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Cidade de Campinas recebe 27 novos ônibus acessíveis

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O prefeito Jonas Donizette deu início ao processo de renovação e melhoria da frota do transporte público coletivo municipal. Campinas recebe 27 novos ônibus acessíveis. E, até meados de março, mais 20 entram em operação.

A apresentação dos novos ônibus aconteceu no último sábado, dia 2 de fevereiro, no Terminal Ouro Verde. Ficaram expostos no terminal 25 veículos, que já começam a operar na segunda-feira, 4. Os outros dois novos ônibus circulam no decorrer da semana.

“O transporte público é necessário para o trabalho, estudo e lazer. É uma prestação de serviço à população; além de ajudar na fluidez do trânsito”, destacou Jonas Donizette. “Essa renovação de parte da frota marca o compromisso da Administração com as pessoas que vivem em Campinas, de serem tratadas como gente. Vamos, juntos, construir uma cidade verdadeiramente digna e honrada”, afirmou o prefeito durante a cerimônia.

Na apresentação dos novos ônibus também estavam secretários municipais, vereadores, empresários do setor de transportes, representantes sindicais, motoristas, cobradores e usuários do terminal. A secretária do Direito das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuele Garrido Alkmin, salientou a acessibilidade dos veículos. “Eles garante autonomia para as pessoas com deficiência, garantem o direito de ir e vir e mostram que a acessibilidade não é somente física; mas, sim, um conceito. Esse ato demonstra o compromisso do prefeito com a construção de um novo tempo para Campinas”.

Para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Benassi, a entrega dos novos ônibus “reafirma o importante compromisso da Prefeitura em garantir um transporte público coletivo acessível, moderno, seguro e de qualidade”. Benassi ainda destacou que “a renovação da frota de ônibus é importante, porque atrai mais usuários para o sistema”.

Nova frota
Os 27 novos ônibus foram adquiridos pela empresa VB Transportes e Turismo, responsável pela operação da Área 1 (Azul Claro) do Sistema InterCamp, que atende as regiões do Ouro Verde, da Vila União e Corredor Amoreiras, entre outras. Os veículos irão operar nas linhas 1.25 – Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi (12 ônibus); 1.34 – Terminal Barão Geraldo (7 ônibus); 1.42 – Jardim Santa Terezinha (3 ônibus); e 1.62 – Jardim Paulicéia (5 ônibus). Essas quatro linhas transportam, diariamente, cerca de 15 mil passageiros do transporte público municipal.

Os investimentos com a nova frota foram da ordem de R$ 6,2 milhões. Os veículos são do tipo convencional, com capacidade para 76 passageiros. Eles são dotados com elevador para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada; botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos preferenciais para idosos, obesos e gestantes, além de encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

Luiz Gustavo Merlo, 37 anos, é cadeirante e experimentou, pela primeira vez, o elevador de um dos ônibus expostos no terminal. “É um sistema prático, rápido e seguro. O espaço para cadeirantes, dentro do veículo, também oferece segurança, por conta do cinto e do apoio para os braços”, contou.

InterCamp
Com esses novos veículos, o Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal) possui 1.271 ônibus. São 1.023 veículos de empresas concessionárias e 248 do serviço complementar (alternativo).

Do total de veículos, 562 são acessíveis, sendo 493 das empresas e 69 do complementar. Os veículos acessíveis representam 45% da frota. A idade média do InterCamp é de 4,7 anos.

Dados do Terminal Ouro Verde
O Terminal Ouro Verde foi inaugurado em 1988; e recebe 28 linhas do InterCamp. Por dia, circulam 65 mil pessoas pelo local.

O Ouro Verde fica na Rua Armando Frederico Renganeschi, no Jardim Cristina.

Linhas no Terminal Ouro Verde: 1.01; 1.02; 1.03; 1.04; 1.05; 1.06; 1.07; 1.08; 1.09; 1.10; 1.11; 1.12; 1.13; 1.16; 1.18; 1.19; 1.20; 1.21; 1.22; 1.23; 1.25; 1.28; 1.32; 1.34; 1.96; 1.98; 2.05; e 2.39.

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Em Campinas, Secretaria de Transportes divulga mudanças na aquisição de novo cartão do Bilhete Único

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Com os propósitos de manter e ampliar o acesso dos usuários do transporte público coletivo municipal ao Bilhete Único (BU), a Secretaria de Transportes alterou as medidas para a emissão de novas via do cartão. A partir desta segunda-feira, dia 21 de janeiro, a taxa para a emissão da 2ª via do cartão do BU será de duas tarifas vigentes, que hoje corresponde a R$ 6,60, sendo que o valor de uma tarifa, atualmente, é de R$ 3,30. Anteriormente, para adquirir outro cartão do BU, o valor era de oito tarifas vigentes.

Já na aquisição da 3ª via do cartão, o valor será de quatro tarifas vigentes (R$ 13,20); e da 4ª via em diante, de oito tarifas vigentes (R$ 26,40). A taxa para a emissão de nova via do BU apenas não será cobrada nos casos de defeito de fabricação do cartão ou e se ele tiver sido emitido há mais de cinco anos.

A Resolução nº 10/2013, dos Transportes, foi publicada na edição eletrônica desta segunda, do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial), na página 21. Para o secretário da pasta e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Sérgio Benassi, os novos valores cobrados “estimulam que a população não desista de utilizar o Bilhete Único, que somente traz benefícios”. Benassi ainda lembra que “a primeira via do cartão é gratuita, o usuário solicita o Bilhete, coloca uma carga inicial de duas tarifas e já recebe o benefício”.
Vale destacar que em casos de extravio, roubo, perda ou danos que impossibilitem a utilização do cartão, o usuário paga pela nova via. Por isso, é preciso ter uma série de cuidados para evitar danos ou a perda do cartão. A emissão dos cartões do Bilhete Único é realizada pela Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc).

Em caso de qualquer problema com o cartão, o usuário deve entrar em contato com a Transurc, pelo telefone 0800 014 0204 ou ir à sede da empresa, que fica na Rua Onze de Agosto, 757, Centro. O atendimento é realizado das 8h às 18h.

Prazos e Caderneta Escolar

A nova via do cartão do Bilhete Único deverá ser emitida em até 48 horas após a solicitação. Os créditos monetários remanescentes do cartão cancelado serão transferidos para a nova via.

Para a emissão de novas vias da Caderneta de Frequência Escolar, serão cobradas as mesmas taxas correspondentes a cada via do Bilhete Único.

