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Sistema de transporte em Manaus terá gestão da prefeitura

domingo, 27 de março de 2011

A Prefeitura Municipal de Manaus vai publicar nesta segunda-feira (28), o edital para a implantação do Sistema Integrado de Gestão Inteligente em Transporte na capital. De acordo com a assessoria,  com o novo sistema será possível controlar e fiscalizar o transporte coletivo.

O modelo será implantado quando os 858 ônibus novos, a serem trazidos pelas empresas vencedoras da licitação, estiverem circulando em Manaus. Com a implantação do novo sistema, a prefeitura pretende reaver a gestão do transporte público em Manaus, já que que o modelo atual é gerido pelos empresários do setor.

Segundo o prefeito Amazonino Mendes e o superintendente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos, Marcos Cavalcante, o sistema, denominado Sigit,  tira das mãos dos empresários o “controle total do sistema”. A Prefeitura poderá monitorar em tempo real se as empresas estão cumprindo  o contrato.

Os novos ônibus serão equipados com GPS e quatro câmeras de vídeo em cada coletivo. Com estes equipamentos, o Centro de Controle poderá monitorar quantos ônibus estão em circulação, tempo de percurso, quilometragem percorrida, como os ônibus estão influindo no trânsito, velocidade e o cumprimento do horário.

“Hoje a SMTU tem uma grande deficiência de fiscais para fiscalizar ônibus, táxis, mototáxis, ônibus alternativos e executivos. Para controlar o sistema o fiscal tem de estar de madrugada nas garagens para monitorar a saída dos ônibus e depois por volta das oito horas tem que voltar ao órgão para elaborar relatórios. Com isso uma empresa pode recolher carros ao longo do dia deixando a população desprovida de transporte e ainda ser remunerada”, afirmou Marcos Cavalcante. Pela nova metodologia a empresa só ganha por quilômetro efetivamente rodado.

Além de monitorar e fiscalizar, o Sigit vai oferecer pela primeira vez na história do transporte coletivo de Manaus, informações em tempo real sobre as linhas de ônibus, em 24 horas.

Segundo explica Marcos Cavalcante, o usuário através da Internet e até mesmo do celular, saberá os horários dos ônibus e a que momento ele passa em cada parada.

“O usuário de qualquer parte de Manaus poderá a partir do seu computador, da sua casa, do escritório ou do próprio Celular, saber em qual ponto de ônibus ele vai pegar o transporte e daquele local saberá  a distância e o tempo que o ônibus levará para chegar àquela parada”, revelou o superintendente da SMTU.



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Nove empresas concorrem na nova licitação do transporte coletivo de Manaus

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) anunciou, nesta quarta-feira (2), o nome das nove empresas habilitadas para a nova licitação do transporte coletivo de Manaus. Até o fim desta semana, a Comissão de Licitação do Transporte Coletivo Urbano de Passageiros abrirá os envelopes com as propostas dos participantes da concorrência.

Ao todo, 37 empresas teriam comprado o edital, mas apenas as nove apresentaram todos os documentos: City Transportes Ltda, Viação São Pedro Ltda, Rondônia Comércio e Extração de Minérios Ltda, Viação Nova Integração Ltda, Via Verde Transportes Coletivos Ltda, Transtol Empresa de Transporte Coletivo Toledo Ltda, Expresso Coroado Ltda, Global GNZ Empreendimentos e Participações Ltda e Auto Ônibus Líder Ltda.

De acordo com o edital de licitação da Prefeitura de Manaus, o novo sistema será dividido em dez lotes de linha. Cada conjunto terá no máximo 200 ônibus e uma mesma empresa poderá ter poder sobre apenas dois lotes. A SMTU defende que a medida combateria o monopólio do serviço e os transtornos causados por paralisações, diminuindo a abrangência de greves dos rodoviários, por exemplo. A operação de rota, local, trecho e horário dentro de cada área de abrangência ainda não foram definidas.

O procedimento de abertura das propostas será realizado a partir das 8h de sexta-feira (4), no auditório da SMTU, no bairro de Flores. De acordo com o órgão, cada empresa entregou dois envelopes: o primeiro, com documentos que comprovem que estão habilitadas, de acordo com as exigências do Edital. No segundo envelope, as empresas apresentaram a proposta para o valor pago pelo operador do sistema.

A Superintendência explicou que, se todas as empresas tiverem seus envelopes aprovados nesta sexta-feira, a Prefeitura marcará uma nova sessão para a abertura dos segundos envelopes. Somente após essas etapas, as empresas aptas a operar no sistema de transporte coletivo de Manaus serão anunciadas para a população.

