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O transporte público em Brasília é malfeito, mal planejado e mal operado

domingo, 31 de julho de 2011

Uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, Brasília enfrenta problemas estruturais no trânsito. Segundo o pesquisador de Transportes da Universidade de Brasília Artur Morais, o aeroporto da cidade está saturado e obras, como a do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), podem não estar concluídas até lá.

“O transporte público em Brasília é malfeito, mal planejado e mal operado”, disse. “Quando você analisa os dados, percebe que a maioria das pessoas vai usar o VLT para fazer integração com outros transportes. É mais fácil fazer um corredor de ônibus direto entre as cidades [do Distrito Federal] e o plano piloto”, acrescentou.


Os quatro mil ônibus do DF transportam diariamente 1,2 milhão de passageiros. Ao todo, são cem linhas que ligam Brasília às demais cidades. O secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, concorda que há problemas. E diz que é preciso haver mais investimento e presença do Estado no setor.



“Há falta de planejamento, de previsão, da presença do Estado”, disse acrescentando que a meta, agora, é fazer a racionalização das linhas. “Em agosto, vamos abrir licitação para contratar um sistema de GPS para controlar a frota”, comentou.



No Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal e Entorno (PDTU), aprovado em abril pela Câmara Legislativa do DF, há a previsão de investimento de R$ 7,8 bilhões nos próximos dez anos para melhorias no transporte público. Uma das obras previstas é o VLT, estruturado, inicialmente, para ser um meio de transporte expresso do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à W3 Sul e Norte, uma das principais avenidas da cidade.


O VLT teve as obras iniciadas, mas foram interrompidas por determinação da Justiça. A licitação começou a ser feita em 2007 e o cronograma previa a entrega de parte da obra este ano. Entretanto, em janeiro, a obra foi suspensa a pedido do Ministério Público. Além disso, há cerca de dois meses, a Justiça determinou o cancelamento da licitação feita com o consórcio Brastram e o reinício do processo por causa de irregularidades na licitação do projeto básico.

O governador Agnelo Queiroz anunciou a retomada da licitação ainda este ano. Enquanto isso, motoristas e pedestres terão de conviver com o canteiro de obras montado no final da W3 Sul e o desvio do trânsito no local.

O secretário de Transportes, no entanto, admite que o VLT não estará completamente pronto até a Copa de 2014. “Entendemos que o VLT é uma saída porque pode ser usado, inclusive, em área tombada. Mas a conclusão das obras até a Copa está descartada. Pretendemos entregar até lá somente o trecho do Aeroporto ao terminal sul para fazer a integração com o metrô”, disse.

Outra obra que está pendente no Distrito Federal é a do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que vai ter dois trechos: o primeiro, ligando as cidades do Gama e de Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto e o segundo, ligando a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) ao terminal de metrô da Asa Sul. A obra está orçada inicialmente em R$ 587 milhões e está parada.

No início de agosto, o Tribunal de Contas do Distrito Federal deverá julgar processo que trata de pendências técnicas para liberar a obra. O prazo para entrega é 18 meses a partir do início das obras. O responsável é o consórcio BRT Sul.

Já mais adiantado, o Projeto Linha Verde pretende ligar Ceilândia e Taguatinga à Rodoviária do Plano Piloto e tem, até agora, apenas a parte que corta a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) relativamente pronta, com a duplicação da pista concluída. Mas, falta sinalização, implantação da ciclovia prevista no projeto e a licitação de 300 ônibus articulados que vão fazer o transporte público no corredor exclusivo. Esse trecho da obra foi orçado em R$ 306 milhões.


Informações da Agência Brasil - Priscilla Mazenotti


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União põe VLT nos trilhos de Brasília

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


O Distrito Federal conseguiu, em 9 de novembro, a garantia de financiamento no valor de R$ 361 milhões para investimento em obras de melhoria do acesso do Aeroporto Juscelino Kubitschek ao centro de Brasília. Os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa do Mundo de 2014. O assunto foi tratado pelo governador em exercício Paulo Octávio com os ministros das Cidades, Márcio Fortes, dos Esportes, Orlando Silva, e do Planejamento, Paulo Bernardo. A equipe do presidente Lula tem se reunido com todos os governadores de Estados e prefeitos de capitais que sediarão os jogos da Copa.

O Governo Federal pretende distribuir R$ 5 bilhões entre as 12 cidades - Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo - que receberão seleções em 2014. No caso do Distrito Federal, os ministros aprovaram a liberação de recursos para duas obras complementares: R$ 98 milhões serão destinados à ampliação do balão do aeroporto, para desafogar o trânsito, e o restante (R$ 263 milhões) será aplicado na construção do VLT (veículo leve sobre trilhos).

A expectativa do Governo do Distrito Federal (GDF) é aplicar o dinheiro na etapa que liga o aeroporto ao Terminal da Asa Sul, no Setor Policial Sul. O estudo de engenharia do balão do aeroporto deve ser concluído até março, para que as obras tenham início em maio. A previsão é que as construções fiquem prontas em 12 meses.

O ministro Márcio Fortes explicou que o financiamento, com recursos da Caixa Econômica Federal, poderá ser pago em 20 anos, com prazo de carência de até quatro anos. A equipe do Governo Federal responsável pelos projetos do PAC reuniu-se ontem também com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e com o prefeito de Recife, João da Costa. Para Recife, a proposta foi de financiamento de R$ 317 milhões, para a construção de corredores exclusivos para ônibus, e de liberação de R$ 300 milhões, do orçamento do Ministério das Cidades, para compra de 15 trens para o Metrô.

