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BRT deve atender 700 mil passageiros por dia em BH

terça-feira, 11 de junho de 2013

Belo Horizonte espera ter até o ano que vem 700 mil passageiros por dia apenas no sistema de transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês). Do total, superior à população de todas as outras cidades mineiras, 420 mil pessoas se deslocarão usando linhas municipais e 280 mil, linhas metropolitanas que vão passar pelos corredores do BRT na cidade. O número de 700 mil usuários representa quase metade das atuais 1,58 milhão de pessoas transportadas no sistema convencional e um incremento diário de 40 mil passageiros no sistema de transporte público municipal, que chegará a 1,62 milhão de usuários/dia. 

Os números levam em conta o início da operação do novo sistema em três corredores: avenidas Antônio Carlos/Pedro I; Paraná/Santos Dumont e Cristiano Machado. Mas, para alcançar o desempenho previsto, a Prefeitura de BH precisa contornar problemas que vem enfrentando no curso das obras, como atrasos e erros de projeto. Recentemente, a administração precisou multar em mais de R$ 1 milhão uma empresa de consultoria responsável pela fiscalização de uma das intervenções, como informou o prefeito Marcio Lacerda, ontem, durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina, que reuniu na capital mineira especialistas em transporte e urbanismo. 


No mês passado, a administração municipal assistiu à necessidade de destruição de trechos de concreto da Avenida Antônio Carlos. Mesmo destino teve uma estação inteira do BRT na Cristiano Machado. Corrigir erros durante a operação são premissas básicas que, segundo o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do BRT no Brasil e palestrante do congresso – são prioritárias para se chegar à qualidade do transporte. 

De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, a multa recentemente aplicada a uma das contratadas do município refere-se ao descumprimento das obrigações de fiscalização e gerenciamento da obra na Avenida Antônio Carlos. “Isso gerou problemas, atrasos e a empresa foi multada por descumprimento de contrato”, disse o prefeito, afirmando tratar-se de procedimento normal na relação entre o poder público e as empresas de engenharia. Ele afirmou ainda que muitos dos problemas enfrentados nas obras são fruto de erros de projeto. “O Brasil ficou parado por 20 anos. Por isso, temos uma carência no ramo de empresas de construção e muitas vezes os projetos executivos ainda apresentam erros”, disse. “O importante é que não é a prefeitura que está pagando por isso”, disse. 

Grande BH
Além dos três corredores em construção na capital, o sistema BRT chegará à região metropolitana. Com a ampliação, a ideia é chegar a 100 quilômetros de malha, ou seja, 78 quilômetros de vias além dos atuais 22 que estão sendo implantados nos corredores Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I e Paraná/Santos Dumont. As três obras já em andamento custarão cerca de R$ 1 bilhão e têm previsão para terminar até o fim do ano. Os testes nas pistas estão marcados para janeiro e fevereiro, meses antes da Copa do Mundo 2014. No Corredor Cristiano Machado, a pista central no sentido Centro/bairro será aberta ao tráfego no próximo dia 15. 

Ibirité, Sarzedo, Contagem e Betim são os primeiros municípios da região metropolitana cotados para serem ligados à capital pelo sistema BRT. A BHTrans e o governo do estado já iniciaram um estudo para implantar a nova modalidade, passando pela Avenida Amazonas e pela Via Expressa, em Belo Horizonte. O objetivo é que sistema opere em pista exclusiva, com pagamento antecipado de passagens e embarque no mesmo nível em ônibus articulados. A expectativa para esse trecho, bem como para os outros ramais em construção na cidade, é de operação com intervalo de um minuto entre uma viagem e outra. “Temos condições de operar com esse tempo nos horários de pico. Nos momentos em que a demanda for menor, podemos trabalhar com intervalos de três e quatro minutos”, afirmou ontem o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas, durante o congresso. 

Palestrante convidado, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner – precursor da implantação do modelo quando era prefeito de Curitiba, em 1974 – falou sobre a importância do sistema frente à demora para construção do metrô. “Defendo os sistemas de superfície, porque operam onde estão a vida e o trabalho das pessoas na cidade. Por outro lado, o sistema de BRT é mais viável economicamente quando não se têm recursos para implantar o metrô”, afirmou. Atualmente já são 156 as cidades no mundo que operam o sistema BRT. 

Especialista faz elogio ao sistema da capital

A integração de vários tipos de transporte é a peça-chave para garantir fluidez ao trânsito de qualquer cidade. Além disso, é preciso transferir os usuários do transporte individual cada vez mais para o serviço público de alta capacidade. Essas foram as principais premissas defendidas pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner durante o 3º Congresso As Melhores Práticas SIBRT na América Latina. Pioneiro na implantação do BRT em Curitiba, há três décadas, ele defende que o sistema é uma das melhores saídas para a mobilidade urbana.

Sobre Belo Horizonte, o arquiteto elogiou a implantação do BRT, que classificou como uma “senhora rede”. Segundo ele, a escolha da modalidade de transporte foi a melhor para a capital, levando em consideração as demandas por expansão da capacidade de transporte e a insuficiência de recursos para construção do metrô. No entanto, o especialista destacou a necessidade de que o sistema tenha conexão com outras formas de transporte público, para que o atendimento seja de qualidade.

