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Especialistas apontam alternativas para o preço da passagem caber no bolso

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

No Rio e na maioria das cidades brasileiras, o passageiro sustenta praticamente sozinho a operação dos transportes públicos, por meio da tarifa, que têm registrado repetidos reajustes acima da inflação. Especialistas apontam que a saída para conter essa trajetória de alta é encontrar outras fontes de custeio do transporte, que não sejam somente a passagem.

A série de reportagens ‘Tendências dos transportes’, iniciada hoje no DIA, mostra que a divisão de responsabilidades entre o poder público, usuários e não usuários do transporte coletivo pode fazer com que os reajustes tarifários não pesem tanto para a população. Levantamento da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), elaborado no ano passado, aponta que a maioria das redes de transporte do mundo conta com apoio governamental para cobrir os custos de operação. Segundo o relatório da UITP, mesmo com o aumento dos preços de energia e de mão de obra, graças aos subsídios, 60% dos metrôs das cidades europeias tiveram queda no valor real (descontada a inflação).

“No Brasil, precisamos sair da lógica perversa de que só a tarifa paga o custo do serviço. É necessário criar fundos especiais para pagar infraestrutura e os custos operacionais do transporte. Enquanto a gente não sair dessa equação financeira, sempre haverá reclamação quando as tarifas aumentam”, aponta o presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha.

MENOS PASSAGEIROS

Balanço divulgado no fim do mês passado pela NTU mostrou que a quantidade de usuários de transportes públicos sofreu queda de 2%, entre 2013 e 2014, em nove capitais do país. “As pessoas estão deixando de usar o transporte porque o desemprego aumentou, as tarifas subiram e elas não têm recursos”, acrescenta Cunha.

A Associação das Autoridades Europeias de Transportes Metropolitanos (EMTA) avalia que, em média, apenas 47% dos custos operacionais são cobertos pelo valor das passagens.

O relatório da UITP chama atenção para alguns exemplos de subvenção ao setor que deram certo. A capital da Estônia, Tallinn, é um dos casos de sucesso. Em 2013, a cidade implementou um dos maiores programas de transporte público gratuito da Europa, atendendo seus mais de 400 mil habitantes. Como resultado, a demanda de passageiros aumentou 3%, sendo que 1,2% é atribuído às extensões feitas na frequência da rede e dos serviços.

“Constatamos que, nas primeiras semanas, o número de pessoas que usam os transportes públicos aumentou, portanto decidimos aumentar o número de ônibus em serviço”, explicou o então prefeito adjunto Taavis Aas, na publicação da UITP. Entretanto, a gratuidade teve um custo para a prefeitura, o que representou, em 2010, uma perda de cerca de 12 milhões de euros da venda de bilhetes — 23% dos custos do transporte local no ano.

A presidente da UITP para América Latina, Eleonora Pazos, defende, no entanto, que haja outras fontes de custeio, que não só o subsídio. “Cada vez mais devemos não ser dependentes só dos subsídios. Por exemplo, com a crise, alguns países da Europa não podiam aumentar o subsídio e os transportes quebraram”, alerta ela, citando o caso de Atenas, na Grécia, que sofreu perda de 17% dos passageiros. “É preciso criar novos modelos que permitam aos operadores terem outras receitas que retroalimentem os transportes e compensem o subsídio público”, diz ela, citando a receita de publicidade, como exemplo.

Cide poderia baratear a passagem

Para custear o transporte nas cidades brasileiras, o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte, Nazareno Affonso, sugere a municipalização do imposto cobrado sobre a gasolina (Cide) para que as prefeituras possam subsidiar o transporte público. “Por ser um serviço essencial, o transporte deve ser custeado por toda a sociedade, e não só pelos passageiros”, defende ele. Outra fonte de recursos para financiar o transporte público, na opinião de Nazareno Affonso, deveria ser a criação de pedágio urbano e concessão pública de estacionamentos para financiar os transportes.

Fora do Brasil, há muitos exemplos de criatividade para estabelecer modelos de custeio que vão além da contribuição pública e dos recursos das passagens. Alguns sistemas de transporte estão investindo para aumentar as receitas de publicidade, como o Metrô de Santiago, no Chile, que cobre 18% de seus custos usando a estratégia. Segundo a UITP, o órgão gestor do transporte público em Londres, na Inglaterra, está identificando mais oportunidades de aumentar os rendimentos a partir de parcerias de publicidade com supermercados e redes varejistas. Em Hong Kong, o bilhete de transporte funciona como cartão de compras e um percentual das transações é revertido para custear o transporte.

Prefeitura do Rio é contra subsídio

No Rio, a prefeitura opta por não subsidiar diretamente a passagem de ônibus. As concessionárias dividem os custos das integrações tarifárias garantidas pelo Bilhete Único Carioca, que dá desconto nos transportes no município. Em contrapartida, o município reduziu a alíquota do Imposto Sobre Serviço (ISS) para as empresas do setor de 2% para 0,01%. A exceção de subvenção direta é no âmbito do governo estadual, que gastou R$ 600 milhões no ano passado para financiar as integrações do Bilhete Único Intermunicipal.

“É um entendimento do prefeito Eduardo Paes de que repasses diretos do município para as empresas são muito mais questionáveis”, disse o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, em entrevista recente ao DIA. 

Há exceções entre as grandes cidades no Brasil que subvencionam diretamente o transporte. São Paulo é o município que mais subsidia a operação dos transportes públicos no país, aplicando cerca de R$ 2 bilhões por ano, o que representa 22% dos custos do serviço. 

