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Transporte Coletivo em Blumenau terá mais de mil viagens extras durante a 38ª Oktoberfest

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

No dia 4 de outubro, quarta-feira, inicia a 38ª Oktoberfest Blumenau. Diante da comemoração mais aguardada do ano, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) realizou um plano de atendimento para a população e os turistas com o Transporte Coletivo do município durante os horários de festa. 

Entre os dias 4 e 22 de outubro, 1.074 viagens extras vão operar em horário especial para atender tanto as pessoas que trabalham na festa, quanto festeiros, turistas e a população em geral nas noites, madrugadas e fins de semana. Os horários atendem os principais bairros da cidade.

Além disso, nos dias de desfile outras viagens de reforço serão disponibilizadas em caso de necessidade, tanto antes quanto após as festividades na Rua 15 de Novembro.
A frequência das viagens extras, em sua grande maioria, será de 60 em 60 minutos, sempre após à 0h até o término diário da festa. Os horários e itinerários especiais ficam disponíveis nas plataformas de todos os oito terminais de integração da cidade, bem como no site e aplicativo da empresa concessionária do serviço: blumob.com.br

Terminais Urbanos
O Terminal Proeb - localizado a 500 metros da Vila Germânica - estará em operação durante todo o período da 38ª Oktoberfest com suas bilheterias abertas. Já o terminal Garcia permanece aberto nas madrugadas, porém com as bilheterias fechadas. E os terminais Aterro, Velha, Itoupava, Fortaleza, Água Verde e Fonte seguem atendendo apenas no horário normal, ficando fechados durante a madrugada de segunda a sexta, das 23h às 4h, e domingos e feriados, das 20h às 6h30.

Principais locais atendidos
Garcia, Progresso, Jordão, Rua Rui Barbosa, Glória, Fortaleza, Tribess, Itoupavazinha, Franz Volles, Salto do Norte, Badenfurt, Água Verde, Salto Weissbach, Escola Agrícola, Asilo, Rodoviária, Rua 2 Setembro, Av. Beira Rio, Rua Paulo Zimmermann, Rua Dr. Pedro Zimmermann, Rua Gustavo Zimmermann, Rua João Pessoa, Rua Humberto de Campos, Rua dos Caçadores, Velha Grande, Velha Central, Rua Hermann Kratz, Ristow, Rua 7 de Setembro, Fonte Luminosa e Rua Amazonas. 

Pontos de ônibus
Durante os 19 dias de festa a Rua Alberto Stein, em frente à Vila Germânica e ao Galegão, terá seus acessos com a Rua Humberto de Campos fechados para a passagem de veículos. As pistas em frente à Vila Germânica permanecem fechadas durante todo o período.

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Já as pistas em frente ao Galegão e ao Parque Ramiro Ruediger ficam com o acesso pela Humberto de Campos interditado nos seguintes horários:
- Dia úteis a partir das 19h
- Sábados a partir das 12h
- Domingos e feriado a partir das 10h

A liberação de acesso acontecerá sempre até 1h após o término oficial da festa.

A medida, que visa aumentar a segurança no deslocamento de todos que acessam a festa, trará mais conforto e segurança aos pedestres nos deslocamentos. Além de possibilitar espaço aos motoristas por aplicativo e taxistas que contarão com pontos exclusivos de embarque, desembarque e estacionamento na via.

Por conta disso, as linhas do transporte coletivo que transitam pela via, no sentido Terminal Proeb, terão parte de seus itinerários alterados pelas ruas Marechal Deodoro e Humberto de Campos. Ou seja, nos horários descritos acima, tanto os pontos de ônibus da Alberto Stein, quanto alguns locais de embarque e desembarque pontuais, ficarão temporariamente desativados com a devida sinalização de funcionamento por horários.

Além disso, um ponto provisório será instalado no trajeto alternativo das linhas que farão o desvio pela Rua Marechal Deodoro, na altura do número 841, em frente à KFK Telecomunicações. 

Desvios de itinerário
No sentido Terminal Proeb, a partir da rotatória com as ruas Frei Estanislau Schaette e Almirante Tamandaré, as linhas 32, 903 e 904 acessam as ruas Marechal Deodoro, Humberto de Campos, túnel da Rua Londrina, Rua Humberto de Campos e Terminal Proeb.

