Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Mercedes aposta em sistema de trilhos

sexta-feira, 21 de maio de 2010


A Copa do Mundo de 2014 exige do Brasil urgência na realização de melhorias não apenas nos estádios, mas também na infraestrutura de transporte público urbano, segundo especialistas. Com o foco no potencial de negócios nessa última área, a Mercedes-Benz realizou ontem, em sua unidade de Campinas (SP), seminário sobre o tema BRT (em inglês, trânsito rápido de ônibus). A atividade faz parte do Show Bus, grande evento de relacionamento com parceiros e clientes da montadora, que reuniu empresários, consultores e representantes do setor público.
Um dos presentes ao seminário foi o ministro das Cidades, Márcio Fortes, que afirmou que o
  • BRT - sistema de transporte por meio de corredores exclusivos de ônibus como o Expresso Tiradentes, de São Paulo ou a estrutura de transporte de Curitiba (PR) - é prioridade para a Copa do Mundo devido à rapidez em sua implementação e também pelo custo menor em relação ao metrô nas cidades que sediarão os jogos.

INVESTIMENTO - O ministério tem R$ 7,7 bilhões de recursos compromissados para obras de infraestrutura de transporte para o Mundial. A maior parte desse montante vai para projetos de BRTs, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Manaus. O valor não inclui gastos com a aquisição dos veículos, que ficarão a cargo das operadoras, mas com a construção dos corredores, estações para embarque e desembarque e a integração com outros sistemas.
As perspectivas são promissoras para a Mercedes, segundo o vice-presidente de vendas da companhia, Joachim Maier. A empresa, que atualmente detém mais de 50% do mercado de ônibus no País, projeta que o potencial é de 3.000 a 4.000 veículos comercializados em função apenas dos investimentos nessa opção de transporte.
  • EXPECTATIVA - A companhia, que já é o maior fornecedor de veículos para sistemas desse tipo na América Latina e exporta chassis de ônibus para mais de 30 países, espera abocanhar parte importante dessas vendas. "Podemos oferecer gama ampla, de articulados até microônibus para operar nas linhas alimentadoras (que levam as pessoas até as redes principais)", afirma o executivo da montadora.

VALORES - Como idéia de valores, o novo chassi de ônibus articulado O500 RSDD 8x2, lançado durante a Show Bus, custa R$ 305 mil, sem incluir o encarroçamento.
Maier cita ainda que o BRT representa hoje 10% dos negócios da companhia e destaca que a empresa, que produz atualmente 30 mil ônibus ao ano, também se prepara para o aumento da demanda futura.
A montadora investe R$ 1,5 bilhão até 2012 ampliar em 25% a capacidade produtiva da fábrica de São Bernardo.

  • Preço e tempo de instalação estão entre as vantagens
    Também presente ao evento, o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que é arquiteto, enumerou as desvantagens de outros sistemas. "O metrô é 100 vezes mais caro por quilômetro e o VLT (veículo leve sob trilhos) é dez vezes mais caro. E o tempo de implantação é de menos de três anos; não leva 20 anos. Também não precisa de subsídio, normalmente se sustenta", afirma. Ele acrescenta que os corredores exclusivos estimulam as pessoas a deixarem seus carros em casa, e estes são os principais fatores de emissão de poluentes no transporte.
    Para o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Ailton Brasiliense, essa é uma solução que chega a ser "óbvia". "Não é só de transporte, mas de qualificação urbana, para repensar a cidade olhando os próximos dez, 15, 20 anos, com um plano urbano", diz.
    O dirigente acrescenta que é importante pensar a integração de sistemas, "se possível com bilhete único", já que os ônibus não resolvem tudo. Ele cita que, para fluxo de 5.000 a 10 mil pessoas por hora em uma direção, compensa o BRT, mas, para 50 mil a 60 mil pessoas/hora, é mais vantajoso a implantação do metrô. "É preciso um plano diretor", assinala Brasiliense.

África do Sul optou pelo BRT para atender às necessidades da Copa
Como parte dos preparativos da Copa deste ano, que começa no dia 11 de junho e termina no dia 11 de julho, a África do Sul optou por implantar o sistema BRT, como alternativa de infraestrutura de transporte. Uma das cidades que recebe investimentos desse tipo é Joanesburgo.
Parte dessa operação na cidade já está em funcionamento e deverá facilitar o acesso dos turistas para os jogos. O engenheiro Wagner Colombini Martins, autor do projeto de implantação, destaca que o custo estimado ficou em US$ 5 milhões por quilômetro, contra US$ 100 milhões por quilômetro do metrô.
Para as cidades brasileiras, deficientes em transporte público, que receberão jogos na próxima edição do Mundial, em 2014, a diferença de preço pode se tornar fator importante na escolha do projeto a ser implantado.
A Mercedes informa que fez vendas para atender esse projeto.

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Campinas vai ter novo ônibus para transporte coletivo ''Mega BRT''

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, e o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Gerson Luis Bittencourt, conheceram na manhã desta segunda-feira, dia 20, o Mega BRT, inovador modelo de ônibus articulado que será adotado no sistema de transporte coletivo de Campinas a partir de 2011.

O Mega BRT foi desenvolvido pela empresa Neobus, de Caxias do Sul, e destaca-se pelo padrão de conforto oferecido ao usuário, com conceito dos veículos semelhante ao do trem bala.

É um veículo com cara de metrô, que será adotado inicialmente no corredor expresso da região Noroeste (o Corredor Campo Grande, na Avenida John Boyd Dunlop)”, disse o prefeito Dr. Hélio.