O VLT é o meio de transporte público urbano que o Governo do Distrito Federal quer instalar na capital para reduzir o número de ônibus nas ruas e também a poluição. A primeira etapa da obra irá ligar o fim da Asa Sul (516) até a 502 Norte. Serão 16 vagões que circularão a 70 km/h. Cada vagão comporta 500 pessoas.
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DF: Metrô tem poucos trens para atender a demanda de 160 mil usuários por dia

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os problemas do sistema de transporte público no Distrito Federal não atingem somente quem anda de ônibus. Para as cerca de 160 mil pessoas que recorrem diariamente ao metrô, a situação é igualmente problemática. São apenas 25 trens para atender a demanda. Sete estão em fase de testes e a previsão é de que comecem a operar ainda este semestre. A peruana Marlene Soto, no Brasil há apenas três meses, assustou-se com a quantidade de gente na plataforma da Estação Central, localizada na Rodoviária do Plano Piloto. Com três filhos, ela quase desistiu de entrar em um dos vagões. “Tenho medo de não ter olhos para os três no meio desta multidão toda”, disse Marlene, que está no país à procura de trabalho.

Além da superlotação, muitos usuários, principalmente as mulheres, sofrem com a falta de educação. Na Estação Galeria, à espera da abertura de um dos vagões, na última quarta-feira, a vendedora Ângela Divana Dias, 36 anos, com estatura de apenas 1,52m, era espremida por cinco homens, que se recusavam a deixar que ela passasse à frente. Quando as portas do trem abriram, os cinco se apressaram e ocuparam os assentos, enquanto Ângela teve que se contentar em viajar mais uma vez em pé. “Já me acostumei com este bando de sem-educação”, desabafou.

Perto de Ângela estava o vigilante Carlos Romeiro de Matos, 58 anos, que, espremido no meio de tanta gente, mal conseguia carregar a mochila. “Não deveriam fazer isso com o ser humano. A gente se sujeita a esse tipo de situação pela necessidade de ir trabalhar, mas chega uma hora que dá vontade de largar tudo. Você sai do trabalho cansado e é obrigado a entrar numa lata de sardinha como essa”, revoltou-se.

Com os espaços tão concorridos, muitos optam por concluir o trajeto sentados no chão, como o estagiário Emanoel Fontenele, 29 anos, que usa o metrô há quatro anos. “Estudo e faço estágio. A volta para casa é sempre muito cansativa. Prefiro ir no chão para descansar um pouco, porque, na estação em que eu pego o metrô, ele já passa cheio”, disse.

A insegurança nos arredores das estações do metrô também é alvo de crítica. Em Samambaia, um bicicletário com mais de 30 vagas está abandonado. Como o local fica longe dos olhos dos seguranças da estação, as pessoas preferem deixar suas bicicletas acorrentadas em corrimões próximos à entrada do terminal. “Acontecia que o ciclista deixava a bicicleta, ia trabalhar e, quando voltava no fim do dia, ela não estava lá. Após tantos casos assim, todos passaram a colocar suas bicicletas próximo à entrada”, informou um servidor do metrô, que não quis se identificar.

Expansão
Recentemente empossado como diretor-presidente do Metrô-DF pelo governador Agnelo Queiroz (PT), David José de Mattos promete colocar em prática os projetos de expansão dos trilhos. De acordo com ele, a ideia é construir mais três estações em Ceilândia e duas em Samambaia, além de levar os trilhos até o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). “Os estudos já foram iniciados. A ideia é que essas obras comecem o mais breve possível, mas não posso estimar um prazo porque isso depende de licitação”, ressaltou David.

O diretor também aguarda um posicionamento da Justiça para saber se as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão liberadas. O novo meio de transporte que cortaria toda a W3 Sul teve sua construção suspensa (veja Memória) várias vezes por determinação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sob o argumento de que o Metrô não havia apresentado os estudos de impacto da área e também por suspeita de fraude. Até hoje, as intervenções feitas no trânsito consumiram dos cofres públicos mais de R$ 20 milhões.

Já o diretor do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Fauzi Nacfur Júnior, diz que a primeira providência que tomou ao assumir o cargo foi determinar uma radiografia do órgão. A previsão feita pelo governo passado era investir R$ 147 milhões em obras. “Vamos fazer uma análise de tudo o que está previsto e saber se o que está no papel é prioridade. Só depois de feito esse trabalho poderemos anunciar quais os pontos vamos atacar”, ponderou Fauzi.

Memória
2008

20 de fevereiro
O GDF dá início à primeira etapa da licitação do VLT.

22 de fevereiro
A concorrência é interrompida pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPDFT porque os estudos para a elaboração do edital foram considerados insuficientes.

2009

29 de julho
 A União impõe restrições à concessão de aval a um empréstimo de 134 milhões de euros da Agência Francesa de Desenvolvimento  para financiar o VLT.

5 de agosto
 O ministro Gilmar Mendes, então presidente do STF, suspende as restrições que impediram o GDF de obter o empréstimo.

7 de setembro
 As obras do VLT são lançadas.

20 de outubro
 O Ministério Público ajuíza ação civil pública pedindo, em caráter liminar, a suspensão do processo de empréstimo da Agência Francesa e das obras do VLT.

13 de dezembro
 Ocorrem as primeiras mudanças no trânsito no fim da W3 Sul em decorrência da construção do VLT. Uma semana depois, as obras são embargadas por questionamentos ambientais.

30 de dezembro
Acaba o embargo às obras.