Pontos desativados
Ficam desativados (conforme dias e horários citados acima) os pontos de embarque e desembarque de passageiros da Rua Almirante Tamandaré, 1.718, em frente ao Comercial Rosa, e 1.366, defronte à Churrascaria Antoninho. Além deste, fica desativado o ponto da Rua Alberto Stein, 441, na entrada do Parque Ramiro Ruediger. Todos no sentido Terminal Proeb.

Alteração temporária de itinerários
Nos dias de desfile, respectivamente quartas e sábados, o corredor de ônibus da Alameda Duque de Caxias ficará interditado em virtude da concentração dos carros alegóricos - sempre 2h antes do início de cada desfile.

Por conta disso, o ponto de ônibus localizado na Alameda Duque de Caxias, em frente à Celesc, ficará desativado nos dias e horários de desfile. Nas ocasiões, as linhas do Transporte Coletivo que passam pelo local farão o desvio em seus itinerários pelas ruas Oscar Jenichen e Alwin Schrader. As linhas afetadas pela alteração são: 10, 11, 12, 15, 30, 31, 32, 401 e 501.

Em caso de dúvidas, reclamações e elogios, basta entrar em contato com a secretaria pelos telefones (47) 3381-7000 / 2466; ou ainda pelo 0800 008 0900 da concessionária.

Confira como fica o trânsito nas imediações da Vila Germânica durante a 38ª Oktoberfest 

05h29    06h12    06h30    06h48    07h06    07h24    07h42    08h00
08h18    08h36    08h54    09h12    09h30    09h48    10h06    10h24
10h42    11h00    11h18    11h36    11h54    12h12    12h30    12h48
13h06    13h24    13h42    14h05    14h23    14h36    14h54    15h18
15h42    16h06    16h33    16h57    17h21    17h45    18h09    18h33
18h57    19h21    19h45    20h09    20h33    20h57    21h21    21h45
22h09    22h33    22h57    23h21    23h45    00h09                      

Mais informações sobre a operação do serviço de transporte coletivo estão disponíveis no site www.rpmobilidade.com.br ou pelo telefone 0800 16 16 001

Informações: Prefeitura de Blumenau
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Transporte coletivo da Grande Florianópolis adere à bilhetagem eletrônica

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica Intermunicipal Fácil para as empresas de transporte coletivo da Grande Florianópolis, que deixarão de utilizar os passes de papel, começa na quinta-feira, dia 16. Até lá, as máquinas para o uso de cartão entram em operação para todas as linhas das empresas Jotur e Biguaçu.
Foto: Betina Humeres/especial / Agencia RBS
Na primeira etapa, o cartão eletrônico será disponibilizado só para quem usa vale-transporte (VT) — cerca de 80 mil pessoas. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf) assegura que, por 60 dias, os cobradores continuarão aceitando os bilhetes. Após o prazo, usuários poderão procurar o Setuf para transferir o valor de seus passes para o cartão.

Outras empresas vão aderir
As empresas Estrela e Imperatriz também vão utilizar a bilhetagem eletrônica, dentro de até 70 dias, quando os ônibus estiverem adaptados. A transição começará também com usuários de vale-transporte.

— Para evitar tumultos, decidimos fazer a mudança de forma gradativa, começando com o VT, porque o volume de usuários desse serviço é muito grande — explica o presidente do Setuf, Waldir Gomes da Silva.

Facilidade e mais segurança
A avaliação do Setuf é de que o cartão eletrônico diminui a quantidade de dinheiro nos caixas dos ônibus, o que reduz a quantidade de assaltos e proporciona maior tranquilidade para os passageiros. Segundo o órgão, o cartão também dificulta fraudes na compra de vale-transporte.

O presidente Waldir Gomes da Silva explica que os passes de papel são um problema, pois, na prática, equivalem a dinheiro e atraem golpistas e assaltantes, como tem ocorrido nos últimos dias em Florianópolis.

