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Cidade de São Paulo registra 10 milhões de passageiros a menos neste ano de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Apesar das ações da Prefeitura de São Paulo para priorizar o transporte público no espaço urbano, com a implantação somente neste ano de 282 quilômetros e 200 metros de faixas exclusivas até agora, os ônibus municipais perderam passageiros.

A queda foi de 9 milhões 496 mil 386 passageiros na comparação entre o acumulado de janeiro a setembro de 2012 com o mesmo período de 2013. Isso representa uma redução de 4,35% na demanda dos ônibus.

Os dados são disponibilizados pela SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora dos serviços municipais.

No consolidado entre janeiro e setembro de 2012, os ônibus na cidade de São Paulo atenderam 2 bilhões 190 milhões 397 mil 875 passageiros. Em 2013, entre estes meses, passaram pelos ônibus de São Paulo 2 bilhões 180 milhões 901 mil 489 pessoas.

Uma parte dos passageiros migrou para o metrô e outra para o carro.

Os dois cenários são preocupantes do ponto de vista de mobilidade urbana.

O metrô, cuja malha reduzida em São Paulo tem um ritmo de expansão lento diante das necessidades dos passageiros, é um dos mais lotados do mundo. Alguns trechos, em especial da linha 3 Vermelha, estão saturados e as estações sobrecarregadas.

Mais passageiros no metrô no atual quadro do sistema, pode significar comprometimento de conforto. É interessante o aumento do número de pessoas nos modais metroferroviários desde que a oferta da malha e também de viagem nas linhas já existentes acompanhem este ritmo.

As cidades hoje não têm como objetivo principal a transferência de passageiros do transporte público para outro meio de transporte público.

O alvo é diminuir o número de pessoas que se deslocam de carro no cotidiano.

E, até o momento, apesar dos inegáveis ganhos no tempo de viagem, que chegam a cerca de 50% para quem já é passageiro, os ônibus em São Paulo ainda não conseguem atrair quem se desloca por transporte individual em número significativo.

Com as faixas, algumas pessoas deixaram o carro em casa, mas ainda é pouco diante do crescimento acumulado da frota de automóveis em São Paulo.

De acordo com dados do Denatran – Departamento Nacional de Trânsito, referentes a setembro, a frota de veículos na cidade de São Paulo continua crescendo e chegou a 6 milhões 585 mil 559. Deste total, 4 milhões 940 mil 944 são carros de passeio.

O poder público municipal espera que com o aumento de velocidade dos ônibus e mais confiabilidade no sistema com a construção de 150 quilômetros de corredores, que são diferentes de faixas, o transporte público se torne mais atraente.

Corredores do tipo BRT – Bus Rapid Transit – são considerados por especialistas a solução mais adequada para qualificar e tornar os serviços de ônibus mais atraentes.

Os corredores possuem algumas características não comuns nas faixas de ônibus:

- Separação total do tráfego dos demais veículos. Normalmente à esquerda ou no meio das vias, os corredores registram menos invasões e possuem uma quantidade bem menor ou inexistente de gargalos. Nos cruzamento, há sinalizações, como a implantada na Linha Verde em Curitiba, que controlam os semáforos dando prioridade à passagem dos ônibus.

- Acessibilidade e conforto: os corredores do tipo BRT possuem estações e não pontos. Estas estações são dotadas de elevadores e rampas permitindo com que o embarque e o desembarque sejam feitos em plataformas que ficam no mesmo nível do assoalho dos ônibus, dispensando os degraus nos veículos. As estações também oferecem abrigo melhor para a espera do ônibus e podem também contar com painéis que informam as linhas que servem o local, além da previsão da chegada do ônibus, por sistema de GPS na frota. O pré-embarque também é outra característica das estações de BRT. Trata-se do pagamento antecipado da passagem por cartão eletrônico. Isso faz com que a entrada no ônibus seja mais rápida e permite que os veículos não possuam catracas, caso só sirvam o corredor, aumentando o espaço interno para os passageiros.