Fonte: Portal Amazônia

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Ônibus lotados e projetos superfaturados no Amazonas

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma das 12 subsedes da Copa de 2014, Manaus tem, hoje, como principal desafio de infraestrutura, a melhoria do sistema de transporte coletivo da cidade. Com quase metade de sua população dependendo exclusivamente do serviço, o equivalente a 850 mil usuários e uma frota de 1.500 ônibus, o atual sistema não atende sequer a sua própria demanda de 1.802.525 habitantes, segundo o Censo de 2010.
A rotina de percalços inclui, em muitos casos, mais de 50 minutos de espera por um ônibus, veículos superlotados, com pessoas penduradas nas portas ou sentadas umas sobre as outras, panes mecânicas no meio dos trajetos e pontos de ônibus com dezenas à espera. Isso sem falar nas constantes greves dos tra$do sistema, que paralisaram o serviço pelo menos cinco vezes nos últimos dois anos, prejudicando milhares de pessoas que dependem dos ônibus para ir ao trabalho ou à escola. Para piorar, Manaus tem a oitava tarifa de ônibus mais cara do país, com passagem a R$ 2,25.
Mesmo sendo sede da Copa, a solução não deve chegar a Manaus tão cedo. Os dois principais projetos apresentados pelo Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus como sendo a saída para o caos no sistema, como o monotrilho e o Bus Rapid Transit (BRT), respectivamente, ainda não têm previsão para serem executados. E o principal motivo é o superfaturamento nos projetos, como apontaram relatórios do Tribunal de Contas da $ão (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF), em março de 2010. O monotrilho é um tipo de trem que utiliza pneus e trafega em vias elevadas e o BRT usa veículos articulados que trafegam em faixas específicas.
Empréstimos vetados
Dos R$ 1,3 bilhão orçados para o monotrilho, o MPF e o TCU encontraram indícios de superfaturamento em R$ 686 milhões. No projeto do BRT, que tem uma previsão de gastos de R$ 230 milhões, os dois órgãos observaram que a proposta tinha ausência dos projetos de fundações dos terminais, de terraplanagem, de pavimentação, de drenagem, de estações de transferência, hidráulico e de obras de arte especiais. A Controladoria-Geral da União (CGU) ratificou o relatório das duas instituições.
Diante das falhas nos projetos e suspeita de superfaturamento nas obras, os principais bancos financiadores, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, vetaram qualquer tipo de empréstimo para as obras e decidiram: só vão abrir os cofres depois de corrigidos os problemas.
Outra obra de infraestrutura que ainda não começou em Manaus é a reforma e ampliação do Aeroporto Eduardo Gomes. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a previsão para o começo das obras de reforma e ampliação do aeroporto foi adiada para setembro deste ano.
O projeto que visa a preparação do local para a Copa de 2014 está orçado em R$ 1,3 milhão, com previsão de aumentar a capacidade dos atuais 2,5 milhões de passageiros por ano, em 2009, para 5 milhões de passageiros anuais, no ano da Copa. Os recursos vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto também prevê o aumento da aérea do terminal de passageiros, dos 43,6 mil metros quadrados para 80 mil metros quadrados.
As obras de implantação de um novo sistema de transporte coletivo em Manaus, a construção da Arena Amazônia e as obras de reforma do aeroporto devem gerar pelo menos oito mil empregos na capital amazonense nos próximos três anos, segundo o consultor econômico Daniel Veiga, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Atualmente, cerca de 100 trabalhadores atuam no processo de demolição da estrutura de concreto e na retirada de materiais reutilizáveis do Estádio Vivaldo Lima, que dará lugar à Arena Amazônia.
— Estima-se que a arena abra cinco mil novos postos de trabalho; o monotrilho e o BRT, pelo menos 2,5 mil; e a reforma e ampliação do aeroporto, mais 500; totalizando oito mil empregos até a entrega das obras no início de 2014 — explicou o especialista, ressaltando que o número é a somatória de empregos diretos e indiretos. — Mas, diante da grandiosidade das obras, as empresas querem pessoas gabaritadas. Qualificação é essencial.



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Prefeitura de Manaus desiste de prêmio de melhor transporte público no país

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Prefeitura de Manaus desistiu de concorrer ao prêmio de melhor transporte coletivo do país. Em outubro do ano passado, a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) havia assinado acordo com a Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), onde colocava a capital amazonense entre as candidatas ao Prêmio ANTP de Qualidade 2011. A pesquisa que iria avaliar o sistema deveria ter sido entregue ainda no ano passado, mas sofreu paralisação e deve ser retomada somente em fevereiro.

A análise teve início em setembro de 2010 por uma empresa do Rio de Janeiro. Cerca de cem pesquisadores fariam o levantamento de dados nos cinco terminais de ônibus da capital. Com os resultados da pesquisa, a Prefeitura pretendia diagnosticar os problemas do transporte coletivo de Manaus.

O SMTU, responsável pela análise, informou que, por decisão do prefeito Amazonino Mendes, a pesquisa foi paralisada em dezembro. O órgão não soube informar o motivo da paralisação do levantamento. A pesquisa deve ser retomada em fevereiro. A divulgação do resultado está prevista para o final de março deste ano. O atraso na entrega da pesquisa impede a participação de Manaus no Prêmio de Qualidade 2011.

Ao oficializar a intenção de concorrer ao prêmio, a Prefeitura se comprometeu a adotar modelos da ANTP. Entre os fatores cobrados pela Agência, estão questões que vão da liderança e análise de estratégias, até a satisfação de usuários, fornecedores e trabalhadores do sistema, como motoristas e cobradores.

De acordo com o SMTU, existe a possibilidade de a Prefeitura tentar concorrer no ano de 2012.

