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Governo de São Paulo proporciona novas integrações tarifárias com o cartão BOM em linhas intermunicipais da região oeste

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A partir de 12/01/2013 os usuários do cartão BOM (Bilhete do ônibus Metropolitano) que se utilizam das linhas Intermunicipais da Empresa Metropolitana de São Paulo - EMTU/SP contarão com mais opções de integração em seu deslocamento na região oeste da Grande São Paulo – em destaque o bairro Vila Yolanda, de Osasco, e os bairros de Butantã, Pinheiros e Lapa, na capital paulista.

A linha 579 Osasco (Vila Yolanda) – Barueri (Alphaville 3 / Bradesco) fará integração tarifária com as seguintes linhas: 059TRO Osasco (Conjunto dos Metalúrgicos) – São Paulo (Metrô Butantã); 059PR1 Carapicuíba (Jardim Novo Horizonte) – São Paulo (Metrô Butantã) e 224 Carapicuíba (Cohab V) – São Paulo (Lapa). Haverá também a possibilidade de transferência gratuita com a linha 576 São Paulo (Metrô Butantã) - São Paulo (Largo da Batata) no Terminal Butantã.


Integração Osasco (Vila Yolanda) - São Paulo (Lapa) 

Tarifa integrada: R$ 3,35

O usuário embarca na linha 579 sentido Barueri e paga a tarifa de R$ 3,10 com o cartão BOM. Desembarca na Av. dos Autonomistas na altura da Estação CPTM Comandante Sampaio e acessa a linha 224 sentido Lapa pagando o complemento de R$ 0,25 também com o cartão.

Para fazer o trajeto contrário, o usuário embarca na linha 224 sentido Carapicuíba, pagando a tarifa de R$ 3,35 com o mesmo cartão e pode embarcar na linha 579 sentido Vila Yolanda na Av. dos Autonomistas sem a necessidade de complemento da passagem.


Integração Osasco (Vila Yolanda) – São Paulo (Metrô Butantã)

Tarifa integrada: R$ 3,70

O usuário que embarca na linha 579 com destino à Estação Butantã do Metrô paga a tarifa de R$ 3,10 com o cartão BOM, desembarca na Av. dos Autonomistas e tem acesso a linha 059TRO ou a 059PR1 pagando o complemento de R$ 0,60 com o cartão.

Para o usuário que sai do Metrô Butantã sentido Vila Yolanda utilizando a linha 059TRO ou a 059PR1, a tarifa é de R$ 3,70 com o cartão BOM, podendo  acessar a linha 579 sentido Vila Yolanda na Av. dos Autonomistas sem a necessidade de complemento de tarifa.


Integração Osasco (Vila Yolanda) – São Paulo (Pinheiros)

Tarifa integrada: R$ 3,70

Quem vai para o Largo da Batata pela linha 579 paga a tarifa de R$ 3,10 utilizando o cartão BOM, desembarca na Av. dos Autonomistas e acessa as linhas 059TRO ou 059PR1 pagando um acréscimo de R$ 0,60. O usuário desce no Terminal Butantã e embarca na linha 576 sem necessidade de complementar a passagem.

O usuário que embarca no sentido oposto, com destino a Vila Yolanda, embarca na linha 576 pagando a tarifa de R$ 2,95, desembarca no Terminal Butantã e pode fazer a transferência para a linha 059TRO ou a linha 059PR1 sentido Vila Yolanda, pagando o complemento de R$ 0,75. Daí desce na Av. dos Autonomistas e acessa a linha 579 gratuitamente.

Informações: EMTU SP

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Pela primeira vez desde a implantação do plano Real, em 1994, metrô de São Paulo terá preço menor do que ônibus