- uso de veículos maiores e com mais tecnologia: Por serem espaços só para os ônibus, os corredores do tipo BRT permitem a aplicação de ônibus de maior porte, com mais capacidade de transporte, como os articulados de 18 metros de comprimento, superarticulados de 23 metros e biarticulados de 28 metros. Cada veículo deste pode transportar entre 160 e 270 passageiros sem superlotação. Além disso, os corredores contam com pavimento especial para ônibus, veículos de maior peso. Este pavimento desgasta e danifica menos o veículo na comparação com o asfalto comum, onde é comum o surgimento de buracos, ondulações e valetas por onde trafegam os ônibus. Oferecendo melhor estrutura de operação, é possível cobrar do empresário a colocação de veículos melhores, com gerenciamento eletrônico, computadores de bordo e motor traseiro ou central que oferecem mais conforto para os passageiros e motoristas. Câmbio automático ou automatizado, reduzindo os trancos típicos das trocas de marchas, e suspensão pneumática são itens que podem ser usados com mais facilidade em pavimento de melhor qualidade.

por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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Haddad cria passe livre para desempregados

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), publicou um decreto nesta terça-feira (10) criando o Bilhete Único Especial do Trabalhador Desempregado. O passe livre será válido por um prazo de 90 dias e poderá ser solicitado no período de até três meses após o fim do recebimento do seguro-desemprego, concedido por um período que varia de três a cinco meses.

A Secretaria Municipal de Transportes vai definir o limite de embarques diários permitidos e também como e quando o benefício passará a ser concedido. Depois de 3 meses, o Bilhete Único não pode ser renovado.

O Bilhete Único Especial do Trabalhador Desempregado será cancelado caso fique comprovado que o cartão seja usado indevidamente ou ainda se o desempregado for admitido em novo emprego.

O decreto desta terça foi publicado cerca de um mês após a Câmara de São Paulo aprovar uma lei com objetivo semelhante. O projeto dos vereadores Mário Covas Neto (PSDB) e Toninho Vespoli (PSOL), porém, não trazia medidas para prevenir a "utilização indevida" do bilhete, razão pela qual foi vetado segundo a Prefeitura de São Paulo.

Covas Neto destacou na justificativa do projeto que a mesma modalidade já foi implantada de forma bem sucedida no Metrô de São Paulo e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

No início do ano, a Prefeitura de São Paulo e o governo do estado concederam o passe livre para estudantes nos serviços de ônibus, trens e Metrô na Grande São Paulo.

Subsídios
A gestão Haddad não esclareceu se a concessão do novo benefício vai impactar na concessão de subsídios para as empresas de ônibus. Os valores são compensações tarifárias previstas em contrato e que servem para “indenizar” as empresas pelo transporte de pessoas que não pagam a tarifa de R$ 3,50. É o caso dos estudantes, que desde o início do ano podem fazer viagens totalmente gratuitas.

Em outubro, a Prefeitura de São Paulo publicou um decreto aumento a previsão de gastos com subsídios em R$ 144 milhões. Eles foram remanejados de projetos tidos como prioritários pela gestão, como a construção e a modernização de corredores e terminais de ônibus, que vão perder R$ 33 milhões. Outros R$ 14 milhões virão da verba prevista para a construção de moradias populares.

Com o remanejamento, a administração tenta resolver a dívida com as empresas de ônibus da cidadeque, que em outubro era de R$ 90 milhões.

A Prefeitura de São Paulo afirmou que o Orçamento previsto anteriormente ficou “aquém do total de subsídios” necessário. O Orçamento deste ano previu R$ 1,4 bilhão para esse tipo de compensação. Para 2016, o valor deve ser ainda maior. Segundo projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara, a previsão é gastar R$ 1,9 bilhão no próximo ano.

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Inesperada, paralisação de ônibus fecha terminais; trânsito é recorde em São Paulo