A melhoria do atual sistema de transporte coletivo está prevista na licitação de novas empresas para o transporte coletivo da cidade. Na manhã de ontem (20), representantes de 37 empresas interessadas no certame visitaram os terminais de integração da capital. O novo contrato prevê dez lotes, com no máximo 200 ônibus para cada empresa. O início do processo de licitação, anteriormente previsto para dezembro, foi adiado para o dia 4 de fevereiro.

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Em Manaus, acordo suspende greve do transporte coletivo por 24 horas

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A greve do transporte coletivo de Manaus, que aconteceria nesta quarta-feira (20), anunciada na tarde desta terça-feira (19) está oficialmente suspensa por 24 horas. A decisão aconteceu depois de uma reunião ente o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Manaus (Sinetram), intermediada pelo prefeito de Manaus, Artur Neto. Em documento assinado pelas partes, ficou definido que o sistema funcionará normalmente na manhã desta quarta-feira (20).

De acordo com Artur, os trabalhadores queriam paralisar o sistema para esperar o julgamento de uma ação trabalhista que será apreciada nesta quarta no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Manaus. A ação trata de uma convenção que definiu os direitos dos trabalhadores, que segundo o Sindicato dos Rodoviários estaria irregular.

Pelo acordo firmado na sede da Prefeitura, ficou definido que o Sindicato dos Rodoviários e os empresários acatarão o que ficar decidido no tribunal. "A greve sempre é o último recurso que o trabalhador deve procurar. Os trabalhadores do sistema não podem ser penalizados com decisões que os afetem negativamente e os empresários  não podem ter perdas. Conversando chegamos a um denominador comum", disse o prefeito.

O presidente do STTRM, Josildo Oliveira, decidiu assinar o acordo. "Queríamos esperar a decisão, mas depois de conversar com o prefeito ficou decidido que vamos acatar o que a Justiça Trabalhista disser", afirmou.

O presidente do Sinetram, Algacir Gurgacz, disse que a partir de agora vai manter contato direto com os trabalhadores e que os problemas de cada empresa do sistema serão tratados de forma individual. "Antes, discutíamos tudo de uma vez só, mas cada empresa tem sua peculiaridade. Então, queremos sentar com os trabalhadores e conversar sobre cada ponto", afirmou.

Ameaça de greve
Representantes do STTRM e do Sinetram já haviam se reunido na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/AM) para tentar chegar a um acordo que impedisse a greve. No entanto, na discussão, marcada por muito bate-boca, não houve acordo e a possibilidade da paralisação não foi descartada. O presidente do Sindicato dos Rodoviários Josildo Oliveira, chegou a anunciar que 30% do sistema de transporte coletivo seria paralisado, enquanto 70% continuaria trafegando com as catracas livres.

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Sistema BRS vai reduzir o tempo da espera de ônibus em 30% de Manaus

domingo, 15 de setembro de 2013

A velocidade dos ônibus em Manaus, que hoje é de 10 km/h, em média, considerando o trânsito nas principais vias da capital, deve triplicar com a implantação do sistema Bus Rapid Service (BRS), faixas exclusivas para os ônibus, que devem ser implantadas em 2014. A estimativa é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que vem realizando estudos mais detalhados para melhorar o transporte coletivo na capital, com a implantação do novo modelo de locomoção. Além disso, o número de passageiros pode sofrer um aumento em até 30%.

O Sinetram sugeriu à Prefeitura de Manaus que o BRS seja implantado nas avenidas Constantino Nery, Djalma Batista, Getúlio Vargas, Brasil, Torquato Tapajós, Max Teixeira, Cosme Ferreira, André Araújo, Noel Nutels, Grande Circular, Autaz Mirim, Monsenhor Pinto, Das Torres, Mário Ypiranga e Humberto Calderaro.

“O BRS se aplica somente às troncais e troncais vêm justamente de tronco, como numa árvore. São as vias de maior fluxo, que distribuem passageiros para as demais. Quando aumenta-se a velocidade dos ônibus diminui-se o tempo para percorrer a mesma distância e esta é a vantagem do modelo”, explicou o presidente do Sinetram, Algacir Gurgacz.


De acordo com a Prefeitura de Manaus, até 2014, a cidade terá mais de 80 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus na cidade. Com o BRS, o percurso Centro/Grande Circular, zona leste, que hoje leva uma hora e meia, por exemplo, passará a ser percorrido em 45 minutos. Nas demais vias, o Sinetram espera que o cálculo seja semelhante.

Para o diretor da Global Green, Rosano Conte, uma das empresas que terão mais linhas nas paradas, como os veículos passarão a trafegar com mais intensidade, o sistema trará mais vantagens. “Temos a linha 650, que sai do Terminal 4 (T4), na zona leste, e vai até o terminal central da cidade. Essa linha faz esse trajeto hoje em, aproximadamente 2h10, com o BRS o percurso poderá ser feito em 1h40, o que com certeza vai melhorar e muito para os usuários que dependem dessa linha. Esse sistema trará muito mais conforto para nossos passageiros”, informou Conte.

