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Assaltos no transporte público de Porto Alegre tem forte redução

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Os assaltos no transporte público de Porto Alegre têm apresentado redução quando comparado com o histórico dos meses de outubro nos anos anteriores. O levantamento, que é realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), mostrou uma diminuição de 90% das ocorrências no mês de outubro comparado com o mesmo período de 2016. De 50, a Capital passou para cinco registros no mês. 

O Fórum Transporte Seguro ocorreu nessa quinta-feira, 9, no auditório da EPTC, e reuniu forças da segurança e consórcios de ônibus para a apresentação do balanço e controle das ações no combate a assaltos no transporte coletivo urbano de Porto Alegre. No acumulado do ano, até o mês de outubro, foram registradas 49 ocorrências. Neste mês, as cinco ocorrências apresentadas foram somente no consórcio Mob, que atende vias como Assis Brasil, Farrapos, Centro, Baltazar de Oliveira Garcia, avenida do Forte, Cristovão Colombo, Plinio Brasil Milano e 24 de Outubro. Os consórcios Mais, Via Leste, Viva Sul e a Companhia Carris não registraram assaltos.O evento teve a presença do presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto. 

“Este projeto é inspirador. Ao observarmos os resultados obtidos vemos que é um exemplo de como um trabalho sistemático e integrado pode dar excelentes resultados, além de servir de inspiração para outras áreas”, destaca o presidente da EPTC, Pedro Bish Neto. 

Os representantes de seis batalhões (1º BPM, 9º BPM, 11º BPM, 19º BPM, 20º BPM e  21º BPM) ressaltaram que a queda dos números demonstra a importância do trabalho da polícia militar. A orientação é para que o policiamento se expanda às paradas e terminais de ônibus a fim de garantir a segurança dos passageiros.  

“Com o objetivo de coibir os assaltos são realizadas barreiras no entorno de paradas e estações onde há maiores índices. Foi percebido também que os criminosos mapeiam o local onde os policiais estão agindo e se direcionam para outros locais e horários, mas com um trabalho de inteligência estamos tentando acompanhá-los”, afirma o capitão Fernando, do 19° Batalhão da Polícia Militar 

Fórum - Além da EPTC, integram o Fórum Transporte Seguro a Brigada Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, empresas de ônibus e entidades ligadas ao transporte coletivo. Desde 2016, o grupo realiza reuniões mensalmente, visando a ações integradas para diminuir os números de registros. Em razão dos resultados obtidos no Fórum, o transporte público de Porto Alegre é utilizado como modelo em segurança por outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, onde os índices de assaltos permanecem em alta.

Registros das ocorrências - O sucesso das ações do fórum também depende do registro de atitudes suspeitas e das ocorrências através do telefone 190 da Brigada Militar, com o número da linha, prefixo do ônibus, data e horário, para que os órgãos competentes possam, juntos, coibir as situações que colocam em risco o uso do transporte público. O boletim de ocorrência pode ser feito na página da Delegacia de Polícia On-line ou diretamente na Delegacia de Polícia Especializada de Repressão a Roubos em Transporte Coletivo (DRTC), a primeira do país com essa especialidade, pelo fone 3288-8528. Por meio do contato com os serviços de informações e reclamações dos consórcios de ônibus, também é possível agilizar o fornecimento das imagens das câmeras de videomonitoramento para as polícias.

Assaltos a ônibus em Porto Alegre - ocorrências/ano

2016 - 915
2017 - 612
2018 - 400
2019 - 191
2020 - 140
2021 - 61
2022 - 40

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Trânsito de Porto Alegre não suporta mais que 20 anos

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O trânsito de Porto Alegre deve suportar mais 20 anos antes que sejam necessárias medidas restritivas, como o pedágio urbano e o rodízio de placas. A estimativa é do diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. “Os investimentos, incluindo a instalação dos Bus Rapid Transit (BRT) e do metrô, garantem uma circulação adequada sem intervenções restritivas. As restrições pontuais, sim, são necessárias, mas são medidas que já tomamos há muito tempo. Estou convencido de que o metrô vai requalificar a zona Norte, vai transformar a cidade”, diz ele.
Marcelo Ribeiro

Cappellari afirma que, além das grandes obras, há investimentos contínuos para amortecer o impacto do crescimento da frota de automóveis em Porto Alegre - a EPTC calcula que, em 2011, o número de veículos circulando nas ruas cresceu 8,5%, percentual que será repetido em 2012. Esses investimentos são voltados para o monitoramento e o gerenciamento do trânsito através de sistemas que analisam o tráfego e regulam o tempo das sinaleiras.
Pelo menos três sistemas desse tipo estão em fase de testes pela EPTC, que também projeta a reestruturação da sala de controle, onde o trânsito é monitorado pelas imagens de 56 câmeras e são ajustados 97% dos semáforos da cidade. “Apenas 3% dos sinais não são comandados pelo sistema. O alto índice de centralização nos permite ajustar os tempos e dar maior fluidez às vias mais demandadas”, explica Cappellari. Outra preocupação é qualificar e priorizar o transporte coletivo. Por isso, os 1.663 ônibus da Capital têm seus tempos de viagem permanentemente observados.
O monitoramento mostra que a velocidade média nos corredores de ônibus é de 22 km/h. “Isso é muito bom, já que na maioria das cidades o transporte público se locomove entre 16 km/h e 17 km/h. Temos uma malha de 57 quilômetros de corredores de ônibus e devemos ampliar essa estrutura com as obras da Copa. Os corredores são necessários para tirar os ônibus do conflito com os carros particulares”, afirma Cappellari.
Fora dos corredores a velocidade média do trânsito de Porto Alegre é “satisfatória”, diz Cappellari. Nos horários de pico (cerca de uma hora e meia no início da manhã e no final da tarde), os automóveis circulam a 24 km/h. No restante do dia, a média fica entre 27 km/h e 30 km/h. Segundo Cappellari, o trabalho de compensação (que inclui pequenas obras, alterações de sentido no fluxo, instalação de semáforos e os investimentos em tecnologia de gestão) tem conseguido manter a média praticamente constante nos últimos dez anos. “É normal que o crescimento anual da frota impacte a fluidez do trânsito. Não tem como não ocorrer isso com uma frota tão grande – segundo o Ipea, Porto Alegre tem um carro para cada dois habitantes. Por isso, medidas de valorização do transporte público são tão importantes no enfrentamento desse problema, que é real.”
A percepção é compartilhada pelo professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Ele explica que o usuário só migra de uma modalidade de transporte para outra quando a primeira se torna antieconômica, consome muito tempo, é desconfortável e estressante e tem alternativas. “Desde a implantação da bilhetagem eletrônica, o sistema vem numa crescente, com excelentes resultados no aumento da demanda. O poder público vem mostrando, em Porto Alegre, um investimento expressivo na qualificação do transporte público”, observa. Albano também observa que mais gente tem adotado a bicicleta como alternativa ao transporte. “O fato é que uma solução para os problemas de trânsito não existe. Se todo mundo sair com o seu automóvel ao mesmo tempo, vai trancar. Não existe fórmula mágica. Mas é claro que um planejamento global e a integração das esferas públicas ajudam a melhorar a situação”, diz o pesquisador.