— Para as empresas, a mudança significa uma diminuição na demanda de trabalho, pois não será preciso entregar os passes de vale-transporte em mãos aos funcionários — considera.

Futura integração
O presidente do Setuf afirma que a tecnologia do cartão eletrônico oferece a possibilidade de realizar a integração intermunicipal, como usar um cartão de Florianópolis em um ônibus de Biguaçu, por exemplo, mas adianta que não existe prazo para implantação.

Ele explica que o Departamento de Transportes e Terminais (Deter) ainda estuda o sistema para elaborar um projeto que viabilize a integração do transporte coletivo entre os municípios da Grande Florianópolis.

De acordo com o sindicato, somente a empresa Santa Terezinha ainda não anunciou a adesão ao sistema de cartão eletrônico. Todas as outras empresas estabeleceram prazos para que a nova operação entre em vigor.

Dúvidas
::: Quais tipos de cartões serão oferecidos pelas empresas?
Vale-Transporte, Estudante, Cidadão e especiais, para portadores de deficiência e idosos. Cada empresa oferecerá os seus próprios cartões de VT, Estudante e Cidadão. Os usuários especiais utilizarão o mesmo cartão para transitar por linhas de todas as empresas.

::: Como faço para pegar o meu cartão de vale-transporte?
A entrega será realizada pelo seu empregador. Informe-se no Departamento Pessoal da empresa em que você trabalha para saber em quanto tempo terá o seu cartão em mãos.

::: Eu não utilizo vale-transporte. Já posso fazer outro tipo de cartão?
Não. O Setuf ainda não começou a cadastrar em outras categorias os usuários de empresas intermunicipais. O cartão eletrônico será liberado para usuários especiais até o final de fevereiro. Depois, começa o cadastramento de estudantes e, por fim, chega a vez dos usuários do Cartão Cidadão. Tudo será concluído ainda no primeiro semestre.

::: O preço da passagem continua o mesmo?
Sim. Nenhum valor foi alterado.

::: Quando o cadastro para outros cartões for liberado, precisarei pagar alguma taxa?
O único cartão com taxa de cadastrado é o de Estudante. O valor permanecerá R$ 2,70.

Empresas que adotarão o cartão
::: Biguaçu: 16/2
::: Jotur: 16/2
::: Estrela: em 30 a 60 dias
::: Imperatriz: em até 70 dias
::: Santa Terezinha: ainda não aderiu



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Florianópolis adota tarifa Vai e Vem nos ônibus da cidade

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022


A Prefeitura de Florianópolis oferece a Tarifa Vai e Vem que permite a utilização dos ônibus durante três horas pagando apenas uma passagem em dias úteis. O benefício é válido para ônibus convencionais e para quem utiliza o cartão do transporte coletivo de Florianópolis. Com a Tarifa Vai e Vem quem mora no Campeche, por exemplo, poderá ir até o Estreito e voltar para o Campeche com apenas uma passagem, desde que o tempo utilizando o cartão da primeira até a última vez seja de até 3 horas. No caso de integração entre linhas de tarifas diferentes (tarifa social e tarifa urbana) será também cobrada a diferença entre as tarifas.

“O benefício trará mais economia para quem precisa utilizar o ônibus para realizar alguma atividade em outros bairros de Florianópolis e precisa se deslocar. É um incentivo para a utilização do transporte coletivo da Capital”, afirma o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro.

Todos podem utilizar o benefício desde que possuam o cartão do transporte coletivo municipal (cartão cidadão, cartão estudante, cartão turista, cartão especiais e cartão vale-transporte). Para realizar o cartão basta ir a qualquer terminal de integração ou através do site: https://bit.ly/cartaosetuf. Para mais informações sobre os benefícios e novidades do transporte coletivo de Florianópolis acesse: https://bit.ly/pmfmobilidade.

Informações: Jornal Conexão 
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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Passagem do transporte coletivo de Joinville terá reajuste em janeiro

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A passagem do transporte coletivo de Joinville terá reajuste a partir do dia primeiro de janeiro de 2024. O aumento será de 0,25 centavos tanto para a passagem antecipada, quanto para a embarcada.