terça-feira, 20 de maio de 2014

A paralisação inesperada de ônibus iniciada por motoristas e cobradores, na manhã desta terça-feira (20), em São Paulo, tumultuou a capital paulista durante todo o dia. A CET registrou, às 19h, 261 km de engarrafamento, recorde no ano. Pelas contas da Prefeitura, 15 terminais de ônibus foram fechados e cerca de 230 mil pessoas foram afetadas, segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto. A CET chegou a suspender o rodízio de carros, entre 17h e 20h, e a PUC-SP, as aulas.
 Mais de 280 linhas foram afetadas, o que representa cerca de 20% do total que circula na capital (cerca de 1.300). Segundo a SP Trans, foram fechados os terminais Bandeira, Princesa Isabel, Amaral Gurgel, Parque Dom Pedro e Mercado (centro), Pinheiros, Lapa, Barra Funda, Butantã (zona oeste), Casa Verde, Pirituba, Santana, Cachoeirinha (zona norte), Varginha e Sacomã (zona sul).
Passageiros reclamaram da falta de ônibus em diversos pontos da cidade. Os motoristas iniciaram a paralisação no largo Paissandu, no centro de São Paulo, por volta das 9h50. Ruas e avenidas importantes das zonas oeste, sul e do centro foram fechadas pelos manifestantes.

USUÁRIOS RECLAMAM DE PARALISAÇÃO: "CATRACA LIVRE SERIA MELHOR"

"Greve é isso mesmo produção. Andar a pé para chegar ao trabalho e chegar atrasada é o fim. Andar a pé para chegar em casa é o fim", disse Caroline Garcia.
Alguns internautas, como Daniela de Jesus, fotografaram as fileiras de ônibus estacionados na cidade.

"[Avenida] Francisco Morato com os ônibus todos parados. Triste e revoltante ", escreveu.

A mobilização é feita por motoristas e cobradores das viações Santa Brígida, Gato Preto, Sambaíba, Via Sul e Vip. Eles são contrários à proposta de reajuste salarial acolhida pela maioria da categoria em assembleia nessa segunda-feira (19) no Sindimotoristas, sindicato que representa os cobradores e condutores da capital paulista.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, reconheceu que a administração municipal foi pega de surpresa com o protesto. O prefeito informou que Tatto foi acionado para avaliar "providências cabíveis", entre elas disponibilizar uma frota adicional para substituir os ônibus em greve.

"Ontem, recebi uma comunicação do sindicato dos empresários dizendo que fecharam um acordo com a categoria. Então, para mim foi uma completa novidade, uma dissidência do sindicato que não aceita os termos do acordo", afirmou.

Tatto, classificou como "injustificável" a paralisação de motoristas e cobradores em São Paulo. Ele afirmou que "um pequeno grupo está sabotando" o transporte público, e disse ainda que a PM (Polícia Militar) precisa agir para garantir o direito de ir e vir das pessoas.

"Cheira a sabotagem o que estão fazendo na cidade de São Paulo. Não é uma manifestação legítima, não há uma pauta clara e os representantes do sindicato não estão participando", afirmou o secretário.

Na região de Pinheiros, na avenida Faria Lima, sete ônibus fecharam totalmente a pista sentido oeste, na altura da rua dos Pinheiros, provocando lentidão na via. No largo da Batata e na rua Teodoro Sampaio, uma longa de fila de ônibus ocupa as faixas da direita.

Trânsito
Às 19h, a capital registrou 261 km de engarrafamento, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), maior trânsito do ano. A média para o horário fica entre 105 km e 139 km.

O recorde anterior foi registrado há pouco mais de um mês, na véspera do feriadão de Páscoa e Tiradentes: 258 km, em 17 de abril deste ano, às 17h30. O maior trânsito já registrado em São Paulo é de 309km, no dia 14 de novembro de 2013, às 18h.

Imagens: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão
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Segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo sai em 2014

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A conclusão da segunda fase da linha 4 do Metrô de São Paulo (Amarela) está prevista para junho a setembro de 2014 com 11 anos de atraso, segundo o cronograma do governo do Estado. A obra será entregue em pleno período eleitoral, quando o governador Geraldo Alckmin deve disputar candidatura pelo PSDB para tentar a reeleição. A segunda fase compreende a conclusão das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29.

Os novos prazos de conclusão, informados pelo serviço do Metrô de atendimento à comunidade, preveem que as estações Higienópolis, Oscar Freire, Fradique e Morumbi serão entregues em junho de 2014 e a estação terminal Vila Sônia, em setembro.

De acordo com declarações feitas pelo secretário dos Transportes do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes (PSDB), no ano passado, a previsão de entregar as obras no segundo semestre, durante o período eleitoral, seria mera coincidência. A assessoria de imprensa da Secretaria dos Transportes mantém a previsão de conclusão no segundo semestre do ano que vem, mas não confirma o cronograma informado pelo Metrô.

