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SPTrans cria linha circular exclusiva para a Virada Cultural

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A São Paulo Transporte (SPTrans) informa a criação de uma linha especial de ônibus para facilitar o deslocamento daqueles que querem aproveitar as atividades oferecidas pela Virada Cultural 2011. A linha 2001/10 Terminal Bandeira/Terminal Princesa Isabel funcionará ininterruptamente entre as 17h do sábado, 16 de abril, e 20h de domingo, 17, operando com ponto inicial no Term. Pq. Dom Pedro II e atendendo os Terminais Bandeira e Amaral Gurgel. O intervalo médio programado é de 10 minutos.

Também para atender ao público da Virada Cultural, o Atende realizará uma operação especial, com partidas do Terminal Parque D. Pedro II e da Estação Barra Funda do Metrô. Os passageiros com deficiência serão transportados destes pontos até a região central, onde se estará a maior parte das atrações do evento. Este atendimento será realizado entre 18h de sábado e 18h de domingo.

Para melhor atender ao público, 71 linhas operarão durante a madrugada, fazendo o transporte entre o Centro e diversos pontos de interesse da Capital, como estações do Metrô. No total, 120 linhas terão seus itinerários alterados para a realização do evento.

Vale lembrar que o horário de funcionamento do Bilhete Amigão, que permite ao usuário realizar até quatro viagens em um período de oito horas, será antecipado para as 14 horas do sábado.

Linha Especial :

2001/10 Term. Pq. D. Pedro II - Term. Princesa Isabel (Circular)
Horário de funcionamento:
das 17h00 do dia 16 às 20h00 do dia 17 de abril, com partidas de 10 em 10 minutos.
Sentido Único - Term. Pq. D. Pedro II, Av. do Exterior, Viaduto Vinte e Cinco de Março, Viaduto Mercúrio, R. da Figueira, R. Mercúrio, Av. Sen. Queiroz, R. Dom. Francisco de Souza, Av. Prestes Maia, Túnel Papa João Paulo II (Norte-Sul), Av. Nove de Julho, R. Alfredo Gaglioti, R. Álvaro de Carvalho, R. Martins Fontes, R. Augusta, R. Caio Prado, R. da Consolação, R. Rego Freitas, Lgo. do Arouche, acesso e Term. Amaral Gurgel, via sob. Elevado Costa e Silva, Alameda Glete, Av. Rio Branco, R. Helvetia, R. Guaianases e Term. Princesa Isabel, Av. Rio Branco, R. Helvetia, Alameda Barão de Limeira, Alameda Nothmann, Av. São João, acesso e Term. Amaral Gurgel, R. Ana Cintra, R. Sebastião Pereira,  R. Amaral Gurgel, R. Marques de Itu, R. Dr. Vila Nova, R. Major Sertório, Av. Ipiranga, Av. São Luiz, Viaduto Nove de Julho, R. Santo Antonio e Term. Bandeira, R. Santo Antonio, Viaduto Jacareí, R. Maria Paula, Viaduto Dona Paulina, Pça. Dr. João Mendes, R. Anita Garibaldi, Pça. Clovis Bevilaqua, R. Dr. Bittencourt Rodrigues, Pça. Fernando Costa, acesso, Term. Pq. D. Pedro II.

Linhas que funcionarão das 23h00 do dia 16 às 06h00 do dia 17 de abril:
8400/10 Term. Pirituba - Praça Ramos de Azevedo
8549/10 Taipas - Praça do Correio
9500/10 Term. Cachoeirinha - Paissandu
9653/10 Pedra Branca - Largo do Paissandu
1721/51 Vila Ede - Praça do Correio
1728/51 Jd. Brasil - Praça do Correio
1741/51 Vila Dionizia - Term. Amaral Gurgel
1759/51 Jd. Pery - Term. Amaral Gurgel
1767/51 Edu Chaves - Praça do Correio
1783/52 Cachoeira - Praça do Correio
2123/10 Vila Medeiros - Metrô Liberdade
2182/10 Jd. Brasil - Praça do Correio
9300/10 Term. Casa Verde - Term. Pq. D. Pedro II
1177/51 Term. A.E. Carvalho - Term. Amaral Gurgel
208V/51 Term. A.E. Carvalho - Term. Amaral Gurgel
2435/51 Term. A.E. Carvalho - Term. Amaral Gurgel
2363/10 Jd. Danfer - Term. Pq. D. Pedro II
312T/51 Guaianazes - Pq. D. Pedro II
3310/10 Term. Amaral Gurgel - Cidade Tiradentes
393C/10 Term. Amaral Gurgel - COHAB II (circular)
696P/10 Term. Amaral Gurgel - Pinheiros (circular)
702N/10 Term. Pq. D. Pedro II - Pinheiros
2100/10 Term. Vila Carrão - Praça da Sé
2291/10 Term. São Mateus - Praça da República
393H/10 Term. Amaral Gurgel - Jd. Santo André
3160/10 Term. Vila Prudente - Term. Pq. D. Pedro II
4222/10 Pq. Santa Madalena - Praça João Mendes
5101/10 Term. Sacomã - Term. Pq. D. Pedro II
5102/10 Term. Sacomã - Term. Amaral Gurgel
5290/10 Div. Diadema - Praça João Mendes
6312/10 Jd. Luso - Term. Amaral Gurgel
6960/10 Term. Varginha - Term. Santo Amaro
5300/10 Term. Santo Amaro - Term. Pq. D. Pedro II
6450/10 Term. Capelinha - Term. Bandeira
6455/10 Term. Capelinha - Largo São Francisco
6500/10 Term. Santo Amaro - Term. Bandeira
737A/10 Term. Jd. Angela - Term. Santo Amaro
8605/10 Terminal Campo Limpo - Term. Bandeira
7282/10 Pq. Continental - P. Ramos de Azevedo
7903/10 Jd. João XXIII/Educ. - P. Ramos de Azevedo
8615/10 Pq. Da Lapa - Term. Pq. D. Pedro II
8700/10 Term.Campo Limpo - P.Ramos de Azevedo