2010

27 de janeiro
 A construção do VLT é interrompida pelo MP sob argumento de que o GDF teria aberto a concorrência para as obras antes de concluir o projeto básico.

7 de fevereiro
 O Tribunal de Justiça do DF derruba a liminar ajuizada pelo MP em outubro de 2009.

23 de abril
 O MPDFT deflagra a Operação Bagre para investigar possíveis fraudes na licitação de projetos básicos de engenharia da obra. O então governador do DF, Rogério Rosso, determina o afastamento de toda a direção do Metrô.

10 de junho
 A construção do VLT é embargada novamente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). De acordo com a superintendente do Iphan, o Metrô-DF não entregara os projetos executivos do VLT solicitados.

Quatro
perguntas para

José Walter Vazquez Filho, secretário de Transportes do Distrito Federal

Os governos anteriores apostaram em grandes obras para melhorar o trânsito no DF. Essa continuará sendo a política adotada pelo novo governo, ou a intenção é investir mais em transporte público?
O compromisso do GDF é oferecer aos cidadãos um transporte público de qualidade. A visão de futuro do governo para o transporte público do DF é de modernidade. Esse conceito agrega conforto, tecnologia, agilidade, segurança, acessibilidade e baixo custo. E requer um conjunto de ações integradas e coesas, abrangendo adequação de infraestrutura viária e de apoio ao transporte público; modernização dos meios de transporte coletivo rodoviário e metroviário; fortalecimento institucional voltado aos processos de regulação, operação e gestão do sistema de transporte público.

Hoje, a principal reclamação do usuário é em relação ao tempo gasto para se chegar ao trabalho, o que poderia ser resolvido com um sistema de integração eficiente.
A integração do sistema do transporte coletivo é essencial ao modelo a ser implementado. É o grande objetivo do governo. Para assegurar uma integração eficiente, de forma simplificada, é fundamental dispor de infraestrutura viária e de apoio, meios de transporte modernos e tecnologia voltada à operação e à gestão do sistema.

Será aberta licitação para quebrar o monopólio das empresas que operam hoje no DF?
O GDF adotará todas as medidas cabíveis para assegurar a legalidade no tocante às concessões públicas relativas à operação do transporte público coletivo do DF.

Quais os projetos que o senhor pretende implantar para melhorar o transporte público?
O governo implementará um modelo de transporte público moderno, de forma que a capital seja um centro de referência na prestação do serviço.
 

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Usuários reclamam de integração entre ônibus e metrô no Distrito Federal

domingo, 18 de janeiro de 2015

Usuários do transporte coletivo do Distrito Federal reclamam que a integração entre ônibus e metrô não funciona e que por isso estão pagando duas passagens.

O servidor público Civaldo Menezes diz que gastou R$ 66 a mais em dezembro por falha no sistema. Nesta sexta-feira (16), na estação de metrô de Taguatinga Sul, a catraca descontou R$ 3 do cartão-cidadão de Menezes. Apesar de a integração permitir que ele utilize um ônibus na sequência sem pagar pelo serviço, o cartão teve descontado R$ 1,50 referente à tarifa normal do tipo de transporte. "Não era para cobrar a passagem, então estou pagando a integração sem precisar pagar."

Também servidor público, Amilton Martins percebe o desconto de R$ 1,50 a mais toda vez que faz a integração do metrô para o ônibus. "Esperamos que resolva porque agora não adianta colocar o cartão, dizer que é da integração."

Um funcionário da Transportes Coletivos de Brasília (TCB), empresa responsável pela integração, que não quis se identificar, disse que uma falha no sistema está acontecendo há um mês.

Em nota, o DFTrans admitiu que há problemas em algumas catracas de estações do metrô e que por isso a integração não é realizada. O orgão não informou quando o sistema será corrigido e orientou os usuários a procurarem agentes do metrô em caso de problema.

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Governo do Distrito Federal inicia discussões sobre tarifa zero no transporte público

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Governo do Distrito Federal decidiu, em reunião na tarde de hoje com representantes do Movimento Passe Livre (MPL), iniciar os debates com a sociedade sobre a possibilidade da implantação de um sistema gratuito para todos os usuários do transporte público do DF.

"Este governo não é contra a tarifa zero, não acreditamos que seja inviável, nem impossível. O que acreditamos é que essa é uma questão que a população deve discutir, debater amplamente já que teria profundos impactos na vida de todos", disse o secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho.

Segundo o secretário, o governo realiza estudos para estabelecer o modelo universal de acesso ao transporte sem tarifas, e, segundo esses levantamentos, seriam necessários aproximadamente R$130 milhões por mês para custear o sistema gratuito.

"A sociedade tem que dizer quem vai pagar essa conta. Se o transporte é um direito e há a visão de que o coletivo tem primazia sobre o individual, as pessoas devem decidir de que forma isso deve ser implantado", completou o secretário.

Na segunda-feira (24), o GDF e o MPL se reunirão para iniciar uma agenda de debates e consultas públicas para definir quando e como o sistema deverá ser instituído.

Sem aumento no preço da passagem há quase sete anos, o DF não deve reajustar as tarifas.

O Distrito Federal tem, atualmente, o mais amplo sistema de passe livre do país, em que estudantes, de todos os níveis, tem isenção total da tarifa no trânsito entre a escola e a residência.

Idosos e pessoas com deficiências – e seus acompanhantes- também não pagam passagem nos ônibus e metrô da capital federal.

LICITAÇÃO – Depois de mais de 50 anos, o sistema de transporte público do Distrito Federal foi licitado pela primeira vez, o que acabou com o cartel de empresas que dominavam o transporte de passageiros.