De acordo com o prefeito, a cidade aguarda a liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) II da Mobilidade Urbana para dar início à implantação do corredor da John Boyd Dunlop.

Aguardamos a liberação de verbas do PAC II. É certo que o PAC II privilegiará as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, mas Campinas também deverá ser contemplada porque possui o Aeroporto Internacional de Viracopos, que receberá boa parte das delegações e do público que assistirá à Copa e aos Jogos de 2016”, disse o prefeito.

A expectativa do secretário Bittencourt é que a cidade receberá de 50 a 60 veículos com as características do Mega BRT nos próximos dois anos. O contrato de concessão do Sistema InterCamp prevê a aquisição de novos veículos articulados no processo natural de renovação da frota e a cidade determinará às concessionárias a aquisição deste tipo de veículo.

Trata-se de um veículo com características modernas e inovadoras, que mantém o padrão universal de acessibilidade da frota, além de agregar novas características importantes, como dispositivos de informação sonoro e visual e a integração com o sistema de bicicletas”, disse Bittencourt.

O Mega BRT

Recém-lançado, o uso do Mega BRT ainda é inédito no país, mas a Prefeitura de Curitiba já assinou um contrato para utilização do modelo, que deverá entrar em circulação na capital paranaense a partir de fevereiro de 2011.

O veículo possui estrutura semelhante à de um ônibus articulado, mas destaca-se pelas medidas mais generosas, que ampliam o conforto oferecido ao usuário. O corredor do veículo, por exemplo, possui largura de 2,60m, contra 2,50m de um veículo convencional. Já sua altura é de 2,20m, enquanto a altura média de um ônibus convencional é de 1,90m.

O veículo conta ainda com sistema de ar condicionado; monitores em LCD; painéis de mensagem variável e sistema sonoro para informar ao usuário sobre as paradas ao longo do itinerário; cinto de segurança nos assentos preferenciais; área reservada para o transporte de bicicletas; maior área envidraçada e rede wi-fi.

É um projeto diferenciado, que adota o conceito de trem bala para o veículo. Oferece um conforto diferenciado porque nosso objetivo é criar uma opção atraente para que as pessoas deixem seu automóvel em casa e possam fazer a opção pelo transporte público”, destacou o diretor de engenharia da Neobus, Adelir José Boschetti.

O Mega BRT tem capacidade para transportar 150 pessoas, entre passageiros sentados e em pé. O custo de cada veículo é estimado em torno de R$ 600 mil.

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Novo edital da licitação do transporte coletivo de Campinas já está disponível para consulta

sábado, 15 de julho de 2023

A Prefeitura de Campinas publicou nesta sexta-feira, dia 14 de julho, data do aniversário de 249 anos do município, o edital alterado e anexos do processo de licitação para a concessão do sistema de transporte público coletivo convencional. Os documentos já podem ser consultados nos endereços eletrônicos licitacoes.campinas.sp.gov.br; e www.gov.br/compras.

O aviso de reabertura de licitação está disponível no Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial/). A Sessão Pública de abertura dos envelopes, contendo as propostas dos participantes, está agendada para 20 de setembro, às 10h, no Paço Municipal.

O novo edital contempla todas as sugestões apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP), que suspendeu o processo licitatório em maio e solicitou algumas revisões nos materiais. As alterações foram feitas por uma comissão formada por membros da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e das secretarias de Transportes, Administração e Justiça, com o apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Entre elas estão a atualização do valor da concessão, que passou de R$ 7.665.214.064,94 (valor antigo) para R$ 8.272.700.000,00 (novo valor) e a atualização da data-base, que passou de novembro de 2022 para maio de 2023, e envolve o investimento e insumos. Além disso, foi pedida uma nova tecnologia de veículos movidos a diesel, de Euro V para Euro VI, que são menos poluentes. Há um detalhamento dos custos de operação e manutenção do BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) e, também, detalhamento da composição dos custos da garagem. O Serviço Seletivo de transporte foi retirado desta licitação. As garantias contratuais passaram de 10% para 5% do valor do investimento, seguindo a determinação do TCE/SP.

Novo transporte
A concessão do transporte público está desenhada para um período de 15 anos, prorrogável por mais cinco anos. A operação está dividida em dois lotes: Lote 1 (Norte, Oeste, Noroeste) e Lote 2 (Leste, Sul, Sudoeste). Cada lote terá três áreas operacionais.
Entre as características do novo sistema estão ônibus novos, mais confortáveis, silenciosos e menos poluentes; mais informação aos usuários, confiável e em tempo real; menos tempo de espera nos pontos, estações e terminais; viagens mais rápidas; e o fim dos créditos expirados.

A licitação também contempla a operação do BRT, que terá uma frota mais moderna. Ao longo da concessão, todos os veículos terão ar-condicionado, Wi-fi, tomadas USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo.

A licitação também contempla a limpeza, manutenção, reparos e vigilância dos terminais e estações do BRT.

Atualmente, o sistema de transporte coletivo de Campinas possui 216 linhas, incluindo o serviço “Corujão”, e 902 ônibus em operação. No mês de junho de 2023 foram transportados em torno de 434 mil passageiros por dia útil.
 
Informações: EMDEC
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Fim do dinheiro nos ônibus de Campinas com Bilhete Único

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A loja, que é da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), tem o objetivo de ser um posto de atendimento exclusivo para usuários do Bilhete Único Comum. O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h; e aos sábados, da 8h às 12h.

