Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta metrô do Rio de Janeiro. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta metrô do Rio de Janeiro. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Sistemas de energia da Linha 4 do Metrô Rio estão sendo conectados

domingo, 10 de maio de 2015

Enquanto avançam as obras de infraestrutura da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca – Ipanema), os sistemas que garantirão a energização e circulação dos trens estão sendo montados. O serviço está sendo feito entre São Conrado e Barra da Tijuca, no maior bitúnel escavado em rocha entre estações de metrô do mundo, um trecho de 5 Km. Na primeira etapa, os cabos de energia da Linha 4 foram conectados à subestação Botafogo pela Linha 1 do Metrô, no trecho entre as estações Botafogo e Cantagalo, entre julho de 2014 e janeiro deste ano.

Todos os cabos necessários para a implantação da Linha 4 do Metrô já foram comprados. Eles vêm em grandes bobinas, com aproximadamente 300 metros de cabeamento em cada bobina, pesando 2,5 toneladas. Com oito centímetros de espessura, o cabeamento pesa 8,3kg por metro.

Essas bobinas foram levadas para os túneis da Linha 4 em pranchas ferroviárias puxadas por uma espécie de mini locomotiva, o trackmobile, operada por um maquinista.

Em todo trecho da Linha 4 do Metrô, serão necessárias 370 bobinas com 110Km de cabos que, em funcionamento, estarão energizados. Entre São Conrado e Barra, a previsão é de que os cabos de quatro bobinas sejam lançados por dia. Nesse trecho, a via permanente está pronta, com trilhos, passarelas de emergência, sinalização e piloto automático e terceiro trilho instalados.

Mais de 300 mil pessoas vão usar a Linha 4 do Metrô

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca-Ipanema) é uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro e vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Serão seis estações e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A ligação metroviária entre Ipanema e Barra da Tijuca estará à disposição dos passageiros em julho de 2016, com a operação comercial da nova linha nos mesmos horários das demais linhas do metrô. Será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos. Os usuários poderão ainda deslocar-se da Pavuna até a Barra da Tijuca pagando apenas uma tarifa.

READ MORE - Sistemas de energia da Linha 4 do Metrô Rio estão sendo conectados

Obras da linha 4 do metrô geram mudanças no trânsito do Leblon

terça-feira, 3 de novembro de 2015

O Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô entre Ipanema e Gávea, na Zona Sul do Rio, informou que interditou temporariamente o trânsito da Avenida Ataulfo de Paiva, no acesso junto a Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, a partir da zero hora deste sábado. O desvio é necessário para a instalação de um canteiro que dará apoio à chegada do Tunnel Boring Machine (TBM), conhecido como ‘Tatuzão’, à Estação Antero de Quental. A intervenção está prevista para durar 10 dias.

A circulação de pedestres, veículos de moradores e de carga/descarga e o trânsito local estão preservados, bem como o acesso às garagens dos edifícios, no trecho a partir da Rua João Lira. Na Av. Bartolomeu Mitre, junto à Ataulfo de Paiva, serão mantidas duas faixas de rolamento, assim como a ciclovia. 

Neste período, os veículos e ônibus de linha que acessam a Ataulfo de Paiva seguirão em frente para acessar, à direita, a R. Humberto de Campos. Nesta via, dois quarteirões depois, entrarão na R. José Linhares para retornar à Ataulfo de Paiva. Não haverá alteração nos pontos de ônibus. Os demais veículos poderão retornar à Av. Ataulfo de Paiva pela rua de preferência. 

Finalizada esta etapa, o trânsito será totalmente liberado na Ataulfo de Paiva. Já a Bartolomeu Mitre, continuará operando com duas faixas de rolamento na altura da Ataulfo de Paiva por aproximadamente mais dez dias. As intervenções foram definidas em conjunto com a CET-Rio. Durante todo o período de desvios viários nesta região do Leblon, operadores de trânsito vão orientar a motoristas e pedestres. 

Linha 4 do Metrô vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia 

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro é uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro e vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Serão seis estações (Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico) e 16 quilômetros de extensão. O projeto representa metade da malha metroviária existente no Estado e é o maior legado em transporte que o Rio de Janeiro e seus aproximadamente 16 milhões de habitantes ganharão com os Jogos Olímpicos. Com a Linha 4, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos.

READ MORE - Obras da linha 4 do metrô geram mudanças no trânsito do Leblon

Mercedes-Benz aumenta a participação em ônibus de grande capacidade nos BRTs do Rio de Janeiro

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A Mercedes-Benz novamente reafirma a sua liderança absoluta nas vendas de ônibus para a região metropolitana do Rio de Janeiro, onde responde por 80% de participação deste mercado no segmento urbano. Somente em 2016, a Empresa comercializou 50 unidades do chassi superarticulado O 500 para operadores do sistema BRT (Bus Rapid Transit), chegando a 68 unidades nos últimos seis meses. Estes veículos serão utilizados nos corredores Transoeste e Transcarioca.

“Com essa nova venda, já são 271 ônibus Mercedes-Benz, entre superarticulados articulados e padrons que estarão em circulação no BRT do Rio de Janeiro, o que assegura melhoria da qualidade do transporte e da mobilidade urbana para população, turistas e o grande número de pessoas atraídas por mega eventos esportivos na cidade”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

De acordo com Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, o superarticulado é uma solução inovadora totalmente desenvolvida pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Empresa, localizado na fábrica de São Bernardo do Campo, São Paulo, que é o centro mundial de competência da Daimler para chassis de ônibus. “Há 60 anos, somos líderes de mercado não só em vendas de ônibus, mas também na oferta de produtos e serviços que asseguram eficiência e rentabilidade no transporte de passageiros”, afirma o executivo. “Nestas seis décadas, sempre contribuímos de forma decisiva para a evolução do transporte de passageiros no País, assim como para melhoria da qualidade e da mobilidade urbana para os usuários de ônibus”.