Com o novo reajuste, a tarifa antecipada passa a ser de R$5,50, que significa um acréscimo de 4,7%; e a embarcada passa para R$5,75, com reajuste de 4,5%. No total, apenas 5% dos usuários irão utilizar a modalidade embarcada.

O aumento no preço da passagem de ônibus em Joinville segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que registrou um acumulado de 4,7% nos últimos 12 meses.

Joinville tem o menor preço de tarifa de ônibus em Santa Catarina, comparado a cidades como Florianópolis e Curitiba, onde a passagem chega a seis reais.

De acordo com a Prefeitura de Joinville, o processo de licitação para a concessão do Sistema de Mobilidade de Joinville (Simob) continua em andamento. Após o período de consulta pública, as equipes técnicas trabalham na adequação do Edital, que será enviado no início do próximo ano para apreciação do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Reajuste na tarifa de limpeza urbana
Outro serviço que também irá sofrer reajuste a partir de 2024 será a Tarifa de Limpeza Urbana (TLU), que terá um aumento de 4,93% no valor. Esta revisão está prevista no contrato de prestação deste serviço, que em sua última renovação estabeleceu que o reajuste será sempre 5% abaixo do acumulado da inflação.

O percentual considerado foi o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período de outubro de 2022 a setembro de 2023, mesmo intervalo utilizado para o IPTU.

Informações: SCC10

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Cidades inteligentes já existem no Brasil

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Uma cidade brasileira ganhou o prêmio de Cidade Mais Inteligente do Mundo, no World Smart City Awards 2023, realizado na Espanha. Curitiba (PR) foi reconhecida por aplicar estratégias inovadoras e sustentáveis que geram bem-estar e impacto positivo na economia das áreas urbanas. Além da capital paranaense, Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Niterói (RJ) foram apontadas, também neste ano, como as mais inteligentes do país na 9ª edição do Connected Smart Cities. Os rankings, que consideram critérios como mobilidade urbana, conectividade, engajamento social e outros, são essenciais para discutirmos o que é necessário para tornar uma cidade inteligente e quais os impactos positivos para suas populações.

Como já é sabido, temos passado por uma radical transformação digital nos últimos anos, impulsionada pelas inovações desenvolvidas para atender demandas sociais antigas por mais conforto, agilidade, eficiência, sustentabilidade e transparência. Isso demanda o planejamento de um futuro que gere impacto positivo na vida dos cidadãos e também no meio ambiente. Por isso, é essencial trabalhar para construir espaços que cada vez mais equilibrem o desenvolvimento e avanço da humanidade.

Neste contexto é que surgem as smarts cities, que contam com sistemas integrados de soluções capazes de tornar a gestão mais eficiente, por meio da coleta, tratamento e análise de dados estratégicos, com benefícios para a mobilidade urbana, segurança pública, iluminação de espaços públicos e monitoramento de incidentes e de condições climáticas.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é a acessibilidade. Em uma cidade inteligente, todos precisam ter acesso a diferentes lugares, tanto física quanto virtualmente. Para isso, é necessário investir em infraestrutura e monitoramento de espaços públicos, bem como em redes de internet capazes de comportar a interação social e por meio de softwares e aplicativos.

As smart cities atuam de maneira sustentável ao utilizar fontes de energia renovável e sistemas mais eficientes para gerir resíduos e poluição do solo e do ar. Ao mesmo tempo, incentivam a construção de hubs e polos de inovação e tecnologia, o que atrai empresas, cria vagas de trabalho e impulsiona a economia. Isso, porém, é possível quando há considerável aporte em um sistema de educação acessível a todos e que corrobore cada uma das lições sobre o desenvolvimento responsável da sociedade.

É por isso que as universidades, sejam públicas ou privadas, têm um papel importante nessa evolução. Instituições de ensino como o Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde, tecnologia e veterinária –, por exemplo, já atuam em favor do desenvolvimento de soluções que são aplicadas dentro e fora do ambiente acadêmico, com foco na melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.