"Essa licitação é a base de um novo modelo de transporte. Antes, sequer sabíamos quantos passageiros eram transportados, já que o sistema de bilhetagem era controlado pelas próprias empresas de ônibus", lamentou José Walter Vazquez Filho.

Ao assumir o controle do sistema, o GDF não apenas conseguiu elaborar estudos para a melhoria do transporte como também passou a planejar sua modernização, o que poderá incluir até mesmo a gratuidade universal.

CORUJÃO – A outra demanda do Movimento Passe Livre está prestes a tornar-se realidade: a circulação 24h dos ônibus em todo o DF.

"Essa é uma questão já incluída na licitação do novo sistema que começa a circular no próximo mês e estará completamente implantado na primeira semana de dezembro", garantiu o secretário.

A TCB, empresa pública de ônibus, instituiu no ano passado uma linha que circula durante toda a madrugada da Rodoviária do Plano Piloto à Rodoviária Interestadual, via Asa Sul, Cruzeiro e Sudoeste.

Participaram da reunião com os manifestantes, além da Secretaria de Transporte, a de Governo e o DFtrans.

Informações: Governo do DF

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DF: Alunos enfrentam dificuldade para fazer o cadastro do passe livre

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A novela que se arrasta desde fevereiro do ano passado envolvendo o nome da Fácil Brasília Transporte Integrado teve novo capítulo ontem. Dessa vez, estudantes que se deslocaram para uma das unidades da empresa a fim de realizar cadastro, recadastro e recarga dos cartões referentes ao passe livre estudantil de 2011 acabaram surpreendidos pela informação de que os serviços não são mais realizados pela Fácil, estando suspensos por tempo indeterminado. Enquanto a situação não se resolve, os mais de 110 mil alunos do Distrito Federal que dependem do benefício estão impedidos de realizar o cadastro para o início do ano letivo de 2011. As aulas nas escolas particulares têm previsão de início em 1º de fevereiro, e as escolas públicas reabrem em 10 de fevereiro.

Segundo representantes da Fácil, a Lei nº 4.494, de julho do ano passado, motivou a paralisação nos atendimentos. Ela impediria a empresa de continuar realizando o trabalho, já que prevê como novo responsável um órgão público determinado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “A Fácil está pronta para efetivar o cadastro, mas o governo deve falar como operar. Esperamos a alteração ou a regulamentação da lei. A gente já pode fazer o cadastro”, explicou o gerente da empresa, Júlio Antunes.

O Correio esteve na unidade do Setor Comercial Sul na manhã de ontem acompanhando estudantes que tentavam realizar as operações. Muitos deles, sem saber da situação, voltaram para casa com toda a documentação reunida. Alguns reclamaram por não entender a explicação dada pelos atendentes. Gabriela Rodrigues, 21 anos, saiu de Taguatinga para se cadastrar no Plano Piloto. “Eu dependo do passe estudantil e, como minhas aulas estão prestes a começar, resolvi vir logo para tentar conseguir o benefício. Quando cheguei, me disseram que não estavam fazendo”, reclamou. “Disseram que foi o DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal) quem determinou e que não sabem se outro órgão irá responder. Já tivemos tantos problemas com passe estudantil, mas desse tipo é a primeira vez”, completou.

O estudante Rafael Ribeiro Corado, 22 anos, deixou de almoçar para ir até a unidade da Fácil no Setor Comercial Sul. Ele é aluno de uma universidade particular e pretendia realizar o cadastro do passe livre antes do início das aulas. “Eles pedem sete dias úteis para a aprovação do cadastro. Tentei, então, me antecipar. Acontece que me disseram que não podem receber a documentação porque é necessário ser feita nova licitação para que uma nova empresa assuma o serviço”, disse.

A assessoria de imprensa do DFTrans informou que a Fácil tem a licença, delegada pelo próprio órgão, para realizar os serviços. Em nota oficial, divulgou que a empresa responsável pelo passe livre cria dificuldades. “Como ela não quer executar o cadastro, o DFTrans terá uma solução em 48 horas”, informou. Mesmo assim, o órgão procura uma solução jurídica para resolver o problema. “Faremos de tudo para garantir o cadastro do Passe Livre, desse direito que é assegurado pela lei aos estudantes do DF. Estudamos um outro método para atender os beneficiados de forma eficiente, mas antes faremos essa avaliação jurídica para observar se a Fácil pode se desobrigar dessa competência”, explicou o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella.

Soluções
A médio prazo, uma das maneiras que estão sendo analisadas pelo órgão passa pela transferência de responsabilidade para a prestação do serviço. No caso, o passe estudantil ficaria por conta da Secretaria de Educação do DF, que faz o repasse das informações relativas à frequência dos alunos. Procurada, a pasta confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que existe uma proposta da Secretaria de Transportes do DF. “Há uma minuta de portaria que está em discussão. Se vai ficar ou não a cargo da Secretaria de Educação, ainda não sabemos”, afirmou uma assessora de imprensa do órgão.

Segundo Campanella, o GDF pensa também na modificação do atual sistema de passagens estudantis adotado na capital do país. “Não queremos descaracterizar esse benefício. Não vamos ter tempo para inserir uma bilhetagem no âmbito das próprias escolas, como acontece no estado do Rio de Janeiro. Isso significaria implantar um sistema complexo nesses ambientes. É um modelo interessante, que parece razoável. Ele eliminaria uma série de transtornos, como é o caso das filas. Talvez no próximo semestre”, sugeriu o diretor do DFTrans.