Outro exemplo é Campinas, que repassou R$ 5 milhões por mês ao sistema no ano passado. Em Goiânia, o Tesouro Estadual financia 50% do valor da tarifa aos usuários do Eixo Anhanguera. As demais formas diretas de subvenção pública no país são para concessão de gratuidades. No Rio, até esse custo está incluído nas tarifas dos passageiros pagantes.

No mundo, levantamento da NTU mostra, em Barcelona, por exemplo, o governo arca com metade da tarifa. Em Paris, o subsídio é de 65%; 70%, em Madri; 57%, em Londres; e 53%, em Nova York.

Informações: O Dia


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Sem investimento no metrô, Belo Horizonte aposta em ônibus e táxi

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Belo Horizonte – O relógio na tradicional praça da Liberdade, em Belo Horizonte, marca 520 dias para a Copa do Mundo e a capital mineira corre contra o tempo para não fazer feio no maior evento do futebol mundial. Apesar de o Mineirão, arena que hospedará os jogos da Fifa, já estar pronto – com a reinauguração marcada para o próximo dia 21 –, a cidade ainda encontra desafios na mobilidade urbana e na estrutura para atender os milhares de torcedores esperados para o evento. 

De acordo com a Controladoria Geral da União (CGU), somente na capital estão previstos investimentos que superam R$ 2,6 bilhões. Até agora, foram gastos pouco mais de R$ 700 milhões em obras de infraestrutura, mobilidade urbana e melhoria na prestação de serviços básicos para o turista, como ampliação da rede hoteleira e capacitação de funcionários. O planejamento pensa desde a chegada do turista até sua ida ao estádio.

No quesito hospedagem, segundo o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), a cidade possui, hoje, 185 hotéis classificados e não classificados, com oferta de cerca de 18 mil leitos. Até 2014, este número deve passar de 25 mil, com a execução de 30 projetos de hospedagem. 

O atendimento a estes hóspedes, muitos vindos de fora do país, é mais uma preocupação. De acordo com pesquisa da EF English Proficiency Index, divulgada no ano passado, o Brasil está em 46º lugar no ranking de 54 países sobre a qualidade do nível de inglês de sua população, o que indicaria o grau “proficiência muito baixa” dos brasileiros. Apesar de Belo Horizonte se sair um pouco melhor e ser qualificada com “proficiência baixa”, no levantamento entre as cinco principais capitais do país, a cidade só ganha de Salvador na habilidade de seus habitantes em falar a língua inglesa.

Para o secretário Extraordinário para a Copa do Mundo de Minas Gerais (Secopa-MG), Tiago Lacerda, este não será um problema. “20 mil pessoas estão em processo de capacitação, aprendendo línguas e também treinando para trabalhar nos novos hotéis. Há cursos de camareira, cozinheira, recepcionista, entre outros, em andamento”, explica. As inscrições para as aulas começaram em 2012. 

A preparação no setor de serviços também inclui tradução de cardápios e de placas de sinalização, mas basta uma volta pela cidade para ver que ainda há muito a se fazer, principalmente quando se pensa que faltam cerca de seis meses para a Copa das Confederações.

O evento que antecede 2014 será um teste para os belo-horizontinos. Tiago Lacerda o vê como uma chance para se repensar as estratégias tomadas até aqui. “Será a oportunidade de aprimoramento. Não só para a cidade, mas para o comitê organizador local e para a Fifa, que também vai aprender a organizar uma Copa no Brasil”, afirma. Pelo cronograma dos organizadores, alguns pontos-chave dos preparativos não estarão prontos até junho.

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Quem não tem metrô vai de BRT
Se Belo Horizonte vai poder aprimorar suas estratégias para a Copa do Mundo um destes testes vai ser na área da mobilidade urbana. A ampliação do metrô – promessa da década de 1970 para a cidade – mais uma vez saiu de campo e a aposta da prefeitura é a construção de linhas de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit) para a locomoção rápida de pessoas. O projeto já é reconhecido em outros países, como Alemanha e Colômbia e, também, em cidades brasileiras como Curitiba e Uberlândia, no interior do estado. Trata-se de um sistema de transporte público baseado em corredores exclusivos para ônibus com maior capacidade de passageiros.

Segundo a BHTrans, empresa de economia mista que organiza o trânsito da capital e é uma das responsáveis pela implementação do BRT, são previstas três linhas: uma ligando as avenidas Antônio Carlos e Pedro I – principais vias de acesso ao Mineirão; outra na avenida Cristiano Machado, que liga o Centro à Linha Verde – de onde é possível chegar à Cidade Administrativa (sede do Governo) e ao aeroporto de Confins; e, por fim, uma integrando ruas da área central. Com outras obras de intervenção viária na capital, como a ampliação do Boulevard Arrudas e a criação dos corredores de trânsito 210 e 710, são previstos investimentos que superam R$ 1,7 bilhão. Somente com o BRT, a prefeitura deve gastar por volta de R$ 600 milhões. 

O cronograma de obras sofreu uma série de atrasos e a BHTrans informou que o BRT só deve ser concluído no segundo semestre de 2013, após a Copa das Confederações. Procurada pela RBA, a empresa informou que vem planejando operações especiais para o evento. Uma delas será a criação de linhas complementares de ônibus para acesso exclusivo ao Mineirão. O órgão também deve impor restrições de tráfego nas vias que ligam ao estádio e em seu entorno, além da conclusão de uma licitação pública que concederá 605 novas permissões de táxis na cidade.

