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Em Porto Alegre, Obras para implantação do binário serão intensificadas

domingo, 2 de novembro de 2014

Com previsão de conclusão em janeiro de 2015, as obras para a implantação do binário nas avenidas Praia de Belas e Borges de Medeiros, em Porto Alegre, estão concentradas principalmente na construção da alça que ligará o viaduto Dom Pedro I e a Praia de Belas. Pequenas interrupções no trânsito têm sido feitas para a realização do trabalho, mas sem grande impacto no tráfego da região.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, alerta que na próxima semana deve ser realizado um bloqueio maior, nas proximidades do terminal de ônibus das linhas T2 e T5, localizado na rua Peri Machado, que também será alterado. O objetivo do projeto é ampliar a segurança da circulação e melhorar a fluidez do tráfego para os mais de 15 mil veículos que passam diariamente pela localidade. 

“As modificações mais consideráveis na região começarão na próxima semana, e os pontos detalhados dos bloqueios e desvios serão informados previamente para a população. Até o momento, as interrupções não tiveram grande impacto no fluxo e não registramos problemas”, afirma Cappellari. De acordo com ele, outra frente de trabalho está realizando os alargamentos necessários nas vias, principalmente na Praia de Belas. Além disso, estão sendo implantadas rampas de acessibilidade nas calçadas. 

O binário consiste em duas vias paralelas com sentidos únicos e opostos. Com isso, o tráfego da Borges de Medeiros terá sentido único a partir do Viaduto dos Açorianos em direção à Padre Cacique. Na avenida Praia de Belas, o fluxo será no sentido oposto, no mesmo trecho. Ao todo, serão seis faixas de circulação de veículos por sentido. 

O projeto viário foi elaborado pela EPTC e prevê 17 novas faixas de segurança com semáforos. Atualmente, são sete pontos de travessia segura. Novas paradas de ônibus também serão instaladas, com bancos e lixeiras. No futuro, elas serão adaptadas ao sistema BRT da zona Sul. As obras, iniciadas no dia 1 deste mês, estão sendo feitas pela empresa Coesul, contratada pelo Praia de Belas Shopping como contrapartida pela ampliação do estabelecimento. 

Antes do início das intervenções, o Ministério Público instaurou inquérito para investigar a possibilidade de infração ao Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI), que prevê a implantação de sistema cicloviário em todas as construção ou expansões das vias públicas integrantes da Rede Cicloviária Estrutural. O inquérito foi aberto após solicitação da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (Mobicidade). A prefeitura tem até o dia 23 de novembro para fornecer as informações solicitadas pelo Ministério Público. De acordo com a assessoria do órgão, o procedimento não interfere no andamento das obras.

Segundo Cappellari, o projeto que está sendo executado não prevê via nova, mas consiste em adaptações nas existentes para melhorar a circulação dos veículos. “Quando implantarmos os BRTs na região, avaliaremos a construção de uma ciclovia, podendo ser feito um acréscimo no plano. Contudo, não existe previsão no PDCI de ciclovia nestas duas avenidas”, explica.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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Dilma confirma recursos para metrô de Porto Alegre

domingo, 13 de outubro de 2013

Dois anos após o primeiro anúncio para a construção do metrô em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff voltou neste sábado à capital gaúcha para anunciar novamente a obra, já com um novo aporte de recursos e modelagem financeira. Dilma falou ainda sobre a construção do sistema metroferroviário nas cidades de Belo Horizonte e Salvador – sendo que, na terça-feira, assinará a construção do primeiro trecho na capital nordestina.

“Estamos vendo isso acontecer (dificuldades) em Belo Horizonte e Salvador... todos tiveram dificuldades técnicas e aperfeiçoaram os seus modelos, isso é natural no momento em que nós estamos”, disse Dilma, ressaltando o empenho do governo do Rio Grande do Sul e da cidade de Porto Alegre.
Dilma falou que a mobilidade urbana é apenas um dos pactos que foram acertados após as manifestações. “O pacto apresenta direção para avanço, na mobilidade, do reconhecimento de que no nosso País, de 30 a 40 anos, não investiu de mobilidade urbana de forma adequada, necessária e sistemática.”

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, falou sobre as adequações do projeto do metrô, destacando o acompanhamento pessoal da presidente na negociação. “Temos o escopo financeiro, o escopo técnico, para que a PMI (proposta de manifestação de interesse) aconteça”, disse, falando sobre as perspectivas de início das obras.
Fase 1
Ao todo, o governo federal vai destinar R$ 4,8 bilhões para o metrô, R$ 1,7 bilhão do orçamento e mais R$ 1,7 bilhão que serão financiados em 61% pelo governo do Rio Grande do Sul e 39% pela prefeitura de Porto Alegre. O restante dos recursos será obtido por meio de Parceria-Público-Privada (PPP), para um traçado de 10,3 quilômetros.