domingo, 7 de fevereiro de 2010


Pela primeira vez desde a implantação do plano Real, em 1994, a tarifa do bilhete unitário do Metrô de São Paulo ficará abaixo do preço cobrado pelo ônibus. Na próxima terça-feira, a tarifa simples do Metrô passa de R$ 2,55 para R$ 2,65, com reajuste de 3,92%. A de ônibus foi reajustada no último dia 4 de janeiro de R$ 2,30 para R$ 2,70, com alta de 17,4%. No caso do ônibus, o preço ficou congelado por pouco mais de três anos.
O reajuste das tarifas de transporte em São Paulo é levado em conta em anos eleitorais, conforme levantamento feito pelo Terra. Desde a implantação do Real, apenas Paulo Maluf, então do PPB, reajustou a tarifa no ano em que apadrinhou a campanha de seu secretário de finanças, Celso Pita. Em 1996, a tarifa passou de R$ 0,65 para R$ 0,80. Ainda assim, Pita foi eleito.
Dois anos depois, o então governador do Estado, Mário Covas (PSDB) tentava a reeleição. Em julho, reajustou a tarifa do Metrô de R$ 1,15 para R$ 1,25 e se reelegeu no fim do ano.
A partir daí, os aumentos começaram a acompanhar o calendário eleitoral. Em 2000, Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP) disputaram o segundo turno da eleição, com a tarifa congelada desde 1999. Coube à então vencedora, Marta Suplicy, anunciar o aumento em seu primeiro ano de mandato. Na ocasião, o ônibus passou de R$ 1,40 para R$ 1,60.
Em 2002, ano de eleição para o governo do Estado e para a presidência, não houve aumento de tarifas nem de ônibus, nem de Metrô. O então governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentava a reeleição, enquanto a prefeita, Marta Suplicy, apoiava a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos venceram e os aumentos ficaram para o início de 2003. O ônibus passou para R$ 1,70 e o Metrô para R$ 1,90.
Dois anos depois, quando Marta Suplicy (PT) tentou a reeleição, foi lançado o bilhete único, que permitia até quatro viagens de ônibus no período de duas horas com o pagamento de apenas uma tarifa de R$ 1,70. Nesse ano ela perdeu a prefeitura para José Serra (PSDB). No começo de 2005, o Metrô passou para R$ 2,10.
Em 2006, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disputando a presidência e José Serra (PSDB) disputando o governo do Estado, ônibus e Metrô subiram somente após o fechamento das urnas. Em novembro, as duas tarifas subiram para R$ 2,30.
Em 2008, depois de dois anos sem aumento de tarifa, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que substituiu José Serra (PSDB) após 15 meses de mandato, prometeu que não haveria aumento e que a tarifa ainda ficaria por mais um ano congelada. Cumpriu a promessa, mas repassou o aumento acumulado de 17,4% para o preço do ônibus na primeira semana de 2010.
José Serra, que é pré-candidato à presidência da República (PSDB), optou neste ano por um aumento abaixo da inflação para o Metrô. O reajuste de 3,92% é menor do que os 4,4% de inflação acumulada desde o último aumento. Diariamente, cerca de 6 milhões de viagens de ônibus são feitas na capital paulista. Já o metrô transporta por volta de 3,4 milhões.
Fonte: Terra
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Capital Paulista ganha apenas um ônibus elétrico oito meses após proibir novos coletivos a diesel

terça-feira, 11 de julho de 2023

A cidade de São Paulo ganhou apenas um ônibus elétrico desde outubro de 2022, quando foi proibida a inclusão de novos veículos a diesel na frota de coletivos da cidade.

Segundo dados da SPTrans, empresa da prefeitura que administra o transporte público da cidade, São Paulo tinha em outubro 219 veículos elétricos: 201 trólebus e 18 ônibus movidos a bateria. O cenário é quase o mesmo em junho deste ano, quando operavam na capital 220 desses circulares — apenas um ônibus movido à bateria foi incluído.

A proibição da compra e inclusão de novos veículos a diesel foi determinada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) na tentativa de fazer o município se adequar à Lei de Mudanças Climáticas e ao Programa de Metas da Prefeitura.

Ônibus mais velhos

O contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo determina que os ônibus devem ser trocados ao completarem dez anos da sua fabricação. No entanto, isso não está acontecendo, o que pode estar relacionado ao veto a novos ônibus a diesel. De acordo com a SPTrans, 396 ônibus acima da idade-limite estão sendo usados atualmente.
A empresa afirmou que "estes coletivos são aceitos no sistema, desde que sejam apresentados para inspeção, sejam aprovados e com indicação de que sejam utilizados, preferencialmente, como reserva técnica". Ainda segundo a SPTrans, toda a frota passa por uma vistoria periódica, sendo que aqueles com mais de dez anos são checados com uma frequência maior.

Financiamento para compra de ônibus

A SPTrans não detalhou os motivos da demora em incluir novos ônibus na frota. A Prefeitura de São Paulo negociou um empréstimo de R$ 2,5 bilhões com dois bancos internacionais para financiar a troca da frota, e a expectativa é de poder usar esse dinheiro em breve.

Em nota, a SPTrans informou que as empresas concessionárias já apresentaram, até o momento, pedidos para aquisição de 2.292 ônibus elétricos. Eles deverão ser entregues entre 2023 e 2024: 1.624 unidades com previsão para este ano e 668 para o próximo.

Concessionárias

A medida que obriga a troca de ônibus velhos por elétricos não agradou às concessionárias, que disseram que foram pegas de surpresa e que a nova exigência aumentará os custos do serviço, o que deverá refletir na tarifa e nos subsídios repassados pela administração municipal.

Por ora, a gestão Ricardo Nunes manteve a tarifa em R$ 4,40 para o ano de 2023 e espera que a troca por veículos elétricos possa ser impulsionada por meio do financiamento.

Inquérito do MP
Menos de um mês da divulgação da medida, o Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para investigar Ricardo Nunes e o diretor-presidente da SPTrans, Levi dos Santos Oliveira. A ação visa apurar uma eventual lesão ao erário na decisão de proibir a inclusão e compra de veículos movidos a óleo diesel no sistema de ônibus da cidade.