Metrô, sistema BRT e ciclovias estão nos planos de Porto Alegre

A instalação do metrô em Porto Alegre, prevista para ser concluída em 2017, deve levar à cidade a um debate importante, segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari. Ele diz que, com a instalação do trem sob as avenidas Assis Brasil e Farrapos, os corredores de ônibus serão eliminados dessas vias e será preciso definir o que será feito das duas pistas. “Precisamos discutir se instalamos ali uma ciclovia ou qual será a alternativa mais interessante. Acredito que a liberação para o trânsito de automóveis não teria impacto, pois rapidamente o trânsito voltaria a ficar saturado”, diz ele.
Cappellari observa que o Plano Diretor Cicloviário da Capital já identificou a possibilidade de construção de 495 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas – todas as ruas abertas ou reestruturadas em Porto Alegre devem prever um espaço exclusivo para a circulação de bicicletas. “Vislumbramos a construção de uma rede, que transforme de fato a bicicleta em uma alternativa de transporte. Por isso definimos a construção da ciclovia na avenida Ipiranga, que, com a estruturação da ciclovia na avenida Edvaldo Pereira Paiva, será integrada à que já existe na avenida Diário de Notícias. Na zona Norte, já prevemos uma ciclovia na avenida Voluntários da Pátria e, até abril, esperamos abrir a licitação para a construção de nove quilômetros de ciclovia na avenida Sertório”, afirmou ele.
A expectativa da EPTC é que, além de qualificar a oferta de transporte na zona Norte, a instalação do metrô em Porto Alegre elimine aproximadamente 55% dos ônibus que atualmente chegam ao Centro da Capital (são cerca de 34 mil viagens ao dia). Isso porque tanto as linhas municipais quanto as metropolitanas que atualmente transitam pela zona Norte passarão a fazer integração com o trem subterrâneo.
Já os BRTs, ônibus de grande capacidade que demandarão a substituição do pavimento asfáltico dos corredores de ônibus por estruturas de concreto e a operação dirigida dos semáforos para acelerar as viagens, devem transformar o transporte público numa alternativa mais eficiente. Para o professor João Fortini Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), essas são iniciativas que demonstram avanços na valorização do transporte público.
Entretanto, o pesquisador aponta que, como no restante do País, falta um planejamento coordenado de forma mais abrangente, que ouça a população, os municípios vizinhos, o Estado e a União. Ele explica que as diretrizes existentes são guiadas pelos pilares da Década de Prevenção de Acidentes, criada pelas Nações Unidas para reduzir em 50% o número de mortes até 2020. “Os pilares são fortalecimento da gestão da segurança no trânsito, infraestrutura viária adequada, segurança veicular, comportamento e segurança dos usuários e atendimento ao trauma, assistência pré-hospitalar e hospitalar. Mas as ações para alcançar esses objetivos não são discutidas com a sociedade”, pondera o professor Albano.

Câmara propõe menos áreas azuis e mais velocidade

No final de 2011, o vereador Luiz Braz (PSDB), conseguiu aprovar na Câmara de Vereadores de Porto Alegre uma proposta para restringir a criação de vagas de estacionamento (área azul) em grandes avenidas. Votada em 21 de dezembro, a proposta está em análise pelo Executivo. “Não tem sentido construir uma via com três faixas e deixar uma para estacionamento”, defende ele.
Já o vereador Alceu Brasinha (PTB) ainda busca apoio para aprovar o projeto de lei que aumenta o limite de velocidade nas ruas de Porto Alegre para 70 km/h – hoje a velocidade máxima varia entre 40 km/h nas ruas e 60 km/h nas avenidas. “Outras capitais, como Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, já adotaram medidas semelhantes”, argumenta.
As propostas, porém, são vistas com reticências pelos especialistas. Embora a restrição à criação de estacionamento em grandes avenidas conquiste simpatia, tanto o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, quanto o professor João Albano, do Laboratório de Sistemas de Transportes (Lastran) da Ufrgs, apontam que uma regra única não funcionaria.
“Quando liberamos o cruzamento da avenida Ramiro Barcellos com a Protásio Alves, retiramos os estacionamentos da Ramiro Barcellos entre o cruzamento e a avenida Independência. No outro dia, todos os comerciantes daquela zona estavam na minha sala alarmados. Precisamos retroceder, porque entendemos que as pessoas só se locomovem com um propósito, elas vão a algum lugar e precisam conseguir parar quando chegam”, disse ele, ao defender que a criação ou não de vagas deve estar baseada em estudos caso a caso.
O mesmo argumenta o presidente do Sindilojas da Capital, Ronaldo Sielichow. “Restringir a área azul é algo que pode ser viável, pois há muito congestionamento quando o estacionamento afunila o trânsito. Mas o melhor é estudar de bairro para bairro. É interessante que haja estacionamento para zonas comerciais, pois o público gosta mais de loja de rua e as lojas com maior fluxo de fornecedores precisam de espaço para carga e descarga. É o que acontece no setor de materiais de construção, por exemplo. Tem que envolver no estudo os interessados, ouvir a população e quem trabalha no local”, afirma o presidente do Sindilojas.
Sobre a proposta de aumento da velocidade, Cappellari argumenta que antes é necessário preparar as vias, retirando os cruzamentos e o fluxo de pedestres. “Os pedestres são sempre os mais afetados, o risco de atropelamento é muito grande. Veja que, em 2011, 43% dos óbitos no trânsito em Porto Alegre foram de pedestres. Acho que a velocidade de 60 km/h já é excessiva e não temos nenhuma via com as características necessárias para elevar o limite.” Ele lembra que, mesmo após a retirada dos cruzamentos na terceira perimetral, a via ainda terá o fluxo de pedestres entre as calçadas e o corredor de ônibus, que fica no centro da avenida.