Além disso, o Sinetram também espera que o poder público iniba os veículos que insistirem em circular nas faixas exclusivas de ônibus. Isso porque, com a segregação das pistas, carros menores serão terminantemente proibidos de utilizar a via dedicada aos coletivos. A multa para quem for pego desrespeitando a norma, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) será de R$ 191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Simulado

Segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), o BRS servirá como uma espécie de simulado para o BRT (Bus Rapid Transit), que será implantado pela Prefeitura. “O BRS é um degrau para o sistema BRT que é o sistema mais eficiente ainda. Depois que o BRS estiver implantado, para funcionar o BRT será necessário fechar as paradas, criar espaços para ultrapassagem dos ônibus e instalação de tecnologias como o GPS. Com o BRS, uma das medidas que a prefeitura irá adotar é implantar uma fiscalização mais rigorosa para que somente os ônibus circulem nessas faixas”, informa o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho.

Transporte clandestino prejudica o sistema

Para os empresários do Sistema de Transporte Urbano de Manaus, um dos entraves é o transporte clandestino. Um estudo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), revelou que, na cidade, existem 697 veículos clandestinos. Eles transportam uma média de 297,7 mil passageiros por dia e faturam, aproximadamente, R$ 818 mil diariamente.

“No sistemas BRT ou BRS, os ônibus são bem equipados e modernos, justamente para dar conforto aos nossos usuários. Tudo que o passageiro quer hoje é o menor tempo de espera nas paradas e conforto dentro dos ônibus. Temos certeza que a Prefeitura vai se empenhar e diminuir esse alto número de ‘predadores’ (clandestinos) em nossa cidade ”, disse o presidente do Sinetram Algacir Gurgacz.

Informações: d24am.com
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Em Manaus, Projeto de lei pune empresa de transporte que não parar nos pontos de ônibus

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Projeto de Lei 190/2013, que pune a empresa de transporte coletivo cujo motorista se negar a parar nos pontos de ônibus quando solicitado pelo passageiro, foi protocolado nesta quinta-feira (16) na Câmara Municipal de Manaus (CMM). 

O ouvidor do parlamento municipal, vereador Hiram Nicolau (PSD), explicou que a proposta surgiu depois de inúmeras reclamações dos usuários do sistema de transporte que se sentiram prejudicados com a falta de respeito dos motoristas em não parar nas paradas de ônibus.

“Diariamente, recebemos denúncias de trabalhadores e estudantes que chegam a perder compromissos importantes por conta da falta de respeito de alguns motoristas”, completou.
Para Hiram, a negligência com os usuários do sistema de transporte coletivo é tão grave que pode afetar diretamente a economia local.

“Se um trabalhador perde o horário no emprego, ele corre o risco de ser demitido e com isso aumentamos o índice de desemprego na capital. O estudante que perde uma prova na faculdade por conta da falta de ônibus também tem sua vida profissional prejudicada. Só quem anda de ônibus sabe os gargalos que o sistema possui e venho acompanhando esse drama de perto”, observou o ouvidor da Câmara.

Pela proposta do vereador, o usuário do sistema de transporte coletivo urbano que se sentir prejudicado com o procedimento do motorista de não parar no ponto de ônibus deverá se munir de informações relativas ao número da linha, a placa do ônibus, local e horário para proceder à reclamação junto ao órgão competente.

O projeto de lei prevê ainda que a concessionária que não cumprir a legislação estará passível de multa de 20   Unidades Fiscais do Município (UFMs) a cada 50 reclamações registradas. A notificação da infração prevista e a consequente expedição da multa serão regulamentadas pelo Poder Executivo.

Informações: d24AM
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Obras do BRT devem iniciar em 60 dias em Manaus

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O consórcio Construbase - S.A Paulista venceu a concorrência para a execução das obras do trecho Leste do Bus Rapid Transit (BRT), que terá 19 quilômetros de extensão e ligará a Zona Leste ao Centro de Manaus. O investimento será de R$ 223 milhões, aproximadamente, 37,2% dos R$ 600 milhões previstos para a implantação do sistema. A edificação deve iniciar em 60 dias com prazo de conclusão de 24 meses, informou a assessoria da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

O corredor do BRT iniciará na avenida Manaus Moderna (Zona Centro-Sul) e terminando na avenida Autaz Mirim, conhecida como Grande Circular (Zona Leste), passando, ainda, pelas avenidas do Contorno e Cosme Ferreira. O Despacho de Homologação foi publicado, no Diário Oficial do Município (DOM) da última quarta-feira (11/04), quase 28 meses após o anúncio da implantação do sistema na capital pelo prefeito Amazonino Mendes. Agora, o início da obra, conforme a assessoria a Seminf, ocorrerá a partir da assinatura da Ordem de Serviço que, geralmente, leva entre 15 e 60 dias. Para tanto, o processo seguirá à Procuradoria Geral do Município (PGM), que vai homologar o contrato entre a empresa e a prefeitura.

Atraso
A previsão dada em 2011 pelo prefeito era de conclusão da licitação em novembro de 2011. Contudo, o processo foi concluído apenas este mês, com atraso de cinco meses, sob a justificativa de que as empresas que concorreram ao certame  foram inabilitadas e “para se concluir o processo existem prazos a serem cumpridos previstos em Lei”, informou a Seminf.

O projeto original do BRT previa um corredor com 22 quilômetros, mas, conforme a Seminf, o último projeto básico trouxe o novo trecho de 19 quilômetros e, até ser aprovado pela Caixa Econômica Federal – banco que financiará a obra -, foram solicitadas várias mudanças. Entre as alterações pode estar a redução da extensão do corredor.