Em 2016, a Mercedes-Benz do Brasil celebra 60 anos de atividades. “Desde o O 321 de 1958, o primeiro ônibus monobloco fabricado no País, a Empresa sempre se manteve na primeira posição de vendas”, ressalta Leoncini. “Nestas seis décadas, produzimos 670.000 ônibus. Isso está refletido na frota circulante nacional: de cada 10 ônibus que circulam no Brasil, 6 levam a estrela de três pontas”.

Parceria com gestores e operadores do BRT do Rio de Janeiro

Na avaliação de Walter Barbosa, o superarticulado O 500 vem se consolidando cada vez mais como solução eficaz e rentável para o transporte coletivo de massa em sistemas como BRT, corredores e faixas exclusivas. “Com 23 metros de comprimento, quatro eixos e 4º eixo direcional, o superarticulado facilita as manobras, assegurando conforto e segurança para o motorista e usuários”, diz ele. “Para os operadores, o veículo garante alta capacidade de transporte com baixo custo operacional, atuando com eficiência tanto no pico quanto no entrepico da demanda de passageiros. Ou seja, o superarticulado é rentável ao longo de todo o dia, oferecendo capacidade para mais de 200 pessoas, dependendo do modelo e da configuração interna do salão de passageiros”.

Walter Barbosa destaca a importância da presença da Mercedes-Benz no BRT do Rio de Janeiro. “Estabelecemos uma parceria muito produtiva com os gestores e operadores locais. Desde 2012, quando o primeiro corredor entrou em operação – a Transoeste – temos acompanhado o crescimento do sistema e as novas demandas da população, conhecendo de perto as reais necessidades dos usuários, o que é uma referência muito importante para nossos futuros desenvolvimentos”, afirma o diretor. “O aumento da capacidade de transporte é uma das exigências que estamos sempre atentos e buscando soluções”.

Superarticulado O 500: sucesso crescente em sistemas de transporte
Assim como acontece na cidade do Rio de Janeiro, os ônibus Mercedes-Benz circulam hoje, de forma intensa, nos principais sistemas de transporte coletivo urbano de grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba. “Tanto no BRT, como em sistemas por corredores ou faixas exclusivas, nossa participação é extremamente expressiva. No primeiro quadrimestre de 2016, são 70% de participação da marca no segmento urbano no País”, informa Walter Barbosa. “Como exemplo, nos últimos três anos, comercializamos 1.000 unidades somente do superarticulado, sendo 90% para a cidade de São Paulo, onde o sucesso do veículo é cada vez maior”.

A Mercedes-Benz também tem aumentado sua participação nas vendas de ônibus como um todo. Apesar da atual retração do mercado no País, no primeiro quadrimestre deste ano, a Empresa manteve sua liderança no segmento acima de 8 toneladas, com cerca de 53% de market share, mais que o dobro do que foi obtido pelo segundo colocado.

Assessoria especializada para BRT e outros sistemas de transporte
Além da mais completa linha de ônibus, a Mercedes-Benz oferece ao mercado assessoria especializada em transporte de passageiros, por meio de uma equipe totalmente focada em sistemas como o BRT, apoiando clientes, órgãos gestores e consultorias. Como exemplo, os profissionais da área deram importante contribuição às etapas de construção e operação do BRT do Rio de Janeiro.

A Empresa tem conhecimento e experiência mundial e local para a implantação desse tipo de sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo, como os do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba no Brasil, Bogotá na Colômbia, Santiago do Chile, México, Turquia e África do Sul. Os sistemas destes países figuram entre os que mais transportam passageiros por ônibus urbanos no mundo.

“Com o BRT, a população passa a contar com mais qualidade de vida, graças ao transporte mais rápido, confortável e seguro, o que resulta em ganhos significativos para a mobilidade urbana”, diz Gustavo Nogueira, gerente de Marketing BRT da área de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Some-se a isso os benefícios ambientais, uma vez que frotas novas consomem menos combustível, emitem menos poluentes e contribuem para a melhoria da qualidade do ar”.

O uso do biodiesel, como ocorre no Rio de Janeiro, aumenta ainda mais as vantagens ambientais, uma vez que este combustível alternativo já está totalmente consolidado no País. Aliás, a Mercedes-Benz é pioneira nos testes e no uso regular junto a frotas de ônibus urbanos, que podem utilizar até a proporção de 20% de biodiesel em seus veículos com eficiência, confiabilidade e durabilidade, sem necessidade de modificações no motor e no veículo.

Ainda de acordo com Gustavo Nogueira, as cidades que escolheram o BRT se apoiam em mais vantagens, como os custos de implantação até dez vezes menores e um prazo até 2/3 menor em comparação com outros modais, como trem e metrô, para transportar a mesma quantidade de passageiros. Esses benefícios também são válidos para quaisquer outras cidades que queiram prestar um serviço de transporte coletivo de mais qualidade para a população.

Rede de Concessionários dedicada ao negócio de ônibus
O atendimento especializado que a Rede de Concessionários Mercedes-Benz oferece aos clientes de ônibus é outro grande diferencial da marca no mercado. Além da elevada abrangência no território nacional, a Empresa dispõe de uma Rede especialmente dedicada aos negócios de ônibus, o Center Bus – Centro Especializado em Ônibus.

Por meio da Rede de Concessionários, o cliente tem acesso à mais completa linha de produtos e serviços de pré e de pós-venda, como os financiamentos e seguros do Banco Mercedes-Benz, contratos de manutenção, assistência 24 horas, três linhas de peças de reposição (peças genuínas Mercedes-Benz, peças originais da Alliance Truck Parts e peças remanufaturadas da linha RENOV) e a mais premiada Central de Relacionamento com o Cliente, entre diversos outros.