Mesmo com a finalização do BRT em 2013, alguns especialistas não o veem como a melhor solução para os problemas do trânsito na capital. É o caso do engenheiro Ronaldo Guimarães Gouvêa, coordenador do Núcleo de Transportes (Nucletrans), da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Para ele, a prefeitura não está se preparando corretamente para a Copa. “As obras que estão sendo feitas são insuficientes. Não investimos no metrô ou em obras fundamentais, como o Rodoanel”, argumenta. Ronaldo explica que os corredores de ônibus não atendem às demandas da população de Belo Horizonte. “Infelizmente, estamos enfrentando problemas estratégicos com obras limitadas. O BRT é um sistema eficiente, mas não para BH. Nossa demanda é por um metrô de qualidade, pois o nosso já nasceu obsoleto”, lamenta o engenheiro.

O advogado Joviano Meyer, membro do Comitê Popular dos Atingidos pela Copa de Belo Horizonte, movimento que acompanha e fiscaliza os preparativos para o evento da Fifa, é ,da mesma opinião. Para ele, o projeto não atende a real necessidade de investimentos em transporte público. “As obras reproduzem um modelo rodoviário de mobilidade que privilegia os carros em detrimento das pessoas. O metrô, que era uma promessa de anos, da década de 70, ainda não foi concluído. O que estamos vendo é uma dilapidação dos recursos públicos”, acusa. 

Assim como Joviano Meyer, o professor Ronaldo Guimarães Gouvêa acredita que os belo-horizontinos perderam a oportunidade de deixar um legado maior com a Copa do Mundo. Para ele, o BRT será uma herança positiva, mas a cidade desperdiçou a chance de conquistar melhorias significativas na área da mobilidade urbana. “Nossa estrutura de transporte público é muito deficiente. Eu prefiro não estar em BH na Copa. Vai ser constrangedor”, enfatiza. 

Atrasos no aeroporto
Entre os empecilhos para o sucesso da Copa em BH, o aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, é uma das principais preocupações da organização. Seu projeto de ampliação tem enfrentado atrasos e paralisações desde 2010, colocando em xeque os planos para 2014. Com previsão inicial de entrega da obra para dezembro de 2013, a Infraero informou que, atualmente, apenas 15% do cronograma foi concluído.

Em dezembro, o governo federal anunciou que Confins e o aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, serão concedidos à iniciativa privada. A estimativa de investimentos nos dois terminais é de R$ 11,4 bilhões, sendo R$ 4,8 bilhões no aeroporto mineiro. O edital de licitação deve ser publicado até agosto, e a expectativa é de que o leilão seja realizado no mês seguinte. 

O projeto inicial para Confins previa a reforma dos terminais existentes e a ampliação da pista de pousos e decolagens e do sistema de pátio, além da construção do Terminal 3. A expectativa é que a capacidade de passageiros suba de 10,3 milhões para 17,5 milhões de pessoas por ano.

Procurada pela RBA, a Infraero informou que o prazo de entrega das obras continua sendo dezembro de 2013 e que a cidade não corre riscos de não conseguir atender os turistas durante os jogos de 2014 e nem na Copa das Confederações. Em nota, a empresa explica que parte do que foi planejado para o aeroporto já estará concluído no evento deste ano e não haverá necessidade de operações especiais nem a utilização do aeroporto da Pampulha como alternativa para atender o fluxo de passageiros.

Informações: Rede Brasil Atual

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Novo sistema de ônibus causa protestos na África do Sul

terça-feira, 27 de abril de 2010


A implantação de um novo sistema inteligente de ônibus na África do Sul, às vésperas da Copa do Mundo, tem gerado uma série de protestos dos motoristas de táxis coletivos do país, que se sentiram prejudicados pelo novo esquema. O medo desses profissionais é não ter clientela durante a competição.
"A frustração vai aumentar. No final das contas, nós não fazemos parte da Copa do Mundo", protestou o porta-voz da Associação Unida de Táxi, Ralph Jones. Os táxis coletivos são o principal meio de transporte da população sul-africana nas cidades do país.
Os Ônibus de Trânsito Rápido, como estão sendo chamados os novos veículos, devem ser responsáveis pelo transporte de muitos turistas durante a Copa do Mundo, com paradas próximas aos estádios da competição.
A promessa dos organizadores do Mundial é que estes ônibus usem faixas exclusivas ao longo de todo o percurso, com horários marcados para a passagem dos veículos por cada parada. A ideia é que o sistema se assemelhe ao de trens expressos, reduzindo o tempo de viagem e também o custo do transporte para os usuários.

Fonte: Terra
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Ônibus da cidade de São Paulo terão internet até a Copa do Mundo

sábado, 18 de maio de 2013

A Prefeitura da cidade de São Paulo anunciou que toda a frota de ônibus da capital vai oferecer internet móvel grátis de quarta geração até a Copa do Mundo de 2014. A cidade possui atualmente 14,9 mil coletivos que são responsáveis pelo transporte de 9,8 milhões de passageiros por dia.

"A ideia é fazer na frota inteira e pôr 4G, que veio para ficar na cidade", disse Jilmar Tatto, o secretário municipal dos Transportes, ao jornal O Estado de S.Paulo. O secretário diz ainda que os testes devem começar ainda este mês, logo após a escolha de uma empresa para executar o projeto.

A história de São Paulo e das redes Wi-Fi em coletivos não é tão recente, porém, as tentativas anteriores de implantar o serviço foram descontinuadas ou sequer chegaram a ser finalizadas. Um exemplo é o Terminal Santo Amaro, que no final de 2011 passou a oferecer internet sem fio grátis para os usuários, mas atualmente o serviço está desativado. Já em 2012, o ex-prefeito Gilberto Kassab informou que instalaria Wi-Fi em uma série de paradas de ônibus, mas até hoje ninguém viu a tal conexão.