Conforme a assessoria da Seminf, a modelagem operacional do sistema deve começar a ser planejada e licitada (aquisição de veículos/ou concessão) paralela à execução da obra. Sendo assim, o sistema deve começar operar tão logo as obras sejam entregues.

Contudo, o superintendente Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Ivson Coelho, informou que ainda não há previsão de quando será iniciado o processo licitatório que viabilizará a operacionalização. “Estamos levantando informações para elaborar o edital”, assegurou, confirmando o valor de investimento total de R$ 600 milhões.

Histórico
O primeiro anúncio do BRT foi feito no final de 2009 pelo prefeito Amazonino Mendes. A previsão de investimento inicial da obra, anunciada pelo próprio prefeito, era de R$ 256 milhões, passando em seguida para R$ 290 milhões. Em outubro de 2010 a Vetec Engenharia, que estudou o trânsito de Manaus por seis meses e determinou algumas diretrizes, apresentou o projeto básico do BRT e, no mesmo mês, Amazonino criticou o projeto de mobilidade urbana do Estado, denominado Monotrilho – que ligará a área Norte da cidade ao Centro e também não foi iniciado -, informando que pretendia duplicar a extensão das obras do BRT com vistas à Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Na ocasião, ele comentou, ainda, que o valor do investimento total seria duplicado, passando de R$600 milhões (obra e operacionalização) para R$ 1,2 bilhão. A idéia foi descartada pouco tempo depois, quando anunciou-se que havia a possibilidade de integrar os dois sistemas.

O que é o BRT?
O sistema BRTé uma tecnologia que utiliza veículos sobre rodas (ônibus articulados ou bi-articulados), mas se valendo de controle operacional totalmente baseado na estrutura metroviária. Trata-se do sistema de transporte público mais difundido no mundo.

O projeto prevê a construção de 19 Km de anel viário interligando 20 estações e 3 terminais, com modais de velocidade média operacional de 25km/h, utilizando veículo articulado e bi-articulado com capacidade máxima de 270 passageiros por veículo.

Segundo informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), o projeto apresenta desempenho e conforto semelhantes aos sistemas sobre trilhos, mas com custo de quatro a 20 vezes menor, operando por controle centralizado, o que permite viagens em velocidades constantes e elevadas.
O controle centralizado será feito por meio do Sistema de Transporte Inteligente (ITS, sigla em inglês) e prevê o planejamento moderno do uso do solo e políticas de transporte.

O BRT também possibilitará, segundo a Semcom, a revitalização da avenida Autaz Mirim (Grande Circular), via principal de escoamento do trânsito na Zona Leste e todo o seu entorno. Eliminará também o déficit de transporte coletivo nas áreas dos bairros Japiim e Cachoeirinha fazendo inclusive a integração com os bairros Educandos e Santa Luzia, na zona Sul, para em seguida integrar-se ao Largo da Matriz, no Centro da cidade.



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Manaus terá transporte coletivo gratuito nestas eleições

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Câmara Municipal de Manaus (AM) aprovou hoje solicitação do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) autorizando o município de Manaus oferecer transporte gratuito aos eleitores domingo, dia das eleições, no horário das 4h às 24h. A medida vale para um eventual segundo turno. A decisão da Câmara foi sancionada pelo prefeito Amazonino Mendes (PTB).
O transporte público gratuito custará R$ 1,7 milhão aos cofres do município, de acordo com a Prefeitura. No domingo (3) cerca de um milhão de pessoas devem usar o sistema de transporte coletivo em Manaus. Mil e duzentos ônibus das sete empresas operadoras do sistema coletivo convencional vão circular no dia das eleições.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Manaus (Sinetram) foi comunicado da gratuidade. As garagens das empresas de ônibus vão ser fiscalizadas pelo TRE. O trabalho de fiscalização dos fiscais do TRE contará com o apoio de 60 agentes da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).
O objetivo é garantir a utilização de 100% da frota dos coletivos circulando nas ruas de Manaus para atender aos eleitores. Com a gratuitamente, o sistema de embarque nos coletivos será diferente. No dia 3 de outubro a população passará normalmente pela catraca e as mulheres grávidas, idosos e portadores de necessidades especiais entram pela porta da frente dos veículos.


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Manaus: Usuários receberão horários dos ônibus por celular e internet