Vale ressaltar, por fim, que é preciso olhar para o futuro e basear projetos dos municípios nos eixos das cidades inteligentes orientados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contando sempre com o apoio da ciência para criar as ferramentas necessárias. As smart cities já são uma realidade, mas ainda há muito o que construir para que todos os municípios brasileiros tenham acesso a inovações tão importantes. Devemos, então, continuar trabalhando para atingir esse objetivo, afinal, isso precisa se tornar uma realidade em outras regiões do país. 

Informações: Estado de Minas

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Florianópolis estuda adotar tarifa zero para transporte público

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Já imaginou andar de ônibus em Florianópolis sem pagar nada? É o que pretende a prefeitura da Capital, que estuda internamente a possibilidade de adotar ao programa “Tarifa Zero”. Atualmente, a passagem comum no transporte coletivo é de R$ 6 paga no dinheiro.

A ideia, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, é possível, mas só poderia ser implantada com apoio financeiro. “A viabilidade da medida depende da fonte de financiamento para tal benefício, principalmente através do Governo Federal, a qual o município já vem buscando há tempo, principalmente após a pandemia” afirmou em nota.

Movimento Tarifa Zero
De acordo com o presidente da frente parlamentar pela Tarifa Zero em Florianópolis, o vereador Afrânio Boppré (PSol), o plano de trabalho para a implantação do projeto é dividido em três fases.

“Na primeira delas, nós fizemos um levantamento de dados e informações sobre a realidade de Florianópolis: como está a operação do sistema na cidade, quais os números de passageiros, o custo do sistema e como a prefeitura subsidia o transporte mês a mês” explica o vereador.
Segundo Afrânio, a segunda fase já deve ser implantada no mês de setembro, com visitas técnicas a alguns dos 78 municípios brasileiros que já adotaram a tarifa zero. Posteriormente, na terceira etapa, a ideia do grupo é formular um projeto sólido e apresentar propostas reais para Florianópolis.

“Cada município tem suas especificidades, e por isso, não tem um modelo único. O que a gente quer é ouvir exemplos, ouvir entidades, universidades, e adaptar a tarifa zero ao que se vive aqui” afirma.

Outras cidades catarinenses já zeraram a tarifa do transporte coletivo, como Balneário Camboriú, Garopaba, Gov. Celso Ramos e Forquilhinha.
No começo do mês de agosto, foi a vez da cidade de Balneário Piçarras, no Litoral Norte, decidir que o transporte público municipal continuará gratuito. A nova linha de ônibus funcionaria sem cobrança até o final de julho, mas o prazo foi estendido por mais 12 meses.

Incentivos ao uso de ônibus
Em janeiro deste ano, a prefeitura de Florianópolis realizou o reajuste mais recente nos valores das passagens. Para quem utiliza o transporte convencional no cartão, a passagem subiu de R$ 4,38 para R$ 4,98. Já no dinheiro, a tarifa foi de R$ 4,50 para R$ 6,00.

Em contrapartida, a administração municipal afirma que tem realizado esforços para incentivar o uso do transporte público com medidas extras. Uma delas é o “Domingo na faixa”, que traz gratuidade nas passagens em todo último domingo do mês.

Além disso, ainda na temporada de verão, a prefeitura realizou um “teste” do que seria a realidade da Capital com tarifas zeradas, quando abonou o preço das passagens em todos os finais de semana.

Informações: NDMais
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Segundo terminal do transporte coletivo integrado em Itajaí começa a funcionar em 15 dias

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O terminal de transporte coletivo do bairro Ressacada, em Itajaí, já tem data para entrar em funcionamento. De acordo com a Coletivo, empresa que detém a concessão do serviço na cidade, em 15 dias o local deve começar a operar com o sistema integrado — que permite ao usuário pagar apenas uma passagem e circular pelos bairros da cidade.

No fim do mês passado foi instalado um semáforo que faz parte do projeto do terminal e, conforme a Coletivo, falta apenas a conclusão dos acessos para que o ponto entre em funcionamento.

— Em 15 dias deve estar funcionando e os usuários vão poder usar o transporte integrado. Por exemplo, quem vem da Itaipava pode desembarcar ali e pegar outro ônibus para a Praia Brava pagando somente uma passagem, desde que não saia do terminal — comenta o gerente operacional da Coletivo, Marco Littig.