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Quatro ônibus elétricos da frota do transporte coletivo chegam à Porto Alegre

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Os quatro primeiros ônibus elétricos que integrarão a frota de ônibus de Porto Alegre foram entregues nesta terça-feira, 23, ao prefeito Sebastião Melo pelas fabricantes Caio/Eletra. Até junho, a Capital terá 12 veículos elétricos circulando nas linhas alimentadoras 178.1 Praia de Belas Elétrica e Linha Integradora.

Os oito veículos que devem chegar nas próximas semanas foram adquiridos pelas operadoras de ônibus junto à Marcopolo. A inclusão de veículos elétricos na frota de ônibus permitirá uma redução da emissão de gases poluentes de mil toneladas ao ano.

“Tornar o sistema de transporte público mais sustentável é uma preocupação global e estamos vendo um avanço se concretizar em nossa capital. É desafiador para as cidades oferecer uma mobilidade humana que polua menos e entregue conforto ao passageiro, ao mesmo passo que mantenha um valor de tarifa que caiba no seu bolso’’ – Prefeito Sebastião Melo.

Durante a entrega, Melo, acompanhado do secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, e do diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Pedro Bisch Neto, conheceu o veículo comprado pela empresa Sudeste. O ônibus tem 12,1 metros de comprimento, ar-condicionado, espaço para cadeirante e capacidade para 36 passageiros sentados além de 34 em pé.

A partir de agora, os motoristas que irão operar os veículos passarão por treinamento e serão feitos testes com os veículos sem passageiros nas duas rotas. As duas linhas começarão seus trajetos no Terminal Azenha, passam pelo Terminal Borges de Medeiros, localizado próximo ao Trensurb, retornando ao Terminal Azenha.  Além disso, as garagens da Nortan, Sudeste e VTC, que irão receber a infraestrutura de recarga, passam pela fase de instalação das estruturas que irão carregar os veículos elétricos.

“Entramos em uma fase muito importante desse projeto com a chegada dos primeiros ônibus da frota. As linhas farão uma região mais central, com o objetivo de melhorar a qualidade do ar e pela integração com todos os eixos do transporte que as rotas escolhidas proporcionam”, explica Castro Júnior.

De acordo com a diretora executiva da Eletra, Iêda Oliveira, Porto Alegre é uma cidade com excelentes condições para a implementação de um sistema de transporte público com ônibus elétricos. “Os veículos foram construídos para durar, pelo menos, 15 anos. Pela experiência que temos de mercado, sabemos que o rendimento de um ônibus elétrico em Porto Alegre comparado, por exemplo, com a periferia de São Paulo, é melhor. Esse projeto da prefeitura nos permitirá fazer os ajustes necessários para a melhorar a operação”, comentou a empresária.

Planejamento – Ainda nesta terça-feira, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana reuniu fabricantes, operadores de transporte e equipe técnica para planejar os próximos passos do projeto de eletrificação da frota. Foram avaliados os testes realizados entre 5 de fevereiro e 22 de março, período em que Marcopolo e a Caio/Eletra disponibilizaram um veículo cada para circular na Capital em fase experimental.

Além do compartilhamento de experiências, foram apresentados os números da operação. Nos 45 dias, os veículos realizaram 1.052 viagens e transportaram 30.505 passageiros.

Recarga -  A infraestrutura de recarga está sendo implementada nas garagens da Nortran, Sudeste e VTC. As estações WEMOB Station de 120kW proporcionam segurança e eficiência no processo de recarga. Serão colocadas estações de recarga com capacidade de 180 kW com dois cabos para recarga, com capacidade de recarregar dois ônibus simultaneamente por equipamento com 90 kW de potência cada, ou podem realizar a recarga de um único ônibus em até 180 kW.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Em Porto Alegre, Usuários de transporte coletivo recebem guias de informação

sábado, 6 de agosto de 2011

A partir da próxima semana, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) começa a distribuir cerca de 7.5 mil guias de informações aos usuários de transporte coletivo e seletivo da Capital. Ao todo, serão 5 mil mapas de bolso de linhas de ônibus, 1 mil mapas de bolso de linhas de ônibus voltado aos turistas, 1 mil guias das linhas de lotação e 500 guias das linhas de ônibus. Os materiais informativos são gratuitos e demonstram as principais linhas de transporte, indicando as principais vias e intervalos dos ônibus e lotações.

“Ficou muito bonito. Para quem está com pressa, fica fácil de consultar. Gostei porque dá para levar na bolsa”, disse a funcionária pública Roseli Fátima da Silva, usuária da linha Amapá. Moradora de Quaraí, a aposentada Eva Jordão pretende guardar o seu guia para quando retornar a Porto Alegre. “Geralmente uso a mesma linha quando venho para cá visitar os parentes, mas, agora, vou guardar esse mapa e consultar outras”. As duas usuárias receberam as publicações para avaliação inicial e testaram sua utilidade.