Fato é que a Copa do Mundo é um evento extremamente importante para o país, portanto, é possível que dessa vez o projeto saia do papel. Resta saber se ele continuará depois do evento e se será realmente útil e eficaz no dia a dia de uma população que depende de um transporte público extremamente lotado e sem segurança.

Informações: Canaltech.com.br

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Metrô de Londres "O mais anitigo do mundo" completa 150 anos

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Meio de transporte e ícone turístico, o metrô de Londres completa 150 anos no próximo dia 9 de janeiro.

Ao longo de sua história, o sistema que é o mais antigo do mundo -- foi se tornando um dos símbolos da cidade.

Lojas de souvenirs estão repletas de ímãs, camisetas, canecas e todo tipo de produto com o seu símbolo e o clássico aviso "Mind the Gap" (Cuidado com o vão).

Para homenagear o “tube”, como ele é conhecido pelos britânicos, a cidade terá diversas comemorações, que durarão o ano todo.

Sua primeira viagem, realizada em 9 de janeiro de 1863, será recriada nos dias 13 e 20 de janeiro, com trens restaurados para a ocasião.
Esse trajeto será feito usando a locomotiva a vapor n° 1 do sistema e um carro que é considerado o vagão subterrâneo em funcionamento mais antigo do mundo.

Ao longo do ano, outros trajetos comemorativos com trens a vapor serão realizados em estações históricas da rede.

De fevereiro a outubro, o Museu do Transporte de Londres vai sediar a exposição “Poster Art 150: London Underground’s Greatest Designs”, com cartazes publicitários do metrô de Londres desde 1908.

As celebrações também incluirão palestras, exibições de filmes temáticos nas estações e um lançamento literário.

A editora Penguin Books vai lançar uma série de 12 contos de escritores conhecidos, cada um baseado em uma linha de metrô diferente.

Uma linha especial de souvenirs foi criada ainda para o aniversário. Há desde abotoaduras e utensílios de vidro a reproduções de cartazes.

A programação completa com os eventos comemorativos dos 150 anos do metrô pode ser conferida no link www.ltmuseum.co.uk/whats-on/tube150.

Conheça o metrô de Londres (informações da VisitBritain):

Números:
- Ele tem 270 estações
- Transporta 1.107.000 passageiros por ano
- Sua velocidade média é de 33 km/h
- Cada trem percorre 184.269 km por ano
- A rede metroviária tem 402 km de extensão
- A estação mais movimentada é Waterloo, onde embarcam 57 mil pessoas durante as três horas de pico do período da manhã. Ela também é a que recebe mais passageiros por ano: 82 milhões.

Curiosidades:
- Albus Dumbledore, personagem da série Harry Potter, tem uma cicatriz com o formato do mapa do metrô logo acima do joelho esquerdo.
- A estação desativada de Aldwych é exibida com frequência nas telas de cinema. Já serviu de locação para cenas de Superman IV: em Busca da Paz, Desejo e Reparação e V de Vingança.
- A cada dia, mais de mil pessoas esquecem algo no metrô londrino. Os objetos são enviados para um escritório no subsolo da Baker Street, que armazena em média 200 mil objetos perdidos. Alguns itens estranhos que já foram esquecidos por lá são espadas de samurai, dentaduras, três morcegos mortos e uma lancha de 14 pés. Após três meses, os itens não reclamados são vendidos em leilão ou doados.

Informações: g1.globo.com

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Corredores de ônibus são opção para mobilidade em Fortaleza

sábado, 29 de outubro de 2011

Qual a solução para melhorar a qualidade do transporte público da Capital? Para Otávio Vieira da Cunha, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), a alternativa que parece ser a mais viável são os corredores exclusivos de ônibus. "Priorizar o transporte público em detrimento do transporte individual". O especialista acredita que dessa forma será possível resolver a crise de mobilidade urbana brasileira, já que o prazo de implantação desses corredores é de no máximo dois anos.

Em Fortaleza, três corredores serão fixados. Um deles interliga os terminais do Antônio Bezerra ao Papicu. A obra está em andamento desde maio de 2008, incluindo alargamentos e restaurações de vias. Contudo, três anos depois, ainda não foi concluído.

De acordo com o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), responsável pela intervenção, a expectativa é que obra seja finalizada até o fim de 2012, totalizando quatro anos de duração, o dobro do prazo máximo estimado por Otávio Cunha para construções dos corredores.

Mais dois corredores estão previstos: interligando a Avenida Augusto dos Anjos a Avenida José Bastos; e Avenida Senador Fernandes Távora a Avenida Expedicionários. Segundo o Transfor, o processo de licitação deverá ocorrer ainda este ano.

Velocidade
De acordo com o presidente da NTU, a velocidade média do trânsito de Fortaleza é de 13 Km/h. Com a execução desses corredores, a velocidade deverá passar para 30 Km/h. "Se Fortaleza conseguir dobrar isso, ou seja, passar 26 Km/h, já vamos ter um ganho considerável no tempo de viagem. A meta é redução". Com isso, a viagem que, hoje, dura uma hora, passará a ser feita em 30 minutos.

Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, uma série de projetos e investimentos estão sendo feitos no sentido de resolver a crise da mobilidade urbana dos grandes centros. O presidente da NTU cita que, nos últimos 30 anos, o Governo Federal não fez nenhum investimento em infraestrutura urbana, mas agora está disponibilizando R$ 30 bilhões para as cidades acima de 700 mil habitantes, o que beneficia não apenas as cidades-sede da Copa. Cunha alerta que esse recurso tem que ser aproveitado em investimentos que deixem um legado para a população.