Colaborou Juliana Boechat

Atendimento
A Fácil é gestora do programa Passe Livre, que concede crédito a estudantes do Distrito Federal para o transporte público. Há cinco postos da empresa na capital do país: Setor Comercial Sul, Taguatinga, Sobradinho, Gama e Samambaia.

MEMÓRIA
Caos e polêmica

Os estudantes passaram 2010 com dificuldades de recarregar o passe estudantil na empresa Fácil, responsável pelo serviço. Eles deveriam receber o valor referente a 54 viagens antes do início do ano letivo. Porém, na primeira semana de aula, perceberam que não havia carga no cartão. Segundo a Fácil, o Governo do Distrito Federal (GDF) havia depositado apenas R$ 2,5 milhões para sanar as despesas, mas os custos com os jovens matriculados na rede pública de ensino ultrapassavam R$ 5,6 milhões. Em março, o depósito de créditos foi suspenso novamente por saldo insuficiente da empresa. A empresa pediu R$2 milhões a mais à Secretaria de Fazenda do DF para dar conta da demanda. Suspeitando de irregularidades, a Secretaria de Transportes do DF iniciou uma auditoria.

Em abril, o serviço foi novamente suspenso. Segundo a assessoria da empresa, os R$16 milhões previstos para durar o ano todo acabaram em dois meses, devido à grande quantidade de alunos cadastrados no sistema. Ao longo de maio, o caos acabou instalado. Estudantes formaram filas de até três quilômetros de extensão nas agências da Fácil para conseguir o benefício. Muitos jovens ficaram uma semana com o cartão do passe livre vazio. Em junho, o GDF enviou à Câmara Legislativa uma proposta de alteração da Lei do Passe Livre, que restringia o benefício a apenas uma parcela da população. O texto causou polêmica.

Em 9 de junho, o GDF voltou atrás e enviou aos parlamentares novo projeto mantendo o direito do benefício aos alunos de escolas particulares, desde que contassem com renda familiar de até seis salários mínimos. Ou então o governo bancaria a gratuidade no ônibus e no metrô para alunos da rede privada com renda de até quatro mínimos. Os demais teriam desconto de dois terços no valor integral da tarifa. Em 23 de junho de 2010, o projeto foi aprovado pelos deputados distritais com 12 emendas extras e seguiu para sanção do então governador Rogério Rosso. Entre os benefícios, estava a extensão do direito ao passe para alunos de todos os níveis — estágios, pós-graduação e pré-vestibulares —, além da inclusão dos sistemas de metrô e de micro-ônibus. Dezesseis passes extras foram concedidos para serem usados livremente pelos estudantes.


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Tarifas de ônibus de oito cidades goianas no Entorno do Distrito Federal foram reajustadas em 18,39%.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O valor da tarifa do transporte coletivo em linhas que atendem a oito cidades goianas no Entorno do Distrito Federal foi reajustado em 18,39%. Para passageiros que fazem, de segunda-feira a sexta-feira, o trajeto entre os municípios e Brasília, o impacto mensal do novo preço deve ser de R$ 32. O reajuste atinge mais de 250 mil pessoas.
Serviços precários com ônibus sucateados
O anúncio do aumento foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (13) e o novo preço já entrou em vigor no domingo (15). Entretanto, como era carnaval, muitos passageiros só ficaram sabendo da mudança ao voltar ao trabalho nesta quarta-feira (18).

Em Águas Lindas de Goiás, o valor da passagem entre o município e a capital federal passou de R$ 4,60 para R$ 5,45. Em Planaltina de Goiásx os passageiros pagam o maior valor da região: R$ 5,55.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) alega que a tarifa foi reajustada com base no aumento do preço do combustível. Além disso, argumenta que o valor das passagens não sofria reajuste desde 2012.

A Associação de Municípios Adjacentes à Brasília (Amab) afirma que pretende se reunir ainda nesta semana para discutir uma proposta que tire a responsabilidade do transporte coletivo na região da ANTT. Atualmente, a Agência Nacional de Transportes Terrestres regulamenta o transporte porque o serviço acontece entre duas unidades da federação, Goiás e Distrito Federal.

Capital
Na Grande Goiânia, a tarifa de ônibus também sofreu reajuste que entrou em vigor na segunda-feira (16). A tarifa que antes era de R$ 2,80 aumentou para R$ 3,30.

De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), a alta de 17,85% foi definida após um estudo tarifário, aprovado pela Agência Goiana de Regulação (AGR).

Ainda segundo a CMTC, a medida foi necessária depois que o governo estadual não cumpriu um acordo, firmado em abril do ano passado, para arcar com metade dos custos das passagens gratuitas. O pacto foi feito durante as discussões para o último reajuste, ocorrido no dia 3 de maio do ano passado, quando a tarifa passou de R$ 2,70 para R$ 2,80.

O anúncio do reajuste, véspera de carnaval, pegou de surpresa os usuários. “Isso é um roubo, uma facada no bolso da gente”, reclamou na ocasião a dona de casa Aparecida Pereira da Silva. A gari Olívia Maria dos Santos afirmou que o valor atual já era alto. “Nossa, como fiquei surpresa. Antes era caro, imagina agora com R$ 0,50 a mais”, reclamou.

Em maio do ano passado, após o reajuste de R$ 0,10 na tarifa dos ônibus, uma série de protestos foram realizados em Goiânia. Em um deles, no dia 8 de maio, manifestantes reclamaram do aumento e das más condições do transporte. Revoltados, atearam fogo a um veículo coletivo.