Sustentabilidade, economia e rapidez na realização de obras também foram defendidos por Lerner para o futuro das cidades. Segundo ele, tão importante quanto reduzir o uso do automóvel particular é separar e reciclar o lixo e ser rápido na implantação das ações que vão dar forma aos grandes centros no futuro. “A velocidade é importante. Temos que ser rápidos para evitar nossa própria burocracia. Quando temos boas ideias, é só começar”, afirma. Como exemplo, Lerner citou a realização de obras em Curitiba, feitas em tempo recorde. Uma delas foi o Jardim Botânico, erguido em três meses, e outra, a de um teatro que ficou pronto em apenas 60 dias. 

ENQUANTO ISSO... ...METRÔ AVANÇA EM MARCHA LENTA
Para quem aguarda a ampliação do metrô da capital, os prazos serão mais demorados. De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, os projetos executivos para as obras nas linhas 1, 2 e 3 devem ficar prontos até o fim do ano e o edital de licitação da parceria público-privada (PPP) deve ser lançado no início do próximo ano. Com as obras, os atuais 20 quilômetros de malha metroviária serão ampliados para 45 quilômetros. Para o Vetor Sul da capital estão sendo feitos estudos de viabilidade para uma linha ligando a Savassi ao Bairro Belvedere, ainda sem prazo para sair do papel.

Por Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas
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Prestes a ser lançado em BH, sistema BRT vive lotado em Curitiba e no Rio

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus), que será inaugurado no próximo dia 15 em Belo Horizonte, vem sendo adotado no Brasil e no mundo como uma das soluções em mobilidade urbana. O sistema consiste basicamente em criar faixas exclusivas para ônibus, com mecanismos parecidos com os usados no transporte sobre trilhos, como o embarque a partir de plataformas. Entretanto, dois exemplos já conhecidos de BRT no país, o de Curitiba (PR) e o do Rio de Janeiro (RJ), são alvos de duras críticas por conta da superlotação e da falta de segurança – a reportagem ouviu pelo menos dez usuários e analistas em transporte de cada cidade.

Em Curitiba, primeira cidade do mundo a ter o serviço, o transporte é referência há 40 anos por sua agilidade, tecnologia e integração com a região metropolitana. Porém, o BRT já não comporta a demanda de cerca de 20 mil passageiros por hora nos horários de pico. Tanto que um dos principais trechos, que liga o centro à zona Sul da capital paranaense, será substituído pelo metrô, conforme projeto já em andamento.

Na cidade do Rio de Janeiro, a Transoeste – a primeira de quatro linhas em construção – foi inaugurada há um ano e meio e já nasceu saturada, segundo usuários e engenheiros. A prefeitura chegou a multar em R$ 50 mil a concessionária pela falta de coletivos em circulação e a má conservação das estações. O alto índice de atropelamentos, motivado por falhas no projeto, também se tornou uma marca – em um ano de funcionamento, foram dez mortes –, além dos defeitos no asfalto das faixas exclusivas.

O mesmo prognóstico de lotação é feito em Belo Horizonte por engenheiros civis, que consideram o sistema limitado para a alta demanda das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado (leia mais na página ao lado).

O professor de engenharia de transportes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paulo Cezar Ribeiro diz que, para cada demanda, há um meio de transporte adequado. “O BRT, aliado à alta tecnologia, é muito bom, além de barato. Mas ele não suporta mais do que 20 mil passageiros por hora”, afirma. Para demandas maiores, ele sugere o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que carrega 30 mil usuários por hora, e o metrô, que pode chegar a 80 mil.

CUSTO. Entretanto, o BRT tem se mostrado mais atrativo pelo baixo custo de execução – dez vezes menor que o do metrô. “O BRT é a solução para acentuar o monopólio rodoviário, e quem paga por isso é o usuário”, declara Fábio Tergolino, do movimento O Metrô que o Rio Precisa.


Até mesmo o presidente da Urbanizadora de Curitiba (Urbs) – responsável pelo BRT, Roberto Gregorio, admite que o sistema tem limitações. “Não teríamos condições de chegar a 50 mil passageiros por hora. Como nossa capacidade operacional chegará ao limite em cinco anos, estamos optando pelo metrô”, argumenta.

Sobre a lotação atual, ele diz que a introdução de mais ônibus não resolve. “Estamos estudando uma tarifa sazonal, com desconto para quem usar o ônibus fora do horário de pico”, completa.

Outras cidades

Copa do Mundo. Entre as obras de mobilidade para a Copa, o BRT foi o preferido pelos governantes. Além de Belo Horizonte, Curitiba e Rio, que estão com obras, Fortaleza, Porto Alegre e Recife também vão implantar o sistema.

Problemas de planejamento e de atualização comprometem o serviço

“O sistema em si é bom, mas faltam ônibus”, diz Henrique Costa, 26, que trabalha com exportação em Curitiba. A visão dele sobre o BRT parece unânime entre os curitibanos. Todos gostam do transporte, que chega a ser um atrativo turístico da cidade, como diz Aline Motter, 28, proprietária de um hostel: “Os hóspedes elogiam, até mesmo os estrangeiros. O BRT me ajuda nos negócios”, relata.