No local será feito o cadastro e emissão, na hora, da primeira via do cartão de Bilhete Único Comum e, também, a carga e a recarga desse tipo de cartão. O local foi escolhido por ser na região central e ter grande fluxo de pessoas.


O espaço possui quatro guichês de atendimento. “A Transurc está ampliando a quantidade de pontos de cadastro e recarga para o Bilhete Único Comum, com o objetivo de aumentar a capilaridade da rede de estabelecimentos credenciados para facilitar a vida do usuário, que a partir de 1° de outubro só usará o cartão eletrônico para andar de ônibus”, afirma o diretor de Comunicação da Transurc, Paulo Barddal. Quatro novos funcionários foram contratados para trabalhar na loja.

Saiba mais sobre os Bilhetes 2 viagens.

A loja passou por reformas, como troca de pisos e revestimentos, portas de vidro, sistema de ar-condicionado e nova pintura. No local também será possível comprar o novo cartão Bilhete 2 Viagens, criado para atender os usuários eventuais do sistema de transporte público coletivo municipal. O reembolso do casco também é efetuado na loja.

Bilhete Único

A partir de 1º de outubro de 2014, próxima quarta-feira, com o início do pagamento da tarifa de ônibus somente com cartões eletrônicos, o usuário do sistema de transporte público coletivo de Campinas terá duas alternativas: utilizar um dos cartões da família Bilhete Único; ou usar um dos dois novos cartões eletrônicos, o Bilhete 1 Viagem ou o Bilhete 2 Viagens.

1) Como faço o Bilhete Único Comum?

O Bilhete Único Comum pode ser feito nos postos de cadastramento da Transurc, que estão nos terminais Central, Ouro Verde, Barão Geraldo, Campo Grande, Metropolitano e Mercado; na sede do Poupatempo Centro (Avenida Francisco Glicério, 935); Expresso Bilhete Único; na sede da Transurc (Rua 11 de Agosto, 757) e a nova Loja do Bilhete Único (Avenida Anchieta, 55). O cadastro e emissão são feitos de forma gratuita. É necessário apenas a apresentação do CPF e RG.

2) Quais as vantagens do Bilhete Único Comum?

Além de ter a emissão gratuita, permite que o usuário pegue até três ônibus pagando uma tarifa, no período de duas horas. Bloqueio do saldo e transferência do mesmo em caso de roubo ou furto. A partir de 1º de outubro, o Bilhete Único Comum permitirá ao usuário fazer até duas viagens, mesmo que o saldo esteja zerado.

3) Todos os cartões permitem a integração temporal?

Não, somente os cartões da família Bilhete Único (Comum, Escolar, Gratuito, Idoso e Vale-Transporte). Os novos cartões Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens não permitem a integração.

4) Para que foram criados os Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens?

Os Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens foram criados para atender os usuários eventuais, aquelas pessoas que moram em outras cidades ou então que usam esporadicamente o transporte coletivo em Campinas.

5) Como será feita a venda do Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens?

O Bilhete 1 Viagem será vendido dentro dos ônibus, até 30 de novembro de 2014. Ele custará R$ 5,30 (R$ 3,30 de tarifa + R$ 2,00 do cartão). O valor do casco (cartão) será reembolsado em um dos postos autorizados da Transurc.

O Bilhete 2 Viagens será vendido na Rede de Credenciados, composta por 290 estabelecimentos comerciais (bancas, farmácias, mercados, padarias, postos de combustível etc), na sede da Transurc, no Poupatempo Centro, nos terminais Central, Mercado, Ouro Verde, Campo Grande e Metropolitano e na nova Loja do Bilhete Único. A rede de credenciados pode ser conferida no site da Transurc, no endereço eletrônico www.transurc.com.br. Informações complementares também podem ser obtidas pelo telefone 0800 014 0204.

Informações: EMDEC
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Mulheres terão 30% das vagas de trabalho em empresas de ônibus de São Paulo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Todas as empresas que operam o sistema de transporte público em São Paulo deverão reservar, pelo menos, 30% de suas vagas no quadro de empregados para mulheres, como forma de diminuir o preconceito de gênero no mercado de trabalho. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, dia 16, pelo prefeito Fernando Haddad, durante viagem de ônibus entre Itaquera e o centro de São Paulo, em um coletivo conduzido por uma motorista.
Ela é a primeira mulher a dirigir um ônibus articulado em Campinas. Seu nome? Erica Aparecida Videschi Bastos, motorista da VB Transportes
A iniciativa é fruto de uma parceria entre as secretarias municipais de Transportes, de Políticas para Mulheres e de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo. A nova regra foi registrada na Portaria Intersecretarial 002/15-SMT-SMPM-SDTE de 10 de dezembro e publicada no Diário Oficial.

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, acompanhou o prefeito na viagem de ônibus entre a Zona Leste e a região central e valorizou a importância da contribuição feminina ao sistema de transporte coletivo: “As mulheres já estão presentes no sistema e têm de ter cada vez mais oportunidades em todas as categorias profissionais e é isso que estamos estimulando.”

A motorista Silvana Frutuoso da Silva está entre as mulheres que já trabalham para uma empresa de ônibus. Foi ela quem conduziu o veículo da Linha 4310/10 com o prefeito. “Trabalho há quatro anos como motorista de ônibus em São Paulo, amo minha profissão e fico feliz em ver as mulheres ganhando espaço nessa categoria que é carregada de homens.”