O primeiro trecho da linha 4 (Butantã-Luz), hoje com seis estações, começou a funcionar em maio de 2010 com horário reduzido e, um ano depois, com horário normal. A linha possui uma terceira fase prevista, com a expansão até Taboão da Serra. A linha 4, administrada pelo Consórcio ViaQuatro, é a primeira privatizada pelo governo de São Paulo. A estimativa de custo total da linha é de R$ 3,8 bilhões, sendo 70% custeado pelo governo do estado e o restante pela CCR, empresa que controla o Consórcio ViaQuatro. A previsão é de que seja operada pelo consórcio por 30 anos, a contar do término das obras.

Prevista inicialmente para ser entregue em 2003, a conclusão da segunda fase da linha 4 é uma das mais lentas da expansão do Metrô de São Paulo. É considerado um dos sistemas de trens metropolitanos com expansão mais atrasada entre as grandes cidades do mundo pela Comunidade de Metrôs (CoMet), um sistema de avaliação comparativa entre sistemas ferroviários que conta com 14 membros, entre eles o Metrô de São Paulo, de Santiago, de Nova York e de Pequim.

Em funcionamento desde 1974, o metrô de São Paulo tem atualmente 74,3 quilômetros de rede e 68 estações. A capital do Chile, Santiago, tem 103 quilômetros de linhas e 108 estações de metrô, e 60 quilômetros foram construídos nos últimos dez anos.

A falta de investimentos na expansão do metrô de São Paulo faz com que o sistema detenha o título de mais superlotado do mundo, com mais de 11,5 milhões de passageiros por quilômetro de linha, segundo  a CoMet. A comunidade afirma que o ideal é dez quilômetros de linha para cada 2 milhões de usuários. Por esse cálculo, a região metropolitana de São Paulo, com perto de 20 milhões de habitantes, deveria ter pelos menos 100 quilômetros de linha de metrô.

A conclusão das estações previstas na fase 2 da linha 4 não deverá diminuir o atual volume de pessoas que usam a linha 4 atualmente, segundo a Secretaria de Transportes. O fluxo deve aumentar dos atuais 750 mil passageiros para 970 mil. Usada como ligação para acesso à região central por moradores da zona sul que utilizam a linha 5 (Capão Redondo – Largo 13), a expectativa é que somente com a interligação direta da linha 5 ao restante do sistema metroviário haja o reflexo para desafogar estações como a Luz, República e Faria Lima, atualmente com grandes filas em horários de pico nos pontos de acesso às plataformas de embarque.

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Em São Paulo, Implantação operacional do Terminal Pinheiros é concluída

sábado, 29 de junho de 2013

A partir deste sábado, 22 linhas intermunicipais atenderão o terminal

Mais cinco linhas de ônibus municipais começam a operar no Terminal Pinheiros neste sábado, 29 de junho. A partir desta fase, a demanda estimada para o terminal é de 60 mil passageiros utilizando 22 linhas municipais e nove intermunicipais disponíveis.
Foto: R7.com
A medida completa o cronograma do equipamento, que teve o início da operação em 1º de junho. Com sua operação em plena capacidade, a SPTrans cumpre o cronograma estipulado, em benefício da melhora na qualidade do serviço prestado para os usuários oferecendo segurança, conforto, acessibilidade, integração metroferroviária e proporcionando a liberação do viário, contribuindo para a reurbanização de Pinheiros.


Serviço

O Terminal Pinheiros está localizado entre a Rua Gilberto Sabino e a Avenida  das Nações Unidas e está integrado com a linha 4 Amarela do Metrô e a linha 9 Esmeralda da CPTM. Funciona 24 horas.

O terminal conta, em suas bilheterias, com o serviço de venda de crédito de Bilhete Único ( comum e estudante), assim como recargas de créditos comprados pela web (www.sptrans.com.br), restauração, restituição, selos UMES/UNE e talões de Zona Azul.