A vinda de Dilma ao Rio Grande do Sul fez com que técnicos da prefeitura e do governo do Estado se reunissem durante toda a semana em busca de uma formatação financeira que possibilitasse a obra, tendo em vista que a presidente queria fazer o anúncio do metrô neste sábado. Segundo Dilma, em cidades mais ricas o governo tem adotado a divisão de 50/50% para a construção de metrôs, e em municípios maiores, como São Paulo, essa divisão é de 75/25%.
Fase 2
No projeto inicial, apresentado em abril, as estimativas apontavam o metrô ao custo de R$ 9,5 bilhões para um traçado de 14,8 quilômetros, valor maior acima dos R$ 2,4 bilhões previstos inicialmente.

Segundo a prefeitura, o projeto atual prevê estações da Esquina Democrática ao Terminal Triângulo, na zona norte. A ideia inicial era estender a linha até a Fiergs, mas a iniciativa esbarrou na impossibilidade técnica de instalar uma área de manutenção de trens ao final da avenida Assis Brasil.

Tendo em vista a disparidade de recursos disponíveis e orçamento da obra, a prefeitura e o Estado do Rio Grande do Sul começaram a solicitar mais recursos junto ao governo federal, enquanto buscavam alternativas para encaixar os valores no orçamento.

O projeto do metrô foi elaborado com base em uma modelo de integração com sistemas de BRT (ônibus de rápida circulação em faixas exclusivas) e com o trem da Trensurb.

Além dos recursos para o metrô, Dilma também anunciou a construção de quatro corredores de ônibus nas cidades de Porto Alegre, Viamão, Guaíba e Canoas.

Pouco antes dos anúncios do metrô, o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, revelou o investimento de R$ 200 milhões para a construção de corredores exclusivos de ônibus em cidades da região metropolitana de Porto Alegre e na capital. Em relação ao metrô, disse que o anúncio de hoje “é uma renovação da crença na infraestrutura de transporte de alta capacidade de Porto Alegre, que sem dúvida é uma anseio de toda a população".

Cinquenta e sete chaves de retroescavadeiras foram entregues a prefeitos gaúchos, sendo que alguns aproveitaram o momento com a presidente. O vice-prefeito da cidade de Bossoró pediu para o governador do Estado, Tarso Genro, que tirasse uma foto sua com Dilma. Outra prefeita trouxe as rainhas de uma festa local para a cerimônia.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas disse que “se não me engano, é a terceira vez que a presidente vem a Porto Alegre para entregar as máquinas”. Ele ressaltou que todas as cidades com menos de 50 mil habitantes já receberam as máquinas, que são financiadas com recursos do PAC 2.

Por Daniel Favero
Informações: Portal Terra

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Gratuidade não será alterada na licitação dos ônibus de Porto Alegre

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A questão da gratuidade do transporte coletivo urbano de Porto Alegre não será revista durante o processo do edital de licitação, que deverá ser entregue até o dia 5 de março para a prefeitura do município. De acordo com o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, Vanderlei Capellari, as passagens gratuitas seguem leis municipais e federais, e será preciso refazer um estudo específico sobre o caso, além de criar novos projetos legislativos a serem encaminhados para votação na Câmara de Vereadores.

"Quem apontou as gratuidades foi o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS). Em 90 dias vamos fazer um estudo para fazer uma revisão, mas não há tempo hábil para fazer uma reavaliação. Todas as gratuidades são baseadas em leis e nós temos que encaminhar os projetos de leis à Câmara de Vereadores", apontou Capellari durante entrevista ao Bom Dia Rio Grande, programa da RBS TV, na manhã desta quarta-feira (12) (veja no vídeo).

No mês passado, o Tribunal de Justiça determinou que o município abrisse um edital de licitação e concluísse o processo em 150 dias. Esta é a primeira vez que a capital do Rio Grande do Sul debate o documento.

A revisão tarifária pode ocorrer por dois motivos: quando o Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) ultrapassa 8%, ou no caso de dissídio coletivo dos rodoviários. Após greve geral de 15 dias dos funcionários de empresas de ônibus da capital, o dissídio será avaliado no próximo dia 17. "O que vamos colocar no edital de licitação é a tarifa máxima que as empresas vão poder ofertar dentro desse valor", explicou Capellari.

De acordo com dados do Relatório de Inspeção Especial do TCE-RS sobre os coletivos da capital, os passageiros isentos cresceram 11,72% de 2004 a 2011, chegando a uma média diária de 292.833 passageiros circulando na cidade. Dos passageiros isentos, 60% são idosos. Já o passe livre representa 9%.