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os usuários do sistema do transporte coletivo de Manaus serão informados pelo celular, por meio de mensagem de texto, ou pela internet, sobre o tempo exato que cada linha de ônibus vai passar por determinado ponto de ônibus.
O serviço foi prometido na manhã desta segunda-feira pelo superintendente municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marcos Cavalcante, e deve entrar em funcionamento em abril de 2012 quando o Sistema Integrado de Gestão Inteligente de Transporte estiver em funcionamento.
O sistema será semelhante ao Centro de Controle Operacional (CCO) que está sendo implantado pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) para monitorar o trânsito da cidade, e ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops).
A licitação do sistema de gestão deve ocorrer até o fim do próximo mês. Além de informar a localização e o tempo de viagem, todos os ônibus serão monitorados por câmeras. O superintendente do SMTU também espera aumentar o controle operacional e o sistema de arrecadação.
“Com o controle da arrecadação vamos saber os custos do serviço como manutenção e combustível, e a quantidade de passagens de estudantes e gratuitas. Assuntos que hoje são controlados pelo Sinetram (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas)”, disse. Ele lembrou que são essas questões que determinam o valor da passagem. “Será o sistema inteligente que vai determinar o valor da passagem”.
Segundo Cavalcante, faz 12 anos que a Prefeitura perdeu o controle sobre as informações técnicas sobre o transporte público da capital. “Estamos dependendo da boa vontade do Sinetram e isso desmoraliza o órgão público responsável pelo transporte”, completou.
O assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), Fernando Borges, disse que a entidade nunca se negou a prestar informações. “A declaração não procede”, frisou. Ele disse que “o conhecimento do Sinetram sobre o sistema inteligente é superficial” e que não poderia avaliá-lo.
Nesta segunda-feira, 200 pesquisadores começaram a percorrer os cinco terminais de integração e as linhas de ônibus da cidade, verificando fluxo de passageiros e questões relacionadas à frota. O estudo vai apontar a necessidade, ou não, de criação de novas linhas, aumento da quantidade de veículos para cada uma delas, mudanças no sistema alternativo e executivo e os valores das tarifas.

Licitação
Cavalcante anunciou que o edital que prevê a contratação de novas empresas de transporte será publicado até 30 de novembro e que o contrato com a empresa vencedora deverá ser assinado em janeiro do próximo ano.
Até junho, 900 novos ônibus estarão circulando. “Manaus terá a frota mais nova do pais com idade média de 1,4 ano”, disse. A empresa vencedora deverá investir 5,3 bilhões e vai explorar o serviço por dez anos.

Fonte: D24 am
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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Terminais de ônibus serão reformados em Manaus, diz titular da SMTU

domingo, 6 de janeiro de 2013

O início da recuperação dos terminais de ônibus em Manaus deve ter início dentro dos próximos três meses, segundo o novo diretor-presidente do Manaustrans e superintendente da SMTU, Pedro Carvalho. Em entrevista ao telejornal Bom dia Amazônia, nesta sexta (4), o secretário informou que uma licitação já está sendo elaborada para que a reforma tenha início. "Os terminais da cidade estão em situação de calamidade. Quem, por exemplo, precisa utilizar os banheiros desses locais, tem que ter estômago forte", disse.

Carvalho informou ainda que as paradas de ônibus também devem sofrer reformas e alterações. Sobre os abrigos do Expresso, sistema de transporte urbano implantado na gestão de Alfredo Nascimento à frente da Prefeitura de Manaus, o secretário informou que a maioria deve ser desativada por falta de manutenção, enquanto algumas poucas, segundo ele, podem ser utilizadas pelo sistema do BRT (Bus Transit Rapid). Já as paradas feitas de vidro devem ser substituídas, pois, de acordo com o secretário, atrapalham os pedestres. "Os abrigos de telha, aqueles que a população gosta mais, precisam evoluir para mais modernos. Isso tudo leva a grandes investimentos e eu tenho certeza que o prefeito Artur está sensível a essa questão", frisou.

Binário descartado
A proposta da gestão de Amazonino Mendes de criar um sistema binário para as Avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, ambas na Zona Centro-Sul de Manaus, está descartada. Para o secretário, a ideia é, tecnicamente, inviável. "Para quem anda de automóvel, é ótimo. 

Porém, pensando também no transporte coletivo, não há como implantá-lo. A pessoa que pegaria ônibus, por exemplo, teria que andar muito. A cidade, na verdade, precisa de mais vias estruturantes".

Carvalho afirmou também que a solução do transporte em Manaus passa por investimentos em infraestrutura e na implantação do BRT e Monotrilho. "O transporte convencional está saturado. Precisamos de um novo sistema para o transporte público na cidade".

Neste primeiro momento, porém, o titular da Manaustrans e SMTU acredita que pequenas medidas podem melhorar o trânsito na cidade. Entre elas, estão o alargamento de vias, melhoria do piso para acabar com os buracos, sinalização e semáforos inteligentes.

Polêmica dos ônibus
Quanto a discussão sobre o aumento da tarifa de ônibus, Carvalho explicou que a revisão anual do preço da passagem é estabelecido pelo contrato da Prefeitura de Manaus junto com as empresas do setor. O atual secretário, porém, informou que o fato deveria ter ocorrido em outubro de 2012. "A antiga gestão acabou não vendo a situação e empurrou para nós", disse, salientando ainda que os estudos sobre a reavaliação dos custos foram iniciados.

Segundo Carvalho, o principal problema que encarece o transporte coletivo no município é a falta de uma faixa exclusiva para ônibus. "Pode-se dizer que Manaus é a única cidade do país que não possui corredor exclusivo para esse tipo de veículo. Já iniciamos estudos das ruas que podem receber esse tipo de faixa. Sem isso, os gastos das empresas continuarão altos e a viagem para o passageiro mais demorada".

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Prefeitura de Manaus entrega 2º ônibus elétrico

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Como parte do compromisso contínuo com a melhoria do transporte público na cidade, o prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhado pelo diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins, entregou, nesta quarta-feira, 27/9, a segunda unidade de ônibus elétrico para a capital amazonense, além de mais três novos veículos convencionais, chegando ao total de 253 ônibus novos entregues em 1.000 dias de gestão.