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No Dist. Federal, Após dia de caos, ônibus voltam a circular normalmente nesta sexta-feira

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal reafirmou que a paralisação deve acabar às 4h desta sexta-feira (5/7). No próximo domingo (8/7) haverá nova assembleia. Caso nenhum acordo seja firmado, os rodoviários prometem parar novamente na próxima semana.

Os rodoviários não trabalharam durante todo dia, reivindicando reajuste salarial de 7,88%. A paralisação pegou de surpresa muitos brasilienses e alterou o trânsito do Distrito Federal.

Para tentar amenizar o tumulto, o metrô começou a funcionar meia hora mais cedo, às 5h30, com dois trens a mais circulando em horário de pico. O trabalho desses trens extra foi suspenso às 9h, retornou às 16h30 e a previsão é retomar às 23h30, horário de maior movimento.

O metrô também alterou o embarque e desembarque na Estação Central até às 20h desta quinta-feira. As faixas exclusivas de ônibus e táxis foram liberadas para carros de passeio do fim da manhã até meia-noite. A medida foi tomada para evitar o congestionamentos nas vias EPTG, EPNB, W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul.

Com toda a frota de ônibus do Distrito Federal parada, carros, vans e ônibus que fazem transporte pirata chegaram a cobrar até R$ 20 para transportar os passageiros. Na Rodoviária do Plano Piloto, os passageiros fizeram fila para aguardar os veículos de transporte ilegal no mesmo local em que os ônibus do Departamento de Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) costumam parar.

A procura por táxis aumentou consideravelmente durante o dia. De acordo com o administrador da Rádio Táxi Distrital, Marcondes Gurgel Fernandes, o número de chamados aumentou mais de 50% durante o dia. “Fora as chamadas que não conseguimos atender, devido a grande procura e aos engarrafamentos”, completa Gurgel.

Informações do Correio Braziliense
 
 

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Mulheres reclamam de homens (Os caras de pau) em vagão exclusivo no Metrô do DF

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Uma passageira fotografou três homens dentro do vagão exclusivo para mulheres e deficientes no Metrô do  Distrito Federal. De acordo com a usuária, que não quis se identificar, o registro foi feito no horário em que o ocorre a restrição e que não havia seguranças no local no momento para fiscalizar o cumprimento da norma.
Três homens viajam em vagão exclusivo para mulheres no Metrô do DF (Fonte: G1)

Segundo o Metrô, os seguranças trabalham em esquema de ronda. A companhia informou que muitas das passageiras pedem para que homens saiam dos trens nos horários reservados ao carro exclusivo. “Em caso de insistência ou deselegância, as mulheres normalmente informam aos empregados das estações e seguranças”, disse a companhia.

A companhia informou que está produzindo um levantamento sobre os casos de respeitos aos passageiros do vagão exclusivo e que os usuários têm colaborado com a medida.

O vagão exclusivo para mulheres e pessoas portadores de deficiência foi implantado em julho de 2013 e funciona de segunda a sexta entre 6h e 8h45 e das 16h45 às 20h15.

A lei distrital foi aprovada em 2012. O texto, porém, não prevê punição para quem desrespeitar a medida. De acordo com o Metrô, os funcionários da empresa orientam os usuários sobre a legislação.

Informações: G1 DF

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Integração do transporte público avança no Brasil

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Iniciada como teste-piloto na última semana no Distrito Federal, a integração do transporte público foi aprovada pelos passageiros, o que reforça a opinião de especialistas de que a medida é a solução mais racional para usuários e operadores do serviço. Mas o modelo, adotado nas principais capitais do mundo, está longe de ser aceito por todos e imune a falhas no Brasil.

Embora Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador tenham adotado o sistema, a articulação é condicionada a um limite de tempo ou viagens e nem sempre o desconto para o passageiro é integral (veja quadro). Atualmente a rede integrada de Curitiba, que não tem esse tipo de restrição, é considerada a mais completa e barata do país.  

O sistema integrado de Curitiba começou a ser implantado de forma pioneira nos anos 1980. Na capital paranaense, por uma tarifa de R$ 2,60 nos dias de semana e R$ 1 aos domingos, o cidadão toma quantos ônibus precisar na cidade e em 13 municípios da região metropolitana. A cidade é famosa ainda pelos ônibus biarticulados que transportam um número maior de passageiros e pelos terminais de integração física espalhados pelas ruas.

Na avaliação de Roberto Gregório da Silva Júnior, presidente da Urbanização de Curitiba S.A (Urbs), empresa responsável pela administração do serviço, o planejamento foi importante para o sucesso do modelo. Ele destaca que a rede foi planejada como um sistema radial: nos anos 1970 foram construídas canaletas exclusivas para ônibus, obedecendo a essa proposta. “A criação dos eixos foi inserida no plano viário da cidade. Foi se consolidando um transporte mais rápido a um custo extremamente competitivo. Um sistema muito perto do ideal”, diz.

O modelo é mais amplo que o de São Paulo, onde o usuário pode fazer quatro viagens em um período de até três horas ao preço máximo de R$ 4,65. E supera também o do Rio de Janeiro, onde o bilhete único vale por  duas horas e meia para apenas um transbordo, custando até R$ 3,95 dentro do município e até R$ 4,95 em trajetos intermunicipais.

No Distrito Federal, a integração por enquanto conecta somente duas cidades – Taguatinga e Ceilândia – às avenidas W3 Sul e Norte, Rodoviária do Plano Piloto, Guará, Núcleo Bandeirante, Setor de Oficinas Sul e Octogonal. O passageiro tem duas horas para mudar de ônibus sem pagar um novo bilhete e terá o custo máximo de R$ 3. As linhas estão disponíveis das 8h às 17h de segunda a sexta, das 8h à meia-noite aos sábados e das 6h à meia-noite aos domingos e feriados.