Além dos idosos isentos, que devem ter entre 60 e 64 anos e com uma renda de até três salários mínimos, deficientes auditivos, físicos, mentais ou visuais permanente, doentes de HIV em tratamento e menores vinculados à Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) também recebem isenção. Soldados e cabos da Brigada Militar, agentes de fiscalização da SMT e da EPTC, rodoviários, oficiais de Justiça, do Trabalho e carteiros também não pagam. Atualmente, estudantes são cobrados apenas meia passagem e, pelo sistema integrado, não precisam pagar a segunda caso necessitem andar em dois veículos durante o mesmo trajeto.

Conforme os dados, o impacto total percentual na tarifa alcança 28,20% correspondendo a R$ 0,80. Assim, a tarifa sem as gratuidades poderia ser de R$ 2,05, valor inferior a tarifa atual de R$ 2,85. O preço pago hoje estaria 39,02% superior ao preço sem gratuidades. Do total de passageiros, 21% possuem o benefício da isenção da passagem, 9% possuem o desconto de 50% por serem escolares, impactando numa redução de 25,8% a quantidade equivalente de passageiros pagantes no sistema e, consequentemente, o Índice de Passageiros Equivalentes
por Quilômetro, taxa atribuída ao cálculo final da tarifa reavaliada anualmente.

Estudo para licitação prevê ônibus sem ar-condicionado
O ponto de maior debate no edital de licitação é a continuidade do uso dos sistemas de refrigeração nos ônibus da capital. A prefeitura defende um estudo que aponta que o valor da tarifa poderia baixar caso os veículos não tivessem ar-condicionado nas carrocerias. Segundo a EPTC, o sistema encarece o preço de novos veículos e gasta mais combustível.

Na terça-feira (11), o prefeito José Fortunati publicou um artigo defendendo o estudo e comparando Porto Alegre a Curitiba, no Paraná. Segundo ele, as duas cidades possuem climas semelhantes, e a capital paranaense não faz uso de ar-condicionados nos ônibus. Após receber críticas sobre as afirmações, ele retomou o fato no Twitter nesta quarta-feira (12).

Na rede social, o prefeito reconheceu a diferença meteorológica dos dois municípios, e destacou o debate entre qualidade e preço como ponto principal da construção do edital de licitação dos ônibus.

"Quando relatei que a cidade de Curitiba optou em não utilizar a refrigeração nos ônibus porque isso encarecia a carroceria e aumentaria o consumo de combustível aumentando o preço da passagem, fui rebatido com a afirmação de que a temperatura de Curitiba é mais amena do que a de Porto Alegre. É verdade, mas a tese não foi esta. Em todo o artigo, destaquei o binômio qualidade e preço. Se utilizamos ar-condicionado e Curitiba não, é lógico que o custo em Porto Alegre vai ser maior", escreveu.

Informações: CBN Foz


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Em Porto Alegre, BRT na avenida João Pessoa ficará pronto só em 2015

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A construção dos corredores do sistema BRT na Capital está quase concluída nas avenidas Protásio Alves e Bento Gonçalves. A previsão de finalização da substituição do pavimento asfáltico destas duas vias é no final deste ano. Já o corredor da avenida João Pessoa deve ser concluído somente em junho de 2015. Atualmente, a obra está parada devido à análise de um aditivo no contrato que envolve a necessidade de mais itens de sinalização. O total de investimentos no sistema BRT nas três avenidas soma R$ 246,7 milhões. A intervenção, que começou em 2012, tinha previsão inicial de ser finalizada no ano passado. 

Em junho deste ano, a reportagem do Jornal do Comércio percorreu todas estas obras para observar o andamento e comparar a execução com os cronogramas apresentados pela prefeitura. Quatro meses depois, a visita foi repetida. Em relação aos BRTs, só não foi observada evolução no corredor da João Pessoa, que está com a execução parada desde a primeira matéria, publicada na edição do dia 16 de junho. 

De acordo com o engenheiro Rogério Baú, coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da Secretaria Municipal de Gestão, apenas 55% da obra foi feita até o momento, sendo a mais atrasada. As intervenções ainda precisam ser feitas na elevada da João Pessoa e entre as avenidas Venâncio Aires e Ipiranga. O corredor da avenida terá aproximadamente 3,2 km de extensão e 29 estações de embarque.