Mercedes-Benz oferece quatro modelos de ônibus articulados
A linha de chassis Mercedes-Benz para ônibus urbanos articulados conta, atualmente, com quatro modelos: superarticulados O 500 UDA Low Entry (piso baixo) e O 500 MDA (piso alto) e também os articulados O 500 UA Low Entry (piso baixo) e O 500 MA (piso alto).

Os modelos Low Entry são indicados para pontos de embarque ao nível da calçada. Já os de piso alto são mais adequados a corredores que utilizam plataformas de embarque elevadas. Todos estes chassis da marca são indicados para corredores, faixas exclusivas e BRT, ficando a cargo dos gestores e operadores a escolha do modelo que melhor atenda ao perfil e ao dimensionamento da capacidade do seu sistema de transporte.

Os clientes da Mercedes-Benz têm à disposição a mais completa linha de chassis de ônibus. São mais de 90 versões para atender todas as demandas dos clientes, com modelos para transporte urbano, rodoviário, fretamento, turismo e escolar – do microônibus para 19 passageiros ao superarticulado para mais de 200 pessoas.

Informações: Segs
READ MORE - Mercedes-Benz aumenta a participação em ônibus de grande capacidade nos BRTs do Rio de Janeiro

RJ estuda projeto para expandir metrô até a Zona Portuária

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A Secretária Estadual de Transportes estuda a criação de mais uma linha do metrô que ligaria a Zona Sul até a Região Portuária do Rio. O projeto usa o traçado antigo da linha 4, que começa na Gávea e passa por Jardim Botânico, Humaitá e Laranjeiras. A diferença é que a linha não acabaria no Largo da Carioca, mas sim na Região Portuária.
Foto: Marcelo Elizardo

Com o traçado da nova linha 4 ligando Ipanema à Barra da Tijuca, o projeto em estudo teria outro nome. A possibilidade de levar o metrô até a Zona Portuária é cogitada em razão do virtual crescimento da região, após a conclusão das reformas.

"Quando pensamos em fazer a linha saindo da Gávea, passando por Jardim Botânico, Humaitá, a única dúvida era onde esta linha deveria terminar. Seria em Botafogo? Na Carioca? Mas devido ao crescimento daquela região, passamos a estudar que a linha termine no porto", explicou o secretário de transportes, Carlos Roberto Osório.

A Secretaria de Transportes vai apresentar até março de 2016 o novo plano metroviário do Rio de Janeiro, que projeta o crescimento do metrô para os anos seguintes. Até lá, o destino final será escolhido entre Botafogo, Largo da Carioca e Zona Portuária.

Novas estações
A Secretaria de Transportes anunciou ainda a expansão da linha 2 do metrô até a Praça XV, nesta quarta-feira (17). Os trens agora sairão da Pavuna com dois serviços. O que liga o bairro a Botafogo, na Zona Sul, que já opera atualmente, e outro que passado por Estácio, Catumbi, Praça da Cruz Vermelha, Carioca e Praça XV.

No novo serviço, os trens não dividirão mais as plataformas com os da linha 1. Para isso, as estações Catumbi, Praça da Cruz Vermelha e Praça XV serão construídas. A estação Estácio vai utilizar o segundo nível de trilhos do terminal. Já a Carioca vai colocar em operação a plataforma "fantasma", construída em 1980, mas que nunca foi concluída. Ela fica um nível abaixo da atual plataforma da Carioca.
"É uma obra de bom custo benefício. Terá a maioria de seu aporte privado, já que a concessionária terá retorno de mais 400 mil passageiros e precisaria construir apenas mais 3,7 quilômetros de trilhos. O aporte público será pequeno", explicou Osório.

Já visando a possível extensão do metrô até a Zona Portuária, a estação Praça da Cruz Vermelha já ficará com a estrutura pronta para receber uma possível futura intervenção. Neste caso, ela se tornaria também uma estação de integração.

Ampliação em 2017
A expectativa da pasta é que novo trecho para o trajeto da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro seja ampliado a partir de 2017.

“Essa obra é a mais importante do sistema metroviário do Rio de janeiro e nós temos uma expansão da linha, 2, ou seja, a linha já é concessionada e nesse momento está sendo elabordo o projeto de engenharia que fica pronto em agosto, quando teremos o custo, o projeto e o cronograma de obras. A intenção do governador Pezão é, ao término das obras da linha 4 do metrô, iniciar as obras da linha 2, mantendo empregos e, claro, servindo a população. Hoje nós sabemos que a linha 2 está saturada”, disse Osório.

O secretário de transportes esclareceu ainda que a ampliação do trecho poderá diminuir os intervalos das duas linhas que já existem.

“Essa obra é fundamental porque ela vai permitir que os trens da linha 2, que hoje se entrelaçam com os trens da linha 1, cheguem direto ao centro da cidade, que é o destino da grande maioria dos passageiros. Com isso, nós vamos reduzir os intervalos, a partir da Pavuna. Isso vai também melhorar a redução dos intervalos da linha 1 e nós vamos poder trabalhar com trens de oito carros. Todas as estações da linha 2 têm trens de oito carros, as da linha 1 têm seis carros. 

Com essa extensão e com os trens chegando direto no centro da cidade, nós vamos passar a ter oito carros e a previsão é 400 mil passageiros a mais na linha 2", explicou.