Por outro lado, o sistema é criticado pela lotação nos horários de pico. “É preciso aumentar a capacidade das vias exclusivas do BRT”, sugere Garroni Reck, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Já no Rio, os problemas vão desde a superlotação até a demora entre um ônibus e outro, além da má qualidade do serviço. O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, destaca ainda a sinalização falha. “Houve uma série de erros, como a falta de um isolamento físico entre as faixas”.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
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Em Campinas, EMDEC protocola documentos na Caixa para implantar BRT

terça-feira, 30 de outubro de 2012


Mais um passo foi dado para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) - sigla em inglês que significa Trânsito Rápido com Ônibus -  no município de Campinas.

O secretário de Transportes, Wilson Folgozi de Brito, presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), protocolou na Caixa Econômica Federal nesta segunda-feira, dia 29 de outubro, os documentos técnicos exigidos pelo Ministério das Cidades para dar continuidade ao processo de implantação do sistema BRT em Campinas.

Segundo Folgozi, estes documentos são fundamentais para que haja a assinatura do termo de compromisso, que autoriza a abertura do processo de licitação que vai definir os autores do projeto final e os executores da obra. A expectativa é de assinar o termo de compromisso no próximo mês e dar início ao processo de licitação do projeto final e da execução da obra.

O Plano de Mobilidade Urbana de Campinas aprovado pelo Ministério das Cidades neste ano prevê a implantação de corredores de ônibus exclusivos para a operação do Sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande nos próximos três anos. Portanto, entre 2013 e 2016.

O BRT é um sistema integrado de transporte de ônibus de alta qualidade que realiza mobilidade urbana rápida e eficiente, com um custo inferior em comparação aos demais sistemas existentes. É semelhante ao sistema de Metrô, porém com ônibus articulados e biarticulados que circulam em corredores exclusivos e param em estações práticas e seguras.

Funcionará com a integração de diversos fatores e elementos. O tempo reduzido no percurso é o grande diferencial.

Rapidez, eficiência e segurança são obtidas no BRT através de uma infraestrutura separada, exclusiva para os ônibus e passageiros. A prioridade de passagem é para os ônibus, garantindo uma operação rápida e freqüente.  Nas estações haverá um sistema de pré-pagamento de tarifa em bilheterias. A cobrança deixará de ser feita dentro dos ônibus.

O BRT contará com sistemas de gerenciamento de uma Central de Controle Operacional; sistemas de tráfego inteligentes dentro dos ônibus; sistemas de localização automática de veículos; e serviços de comunicação permanente aos usuários.

Este novo sistema de transporte terá um desempenho eficiente e semelhante aos sistemas de Metrôs, com a vantagem de exigir um investimento bem inferior, tanto na implantação como na manutenção. A implantação é até 20 vezes mais barata em relação ao sistema de VLT. Comparado ao sistema de Metrô, o BRT custa 100 vezes menos.

Os corredores do BRT deverão transportar, a partir de 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora em cada sentido; podendo chegar a 40 mil/hora por sentido, nos próximos 30 anos.

Campinas foi contemplada com R$ 295 milhões, vindos do Governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC da Mobilidade Urbana). A Prefeitura deverá investir mais R$ 44 milhões como contrapartida.

CORREDORES

14,4 km de extensão, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova.
Custo estimado: R$ 145 milhões.
Melhorias: Reforma do Viaduto Miguel Vicente Cury, basicamente com a implantação de mais uma faixa de rolamento, em cada sentido, na ligação com a Avenida João Jorge. Reforma dos Terminais Central, Ouro Verde e Vida Nova. Implantação de duas estações de transferência ao longo do trecho.

17,8 km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.
Custo estimado: R$ 155 milhões.
Melhorias: Construção de terminal ao lado da Terminal Multimodal. Implantação de três estações de transferência ao longo da Avenida John Boyd Dunlop.

Corredor de Interligação Aurocan:  (ligando Campo Grande - Ouro Verde)
4 km de extensão, no antigo leito do VLT, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos.
Custo estimado: R$ 30 milhões.

Informações: EMDEC


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Sistema BRT será implantado na cidade de Londrina

sexta-feira, 8 de março de 2013

O prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, apresentou na manhã de hoje (7) o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Entre as melhorias que serão realizadas no transporte urbano do Município está prevista a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), sigla em inglês para transporte rápido por ônibus. Este sistema é adotado hoje em vários países e em grandes e médias cidades brasileiras como Curitiba.

O BRT será financiado por recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), que vai destinar R$ 126 milhões a este projeto. A finalização das obras deve levar cinco anos. Isso porque, está estipulado que os dois primeiros anos serão destinados para a elaboração dos programas e outros três serão para o andamento das obras.

O anúncio do repasse foi feito ontem (6), em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff durante solenidade no Palácio do Planalto, onde Kireeff esteve presente. De acordo com o Ministério das Cidades, o custo pra a implantação do BRT é de 4 a 20 vezes menor do que o do veículo leve sobre trilhos (VLT).