Segundo Lúcio Lima, diretor técnico do Transporte Urbano do DF (DFTrans), a ideia é que haja um período de adaptação antes de expandir o benefício, que inicialmente abrangerá cerca de 40 mil pessoas. Ele diz ainda que para tornar o modelo global é necessário licitar mais três lotes de ônibus novos, o que deve acontecer até agosto. “Até lá, o transporte estará totalmente integrado em todos os modais. Hoje metrô e micro-ônibus ainda não fazem parte”, afirma.

De acordo com Joaquim José Guilherme de Aragão, professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB) e doutor em política de transporte, a integração é positiva porque, além de beneficiar o usuário, “enxuga” a frota. “No Distrito Federal, por exemplo, onde hoje há 900 linhas, dá para ter 200. Brasília tem uma rede viária coesa”, explica.

Ele acrescenta que a capital federal está atrasada na adoção do sistema, principalmente porque viveu anos de insegurança jurídica na concessão das rotas de transporte público. “Os contratos já estavam vencidos. Finalmente estão acontecendo as licitações”.

Artur Morais, pesquisador da UnB e especialista em políticas públicas de transportes, destaca que integrar gera custos para o operador e por isso é preciso realizar pesquisas antes de implantar o sistema. “É preciso compensar. Em vez de fazer viagens muito longas, a empresa pode fazer viagens menores com maior quantidade de passageiros. Com isso, é possível reduzir as viagens deficitárias”, disse.

Confira como funciona a integração em algumas capitais brasileiras:


O bilhete único permite ao usuário fazer quatro viagens de ônibus e metrô em até duas horas ao custo máximo de R$ 4,65.


O bilhete único no sistema de ônibus permite um transbordo em até duas horas por R$ 2,75. Para metrô e ônibus, o custo sobe a R$ 3,95. Para trajetos intermunicipais, o preço é R$ 4,95 e engloba ônibus, barcas, trens, metrô e vans.


Todo usuário que utiliza duas linhas ou uma linha de ônibus e o metrô dentro de um intervalo de uma hora e meia tem desconto de 50% na tarifa da segunda linha, de segunda a sexta-feira. Nos domingos e feriados, a segunda opção é gratuita e os usuários têm desconto na terceira viagem.


Por uma tarifa de R$ 2,60 nos dias de semana e R$ 1 aos domingos, o cidadão toma quantos ônibus precisar na cidade e em 13 municípios de sua região metropolitana.


Uma única vez ao dia e dentro de um período de duas horas, o passageiro pode fazer uma integração pagando 50% da tarifa no próximo ônibus. Para que a integração ocorra, é condição obrigatória que o segundo ônibus seja de uma região diferente do primeiro. Para isso, a cidade de Salvador foi dividida em quatro grandes regiões.

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No Dist. Federal, Novo sistema de bilhetagem do metrô passa a valer a partir de segunda-feira

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Com a conclusão da transição para o novo sistema de bilhetagem eletrônica, a partir da próxima segunda-feira, os usuários dos serviços da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) terão que se adequar a novas regras. O acesso às estações não poderá mais ser feito por meio dos cartões antigos, que perderão a validade. Em virtude dissso, neste fim de semana, será montado um esquema de plantão para atender especificamente dois segmentos de passageiros: os proprietários dos modelos múltiplo e estudante. No primeiro caso, a troca poderá ser feita em qualquer estação. Já os alunos das redes pública e particular só serão atendidos na Estação Galeria. No local será possível fazer novo cadastramento e substituir os dispositivos.

Representantes do Metrô-DF calculam que 676 pessoas portadoras do Cartão Estudante e 979 do múltiplo ainda não tenham retirado os novos modelos. O acesso aos trens só será permitido até a segunda-feira, mas será preciso apresentar documento que comprove a matrícula em estabelecimento de ensino. Em caso contrário, os alunos serão barrados nas catracas. A partir da terça-feira, entretanto, esse procedimento não será mais permitido. Apenas quem possuir o modelo criado pela companhia poderá embarcar.
Desde janeiro, o Metrô-DF vem trabalhando na implantação do novo sistema de bilhetagem, sendo que, em fevereiro, foi iniciada a distribuição dos novos cartões para estudantes em seis estações %u2014 Galeria, Águas Claras, Guará, Terminal Ceilândia, Ceilândia Centro e Terminal Samambaia. Com as mudanças, os dispositivos de papel serão extintos, dando lugar apenas aos cartões magnéticos. Alguns deles terão foto, dados do usuário e um chip que registrará toda a movimentação do proprietário pela cidade.

A recarga dos cartões funcionará por meio da compra de créditos, via internet, no site do Banco de Brasília (BRB). O benefício estará disponível 48 horas depois do pagamento do boleto. Além das vendas on-line, os guichês dos terminais também venderão os passes.

O diretor Comercial e Financeiro do Metrô-DF, Nilson Martorelli, afirma que a mudança foi estruturada para proporcionar mais segurança aos usuários e evitar a venda indevida de bilhetes. Assim, ele pede aos usuários que tenham paciência nesse período de transição. %u201CEstamos em época de adaptação. Ao longo do tempo, o sistema será aprimorado, mas nenhum usuário será prejudicado por isso%u201D, garante.