O promotor responsável pelo caso, Paulo Destro, levou em consideração nove itens, entre eles os expressivos custos para o atendimento da regra e a falta de transparência, critério ou informações do modelo de financiamento desse alto custo de investimento.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou, na época, que "a substituição de ônibus a diesel por veículos com motores não poluentes segue a lei municipal nº 16.802/2018".

Segundo a administração municipal, trata-se de uma "medida importante para diminuir os níveis de poluição na cidade de São Paulo, reduzir mortes por doenças respiratórias e melhorar a qualidade de vida da população".

Informações: R7
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Em SP, Prefeitura quer cortar 71% das linhas de ônibus no corredor Pirituba-Lapa

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A SPTrans, empresa da Prefeitura de São Paulo que administra o serviço de ônibus na cidade, vai começar a reduzir o número de linhas dos corredores de ônibus de São Paulo cortando linhas do corredor Pirituba-Lapa-Centro. O projeto da SPTrans prevê diminuir o número de linhas que param em cada ponto do trecho Pirituba-Lapa de 35 para 10, uma redução de 71%. O trecho inclui vias importantes da cidade, como a Avenida Edgar Facó, na Zona Norte de São Paulo.

A estratégia da Prefeitura é dar mais velocidade aos ônibus e diminuir a chance de congestionamentos em corredores e em faixas exclusivas para tornar a viagem mais rápida. Nos corredores, haverá menos linhas, mas as linhas que permanecerem terão maior frequência e regularidade.


A mudança deverá estar contida na licitação do novo sistema de ônibus que vai acontecer no ano que vem e que deve trazer uma reorganização da rede atual. Com os 14 novos terminais que a cidade terá até 2016, segundo previsão da Prefeitura de São Paulo, haverá então uma ampliação dessa reorganização de linhas a partir daquele ano.

A grosso modo, os passageiros usarão linhas locais até chegar ao corredor, quando teriam de trocar de ônibus. Nos corredores, o usuário não precisará esperar até chegar o ônibus da linha específica que deseja pegar, como faz hoje. A ideia é que ele possa pegar o primeiro ônibus que passar para percorrer o corredor. 

Negociação
Segundo a diretora de planejamento da SPTrans, Ana Odila de Paiva Souza, a reorganização das linhas é um processo que não pode ser feito abruptamente e envolve negociação. Isso porque os usuários podem se sentir prejudicados inicialmente ao saberem da extinção de uma linha que usam e achar que terão de esperar longos tempos para fazer integrações. Há também a negociação com os empresários, pois com a eliminação de linhas muda a forma de remuneração.

Ana Odila cita o caso de Pirituba. “Estou mexendo em 25 linhas. Isso significa mexer com a população dessas linhas e com os operadores, porque eu vou mexer com a remuneração. Então tem uma resistência muito grande”, afirma.
A diretora de planejamento lembra que o número reduzido de linhas circulando em corredores já é usado em cidades com sistemas de transporte mais consolidados no mundo. Ela cita o caso de Bogotá, em que os corredores chegam a ter quatro ou cinco linhas por corredor.

Ela ressalta que se trata de uma mudança “cultural” a ser “negociada”. “Não pode ser feito tudo de uma vez”, afirmou.

Linhas locais
A licitação que foi aberta este ano para a renovação do contrato com as empresas de ônibus previu que as linhas locais também serão reformuladas, e a tendência é que a estratégia permaneça no edital a ser lançado em 2014.

A licitação de 2013 foi cancelada durante os protestos de junho sobre a tarifa do transporte público após a Prefeitura de São Paulo receber críticas de que havia uma “caixa-preta” no setor de ônibus. Após o cancelamento, vários dados foram disponibilizados no site da SPTrans.

O contrato entre a prefeitura e a maioria das empresas, que venceu em julho, foi prorrogado por mais um ano. O contrato a ser firmado no ano que vem vai determinar as empresas que vão operar o sistema de ônibus de São Paulo pelos próximos 15 anos e as condições do serviço e da remuneração. No caso das peruas (permissionárias), o período do contrato deverá ser de sete anos.

Informações: G1 São Paulo

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Passagens de ônibus intermunicipais de São Paulo sofrem reajustes a partir de domingo

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) irá reajustar as tarifas dos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo e da Baixada Santista. O valor médio do reajuste da passagem será de 7,5% e já começa a ser aplicado no próximo domingo (2).

As 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD - São Mateus / Jabaquara -, operadas pela Concessionária Metra, terão reajuste de 9,68%. A tarifa passará de R$ 3,10 para R$ 3,40.

O ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional de Guarulhos a diversos pontos da capital terá a tarifa reajustada em 8,5% - de R$ 35,00 para R$ 38,00. A linha suburbana que interliga a Estação Tatuapé do Metrô ao Aeroporto Internacional será reajustada em 6,98%, passando de R$ 4,30 para R$ 4,60.