A pavimentação mais avançada é a da avenida Bento Gonçalves, que apresenta 97% de obra concluída. De acordo com Baú, faltam apenas alguns pontos próximos aos canteiros das vias e a execução embaixo do viaduto da Perimetral. A conclusão destes trechos deve estar ocorrer até o final do ano. A intervenção inclui a qualificação de 5,9 km de corredores de ônibus, no trecho entre as avenidas Antônio de Carvalho e Princesa Isabel, com um total de 12 estações. A previsão inicial de conclusão deste trecho era junho de 2013. Entretanto, após fechar o contrato com as empresas construtoras, foi ampliado para junho deste ano. O custo da obra é de R$ 13,9 milhões.

Na Protásio Alves, a empresa construtora está atualmente realizando reparos no corredor, que apresentou fissuras no pavimento. “Temos 92% de obra executada. Após os reparos feitos pela empresa, concluiremos os cruzamentos, que são os pontos que foram deixados para o final justamente porque impactam no fluxo de trânsito da região”, explica o engenheiro. Segundo ele, o trabalho será feito de maneira intercalada, com o auxílio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A conclusão também deve acontecer até o final de 2014. A obra se refere à construção de 7 km de corredores de pavimento de concreto e mais a implantação do terminal na avenida Manoel Elias. A construção fica entre as ruas Saturnino de Brito e Sarmento Leite.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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BRT se consolida como um dos meios de transporte mais eficientes do mundo

domingo, 28 de julho de 2013

Cotado por especialistas como uma das melhores saídas para evitar que o trânsito das grandes metrópoles chegue ao colapso, o BRT (Bus Rapid Transit) foi adotado em 35 países e em 14 cidades brasileiras, inclusive no DF, onde 220 mil pessoas deverão ser transportadas diariamente.

“O BRT é uma boa oportunidade de transporte coletivo, que tem por objetivo transportar o maior número de pessoas de forma racionalizada. É um sistema que se adequa bem a uma demanda relativamente alta e que poderá amenizar o trânsito que temos”, analisou o especialista em transporte, Paulo César Marques.

O projeto do BRT do DF (Expresso DF) terá 43,5 km de extensão e usará tecnologia de ponta, semelhante à empregada no Rio de Janeiro e São Paulo e em países como Japão, Alemanha, Chile e Estados Unidos.

De acordo com Marques, entre as melhorias que este modelo proporciona à população está a maior rapidez nos deslocamentos, uma vez que a quantidade de veículos nas ruas será reduzida com a oferta de transporte público de qualidade.
Na capital federal, esse sistema, assim como ocorreu em outras cidades, ajudará a desafogar o trânsito durante os deslocamentos entre Santa Maria/Gama e o Plano Piloto.

BENEFÍCIOS – Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) revelam que, em média, um ônibus comum comporta até 80 passageiros, quantidade que substitui 50 automóveis ou 70 motocicletas. Os do BRT, por sua vez, chegam a carregar até 270 passageiros.

“A implantação de sistemas BRT com serviços mais rápidos e de maior qualidade iria, sem dúvida, atrair usuários de carros e motos. Essa seria uma forma, relativamente rápida, de promover, com baixo custo, melhorias no trânsito”, ressaltou o diretor administrativo e institucional da NTU, Marcos Bicalho.

Ao mesmo tempo em que acontece a diminuição de veículos nas ruas, a tendência é que os engarrafamentos sejam reduzidos e que a população ganhe mais tempo em seus deslocamentos.

O sistema BRT também afeta positivamente o meio ambiente, já que atualmente 30% dos deslocamentos são feitos em meios motorizados, que ocupam 70% das vias de circulação e comprometem, de forma significativa, a qualidade do ar com a emissão de uma série de poluentes.

“Para que tenhamos uma solução adequada para o trânsito e o meio ambiente, principalmente nos centros urbanos, é preciso estimular a população a usar o transporte coletivo. Paralelamente, é preciso oferecer melhores condições no transporte coletivo por ônibus, implantando os sistemas BRT”, defendeu Bicalho.

EXEMPLOS – As cidades brasileiras que contam com esse meio de transporte em operação, conforme levantamento da NTU são Goiânia, Uberlândia, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

No total, as 14 cidades do Brasil contam com 32 projetos do BRT e somam 554,4 km de extensão de corredores adaptados à operação dos ônibus desse serviço.

Na capital carioca, o primeiro dos quatro trechos implantados na cidade completou, em junho, um ano em operação, e o saldo, segundo o subsecretário municipal de Transportes, Carlos Eduardo Maiolino, é positivo.

“O BRT é uma das grandes apostas do governo, e vemos que a expectativa foi superada. Planejávamos transportar 100 mil pessoas por dia, em um trecho de 45km, e hoje, em funcionamento, transportamos 120 mil. Temos uma demanda 20% a mais”.

O trecho em funcionamento -TransOeste- liga as bairros de Santa Tereza (Zona Central) à Barra da Tijuca (Zona Oeste), percurso que, antes do BRT, era realizado em até 2h30 e que agora leva apenas 1h.