A partir de agora, as empresas que fazem o transporte de 10 milhões de pessoas diariamente, terão de realizar ampla divulgação da disponibilidade de vagas para mulheres. Os 30% de reserva se referem à proporção de todo o quadro de funcionários da empresa, sem separação por função ou cargo.

Em uma medida inovadora, a reserva de vagas deve levar em consideração o gênero autodeclarado de cada pessoa, independente dos registros públicos e documentos de identificação. Dessa forma, também é aberto espaço no mercado de trabalho para transgêneros.

“Vamos aprimorar o sistema de transporte com mais diversidade. As mulheres são muito bem vindas no transporte público como profissionais e esse aprimoramento irá trazer muitos bons resultados, inclusive, no que diz respeito ao assédio dentro dos ônibus. A presença de uma mulher na direção do veículo ou como cobradora vai inibir os maus elementos que desrespeitam a mulher. Essa iniciativa vai humanizar o transporte público na cidade”, afirmou o prefeito Haddad.

Essa é mais uma iniciativa da atual gestão na busca para acabar com o preconceito de gênero no mercado de trabalho.

Atualmente, de acordo com o cadastro da SPTrans, 4.903 motoristas e cobradoras de ônibus na capital paulista são mulheres, o que corresponde a 8,7% do total.

Campanha em favor da Mulher

Neste fim de ano, a SPTrans e a Secretaria de Políticas para Mulheres já lançaram uma campanha contra o Assédio Sexual que está sendo veiculada na atual edição do Jornal do Ônibus, afixada nos 15 mil coletivos e nos 29 terminais da cidade.

A campanha incentiva as mulheres em situação de violência a denunciarem seus agressores.

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EMTU/SP reabre a licitação para a concessão do transporte metropolitano na Região Metropolitana de Campinas

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, foi publicada no Diário Oficial do Estado a reabertura da concorrência nº 003/2012 que trata da concessão do transporte intermunicipal na Região Metropolitana de Campinas. A nova data da sessão pública para a entrega da documentação está marcada para o dia 21/03/2013, na unidade de São Bernardo do Campo da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP.

Em agosto do ano passado o poder público decidiu por suspender a licitação por conta de impugnações e representações que foram julgadas improcedentes pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Estudos de modificações no edital foram submetidos e aprovados pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização, conforme Decreto Estadual nº 58.853 de 23/01/2012 e Resolução nº 09 de 31/01/2013.
A principal modificação no edital foi em relação à exigência do vencedor do certame constituir Sociedade de Propósito Específico (SPE) para assinatura do contrato. O Conselho analisou e aprovou a flexibilização da forma de contratação, com a admissão de que a vencedora da concorrência poderá assinar o novo contrato como empresa isolada, consórcio de empresas e caso opte, sob a forma de SPE, ampliando a possibilidade de participação de eventuais interessados na concorrência pública.

Licitação

A concessão será onerosa, em área única de operação com prazo de contrato de 15 anos. O critério de julgamento será pelo maior valor de outorga. A idade média da frota exigida será de cinco anos e o concessionário será responsável pela implantação de sistema único de bilhetagem eletrônica, central de controle operacional e monitoramento da frota via GPS.

O vencedor do processo licitatório será conhecido após a análise técnicos da EMTU/SP da documentação entregue pelos concorrentes. A previsão é de que o contrato com o vencedor do certame seja assinado em junho deste ano.

Modelo proposto com a concessão

Desde 2000, quando foi criada a Região Metropolitana de Campinas, a operação do sistema de transporte metropolitano por ônibus se fundamenta no modelo de permissões a título precário que comprometem o gerenciamento e a qualidade do serviço, pois nos contratos atuais os direitos e obrigações das partes não estão definidos de forma clara.

Na concessão, por área de operação e não por linha como é atualmente, a prestação do serviço deverá ser conforme as regras estabelecidas pelo poder concedente, por conta e risco da concessionária.

O contrato de concessão é o meio de delegação de serviço público mais indicado quando estão envolvidos grandes investimentos por parte do setor privado. Também propicia mais estabilidade nas relações entre o poder concedente e o concessionário, além da garantia do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, cujo valor estimado para o sistema da RMC é de R$ 2,1 bilhões.

Situação atual – Permissão precária

Ordenamento jurídico defasado
Não estabelece limite de idade máxima para os veículos
Não permite estabelecer nível de serviço
Utilização de infraestrutura sem contrapartida
Delegação do serviço a título precário
Falta de instrumento contratual entre poder público e empresa operadora
Situação futura – Concessão

Obrigações com critérios rigorosos estabelecidos no contrato
Padrão de nível de serviço definido
Maior segurança jurídica
Operação e manutenção da infraestrutura pela concessionária
Frota renovada: idade média da frota de 5 anos
Acessibilidade para atender às pessoas com deficiência
Redução da emissão de poluentes conforme legislação ambiental
Investimento em tecnologia – segurança e monitoramento via CCO
Características do sistema de Transporte Metropolitano da RMC

19 municípios
Média de 5 milhões de passageiros transportados por mês
10 Permissionárias
Idade Média da Frota de 7 anos
108 Operadores Autônomos (ORCA)
165 Linhas Intermunicipais
461 Ônibus

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Campinas testa por 30 dias ônibus elétrico no transporte público coletivo

quarta-feira, 16 de julho de 2014

No dia de seu aniversário, comemorado nesta segunda-feira, dia 14 de julho, Campinas inicia o teste de um ônibus elétrico para o sistema de transporte público coletivo municipal, considerada uma ação positiva para o meio ambiente e usuários do transporte coletivo. O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa do sistema de rede elétrica. Além disso, o veículo possui baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros.