O cálculo das novas tarifas levou em conta a inflação do transporte coletivo nos últimos 18 meses, que inclui componentes específicos como óleo diesel, que aumentou 21,18%, e mão-de-obra que acumula dissídios de maio do ano passado e maio deste ano com variação de 17,24 %.

As tarifas dos serviços da Região Metropolitana de Campinas não serão reajustadas nesta data, por conta da licitação da concessão do serviço que está em andamento, cuja entrega da proposta dos concorrentes está marcada para o dia 06 de junho.

REAJUSTE POR ÁREAS
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ÁREA 1
Municípios de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 2
Municípios de Barueri, Cajamar, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 3
Municípios de Arujá, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 4
Municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,60, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 5
Municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.
A menor tarifa será de R$ 2,25 e a maior de R$ 5,50.

REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA

Menor tarifa: R$ 2,45; maior tarifa, R$ 9,80, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

Informações: Folha SP
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Haddad cria passe livre para desempregados

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), publicou um decreto nesta terça-feira (10) criando o Bilhete Único Especial do Trabalhador Desempregado. O passe livre será válido por um prazo de 90 dias e poderá ser solicitado no período de até três meses após o fim do recebimento do seguro-desemprego, concedido por um período que varia de três a cinco meses.

A Secretaria Municipal de Transportes vai definir o limite de embarques diários permitidos e também como e quando o benefício passará a ser concedido. Depois de 3 meses, o Bilhete Único não pode ser renovado.

O Bilhete Único Especial do Trabalhador Desempregado será cancelado caso fique comprovado que o cartão seja usado indevidamente ou ainda se o desempregado for admitido em novo emprego.

O decreto desta terça foi publicado cerca de um mês após a Câmara de São Paulo aprovar uma lei com objetivo semelhante. O projeto dos vereadores Mário Covas Neto (PSDB) e Toninho Vespoli (PSOL), porém, não trazia medidas para prevenir a "utilização indevida" do bilhete, razão pela qual foi vetado segundo a Prefeitura de São Paulo.

Covas Neto destacou na justificativa do projeto que a mesma modalidade já foi implantada de forma bem sucedida no Metrô de São Paulo e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

No início do ano, a Prefeitura de São Paulo e o governo do estado concederam o passe livre para estudantes nos serviços de ônibus, trens e Metrô na Grande São Paulo.

Subsídios
A gestão Haddad não esclareceu se a concessão do novo benefício vai impactar na concessão de subsídios para as empresas de ônibus. Os valores são compensações tarifárias previstas em contrato e que servem para “indenizar” as empresas pelo transporte de pessoas que não pagam a tarifa de R$ 3,50. É o caso dos estudantes, que desde o início do ano podem fazer viagens totalmente gratuitas.

Em outubro, a Prefeitura de São Paulo publicou um decreto aumento a previsão de gastos com subsídios em R$ 144 milhões. Eles foram remanejados de projetos tidos como prioritários pela gestão, como a construção e a modernização de corredores e terminais de ônibus, que vão perder R$ 33 milhões. Outros R$ 14 milhões virão da verba prevista para a construção de moradias populares.

Com o remanejamento, a administração tenta resolver a dívida com as empresas de ônibus da cidadeque, que em outubro era de R$ 90 milhões.

A Prefeitura de São Paulo afirmou que o Orçamento previsto anteriormente ficou “aquém do total de subsídios” necessário. O Orçamento deste ano previu R$ 1,4 bilhão para esse tipo de compensação. Para 2016, o valor deve ser ainda maior. Segundo projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara, a previsão é gastar R$ 1,9 bilhão no próximo ano.

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Estudantes terão tarifa zero nos ônibus de São Paulo

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A  Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e da São Paulo Transporte (SPTrans), concluiu os estudos para definição das novas tarifas dos ônibus na cidade, cujos preços estão congelados há quatro anos.  A Prefeitura decidiu implantar o passe livre para 505 mil estudantes, sendo aproximadamente 360 mil alunos da rede pública e 145 mil matriculados na rede particular de ensino, mas de baixa renda, incluindo os que fazem cursos no nível superior. Os critérios para definição de baixa renda já foram estabelecidos em legislação aprovada pela Câmara Municipal . 

Bilhetes únicos mensal, semanal e diário terão suas tarifas atuais mantidas;  
Tarifa básica do serviço  por ônibus  será de R$ 3,50 - Mais detalhes (Portaria 106/14.SMT.GAB)

A partir do próximo dia 6 de janeiro de 2015, terça-feira, a tarifa básica de utilização dos serviços do transporte coletivo municipal será de R$ 3,50. Já as tarifas do bilhete único nas modalidades mensal, semanal e diário (com validade de 24 horas) permanecerão congeladas nos valores atuais, vigentes desde a implantação dos benefícios pela atual administração, em 2013 e 2014 (confira os valores abaixo).  