Bilhete Único

O Bilhete Único é um cartão individual, intransferível (não pode ser utilizado por outra pessoa) e inteligente, que armazena créditos em dinheiro para o pagamento de passagens no Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal). Com ele, o usuário pode fazer integrações, ou seja, utilizar os veículos do InterCamp pagando uma só tarifa no período de 1h30, de segunda a sábado, ou de 2 horas, aos domingos e feriados.

O conceito adotado pelo BU é o da integração temporal, sem qualquer tipo de restrição de uso no sistema. O uso do cartão evita o pagamento da tarifa por meio de dinheiro, aumentando a segurança dos usuários e operadores; e proporcionando maior agilidade operacional.

Tipos de Bilhete Único

Confira os tipos de cartão do Bilhete Único.

Comum: é o cartão de uso geral, que garante a integração no Sistema InterCamp.

Vale-transporte: fornecido ao usuário mediante vínculo com a empresa empregadora. É um benefício que a empresa antecipa ao trabalhador para o deslocamento ao trabalho, conforme leis federais Nº 7.418/85 e 7.855/89.

Escolar: fornecido aos estudantes dos ensinos fundamental, médio ou de cursos profissionalizantes das redes pública ou privada de Campinas, residentes na cidade e que morem a mais de mil metros do estabelecimento de ensino, conforme Lei Nº 9.788/98.

Gratuito: destinado aos moradores de Campinas, incapacitados para qualquer tipo de trabalho por deficiência física, sensorial, mental, orgânica ou múltipla, sujeitos à avaliação médica especializada de entidades públicas de saúde ou conveniadas com a Prefeitura, conforme Lei Nº 8.616/95.

Idoso: destinado às pessoas com mais de 65 anos. O Cartão Idoso é opcional, uma vez que a apresentação da carteira de identidade é o documento oficial exigido para o acesso gratuito desse público no transporte em todo o país, conforme Artigo 39 da Lei Federal Nº 10.741/03 e Artigo 230, Parágrafo 2º, da Constituição.

Postos de recarga

Os usuários do Bilhete Único encontram postos de recarga do cartão, credenciados pela Transurc, em casas lotéricas, padarias, lanchonetes, farmácias, açougues, bancas de jornais e revistas, e outros estabelecimentos comerciais, espalhados por toda a cidade.

Para saber sobre os postos de recarga, o usuário pode acessar o site da EMDEC (www.emdec.com.br), seção “Transporte”, “Bilhete Único”, “Postos de recarga”. Ou no site da Transurc (www.transurc.com.br).

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Novos ônibus são entregues em Campinas, Sistema InterCamp registra agora 1033 ônibus novos desde a implantação, em 2006

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O prefeito Demétrio Vilagra, o secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, e representantes das concessionárias do transporte coletivo Onicamp Transporte Coletivo Ltda. e Consórcio Cidade de Campinas – Concicamp / Itajaí, entregaram nesta segunda, dia 12, 20 novos ônibus para Campinas, em cerimônia no Paço Municipal.

O evento, que marcou mais uma etapa de investimentos no transporte público no município, foi acompanhado por diversas autoridades, entre elas vereadores, secretários municipais de diversas pastas, empresários do setor e público em geral.

Durante a entrega, o prefeito destacou que Campinas já conta com uma frota de cerca de 800 mil veículos particulares nas ruas e que o Poder Público tem que fazer sua parte para proporcionar a população um transporte público eficiente e de qualidade “O objetivo é atrair, cada vez, mais usuários para o transporte público para reduzir os impactos da frota de veículos particulares no trânsito.”

Ele lembrou, também, que a cidade aguarda uma resposta positiva do Governo Federal em relação aos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II). A cidade pleiteia cerca de R$ 430 milhões para obras de infraestrutura de corredores exclusivos de ônibus.

Nova frota – Com a nova frota, agora, Campinas registra agora 1033 ônibus novos, desde a implantação do Sistema InterCamp, em 2006.

Na apresentação dos veículos, foram expostos oito ônibus, sendo seis convencionais e dois articulados. Os demais serão incorporados à frota.

Os investimentos na nova frota foram feitos pelas duas concessionárias Onicamp Transporte Coletivo e Consórcio Cidade de Campinas – Concicamp / Itajaí.

Já o secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, lembrou que Campinas tem uma das frotas de ônibus mais novas do Brasil. “A idade média da nossa frota está abaixo dos 4 anos, enquanto o contrato de concessão prevê que os veículos tenham entre 4 a 5 cinco anos. Isso mostra que os investimentos são constantes”.

Recorde no Transporte
Junto com a boa notícia da renovação da frota, outro dado de destaque abordado nesta entrega de ônibus, foi que em agosto deste ano, Campinas bateu novo recorde no total de passageiros transportados no Sistema InterCamp: 16.895.119 passageiros utilizaram o transporte público urbano municipal. Isso representa uma nova marca positiva, pois o último recorde era de março de 2010, quando o Sistema transportou 16.637.000 passageiros.
Investimentos na renovação
A Concicamp / Itajaí investiu R$ 2.580.000,00 na aquisição de 12 ônibus zero km convencionais; e R$ 904.000,00 na compra de dois ônibus articulados – totalizando R$ 3.484.000,00.

Já a Onicamp comprou seis ônibus zero km, também convencionais, que custaram cerca de R$ 1.290.000,00.

Os ônibus da Concicamp vão atender os usuários das regiões do Corredor John Boyd Dunlop e Campo Grande. Já a nova frota da Onicamp vai circular na Região do Nova Europa e Corredor Santos Dumont.


Acessibilidade garantida


Os 20 veículos novos são todos acessíveis. Portanto, Campinas passa a contar agora com uma frota de 415 veículos adaptados com elevadores ou piso baixo.

Vale lembrar que há apenas seis anos, a cidade contava com apenas 21 ônibus acessíveis. A frota de ônibus articulados passará de 121 para 123.


Fonte: EMDEC

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Campinas é primeira cidade do Brasil a receber sistema de transporte público de bicicleta

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

No próximo sábado (22), o Brasil passa a fazer parte do grupo dos sete países que possuem sistema de transporte público de bicicletas. O serviço estreia em Campinas no Dia Mundial sem Carro e irá disponibilizar, inicialmente, 200 bicicletas para a população. Com duas estações localizadas no bairro de Taquaral, o projeto denominado Viva Bike Campinas pretende expandir em breve. 