Os guias fazem parte de um projeto de qualificação da informação aos usuários de transporte, elaborado pela Gerência de Projetos e Estudos de Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação. O desenvolvimento do mapa das linhas de ônibus voltado aos turistas, parceria com a Secretaria de Turismo, e outros materiais serão distribuído nos cinco Centros de Informação ao Turista, espalhados por diversos pontos da cidade.

Já o mapa das linhas de ônibus também poderá ser encontrado na Central de Passagem e Isenções (rua Uruguai, 45) ou no Atendimento ao Cidadão da EPTC (Av. Erico Verissimo, 100). No site da EPTC, você pode imprimir os mapas.

COMO SÃO OS GUIAS

Mapa das linhas de ônibus de Porto Alegre – material de bolso, com dobraduras, onde é possível visualizar o trajeto e principais vias das linhas de ônibus. Os eixos são dividos por cores, para facilitar o entendimento.

Mapa das linhas de ônibus de Porto Alegre voltado ao turista – material de bolso, com dobraduras, onde é possível visualizar o trajeto e principais vias das linhas de ônibus (incluindo Linha Turismo), além de indicação de pontos turísticos.

Guia de lotações de Porto Alegre – em formato livro, com 64 páginas, demonstrando os nomes, itinerários, mapa e intervalos de todas as linhas de lotação da cidade.

Guia de ônibus de Porto Alegre – em formato livro, com 136 páginas, demonstrando os nomes, itinerários, mapa e intervalos das principais linhas de ônibus da cidade.


Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

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Usuários do transporte público de Porto Alegre podem pesquisar linhas no Google

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Já está em funcionamento a ferramenta no Google que permite aos usuários do transporte público em Porto Alegre planejar e pesquisar o seu deslocamento pela cidade. O lançamento do Google Transit de Porto Alegre ocorreu nesta terça-feira, 14, na presença do prefeito José Fortunati, do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, e de executivos do Google.

Pela internet, o usuário poderá consultar qual linha de ônibus mais próxima ele pode utilizar, qual o trajeto irá percorrer e o tempo médio de espera. Além disso, a ferramenta também indica os pontos de parada e linhas que podem fazer a integração, caso seja necessário utilizar mais de um ônibus. Também é levado em conta o tempo de viagem para o usuário. 

Seguindo um padrão mundial, o Google Transit (https://maps.google.com.br/), que é um recurso do Google Maps, terá a mesma funcionalidade já disponível em outras capitais do mundo. Basta indicar no mapa o ponto onde se está e aonde se quer chegar, que o Google indica as opções de ônibus disponíveis.

O prefeito salientou a qualificação do deslocamento dos usuários com a utilização da nova ferramenta. Lembrou do trabalho da prefeitura em colocar novas tecnologias a favor da população. "Com a ferramenta, os usuários terão tranquilidade e segurança no deslocamento pela cidade. Um serviço relevante porque afeta muito o cotidiano das pessoas”, afirmou. 

Conforme Cappellari, o diferencial de Porto Alegre é que o projeto foi desenvolvido pelos próprios técnicos da EPTC, garantindo informação precisa e de qualidade à população. “Foi um grande desafio para a equipe técnica da EPTC, mas conseguimos uma ferramenta qualificada que estará a disposição da população de Porto Alegre e do mundo”, afirmou. 

O próximo passo: Fortunati explicou que a equipe já trabalha para incluir , nos próximos 60 dias, a indicação dos pontos onde há estações do BikePoa, as bicicletas públicas. Atualmente, são 38 pontos e 380 bikes. Após o BikePoa será a vez das lotações. 

Transporte Coletivo: Porto Alegre conta com 1.705 ônibus em sua frota, distribuídos em 400 linhas urbanas. O número de usuários chega a 1,1 milhão por dia útil. Ao todo, são mais de 5,6 mil pontos de parada de ônibus (todos mapeados no Google Transit) espalhados pela cidade.

Canais de informações: Além do Google Transit, Porto Alegre conta com outros canais de informação para os usuários de transporte público, como os sites www.eptc.com.br, www.poatransporte.com.br, o fone 156 (24h e todos os dias) e o Atendimento ao Cidadão da EPTC (Av. Érico Veríssimo, 100, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h).

Google Transit: O Google Transit é um recurso disponível no Google Maps (https://maps.google.com.br/) e tem como objetivo auxiliar usuários de transporte público a obter melhores itinerários para uma determinada viagem. O serviço leva em consideração linhas e horários pré-definidos pelos órgãos públicos responsáveis pelo transporte urbano e integra paradas, trajetos, grades de horários e informações sobre tarifas. O serviço pode ser acessado por qualquer aparelho com acesso à internet e é gratuito.

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Usuários do transporte público de Porto Alegre vão ter a segunda passagem integrada grátis

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A partir do dia 1 de julho, os usuários de ônibus de Porto Alegre e do trem metropolitano poderão contar com uma facilidade: a segunda passagem integrada grátis, incluindo os estudantes e professores. Ao mesmo tempo, o prefeito José Fortunati anunciou a implantação do cartão SIM vale-transporte da Trensurb, a integração do TRI e do SIM com desconto de 10% para usuários do vale-transporte e da passagem antecipada, e, a partir do dia 15, a permissão da compra fracionada de créditos escolares.

O anúncio dos novos benefícios para os usuários do transporte coletivo de Porto Alegre e da Região Metropolitana é resultado de uma parceria entre a prefeitura, a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) e a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP).

O usuário que fizer o embarque dentro do período de integração - tempo estimado do percurso acrescido de 30 minutos - não pagará a segunda tarifa. O benefício será estendido aos estudantes e professores, que totalizam cerca de 223 mil usuários do cartão TRI Escolar. Outros 515 mil utilizam o cartão vale-transporte e de passagem antecipada. Esses números indicam que mais de 700 mil pessoas estarão aptas a realizar o segundo trajeto com isenção total da tarifa. De acordo com os números divulgados pela prefeitura, dois milhões de passageiros por mês utilizam o serviço, atualmente tarifado em 50% da passagem.