Segundo Almeida, o novo veículo elétrico representa a busca por soluções mais sustentáveis. “Isso é o ineditismo que nós estamos empregando na prefeitura. Segundo ônibus elétrico, temos mais 12 ônibus comprados em um convênio com o governo do Amazonas, que serão entregues até o final do ano. Um ônibus como esse deixa de emitir por ano, 55 toneladas de dióxido de carbono, isso é muito importante para o meio ambiente e nós trabalhamos em um lugar onde temos a preservação como a mola mestre da nossa biodiversidade”, garantiu.

Em 1.000 dias de gestão do prefeito David Almeida, já foram entregues 253 ônibus novos à população, refletindo o empenho da atual gestão em renovar e modernizar a frota de veículos da cidade.

“Ainda vamos entregar mais 95 ônibus convencionais com ar-condicionado, e isso vai fazer com que a frota de Manaus se torne uma das mais novas do Brasil, vamos colocar também ainda neste ano, em  algumas paradas, ar-condicionado em grandes corredores de ônibus aqui na nossa cidade. Esse é um trabalho que a prefeitura tem feito e tem avançado também na mobilidade urbana”, completou o prefeito.

Os outros três veículos entregues são ônibus convencionais, todos pertencentes à empresa Vega e com esta nova adição, totaliza-se 39 ônibus já entregues a Manaus.

“Esse ônibus vai atender a população do bairro Alvorada, a nossa meta é já colocá-lo no meio dos bairros, ele passou por todos os testes, e é um veículo que está completo e essa, é uma mudança no Brasil, porque com esse exemplo, outras cidades irão querer aderir a inovação”, pontuou o diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins.

A frota operante, atualmente, conta com 1.141 coletivos, distribuídos em 219 linhas, que diariamente fazem os itinerários em todas as zonas da cidade. Por dia, são registradas mais de 500 mil passagens no sistema de transporte da capital.
A entrega constante de novos ônibus e a busca por soluções inovadoras evidenciam o desejo de fazer de Manaus uma capital cada vez mais desenvolvida e preparada para atender as demandas de seus moradores.

Ônibus Elétrico

O modelo Attivi integral da Marcopolo é 100% elétrico. É o primeiro ônibus da marca com chassi próprio e faz parte do projeto de descarbonização da multinacional brasileira, que tem como objetivo tornar os sistemas de mobilidade mais eficientes.

O modelo Attivi Integral tem capacidade para até 80 passageiros e conta com carregadores USB, sistemas de ar-condicionado incorporado ao sistema de refrigeração das baterias, de áudio interno, com preparação para a instalação do microfone, e sistema de câmera de ré com sirene e monitor no painel do motorista, além de câmera interna de segurança com gravação. Possui espaço reservado para Pessoas com Deficiência (PcDs) e assentos preferenciais, iluminação interna toda em LED, faróis e sinaleiras traseiras em LED e cabine de separação para o motorista.

Informações: Prefeitura de Manaus
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SMTU Manaus conclui PlanMob e anuncia novas intervenções no trânsito

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O superintendente municipal  de Transportes Urbanos, Pedro Carvalho, afirmou que Manaus é uma das primeiras cidades brasileiras a finalizar o Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob Manaus), embora a entrega do projeto esteja atrasada há sete meses. O documento, segundo ele, foi entregue à Casa Civil na última terça-feira e, nos próximos dias, será enviado à Câmara Municipal (CMM) para ser apreciado pelos vereadores.
Foto: Márcio Silva

Carvalho defende que o PlanMob trará soluções não só para a fluidez no trânsito como também mudanças no transporte coletivo, como o tráfego de ônibus exclusivamente do lado esquerdo nas vias onde existam a faixa azul.

“O projeto prevê uma série de intervenções e, por isso, realizamos estudos para implementá-las. As mudanças feitas até agora não foram realizadas à toa”, afirmou o superintendente, ao ser questionado sobre o ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado (MPE-AM), que pediu a suspensão do uso das faixas exclusivas, no início da semana.

Pedro Carvalho disse que respeita o entendimento do MPE, mas argumentou  que todos os estudos técnicos que comprovam a eficiência das faixas exclusivas foram realizados e estão presentes no PlanMob. No entanto, ele preferiu não dar detalhes  sobre as principais propostas de alterações do  projeto.

“Vamos esperar o prefeito fazer a apresentação oficial, para depois falar pontualmente sobre as mudanças previstas. Mas vale ressaltar que Manaus é uma das primeiras cidades a entregar o plano”, afirmou.

Ainda de acordo com o superintendente, os diagnósticos realizados para a elaboração do PlanMob prevêem mudanças para os próximos 25 anos.

Transporte coletivo

De acordo com a SMTU, a pasta vem trabalhando no plano de mobilidade há três anos e uma das metas  do órgão é  priorizar o transporte coletivo. “Manaus cresceu absurdamente nos últimos anos e o transporte coletivo tem que ser prioridade, uma vez que é  o principal modal. Mas para isso, também temos que pensar na troncalização do sistema viário,  criando  pistas exclusivas e semi-exclusivas para dar fluidez”, completou.