Para mais informações ligue 156 ou acesse o site www.sptrans.com.br

Linhas e itinerários:

199D/10- Vila Iório - Terminal Pinheiros
Ida: Normal até a Rua Cardeal Arcoverde, Rua Baltazar Carrasco, acesso, Rua Chopin Tavares de Lima, Rua Sumidouro, Rua Gilberto Sabino e Terminal Pinheiros.
Volta: Terminal Pinheiros, Rua Capri, Rua Paes Leme, Lgo. dos Pinheiros, Rua Teodoro Sampaio, prosseguindo normal

576M/10 -  Vila Clara - Terminal Pinheiros
Ida: Normal até a Av. Brig. Faria Lima, acesso, Rua Chopin Tavares de Lima, Rua Sumidouro, Rua Gilberto Sabino e Terminal Pinheiros.
Volta: Terminal Pinheiros, Rua Capri, Rua Paes Leme, Lgo. dos Pinheiros, Rua Teodoro Sampaio, Av. Brig. Faria Lima, prosseguindo normal.

647P/10 -  COHAB Adventista - Terminal Pinheiros
Ida: Normal até a Av. Brig. Faria Lima, acesso, Rua Chopin Tavares de Lima, Rua Sumidouro, Rua Gilberto Sabino e Terminal Pinheiros.
Volta: Terminal Pinheiros, Rua Capri, Rua Paes Leme, Lgo. dos Pinheiros, Rua Teodoro Sampaio, Av. Brig. Faria Lima, prosseguindo normal.

648P/10 -Terminal Capelinha - Terminal Pinheiros
Ida: Normal até a Av. Brig. Faria Lima, acesso, Rua Chopin Tavares de Lima, Rua Sumidouro, Rua Gilberto Sabino e Terminal Pinheiros.
Volta: Terminal Pinheiros, Rua Capri, Rua Paes Leme, Lgo. dos Pinheiros, Rua Teodoro Sampaio, Av. Brig. Faria Lima, prosseguindo normal.

709P/10 - Est. Sto. Amaro/Term. Guido Caloi - Terminal Pinheiros
Ida: Normal até a Av. Brig. Faria Lima, acesso, Rua Chopin Tavares de Lima, Rua Sumidouro, Rua Gilberto Sabino e Terminal Pinheiros.
Volta: Terminal Pinheiros, Rua Capri, Rua Paes Leme, Lgo. dos Pinheiros, Rua Teodoro Sampaio, Av. Brig. Faria Lima, prosseguindo normal.

Linhas Intermunicipais Integradas no terminal

20 Carapicuíba (Vila Dirce) - São Paulo (Pinheiros)
23 Carapicuíba (COHAB V) - São Paulo (Pinheiros)
58 Osasco (Term. Rodov. Helena Maria) - São Paulo (Pinheiros)
61PR1 Carapicuíba (Jd. Guapiúva) - São Paulo (Pinheiros)
80 Osasco (Jd. Bonança) - São Paulo (Pinheiros)
211 Osasco (Vila Menck) - São Paulo (Pinheiros)
309 Santana de Parnaíba (Pq. Santana) - São Paulo (Pinheiros)
322 Barueri (Pq. Imperial) - São Paulo (Pinheiros)
386 Santana de Parnaíba (Várzea de Souza) - São Paulo (Pinheiros)
Itinerário:
Ida: Normal até a Av. Dr. Vital Brasil, Rua Pirajussara, Rua MMDC, Rua Camargo, prosseguindo normal até a Av. Pedroso de Moraes, Av. Brig. Faria Lima, Rua Pe. Carvalho, Rua Tucambira, Rua Ferreira de Araújo, Rua Paraopeba, Rua Costa Carvalho, Rua Sumidouro, Rua Gilberto Sabino, Terminal Pinheiros.
Volta: Terminal Pinheiros, acesso, Av. das Nações Unidas, Praça Silveira Santos, Av. Antônio Batuira, Praça Panamericana, prosseguindo normal.

Assessoria de Imprensa - SPTrans
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Meio-dia é horário de maior pico no Metrô de SP

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Nesta semana, o Metrô de São Paulo apresentou os resultados da Pesquisa Origem Destino (OD) 2017. De acordo com o levantamento, o horário do meio-dia se transformou no mais movimentado na Região Metropolitana da capital paulista, com 5,2 milhões de viagens diárias, superando os picos da manhã e da tarde.