De acordo com o subsecretário, outras três linhas serão construídas na cidade até 2016, quando 150km de corredores exclusivos serão conectados.

Ele destaca que o BRT é superior a outros formatos de transporte coletivo: “A primeira escolha do usuário é o tempo de viagem, seguido da confiabilidade do sistema, além do conforto. Hoje temos quatro milhões de viagens de ônibus por dia, e o BRT é, sem dúvida, uma das melhores opções”.

Em nível mundial, 35 países utilizam essa tecnologia -nove deles na América Latina-, com destaque para a Cidade do México, que teve o BRT inaugurado em 2005 com a promessa de melhorar a mobilidade de 20 milhões de habitantes da área metropolitana.

O resultado desse investimento do governo mexicano foi satisfatório, de acordo com a empresa responsável pela operação do serviço, e atualmente transporta 120 mil passageiros diariamente, em 67km de faixas exclusivas, que é atendida com um ônibus a cada 1,8 minutos.

Istambul, na Turquia, também é outra cidade que apostou, desde 2007, o BRT como forma de amenizar o caos no trânsito.

Na maior cidade turca são transportados 600 mil passageiros por dia, em 42km de corredor e com 33 paradas, numa operação que conta com um ônibus a cada 60 segundos.

De volta à América Latina, Bogotá, na Colômbia, tem o sistema desde 2000, que transporta 1,690 milhões de passageiros diariamente, em 84km de extensão e 114 paradas.

A média de espera pelos ônibus é de 63 segundos e cada veículo transporta, em média, 1,5 mil pessoas por dia, segundo informações do operador do sistema colombiano.

Informações: Gov. DF
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Porto Alegre aumenta tarifa de ônibus em 50 centavos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O valor da passagem de ônibus de Porto Alegre vai aumentar R$ 0,50. A nova tarifa passa a vigorar já na próxima segunda-feira (22), dia em que entra em operação o novo sistema de ônibus da cidade. Com o acréscimo, a viagem do porto-alegrense, que custa R$ 3,25, vai para R$ 3,75 - um reajuste de 15,38%. Os táxis-lotação passarão para R$ 5,60. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2015 foi de 10,67%. 

De acordo com a Eptc (Empresa Púbica de Transporte e Circulação), foi feita uma média aritmética das propostas de passagem recebidas pelas empresas, somada à correção pelo IPCA de julho e do dissídio dos rodoviários, que fechou em 11,81%. Conforme a empresa, entre os itens que compõem a tarifa estão o salário dos rodoviários (46,49%), custos variáveis - como diesel, lubrificantes e pneus  - (21,20%) e peças e acessórios (5%).

O anúncio do aumento foi feito na tarde desta sexta pela Prefeitura de Porto Alegre, através de um comunicado. Já pela manhã, o prefeito José Fortunati (PDT) havia confirmado o aumento, mas não deu detalhes da nova tarifa.

Na ocasião, ele apresentou os novos coletivos da cidade. Segundo Fortunati, a partir desta segunda-feira 296 veículos começarão a substituir os ônibus antigos. A frota do novo sistema será de 1.715 ônibus, 12 a mais do que havia anteriormente. Porém, até 2018, a frota total deve ganhar mais 72 carros.

Os coletivos equipados com ar condicionado passarão de 23% da frota para 37%, totalizando 636 veículos. Já os adaptados para cadeirantes serão 1.010 (60% dos coletivos). Uma das maiores novidades do novo sistema é a identidade visual, que, desta vez, utiliza cores específicas conforme as regiões da cidade. O objetivo, segundo Fortunati, é a facilitação do entendimento das linhas. Os ônibus de cor azul atenderão as linhas da zona Norte; verde, a para Leste; vermelho, a sul; e amarelo serão os coletivos da Carris, a empresa municipal.

A reformulação do sistema de ônibus de Porto Alegre contou com um edital, que previu a ampliação e qualificação do serviço prestado aos usuários. Conforme as regras da licitação, o objetivo é reduzir o número de passageiros por metro quadrado - de seis para quatro - para evitar a superlotação dos coletivos.

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Porto Alegre: Transporte público de qualidade é uma obrigação

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sempre que se fala em transporte coletivo em Porto Alegre complementa-se a frase com "de qualidade". Ora, transporte público sempre deve ter qualidade, portanto, esse reforço bem que poderia ser um pleonasmo. Ou se tem qualidade ou o transporte coletivo deve ser aprimorado.

Quando Porto Alegre completou 100 anos, em 1872, tinha 44 mil habitantes. Uma viagem de ida e volta dos arraiais mais distantes até o Centro poderia levar um dia inteiro. Um tipo de gôndola apelidada de maxambomba circulou por volta de 1865, mas não teve muito sucesso e logo caiu em desuso.