A apresentação do veículo foi no Paço Municipal. O evento teve Hino Nacional, Hino de Campinas, parabéns e bolo de aniversário, em comemoração aos 240 anos do município. Participaram o prefeito Jonas Donizette, secretários municipais, vereadores, funcionários da Prefeitura, representantes da empresa chinesa BYD Auto, fabricante do veículo, e a população que passava pelo local.

“Nós conseguimos trazer de volta a estabilidade para Campinas e, com isso, conseguimos projetar o futuro. Um futuro como esse aqui, mais sustentável, preocupado com o meio ambiente e com mais oportunidades para a população”, afirmou o prefeito Jonas Donizette.

“Essa é uma alternativa muito boa para o problema ambiental da cidade. Havendo incentivo, pode ser uma ótima escolha para os deslocamentos urbanos, sem emissão de poluentes e com conforto”, revelou o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.
Alunos da EMEF Raul Pila realizaram uma apresentação de fanfarra. Logo após os eventos comemorativos, o prefeito Jonas Donizete, acompanhado por convidados, deu uma volta no novo ônibus, circulando pelo Corredor Central.

Linha beneficiada

O veículo elétrico será testado na linha 5.02 – Circular / Centro, conhecida como “Linhão da Saúde”, por atender diretamente cinco hospitais. A linha possui cerca de 15 quilômetros. Ela parte do Terminal Metropolitano, circulando pelo Centro, e atende os hospitais Casa de Saúde, Irmãos Penteado, Mário Gatti, Renascença e Vera Cruz. Também passa nas proximidades do hospital Samaritano.

A linha 5.02 transporta, em média, 1,6 mil passageiros por dia. O tempo de ciclo é de 52 minutos. As linhas Circular / Centro possuem tarifas diferenciadas, sendo R$ 2,00 para o pagamento com Bilhete Único e R$ 3,00 para o pagamento em dinheiro.

Veículo sustentável

O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa de sistema de rede elétrica. Ele passará por testes por um período inicial de 30 dias, com acompanhamento operacional.

O veículo, modelo urbano com piso baixo, pertence à empresa chinesa BYD Auto, que está fazendo uma série de testes no Brasil. A empresa anunciou uma fábrica no município, na região do Terminal Intermodal de Cargas (TIC), com geração de cerca de 450 empregos e investimentos de R$ 250 milhões.

A autonomia do veículo é de entre 250 km e 320 km, dependendo das condições da operação. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem, por um período de cinco horas.

Com motores elétricos no eixo de tração, o que deixa o carro com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros, o coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 70 km/h. O ônibus também é acessível, com área reservada para uma cadeira de rodas. A capacidade é para 80 passageiros.

Com informações da Pref. de Campinas
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Passe Livre bate recorde e registra maior crescimento no país em 2023

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O fim da cobrança da passagem no transporte coletivo público urbano avançou em 2023 no país como nunca registrado antes. Desde janeiro, foram 31 municípios que adotaram o sistema pleno, que abrange a tarifa zero no transporte durante todos os dias, para toda a população. O ano de 2021 foi o segundo em mais adesões: 15 cidades. No total, o país hoje conta com 94 municípios com Passe Livre pleno. Os dados são do pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Santini.

São Paulo é o estado com maior número de municípios com tarifa zero: 29, seguido de Minas Gerais (25), Paraná (11), e Rio de Janeiro (10). O estado paulista também lidera na quantidade de cidades que adotaram o Passe Livre em 2023. Dos 31 municípios que implementaram o sistema neste ano, dez estão em São Paulo, seguido de Minas Gerais (6), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5), Paraná (3), Goiás (1), e Rondônia (1).

“A gente está vivendo um momento de expansão da política de tarifa zero no Brasil. 2023 foi o ano em que houve mais adesões e a gente está vivendo uma tendência muito clara. Existe aí uma multiplicação de experiências, tem o que a gente chama de efeito contágio, ou seja, uma cidade vizinha influencia a outra, que influencia a outra, e a coisa vai se multiplicando”, destaca Santini.

Ele ressalta que o crescimento do número de cidades com tarifa zero no país ocorre dentro de um contexto de queda acentuada no número de passageiros do transporte público e da, consequente, crise do sistema de financiamento baseado na cobrança de passagens.

Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que, no mês de outubro de 2013, foram transportados 398,9 milhões de passageiros no país. Em outubro de 2022, essa quantidade caiu para 226,7 milhões, com redução de 43%.   

De acordo com o pesquisador, a situação é de um círculo vicioso. Para manter a mesma receita com menos passageiros é necessário aumentar o valor da passagem; o aumento da passagem, no entanto, faz reduzir o número de passageiros.

“O modelo de financiamento baseado na receita das catracas não se sustenta mais. A gente tem vivido repetidos ciclos de perdas de passageiros, e isso tem uma influência direta aí na manutenção e gestão dos sistemas. E a tarifa zero surgiu como uma alternativa, como uma possibilidade, e é uma política especialmente interessante por reunir uma dimensão que ela é social e ambiental ao mesmo tempo”.

O engenheiro Lúcio Gregori, secretário de transportes da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo (1989-1993), e elaborador do Projeto Tarifa Zero em São Paulo, afirma que, com as seguidas elevações no preço das tarifas do transporte, parte da população deixou de ter condição financeira de se locomover pelo transporte público. 