O número representa um aumento de 30% em relação a 2007, ano da pesquisa anterior, e considera viagens feitas por modo motorizado ou não. Os picos da manhã e da tarde registraram 4,5 milhões e 4 milhões de viagens, respectivamente, na OD 2017. Vale destacar que as viagens motorizadas são por metrô, trem, ônibus, automóveis e motocicletas, sendo as não motorizadas realizadas por bicicleta ou a pé.

Outro destaque da análise foi a redução de 10% do tempo médio de viagem das pessoas nos transportes coletivos na Grande São Paulo. A média atual fica em 60 minutos, contra 67 minutos em 2007.

Tempo médio

De forma geral, o tempo médio das viagens em todos os modos caiu 14%: de 39 para 34 minutos, entre 2007 e 2017. A maior queda ocorreu nos modos não motorizados (bicicleta ou a pé), cujo tempo médio caiu 24%, passando de 17 para 13 minutos.

Nas viagens motorizadas, o resultado da OD 2017 consolidou o grande aumento das viagens por transporte sobre trilhos (metrô e trem). A taxa de crescimento de 53% nesse sistema está relacionada aos altos investimentos na ampliação da rede de metrô, que cresceu 46% (28,4 km) entre 2007 e 2017, saindo de 61,4 para 89,8 km de extensão, e na melhoria da CPTM.

O destaque ficou com as viagens de táxi, que apresentaram crescimento de 414%, impulsionadas pela entrada em operação dos serviços demandados por aplicativos, com representatividade de 79% do total de viagens desse modo. Já o automóvel mantém a dianteira como o responsável pela maior quantidade de viagens diárias: 11,3 milhões/dia.

Entre 2007 e 2017, o uso das bicicletas aumentou 24%, passando de 304 para 377 mil viagens/dia. Desse total, 50% foram por motivo de distância curta. O aumento dos deslocamentos feitos pelas mulheres através do transporte coletivo também chamou a atenção, com aumento de 10%, superando o índice de viagens do gênero masculino, que diminuiu 3%, no período de 10 anos.

A apuração foi feita relacionando a quantidade de viagens ao número de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo. No Metrô, as mulheres já representam 56% dos passageiros transportados.

Levantamento

Essa é a sexta edição da Pesquisa OD, o maior levantamento de mobilidade urbana realizado no Brasil. Os dados são apurados a cada 10 anos pelo Metrô e, a partir dos resultados, é possível entender a mobilidade e a forma como as pessoas se deslocam na Região Metropolitana de São Paulo. Isso possibilita o mapeamento dos deslocamentos e das atividades econômicas da Grande São Paulo para o planejamento do transporte público.

A Pesquisa OD é uma ferramenta estratégica para a gestão eficiente. Com o levantamento e o entendimento dos fluxos diários daqueles que estudam, trabalham, compram, vendem e passeiam, o Estado, as prefeituras e até mesmo o Governo Federal podem desenvolver políticas públicas de saúde, educação, segurança pública e desenvolvimento urbano.

Consultoria

Com a expertise de realizar a maior pesquisa de mobilidade do país há cinco décadas, o Metrô de São Paulo poderá prestar consultoria para a realização de levantamentos similares em outros estados, que podem ser aplicados em projetos a favor da infraestrutura de crescimento e atendimento à população, também auxiliando na organização do espaço urbano.

Na edição de 2017, foram 11 meses de trabalho para a coleta das informações com mais de 156 mil pessoas nas 39 cidades que formam a Região Metropolitana de São Paulo. As entrevistas foram feitas em residências, rodovias, aeroportos e terminais rodoviários.

Informações: Governo de São Paulo


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Governo do Estado entrega o primeiro trecho do Corredor Metropolitano Guarulhos – São Paulo

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Foi entregue hoje, 03/07, pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e pelo presidente da EMTU/SP, Joaquim Lopes, o primeiro trecho do Corredor Metropolitano de Ônibus Guarulhos – São Paulo, que liga os Terminais Taboão e Cecap, num trajeto de 3,7 km.

O novo viário possui três faixas por sentido, sendo uma delas totalmente exclusiva para a circulação dos ônibus. Construída em pavimento rígido, no canteiro central da via, propicia viagens mais confortáveis e  rápidas, já que não há interferência do tráfego geral na operação do transporte coletivo.