VLT
Uma das obras de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo de 2014 será a implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que ligará o Mucuripe à Parangaba. A conexão ferroviária possui 12,7 quilômetros de extensão, sendo 11,3 Km em superfície e 1,4 Km em elevado. A previsão é que o transporte seja utilizado, diariamente, por 90 mil passageiros.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), em torno de 2.700 famílias serão atingidas. Na comunidade Aldacir Barbosa, moradores estão apreensivos quanto ao futuro de suas vidas. Eles estão preocupados com o valor das indenizações, que segundo afirmam, quase sempre são avaliados abaixo do valor de mercado.

Segundo a assessoria de imprensa da Seinfra, imóveis avaliados em até R$ 40 mil, a família receberá, em dinheiro, o valor da indenização, mais um apartamento quitado pelo programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Nos imóveis acima de R$ 40 mil, a família recebe a indenização em dinheiro, mais o apartamento. Contudo, ele terá que se cadastrar no Minha Casa Minha Vida II e precisará pagar, por mês, uma quantia que pode variar de R$ 50,00 a R$ 150,00, dependendo da renda familiar.

De acordo com o órgão, no início do ano, moradores da comunidade Aldacir Barbosa não permitiram que o governo entrasse na comunidade. E, como o projeto de construção do VLT já foi aprovado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), o governo já pode ir novamente nas casas apresentar as propostas.

PROTAGONISTA
Resistência
A educadora Elizabeth Santos Oliveira, 43 anos, que nasceu e se criou na comunidade Aldacir Barbosa, reclama que não houve diálogo entre o governo e os moradores.

Elisabeth conta que a maior preocupação dos moradores é com a proposta de habitação que está sendo imposta pelo governo. "Estão querendo colocar a gente num programa habitacional lá no José Walter, que é um bairro distante, e nesse conjunto habitacional vão morar todas as 11 comunidades atingidas. A gente não vai ter mais os mesmos vizinhos". Elizabeth Santos Oliveira



LUANA LIMAREPÓRTER

Informações do Diário do Nordeste

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Metrô de Brasília é o mais caro do mundo, mostra pesquisa do Idec

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Andar de metrô em Brasília está mais caro do que em Londres, Paris e Nova York. Com uma população de mais de 2,5 milhões de pessoas, a capital federal lidera o ranking de preço alto entre 19 grandes cidades de todo o mundo em relação ao salário mínimo local, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Durante 20 dias úteis, a tarifa de R$ 3 no Distrito Federal consome por mês 22,02% do salário mínimo de R$ 545. Para chegar ao resultado, foram analisadas seis cidades brasileiras e 13 estrangeiras.

O Rio de Janeiro, segundo no ranking, tem uma tarifa de R$ 3,10, o que compromete 20,43% de uma renda mínima mensal de R$ 607. Em seguida vem São Paulo, que cobra R$ 2,90 a passagem e consome 19,02% do piso paulista de R$ 610. Em Belo Horizonte, com a tarifa de R$ 1,80, o gasto mensal com metrô corresponde a 13,21% do piso nacional pago ao trabalhador. Nesse ranking do Idec, Recife e Fortaleza ficaram, respectivamente, em 8ª e 14ª posição. Nova York, Londres e Paris, estão, pela ordem, em 11º, 12º e 17º lugares. Caracas tem a menor tarifa. O trabalhador venezuelano, com renda mensal de R$ 848,34, gasta 1,95% do salário com metrô.

No Distrito Federal, diariamente passam 135 mil pessoas pelas 24 estações do metrô. Somados os dois dias do fim de semana (sábado e domingo), o número de usuários é o mesmo. O diretor Comercial e Financeiro, Nilson Martorelli, que responde pela presidência do Metrô-DF, discorda do resultado da pesquisa realizada pelo Idec. Para ele, qualquer comparação realizada com Brasília colocará a cidade como a mais cara. “Não podemos utilizar como parâmetro o salário mínimo. Na Europa, ele custa, em média, entre R$ 14 e R$ 16 por hora. Em Brasília, é R$ 2,48 a hora, e a capital tem a renda per capta mais alta do país. Se compararmos isso, a tarifa daqui é a mais barata”, avalia.
 
Martorelli pondera que a idade do metrô também influencia o valor da tarifa. “O mais novo é o de Brasília, com 10 anos. Os de São Paulo e do Rio de Janeiro têm 30 anos. Na Europa, ele é centenário. O metrô do DF está crescendo e nossa meta é melhorar cada vez mais e oferecer um transporte de qualidade.”

Preços
A tarifa do metrô no Distrito Federal é definida pelo governo local. Martorelli lembra que o último reajuste foi em 2006, quando o valor passou de R$ 2 para R$ 3, um aumento de 50%. Segundo ele, se o cálculo técnico fosse analisado e a passagem não fosse subsidiada, o custo da passagem seria muito maior. “O GDF estipula um valor coerente com a evolução do salário do brasiliense. A tarifa hoje ultrapassaria os R$ 3 devido aos custos operacionais, mas a população não suportaria, então o governo arca com o restante”, explica.Com 42,38km de extensão, o metrô atende apenas parte do DF, que inclui Asa Sul, Epia, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.

O preço do bilhete é criticado pelos usuários. O agente de segurança Francisco de Assis de Sousa Guedes, 44 anos, mora em Sobradinho e leva mais de cinco horas para ir e voltar ao trabalho. Ele também concorda que o preço poderia ser mais baixo. “Eu tenho vale-transporte, mas se o preço fosse diferente, meu salário seria maior. Faz diferença na hora de colocar a comida na mesa, na hora do lazer”, diz Francisco, que é casado e tem três filhos.