Integração gradual

Desde 29 de março, o terminal do bairro Fazenda opera com novo sistema de transporte e, segundo Littig, praticamente todas as linhas estão integradas. Além disso, o gerente explica que com a finalização das obras do terminal do bairro Cordeiros em junho deste ano, os 480 horários existentes devem passar para mil partidas diárias.

— A implantação está sendo gradual até para que os usuários possam se adaptar. O transporte coletivo é dinâmico, as mudanças continuarão para otimização do sistema — diz Littig.

Terminal Cordeiros fica para junho

O terminal do bairro Cordeiros é o último passo para que o sistema de transporte coletivo integrado seja totalmente implantado em Itajaí — quase oito anos depois das obras das plataformas terem iniciado. A Coletivo Itajaí informou que até junho deste ano o terminal deve ser concluído para que o sistema fique completo. No ano passado, o prefeito Jandir Bellini também havia prometido a conclusão para o dia 15 de junho, aniversário da cidade. No entanto, o funcionamento foi adiado para 2014.

Os terminais são construídos através de parceria entre o município e a Coletivo, que é detentora do serviço. À prefeitura couberam as obras de infraestrutura, enquanto a concessionária ficou com a responsabilidade de fazer as plataformas. O secretário de Urbanismo de Itajaí, Paulo Praun, explica que a responsabilidade pela colocação do transporte integrado em funcionamento é da empresa.

— Até o meio do ano deve estar concluído. Mas eles estão dentro do prazo para entregar o sistema funcionando, que é de 19 meses contados a partir de fevereiro de 2013, conforme contrato — afirma.

O gerente operacional da Coletivo, Marco Littig, assegurou que a obra do terminal deve ser finalizada em junho e que a empresa está dentro do prazo contratual.

— A gente depende de terceirizados então sempre atrasa um pouco. No Cordeiros agora está sendo colocada a cobertura e faltam as instalações elétricas — argumenta.

O gerente ressalta que depois da implantação completa do sistema integrado ainda devem ser feitas melhorias e adaptações.

Fazenda já opera com sistema integrado

No terminal do bairro Fazenda o sistema integrado de transporte coletivo já está em funcionamento desde o dia 29 de março deste ano. Os usuários que precisam pegar mais que um ônibus para se deslocar pelos bairros da cidade são os principais beneficiados, como a doméstica Rosa Cavalheiro. Ela conta que pagava quatro passagens por dia para se deslocar do bairro Itaipava até Cabeçudas, onde trabalha.

— Está bem melhor, antes eu gastava R$ 240 em passagens e agora reduziu pela metade. Assim economizo mais — ressalta.

O auxiliar administrativo Joel Antônio Ramos Junior acredita que quando o sistema estiver completo vai beneficiar mais pessoas. Segundo ele, quem trabalha ou mora em bairros mais distantes e depende de vários transportes terá vantagens.

— Já usei do Imaruí até o Fazenda e do Fazenda até o Promorar só com uma passagem. Falta ficar completo ainda e ter ônibus melhores — comenta.

Para a dona de casa Maria Rosa, que mora na Canhanduba, o sistema integrado também foi vantajoso, pois o número de linhas aumentou.

— Antes eu pagava quatro passagens e agora são só duas, então melhorou pela economia. No bairro também melhorou 100%, agora tem mais linhas — explica.

No entanto, alguns usuários reclamam que o sistema integrado retirou as linhas diretas. A aposentada Isaura Maria dos Santos diz que no bairro Cabeçudas o transporte está funcionando mal.

— Antes a gente pegava o ônibus em Cabeçudas e ia direto pro Centro, agora tem que parar aqui no terminal e pegar outro ônibus. Às vezes a gente fica até meia hora esperando e quem é mais velho fica perdido — reclama.

Como vai funcionar

O usuário poderá circular pelos bairros de Itajaí pagando apenas uma passagem com o transporte coletivo integrado. Por exemplo, será possível sair do bairro Itaipava e se deslocar até o Fazenda e depois para a Praia Brava ou Santa Regina, apenas trocando de ônibus dentro dos terminais. Caso o passageiro saia do terminal, terá que pagar uma nova passagem.