"São novidades importantes que agregam qualificação ao transporte público da Capital", definiu Fortunati. O prefeito enalteceu o transporte coletivo da cidade, que é tido como um dos melhores do País, servindo de referências para outros municípios. "O benefício atingirá, especialmente, os usuários com menor renda, que acabam caminhando um trecho para não pagar a segunda passagem", explicou.

Além desta vantagem, o prefeito aproveitou para explicar os pontos positivos aos usuários de vale-transporte e da passagem antecipada. Será possível o cidadão acessar o trem com um cartão TRI de ambos, ou embarcar no ônibus com um cartão SIM dos mesmos perfis. Além disso, o passageiro será agraciado com um desconto quando utilizar os dois meios de transporte. Por exemplo, quem entrar em qualquer ônibus de Porto Alegre até 30 minutos após descer do trem, ou o inverso, terá um desconto de 10% sobre a soma das duas tarifas. Com o valor atual de R$ 4,40, somando ônibus (R$ 2,70) e trem (R$ 1,70), há uma redução de R$ 0,44. No total, aproximadamente 525 mil pessoas poderão se beneficiar da integração.

Outro pedido feito pelos usuários do transporte escolar da Capital era a possibilidade da compra fracionada de créditos, o que será possível a partir do dia 15 de julho. A mudança consiste na viabilidade de mais de uma compra por mês. Com a alteração, será possível até quatro compras mensais, desde que não exceda o limite de créditos permitidos, que é de 75 passagens ou 150, conforme a necessidade comprovada.

O presidente da ATP, Enio dos Reis, ressaltou a constante modernização do transporte coletivo, o que vem a facilitar a vida de quem depende do ônibus em Porto Alegre. "Estamos dando início a este processo de interoperabilidade dos dois tipos de transporte, e quem ganha com tudo isso é o usuário", disse o presidente.

Para 2012, a meta é integrar o sistema de ônibus da Região Metropolitana com o Trensurb. "Primeiro faremos a avaliação de todo esse processo de mudanças e, logo a seguir, analisaremos as falhas para aperfeiçoar a integração dos sistemas de ônibus da Região Metropolitana com trem", explicou Reis.




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Em Porto Alegre, Empresa de Viamão terá que adquirir 60 novos ônibus no primeiro ano de concessão

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

A empresa Empresa Viamão Ltda foi declarada nesta segunda-feira (02) a vencedora da licitação da Carris (Companhia Carris Porto-Alegrense), durante a sessão de desestatização, no auditório da Smap (Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio), em Porto Alegre.

Ao ganhar a disputa, por conta da proposta de R$ 109.961.560,00, a Empresa Viamão Ltda, que já atua na região metropolitana, garante a concessão por 20 anos e a operação de 20 linhas – que representa 22,4% do sistema de transporte coletivo da Capital.

A disputa foi estabelecida com proposta comercial mínima de R$ 109 milhões e incluiu também a venda de ações e bens, como ônibus e terrenos.

Fundada em 1953, a Empresa de Transporte Coletivo Viamão está sediada no centro do município de Viamão (RS) e atua no segmento de transporte coletivo de passageiros nas cidades de Viamão, Porto Alegre e Alvorada. A frota é composta por aproximadamente de 350 ônibus que atuam em mais de 400 linhas.

Propostas foram apresentadas por duas empresas: Viação Mimo, de Várzea Paulista-SP, e Empresa Viamão. A empresa Viação Mimo, no entanto, foi desclassificada por não ter garantias aprovadas pela Secretaria da Fazenda. Fundada em 1989, ela opera em 25 cidades, no fretamento contínuo, eventual, executivo e estudantes ou no transporte público.

“Num dia marcante, hoje damos um passo consistente no compromisso que assumimos com a cidade ainda na eleição. A venda da Carris faz parte de um projeto maior de qualificação e modernização do transporte coletivo, que viveu uma grande crise e recebe, desde o início da gestão, ações concretas para melhorar o atendimento ao passageiro e não aumentar o custo no bolso do cidadão”, disse o prefeito Sebastião Melo.

Até o fim do primeiro ano de contrato, cerca de 60 ônibus precisarão ser adquiridos pelo vencedor da disputa. A gestão municipal ressalta que a desestatização não vai acarretar em alterações nas linhas de ônibus da Carris e nem no valor da passagem. O valor da tarifa está garantido pela prefeitura em R$ 4,80 desde 2021, sem reajustes em 2022 e 2023.

“A sessão transcorreu tranquila e com transparência, sem contestações. A Carris foi vendida por um preço justo e o que se espera é que o serviço para o cidadão melhore”, disse a secretária de Parcerias, Ana Pellini.

A sessão pública ocorreu no auditório da Secretaria Municipal de Administração e Patrimônio, na rua Siqueira Campos, 1300, 14º andar, Centro Histórico, e foi transmitida ao vivo pelo YouTube da prefeitura. Além dos interessados na concorrência, imprensa, autoridades e público em geral puderam acompanhar o evento.

Debate

A concorrência pública é resultado de um longo processo, que começou em 2021 e incluiu, entre outras etapas legais necessárias, consultas e audiência públicas, além da aprovação de lei na Câmara de Vereadores, que deu aval para a desestatização. O edital também passou pela análise do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que chancelou o texto.

Entre as razões apresentadas para a desestatização estão o alto custo de operação da companhia, cerca de 20% maior do que o de outras operadoras de transporte coletivo na Capital, e a necessidade frequente de alto volume de investimentos para qualificar o serviço oferecido ao passageiro, como a aquisição de novos ônibus com ar-condicionado, por exemplo.

Histórico

A Carris é uma operadora de serviço de transporte público responsável por rotas de ônibus de Porto Alegre desde 1872. A empresa tem 20 linhas em operação, representando 22% do sistema. Caracteriza-se por ser uma sociedade de economia mista, com o controle acionário da prefeitura de Porto Alegre (que detém 99,9% das ações). A sede da Carris está localizada na rua Albion, 385, bairro Partenon.