Redução de preço está descartada


Com as novidades, a expectativa é que o tempo de espera para os passageiros diminua. Atualmente, os trens passam a cada cinco minutos, em média. “Deverá cair para dois minutos e meio”, prevê o diretor. Ele também aposta que até 2012 haverá integração total entre o metrô e outros meios de transporte público, como os ônibus e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em construção.

Com relação aos espaços nas estações destinados a lojas, Martorelli explica que há um estudo para as ocupações. Na Galeria dos Estados, o DFTrans vai instalar o sistema de bilhetagem. Outros locais ainda estão vazios devido a problemas jurídicos. São espaços que ainda não estão no nome do Metrô-DF. Logo que forem regularizados também serão licitados para a instalação de estabelecimentos comerciais. As mudanças não implicarão queda no valor da tarifa. “O que vai acontecer é a diminuição do subsídio por parte do governo, mas nada tem a ver com o valor dos bilhetes”, acrescenta.

A partir do próximo ano, o metrô passará por uma série de melhorias. O diretor comercial e financeiro, Nilson Martorelli, anuncia que o número de carros passará de 24 para 28. “Para colocá-los em circulação precisamos que a CEB (Companhia Energética de Brasília) amplie a oferta de energia, o que já está sendo providenciado. No momento, também estamos lançando o edital para o projeto de expansão: duas novas estações em Ceilândia, duas em Samambaia e uma próxima ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran)”, diz o diretor.

Apesar de concordarem na qualidade dos serviços, os passageiros reclamam do preço. Gilsilene Vieira de Sousa, 25 anos, está desempregada e optou pelo transporte para frequentar as aulas da autoescola. “Esta semana vou gastar R$ 30 com o metrô. Para quem precisa utilizar todo dia, fica difícil. O preço poderia voltar a ser R$ 2 e ter a integração com os ônibus", diz. Mesmo pagando mais, Gilsilene elogia. “Todos preferem o metrô. É mais rápido, mais limpo, não tem perturbação e violência”, analisa.

De emprego novo, o professor de educação física Danilo de Oliveira Miranda, 25 anos, se prepara para utilizar o metrô diariamente. Morador de Samambaia, ele considera o preço “bem salgado”. Com o vale-transporte garantido, Danilo, que também atua na área de telemarketing, reclama do valor que poderia ser acrescentado ao salário. “Com as passagens, deixo de ganhar R$ 45. É o lanche do fim de semana”, brinca.

O cozinheiro Agnaldo Rodrigues de Souza, 31 anos, morador de Samambaia, usa o metrô com frequência e afirma que gasta em média R$ 140 por mês. Além do metrô, o cozinheiro precisa de ônibus em algumas ocasiões, o que pesa no bolso no fim do mês. Embora reconheça que o serviço é bom, ele se queixa do preço. “Poderia ser mais barato.” Com um salário de R$ 800, Agnaldo diz que, se a tarifa caísse para R$ 2, conseguiria economizar R$ 30 por mês. (RA)

Tarifa
Durante a semana - R$ 3
Fim de semana - R$ 2

Horário
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Metrô de Salvador somente na Copa das Confererações, ou seja, em meados de 2013

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O governo da Bahia aproveitou a visita de representantes da Fifa à Arena Fonte Nova, na manhã de hoje, em Salvador, para anunciar a operação do polêmico metrô da cidade -em obras há 12 anos e até hoje não inaugurado- durante a Copa das Confederações, em 2013.

Uma série de incertezas rondam o projeto, que já havia sido encaminhado à Federação Internacional de Futebol pelo governador Jaques Wagner (PT). Em viagem ao exterior, ele não participou da vistoria.

A chamada "operação assistida" ocorreria na linha 1, entre a Rótula do Abacaxi e as redondezas do estádio, em um trajeto de seis quilômetros. A operação deverá ser provisória durante a Copa das Confederações, entre 15 e 30 de junho de 2013. A possibilidade de não cobrar tarifa dos passageiros está sendo estudada.

"O caráter da operação, se será onerosa ou não, ainda será avaliado na relação custo-benefício, assim como se acontecerá apenas nos dias dos jogos ou no período inteiro do torneio", disse o titular da Secopa (Secretaria Estadual da Copa-14), Ney Campello. "E a gente não vai colocar gente dentro do metrô antes de fazer vários testes", completou.


Campello lembrou que há questões políticas envolvidas. "O único problema é que o metrô é municipal [apesar de contar com verba estadual e federal] e, no dia 7, tem eleição. Tem que ver se a prefeitura, ainda nessa gestão, vai assumir isso. Ela sempre alega falta de recursos", disse.

A mobilidade urbana durante a Copa passou a ser o foco das atenções na capital baiana após a reconstrução da Fonte Nova ser considerada uma das mais adiantadas pelo país, já tendo superado 70% do projeto.

O metrô soteropolitano já custou entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões, a depender de quem faz a estimativa, superando o triplo do orçamento inicial.

Visita

Prevista para as 9h, a visita dos cerca de 50 integrantes da Fifa e do COL (Comitê Organizador Local) começou quase uma hora e meia depois.

As obras nos estádios da Copa não entraram na pauta. "Não viemos para checar obras", disse Fulvio Danilas, diretor do escritório da Fifa no Brasil. "Viemos para resolver questões operacionais, envolvendo umas 15 áreas com pessoas de todo o mundo, sobre como chegarão os times, o árbitro, a torcida, a imprensa etc.", afirmou.