Por Maikeli Alves
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DF estuda adotar tarifa zero no transporte público

domingo, 7 de maio de 2023

Usar o transporte público sem pagar tarifa na catraca. Esta é uma realidade estudada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) . Segundo a pasta, "estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise".

No Brasil, de acordo com o pesquisador Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB, 69 cidades – pequenas e médias – já adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público (saiba mais abaixo).

A tarifa zero universal, é o uso do transporte público sem o pagamento pelo usuário final. O assunto também é pauta na Câmara Legislativa do DF (CLDF).

A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Casa (CMTU) discutiu o tema em reuniões técnicas com especialistas da área e lançou, na quarta-feira (3), a Subcomissão da Tarifa Zero.

O deputado distrital Max Maciel (Psol), presidente da CMTU e um dos integrantes da subcomissão, destacou que há cinco projetos de lei em discussão na Câmara Legislativa que tratam da gratuidade para diferentes categorias de usuários como pessoas em situação de vulnerabilidade e enfermeiros. No entanto, a subcomissão, composta também pelos deputados distritais Gabriel Magno (PT) e Pedro Paulo de Oliveira, o Pepa (PP), pretende desenvolver uma proposta de tarifa zero que englobe todos os usuários do transporte público.
"Temos um sistema de mobilidade que não pensa nas mulheres, nos novos territórios que foram construídos. [...] A nossa política de mobilidade deixa a desejar no atendimento ao usuário. [...] Se o tarifa zero entra, traz para dentro do sistema um público que começa a acessar esporte, educação, emprego e renda e um público que não consegue acessar porque a tarifa é cara", diz Max Maciel.

De acordo com o deputado, a tarifa zero pode garantir a inclusão de pessoas no acesso à cidade, mas deve ser feita de forma gradual.

Por que a tarifa zero ainda não foi adotada no DF?
Segundo Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, a adoção da tarifa zero é viável e possível no DF. Ele lembra que o benefício já foi concedido de forma parcial no Distrito Federal em quatro momentos:

Na implementação do Metrô; no aniversário de Brasília; nos ônibus do CCBB e da Câmara dos Deputados; no início do sistema de BRT (Gama - Santa Maria).

"Não é algo alienígena no DF, temos também a conquista histórica do movimento Passe Livre Estudantil. Essas experiências têm que ser olhadas com cuidado para que não seja dito que tarifa zero é inviável ou impossível no DF", afirma o pesquisador. Para Santarém, impostos para lanchas e taxação sobre automóvel podem ser fontes de recursos para promoção da tarifa zero.

No entanto, mesmo com as experiências passadas, Santarém ressalta que o transporte ainda não é visto como política pública e que as empresas de mobilidade do DF têm pouco interesse em adotar um novo modelo de tarifa, para calcular o custo por km rodado e não por passageiro.

As empresas de ônibus Viação Piracicabana, TCB, Viação Pioneira, Viação HP-ITA (URBI) e Viação Marechal afirmaram ao g1, por meio das assessorias, que se a proposta da tarifa zero for aprovada pela Semob, as companhias vão acatar.

No Distrito Federal, o sistema de transporte público coletivo é custeado em parte pelo GDF e em parte pela população, por meio do pagamento da passagem. Em 2022, o subsídio pago pelo governo foi de R$ 890 milhões. Já o valor de 2023, de acordo com a Semob, será reajustado "de acordo com critérios previstos em contrato".
"Ou teremos um novo aumento de tarifas ou teremos um aumento de subsídios", diz Paíque Duques Santarém.
Desde 2013, foram 9 reajustes anuais concedidos na tarifa do transporte público do DF. Confira na tabela abaixo:

Reajustes anuais concedidos em tarifas do transporte público do DF.

Mês do reajuste Valor em % do reajuste
14/09/2013 6,65%
14/09/2014 12.58%
14/09/2015 8,04%
14/09/2016 10,60%
14/09/2017 3,43%
14/09/2018 6,99%
14/09/2019 4,98%
14/09/2020 0.00%
14/09/2021 21,25%
14/09/2022 19,51%
Fonte: Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF)

Atualmente, o valor das tarifas no DF são de

R$ 2,70 (curta distância)
R$ 3,80 (média distância)
R$ 5,50 (longa distância)

De acordo com a Semob, o passageiro pode fazer até três embarques, no período de 3 horas, em um único sentido, com a integração no cartão Mobilidade, pelo valor máximo de R$ 5,50.