O custo da obra será dado, de acordo com Osório, com o projeto de engenharia. "Esse projeto, em termos de infraestrutura no Brasil, é aquele que tem o melhor custo-benefício. São apenas 3,7 km, cinco estações – duas delas já estão prontas, Estácio e Carioca, – que já foi construída duplicada na década de 1970 prevendo a chegada da linha 2. A nossa expectativa é que parte desse custo seja coberto pela iniciativa privada pela quantidade de passageiros carregados e isso vai viabilizar a obra em um momento de dificiculdade da economia brasileira e, principalmente, do estado", concluiu.

Marcelo Elizardo
Informações: G1 Rio

READ MORE - RJ estuda projeto para expandir metrô até a Zona Portuária

Metrô do Rio é sete vezes mais problemático que o de São Paulo, aponta pesquisa

terça-feira, 15 de julho de 2014

Criticado pela superlotação nos horários de pico, o Metrô de São Paulo nem parece enfrentar problemas quando comparado ao do Rio de Janeiro, sete vezes mais problemático, embora sua malha seja 43% menor que a paulista e transporte 13 vezes menos passageiros.

A avaliação foi feita por dois estudos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que pesquisou o transporte público nas duas capitais e nas cidades de Belo Horizonte e Recife, município com o maior número de irregularidades.

Quando apenas o metrô é avaliado, o de São Paulo, com 3,2 milhões de passageiros por dia, apresentou oito irregularidades em suas cinco linhas e 75,5 quilômetros de extensão. Três em qualidade de viagem (item que engloba velocidade média, intervalo entre os trens, conforto e acessibilidade) e cinco em atendimento aos usuários, como falhas em canais de reclamação, em informação sobre o trajeto e devolução do bilhete quando o serviço é mal prestado.

Já no Rio de Janeiro, seus 240 mil passageiros diários enfrentam 58 irregularidades em suas duas linhas. Foram 34 problemas nas estruturas das estações, nove nos vagões e 15 na qualidade das viagens.

Pior só mesmo o metrô de Recife, com 93 problemas, que comprometem principalmente a qualidade da viagem (29) e as estruturas das estações (27) de suas quatro linhas. Entre um e outro figuram os 28 quilômetros do metrô de Belo Horizonte, responsável por transportar 241 mil passageiros todos os dias. Por lá, o Idec encontrou 23 desvios, dez deles em atendimento ao usuário, nove nas estruturas das estações e quatro na qualidade da viagem.

De acordo com o estudo, “a precariedade do serviço” é de fato maior no Rio e no Recife. "As regras que visam a prestação de um bom serviço são amplamente desrespeitadas", explica João Paulo Amaral, pesquisador do instituto e responsável pelo levantamento. "Queremos que os cidadãos usem seus direitos e exijam, por exemplo, sua passagem de volta caso ele se sinta prejudicado, um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor."

Ônibus

Recife e Rio também lideram as irregularidades quando a qualidade dos ônibus é avaliada. Com 400 linhas, Recife apresentou 227 problemas, seguido por Rio, com 168 linhas e 112 falhas. Distantes aparecem São Paulo, com 1.300 linhas e 85 ocorrências, e Belo Horizonte, onde há 303 linhas e 30 problemas.

Do total de irregularidades na cidade nordestina, 79 se referem à estrutura do ponto, contra 38 defeitos do tipo no Rio, 11 em Belo Horizonte e dez em São Paulo. As condições estruturais dos coletivos aparecem na sequência: 71 ocorrências na capital pernambuca, 51 em São Paulo, 11 no Rio de Janeiro e quatro em Belo Horizonte.

A qualidade da viagem apresentou 57 defeitos em Recife, 41 no Rio, 11 em Belo Horizonte e 10 na capital paulista. Por último aparece o quesito "Atendimento ao Usuário”. Aí quem lidera é o Rio: 22 irregularidades, seguido por Recife (20), São Paulo (11) e Belo Horizonte (7).

“O mais preocupante, no entanto, é a falta de segurança”, diz a pesquisa. Na capital pernambucana, houve casos de motoristas que não pararam no ponto ou que "arremessaram o passageiro"; no Rio, os condutores freiam bruscamente, andam em alta velocidade “e até circulam com as portas abertas, colocando os passageiros em evidente perigo”. 

Na capital pernambucana, a plataforma elevatória de alguns carros, que facilita o acesso aos cadeirantes, estava quebrada, enquanto, no Rio, alguns ônibus não tinham essa estrutura, embora a legislação obrigue que 100% da frota esteja adaptada.

Para o pesquisador, ninguém vai deixar o carro na garagem se o transporte coletivo for ruim. "Por isso, melhorar os investimentos no transporte público é imprescindível para incentivar seu uso.”

As assessorias de imprensa do metrô de São Paulo, Rio, Fortaleza e Belo Horizonte não se pronunciaram a respeitos dos números.

Informações: Ultimo Segundo

READ MORE - Metrô do Rio é sete vezes mais problemático que o de São Paulo, aponta pesquisa

Obras do Metrô do Rio fecham ruas do Leblon a partir deste sábado

sábado, 30 de novembro de 2013

A continuidade das obras para a construção da Linha 4 do Metrô (Barra da Tijuca - Ipanema) vai causar novas interdições a partir das 8h deste sábado (30) no Leblon, Zona Sul do Rio. Serão interditados trechos da Rua Igarapava e da Avenida Ataulfo de Paiva, nos trechos próximos ao canal da Avenida Visconde de Albuquerque.

Na Avenida Ataulfo de Paiva, será construído um poço que receberá o “Tatuzão”, equipamento que vai abrir os túneis da Linha 4 entre Ipanema e Gávea. A máquina virá da escavação em areia, pelos bairros de Ipanema e Leblon, e neste local ela será preparada para o início da escavação em rocha, em direção à Gávea.

Após a manutenção, o “Tatuzão” continuará a escavação, e o poço será utilizado como parte do sistema de ventilação e funcionará como uma saída de emergência da Linha 4 do Metrô.