Diretor de competições e operações do COL, Ricardo Trade endossou o discurso, mas se disse empolgado com o estágio da obra na Fonte Nova. "Já está sendo montada a cobertura. É muito legal para mim [ver isso], que estive aqui na implosão, em 2010", declarou.

Antes de Salvador, representantes da Fifa passaram por Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e São Paulo.

A capital baiana ainda aguarda uma confirmação oficial da Fifa para ser incluída entre as sedes da Copa das Confederações. Ao lado de Recife, a cidade está em "stand-by" -as duas capitais só entrarão caso o cronograma de obras seja respeitado. O anúncio está previsto para o final de outubro.

Por Nelson Barros Neto / FolhaPress

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Tempo de integração aumenta nos ônibus de Cuiabá

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Entrou em vigor nesta quinta-feira (8) a lei que aumenta o tempo de integração do transporte coletivo de Cuiabá. Após o primeiro registro na catraca eletrônica, o usuário tem duas horas e meia para tomar outro ônibus. De acordo com a Prefeitura Municipal, o usuário só passará a ter o direito depois que fizer a primeira recarga, após a implantação da lei. Já para os estudantes e idosos a medida vale de forma imediata.

A lei vai ser válida até o término das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, realizadas pela Secretaria Extraordinária (Secopa). O projeto de lei foi aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado no dia 1º de agosto. A prefeitura tinha 30 dias para colocar o projeto em vigor, mas o fez uma semana depois.

Protesto
O projeto de lei foi uma das reivindicações feitas pela população durante uma série de protestos realizados nas ruas da capital em junho, quando o maior deles chegou a reunir 45 mil pessoas. A melhoria do transporte público foi a principal cobrança. Em resposta a Câmara de Vereadores chegou a aprovar cinco projetos, sendo o retorno dos cobradores aos ônibus; o fim da exclusividade do cartão magnético de usuário para pagamento da tarifa; a extensão do benefício do passe-livre a estudantes de pós-graduação; a extensão do uso do passe-livre em qualquer horário dos dias de atividade escolar.

Contudo, somente a ampliação do tempo de integração foi aprovada pelo Executivo municipal e sancionada pelo prefeito Mauro Mendes. O principal argumento do prefeito para a decisão foi o impacto que a aprovação poderia gerar no preço da tarifa.

Informações: G1 Mato Grosso

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Ônibus elétricos entram na fase final de testagem em Goiânia

terça-feira, 19 de março de 2024

O goianiense usuário do transporte coletivo de Goiânia já consegue visualizar o primeiro ônibus elétrico adquirido pelo Governo de Goiás circulando pelo Eixo Anhanguera. O veículo está passando pela fase de avaliação de performance, ou seja, está rodando sem passageiros para análise de desempenho em subidas, descidas e nas passagens pelas plataformas e terminais. Trata-se de uma espécie de test-drive, já prevista no cronograma de mudança da frota na capital.

Segundo a Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), o mesmo teste será feito, até julho deste ano, com cada um dos outros cinco ônibus que estão chegando à cidade para operação no Eixo. Após 15 dias operando vazio e com resultados satisfatórios, os veículos ficam liberados para receber passageiros, sendo que cada um tem capacidade para transportar até 181 pessoas. Também estão em andamento diversas adequações na estrutura do corredor ao longo do itinerário.

De acordo com o subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da SGG, Miguel Angelo Pricinote, essa fase é de praxe e permite a avaliação da resposta do superaticulado em diferentes inclinações de terreno. “Também vamos observar as diferenças entre as portas e plataformas das estações e dos terminais do Eixo para assegurar os padrões de acessibilidade e segurança aos passageiros”, complementa.

Com o investimento de R$4,3 milhões, o modelo Super Padron possui comprimento de 23 metros e é o maior ônibus elétrico do mundo, cuja bateria tem autonomia para rodar até 200 quilômetros. O veículo também é climatizado, com ar-condicionado e rede wi-fi. A eletrificação é um dos pontos contemplados no Projeto Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (Nova RMTC), que também inclui a revitalização de 6 terminais e 19 estações do Eixo Anhanguera, além da construção e reforma de pontos de parada e instalação de câmeras.

Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, esses investimentos que totalizam R$1,6 bilhão só são possíveis graças ao modelo de gestão adotado no transporte coletivo, que conta com subsídio mantido pelo Governo de Goiás em parceria com prefeituras. “Até o início de 2026, os usuários do transporte terão uma série de melhorias, que abrangem totalmente a infraestrutura e a renovação da frota, com oferta de um serviço mais digno, seguro e de qualidade”, diz.

Assim como o Eixo Anhanguera, o BRT Norte-Sul e linhas alimentadoras vão receber veículos elétricos, um total de 200 ônibus, o que significará a renovação total da frota utilizada na grande Goiânia.
A mudança está alinhada com a propostas das 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, que teoricamente deveriam ser implantados globalmente.

Entre os 17 ODS, dois estão diretamente ligados à esse tópico: o número sete trata de energia acessível e limpa; e o número onze trata de cidades comunidades sustentáveis.
 
Informações: Jornal Opção

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Tarifa de ônibus em Curitiba cai para R$ 2,70

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A tarifa do transporte coletivo da Rede Integrada de Transporte de Curitiba diminuirá de R$ 2,85 para R$ 2,70 a partir de 1º de julho. A redução do valor das passagens, que atinge a rede integrada que atende a capital e mais 13 municípios da região metropolitana, foi anunciada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) durante uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (20). O valor de R$ 2,85 vigorava desde o último aumento, em março deste ano.