Dentre as soluções apresentadas estão as mudanças para que o transporte coletivo de Manaus tenha maior fluidez, a construção do “Terminal 6”  no cruzamento da avenida do Turismo com a Torquato Tapajós, construção de novas estações de ônibus e o fim  da circulação de ônibus na faixa da direita nas avenidas Constantino Nery, Torquato Tapajós e Max Teixeira, que possuem faixa azul.

A área prevista para a construção do Terminal 6 é a mesma que deverá receber as obras do anel viário Sul, do Governo do Estado, que interligará as zonas Oeste, Norte e Sul da capital, mas a SMTU não esclareceu como os projetos se integrarão.

Em números

Ao todo, 5 mil novos veículos são emplacados todos os meses em Manaus,  que hoje tem uma frota de mais de 650 mil veículos, de acordo com o Detran-AM. É quase a totalidade da frota do Amazonas, que é de 750 mil veículos.

Pedido

A 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal ainda não se manifestou sobre a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado, que, no início da semana, pediu a suspensão do uso das faixas exclusivas nas principais avenidas da capital.

Por Kelly Melo
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Manaus: Prazo para renovação da frota de ônibus com mais de 10 anos é extinto

quinta-feira, 15 de julho de 2010


A Prefeitura extinguiu o prazo para as empresas de transporte coletivo de Manaus renovar a frota de ônibus do transporte coletivo superior a 10 anos. O prazo para as empresas renovarem toda a frota de ônibus com mais de 10 anos terminaria hoje (15), conforme previa o contrato de anuência assinado em julho do ano passado entre o prefeito Amazonino Mendes e os empresários.

De acordo com informações do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), cerca de 250 ônibus com 10 anos ou mais circulam atualmente nas ruas da capital, de uma frota equivalente a 1.305 ônibus em operação. De acordo com o IMTT, o motivo da extinção do prazo é a elaboração do projeto base de licitação do transporte coletivo de Manaus que deve ser apresentado até o final deste mês. A licitação do transporte coletivo deve ser lançada em até 90 dias.

O IMTT informou ainda que desde o ano passado, 71 ônibus novos começaram a circular em Manaus. A renovação da frota antiga deve continuar acontecendo de forma gradativa até o lançamento da nova licitação do sistema de transporte coletivo que permitirá a concorrência de novas empresas para a exploração do serviço na capital.

O diretor-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram), César Tadeu Teixeira, afirmou que não há como cumprir a cláusula que prevê a renovação total da frota de ônibus com 10 anos ou mais. - A própria Prefeitura não tem cumprido esse contrato, então nós não podemos cumprir. Mesmo assim nós continuamos fazendo a renovação da frota com o dinheiro que nos resta das despesas. É interesse nosso cuidar do nosso patrimônio-, disse.

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Em Manaus, Frota de ônibus novos ainda está incompleta

sábado, 25 de fevereiro de 2012


As empresas que venceram a licitação para realizar o transporte coletivo em Manaus estão devendo a entrada de 77 ônibus novos no sistema.

Elas tinham prazo de 120 dias, encerrado em novembro do ano passado, para colocar 858 novos veículos, mas só conseguiram trazer 781 conforme a Superintendência Municipal dos Transportes Urbanos (SMTU). O prazo de 120 dias para a renovação da frota está previsto no edital elaborado pela Prefeitura de Manaus.

Num primeiro momento, as empresas teriam um prazo de 60 dias contar do início da operação no sistema - que ocorreu em julho de 2011 - para trazer a primeira metade dos novos ônibus e posteriormente mais 60 dias para entregarem a segunda metade.

Neste caso, todos os 858 ônibus novos já deveriam estar circulando desde novembro do ano passado. A SMTU não esclareceu o motivo para que os prazos previstos no edital não tenham sido cumpridos pelas dez empresas que fazem parte do sistema de transporte coletivo em Manaus.

Por meio de sua assessoria informou apenas que até o final do mês de março todos os 858 novos ônibus garantidos pela prefeitura estarão em circulação. De acordo com a SMTU, somente no próximo dia 10 março, sete articulados sairão da fábrica e devem completar a nova frota do transporte público na capital amazonense.

Tarifa maior

Em março de 2011, a Prefeitura de Manaus preferiu adotar o novo valor da tarifa - de R$ 2,25 para R$ 2,75 - somente após a chegada dos ônibus da nova frota que, na época, estavam sendo aguardados para os meses de junho e julho do mesmo ano.

Já no mês de outubro, apenas 450 ônibus fabricados em 2011 estavam circulando em Manaus e correspondiam a um pouco mais da metade da meta de renovação da frota imposta para as dez concessionárias pelo edital de licitação elaborado pela prefeitura.

Contudo, em novembro do ano passado, o Waldemir José (PT) chegou a exigir a comprovação do alcance da meta de renovação da frota dentro do prazo, mas, na época, também não teve esclarecimentos da SMTU e nem do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Manaus (Sinetram), que reúne as empresas que operam o sistema.

Em números

781 ônibus novos estão circulando em Manaus. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), 85 novos veículos estão na frota da empresa Rondônia, 72 são da Açaí, 67 estão na frota da empresa São Pedro, 67 são da Integração, 70 veículos são da Via Verde, mais 70 são da Expresso Coroado, o total de 168 estão circulando na frota da Global, 11 na empresa Transto, 52 circulam na Líder e 100.


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