Informações: O Sul

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Porto Alegre apresenta seu plano de transportes para 2014

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Iniciativas na área de transporte e mobilidade para Porto Alegre na Copa do Mundo foram apresentadas na última sexta-feira, 26, em Belo Horizonte, pelo diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Capellari, no último dia do Seminário Técnico de Tráfego e Transportes promovido pelo Comitê Organizador Local (COL). O secretário extraordinário da Copa 2014, João Bosco Vaz, acompanhou o evento, cujo objetivo é alinhar informações entre o COL e as 12 cidades-sede sobre o planejamento operacional do setor e o sistema de transporte para os estádios.

Durante cerca de 30 minutos, Capellari expôs a estrutura que Porto Alegre deverá ter em 2014 para receber jogos do mundial e atender a demanda na área de transporte. Linhas especiais de ônibus e lotação deverão ser implantadas para facilitar o acesso do Aeroporto Internacional Salgado Filho, da Estação Rodoviária e de outras regiões da cidade para o estádio Beira-Rio. “Apresentamos toda a parte de planejamento de transporte por ônibus e lotação. Linhas especiais irão atender as regiões da Rodoviária e do aeroporto com veículos qualificados”, explicou Capellari. Conforme o secretário Bosco, a idéia é implementar também uma linha circular com trajeto pelos hotéis de Porto Alegre.

O sistema de monitoramento por câmeras, implantado há três anos pela prefeitura com a Central de Controle e Monitoramento da Mobilidade (Cecomm) e referência para outras cidades-sede, também será ampliado. Atualmente, a Capital conta com mais de 40 câmeras de alta definição e sistema digital com mil metros de alcance. Até 2013, ano da Copa das Confederações, serão 150 câmeras, número que poderá subir em 2014.

Estacionamentos - Além da qualificação do sistema de transporte, uma das preocupações da EPTC e da Secopa é a ampliação do número de vagas de estacionamento para a Copa. A EPTC está fazendo um estudo para identificar número de vagas existentes na cidade e poderá negociar com entidades como a PUCRS para implantar uma área de estacionamento na universidade destinada ao público dos jogos, além de vagas no Parque Mauricio Sirotsky Sobrinho, o Harmonia. Outras áreas privadas deverão ser utilizadas. “Vamos identificar os locais e garantir que os preços não sejam abusivos”, explica Capellari. Ônibus dos estacionamentos até o estádio serão colocados em circulação pela prefeitura. Conforme levantamento da Secopa, são cerca de 1,78 mil vagas de estacionamento no entorno do Beira-Rio. A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) também identificou 96 estacionamentos a até cinco quilômetros do estádios.

Para Capellari, a EPTC dependerá ainda de resoluções que serão anunciadas ao longo do tempo, como quais seleções virão para Porto Alegre e os locais dos Campos Oficiais de Treinamento (COTs), para traçar algumas estratégias. “Teremos de montar uma estrutura de mobilidade para o deslocamento de seleções para os COTs, mas ainda precisamos de informações mais detalhadas para preparar um plano focado nas seleções que estarão em Porto Alegre”, define o diretor-presidente.

Agentes de fiscalização deverão trabalhar em parceria com Brigada Militar e Policias Civil e Federal no esquema de escolta de delegações e autoridades. Entre janeiro e fevereiro de 2012, a EPTC deverá iniciar processo seletivo de novos agentes de fiscalização de trânsito. Atualmente, o efetivo da empresa é de 508 agentes. A meta é ampliar para 700 até junho de 2013, ano da Copa das Confederações.

Sinalização - A cidade contará também com sinalização em outros idiomas para orientar os visitantes. A prefeitura também deverá desenvolver um cartão TRI especial com validade limitada para turistas que virão à Capital. A EPTC prevê que 100% dos semáforos de Porto Alegre tenham lâmpadas LED em 2012, o que significa maior qualidade e economia.

Para Capellari, experiências da cidade com a realização de grandes eventos como o Fórum Social Mundial (FSM) mostraram que Porto Alegre tem todas as condições de garantir serviços de transporte de qualidade em 2014. “Estamos muito bem em relação a outras cidades-sede da Copa. Temos um sistema de transporte consolidado no atendimento à população e ao território da Capital. Os ônibus são qualificados em termos de informação e a tripulação preparada para bem atender o turista. Vamos fazer um evento com tranqüilidade”, avaliou Capellari.


Informações da Secopa de Porto Alegre

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Porto Alegre: Ampliação do uso do TRI moderniza transporte público

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um importante passo para a qualificação e modernização do transporte público de Porto Alegre foi dado com a implantação da bilhetagem eletrônica nas lotações. Assinaram o acordo a prefeitura, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) e a Associação dos Transportadores de Passageiros por Lotação (ATL). No último dia 19 -  quando foi assinado edital de chamamento para empresas interessadas em implantar e operar sistema de aluguel de bicicletas - a prefeitura já havia manifestado intenção de utilizar o TRI também pelos ciclistas. 

Assim como o modelo em funcionamento nos ônibus, usuários do TRI  poderão usar créditos nas lotações, facilitando a circulação dos usuários do transporte seletivo na cidade. Segundo o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, a previsão é de que até o final deste ano seja efetivada a integração, envolvendo também o cartão SIM, do Trensurb. Além de incentivar os usuários a usarem cada vez mais as lotações, reduzindo número de carros particulares nas ruas, a bilhetagem deverá diminuir a utilização de dinheiro em espécie, o que torna as viagens mais seguras.

Além da segurança, o uso do TRI também significará agilidade. O presidente da ATP, Ênio dos Reis, destacou que a redução do uso do dinheiro nas lotações vai exigir menor tempo de parada para o troco. “Esse é um momento histórico para o transporte coletivo e seletivo, pois nossa cidade terá um cartão único que poderá ser usado em Porto Alegre e Região Metropolitana”, destacou.

O presidente da ATL, Magnus Aurélio Isse, lembrou que desde que entraram em operação, em 1977, as lotações vêm se qualificando, tendo se consolidado como modelo de conforto e segurança e organização no Brasil. “Estamos investindo na qualidade dos veículos em discussões permanentes com a prefeitura e usuários, buscando veículos cada vez mais confortáveis, com ar-condicionado, acessibilidade e motores menos poluentes. Com a bilhetagem, haverá mais facilidades para usuários e motoristas”, afirmou.