“[A diminuição das viagens é decorrência] de reajustes de tarifas cada vez maiores; por exemplo, em função do aumento do preço de combustíveis. Mas no geral, a questão é tarifária. Quer dizer, a tarifa foi aumentando numa proporção que os usuários foram perdendo as condições de pagá-la e foram deixando de usar o transporte coletivo. Fundamentalmente é isso”.

Dos 94 municípios que adotaram o Passe Livre no país, apenas 11 têm mais de 100 mil habitantes, encabeçados por Caucaia, no Ceará, com população de 355 mil pessoas; Luiziânia (GO) (209 mil); e Maricá (RJ) (197 mil). A complexidade dos sistemas de transporte das cidades mais populosas é apontada como um empecilho para adoção da tarifa zero nessas localidades.

No entanto, 2023 foi o ano em que mais cidades com mais de 100 mil habitantes adotaram o sistema gratuito para os passageiros, apontando uma nova tendência. Foram seis municípios: Luiziânia (GO) (209 mil habitantes); Ibirité (MG) (170 mil); São Caetano do Sul (165 mil) ; Itapetininga (SP) (157 mil); Balneário Camboriú (SC) (139 mil); e Ituiutaba (MG) (102 mil).    

“As cidades com mais de 100 mil habitantes estão adotando a tarifa zero, é parte de uma tendência. Existe agora uma maior percepção de que é possível estruturar tarifa zero também em cidades mais populosas, com redes de transporte público mais complexas”, diz Santini.

“Ao mesmo tempo que é mais desafiador você trabalhar com uma rede mais estruturada, é preciso lembrar também que as cidades mais populosas costumam ter um orçamento maior do que cidades menores. Isso também é um potencial”, acrescenta o pesquisador.

São Paulo

De acordo com dados da prefeitura, o número de passageiros que utilizaram o sistema no primeiro domingo de passe livre cresceu 35% em relação aos domingos anteriores: passou de 2,2 milhões para 2,9 milhões de pessoas. Nas regiões periféricas, o aumento de usuários chegou a 38%.

“A cidade de São Paulo adotar a tarifa de anos nos domingos é um grande passo. A gente entende, cada vez mais, a mobilidade urbana como uma ferramenta de acesso à cidade. E a tarifa é uma barreira. Mesmo com pouca divulgação, já no  primeiro dia, teve 35% a mais. Isso demonstra que, de fato, a cobrança de passagem é uma barreira de acesso à cidade”, destaca a diretora do Instituto Multiplicidade e Mobilidade Urbana, Glaucia Pereira.

Ela ressalva que a decisão, mesmo tomada em véspera de ano eleitoral, vai ao encontro da Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, que prevê que o transporte nas cidades deve ser gerido para reduzir desigualdades e diminuir barreiras sociais.

“São Paulo sempre teve medidas eleitoreiras no transporte, só que a medida principal eleitoreira sempre foi fazer asfalto [para o carro]. E esse prefeito vem fazendo asfalto [para o carro]. Mas mesmo que essa medida [do Passe Livre aos domingos] seja eleitoreira, é a primeira vez que há uma medida eleitoreira de acordo com a política que diz que a mobilidade deve, na verdade, reduzir desigualdades e diminuir as barreiras”, ressalta Pereira.

Informações: Agência Brasil EBC

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Prefeitura de Campinas entrega documentos para a liberação de recursos do BRT

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Administração Municipal deu mais um importante passo para a implantação do conceito de Bus Rapid Transit (BRT - Ônibus de Trânsito Rápido, em Inglês), na cidade. Nesta semana, uma equipe de técnicos da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), liderada pelo secretário de Transportes André Aranha Ribeiro, esteve no Ministério das Cidades, em Brasília, entregando as documentações necessárias para a contratação das operações de crédito e formalização dos termos de compromisso, junto à Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana.

Campinas entregou os documentos com antecedência, uma vez que o prazo final para o procedimento se encerra nesta sexta-feira, dia 31 de agosto. “Essa é mais uma ação efetiva para a implantação da infraestrutura dos corredores BRT Ouro Verde e BRT Campo Grande. Já estamos com prazos correndo para a elaboração de projetos executivos e procedimentos licitatórios de contratação das obras. Caso não haja alterações de prazos, pelo Governo Federal, esse processo se estende durante o primeiro semestre de 2013; então, as obras poderão ser iniciadas”, destacou o secretário André Aranha Ribeiro.

O cronograma previsto de execução de obras, considerando os prazos estabelecidos para essa etapa inicial, é de 36 meses. Com isso, a totalidade dos dois corredores deverá se concluída no final de 2016. “Campinas terá um sistema de transporte público coletivo mais seguro, rápido, eficiente e confiável”, enfatizou o secretário.

BRT
O BRT Campinas será um sistema de transporte de ônibus de alta qualidade, que irá realizar viagens mais rápidas, semelhantes às do metrô. Os veículos irão circular nos corredores Ouro Verde (que será implantado nas avenidas Amoreiras e Ruy Rodriguez); e Campo Grande (Avenida John Boyd Dunlop).

Nos dois corredores haverá estações elevadas para facilitar o embarque e desembarque. A cobrança da tarifa deixa de ser no ônibus e passa a ser realizada na estação. O Bilhete Único será mantido e o preço da passagem o mesmo do Sistema InterCamp.