Linhas que atendem às estações de Metrô (também funcionarão das 23h00 do dia 16 às 06h00 do dia 17 de abril):8055/51 Perus - Barra Funda
8500/10 Terminal Pirituba - Metrô Barra Funda
978A/10 T.T.V.N. Cachoeirinha - Metrô Barra Funda
938V/10 Jd. Vista Alegre - Metrô Barra Funda
978T/10 Jd. Guarani - Metrô Barra Funda
1759/10 Jd. Pery - Metrô Santana
1772/10 Jd. Filhos Da Terra - Metrô Tucuruvi
1783/10 Cachoeira - Metrô Santana
172P/10 Vila Zilda - Metrô Belém
1786/10 Vila Albertina - Metrô Santana
273R/10 Jd. Robru - Metrô Artur Alvim
2766/10 Jd. Camargo Velho - Metrô Itaquera
2703/10 Jd. Etelvina - Metrô Itaquera
2721/10 Jd. Nazare - Metrô Itaquera
3765/10 Jd. Santo Andre - Metrô Carrão
3781/10 Cidade Tiradentes - Metrô Penha
3778/10 Jd. Santa Terezinha - Metrô Carrão
3754/10 Inácio Monteiro - Metrô Itaquera
3746/10 Jd. Imperador - Metrô Belém
4717/10 Jd. Maria Estela - Metrô Santa Cruz
4735/10 Jd. Vera Cruz - Metrô Carrão
574R/10 Term. Sapopemba/Teot. Vilela - Metrô Belém
502J/10 Estação Autódromo - Metrô Santa Cruz (Circular)
695Y/10 Terminal Parelheiros - Metrô Vila Mariana
5702/10 Refúgio Santa Terezinha - Metrô Jabaquara
675V/10 Terminal Capelinha - Metrô Jabaquara
857C/10 Terminal Campo Limpo - Metrô Conceição
6206/10 Jd. D' Abril - Term. Bandeira      
719R/10 Rio Pequeno - Metrô Barra Funda

Fonte: SPTrans




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Os relatos de um cidadão sobre o transporte público no Rio