Em abril, foram registrados 27.765.328 acessos no sistema de transporte público do DF. Em março, foram 31.078.082.

No entanto, a Semob ressalta que o acesso não é o mesmo que a quantidade de passageiros, pois uma pessoa pode realizar mais de uma viagem por dia.

O pesquisador Paíque Duques Santarém afirma que a tarifa zero pode aumentar o número de usuários no transporte público e diminuir a utilização de carros e motos, contribuindo para a diminuição de gases poluentes.

No país, um total de 69 cidades adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público. Segundo Santarém, nos últimos dez anos, houve a adesão de 59 municípios, uma média de quase seis cidades por ano.

O pesquisador ainda destaca que cerca de 3 milhões de pessoas foram atendidas.

“De forma muito sucinta, estamos em um momento que defino como um ciclo virtuoso da tarifa zero no Brasil. Passamos de menos de dez cidades com tarifa zero em 2013, para cerca de 14 cidades em 2018 para, em 2023, 69 cidades com tarifa zero no Brasil", diz Santarém.

De acordo com o mapa Cidades com Passe Livre em 2023 (veja acima), a maioria dos municípios que adotam a tarifa zero universal estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul. O mapeamento é organizado pelo pesquisador Daniel Santini, mestrando em Planejamento Urbano e Regional na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).

Além das pequenas e médias cidades, capitais estão testando ou estudando a implementação do sistema de tarifa zero. Além de Brasília, Cuiabá, Palmas, Florianópolis, Teresina, Porto Alegre, São Paulo e São Luís são algumas das grandes cidades interessadas, de acordo com os pesquisadores

Confira aqui a lista completa das cidades que adotaram a tarifa zero

O aumento da adesão de tarifa zero entre cidades pequenas e médias e a consideração da proposta por cidades maiores é consequência do ciclo vicioso do aumento das tarifas, que, de acordo com Paíque Duques Santarém, ocorre no Brasil desde a década de 1990 até 2013.

"O financiamento do transporte pela tarifa entrou no ciclo vicioso de aumento de tarifas. Transporte é sustentado basicamente pela tarifa paga pelo usuário, empresas aumentam a tarifa, o número de usuários do sistema cai, o transporte precariza e fica mais caro, e isso afasta passageiros, seja pela inclusão ou pela impossibilidade", afirma Santarém.

Além disso, segundo o pesquisador, nos últimos quatro anos, houve quatro fatores que motivaram o aumento das adesões à tarifa zero. São eles: custo político do aumento da tarifa do transporte, precarização e empobrecimento da população, migração para o automóvel ou moto e "uberização".

Santarém destaca que os empresários do transporte continuam ganhando dinheiro, mas diz que o setor está lucrando menos, o que fez com que muitas empresas abandonassem o serviço e outras começassem a lutar por subsídios.

" É incontornável debater tarifa zero para tratar do transporte coletivo. É uma solução racional. Temos uma dimensão social e uma economia dependente da circulação de pessoas na cidade”, diz Santarém.

O que diz a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal
"A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que os estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que o DF adota o sistema de tarifa técnica, que é um benefício para os usuários do transporte coletivo, pois impede que o custo do sistema seja pago integralmente pelo passageiro. Parte deste custo é pago pelo usuário (por meio da passagem) e o restante pelo complemento tarifário que é pago pelo governo. Assim, o preço da passagem (tarifa de ônibus e metrô) é uma decisão de política pública do GDF.

Por fim, a Semob informa que, em 2022, o subsídio pago referente à manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema foi de cerca de R$ R$ 890 milhões. O valor para 2023 será de acordo com as variações das tarifas técnicas, que são periodicamente revisados e ajustados (para mais ou para menos), seguindo os critérios previstos em contrato."

Informações: G1 DF
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