No dia 19 de junho de 1872, porém, um decreto assinado por Dom Pedro II alteraria, significativamente, o cotidiano da cidade. É que foi concedida à Companhia Carris de Ferro Porto-Alegrense autorização para funcionar, por meio do Decreto nº 4.985.

A partir daí, o transporte coletivo da cidade foi evoluindo, dinamizando o contexto urbano e alterando o aspecto das ruas e dos futuros bairros. Em 4 de janeiro de 1873, a inauguração da primeira linha, a Menino Deus, foi motivo de festa com muita pompa e uma parelha de cavalos brancos no lugar das mulas. No dia seguinte, as mulas já pegaram no pesado, segundo dados da Carris.

Em 1895, ocorreram as primeiras experiências com a eletricidade, com a inauguração da usina termelétrica da Companhia Fiat Lux. Em 1906, as duas empresas de transporte de bondes - a Carris de Ferro e Carris Urbanos, fundada em 15 de janeiro de 1893 - se unem e formam a Companhia Força e Luz Porto-Alegrense, responsável pelo transporte elétrico e também pelo fornecimento de energia para a Capital.

Em 10 de março de 1908 circularam os primeiros bondes elétricos. Vieram da Inglaterra 35 veículos de quatro rodas e dois bondes modelo Imperial, com dois andares, conhecidos como Chopp Duplo. Os primeiros bondes elétricos trafegaram nas linhas Menino Deus, Glória, Teresópolis e Partenon.

Até 1970, os bondes levaram os porto-alegrenses para o trabalho, para as escolas, para a diversão, para os cinemas no Centro e nos bairros. Comprar ou alugar um imóvel "só se tivesse bonde na porta", expressão muito usada. O prefeito Telmo Thompson Flores, nomeado para governar a cidade entre 1969 e 1975, desativou os bondes, para tristeza de muitos.

Realmente, pelo menos uma linha histórica e circular, a do bonde Duque, poderia ter ficado como lembrança e atração turística. Há quase duas décadas que se fala em reativar um trecho de linha de bonde, mas nada é feito. Depois, o prefeito Guilherme Socias Villela implantou os corredores de ônibus.

Décadas após, a prefeitura está preparando os corredores para neles instalar o sistema de veículos rápidos e articulados. Mas a discussão sobre o transporte coletivo não acaba, pois a tarifa seria mais cara nos ônibus com ar-condicionado, alertam os técnicos, e as licitações feitas pela prefeitura não atraíram interessados. Gradativamente, após a década de 1950, surgiram empresas de ônibus que foram assumindo o serviço dos bondes.

Mas a tentativa de implantar ônibus elétricos, no final dos anos de 1950 e início de 1960, fracassou. Hoje, a Companhia Carris Porto Alegrense tem 383 ônibus nos quais foram instaladas três câmeras e uma na parte externa. As imagens são monitoradas por 13 servidores em cada turno. Transporte coletivo de qualidade, é isso que os porto-alegrenses sempre quiseram. Portanto, que se unam prefeitura e empresários em prol de um superior modelo.

Informações: Jornal do Comércio


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Porto Alegre: Após descartar metrô, governo federal quer implantar sistema rápido de ônibus

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Na última semana, Porto Alegre recebeu a notícia de que o sonho do metrô que era esperado para a Copa do Mundo de 2014 seria mais uma vez adiado. Após o governo federal descartar investimentos em metrôs, a solução para o transporte coletivo são os BRTS O Bus Rapid Transit System é um sistema de transporte coletivo com ônibus rápidos.

Entre as principais caracterísicas desse sistema estão:

— Embarques e desembarque rápidos por plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos; — Sistema de pré-pagamento de tarifa

— Transferência entre rotas sem incidência de custo

— Integração modal em estações e terminais Atualmente, estão em operação 60 sistemas em todo o mundo, dos quais 13 estão na América Latina.

A previsão é que estes números sejam triplicados nos próximos cinco anos. Pelo menos 15 milhões de passageiros são transportados por dia nos BRTs.

No Brasil, o sistema foi implantando de forma pioneira em Curitiba, na década de 70. Em Porto Alegre, o BRTS atenderá pelo nome Portais da Cidade. O secretário Clóvis Magalhães destaca que o principal benefício com a implantação será desafogar a circulação de ônibus no centro de Porto Alegre e terminar com as paradas a céu aberto, como da Salgado Filho, por exemplo. Segundo ele, o projeto também é mais barato do que o metrô, o que o governo federal também levou em conta.