Para o prefeito, essa será a primeira grande mudança na história do sistema de transporte urbano da cidade e também o maior investimento federal já recebido para o transporte coletivo. “Esse valor equivale a quase 15% do orçamento municipal. Ele por si só já vai trazer desenvolvimento, porque vai gerar empregos e movimentar toda a economia, com o próprio início das obras. Além disso, vamos ganhar vantagens competitivas e melhorias de longo prazo para a nossa cidade", disse Kireeff.

Além do repasse de R$ 126 milhões para o BRT, o governo municipal conseguiu o financiamento de outras três ações através do PAC-2. Ao todo, são quatro projetos para a melhoria da mobilidade urbana de Londrina que totalizam R$ 174 milhões.

Estão inclusos também a pavimentação das vias marginais do trecho urbano da BR-369, a recuperação e pavimentação da rua Antônio Carvalho Lage (região oeste) e avenida Angelina Ricci Vezozzo (região leste) e a construção do Contorno Leste, que vai oferecer novo acesso pavimentado de Londrina a Ibiporã. O Contorno Leste prevê a interligação da Waldemar Spranger a BR-369, na altura da Ceasa, passando pelas avenidas Duque de Caxias, Portugal, das Américas, Salgado Filho até a BR-369.
    
Além de recursos do PAC-2, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana inclui projetos que, se aprovados, serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eles incluem o Trem Pé Vermelho, que tem como foco a integração com os municípios da Região Metropolitana de Londrina. O Trem Pé Vermelho deverá ser integrado ao BRT por uma estação do corredor Norte-Sul, na zona norte da cidade.

O Instituto e Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) também prevê a implantação do sistema cicloviário, uma rede de ciclovias com 106 quilômetros. Atualmente, o município conta com 17 quilômetros de ciclovias. O instituto está realizando uma pesquisa, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que pretende entrevistar 3.000 pessoas, entre trabalhadores que usam bicicleta para se locomover, estudantes e pessoas que pedalam como lazer. O resultado desse levantamento vai permitir ao IPPUL definir a extensão total do sistema, que poder maior do que os 106 quilômetros projetados hoje.

Um novo modelo
A implantação do BRT vai promover uma revisão do transporte coletivo urbano como um todo. O sistema será baseado em dois grandes corredores, um no sentido norte/sul, com 13 quilômetros, e outro no sentido leste/oeste, com 11 quilômetros. Eles vão utilizar os leitos das avenidas 10 de Dezembro (Via Expressa) e Leste-Oeste, eliminando a necessidade de desapropriação de áreas. Com isso, a construção elimina uma das mais complexas etapas para a implementação de grandes estruturas desse tipo.  

O BRT de Londrina terá dois grandes terminais de bairro e outras 25 estações. As localizações ainda serão definidas pela Diretoria de Trânsito e Sistema Viário do IPPUL. Pelo padrão estabelecido pelo Ministério das Cidades, as estações terão uma distância média de 700 metros entre uma e outra.

O projeto prevê a construção de sete viadutos ao longo dos 24 quilômetros de dois corredores, em pontos que vão ser definidos pelo IPPUL. Essas obras são necessárias, porque o BRT é baseado no tráfego rápido dos ônibus. Por isso, ele vai exigir soluções para pontos de lentidão como rotatórias e cruzamentos.

Serão utilizados veículos articulados ou biarticulados. O IPPUL deverá coordenar uma pesquisa de origem e destino domiciliar para identificar o público potencial do sistema de transporte coletivo dentro da nova realidade que será implantada na cidade. A diretora de Trânsito e Sistema Viário do instituto,Cristiane Biazzono Dutra, explica que o estudo permitirá dimensionar o serviço e definir, por exemplo, quantos e quais tipos de veículos (articulados, biarticulados ou convencional) serão necessários nos horários de pico e nos demais ao longo do dia.

Cristiane afirma que a implantação do BRT inclui uma reformulação das linhas do transporte urbano. Serão promovidas adequações para fazer a integração com os dois corredores. Parte das linhas atuais passará a funcionar como alimentadoras do BRT. A mudança maior, porém, deverá ser no perfil de todo o sistema. O objetivo do IPPUL é atrair mais usuários para transporte público, em especial aqueles que hoje utilizam automóveis. “Nossa intenção é trazer para o sistema pessoas que hoje não utilizam o ônibus no seu dia-a-dia”, explica Cristiane Dutra.

Segundo estimativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), feita com base nos dados atuais do sistema, 25,5 mil pessoas deverão usar o BRT diariamente, que representam 32% dos usuários dos ônibus urbanos.

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Porto Alegre: Sistema BRT será também a solução do transporte da capital gaúcha

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


BRT: Av. Bento Gonçalves / Portais Azenha e Antônio Carvalho (2 estações)

Segundo a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, uma das obras de mobilidade urbana previstas para a capital gaúcha, para a Copa 2014, é a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) na Av. Bento Gonçalves com a construção de duas estações, Azenha e Antônio Carvalho. O projeto tem extensão de 9,4 km que liga a zona sudeste ao centro da cidade.
Este projeto foi adicionado via Termo Aditivo à Matriz de Responsabilidades em 29 de abril de 2010. Termo este, celebrado entre o Ministério do Esporte, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Recursos: Governo Federal (Financiamento Caixa)
Execução: Governo Municipal
Prazo: Jun/2013
Custo: R$ 23.000.000,00