O objetivo do serviço – que já existe na Noruega, Espanha, Suécia, França, Estados Unidos, Itália e México – é oferecer um complemento para o transporte público das cidades. Segundo Renato Frison, presidente da Brasil e Movimento, responsável pela implantação do sistema no País, a ideia é integrar as bicicletas com o transporte público. 

— Queremos integrar com ônibus e metro. O mesmo cartão do ônibus serve para a bicicleta. A pessoa desce do terminal e pega a bicicleta como um complemento para o transporte público.

Frison espera que com o serviço, distâncias que normalmente eram percorridas a pé ou de ônibus passem a ser feitas com as bicicletas. 

— O pessoal que pega um ônibus, desce e tem que andar até o trabalho ou pegar outro ônibus para chegar. Ele pode, agora, fazer esse trajeto de bicicleta. 

Por R$ 80,00 por ano, é possível utilizar o sistema livremente - com um intervalo de 15 minutos entre um uso e outro. No lançamento do projeto, os primeiros mil usuários que se cadastrarem contam com uma promoção e pagam R$ 6,00 por ano para utilizar o sistema.
Expansão 

No próximo fim de semana (29), outras duas estações com bicicletas serão instaladas em Barão de Geraldo, finalizando a primeira fase do projeto em Campinas. Na segunda etapa, em outubro e novembro, mais estações serão implantadas, e suas localizações serão determinadas por estudos que estão sendo realizados pela Brasil em Movimento e Prefeitura do Município de Campinas sobre a mobilidade urbana na cidade. 

Além disso, Frison declara que até novembro outras três cidades já terão o serviço. A empresa já está em negociação com outros municípios que também devem receber o sistema. 

— Estamos no processo de licitação com mais sete cidades. A ideia é levar o serviço para todo o Brasil. A gente vai devagar, é uma cultura nova, é mais uma possibilidade de transporte. Mas isso vai se adequar. É um produto muito atual, um caminho sem volta.

Informações: R7.com

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Em Campinas, Confira o aplicativo Busão na Hora

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O avanço tecnológico irá aperfeiçoar a operação e o planejamento do Sistema InterCamp, repercurtindo decisivamente na experiência dos usuários. Os campineiros poderão instalar um aplicativo em seus dispositivos móveis (smartphones e tablets) para consultar o tempo estimado de chegada dos ônibus nos pontos de parada. Trata-se do CittaMobi (www.cittamobi.com.br), compatível com Android e iOS, que pode ser baixado na Google Play ou App Store. Também conseguirão checar a situação de momento antes de se dirigir ao ponto pelo endereço eletrônico www.cittamobi.com.br

O CittaMobi acessa o banco de dados do Núcleo de Monitoramento, que atualiza as posições dos 1.252 ônibus da frota a cada 30 segundos. Na central, seis operadores e um supervisor visualizam o andamento do transporte no mapa de Campinas, identificando problemas e passando orientações aos prestadores do serviço.

O aplicativo foi desenvolvido pela Cittati Tecnologia em Desenvolvimento de Soluções, de São Paulo. Em Campinas, vai se chamar “Busão na Hora”.

“É um passo histórico para que o transporte de massa tenha mais qualidade, atraia as pessoas. O 'Busão na Hora' trará maior conforto à população”, destacou o prefeito Jonas Donizette. “Em um país cujo número de celulares já ultrapassa o de habitantes, estamos usando a tecnologia para fortalecer a cidadania. Trata-se de uma nova conquista, somada à ampliação da integração de 1,5 para 2 horas, a renovação de 334 ônibus na frota, o Bilhete Universitário e o Passe Lazer, com tarifa pela metade em duas datas por mês”, reforçou Jonas.

A evolução observada pelo prefeito engloba a própria operação do transporte público. “Será possível sincronizar melhor os viagens, tornar as linhas mais primorosas, corrigindo o que estiver interferindo em seu percurso”.

Evento de lançamento do Núcleo, na tarde desta segunda, na sede da Emdec (Rua Dr. Salles Oliveira, Vila Industrial), reuniu, além do chefe do Executivo, o vice-prefeito, Henrique Magalhães Teixeira; o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro; o secretário municipal de Comunicação, Luiz Guilherme Fabrini; o presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Valdo Célio Pompeo; além de vereadores municipais e representantes das empresas/consórcios e cooperativas do Sistema InterCamp. 

O NUMT foi implantado com recursos oriundos da Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Transurc). Foram investidos cerca de R$ 5 milhões, sendo R$ 300 mil no Núcleo e R$ 4,7 mi para instalar o AVL em todos os ônibus da frota.

Ao final do discurso, Jonas Donizette mencionou outros grandes projetos na área de Mobilidade Urbana, em especial o BRT (Bus Rapid Transit, ônibus de trânsito rápido), que terá a licitação para projeto executivo e obras iniciada em breve, e o transporte de massa sobre trilhos, cujas bases a atual Administração pretende estabelecer.

Entenda o Núcleo

Os ônibus municipais já possuem instalado o Sistema AVL, que engloba GPS (Global Positioning System, Sistema de Posicionamento Global), GPRS (General Packet Radio Services, Serviços Gerais de Pacote por Rádio – comunicação via internet), o programa e a memória. É o AVL que envia as informações do veículo ao servidor do Núcleo de Monitoramento a cada meio minuto ou sempre que o ônibus passa pelas paradas mapeadas. E são esses indicadores que alimentam o software que mostra o deslocamento da frota no trânsito de Campinas.

Seis profissionais da Emdec acompanham a operação e o cumprimento das ordens de serviço pelas 206 linhas municipais. Todas as linhas têm ordens de serviço a cumprir, com horários, itinerários e intervalos médios entre os ônibus nos dias úteis, sábados, domingos e feriados. Essas informações encontram-se disponíveis no site da Emdec (www.emdec.com.br), na seção “Como Chegar”.

Além dos seis operadores com duas telas, a sala possui supervisor, igualmente com dois monitores, e mais quatro equipamentos instalados na parede. Estes últimos destacam os problemas, para ciência geral.

Ônibus que circulam normalmente são representados na cor verde; se estão chegando adiantados, ficam azuis; os atrasados ganham a cor vermelha. Quando a comunicação falha, tornam-se cinzas. Há, ainda, os laranjas, parados por acidente ou falha mecânica, por exemplo.