O prefeito José Fortunati destacou a qualidade do transporte público de Porto Alegre. “É um momento especial, porque além de consolidarmos nosso modelo de ônibus como um dos melhores do Brasil, temos o serviço das lotações cada vez mais reconhecido como referência para outras grandes cidades, como um modelo que foi consolidado aqui em Porto Alegre”, disse.

O transporte seletivo: São cerca de 100 mil viagens de lotação por dia em 29 linhas distribuídas pela cidade. O sistema de transporte seletivo funciona desde 1977, quando começaram a circular as primeiras linhas. No início, foram utilizadas camionetes Kombi, com capacidade para oito passageiros. Atualmente, todos os veículos tipo microônibus são equipados com ar condicionado, distribuídos em 29 linhas e 18 desmembramentos.  Segundo a EPTC, a bilhetagem eletrônica pode ampliar o número de usuários do sistema, como ocorreu com os ônibus. Um total de 72% dos usuários de ônibus de Porto Alegre usa cartão. A média diária de viagens do transporte coletivo é de 1,2 milhão de viagens por dia.
Informações: Prefeitura de Porto Alegre

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Sistema BRT irá alterar a estrutura do transporte coletivo em Porto Alegre

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As obras para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) em Porto Alegre começam a evoluir, e as melhorias esperadas pelas alterações na estrutura do transporte coletivo porto-alegrense devem ser sentidas gradualmente. No total, onze projetos estão em andamento para qualificar a mobilidade urbana e o sistema viário da cidade, sendo que três deles contemplam as necessidades para a operação dos BRTs. “Cada etapa terminada irá proporcionar algum benefício, tanto para o usuário do transporte coletivo quanto para o trânsito em si”, indica Luiz Cláudio Ribeiro, engenheiro da EPTC e coordenador do projeto.

Mesmo que o cronograma para conclusão das obras aponte para maio de 2014 o prazo para as adequações – a tempo de melhorar os serviços antes do início da Copa do Mundo –, a prefeitura espera terminar a troca do piso dos corredores de ônibus, o que é essencial ao sistema, até o final de 2013. O asfalto antigo está sendo substituído por placas de concreto, mesmo material utilizado na Terceira Perimetral e na freeway, que liga Porto Alegre ao Litoral Norte do Estado. Em um primeiro momento, enquanto os cinco terminais integrados do sistema BRT não estiverem finalizados, os ônibus regulares trafegarão pelos novos corredores. 

Atualmente, são 400 linhas em operação na Capital. Esse número cairá drasticamente, uma vez que diversas delas deverão desaparecer ou ter seu trajeto diminuído.  Os serviços transversais devem permanecer, integrando-se ao novo sistema. Mas as linhas que saem do bairro e vão ao Centro, chamadas radiais, passarão a funcionar como alimentadoras dos novos terminais de ônibus BRT, onde os passageiros devem escolher a linha do seu interesse. “Hoje temos cerca de 30 mil viagens que vão ao Centro da cidade. Vamos diminuir muito o volume de ônibus nesse trajeto”, sinaliza Vanderlei Cappellari, secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre.

As facilidades do novo sistema devem garantir uma viagem mais rápida, confortável e segura para os passageiros das onze linhas BRT que serão criadas. Dependendo do horário, a viagem pode levar metade do tempo na comparação com um ônibus comum, pela estimativa da EPTC. Tudo por causa da priorização que os ônibus especiais terão em cruzamentos e pela rapidez no embarque de passageiros nos terminais. O BRT chega à estação ao mesmo nível do solo, não há escadas, o que facilita o acesso de cadeirantes e idosos, principalmente. O serviço segue os moldes do sistema de metrô, quando a passagem é paga nos terminais, e, quando a condução chega, o passageiro deve apenas entrar, sem precisar formar fila para pagamentos.

“Hoje, quando um ônibus vai coletar passageiros, ele pode levar até quatro minutos parado para que todas as pessoas entrem. Com o BRT, vai demorar 15 ou 20 segundos, no máximo, o que reflete em uma agilidade muito maior. Esse é principal benefício, além de conforto, segurança, acessibilidade, qualidade e tecnologia”, exalta Luiz Cláudio Ribeiro.

Cinco estações de integração fazem parte do projeto

As obras para construção dos terminais ainda não começaram, está sendo realizada apenas a troca da pista dos corredores. Mas os locais onde a integração entre o sistema atual e as novas linhas BRT serão possíveis já são conhecidos: Av. Protásio Alves com a Av. Manoel Eilas (terminal Manoel Elias), Av. Bento Gonçalves com a Av. Antônio de Carvalho, Av. Icaraí, beirando a futura Av. Tronco, Av. Voluntários da Pátria (Estação São Pedro) e no corredor da Av. João Pessoa (Terminal Azenha). 

Atualmente, Porto Alegre conta com 55 km de corredores de ônibus, sendo apenas 11 km, na Terceira Perimetral, com piso de concreto. Após as obras para a Copa do Mundo, a cidade passará a ter 78 km de vias segregadas para o transporte coletivo, e os novos 23 km também serão feitos com concreto, material mais adequado para o conforto do passageiro por se desgastar menos com o uso. A partir da implementação dos terminais e da finalização dos corredores, será possível iniciar a operação do sistema BRT.

“No terminal, o usuário não vai esperar mais do que um minuto na parada, a todo o momento vai ter um ônibus BRT passando. Assim, temos um sistema de dimensionamento de frota conforme demanda, tudo é calculado matematicamente”, explica Cappellari. “O usuário terá várias alternativas para se deslocar para diversos pontos da cidade, sem custo adicional se já tiver utilizado algum ônibus para se chegar ao terminal”, completa. A tabela horária que determinará a frequência das linhas BRTs será elaborada a partir de um estudo realizado pela EPTC que vai projetar o aumento do número de passageiros até 2035.