Os interessados em fazer o cadastramento %u2014 tanto da modalidade estudante quanto do múltiplo %u2014 devem acessar o site do Metrô-DF, www.metro.df.gov.br. Basta clicar no selo do cartão correspondente, localizado à direita da página, para ler as instruções e seguir os procedimentos indicados. Um horário será agendado para o usuário comparecer a uma das estações do metrô. Os dispositivos destinados a alunos, idosos, além do que atende categorias como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, conterão foto para garantir mais transparência ao processo.



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Em Brasília, Trilhos do metrô passarão por primeira grande manutenção em 12 anos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Depois de 12 anos de funcionamento, as vias do Metrô serão restauradas por duas enormes máquinas de 50 metros cada, em uma grande operação de manutenção que deve ser iniciada nesta sexta-feira (20/5) e pode durar até quatro meses.

Os trilhos do Metrô do Distrito Federal possuem 42,5 quilômetros de extensão. Para a sua primeira grande manutenção, foram trazidas ao DF uma socadeira que nivela e alinha a via, e uma esmerilhadeira que corrige as imperfeições nos trilhos. Devido ao grande porte das máquinas e da complexidade da operação, os transtornos à população são inevitáveis, porém a operação é necessária, explica a assessoria do Metrô.

Nesta quinta-feira (19/5), um evento no pátio de manutenção do Metrô, no Complexo Administrativo e Operacional, em Águas Claras, dará mais detalhes sobre a manutenção. Na ocasião, que contará com a presença do governador em exercício do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, e da imprensa, técnicos farão uma demonstração do tipo de operação que será feita.



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Rio volta a ter o metrô mais caro do país; tarifa vai a R$ 3,70.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Depois de passar quase três meses dividindo o posto com São Paulo, o Rio de Janeiro voltou a ter o metrô mais caro do Brasil. Com o aumento do valor do bilhete para R$ 3,70, nesta quinta-feira (2), a rede metroviária da capital fluminense “desempatou” com a da capital paulistana, que cobra R$ 3,50 por viagem desde o início do ano.

Atualmente, existe metrô em funcionamento em outras seis cidades brasileiras: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). A capital baiana, que inaugurou sua rede em junho do ano passado, é a única que ainda não opera comercialmente.

Apesar de ser o mais caro do país, o metrô do Rio, com seus 41 km de extensão, tem pouco mais da metade da malha ferroviária de São Paulo, de 78,3 km. A rede paulistana também tem quase o dobro do número de estações da carioca –68 contra 36– e transporta, em média, 4,7 milhões de passageiros por dia. No Rio, este número é quase seis vezes menor: 800 mil.

Com 42,38 km de extensão, o metrô do Distrito Federal também tem uma malha ferroviária maior do que a da capital fluminense, que vai ganhar mais 16 quilômetros até os Jogos Olímpicos do ano que vem, segundo o governo do Estado. A Linha 4 do metrô do Rio terá cinco estações e ligará Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste.

Enquanto em São Paulo o valor da tarifa do metrô é igual ao de ônibus e de trens urbanos, no Rio, o bilhete cobrado pela concessionária MetrôRio passou a ser R$ 0,30 mais caro que a passagem de ônibus e R$ 0,40 que o dos trens da SuperVia.

Procurada pelo UOL para comentar a “liderança” do metrô carioca, a Secretaria de Estado de Transportes informou que a tarifa é definida pelas regras do contrato do concessão. “Além disso, o sistema não tem nenhum tipo de subsídio”, completou, em nota.

A secretaria lembrou ainda que o metrô do Rio está recebendo investimentos na ordem de R$ 1 bilhão desde 2009, que incluem a compra de novos trens, a modernização dos sistemas de segurança e sinalização e a construção de novas estações.

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Câmara do DF aprova empréstimo para três estações e 10 trens do Metrô

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na tarde desta terça-feira (5) o projeto de lei que autoriza o GDF a contratar empréstimo de R$ 737,1 milhões junto à Caixa Econômica Federal para a compra de dez novos trens para o Metrô. O texto foi enviado no início de abril pelo Poder Executivo com regime de urgência, mas sofreu rejeição entre os distritais.

O texto foi aprovado em votação simbólica em dois turnos com a presença de 17 deputados. Nenhum dos parlamentares em plenário manifestou oposição à proposta. Pela manhã, a Comissão de Orçamento e Finanças aprovou o substitutivo ao texto original do Buriti. O GDF precisa submeter o pedido de empréstimo ao banco.

O texto original também autorizava a contratação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas o GDF diz que a operação com a Caixa oferece "menor exigência de contrapartida financeira". A garantia dada pelo governo é a arrecadação de ICMS.

 A compra dos novos trens faz parte do processo de expansão do sistema metroviário do DF. Em março, o Metrô disse ao G1 que abriria uma licitação para a conclusão das estações da 104 Sul, 106 Sul e 110 Sul.

As paradas começaram a ser construídas junto com as demais, em 1991, mas não foram abertas por falta de demanda. A inauguração das três estações obedece a uma diretriz do Plano Diretor de Transporte Urbano.

Para a conclusão das obras nas novas estações são necessárias intervenções como a finalização do acabamento, instalação de equipamentos e construção da passarela de pedestre ligando os eixos W e L. A construção deve durar dois anos e deve ser feita com recursos do PAC, ao custo de R$ 78,9 milhões.

Um estudo do Metrô aponta que mais 8,4 mil pessoas devem passar a usar os trens todos os dias, com a abertura das três estações. Atualmente o sistema conta com 140 mil usuários e funciona de segunda a sábado, das 6h às 23h30, e das 7h às 19h, aos domingos e feriados. O órgão também estuda ampliar o funcionamento nestes outros dias.

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