O valor do bilhete único integrado com o Metrô e os trens da CPTM será de R$ 5,45. Com todas as gratuidades, incluindo o passe livre para os estudantes, o reajuste médio de tarifas ficou em 7,4%.
A  passagem  de ônibus em São Paulo custa R$ 3,00 desde 5 de janeiro de 2011. O novo valor, de R$ 3,50, tem reajuste inferior à inflação do período.

Novas tarifas a partir de 06/01/2015
Bilhete Único Comum - Tarifa: R$ 3,50
Integração Metrô/Trem - R$ 5,45 

Valores dos bilhetes mensal, semanal e diário serão mantidos 
Bilhete Único Mensal : R$ 140,00
Bilhete Único Semanal : R$ 38,00
Bilhete Único Diário : R$ 10,00

Os valores do Vale-Transporte seguem  como os mencionados acima. Estudantes pagam meia nessas modalidades. 
Bilhete Único Integrado Mensal - R$ 230,00
Bilhete Único Integrado Semanal - R$ 60,00
Bilhete Único Integrado Diário  - R$ 16,00

Os valores do Vale-Transporte permanecem como os mencionados acima. No caso das modalidades de bilhete escolar, a integração com o Metrô/CPTM custa R$ 140,00 na versão mensal; R$ 38,00, na semanal, e  R$ 10,00, no bilhete cuja validade é de 24 horas.
  
Planilha Tarifária detalha informações com Transparência no Portal da Prefeitura

Por meio da SPTrans, a Prefeitura está publicando uma nova versão da planilha tarifária do  sistema com informações detalhadas sobre o aumento e suas motivações. Os dados estarão disponibilizados, a partir da próxima segunda-feira, dia 29, no site da SMT no Portal da Prefeitura  com total transparência para os cidadãos paulistanos.

A planilha contém dados e indicadores operacionais do sistema de transporte municipal. Nela é possível saber quem paga a conta do transporte coletivo, quem ganha com a operação do sistema e quanto a cidade gastaria a mais se não existisse transporte coletivo por ônibus em São Paulo.

Confira as próximas melhorias em fase de implantação  pela SMT e SPTrans no sistema de transporte coletivo  

Passe Livre
Com a implantação do passe livre, serão beneficiados aproximadamente 505 mil estudantes, sendo 360 mil da rede pública e 145 mil da rede privada que tem baixa renda comprovada, conforme critérios definidos em legislação aprovada na Câmara. A Prefeitura atende, assim, uma antiga reivindicação da comunidade e dos jovens.

Rede de Transporte na Madrugada
Nos próximos meses, a Prefeitura passará a oferecer uma nova rede de transporte para os trabalhadores e estudantes que se utilizam dos ônibus na madrugada, com maior frequência e menos tempo de espera nos pontos.

Recarga de Bilhete nos Ônibus
Também para os próximos meses está prevista a implantação pela SPTrans da recarga do bilhete único dentro dos ônibus. Os validadores estão sendo atualizados e, neste mês de dezembro, mais de mil ônibus já contam com o novo equipamento. Com isso, o usuário não perderá tempo em filas para a compra de créditos. 

Ônibus Novos, com Ar-Condicionado e Wi-fi
Serão entregues mais de 1.000 ônibus novos na cidade, equipados com ar-condicionado e wi-fi, além de novas tecnologias. 

Informações: SPTrans

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Estudantes protestam contra alta na tarifa do transporte por trilhos

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Diversas pessoas se reuniram nesta quinta-feira (4), na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o aumento no preço das tarifas de transporte coletivo sobre trilhos, decretado pelo governador Tarcísio de Freitas.

O ato ocorreu sob forte chuva. Mesmo assim, os manifestantes decidiram caminhar do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, até a Praça Roosevelt, no centro da capital. Desde a última segunda-feira (1º), a população de São Paulo paga mais caro para utilizar o Metrô e os trens metropolitanos. As passagens subiram de R$ 4,40 para R$ 5.


O aumento, no entanto, não ocorreu nos ônibus, que são administrados pela prefeitura de São Paulo. Nos ônibus da capital paulista, o preço das passagens foi mantido em R$ 4,40. A prefeitura também anunciou gratuidade para esse tipo de transporte aos domingos.

“Contra a tarifa eu vou lutar. Sou estudante e São Paulo vai parar”, cantaram os manifestantes, a maior parte formada por estudantes. “Ei, Tarcísio, deixa eu te falar. Ou abaixa a tarifa ou São Paulo vai parar”, gritaram.

Tentativa de privatização
Para os manifestantes, o aumento da tarifa em São Paulo está aliado a uma tentativa do governador de São Paulo de privatizar o transporte público. “O ato de hoje é uma manifestação contra o aumento da tarifa e pelo passe livre”, disse Diego Ferreira, diretor de políticas educacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Somos também contra a privatização de um espaço que é público. O transporte deve ser público. Ele deve ser acessado por toda a população não só para ir à universidade, mas para ter direito à cidade. A privatização, além de sucatear um serviço de transporte que é público, também faz com que as pessoas não tenham acesso à cidade. E sabemos que, com a privatização, as tarifas vão aumentar”, acrescentou Ferreira, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Sofia Rocha, dirigente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de São Paulo (DCE Livre Alexandre Vannucchi Leme), o ato de hoje tem também várias outras bandeiras. “Estamos retomando também as pautas de 2013 como o passe livre e a tarifa zero para os trabalhadores”, argumentou.