Diante de intercorrências, a Emdec orienta os operadores do transporte público via chat online, segundo um protocolo de tomada de decisões. As seis empresas (Sistema Convencional) e três cooperativas (Sistema Alternativo) são acionadas em suas respectivas centrais operacionais, implantadas nas garagens, para imediatas providências.

“A Emdec ficará na retaguarda, monitorando com inédita abrangência as 22 mil viagens diárias sob responsabilidade dos operadores”, ressalta o secretário municipal de Transportes, Carlos José Barreiro. “Continuará havendo fiscalização em campo e nos terminais, mas os novos recursos proporcionarão uma gestão mais global e dinâmica”.

Frente a desafios como acidentes de trânsito, manifestações ou lentidões, poderão ser propostas rotas alternativas temporárias, sem desassistir os passageiros que aguardam nos pontos. A curto, médio e longo prazos, essa experiência acumulada resultará no aprimoramento da programação do Sistema InterCamp.

Ônibus na palma da mão

No CittaMobi, os usuários consultam todas as linhas que fazem embarque/desembarque em determinado ponto e poderão saber em quanto tempo os ônibus passarão no ponto desejado (aba “Previsões”). Na aba “Visão geral”, pode-se fazer um tour pelo Google Street View para ver onde exatamente fica o ponto. O aplicativo permite organizar as paradas mais usadas em “Favoritas”, para rápido acesso das previsões de chegada. 

“O índice de precisão das estimativas é de, no mínimo, 92%. Só não atinge 100% porque há áreas de sombra na comunicação via satélite, uma restrição do próprio sistema de telefonia”, explica Barreiro. “Mas o cidadão já conquistou a possibilidade de programar melhor sua vida”.

Mapa da cidade

Ao abrir o CittaMobi, o usuário é automaticamente posicionado no mapa da cidade, onde pode selecionar o ponto desejado. O aplicativo também faz busca por linha ou endereço. Outros recursos são o itinerário (percurso) da linha, desenhado no mapa, e o filtro de acessibilidade, para que apareçam somente os ônibus adaptados. Atualmente, 75,7% da frota é acessível.

Nos primeiros meses, o Núcleo de Monitoramento será considerado provisório. Esse período inicial de funcionamento visa a capacitar os profissionais e consolidar as tecnologias envolvidas, com as devidas correções técnicas.

O Núcleo de Monitoramento de Transporte não deve ser confundido com a Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), que é focada em trânsito e segurança, com pessoal da Emdec, Defesa Civil, Guarda Municipal e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Informações: Prefeitura de Campinas

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Aumento do diesel pode prejudicar transporte coletivo de Campinas

quinta-feira, 12 de maio de 2022

O reajuste de 8,87% no preço do diesel para as distribuidoras, anunciado pela Petrobras na segunda-feira (9), ameaça trazer consequências para o transporte público de Campinas e gerar impacto nos preços de vários produtos. O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano e Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp ) alertou que o sistema pode passar por um colapso, inclusive com estudos para a redução do número de ônibus nas ruas.


De acordo com a entidade, a medida será tomada caso o Poder Executivo não apresente soluções rápidas para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou que ainda vai esperar o mês de maio para confirmar o desequilíbrio e, somente depois disso, anunciará uma nova posição sobre o tema, mas negou que haverá qualquer redução na frota. 

O Sindicato das Empresas de Transporte defendeu, em reunião realizada anteontem, que sejam tomadas providências para o equilíbrio financeiro do sistema, como a criação ou revisão dos valores dos subsídios, redução da carga tributária que incide sobre o setor ou cortes na oferta de serviço, ou seja, a redução da frota de ônibus.


O SetCamp alega que o motivo desse pedido é o aumento de 8,9% no preço do diesel. Os dados revelam que, somados os reajustes anteriores do combustível, o diesel já subiu 47% este ano, gerando um impacto acumulado de 15,4% nas tarifas de ônibus, conforme cálculo realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

"Se nada for feito por parte do Poder Executivo, sejam os governos municipais ou estadual, uma das únicas alternativas que nos resta é reduzir a quantidade de ônibus nas ruas", afirma Paulo Barddal, diretor de comunicação do SetCamp.

"Hoje, os sistemas de transporte operam com cerca de 80% da demanda que havia antes da pandemia. E, por outro lado, existe uma pressão muito grande dos governos municipais e estadual para que as empresas aumentem a oferta. O grande problema é que a conta não fecha faz tempo e, ainda assim, o setor é alvo de muitas críticas por parte dos usuários e da imprensa", disse Barddal.

O presidente da Emdec, Vinicius Riverete, explicou que a Administração mantém conversas quase que diárias com as empresas e com os permissionários do transporte público, mas que no momento não há discussão sobre retirada de ônibus do sistema público de transporte.

"Sabemos que há um problema, mas não existe um debate sobre redução da frota por causa do aumento do diesel. Embora o diesel tenha tido um aumento, também aumentaram os passageiros neste último mês. Está voltando a ter um equilíbrio que se perdeu com a pandemia. Um eventual desequilíbrio vai ser verificado agora no meio de maio, quando esse reajuste passar a ser aplicado na prática", explicou. Segundo o presidente, houve um aumento de oito para dez milhões de passageiros nos últimos dois meses. 

A frota do Sistema InterCamp totaliza mais de 1,1 mil ônibus, sendo que 80% são geridos pelas empresas do consórcio do SetCamp e o restante pelos permissionários. A tarifa varia de R$ 5,15 no bilhete único comum a R$ 5,60 no vale transporte. Além disso, a Prefeitura paga um subsídio anual de R$ 72 milhões, sendo R$ 60 milhões às empresas e permissionários e R$ 12 milhões ao Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI).

Vinicius também ressaltou que somente a Emdec é responsável por aumentar ou reduzir a frota da cidade e, caso as empresas não cumpram, há punições previstas em lei. "Quem decide é a Administração e eles (o sindicato) só poderiam reduzir frota com o aval e não há nenhum. Não há nenhuma orientação para reduzir frota", destacou Riverete.

A Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), responsável pelo transporte metropolitano da região, foi procurada, mas não respondeu aos questionamentos da reportagem. 

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas (Recap) acredita que o efeito do reajuste do diesel será sentido em todos os setores da sociedade com muito mais impacto do que os aumentos da gasolina e do etanol. "Os postos têm que repassar os preços, porque as próprias distribuidoras já repassaram. Eu vejo com bastante preocupação. O diesel inflaciona demais toda a cadeia de produção, afeta o frete de mercadorias, a própria mercadoria em si. Ele tem um efeito na inflação muito mais forte do que o etanol e gasolina", afirmou Emílio Martins, presidente do Recap.