O BRT contará com uma central de controle operacional, para controle das viagens, e os veículos terão GPS, evitando atrasos. O sistema inclui serviços de informações de voz e digital, anunciando os horários e as estações.

O início das obras dos corredores do BRT está previsto para o segundo semestre de 2013, com previsão de três anos de trabalhos. Para 2014, a previsão é de transportar 30 mil passageiros por hora, no pico, em cada sentido, em cada corredor. Esse volume pode chegar a 40 mil passageiros/hora/pico/sentido nos próximos 30 anos.

As verbas para a implantação do conceito de BRT, em Campinas, são da ordem de R$ 340 milhões, oriundas do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), com o qual Campinas foi contemplada pelo Governo Federal. Os recursos serão investidos na infraestrutura viária. Já os veículos serão comprados pelas concessionárias do transporte público coletivo.

Informações: EMDEC

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Em Campinas, Ônibus do transporte público municipal circulam em esquema especial

sábado, 7 de dezembro de 2013

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) vai reforçar a frota e realizar um esquema especial na operação de linhas de ônibus para o Final de Ano. O objetivo é atender com qualidade e eficiência o aumento natural de demanda aos locais de compras da cidade, como shoppings e região central, que também funcionam com horário especial neste período.

Do dia 6 até 31 de dezembro, as empresas de transporte público terão que manter ônibus reservas nos terminais, a partir das 19h30, à disposição da fiscalização para reforço de frota e viagens extras, caso necessário.
Nos dias das festas, 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro, os ônibus circularão nos horários diferenciados. Há algumas diferenças nos horários e no reforço de acordo com as áreas do sistema de transporte público.

Área Azul Claro
A área Azul Claro engloba a região do Ouro Verde, Vila União e corredor Amoreiras. Do dia 6 a 23 de dezembro serão disponibilizados dois veículos reservas para o Terminal Ouro Verde, das 19h30 às 23h. Outros dois ônibus extras no Terminal Central, das 19h30 às 22h30. Mais um veículo no Terminal Shopping Dom Pedro, das 19h30 às 22h30. No mesmo período, mais um ônibus no Terminal do Shopping Iguatemi.

A linha 1.71 – Campinas Shopping / Shopping Dom Pedro mudará o último horário de partida do Shopping Dom Pedro das 0h10 para 0h20.

Já a linha 1.25 – Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi deve realizar viagem extra, partindo do Iguatemi às 0h20.

No dia 24, os ônibus desta área operam como nos dias úteis. No dia 25 de dezembro e 1º de janeiro, nos horários de domingos e feriados. No dia 31 de dezembro operam com horários de sábado.

Área Vermelha
A área Vermelha abrange as regiões do Campo Grande, corredor John Boyd Dunlop e Padre Anchieta. De 6 a 23 de dezembro, nos dias úteis, sábados e domingos, serão mantidos três veículos reservas no Terminal Campo Grande e outro ônibus no Terminal Shopping Dom Pedro, das 19h30 às 22h30, à disposição da operação.

Também serão mantidos um veículo reserva no Terminal Padre Anchieta, um no Terminal Mercado e dois no Terminal Central, das 19h30 às 22h30.

No dia 24 de dezembro, os ônibus desta área operam como nos dias úteis. No dia de Natal e no primeiro dia do Ano Novo, a linha 2.10 – Terminal Campo Grande / Terminal Barão Geraldo funcionará das 5h40 às 23h30. Já a linha 2.11 – Terminal Campo Grande / Shopping Iguatemi opera das 5h às 22h45. As demais linhas deverão operar nos horários de domingos e feriados. No dia 31 de dezembro, os ônibus circulam com horário de sábado.

Área Verde
A área Verde compreende Barão Geraldo, Amarais, Sousas e Joaquim Egídio, e Cidade Judiciária. De 6 a 23 de dezembro, no dias úteis, sábados e domingos, ficará à disposição no Terminal Mercado mais um veículo, das 19h30 às 23h. No Terminal Barão Geraldo ficarão mais um ônibus, das 19h30 às 22h30. No mesmo período haverá mais um coletivo no Terminal Shopping Dom Pedro. Já no Terminal Central, deverá manter a disposição dois veículos reservas, das 19h30 às 22h30.

As linhas 3.38 – Terminal Barão Geraldo / Shopping Iguatemi e 3.71 – Estação Parque Prado / Shopping Dom Pedro farão, ambas, uma viagem extra às 0h20, no sentido de volta.

No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, os ônibus circularão normalmente, como nos dias úteis. Já no dia 25, Natal, e 1º de janeiro operam com horário de domingos e feriados. Mas no dia 31, véspera de Ano Novo, as linhas operam nos horários de sábado.

Área Azul Escuro
A área Azul Escuro do sistema de transportes de Campinas abrange a região do Jardim Nova Europa, corredor da Rodovia Santos Dumont e Aeroporto de Viracopos.

De 6 a 23 de dezembro, nos dias úteis, sábados e domingos, ficarão dois veículos reservas no Terminal Central, das 19h30 às 22h30.

A linha 4.22 – Jardim Nova América / Shopping Dom Pedro deverá realizar viagem extra, saindo do Shopping Dom Pedro, às 0h20.

No dia 24, a empresa opera como nos dias úteis. No dia de Natal e 1º do Ano, os ônibus operam como nos domingos e feriados. No dia 31 de dezembro, os ônibus da área circulam como no sábado.