As obras de infraestrutura para este trecho incluíram ainda estações de embarque/desembarque, além de dois Terminais de Integração: Taboão e Cecap. Entregues à população no ano passado, os terminais se destacam pela condição estratégica na reorganização das redes metropolitana e municipal de transporte coletivo por ônibus. São locais de concentração de linhas que estavam com seus pontos finais localizados em ruas e avenidas do município de Guarulhos, causando, na maioria das vezes, incômodos aos moradores vizinhos e transtornos ao trânsito.

Neste primeiro trecho vão circular cinco linhas metropolitanas, atendendo a cerca de 30 mil usuários/dia, com veículos novos,  equipados com porta à esquerda e elevador para pessoas com deficiência, adquiridos pelo Consórcio Internorte, que é o responsável pela operação do Corredor. As linhas metropolitanas de ônibus ligarão diversos bairros de Guarulhos às estações Armênia, Penha e Tucuruvi do Metrô.

Linha/Denominação e Origem/Destino
121TRO Guarulhos (Terminal Metropolitano Taboão) São Paulo (Penha)
552TRO Guarulhos (Parque Santos Dumont) São Paulo (Metrô Armênia)
590TRO Guarulhos (Jardim Paraíso) São Paulo (Metrô Penha)
599TRO Guarulhos (Parque Santos Dumont) São Paulo (Metrô Penha)
802TRO(1) Guarulhos (Terminal Metropolitano Taboão) São Paulo (Metrô Tucuruvi)
(1) A linha precursora 802TRO foi criada para atender especificamente o novo corredor.

O investimento do Governo do Estado neste primeiro trecho do Corredor Metropolitano de Ônibus Guarulhos – São Paulo foi de R$ 39,7 milhões, incluindo os terminais de integração.

O corredor em trechos
Projetado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP, o Corredor Guarulhos - São Paulo terá ainda mais dois trechos: Cecap-Vila Galvão e Vila Endres-Tiquatira. Quando concluído, em 2015, terá extensão total de 20 km de corredor exclusivo de ônibus atendendo cerca de 190 mil passageiros/dia e beneficiando diretamente o município de Guarulhos, a segunda área de maior concentração populacional do Estado, com cerca 1,2 milhão de habitantes. O investimento total no empreendimento está estimado em R$ 250 milhões.

Será o primeiro sistema estruturado de transporte da região proporcionando a reorganização de linhas metropolitanas e municipais; ganhos operacionais, com a disponibilidade de faixa exclusiva para ônibus; redistribuição das paradas e readequação dos semáforos; mais mobilidade devido a integração com as linhas municipais e estações do Metrô e da CPTM; desenvolvimento urbano e social, a partir da revitalização da área central de Guarulhos; e a instituição de polos de serviços geradores de emprego e renda.

Trecho Cecap – Vila Galvão
As obras para o segundo trecho do Corredor Metropolitano Guarulhos – São Paulo, que ligará o Terminal Cecap ao futuro Terminal Vila Galvão, já foram contratadas pela EMTU/SP e aguardam apenas a autorização da Prefeitura de Guarulhos para serem iniciadas.

Serão mais 12,3 km de corredor exclusivo para o transporte coletivo onde serão construídos um Terminal de Integração (Vila Galvão), duas Estações de Transferência (Vila Endres e Emílio Ribas) e 20 Estações de Embarque/Desembarque. Neste trecho o Governo do Estado investirá R$ 78,7 milhões, com prazo de 12 meses de execução, beneficiando 120 mil usuários por dia.

Trecho Vila Endres – Tiquatira
A EMTU/SP está desenvolvendo os projetos básico e executivo do terceiro trecho do corredor, que vai ligar a Vila Endres a Tiquatira. Com cerca de 4 km de extensão, este trecho será integrado à futura Estação Tiquatira CPTM/Metrô.

No dia 29 de junho foi publicada a relação das empresas e consórcios classificados na concorrência de pré-qualificação das empresas interessadas em participar da licitação de execução das obras deste trecho. As obras devem começar em 2014 e deverão ser entregues em 2015.

Informações:  EMTU SP
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TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
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