De acordo com a Petrobras, o preço do litro do combustível no atacado passará de R$ 4,51 para R$ 4,91, um aumento de R$ 0,40. Segundo a empresa, esse é o primeiro reajuste do combustível em 60 dias. A gasolina e o GLP tiveram seus preços mantidos.

Segundo explicou Martins, o motorista deve procurar locais onde há possibilidade de encontrar o produto mais barato. "Há variáveis nos preços, por isso fica até difícil colocar uma média. Às vezes, na rodovia tá mais barato que na cidade, porque tem mais concorrência", contou.

A Petrobras justificou o aumento, informando que o balanço global de diesel está sendo impactado, neste momento, por uma redução da oferta frente à demanda.

O autônomo Guilherme Agostin, de 28 anos, trabalha com carreto e fretes. Segundo o profissional, por trabalhar por conta, não consegue repassar cada reajuste de combustível que a Petrobras promove. Ele contou que precisa trabalhar com preço mais baixo para não perder serviço. "Eu faço carreto. Trabalho por conta própria e faço frete para tudo quanto é lado. Você pega aqui num valor e, quando chega em outro Estado, está mais caro. Como já estava fechado o valor do frete, não consigo repassar o valor para quem contratou. Então, a pessoa é obrigada a trabalhar num valor mais barato para ter serviço", disse.

O fretista Sérgio Forriel, de 48 anos, explicou que ficará mais atento nos postos de combustíveis que cobrem mais barato, mas disse que receia até mesmo a possibilidade de abastecer com diesel adulterado. "Já sabemos que esse será o preço e que não posso aumentar para o cliente, senão fico sem trabalho ou ele vai encontrar outro mais barato. A opção é ficar atento ao mercado e ver os postos que cobram menos. Mas também tenho que ficar atento para não ter problemas no motor, que vão gerar mais um gasto", disse.

Informações: Correio
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Em Campinas, Tarifa de ônibus passa a custar R$ 4,95 no próximo domingo

segunda-feira, 1 de julho de 2019

A Prefeitura de Campinas (SP) anunciou nesta segunda-feira (1) no Diário Oficial do município o aumento de 5,31% na tarifa de ônibus do transporte público da cidade. O valor passa dos atuais R$ 4,70 para R$ 4,95 a partir do próximo domingo (7).

O último reajuste ocorreu em 6 de janeiro de 2018, e este ano a administração municipal havia prometido não reajustar a cobrança até junho. A promessa foi cumprida, mas a alta chama a atenção por superar a inflação do ano passado, que foi de 3,75%. O Banco Central estima índice de 3,6% para este ano.

No decreto, a justificativa da prefeitura é que a passagem "terá um reajuste abaixo do índice inflacionário do período", e considera que a inflação no intervalo "de janeiro de 2018 a maio de 2019 foi de 6,05%".

Veja a evolução na alta da tarifa de ônibus em Campinas
jan/2015 - passou de R$ 3,30 para R$ 3,50 (6,06%)
jan/2016 - subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80 (8,57%)
jan/2017 - foi de R$ 3,80 para R$ 4,50 (18,42%)
jan/2018 - alta de R$ 4,50 para R$ 4,70 (4,44%)
jul/2019 - alta de R$ 4,70 para R$ 4,95 (5,31%)

O anúncio feito em março de que a tarifa não seria alterada no primeiro semestre - considerando que nos últimos quatro anos o reajuste ocorreu em janeiro - veio acompanhado da explicação de que os janeiro e fevereiro estavam dentro da expectativa prevista de custo e receitas, informou o secretário de Transportes da cidade, Carlos José Barreiro.

Outras justificativas para o aumento

Ainda para justificar o aumento na tarifa, o decreto também considera:

  • que o aumento do diesel no mesmo período (janeiro de 2018 a maio de 2019) foi de 10,09%;
  • que o aumento de salários dos trabalhadores do transporte coletivo foi de 7,1%;
  • a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do sistema de transporte público coletivo de Campinas.


Como ficam os bilhetes
De acordo com o texto do decreto, o valor de R$ 4,95 será aplicado para o crédito do tíquete QR Code, crédito de Bilhete Único Vale Transporte. Os operadores do Sistema Intercamp ficam obrigados a conceder desconto de R$ 0,40 aos usuários do Bilhete Único Comum.

Os valores a serem descontados dos créditos monetários dos cartões eletrônicos de Bilhete Único, adquiridos a partir de 7 de julho são:

crédito de Bilhete Único Comum: R$ 4,55 (reajuste de 5,81%)
crédito do Cartão Especial: R$ 4,95
crédito de Bilhete Único Escolar: R$ 1,82
crédito de Bilhete Único Universitário: R$ 2,28

Na segunda integração realizada pelo usuário no Sistema de Bilhetagem Eletrônica serão descontados os seguintes valores:

crédito de Bilhete Único Comum: R$ 0,40 (quarenta centavos);
crédito de Bilhete Único Vale Transporte: R$ 0,40 (quarenta centavos).
Não haverá cobrança de integração tarifária temporal para: crédito de Bilhete Único Escolar e crédito de Bilhete Único Universitário

Quem carregar até dia 6 mantém valor antigo
O decreto garante que "para os valores monetários adquiridos em data anterior à estabelecida no art. 1º deste Decreto (7 de julho) serão descontados os valores das tarifas vigentes na data de sua aquisição", ou seja R$ 4,70.

A Prefeitura ressalta que o chamado Linhão de Saúde/ Circular Centro (identificada pelo número 502) passa a ter tarifa de R$ 3 para o Bilhete Único Comum, de R$ 1,20 para o passe estudante e de R$ 1,50 para o passe universitário.

Informações: G1 Campinas


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Futuro da mobilidade paulista passa por trilhos

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Com o processo de adensamento populacional e sua inerente demanda por infraestrutura, a cidade de São Paulo segue com problemas quando o assunto é mobilidade urbana. A dinâmica da capital paulista, que completa hoje 458 anos, está apoiada em uma cultura que prioriza o automóvel e que cria, consequentemente, um maior espaço viário voltado para o trânsito de veículos privados. 
Segundo o engenheiro e ex-secretário estadual de Transportes de São Paulo, Adriano Murgel Branco, a densidade demográfica em constante crescimento gera a necessidade de investimentos em transporte coletivo. “Hoje, o transporte público responde por 55% das necessidades de mobilidade da população, e 45% são atendidas pelo transporte privado”, explica.