A medida foi anunciada pelo governante após uma série de três protestos na capital paranaense, que acompanharam uma mobilização nacional por mais qualidade nos transportes públicos nas cidades brasileiras. Na quarta-feira (19), governos de São Paulo (município e estado) e da cidade do Rio Janeiro já haviam anunciado reduções no preço das passagens.

Segundo Fruet, a redução do valor da tarifa, que é de 5,3% em relação ao atual valor da tarifa, vai custar aos cofres públicos R$ 30 milhões até fevereiro do próximo ano.

Durante a entrevista, o prefeito também fez um apelo para que não haja violência na manifestação programada para começar no início da noite desta quinta em Curitiba.

Financiamento

A Câmara de Vereadores de Curitiba vai doar parte de suas sobras orçamentárias para o financiamento do transporte coletivo da capital. De acordo com o segundo secretário da Casa, Serginho do Posto (PSDB), a Casa vai colaborar com R$ 10 milhões no ano de 2013.

Outra fonte para subsidiar o valor da nova tarifa virá do corte de publicidade da prefeitura para a Copa do Mundo de 2014. O montante, segundo Fruet, é estimado entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões.

Mais R$ 6 milhões a R$ 8 milhões devem vir de um incremento na fiscalização do ISS das empresas de transporte. Algo que, segundo o prefeito, já vem sendo feito há 40 dias e que já estaria dando resultados.

Informações: Gazeta do Povo

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SP deve anunciar programa de concessões em transportes

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O governo de São Paulo deverá anunciar até o fim de mês um programa de concessões na área de transportes, com licitações para serem realizadas, principalmente, em rodovias, aeroportos regionais e transporte coletivo de passageiros. "O anúncio deve ser feito nas próximas semanas, as consultas públicas podem ser abertas já neste ano e as licitações poderiam ser feitas em 2016", afirmou Giovanni Pengue Filho, diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), que participou do seminário "Concessões, Regulação e Segurança Jurídica", realizado ontem pelo Valor.

Cerca de 30% da malha rodoviária do Estado -6,6 mil km - já foi concedida. O restante - 15,4 mil km - poderá passar para o setor privado via concessão ou parceria público-privada (PPP). O governo estuda ainda a transferência à iniciativa privada dos aeroportos de Jundiaí, Bragança Paulista, Campo dos Amarais (Campinas), Ubatuba e Itanhaém. O terminal do Guarujá também pode entrar na lista.

O modelo de concessões também está sendo estudado para rotas de ônibus intermunicipais que não atendam à região metropolitana da capital do Estado. Seriam linhas entre São Paulo e cidades como Ribeirão Preto, Bauru, Presidente Prudente.

A licitação de rodovias também faz parte dos planos do governo federal. Nos próximos meses, 15 lotes de estradas devem ir a leilão. Segundo Mauricio Muniz, secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Ministério do Planejamento, o governo está trabalhando na flexibilização de exigências para aumentar o interesse no certame. A exigência de duplicar parte relevante dos trechos em cinco anos é um desses pontos, disse Muniz, que também participou do seminário do Valor.

"Prevê-se que a extensão a ser duplicada seja menor do que a requisitada nos leilões de 2013", afirmou. O governo também estuda eliminar a exigência de apresentação de patrimônio líquido para participar do leilão. Entre as inovações, também se pretende incluir, nos editais, um prazo de 120 dias para que pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro das concessões sejam analisados pelos órgãos competentes. "Hoje não há prazo e há queixas de que o processo demora muito", disse Muniz.

O secretário afirmou também que os projetos vão se adequar mais à realidade de cada rodovia. "As obras obrigatórias serão acrescidas àquelas que forem disparadas por um mecanismo chamado de gatilho, que é acionado quando uma demanda importante for detectada e indicar que há necessidade de intervenção em algum trecho."

Para especialistas que participaram do seminário, o baixo retorno financeiro e a insegurança regulatória são os dois principais desafios que o governo brasileiro precisa superar para viabilizar a segunda etapa do Plano de Investimento em Logística (PIL 2), anunciado em junho, e que projeta estimular investimentos de R$ 198,4 bilhões em rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.

O consultor econômico Raul Velloso diz que a política adotada pelo governo nos últimos anos, que privilegia a busca de menor tarifa para o usuário sem levar em conta a racionalidade econômica dos projetos, tem sido o principal entrave ao avanço das concessões em infraestrutura logística. "O erro está em o governo querer definir o retorno do investimento, taxa que deve ser estabelecida pelo mercado diante de concorrência nos leilões de concessão."

O advogado Pedro Dutra, que realiza trabalhos de consultoria para investidores em infraestrutura, diz que o país tem um portfólio abrangente de projetos e há disponibilidade de capital no mundo para esse tipo de investimento. Mas, segundo ele, os investidores optam por levar seus recursos para outros países. "Ninguém vai investir em infraestrutura no Brasil, correr riscos, e ainda ter um retorno para seu investimento inferior ao que o governo brasileiro paga para os títulos do Tesouro", afirma.

Para Rafael Valim, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura, a regulação das concessões no país é "esquizofrênica" e afugenta os investidores. "Nós adotamos modelos regulatórios, mas não o levamos a sério", afirma. José Elaeres Marques Teixeira, coordenador da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria Geral da República, diz que as agências reguladoras brasileiras foram enfraquecidas nos últimos anos e precisam passar por uma série de correções. "Só assim se melhorará a regulação da infraestrutura e atrairemos investidores privados para o setor."

Informações: Valor Econômico e ANTP
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