Adequação do Corredor de Ônibus da Av. Assis Brasil para o Sistema BRT

Segundo a Prefeitura Municipal de Porto Alegre (RS), uma das obras de mobilidade urbana previstas para a capital gaúcha, para a Copa 2014, é a adequação das atuais faixas exclusivas para a circulação de ônibus, conhecidas como corredores de ônibus, da Avenida Assis Brasil para o sistema BRT (Bus Rapid Transit), com a construção de sete estações.
Recursos: Governo Federal (Financiamento Caixa)
Execução: Governo Municipal
Prazo: Dez/2012
Custo: R$ 28.000.000,00

Adequação do Corredor de ônibus da Av. Protásio Alves para o Sistema BRT

A Avenida Protásio Alves é composta por faixas exclusivas para ônibus com sentidos opostos, posicionadas junto ao canteiro central, segregada com tachões. As estações de ônibus localizam-se nas laterais da faixa exclusiva com embarque e desembarque à direita. As outras duas faixas posicionadas em cada uma das laterais da via central (faixa exclusiva) são destinadas ao tráfego de veículos particulares.Segundo a Prefeitura Municipal de Porto Alegre (RS), para a Copa 2014, está prevista a adequação dos atuais corredores de ônibus para o sistema BRT (Bus Rapid Transit), que irá contemplar 11 estações. O cronograma e a previsão de investimentos para as obras estão apresentadas nas tabelas ao final da página.
Recursos: Governo Federal (Financiamento Caixa)
Execução: Governo Municipal
Prazo: Jun/2011
Custo: R$ 53.000.000,00

Fonte: Portal da Transparência


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Prefeitura do Rio anuncia o início do novo sistema de bilhetagem digital nos modais de transporte

terça-feira, 18 de julho de 2023

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, e a diretora-presidente da Mobi-Rio, Claudia Seccin, apresentaram, nesta terça-feira (18/7), no Centro de Operações Rio (COR), na Cidade Nova, o cronograma de implantação e todas as inovações do novo sistema de bilhetagem digital dos modais de transporte municipais, operado pela concessionária Jaé. A partir desta quarta-feira (19/7), o novo sistema começará a funcionar, em sua fase inicial, apenas no BRT.

– O que vamos fazer é acabar com a famosa caixa preta no sistema de transporte do Rio de Janeiro. O novo sistema é terceirizado, mas o controle é total da Prefeitura. Todos os dados são disponibilizados para a Prefeitura e atualizados em tempo real. Passaremos a saber a receita do sistema e a demanda de passageiros, além de também ter mais acesso a informações sobre o fluxo de passageiros da cidade. Com essa gestão mais eficiente e transparente, vamos poder dar mais atenção a locais que precisam de transporte de qualidade – afirmou o prefeito.

Durante o primeiro período de implantação, o novo sistema é indicado apenas para os passageiros que só utilizam BRT como meio de transporte, porque não será possível fazer integração com os outros modais. Os usuários que têm o cartão do atual sistema, operado pela Riocard, não precisam se preocupar. Por enquanto, ele continuará a ser aceito normalmente no BRT.

– Vamos começar, a partir de quarta-feira, uma transição tranquila, em que o usuário terá muito tempo para se adaptar e trocar de cartão, algo que só vai acontecer, obrigatoriamente, no ano que vem. Os validadores já começaram a ser ligados nas estações, é uma fase de testes, porque sabemos que é um sistema complexo. Queremos que ele seja bem testado para começar em todos os modais, em novembro, com o sistema perfeito – explicou a secretária de Transportes, Maína Celidonio.
Estações e terminais do BRT já estão equipados com novos validadores e máquinas de autoatendimento (ATMs) para compra e recarga dos novos cartões. Por limitação de espaço físico, apenas cinco estações ainda não terão ATMs da Jaé instaladas neste momento para que assim sejam mantidas as máquinas da Riocard: Alim Pedro, Vila Militar, General Olímpio, Santa Eugênia e Santa Veridiana. A previsão é a de que estes locais sejam equipados com as novas máquinas até outubro de 2023.

– Com o atual sistema, não conseguimos conhecer o nosso passageiro para poder servi-lo melhor, que é o nosso objetivo no sistema BRT. Precisamos de informações melhores sobre origem e destino, para criar novas linhas e mudar os intervalos das viagens. É inaceitável ter um atraso de 40 dias para receber informações fragmentadas enviadas pela Riocard. O Jaé, essa nova era da bilhetagem digital, vai nos ajudar a prestar um serviço melhor aos cariocas – destacou a diretora-presidente da Mobi-Rio, que opera o sistema BRT, Claudia Seccin.

Além das ATMs nas estações e terminais, já existem sete postos de atendimento da Jaé espalhados pela cidade neste primeiro momento: Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura) – Cidade Nova; Sede da Rioluz, na Rua Voluntários da Pátria, 169 – Botafogo; Terminal Paulo da Portela – Madureira; Terminal Jardim Oceânico e Terminal Alvorada – Barra da Tijuca; Rua Aurélio Figueiredo, 41 Loja D – Campo Grande; e Terminal Santa Cruz.