O engenheiro comenta a respeito dos alicerces sobre os quais foi erguido o sistema de transporte e exemplifica: “Se considerarmos que são necessários 127 automóveis para fazer o mesmo transporte que realiza um ônibus articulado fica fácil perceber o equívoco de anos dedicados ao estímulo da comercialização de carros e de descaso com a malha viária urbana. Não há espaço para tantos veículos”. Murgel demonstra com outro exemplo, ao afirmar que “os sete milhões de automóveis da cidade, colocados um diante do outro, formariam uma fila de 70 mil quilômetros”, aproximadamente duas vezes o contorno da Terra.

A instituição de corredores, um “sistema de transporte em faixas exclusivas” ou Bus Rapid Transit (BRT) é defendido pelo ex-secretário. Com fabricação no Brasil, os trólebus de última geração, seriam utilizados prioritariamente e, segundo Murgel, confeririam “eficiência, segurança, conforto, baixo nível de ruído e poluição atmosférica nula”.

Desta forma, seria possível “atender às demandas ambientais e à necessidade de um transporte confortável e atrativo para aqueles que utilizam só automóveis para locomoção”. Como modelo na capital paulista, Murgel cita, com ressalvas, o planejamento do Corredor ABD (que liga, desde 1997, São Paulo, Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo e Santo André).

“O projeto havia sido concebido para ser 100% eletrificado e exclusivo. Com as obras não concluídas, o trecho que conecta os distritos de Jabaquara e Brooklin foi compartilhado com empresas distintas de ônibus, táxis, além da aparição de motos e carros particulares, saindo do pressuposto original de segregação”, explica.

“Ainda assim, apenas a primeira parte, que opera como previsto originalmente, implantada entre Diadema e São Paulo (zona leste), já demonstra cabalmente os resultados esperados”, complementa. Segundo pesquisa realizada pela Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 80% de seus usuários avaliam positivamente o corredor.

Custos

Um estudo realizado em 1998 pelo próprio engenheiro analisou o congestionamento urbano e as deficiências do transporte público e chegou a resultados que traziam prejuízos da ordem de R$ 22 bilhões todos os anos ao País. “Mais recentemente, o prof. dr. Marcos Cintra, PhD em Economia pela Universidade de Harvard e professor titular da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Eaesp- FGV), fez cálculos semelhantes, chegando a uma avaliação de cerca de R$ 40 bilhões anuais”, completa.

Em razão do congestionamento das vias, nos horários de picos, é comum associar a superlotação dos ônibus à baixa velocidade de percurso. O especialista deixa claro que “reduzir o congestionamento, por si, permite o aumento da velocidade dos ônibus, tornando-os mais eficientes e reduzindo os seus custos”. No entanto, não basta renovar e ampliar a frota, “é preciso prever a reserva de faixas de circulação para ônibus, criando corredores exclusivos, que elevam consideravelmente a velocidade média e a oferta de transporte de alta qualidade, atraindo passageiros e reduzindo os custos operacionais”.

Há, segundo Murgel, uma ampla aceitação em nível mundial do BRT como solução para os problemas de mobilidade. “No mundo todo há uma centena de instalações desse tipo em curso e o Brasil precisa aderir a esse movimento”, conclui.

Qualidade

Gil Carvalho, diretor da Federação Internacional das Profissões Imobiliária (FIABCI/ Brasil) e representante da entidade na Câmara de Política Urbana da Associação Comercial de São Paulo, afirma que “a solução da questão da mobilidade passa, preferencialmente, pelos trilhos”.

O especialista, também professor licenciado de projetos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Belas Artes, ressalta que a cultura que prioriza o automóvel “incha as cidades com imensas frotas cumulativas”.  Carvalho foca sua explanação no fluxo diário de pessoas e em como será possível criar condições de locomoção para toda a população.

 “Diariamente, partem dois milhões de pessoas para trabalho e estudo, que saem de centros como a macrópole paulista [São Paulo, Baixada Santista e Campinas]. É essencial, portanto, oferecer infraestrutura para que essa população chegue e saia da cidade de São Paulo de maneira organizada, segura e confortável”, discorre o professor.

Para ele, o transporte público de qualidade, com baixo impacto ambiental, é a solução para muitos dos males enfrentados atualmente.

“Alternativas como os trens metropolitanos de superfície – os veículos leves sobre trilhos (VLTs) –, o metrô, os monotrilhos, o sistema BRT, ciclovias, ciclofaixas, além de corredores de ônibus movidos por fontes de energia limpa devem ser priorizados pelos gestores públicos”, enumera.

Os projetos de infraestrutura voltados à população, para o especialista em Arquitetura e Urbanismo, devem atender às premissas de qualidade aplicadas na “filosofia do morar, viver e conviver”. Carvalho compara: “Mesmo em metrópoles consagradas pela organização e eficiência como Paris, por exemplo, que tem um dos melhores sistemas de metrô do mundo, com 200 km de linhas, também tem seus dias de trânsito congestionado”, completa.

Fonte: DCI



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Em Campinas, Renovação da frota continua com mais 20 ônibus acessíveis

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dando continuidade ao processo de renovação, melhoria e acessibilidade da frota do transporte público coletivo municipal, iniciado pelo prefeito Jonas Donizette no começo de fevereiro, Campinas recebeu mais 20 novos ônibus acessíveis. Desse total, seis são veículos articulados e 14 convencionais.

No dia 4 de fevereiro, outros 27 veículos, todos acessíveis, entraram em operação na região do Ouro Verde. A apresentação dos 20 veículos para a população foi na manhã desta terça-feira, dia 2 de abril, no Terminal Barão Geraldo; e contou com a participação do prefeito Jonas Donizette, da deputada estadual Célia Leão, secretários, vereadores, empresários, representantes de conselhos municipais, motoristas, cobradores e usuários do espaço.

“Estamos trabalhando para destravar a cidade e o transporte público de qualidade e acessível é uma das prioridades da Administração”, destacou Jonas Donizette. “Também vamos receber R$ 260 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Pavimentação, que serão empregados para asfaltar itinerários de ônibus em regiões importantes do município, como na Vila Esperança, no Campo Grande e no Ouro Verde, sem esquecer de melhorar os pontos de ônibus da periferia”, revelou o prefeito.
Para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Sérgio Benassi, “os novos veículos trazem maior qualidade, eficiência e rapidez ao transporte coletivo, sem descuidar da acessibilidade”.