Segundo os manifestantes, o aumento na tarifa provoca uma série de problemas, entre eles, o crescimento da evasão escolar. “A gente sabe que a evasão hoje está institucionalizada. E nós, da UNE, defendemos o passe livre e entendemos que ele é um avanço nesse processo. A falta de assistência estudantil e de políticas efetivas nesse cenário faz com que se amplie agora a luta pelo passe livre não só em São Paulo, mas em todo o Brasil. O aumento da tarifa em São Paulo foi significativo. Foi um aumento de R$ 0,60 e isso não é fácil. No final do mês, é ali que iria o seu almoço da semana, é ali que iria o seu lanche no intervalo das aulas. Sabemos que isso vai influenciar e muito [no aumentou da evasão escolar]”, protestou Ferreira.

Para Sofia, os mais prejudicados com esse aumento são os estudantes mais pobres. “Ele prejudica claramente os estudantes mais vulnerabilizados. Um estudante precisa se locomover para ir para a universidade ou para a escola. Esse aumento na tarifa é pesado para o bolso. Então, é fundamental estar nessa luta”, finalizou.

Procurado pela Agência Brasil, o governo de São Paulo ainda não se manifestou sobre o protesto.

Por Kleber Sampaio
Informações: Agencia Brasil EBC

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Tarifa de ônibus vai a R$ 3,40 em São José dos Campos

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O preço da passagem de ônibus em São José dos Campos vai subir para R$ 3,40 a partir de 25 de janeiro de janeiro. A nova tarifa foi anunciada nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Transportes.

Com o aumento de 13%, a passagem em São José ficará apenas R$ 0,10 mais barata que a de São Paulo, que custa R$ 3,50 - na capital, a prefeitura subsidia parte da tarifa com investimento de cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano.

A taria atual em São José é de R$ 3 e foi rejustada pela última vez em fevereiro de 2013. Apesar do aumento, o índice de reajuste autorizado pela prefeitura é menor do que o pedido feito pela Saes Peña, Expresso Maringá e CS Brasil, operadoras do transporte coletivo na cidade. No dia 30 de dezembro, as empresas encaminharam uma planilha de custos pedindo a elevação da tarifa para R$ 3,79.

A Secretaria de Transportes justificou que o aumento foi dado com base em análises econômicas e no contrato de concessão do sistema. A fórmula considera custos com salário dos funcionários, insumos e índice de inflação no período.

Segundo o Secretário de Transportes de São José, Luiz Marcelo Silva, os custos da operação do sistema impedem que a tarifa continua em R$ 3. "Não era mais possível manter o valor de R$ 3 sem o aporte. A tarifa aqui em São José decorre dos custos, não é subsidiada pelo governo", afirmou.
Aos domingos a tarifa também será de R$ 3,40 para quem utilizar dinheiro. Já para quem pagar com o bilhete único o preço será de R$ 2,90. O transporte coletivo tem atualmente cerca de 180 mil usuários em São José

Contrapartida
A prefeitura informou que vai encaminhar à Câmara um projeto para beneficiar estudantes de baixa renda de São José. A proposta prevê gratuidade na tarifa para estudantes do ensino médio. A medida também deve se estender a gestantes e pacientes oncológicos que estiverem fazendo tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

A Secretaria de Transportes informou também que nos próximos dias vai iniciar a operação do sistema e-passe (passe eletrônico), em que os estudantes vão poder comprar o bilhete-único escolar pela internet, sem a necessidades de preencherem formulários nas escolas.

Outra medida será a retomada da licitação do BRT  - o modelo prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus.

Avaliação
Para o vice-presidente do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, José Roberto Gomes, o valor do reajuste é abusivo, por considerar como um dos parâmetros da fórmula o reajuste no salários dos trabalhadores das empresas de ônibus.

"Nosso último aumento de salário aconteceu em maio de 2014, e foi de 4,82%, enquanto o valor da passagem subiu 13%", disse Gomes ao G1. O reajuste ficou abaixo da inflação no ano, de mais de 6%.
A assessoria de imprensa da Avetep( Associação Valeparaibana Empresas de Transporte), informou que o reajuste ocorre conforme estipulado nos contratos de concessão para cobrir o aumento de custos do transporte urbano, principalmente mão de obra, diesel, inflação acumulada no período e depreciação da frota.

A entidade avalia a situação em São José como 'grave' porque a tarifa não era reajustada há dois anos.


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São Paulo vai estatizar garagens de ônibus

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O prefeito Fernando Haddad decidiu que vai estatizar todas as garagens de ônibus do transporte municipal, segundo reportagem publicada neste sábado pela Folha de S. Paulo.