Ao menos mais cinco postos de atendimento serão criados até a implantação completa do novo sistema de bilhetagem digital na cidade (Terminal Intermodal Gentileza; Terminal Fundão Aroldo Melodia; Terminal Taquara; Terminal Sulacap; e Terminal Mato Alto).

A previsão é a de que a operação do novo sistema comece nos outros modais regulados pelo município (ônibus convencionais, vans e VLT) no dia 1º de novembro deste ano.

Fim da “caixa preta” no transporte público

Inédito nas capitais brasileiras e já adotado em diversos países, o novo sistema de bilhetagem dará ao município o controle da arrecadação tarifária e o monitoramento da demanda de passageiros. Também permitirá maior transparência financeira, planejamento com dados confiáveis e melhoria dos serviços de transporte.

Novo modelo de gestão financeira

Com o novo sistema de bilhetagem digital, todo o valor arrecadado vai para uma conta pública administrada pela Prefeitura, que passará a pagar diretamente os concessionários e permissionários do serviço de transporte da cidade. O risco de queda de demanda deixa de ser apenas dos operadores. Para receberem, devem cumprir o plano operacional estabelecido pela Secretaria Municipal de Transportes.

Essa mudança de incentivo financeiro dos operadores é um passo fundamental para melhorar a qualidade no serviço de transporte público da cidade.

Sobre o novo sistema

Além do cartão físico, os passageiros poderão pagar a passagem usando o celular, por meio de QR Code. Os usuários já podem baixar o aplicativo da Jaé ou acessar o site para criar uma conta. Por meio do app, disponível tanto para os modelos de celulares do sistema IOS quanto Android, será possível ver o saldo, extrato, fazer recarga, solicitar, bloquear, cancelar e pedir segunda via do cartão. 

Os créditos podem ser comprados no aplicativo por meio de crédito, débito, pix ou boleto bancário e já ficam disponíveis para uso instantaneamente. É importante ressaltar que neste novo sistema o saldo não expira.

O passageiro poderá comprar o cartão físico Jaé nas máquinas de autoatendimento, que aceitam notas, pix, cartões de débito e crédito. Se quiser vincular este cartão à conta criada da Jaé, ele deve ir a uma loja ou ATM. Vale ressaltar que o valor pago na compra do cartão será automaticamente convertido em crédito para ser usado como passagem.

Fases de implantação da Jaé


A implantação ocorrerá gradativamente, em um período de transição entre o sistema a ser substituído e o novo, de forma a não prejudicar os passageiros.

1ª fase: de 19 de julho a 31 de outubro de 2023

O Jaé será aceito somente no BRT. O Riocard poderá ser usado em todos os modais de transporte.

2ª fase: de 1º de novembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024

Além do BRT, o Jaé passa a ser aceito em todos os outros modais de transporte público coletivo do município do Rio: ônibus, vans, cabritinhos, VLT.

Os modais regulamentados pela Prefeitura terão os dois validadores: Jaé e Riocard.

A partir desta data, o Jaé será capaz de fazer a integração entre todos os modais de transporte da Prefeitura. Se o usuário utilizar somente modais municipais em seus deslocamentos, poderá usar somente Jaé e não precisará mais de Riocard.

Quem fizer integração entre modais de transporte da Prefeitura e do governo do Estado também poderá continuar a usar o seu Riocard. Nesta fase, ainda não será obrigatório portar o Jaé para acessar os modais da prefeitura.

3ª fase: a partir do dia 1º de fevereiro de 2024

O Jaé será obrigatório para acesso a qualquer modal da Prefeitura do Rio. Quem utilizar os modais de transporte da Prefeitura e modais do governo do Estado no dia a dia terá de, a partir de então, obrigatoriamente, portar um cartão Jaé e o Riocard.

Integrações intermunicipais garantidas

Os usuários que fazem integração por meio do Bilhete Único Intermunicipal não perderão o direito ao benefício, mas precisarão ter os dois cartões, após o dia 1º de fevereiro. Para fazer a integração, basta aproximar do validador do Jaé o cartão da Riocard e, em seguida, o cartão da Jaé.
Importante observar que para o Bilhete Único Intermunicipal ser acerito, será necessário ao usuário ir a uma loja da Jaé para vincular o cartão Riocard ao cartão Jaé. O período para realizar este cadastro será informado em breve.

Gratuidade

Os passageiros com direito à gratuidade poderão fazer o cadastro e retirar o cartão do novo sistema nas lojas Jaé. Em breve, será divulgado um calendário para a realização do cadastro, alinhado com as secretarias de Transporte, Saúde e Educação.

Serão contemplados com gratuidade:

Idosos (+65 anos)

Pessoas com deficiência

Pacientes com doenças crônicas em tratamento

Estudantes da rede pública de ensino

Universitários beneficiados por programas do Governo Federal ou com renda familiar de até um salário mínimo

Reconstrução do transporte público carioca

A nova bilhetagem digital faz parte do processo de reconstrução do transporte público da cidade. A requalificação do sistema BRT foi a principal delas, com destaque para a compra de 561 novos ônibus, reforma de todas as estações, reconstrução da pista da Transoeste em concreto e transformação de quatro estações da Transoeste em terminais. A obra de conclusão da Transbrasil e a construção do Terminal Gentileza, que irá integrar o BRT com o VLT e os ônibus municipais, também estão sendo feitas para a melhoria do transporte público.

Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus, que possibilitou a retomada de 73 linhas de ônibus na cidade. Este reforço na operação representa a reativação de mais de 630 pontos de ônibus em 18 bairros.

Informações: Prefeitura do Rio
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Prefeitura de Manaus lança edital para obras do BRT

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A cidade de Manaus vai ganhar um sistema de transporte rápido e moderno, acompanhando a tendência de mobilidade de grandes cidades do mundo. Para isso, a Prefeitura lançou o Edital de Licitação para implantação do Sistema BRT - Bus Rapid Transit. O anúncio havia sido feito pelo prefeito Amazonino Mendes no dia 16 de setembro, após receber a aprovação do projeto pela Caixa Econômica Federal e aceite de órgãos como Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União.

O edital foi publicado nos diários Oficiais do Município e da União, possibilitando que empresas de todo Brasil possam participar do certame. Apesar de ter sido aprovada a lei federal 12462/2011 para permitir que as obras da Copa 2014 tivessem um regime diferenciado, como é o caso BRT, por determinação do prefeito, essa concorrência vai seguir rigorosamente a Lei de Licitação nº 866/93 para que haja total transparência no processo de contração da obra.

Outra orientação de Amazonino é que o processo licitatório seja acompanhado diretamente pelo Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União, que foram convidados a acompanhar todas as etapas, inclusive a elaboração do Edital.

O processo licitatório deverá estar concluído até o início de novembro e a previsão para assinatura do contrato com a empresa vencedora é dezembro de 2011. Esses prazos podem sofrer alterações, caso ocorram problemas inerentes a processos licitatórios, como é o caso de nenhuma empresa se interessar em participar do certame e a sessão for deserta. A Prefeitura terá que republicar esse edital e então serão dados outros prazos.

Pelo projeto básico, o valor da obra está orçado em R$ 290 milhões e o prazo de conclusão será de 24 meses após o início das edificações.

O que é o Sistema BRT ?

O sistema BRT (Bus Rapid Transit) é uma tecnologia que utiliza veículos sobre rodas (ônibus articulados ou bi-articulados), mas se valendo de controle operacional totalmente baseado na estrutura metroviária. A tecnologia BRT é, na atualidade, o sistema de transporte público mais difundido em todo o mundo, e o que tem apresentado melhores resultados, tanto em capacidade de transporte quanto em custo de implantação, tendo em vista que a implantação de metrô tem custo extremamente elevado e extrapola qualquer condição econômica e financeira que possa ser suportada pelo município de Manaus.

É importante destacar que o projeto BRT está aliado à melhorias no trânsito que irão beneficiar veículos leves e pesados com pavimentação de vias, criação de novas pistas, viadutos e passagens de nível.

O projeto prevê a construção de 22 Km de anel viário interligando 20 estações e 3 terminais, com modais de velocidade média operacional de 25km/h, utilizando veículo articulado e bi-articulado com capacidade máxima de 270 passageiros por veículo.

O projeto do BRT apresenta desempenho e conforto semelhantes aos sistemas sobre trilhos, mas com custo de quatro a 20 vezes menor, operando por controle centralizado, o que permite viagens em velocidades constantes e elevadas.

O controle centralizado será feito por meio do Sistema de Transporte Inteligente (ITS, sigla em inglês) e prevê o planejamento moderno do uso do solo e políticas de transporte que darão suporte a novos conceitos para sistemas de trânsito rápido.

Com a implantação do BRT, a Prefeitura pretende reestruturar o trânsito saturado das áreas por onde houver a circulação e promover ampla revitalização da avenida Autaz Mirim (Grande Circular), via principal de escoamento do trânsito na zona Leste e todo o seu entorno. Eliminará também o déficit de transporte coletivo nas áreas dos bairros Japiim e Cachoeirinha fazendo inclusive a integração com os bairros Educandos e Santa Luzia, na zona Sul, para em seguida integrar-se ao Largo da Matriz, no centro da cidade.

Serão vinte e dois quilômetros de Corredor Exclusivo dotando uma grande área da Cidade de Manaus de um sistema de transporte moderno e eficiente. Por pistas exclusivas, circularão ônibus com capacidade diversa que serão utilizados conforme os horários de pico, devidamente controlados por sistema informatizado.

O valor da operação de crédito a ser contratada é de R$ 290.667.405,54 (duzentos e noventa milhões, seiscentos e sessenta e sete mil, quatrocentos e cinco reais e cinqüenta e quatro centavos.



Fonte: Amazonia Notícias

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Prefeitura do Rio amplia horário de operação do BRT Transbrasil

domingo, 7 de abril de 2024

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, ampliará, a partir deste domingo (7/4), o horário de funcionamento do BRT Transbrasil. A linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador), antes operando das 10h às 15h, terá seu horário estendido para funcionar das 4h à meia-noite, em todos os dias da semana. O intervalo entre as viagens será de 10 minutos ao longo de todo o dia.