As estações de integração serão fechadas e climatizadas, com informações sore o itinerário das linhas em painéis eletrônicos. Os novos veículos são maiores, com capacidade para transportar até 140 passageiros, se forem articulados, terão 18 metros de comprimento, se forem biarticulados, 23 metros. No princípio da operação, devem ser utilizados entre 150 e 200 ônibus nesses moldes.

Conceito adaptado às características da Capital

Para ser considerada uma operação de Bus Rapid Transit (BRT) completa, são exigidas algumas características do sistema, como corredores exclusivos ou preferenciais, embarques e desembarques rápidos, sistema de pré-pagamento e veículos modernos e de alta capacidade. Estas recomendações estão previstas no projeto preparado para Porto Alegre. Porém, algumas peculiaridades da cidade devem dificultar o serviço em determinados pontos. Na Av. Protásio Alves,  por exemplo, não haverá pontos de ultrapassagem nos corredores. Como as linhas regulares também terão acesso à mesma pista, o BRT terá que esperar para poder seguir sua rota. “Para colocarmos uma faixa a mais na Protásio Alves quantos prédios teriam que ser derrubados, quantas desapropriações teríamos que fazer”, reflete o secretário da Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Vanderlei Cappellari.

Nesses pontos, a velocidade do serviço será prejudicada. “Desapropriar áreas quase iguala o valor despendido para a montagem da infraestrutura do BRT. Em Belo Horizonte, o valor de um corredor foi orçado em R$ 600 milhões, e as desapropriações necessárias ficaram em volta de R$ 500 milhões”, exemplifica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU).

Como os financiamentos da Caixa Econômica Federal para os projetos da Copa de 2014 não preveem recursos para cobrir desapropriações de áreas, as prefeituras estariam responsabilizadas por esse gasto. Em Belo Horizonte, a prefeitura assumiu a conta. “O BRT é um serviço muito eficiente que precisa ser operado como tal, senão vira um corredor comum e não traz o resultado que se espera dele”, adverte Cunha Filho. 

Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, organização internacional não governamental voltada para o auxílio aos governos no planejamento de mobilidade urabana, o saldo final com as adequações deverá ser positivo. “Se tu consegues transportar pessoas de forma mais rápida e eficiente, já será um sistema melhor. É preciso formatar o projeto de acordo com a realidade de cada cidade e de cada corredor”, salienta.

Outras 14 cidades brasileiras investem no sistema BRT

Depois de aproximadamente 20 anos sem realizar grandes investimentos para a melhoria da infraestrutura urbana para os transportes coletivos por ônibus, o governo federal reaparece em cena, motivado pelos eventos esportivos que serão realizados no Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Porto Alegre deverá receber aproximadamente R$ 560 milhões para os projetos de mobilidade urbana, sendo R$ 484 milhões com financiamento federal garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, serão 30 projetos de BRT em 15 cidades.

Segundo a Embarq, organização voltada à mobilidade urbana, atualmente 160 sistemas de BRT estão em operação ou construção no mundo. “Os projetos estão explodindo por todos os lados. O Rio de Janeiro está preparando mais de 150 km de prioridade para o transporte coletivo. O corredor da Avenida Brasil vai carregar um milhão de pessoas por dia”, ressalta Daniela Facchini, diretora de projetos da Embarq, que presta consultoria para os projetos no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Inaugurado há menos de quatro meses, o Transoeste, no Rio de Janeiro, já conta com a aprovação de 90% dos usuários. “Estamos falando em dobrar a velocidade comercial, reduzir pela metade o tempo de percurso”, empolga-se Cunha Filho. A previsão é de que os benefícios proporcionados pelo sistema BRT acabem por induzir que aproximadamente 10% da população que utiliza veículos próprios migre para o sistema público. “As pessoas vão notar que estão paradas no trânsito enquanto poderiam se deslocar muito mais rápido ao seu destino”, indica Daniela.  

Desde que começou a operar, o Transoeste já teve seis acidentes. Isso aconteceu, segundo Daniela Facchini, porque os usuários no Rio de Janeiro não estavam acostumados com vias segregadas para o transporte público, e a adaptação pode levar algum tempo. “Estamos adicionando aspectos de qualidade e segurança ao corredor. Fizemos uma inspeção para evitar acidentes e estamos cuidando dos detalhes para que o serviço seja o mais seguro para o passageiro”, defende.

Licitação apontará empresa encarregada de operar o sistema

Até o começo de 2014, será conhecida a empresa vencedora da licitação para operar as linhas BRT em Porto Alegre. “Um grupo dentro da prefeitura já está preparando um edital de licitação para o transporte coletivo da cidade. No início do ano que vem já estaremos sabendo quem vai operar”, conta o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt. O processo para a escolha da empresa deve ser semelhante ao utilizado na eleição da operadora em outras cidades, como o Rio de Janeiro.

“Normalmente as licitações são abertas. Evidentemente que como são corredores de alta capacidade, que exigem investimentos de certa envergadura, exige-se alguma experiência anterior. Isso normalmente é suficiente para que haja uma seleção natural”, explica Otávio Vieira da Cunha Filho, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Público (NTU). Em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro as licitações foram feitas antes mesmo que os corredores existissem. O modelo foi realizado por áreas e a empresa vencedora passaria a ter a responsabilidade de operar também os possíveis projetos de expansão da linha, na área em que foi vencedora. “Como tinham muitas empresas atuando no serviço de transporte coletivo, bastante fragmentado, eles se uniram e constituíram um consórcio”, relata Cunha Filho. 

Se as empresas que operam o sistema de transporte coletivo atualmente em Porto Alegre conseguirem renovar o direito, as linhas alimentadoras do sistema BRT deverão receber um reforço de frota, tendo em vista que diversas linhas deverão ser canceladas ou ter o trajeto diminuído para que os ônibus adaptados comecem a ser utilizados.  “Temos cerca de 1.600 ônibus atualmente. Essa frota deve permanecer, mas será aproveitada no itinerário entre os bairros e os terminais, o que vai garantir um aumento da frequência do serviço”, aponta Vanderlei Cappellari. 

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