Já a deputada Célia Leão destacou o “compromisso do prefeito com a cidade e, principalmente, com o povo de Campinas”.

Representando os vereadores, Artur Orsi salientou a “capacidade que a atual Administração Municipal tem demonstrado no planejamento e realização de ações para resgatar o orgulho do povo campineiro”.

A secretária do Direito das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuele Garrido Alkmin, lembrou que “o ônibus acessível não é somente para a pessoa com deficiência, mas também para o idoso, para as gestantes, para todos nós. Esses veículos garantem autonomia e o direito de ir e vir de todas as pessoas”.

Operação

Os 14 novos veículos convencionais atendem as regiões do Jardim Santa Mônica, Jardim Aliança, Cambuí, São Bernardo, Unicamp e Joaquim Egídio. Essas regiões fazem parte da Área 3 (Verde) do Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal), formada pelas regiões de Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição. A Área Verde é atendida pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas VB Transportes e Turismo Ltda. e Coletivos Pádova Ltda.

Já os seis veículos articulados operam na linha 1.21 – Terminal Ouro Verde. Essa linha está inserida na Área 1 (Azul Claro), que atende as regiões do Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras e Campo Belo; e é de responsabilidade da VB Transportes e Turismo Ltda.

Os novos veículos beneficiam, diretamente, 25,7 mil passageiros diários do transporte público coletivo municipal. Os investimentos das empresas foram da ordem de R$ 6,3 milhões.

Acessibilidade

Todos os 20 veículos são acessíveis. Eles são dotados de piso rebaixado ou elevador, para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada; botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos para idosos, obesos e gestantes; além de encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

Os veículos convencionais têm capacidade para 64 passageiros. Já os articulados transportam, em média, 102 passageiros.

Linhas favorecidas

Confira as linhas com novos veículos:

1.21 – Terminal Ouro Verde (seis novos veículos articulados);

3.11 – Jardim Santa Mônica (três novos veículos);

3.30 – Unicamp (três novos veículos);

3.42 – Jardim Aliança (dois novos veículos);

3.82 – Cambuí / Campinas Shopping (quatro novos veículos);

3.90 – Joaquim Egídio (dois novos veículos).

InterCamp

Com esses novos veículos, o InterCamp possui 1.247 ônibus. São 999 veículos de empresas concessionárias e 248 do serviço complementar (alternativo).

Do total de veículos, 582 são acessíveis, sendo 509 das empresas e 73 do complementar. Os veículos acessíveis representam 46,7% da frota. A idade média do InterCamp é de 4,7 anos.

O Sistema InterCamp registra, na catraca, a média de 620 mil passageiros por dia, volume que representa aproximadamente 240 mil usuários.

Dados do Terminal Barão Geraldo

O Terminal Barão Geraldo foi inauguração em 1985; e recebe 21 linhas do Sistema InterCamp. São 45 mil pessoas que circulam, diariamente, pelo local.

O terminal fica na Rua Luiz Vicentin, em Barão Geraldo.

Linhas no Terminal Barão Geraldo: 1.34; 2.10; 2.69; 3.00; 3.14; 3.15; 3.19; 3.20; 3.21; 3.22; 3.23; 3.24; 3.25; 3.26; 3.27; 3.28; 3.29; 3.31; 3.32; 3.33; e 3.38.

Dados do Terminal Ouro Verde

O Terminal Ouro Verde foi inaugurado em 1988; e recebe 28 linhas do InterCamp. Por dia circulam 65 mil pessoas pelo local.

O Ouro Verde fica na Rua Armando Frederico Renganeschi, no Jardim Cristina.

Linhas no Terminal Ouro Verde: 1.01; 1.02; 1.03; 1.04; 1.05; 1.06; 1.07; 1.08; 1.09; 1.10; 1.11; 1.12; 1.13; 1.16; 1.18; 1.19; 1.20; 1.21; 1.22; 1.23; 1.25; 1.28; 1.32; 1.34; 1.96; 1.98; 2.05; e 2.39.

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Uso de máscara será obrigatório em transporte coletivo de Campinas

domingo, 3 de maio de 2020

A Administração municipal publicou na edição eletrônica do Diário Oficial (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial) desta quinta-feira, dia 30 de abril, o Decreto Nº 20.854/2020 determinando, a partir de segunda-feira, dia 4 de maio, o uso obrigatório de máscara de proteção para motoristas e passageiros do transporte público coletivo de Campinas, durante todo o trajeto. A medida também é estendida para táxis e transporte individual de passageiros por aplicativos.

“Vamos pedir a colaboração para que as pessoas já saiam de casa usando a máscara, que é importante para a sua proteção”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante transmissão ao vivo pela internet na tarde da última quarta-feira, 29.

No início haverá uma ação educativa, com a entrega de máscaras de tecido para quem não estiver usando. “Desde meados de março, estamos tomando uma série de ações, todas alinhadas com os órgãos de saúde pública, para evitar que ocorra contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19) dentro dos veículos utilizados no transporte público. É muito importante a responsabilidade e envolvimento de todos para conter a pandemia. Neste momento, usar a máscara é um ato de respeito e preservação da vida”, enfatiza o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

De acordo com o prefeito Jonas, por enquanto não estão previstas punições.

Ações no transporte
A principal recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a pandemia do novo coronavírus é o isolamento social. A Emdec reforça, neste período de quarentena, que os terminais urbanos e pontos de embarque sejam utilizados somente pelos usuários do transporte coletivo que necessitem realizar algum deslocamento essencial.

Nos ônibus e terminais urbanos foram afixados cartazes com recomendações sobre cuidados com os fatores de transmissão do Covid-19. A limpeza e higienização dos espaços também recebem atenção especial. As empresas concessionárias do transporte e o serviço complementar (alternativo) receberam orientações para replicarem aos funcionários. A Emdec determinou um cuidado maior com a higienização dos ônibus; e que todos os veículos circulem com as janelas abertas.

O dimensionamento da frota de ônibus em operação é definido diariamente, a partir da avaliação técnica da demanda de passageiros. A programação de horários também sofre ajustes pontuais diários, dependendo da análise individual de cada linha. O usuário pode saber, em tempo real, o momento da chegada do ônibus no ponto utilizando o aplicativo “Busão na Hora”.