A partir da segunda-feira (8/4), o BRT Transbrasil começará a operar com 50 articulados. Os intervalos de viagens da linha 60 serão reduzidos para cinco minutos nos horários de pico. Também na segunda, as linhas 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador) ampliarão a operação, passando a funcionar das 4h à meia-noite, com intervalos de seis minutos durante os horários de maior movimento.

– Resolvemos fazer uma alteração no cronograma em função do ótimo resultado na primeira semana de operação do BRT Transbrasil e também por conta das avaliações que fizemos e o acompanhamento do Centro de Operações Rio e da CET-Rio. Essa nova fase vai significar um maior atendimento à população. Teremos o dobro de ônibus na frota do BRT em relação ao que tivemos na primeira semana. Será uma oferta de serviço maior e em horário integral. Ao longo da semana, faremos o monitoramento da faixa seletiva e a avaliação do trânsito na Avenida Brasil no dia a dia – afirmou o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.

Com 25 quilômetros de extensão, 17 estações, dois terminais e atravessando 18 bairros, o BRT Transbrasil tem previsão de transportar cerca de 250 mil pessoas por dia até 2030. Este é o quarto corredor de BRT implantado na cidade, ampliando o sistema de transporte de alta capacidade, que já opera com os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica. O investimento visa proporcionar maior acessibilidade e comodidade aos usuários do transporte público na cidade, expandindo as oportunidades de conexões entre as zonas Norte e Oeste e o Centro da cidade. Além das linhas regulares de articulados, o BRT Transbrasil também oferece um serviço executivo de transporte de passageiros entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Internacional Tom Jobim.

– Tivemos um ótimo resultado na primeira semana não só na operação do BRT Transbrasil como também no Terminal Gentileza. Neste último, um funcionamento pleno e sem intercorrências. Com isso, ficamos seguros para ampliar o funcionamento do BRT Transbrasil. Vamos seguir monitorando a operação nessa nova fase. O BRT traz muitas modificações, então com ele rodando em tempo integral, vamos avaliar os impactos – disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio, ressaltando que a pista seletiva é para ônibus convencionais apenas entre o Trevo das Margaridas e o Caju; que a velocidade máxima é de 60 km/h, com redução para 40 km/h em todas as estações; e que o trecho entre Deodoro e o Trevo das Margaridas passa a ser exclusivo para o BRT em ambos os sentidos.

A diretora-presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin, ressaltou que o serviço da linha 60 foi muito procurado pelos cariocas na primeira semana de operação do BRT Transbrasil.

– Notamos que no primeiro serviço do dia, às 10h, já havia uma boa demanda. Muitas pessoas nos procuraram e falaram que conseguiam pegar o primeiro serviço, ir para o Terminal Gentileza, integrar com o VLT, ou ir para o Centro, mas que não conseguiam voltar porque o serviço encerrava às 15h. Então, decidimos ampliar a partir deste domingo. Queremos que a população veja o BRT Transbrasil como uma grande opção de transporte.

Novos horários das linhas de BRT que circulam na Transbrasil

– Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador)  – a partir de domingo (7/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Rubens Vaz, Piscinão de Ramos, Marinha Mercante, Lobo Júnior, Mercado São Sebastião, Cidade Alta, Vigário Geral, Irajá, Fazenda Botafogo, Jardim Guadalupe, Guadalupe e Terminal Deodoro.

– Linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador)  – a partir de segunda-feira (8/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Santa Luzia, Cardoso de Moraes, Olaria, Ibiapina e Penha.

– Linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador)  – a partir de segunda-feira (8/4)

Horário: todos os dias, das 4h até meia-noite

Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Maré e Terminal Fundão.

– Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão – sem paradas

Horário: todos os dias, das 6h à meia-noite

Linhas municipais que já operam no Terminal Gentileza

167 – Terminal Gentileza – Urca

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho

161 – Terminal Gentileza – Ipanema

163 – Terminal Gentileza – Copacabana

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza

104 (São Conrado – Terminal Gentileza)

133 (Largo do Machado – Terminal Gentileza)

301 (Terminal Gentileza – Barra da Tijuca)

302 (Terminal Gentileza – Terminal Alvorada)

353 (Terminal Gentileza – Gardênia Azul)

108 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)

110 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)

112 (Terminal Gentileza – Alto da Gávea)

606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)

SV 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)


VLT também terá horário modificado

As duas linhas do Veículo Leve Sobre Trilhos, o popular VLT, que passam pelo Terminal Gentileza também terão seus horários modificados. A linha 4, que faz o trajeto entre o Terminal Gentileza diretamente à Central do Brasil e à Praça XV, passará a circular, a partir de segunda-feira, das 5h às 23h. Em operação desde o dia 30 de março, a linha 4 do VLT acabou com a necessidade de integração. O trajeto tem duração estimada em 29 minutos.

Em circulação com trajeto ampliado desde o dia 24 de fevereiro, a linha 1, que faz a ligação entre o Terminal Gentileza e o Aeroporto Santos Dumont, também funcionará, a partir de segunda-feira, das 5h às 23h. O percurso pode ser feito pelos passageiros em cerca de 30 minutos.

Recuperação do sistema BRT completa três anos com ganhos em capacidade e redução de intervalos de viagens

O município retomou a gestão do Sistema BRT e a iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais veículos circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Informações: Prefeitura do Rio

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