— Todo investimento que faremos nos Portais da Cidade equivalem a mais ou menos um quilômetro de metrô. Esta é uma realidade, ela tem uma condição objetiva. Ela realiza uma melhoria para a cidade, tanto em termos ambientais quanto de acessibilidade à área central (da cidade). O custo total da implantação do projeto está estimado em US$ 210 milhões, incluindo investimentos privados e contrapartidas da prefeitura. As obras devem começar no primeiro semestre do ano que vem e devem durar até dois anos.

A cidade de Salvador também optou pelo BRT em detrimento do metrô, assim como o Rio de Janeiro, no planejamento para a Copa 2014 e as OlimpíadasSegundo a ministra-chefe da Casa Civil, a mudança de planos foi uma decisão do governo federal, que não tem recursos para arcar com a obra nas 12 cidades-sede.

— Nós não vamos fazer nenhuma obra de metrô no Brasil inteiro. Nós vamos dar prioridade para as BTRs, porque, caso contrário, não teríamos recursos suficientes. Isto está acontecendo em todas as capitais.
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Impasse atrasa obras nos corredores de ônibus do sistema BRT, em Porto Alegre

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Obras em três corredores por onde circularão os ônibus do sistema BRT, em Porto Alegre, estão praticamente paradas. Isso ocorre porque o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou sobrepreço em dois serviços executados pelos consórcios que venceram a licitação — fresagem e sinalização.

De acordo com o TCE, esses itens estariam 100% e 30% acima do preço de mercado, respectivamente. Por isso, o órgão orientou (e a prefeitura seguiu) a retenção do pagamento do valor excedente. O prefeito José Fortunati explicou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que o edital de licitação contempla tabela indicada pela Caixa, por onde passa o financiamento, e não tabela da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), que tem preços mais baixos:

— O que fez o Tribunal de Contas? Há um sobrepreço neste item e, por isso, o que a prefeitura de Porto Alegre deve pagar é pelo preço menor, ou seja, da tabela da Smov, e não pelo preço maior, apontado pela Caixa Econômica Federal.


O secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, diz que só não há paralisação total nos três corredores — João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves — porque serviços complementares, como meio-fio e calçada, são realizados.

— Evidente que vai ter um atraso, mas a gente espera que, no menor tempo possível, seja dirimido — relata o secretário, acrescentando que a fresagem, retirada do asfalto para colocação das placas de concreto, é a principal parte da obra.

Schmitt afirma que as empresas responsáveis pelas obras, contrariadas com a decisão de não pagamento do excedente, pararam a execução dos dois serviços, questionaram a retenção dos valores na Justiça e obtiveram uma liminar favorável. Agora, a administração municipal espera uma decisão final do Judiciário e do TCE para que os trabalhos sejam retomados. Na Padre Cacique, conforme a prefeitura, não houve mudança.

Informações: ZERO HORA
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Sistema BRT de Caxias do Sul quer ser modelo para todo Brasil

terça-feira, 7 de julho de 2015

A Marcopolo concluiu recentemente a entrega de 31 novos ônibus dos modelos Viale BRT Articulado, Viale BRS Low Entry e Novo Torino para a Viação Santa Tereza (Visate), operadora do transporte urbano de Caxias do Sul (RS). Os veículos serão incorporados à frota e utilizados no SIM Caxias - Sistema Integrado de Mobilidade Urbana, novo sistema de transporte da cidade, com corredores exclusivos, que entrará em operação em janeiro de 2016. 

Segundo Paulo Corso, diretor comercial da Marcopolo, a Prefeitura de Caxias do Sul está investindo muito em mobilidade urbana e na elevação ainda maior do transporte coletivo. "A cidade, mesmo não sendo uma metrópole como as capitais nacionais, quer ser modelo para todo o Brasil em termos de aplicação das melhores soluções para o transporte", explica Corso. 

Os veículos adquiridos pela Visate são seis Viale BRT Articulado, duas unidades do Viale BRS Low Entry e 23 do Novo Torino. Os ônibus, que entraram em operação imediatamente, vão proporcionar mais conforto, segurança, comodidade e qualidade de vida para a população caxiense. 

Montado em chassi Volvo, o Marcopolo Viale BRT articulado possui 21 metros de comprimento e capacidade para 180 passageiros. Internamente, conta com conceitos de melhor ocupação de espaço e de ergonomia para ampliar o conforto e a segurança dos passageiros. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, proporciona ampla área livre e facilita a circulação dos passageiros, tornando a viagem mais cômoda e confortável. A altura interna também é maior, o que permite a instalação de alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas laterais superiores. 