O fato de São Paulo ter um dos metros quadrados mais caros do mundo é um entrave para que mais empresas possam explorar o sistema de transporte.

A ideia da Prefeitura, de acordo com o jornal, é se apropriar das garagens e, depois, entregá-las aos vencedores de uma nova licitação, medida que deve reorganizar o transporte público paulistano.

Ainda segundo a Folha de S. Paulo, Haddad também pretende mudar a exploração do transporte público. O prefeito irá optar por um novo modelo, dividido em três redes e que privilegia o fluxo de passageiros. Será divido em estrutural (corredores e grandes vias), coletores (deslocamento a áreas de grande fluxo) e intra-bairro.

A desapropriação das garagens, de acordo com a reportagem, deve começar ainda no primeiro semestre deste ano.

Nova onda de protestos

A cidade de São Paulo tem assistido ao surgimento de novos protestos contra a alta da tarifa de ônibus, apesar de a Prefeitura ter oferecido passe livre para estudantes de escolas públicas e congelado a tarifa para os bilhetes mensal, semanal e integrado com o metrô.

No início deste mês, as passagens de ônibus, trem e metrô subiram para R$ 3,50. O valor não subia desde 2011 no caso dos ônibus, e desde 2012 no caso dos trens e metrô.

Com isso, o Movimento Passe Livre (MPL) tem convocado protestos para pressionar o poder público para diminuir o valor da tarifa. No último deles, os manifestantes chegaram a levantar uma catraca de ônibus e fizeram um jogral em frente ao prédio do prefeito Fernando Haddad.

Tarifa cara

Entre 12 grandes metrópoles no mundo, a tarifa de ônibus da cidade de São Paulo é a que pesa mais na renda do trabalhador que usa o transporte público para ir e voltar do trabalho.

Por mês, 17,7% da renda de um morador da cidade de São Paulo que recebe um salário mínimo é revertida apenas para o transporte público. Em Paris, a proporção é de 4,45%.

Informações: Exame Abril
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Cidade de Sorocaba tem a 3ª maior tarifa de ônibus do Brasil

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O reajuste no custo das tarifas de transporte coletivo de Sorocaba, que passa a valer a partir do dia 5 de junho, consolida a cidade como a terceira maior tarifa ranking nacional, entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Se excluídas as capitais, Sorocaba tem o segundo maior preço da passagem de ônibus do país e também do interior paulista. Com o aumento de 5,49%, anunciado anteontem pela Urbes - Trânsito e Transporte, a tarifa social passará dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,15. Esse valor é apenas R$ 0,15 abaixo do praticado por outras seis cidades paulistas e R$ 0,10 a menos que a tarifa que passará a vigorar na Capital a partir do dia 2 de junho.

Segundo levantamento divulgado pela Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), as cidades com a maior tarifa do país são Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo e São José dos Campos, que têm um custo de R$ 3,30 nas passagens de ônibus. As tarifas mais baixas são praticadas em Brasília (DF) e Jaboatão de Guararapes (PE), com custo de R$ 2. Ribeirão Preto é a cidade paulista com mais de 500 mil habitantes onde é mais barato andar de ônibus (R$ 2,90).


De acordo com a Urbes, o cálculo do valor de tarifa do transporte coletivo leva em consideração uma série de variáveis, que podem ser comuns entres diversas cidades. Contudo, alega a empresa, outras variáveis são específicas de cada sistema de transporte como, por exemplo, a política de gratuidade, o sistema de integração (bilhete único), a tarifa reduzida para domingos e feriados e a renovação da frota. Na avaliação da equipe técnica da Urbes, uma eventual comparação de tarifas deve considerar, além desses aspectos mencionados, os Estados onde essas cidades estão localizadas.

De acordo a empresa responsável pelo transporte urbano, a definição do índice a ser aplicado no reajuste das tarifas foi definido com base no aumento dos custos operacionais do transporte coletivo urbano, face ao aumento salarial e benefícios concedidos aos trabalhadores do setor, e também a reposição da variação de preços de insumos básicos utilizados na operacionalização do serviço. O maior variação, segundo a Urbes, ocorreu em relação aos combustíveis e lubrificantes (15,9%), seguidos dos materiais de rodagem (10,5%), pagamento de pessoal (9,74%) e despesas administrativas e operacionais (7,9%). Segundo a Urbes, os gastos com pessoal, encargos e benefícios correspondem a cerca de 56% dos custos tarifários.

O índice médio de 5,49% para a correção da tarifa, enfatizou a empresa, está abaixo da inflação do período (6,38%), calculada pelo índice IGPM/FGV. Além da tarifa social, que passará de R$ 2,95 para R$ 3,15, também serão corrigidos os valores do vale-transporte (R$ 3,15 para R$ 3,35) e do passe estudante (R$ 1,50 para R$ 1,55). O último aumento no preço das tarifas de ônibus em Sorocaba aconteceu no dia 1º de junho de 2012 e o índice aplicado foi de 4,1%.