Na Igarapava, será realizado serviço de tratamento do solo na área de transição entre areia e rocha, para auxiliar a escavação do “Tatuzão”, de forma semelhante ao que está sendo realizado na Barão da Torre, em Ipanema.

Para dar suporte à execução das obras, serão instalados um canteiro de apoio na Rua Igarapava, próximo à esquina com a Avenida Visconde de Albuquerque, e um canteiro administrativo sobre o canal da Visconde de Albuquerque.

Alterações Viárias
No sábado, haverá inversão total de direção nas ruas Sambaíba e Professor Azevedo Marques e, parcial, na Rua Jerônimo Monteiro, no trecho entre as avenidas General San Martín e Ataulfo de Paiva. Já as ruas Aperana e Gabriel Mufarrej passam a operar em mão dupla. Será proibido o estacionamento nos lados par e ímpar da numeração da Rua Gabriel Mufarrej e do lado par da Aperana.

Além de parte da Ataulfo de Paiva, próximo à Visconde Albuquerque, haverá ainda o bloqueio da ponte sobre o canal da Visconde de Albuquerque, em frente à Rua Igarapava e ao canteiro de obras.

Ações para mitigação de impactos
A sinalização será reforçada e agentes de tráfego vão trabalhar na região para orientar os motoristas. A intervenção viária, definida em conjunto com a Secretaria Municipal de Transportes e com a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro), será mantida até abril de 2015 na Rua Igarapava e até março de 2016 no trecho da Avenida Ataulfo de Paiva.

Além dos agentes de tráfego, assim como nos demais locais de intervenção da Linha 4, será disponibilizada equipe de atendimento aos moradores da região, para o esclarecimento de eventuais dúvidas no dia a dia da obra.

Mudança nas linhas de ônibus
1. Linha 132 (Central x Leblon - via Aterro do Flamengo - Circular)
De: Avenida General San Martin, Avenida Visconde de Albuquerque (pista sentido jardim botânico), retorno, Avenida Visconde de Albuquerque (pista sentido Avenida Delfim Moreira), Avenida Delfim Moreira

Para: Avenida General San Martin, Rua Rainha Guilhermina, Avenida Visconde de Albuquerque (pista sentido Avenida Delfim Moreira), Avenida Delfim Moreira

2. Linha 503 (Alto Leblon x Ipanema - Circular)
De: Rua Timóteo da Costa, Rua Sambaiba, Rua Igarapava, Avenida Visconde de Albuquerque, Avenida Delfim Moreira, Praça General Osório,  Avenida General San Martin, Rua Rainha Guilhermina, Avenida Visconde de Albuquerque, Rua Timóteo da Costa.

Para: Rua Timóteo da Costa, Rua Sambaiba, Rua Sambaíba (trecho com sentido invertido), Rua Timóteo da Costa (sentido Avenida Visconde de Albuquerque), Avenida Visconde de Albuquerque, Avenida Delfim Moreira, Praça General Osório, Avenida General San Martin, Rua Rainha Guilhermina, Avenida Visconde de Albuquerque, Rua Timóteo da Costa.

3. Linha 2015 (Castelo x Leblon - Circular)  e 2017 (Rodoviária x Leblon - Circular)
De: Avenida General San Martin, Avenida Visconde de Albuquerque, Avenida Ataulfo de Paiva, Rua General Artigas, Rua Dias Ferreira

Para: Avenida General San Martin, Rua Jerônimo Monteiro (trecho com sentido invertido), Avenida Ataulfo de Paiva, Rua General Artigas, Rua Dias Ferreira

Pontos de ônibus
No que se refere aos pontos de parada para embarque desembarque de passageiros nos trechos onde as linhas passarão a circular:

Linha132
a) será implantado um novo ponto de ônibus na Rua Rainha Guilhermina, entre a Avenida Ataulfo de Paiva e a Rua Dias Ferreira.

b) passa a utilizar os pontos existentes na Avenida Visconde de Albuquerque, entre as ruas Leôncio Correia e Igarapava.

OBS: permanece utilizando o último ponto do grupo BRS1 existente na Avenida General San Martin, entre as ruas General Venâncio Flores e General Artigas, e o ponto existente na Avenida Visconde de Albuquerque, entre a Rua Gabriel Mufarrej e a Avenida Delfim Moreira.

Linha 503
a) será implantado um novo ponto de ônibus na Rua Rainha Guilhermina, entre a Avenida Ataulfo de Paiva e a Rua Dias Ferreira.

b) passa a utilizar os pontos existentes na Avenida Visconde de Albuquerque, entre as ruas Timóteo da Costa e Igarapava. 

OBS: permanece utilizando o ponto existente na Avenida Visconde de Albuquerque, entre a Rua Gabriel Mufarrej e a Avenida Delfim Moreira.

Linhas 2015 e 2017
a) permanece utilizando o primeiro ponto do grupo BRS1 existente na Avenida Ataulfo de Paiva, entre as ruas Jerônimo Monteiro e Rita Ludolf.

Mais de 300 mil pessoas vão usar a Linha 4 do Metrô todos os dias

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro vai transportar, a partir de 2016, mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. A Linha 4 do Metrô entra em operação no primeiro semestre de 2016, após passar por uma fase de testes.

READ MORE - Obras do Metrô do Rio fecham ruas do Leblon a partir deste sábado

Obras avançam nos canteiros da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

domingo, 9 de agosto de 2015

A um ano dos Jogos Olímpicos de 2016, o secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osorio​, acompanhado por representantes das associações de Moradores e Comercial, da Barra da Tijuca, visitou os canteiros de obras da Linha 4 do Metrô (5 de agosto). A Linha 4 é o maior legado em transporte que a população do Rio de Janeiro ganhará com as Olimpíadas.