O Marcopolo Viale BRT articulado, com piso baixo, é o modelo mais moderno em produção no Brasil e incorpora, entre outras tecnologias, motorização entre os eixos do primeiro carro, com baixa emissão de gases poluentes, câmbio automático, freio a disco e EBS - um sistema de controle eletrônico que proporciona mais eficiência e estabilidade às frenagens -, controle de aceleração inteligente, dispositivo que garante que somente a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, reduzindo o consumo de combustível. 

O veículo oferece elevado padrão de conforto e segurança, com sistema de ar-insuflado através do equipamento City Vent, câmera de monitoramento interno, acessibilidade por rampa pela porta central, box para cadeirante, dois conjuntos de portas duplas para desembarque e pintura diferenciada. Ideal para o transporte urbano, o Viale possui sistema de segurança para que não se movimente com as portas abertas e atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque existentes no País, com opção de porta com 1.100 mm de vão livre na frente do rodado dianteiro e piso elevado, adaptados à acessibilidade. 

Empresa modelo no segmento, a Visate é responsável pelo transporte urbano de Caxias do Sul desde 1986. A empresa possui uma frota com 344 ônibus com idade média de cinco anos. Em 2014, a frota rodou, cerca de 23 milhões de quilômetros.

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Sistema BRT contribui para mobilidade urbana sustentável, aponta ONU

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) recentemente recomenda a adoção do BRT (Bus Rapid Transit) nas cidades com o objetivo de promover a mobilidade urbana de maneira sustentável.

Segundo o documento ‘Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza’, “o sistema de trânsito rápido de ônibus de Bogotá está contribuindo para a queda de 14% nas emissões por passageiro e, como um produto de seu sucesso, o BRT foi reproduzido em todo o mundo em Lagos, Ahmadabad, Cantão e Joanesburgo”.

No estudo, a ONU ressalta a importância das ações governamentais no quesito sustentabilidade.  “A distribuição deste investimento – redes de transporte, acesso a serviços, construções, sistemas de água e energia – terá um papel crucial no processo de evitar ou restringir infraestruturas com alta emissão de carbono na próxima geração”, diz o relatório.

O BRT é um termo geral utilizado para sistemas de transporte urbano com ônibus, em que melhorias significativas de infraestrutura, veículos e medidas operacionais resultam em uma qualidade de serviço mais atrativa. Sua principal característica são os corredores exclusivos para ônibus circularem.

Atualmente, três cidades brasileiras contam com o sistema em funcionamento, de acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU): Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Uberlândia (MG).

Projetos
Tendo em vista a Copa do Mundo de 2014, várias das cidades-sede do evento apresentaram ao Ministério das Cidades projetos de implantação do BRT. Estão previstos 22 projetos, sendo que uma cidade pode abrigar mais de um: em Belo Horizonte (MG), Curitiba(PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Salvador(BA).

Para a  NTU, os sistemas em andamento “vão muito além da perspectiva de atendimento das demandas imediatas relacionadas à Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de em 2016. Os projetos de BRT contribuem para criação de sistemas, que se transformarão em legados para grandes contingentes populacionais urbanos e não somente para aqueles que estão envolvidos nesses eventos internacionais”.

Bogotá
Praticamente todos os componentes de BRT foram desenvolvidos na cidade de Curitiba durante os anos 70, 80 e começo dos anos 90.

O sistema oferece as vantagens de linhas exclusivas de ônibus com integração em terminais especiais, e a rapidez e baixo custo da construção para a tecnologia de ônibus. Com isso, os veículos circulam com maior velocidade, sem retenções de trânsito, consumindo menos combustíveis e, consequentemente, emitindo menor quantidade de poluentes.

Essa tecnologia, hoje bastante difundida, vem sendo adotada por grandes cidades em todo o mundo, como Londres, Johanesburgo, Istambul, Teerã, Nova Dehli, Beijing, Los Angeles e Cidade do México, entre outras.

Em Bogotá (Colômbia), está o exemplo de maior sucesso. Em 1999, o BRT foi implantado, o que transformou a realidade da cidade. Aprovado por mais de 80% da população, o Sistema Transmilenio (foto à direita), como foi batizado, proporcionou queda de 80% no número de acidentes de trânsito e a emissão de poluentes foi reduzida em 33% nos últimos anos. Boa parte da população trocou os carros pelos ônibus, o que fez a utilização de automóveis cair cerca de 20%.

Dados da NTU mostram que as motocicletas poluem 32 vezes mais e gastam cinco vezes mais energia por pessoa transportada do que o ônibus. Os automóveis, por sua vez, poluem 17 vezes mais que os ônibus por pessoa.

Além disso, segundo um estudo de 2008 do instituto americano ITDP, um sistema BRT custa de dez a 100 vezes menos que um sistema de metrô, além de ser mais rápido de se implantar.

Aerton Guimarães
Agência CNT de Notícias


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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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