Informações: Emdec


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Reforma tributária poderá impactar custos do setor de transporte público por ônibus em até 20%

sábado, 15 de abril de 2023

Em audiência pública para ouvir o setor de transportes e de serviços, realizada esta semana, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) reforçou a importância do transporte público coletivo urbano no país, definido pela Constituição Federal como direito social e serviço público de caráter essencial. Na ocasião, a Associação defendeu tratamento tributário diferenciado para o setor e alertou para o risco de aumento dos custos do serviço. Os atributos do transporte público coletivo urbano também foram realçados pela Associação, ao destacar que o ônibus urbano atende, em média, 40 milhões de viagens diárias e é utilizado, principalmente, pela camada mais necessitada da população brasileira.

O diretor de Gestão da NTU, Marcos Bicalho, informou que, historicamente, o impacto dos tributos no setor era da ordem de 32,3%, incidindo sobre as empresas, a atividade, os veículos, insumos veiculares e sobre a folha de pagamentos. A partir de 2013 o setor experimentou uma desoneração muito significativa na sua carga tributária, em função das manifestações sociais contra o reajuste das tarifas do transporte público.

Além disso, ele apresentou estudo realizado pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), considerando cinco cidades brasileiras, para mostrar que o impacto da atual reforma tributária sobre o transporte público urbano recairá sobre as empresas prestadoras do serviço. O peso seria entre 18,25% e 20,52%, conforme revelou na apresentação.

O diretor explicou que o estudo levou em conta a alíquota de 25%, divulgada pela mídia como possível alíquota única da PEC 45/2019, em discussão pelo GT da reforma tributária. "O resultado desse estudo é muito impactante, porque ele mostra que para as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro, o peso final recai sobre o concessionário do serviço e pode ser de até 20,52% nessas cidades", destacou e acrescentou que a folha de pagamentos contribui com até 12% desse total. Marcos Bicalho também fez questão de explicar que o levantamento feito pela ANTP, a pedido da NTU, teve como base a avaliação de planilhas de custos oficiais adotadas pelas cidades pesquisadas.

Ele ainda fez uma avaliação do quanto a desoneração tributária tem sido relevante para o setor, que desde 1999 já era beneficiado com o valor zerado do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para aquisição dos veículos. Citou ainda, desonerações ocorridas em outros impostos do setor, como as do PIS/COFINS, ISS e do ICMS sobre o diesel, combustível utilizado por praticamente toda a frota brasileira de ônibus coletivo urbano, estimada em 107 mil veículos.

Diesel

O risco de aumento nos custos dos combustíveis, com a atual proposta de reforma tributária, foi outra preocupação do setor de transportes, bastante comentada pelas entidades que representam outros modais. No caso da NTU, ainda durante a exposição, Bicalho esclareceu que o gasto com mão de obra (pessoal) hoje, é o grande custo do setor (44%) e que o segundo recai sobre os combustíveis e lubrificantes (33%). "São dois grandes custos do setor e aí reside nosso receio de sermos impactados por essa reforma, de uma forma bastante negativa", frisou.

Marcos Bicalho também lembrou que o setor tem consciência de que é um repassador de custos, referindo-se aos passageiros, que seriam diretamente afetados com aumentos de tarifas. "Agradeço a oportunidade de estar debatendo com esse Grupo de Trabalho que assim como nós, também se preocupa com o consumidor, especialmente no nosso caso, em que a maior parte daqueles que utilizam o coletivo urbano é constituída pelo passageiro de baixa renda", afirmou.

A mesma apreensão foi trazida por Alessandra Brandão, consultora tributária da CNT (Confederação Nacional do Transporte). "A tributação do setor de transportes é baseada no consumo", alertou e citou como exemplo o ônibus coletivo urbano. Informou que a CNT é favorável à qualquer reforma que crie um ambiente de negócios, mas destacou que qualquer aumento no valor dos produtos comercializados pelo setor, como os combustíveis, por exemplo, será repassado ao quem utiliza os serviços. "Se a tributação do transporte público aumenta, o preço das passagens vai subir e o mesmo acontecerá, caso haja aumento no valor do frete", alertou e entregou ao GT um documento com 10 pilares que a CNT aponta como fundamentais para a reforma tributária do setor de transportes.

Quanto ao setor de transportes, o relator da atual proposta de reforma tributária, deputado Aguinaldo Riberito (PP-PB), minimizou a preocupação com o aumento de tributação e eventual repasse de custos aos consumidores. "Vivi o período de desoneração de folhas de pagamentos e nosso desafio é construirmos juntos um sistema tributário que seja justo", informou e assegurou que tudo que foi exposto pelos representantes dos setores de transporte e de serviços será levado em consideração e prometeu apresentar um novo texto contendo as principais observações levantadas na audiência.

Na mesma linha, o deputado Jonas Donizette (PSB-SP), integrante do GT da reforma tributária, ex-prefeito de Campinas e também ex-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), afirmou que tem total conhecimento da situação do setor de transporte público. "Não tenham dúvidas de que nós sabemos da importância do setor de transportes. Vamos fazer contas para que não haja aumento da carga tributária e para que o consumidor não pague a conta dessa reforma", assegurou.

Também participaram da audiência representantes do setor de serviços, como Luigi Nese, presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS); Fernando Garcia de Freitas, assessor CNS; Letícia Pimentel, representante da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear); Fábio Barros, vice-presidente da Azul Linhas Aéreas; Tácio Lacerda Gama, presidente do Instituto de Aplicação do Tributo, especialista em direito tributarista e outros convidados.

Informações: NTU
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