Na Barra da Tijuca, as obras avançam nos canteiros da Ponte Estaiada e da Estação Jardim Oceânico, que está 100% escavada e em fase de acabamentos. A Ponte Estaiada - suspensa por cabos de aço - ligará os túneis construídos no Morro do Focinho do Cavalo à Estação Jardim Oceânico sobre o canal da Barra da Tijuca, única parte onde os trens da Linha 4 poderão ser vistos fora do subterrâneo.

Os dois pilones da ponte, estruturas de concreto onde os estais são fixados, ultrapassaram 50 metros de altura e, ao fim da obra, chegarão a 72 metros. O trecho estaiado terá 250 metros de extensão e, na semana passada, os primeiros conjuntos de cabos de aço (estais) começaram a ser instalados. A ponte terá iluminação cenográfica feita pelo artista das luzes Peter Gasper, responsável pela iluminação do Cristo Redentor, quando o monumento completou 80 anos, e do Planalto Central.

"Teremos a ponte estaiada concluída também até o final deste ano. Com isso entramos numa etapa de acabamento de colocação de trilhos, instalação da sinalização metroviária para que em abril e maio comecemos os testes, sem passageiros. No dia 1° de junho de 2016, o metr​ô entra em operação assistida, levando passageiros fora do horário de pico, e 1° de julho entra em operação comercial, ligando a Barra da Tijuca ao Jardim Oceânico até Ipanema", disse o secretário Carlos Roberto Osorio.

Na Estação Jardim Oceânico, ​o secretário e os demais convidados fizeram o mesmo trajeto dos passageiros que chegarão, à Barra da Tijuca, a partir de junho de 2016: caminharam pelas plataformas de embarque e desembarque e subiram as escadas até o mezanino, onde as bilheterias já foram construídas. A comitiva também acompanh​ou ​de perto a última fase de obra bruta desta estação, uma solução arquitetônica que valoriza a iluminação e ventilação naturais. Trata-se do “céu estrelado”, um arco de 68 metros de comprimento e 10,7 metros de largura no vão central da superfície da estação, que cobre a área de circulação de passageiros.

Feito em concreto, do lado de fora, este arco formará um telhado verde, que tem a vantagem de promover isolamento térmico no subsolo e garantir um diferencial estético e ambiental. Para os passageiros, no entanto, a impressão dentro da estação será de um céu estrelado, isso porque haverá mais de uma centena de pontos de captação de luz natural. A 12 metros de altura do mezanino da estação, na área de circulação de passageiros, o arco será circundado por vidraças e aberturas laterais.

Ao fim da visita, as autoridades deixaram a estação pelo acesso de passageiros da Rua Fernando de Matos, onde até as escadas rolantes já foram instaladas. Este acesso está finalizado, com pastilhas nas paredes, piso de granito, guarda corpo, estruturas metálicas e cobertura de vidro com película antirresíduo, o que contribui para o conforto térmico, melhor visibilidade dos passageiros e integração com o paisagismo do entorno.

Andamento da obra
Já foram escavados mais de 12 km de túneis entre a Barra e Ipanema e falta apenas 1,3 km na ligação metroviária que estará em funcionamento em junho de 2016, antes dos Jogos Olímpicos. Os trilhos também estão sendo instalados e somam 16 km de extensão.

Quatro estações estão completamente escavadas e em fase de acabamentos: além de Jardim Oceânico, São Conrado, Antero de Quental e Nossa Senhora da Paz. Na Estação Jardim de Alah, no Leblon, que recebeu o Tunnel Boring Machine, o ‘Tatuzão’, no último dia 10 de julho, os colaboradores constroem o último acesso de passageiros à estação.

O equipamento passa por manutenção programada, enquanto é arrastado por dentro da estação, e voltará a escavar em direção à Estação Antero de Quental em setembro. Ao mesmo tempo em que escava, o ‘Tatuzão’ instala anéis de concreto (aduelas) que revestem o túnel. A produção das 2.754 aduelas necessárias para a construção de todo o túnel da Zona Sul foi concluída em julho de 2014.

"Agora a velocidade média do Tatuzão está acima do esperado e nós temos absoluta confiança na execução dos prazos e no cumprimento do cronograma. Então chegamos nessa marca de um ano antes dos jogos olímpicos com a Linha 4 do metrô absolutamente dentro do cronograma  e com uma segurança muito grande", afirmou o secretário ​Osorio.

Nova linha será inaugurada em junho de 2016
Enquanto avançam as obras de infraestrutura da Linha 4 do Metrô, os sistemas que garantirão a energização para circulação dos trens estão sendo montados. O serviço de lançamento de cabos está sendo feito entre São Conrado e Leblon. Na primeira etapa, os cabos de energia da Linha 4 foram conectados à subestação Botafogo pela Linha 1 do Metrô, no trecho entre as estações Botafogo e Cantagalo. O serviço já foi executado nos túneis entre a Barra da Tijuca e a Estação São Conrado.

Em junho de 2016, a Linha 4 do Metrô entra em operação assistida, fora do horário de pico e com intervalos maiores no fluxo dos trens, para que os últimos ajustes operacionais sejam feitos. A operação comercial da nova linha nos mesmos horários das demais linhas do metrô será iniciada em julho de 2016, quando estarão funcionando as estações Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. A Estação Gávea teve o projeto alterado para ampliar a possibilidade de futuras expansões da malha metroviária do Rio. Por isso, o cronograma da estação foi modificado.

Doze dos 15 novos trens da Linha 4 chegaram à cidade e três deles já circulam com passageiros. As demais composições passam por testes e ajustes operacionais e, depois, vão operar na Linha 1 até que a Linha 4 seja inaugurada. Até dezembro, todos os trens estarão no Rio.