Usuários reclamam

O anúncio do novo aumento da tarifa de ônibus não foi bem recebida por quem utiliza o transporte coletivo diariamente. Além de considerar alto o valor que é praticado na cidade, os usuários cobram melhorias no serviço oferecido. A auxiliar de produção Rosana Marques, 35 anos, considera um "absurdo" um novo aumento de tarifa diante do qualidade do serviço que vem sendo oferecido na cidade. "Já cansei de perder hora no trabalho por causa das filas que se formam nos terminais. Tem que melhorar o serviço ao invés de só aumentar o preço para quem pega o ônibus." Rosana conta que já gasta cerca de R$ 130 por mês só com ônibus e agora o custo do transporte vai pesar ainda mais. "O negócio e antecipar a compra do passe antes que aumente. Pelo menos economizo um pouco."

A estudante Gabriela Quini, 19 anos, também critica o novo aumento. "O custo do ônibus em Sorocaba já é alto demais. Os usuários não tem que pagar pelo aumento concedido para os motoristas, quem tem que fazer isso são as empresas que já lucram bastante." A cozinheira Zilda Ribeiro Pimenta, 47 anos, ficou surpresa com a notícia do novo aumento de ônibus programado para acontecer no dia 5 de junho. "Não sabia. Já está caro demais. O problema é que o salário da gente não sobe e quando sobe, tudo aumenta ainda mais", reclama. Luciana conta que já gasta R$ 17 por dia só de transporte coletivo, pois mora num cidade da região, e agora terá que arcar com um custo ainda maior. "É desanimador."

O professor de Educação Física, Wagner dos Santos, 36 anos, conta que há algum tempo tem evitado andar de ônibus, tanto por conta do preço da tarifa como da má qualidade do serviço. "Além de pagar caro, a gente ainda tem que se submeter à desorganização dos terminais de ônibus, onde ninguém respeita as filas e as pessoas têm que esperar um tempão para conseguir pegar um ônibus. Eu tenho preferido andar a pé do que me submeter a isso." Na avaliação de Wagner, a Urbes deveria investir mais na qualidade do serviço que é oferecido aos usuários do que simplesmente aumentar o preço das passagens. 

A técnica de enfermagem Luciana Viviani, 31 anos, diz que com o preço que está sendo cobrado no transporte coletivo de Sorocaba, compensa mais reunir um grupo de pessoas e andar de carro. "Além de sair mais barato é bem mais rápido e confortável." Ela afirma que todo o mês chega a gastar até R$ 180 só com passagem de ônibus. "É um absurdo ter que pagar ainda mais por esse serviço." Mas nem todos são unânimes em criticar o aumento. A aposentada Edna Vilela, 63 anos, considera normal o reajuste, pois na sua avaliação os motoristas merecem gastar mais e já era esperado que ocorresse um aumento, como em todos os anos. "Eu não pago a passagem, mas mesmo se pagasse eu concordaria com o aumento."

Manifestação

O anúncio do reajuste da tarifa de ônibus já repercutiu também nas rede sociais, onde está circulando uma mobilização para que seja realizada uma manifestação contra o aumento nas passagens e por melhorias no transporte coletivo de Sorocaba. O ato está para marcado para o próximo dia 5 de junho, quando começa a vigorar a nova tarifa, a partir das 15h, no Terminal Santo Antônio.

Ranking das cidades com mais de 500 mil habitantes

3,30 - Campinas (SP)/Guarulhos (SP)/Osasco (SP)/Santo André (SP)/São Bernardo do Campo (SP)/São José dos Campos (SP)
3,20 - São Paulo
3,15 - Sorocaba
3,00 - Joinville (SC)
2,95 - Cuiabá (MT)/Contagem (MG)
2,90 - Florianópolis (SC)/Ribeirão Preto (SP)
2,85 - Campo Grande (MS)/Porto Alegre (RS)/Uberlândia (MG)
2,80 - Belo Horizonte (MG)/Duque de Caxias (RJ)/Feria de Santana (BA)/Nova Iguaçu (RJ)/Salvador (BA)/São Gonçalo (RJ)
2,75 - Goiânia (GO)/Manaus (AM)/Rio de Janeiro (RJ)
2,60 - Curitiba (PR)/Porto Velho (RO)
2,50 - Palmas (TO)
2,45 - Vitória (ES)/Aracaju (SE)
2,40 - Londrina (PR)/Rio Branco (AC)
2,30 - Macapá (AP)/Maceió (AL)/João Pessoa (PB)
2,25 - Boa Vista (RR)/Recife (PE)
2,20 - Belém (PA)/Fortaleza (CE)/Natal (RN)
2,10 - São Luís (MA)/Teresina (PI)
2,05 - Juiz de Fora (MG)
2,00 - Brasília (DF)/Jaboatão dos Guararapes (PE)

- Fonte: Associação Nacional dos Transportes Públicos (ABTP)

Por Rosimeire Silva
Informações: Cruzeiro do Sul
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