“Neste momento tão adverso, estamos realizando um enorme esforço para oferecer à população que necessita, um transporte público coletivo adequado”, afirma Barreiro. Em situação normal, a frota do sistema de transporte público totaliza mais de 1,1 mil ônibus e o sistema registra uma média de 560 mil passageiros (passagens pela catraca) por dia útil e 14 milhões de passageiros por mês. Transporta, diariamente, também em situação normal, cerca de 204 mil usuários (indivíduos).

Informações: EMDEC



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Prefeito eleito de Campinas fala de mobilidade urbana, lista de metas inclui trem até Jundiaí

domingo, 30 de dezembro de 2012

O prefeito eleito Jonas Donizette (PSB) terá que elaborar, até 2015, um plano de mobilidade urbana para Campinas, sob pena de não ter acesso aos recursos federais destinados a executar projetos em trânsito e transporte. A exigência é da nova lei federal de Política de Mobilidade Urbana e vale para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. A prioridade do pessebista nesse plano será o pedestre, depois o ciclista, o transporte urbano, a frota de entregas e serviços, para chegar até a frota de veículos de passeio.
Imagem: TV Correio
No setor de transporte urbano, Jonas diz que pretende articular com o governo do Estado a implantação de um trem metropolitano no trecho Jundiaí-Campinas-Sumaré. Esse trem poderá ter conexão com São Paulo e integrar as malhas ferroviárias do Metrô e da CPTM. Além de desafogar as rodovias, o transporte ferroviário poderá ser mais uma alternativa para deslocamento de pessoas que vivem em uma cidade e trabalham em outra e hoje dependem de carros e ônibus.

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Em quatro anos, Jonas acredita que não terá tempo para implantar metrô, mas diz que quer desenvolver projeto de transporte urbano sobre trilhos, aproveitando os espaços remanescentes dos traçados das antigas linhas ferroviárias e, com isso, estabelecer as bases para um futuro sistema de metrô. “Vamos buscar alternativas, estudar soluções para poder aproveitar, ou ao menos deixar indicado o uso desses traçados.”

A nova legislação diz que as prefeituras podem instalar pedágio urbano, como o de Londres, que cobra uma taxa dos carros que entram no centro da cidade, e implantar o rodízio, como o de São Paulo. Embora drásticas, são medidas que desestimulam o uso do carro e ajudam a desafogar o trânsito, mas que não fazem parte, no entanto, do plano de governo do prefeito eleito. Jonas acha que rodízio não resolve e muito menos o pedágio urbano. “A cidade precisa de investimentos na malha viária, na infraestrutura, na implantação de corredores de ônibus”, afirmou.

Além dos corredores Ouro Verde e Campo Grande, que estão na dependência de liberação de verbas do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, Jonas planeja buscar recursos para mais dois: Barão Geraldo (passando pelos Amarais) e marginal da Rodovia Santos Dumont, para poder tirar o tráfego urbano da estrada.

Com os planos, que serão revistos a cada dez anos, os prefeitos não poderão mais transferir para o futuro as soluções esperando recursos federais. A lei exigirá discussão com a sociedade dos aspectos políticos e ideológicos para melhorar a mobilidade urbana. Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades — com a ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição e a melhoria da qualidade dos serviços de transporte.

O instituto, que apresentou um estudo sobre a nova política de mobilidade urbana, afirma que é preciso o engajamento da sociedade para fazer a lei funcionar, além da capacitação dos agentes municipais, que terão que adequar e implementar as diretrizes e instrumentos da lei à realidade de suas cidades.

Para o diretor da Associação Brasileira de Transportes Públicos (ABTP), José Ribeiro Camargo, não há alternativa à sustentabilidade das cidades sem investimentos no transporte público. “Temos que criar um transporte de qualidade para que as pessoas deixem os carros em casa. Sem isso, as cidades irão parar, congestionadas e poluídas e cada vez mais o trânsito será fator de estresse”, afirmou.

Os projetos de mobilidade urbana  

Pedestres 

- Nivelar, desobstruir as calçadas e definir padrões de pisos que sejam antiderrapantes, com permeabilidade e faixas orientadoras de deficientes visuais 

- Fazer efetiva a acessibilidade visuais das calçadas para todos os usuários e tendo em conta especial pessoas idosas e com deficiências 

- Reorganizar, com o uso de lombo-faixas, os acesso às calçadas para pessoas com deficiência

- Redefinir as localizações de faixas de segurança a fim de eliminar o conflito entre pedestres e veículos

- Manter livre de quaisquer obstáculos - postes, bocas de lobo, lixeiras, vegetação, etc. - as terminações das faixas de segurança. 

Trasporte Público   

- Modernizar a frota de ônibus com opção por soluções menos poluentes

- Promover estudos para ajustar itinerários dos ônibus 

- Dotar de cobertura todos os pontos de ônibus na cidade 

- Criar novos corredores de ônibus, para garantir fluidez de tráfego e a opção para o transporte coletivo

- Controlar com rigor o valor das tarifas do transporte, além de estudar alternativas que barateiam o custo 

- Com a utilização de tecnologia, adotar novos pontos de ônibus painéis com indicação de tempo de espera 

- Apoiar o trem regional expresso ligando a RMC a São Paulo, sem prejuízo para implantação do TAV

- Revisar projetos atuais para os corredores de ônibus e por em circulação os ônibus articulados do sistema de BRT 

- Criar metas para aumentar progressivamente a velocidade dos transportes coletivos 

- Articular junto ao governo do Estado a implantação do trem metropolitano no trecho Jundiaí-Campinas-Sumaré, com possibilidade de conexão a São Paulo e integração a malha do metrô e CPTM

- Desenvolver projeto de transporte urbano sobre trilhos, aproveitando os espaços remanescentes dos traçados das antigas linhas ferroviárias, estabelecendo as bases para um futuro sistema de metrô

- Negociar com os municípios da RMC e com o Estado a criação do bilhete único integrado na região 

- Implantar BRTs, ônibus de trânsito rápido, articulados e biarticulados, com ar condicionado, que transportam até 145 passageiros. A passagem é paga antes do embarque 

- Construir o corredor do Ouro Verde e o corredor do Campo Grande para as linhas do BRT com verbas do PAC 

- Projetar e buscar recursos para a construção de outros dois corredores para ônibus rápido: o de Barão Geraldo, passando pelos Amarais, e o da Santos Dumont  

Por Maria Teresa Costa
Informações: Correio Popular

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