Informações: FSB Comunicação

READ MORE - Obras avançam nos canteiros da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro ganhará mais duas obras de mobilidade urbana

sexta-feira, 23 de março de 2012

O governo federal e a Prefeitura do Rio irão investir quase R$ 2,5 bilhões na ampliação da infraestrutura viária do Rio de Janeiro nos próximos anos: R$ 1,12 bilhão da União, através de recursos do PAC da Mobilidade Urbana, e R$ 171 milhões do município para construção da Transbrasil, corredor expresso de ônibus articulado, o chamado Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Brasil; e R$ 1,1 bilhão (R$ 500 milhões da União e o restante viabilizado por meio de PPPs (Parcerias Público-Privadas) para a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos(VLT) no centro da cidade.

O anúncio dos investimentos em mobilidade urbana na cidade que se prepara para receber a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 foi feito, nesta quarta-feira (21/03), pela presidenta Dilma Rousseff e pelo prefeito Eduardo Paes, durante visita às obras da Transcarioca, em Madureira, na Zona Norte do Rio. O governador Sérgio Cabral prestigiou o evento, realizado no Largo de Campinho, Zona Norte do Rio.

A presidenta considerou que os grandes eventos programados para o Rio de Janeiro serão uma grande oportunidade para o povo brasileiro de mostrar o País ao mundo. Mas, para ela, mais relevantes serão os legados deixados à população.

- Para fazer os BRTs, que estão mudando a realidade do Rio, é necessário um esforço muito grande de todos os níveis de governo. Só o governo federal está investindo nessas BRSts cerca de R$ 4,2 bilhões. O importante é que estamos conseguindo fazer uma integração de modais e não apenas uma obra de transporte, transformando o cotidiano do Rio no que se refere à convivência das pessoas, através de um tempo menor de deslocamento do trabalho para casa e vice-versa, sobrando mais tempo para o lazer - disse a presidenta.

O governador afirmou que a parceria com os governos federal e municipal permite um grande avanço no setor de transportes públicos, como a construção das BRTs, a renovação da frota de trens do metrô e da Supervia e a ampliação do metrô, como as linhas 3 e 4, facilitando o ir e vir da população, mas, também na área de segurança, outro fator de tranquilidade para os cariocas. Ele garantiu que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) chegarão, a partir do segundo semestre, à região de Madureira.

- Vamos avançar para outras áreas do Rio e para outras cidades da Região Metropolitana, depois de consolidar o processo de pacificação na Rocinha, Vidigal e nos complexos do Alemão e da Penha, que vão receber a partir de março suas UPPs. Mas, sempre seguindo o planejamento feito pela Secretaria de Segurança - adiantou Cabral.

A Transcarioca é um corredor expresso que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. A via expressa vai reduzir o tempo de deslocamento entre a Zona Oeste, onde ocorrerá grande parte das competições olímpicas, e o aeroporto, beneficiando de imediato a comunidade olímpica e por extensão os cariocas. A expectativa é que o tempo do trajeto seja reduzido em até 60%, o que vai beneficiar cerca de 400 mil pessoas todos os dias.

Com 41 quilômetros de extensão, a via cruzará bairros como Madureira,Vicente de Carvalho e Penha, depois de cortar toda a região de Jacarepaguá. A linha exclusiva por onde vão passar ônibus articulados – com capacidade para pelo menos 160 passageiros cada um – inaugura um novo conceito de transporte público na cidade, integrando também metrô, trens, terminais rodoviários e ciclovias. Serão construídas 46 estações BRT (Bus Rapid Transit), quatro mergulhões, dez viadutos e nove pontes, duas estaiadas, uma na Barra e outra sobre a Baía de Guanabara.

A Transbrasil vai ser implantada ao longo da Avenida Brasil, ligando o Aeroporto Santos Dumont a Deodoro. O corredor terá 32 quilômetros, com quatro terminais, 28 estações e 15 passarelas. A expectativa é beneficiar 900 mil passageiros por dia. A previsão é de que as obras durem 36 meses.

Além da Transbrasil e da Transcarioca, está em andamento no Rio a implantação de outros dois BRTs: Transoeste, que vai da Barra a Campo Grande e entra em operação ainda neste semestre, e a Transolímpica, ligando Barra a Deodoro e está em licitação. Segundo o prefeito, o maior legado das Olimpíadas para a cidade será o sistema de transportes, com investimentos tanto do Estado como da prefeitura.

- Vai saltar de 18% para 63%, em 2015, o volume de pessoas que utilizarão meios de transportes de alta capacidade, por conta das melhorias no sistema. É um grande avanço para a melhoria da qualidade de vida da população - concluiu Eduardo Paes.

Já o VLT do centro, que faz parte do projeto Porto Maravilha, ligará toda a região central do Rio através de seis linhas e 42 estações em 26 quilômetros de vias, integrando a Rodoviária Novo Rio, o Santos Dumont e as estações de metrô, trens e barcas.

Fonte: diariodemocratico.com.br

READ MORE - Rio de Janeiro ganhará mais duas obras de mobilidade urbana

No Rio, Mudanças nas linhas de ônibus trazem dor de cabeça para moradores

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Quase três semanas após os protestos contra a redução das linhas de ônibus que interromperam a circulação do BRT na Avenida das Américas, os moradores do Recreio tiveram uma surpresa nem tão animadora: uma das linhas de ônibus que atende o bairro será extinta. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a linha 753, que leva os moradores do Recreio até Cascadura, passando pela Freguesia, foi substituída por uma linha alimentadora, que faz parte do sistema do BRT

Extinta desde o dia 13, a decisão da retirada da linha veio junto com uma série de reclamações por parte dos moradores. Segundo eles, a linha alimentadora não atende a necessidade dos usuários do antigo 753. Elizabeth Santos, professora e moradora da região, fazia uso da linha todos os dias para chegar à escola, onde trabalha. Segundo ela, o tempo que ela fazia no trajeto aumentou cerca de uma hora e que a opção dada não atende as necessidades de quem sai do bairro. “O 753 mudou pra 882A Tanque - Alvorada. Acontece que neste trajeto, ele não passa mais no Recreio. E ficamos mesmo sem nenhuma linha para a Freguesia”.

Segundo a professora, nos primeiros dias da retirada de circulação da linha 753 ela não recebeu qualquer orientação sobre as alternativas. “Houve uma "divulgação" no site da Prefeitura sobre as linhas que eles decidiram extinguir sem consulta à população que a utilizava, mas essa informação não chegou a todo mundo. Nos ônibus, que as pessoas usam como alternativa ao trajeto antigo, as pessoas não param de reclamar. Essa linha alimentadora (882A) não atende ao Recreio. Ela sai do Tanque até a estação Alvorada”.

A sensação descrita pela professora é de que não é deixada nenhuma alternativa à população. A superlotação do BRT é a principal reclamação de quem faz uso do serviço. “Já fiz uso do BRT no horário do rush e a porta não fechava de tanta gente. O BRT não anda de portas abertas, mas essa situação é normal nesse horário”, lamenta Elizabeth.

A professora relatou também que, antes da extinção da linha 753, ela tentou entrar em contato com a Secretaria de Transportes através do serviço de atendimento ao cidadão, o 1746. No entanto, em um mês ela não recebeu qualquer resposta.

Assim como Elizabeth, a professora, Barbara Giacomelli, também moradora do Recreio, descreve a situação como “muito difícil”. “A viagem demora mais. Eu moro próximo à estação Nova Barra, era mais rápido pegar o 753 direto para freguesia do que pegar o BRT parador até alvorada, para sair da estação e pegar outro ônibus”, explica.

Especialistas criticam a falta de comunicação

Especialistas em trânsito e mobilidade de duas das mais importantes universidades públicas do Rio de Janeiro, Eva Vider, professora da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Alexandre Rojas, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), explicam que o sistema de linhas alimentadoras, saindo de uma linha principal, como é o BRT é pensado para a retirada do excesso de veículos nas vias da cidade. Porém a prefeitura peca na implantação do sistema pela falta de diálogo com os moradores do Rio de Janeiro.

Para Alexandre, a reclamação sobre a retirada das linhas pela população é válida porque um projeto como esse precisa de um período de adaptação e, também, é preciso que a prefeitura faça um estudo sobre essa linha de ônibus junto à população para saber o quanto ela é válida para essas pessoas. “O que dá para perceber é que tem uma falta de diálogo e isso está bem flagrante. Há pouco tempo atrás teve a manifestação que parou o BRT e isso não é de graça, o desejo da população em relação ao ônibus é genuíno e precisa ser ouvido. O ônibus é um serviço publico e ele tem que atender o povo e não a necessidade de uma empresa” aponta Alexandre.

Eva Vider destaca que o sistema “tronco-alimentador” do BRT é usado em outros países e tem dado bons resultados. No entanto, algumas características do sistema não parecem estar sendo respeitadas. Segundo Eva, o BRT depende de uma linha principal com um centro onde deve ser feita a baldeação para outras linhas chamadas de “linhas alimentadoras”, que seria as alternativas para as linhas que estão sendo extintas. “Essa baldeação deve ser feita de forma rápida. A ideia é que tenha a baldeação, mas o tempo de viagem tem que ser menor, se o passageiro leva mais tempo, então alguma coisa não está fechando nesse sistema”, afirma a pesquisadora.

Além disso, a professora argumenta que as linhas alimentadoras têm que ser mais freqüentes e com abrangência geográfica equivalente a das linhas que foram extintas. “A linha alimentadora tem que ter uma alta frequência e tem que ter espaço para a pessoa fazer a viagem. Não adianta jogar as pessoas em uma linha troncal lotada. A oferta tem que ser melhor do que era antes”.

Eva aponta ainda a pouca informação que é passada para a população, que é crucial nessa fase de reformulação da mobilidade da cidade. “A falta de informação é uma das causas dos atrasos do passageiro, porque sem informação adequada não tem planejamento por parte da população. O sistema de informação dos transportes no Rio de Janeiro é muito precário, seja pra quem mora aqui, seja para quem vem de fora. Tem que melhorar muito, ainda mais se a prefeitura quiser causar uma boa impressão nas olimpíadas”, conclui.

Resposta

Questionados sobre a extinção da linha 753, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e o Consórcio do BRT, responderam que a linha foi extinta, conforme o programa de implantação do BRT Transcarioca. Segundo SMTR, as linhas que concorrem com o traçado do BRT serão extintas aos poucos. No caso do 753, foi criada a linha alimentadora 882A Tanque x Alvorada(via Freguesia. "A mudança foi feita seguindo o processo de racionalização do sistema das linhas de ônibus das regiões abrangidas pelo BRT Transcarioca e segue o planejamento definido pelo município", segundo o comunicado da Secretaria.

A assessoria do Consórcio do BRT afirmou que foram feitas divulgações em seu site oficial e em suas redes sociais que "que atingem hoje cerca de 135 mil internautas". Apesar das reclamações dos usuários da linha o consórcio afirmou também que "A informação também foi fartamente divulgada por nossa assessoria de imprensa. O mesmo esforço de divulgação também foi feito pela Secretaria Municipal de Transportes”.

por Fernanda Távora
Informações: Jornal do Brasil

READ MORE - No Rio, Mudanças nas linhas de ônibus trazem dor de cabeça para moradores

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960