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


O transporte público no Rio continua sendo um retrato do inferno, do caos, do descaso, da falta de respeito, da incompetência, da omissão, do desdém e do total desrespeito do governador e do prefeito com a população, que é obrigada a pagar para o estado e município inúmeros impostos e taxas, porém, é tratada como se fosse gado.
A qualquer hora do dia constatamos engarrafamentos nas principais vias de acesso à cidade do Rio de Janeiro (Av. Brasil, Linha Vermelha, Linha Amarela etc). Os motoristas enfrentam um trânsito lento, caótico e desorganizado, além de transitar por vias completamente esburacadas. Os atrasos são constantes. O problema deveria ser encarado como de calamidade pública, pois prejudica a economia local e nacional, e, portanto, devem ser tomadas medidas emergenciais.
Enquanto o xerife da Seop, do marketing e da pirotecnia e o relator da Lei Seca mandam a população deixar o carro em casa e usar transporte público (aliás, segundo o xerife da cidade, ele vai triplicar o número de reboques nas ruas, visando aumentar a arrecadação da prefeitura), andar de ônibus é uma aventura com todos os riscos de acidentes e total falta de segurança.
Se pegarmos o Metrô, os trens estão superlotados, não há manutenção do sistema, existem pouquíssimas composições e ainda temos que aturar as constantes paradinhas súbitas que arremessam as pessoas umas contra as outras. Isso sem falar no absurdo do preço da passagem. Esses problemas no Metrô (mau atendimento, falta de informação, falta de trens, trens sem ar-condicionado, superlotados, truculência dos seguranças etc) são constantes e diários, sem que ninguém seja responsabilizado ou punido.
O Metrô cobra uma tarifa absurda, recebe dinheiro de graça do BNDES, arrecada milhões, porém presta um péssimo serviço à população. Ainda somos obrigados a ouvir o discurso cínico da companhia de que "o Metrô Rio agradece a preferência". E como todos sabemos, a agência que deveria fiscalizar não fiscaliza nada, apenas autoriza aumentos.
Não temos transporte público decente há décadas: trens, ônibus, barcas e metrô prestam um péssimo serviço à população durante o dia e não funcionam de madrugada. As empresas privatizadas (Supervia, Barcas e Metrô) vivem atormentando a vida dos passageiros e o Estado não faz absolutamente nada.
O Metrô não tem a menor consideração pelos passageiros e no horário do rush ninguém consegue entrar nos trens. No caso da Supervia, além do péssimo atendimento à população mais carente, os atrasos são frequentes, há falta de investimentos maciços, os trens estão sucateados e seguranças truculentos e mal preparados já foram filmados chicoteando covardemente a população.
No caso das Barcas, o serviço é péssimo, já ocorreram diversos acidentes, mas tudo continua rigorosamente igual, diante da omissão, cumplicidade e incompetência do governo do estado.
As concessionárias arrecadam milhões para transportarem a população em verdadeiras latas de sardinha. Não existem meios de transporte no Rio decentes e não existe nenhuma política visando a melhoria do transporte público. É inaceitável que à noite não funcione o Metrô, existam pouquíssimos ônibus circulando, além do péssimo serviço prestado pelos taxistas, que ainda cobram bandeira dois.
O Poder Público é totalmente incompetente e omisso em relação ao transporte público. Por que não colocar esses secretários de Transporte (do estado e município), o governador e o prefeito para pegarem o Metrô, os trens, os ônibus e as barcas no horário do rush? Será que eles acham que todos têm condições de andar de táxi? Será que eles sabem que os taxistas cobram bandeira dois na madrugada?
Em qualquer lugar do mundo esses secretários incompetentes e omissos já teriam sido sumariamente demitidos. Ocorre que são secretários nomeados politicamente e que não têm nenhum compromisso com a população. Os secretários de Transportes, tanto do estado como do município, não são do ramo. O secretário de Transportes do estado, além de não ser do ramo, não passa de um bon vivant. Quanto ao secretário de Transportes do município, a sua missão não é cuidar do trânsito: sua especialidade é instalar pardais e lombadas por toda a cidade numa suspeitíssima e vergonhosa indústria das multas, que age impunemente na cidade extorquindo os motoristas diariamente.
Resta andar de carro, mas, nesse caso, somos assaltados nos sinais de trânsito pelos bandidos que estão em cada esquina da cidade, e assaltados pela CET-Rio (Companhia de Engarrafamento de Trânsito), através da indústria das multas, que instalou centenas de caça-níqueis para nos multar que funcionam em plena madrugada. Ressaltando que os motoristas também estão sendo vítimas diariamente da indústria ilegal e imoral dos reboques a serviço do Detran, Seop e da CET-Rio (na verdade, o que esses burocratas estão fazendo é um verdadeiro confisco que a lei não autoriza).
Infelizmente, esses secretários são nomeados politicamente e não têm nenhum compromisso com a população. Portanto, o caos e o inferno no trânsito vão continuar diante da omissão do estado e da prefeitura, que só pensam em aumentar e criar mais impostos e taxas e estão solenemente se lixando para a população, que vai continuar sustentando com seus impostos esse bando de incompetentes e demagogos.

Fonte: O Globo

Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.
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Linha 4 do metrô do Rio estar com 83% das obras prontas

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A presidenta Dilma Rousseff visitou, na terça-feira (10.11), as obras da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Acompanhada do ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, do governador do estado, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito da cidade, Eduardo Paes, ela conheceu a estação Jardim Oceânico, cumprimentou operários e conferiu a evolução dos trabalhos na ponte estaiada, ambas na Barra da Tijuca. A linha 4 está com 83% das obras concluídas.

"Nós temos aqui talvez o maior empreendimento de mobilidade urbana do Brasil e da América Latina. E vocês estão diante de uma obra que, além disso, leva em consideração requisitos ambientais", disse a presidenta. "As Olimpíadas e as Paralimpíadas têm um papel muito importante para o Brasil, elas abrem o Brasil para o mundo e um dos caminhos dessa abertura é onde nós estamos", acrescentou.

A obra, de responsabilidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro, integra o Plano de Políticas Públicas/Legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com a última atualização do Plano, em abril de 2015, o investimento total é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 1,16 bilhão da Concessionária Rio-Barra e R$ 7,63 bilhões do governo estadual, dos quais R$ 6 bilhões são de financiamento federal contratado via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

A nova linha, que ligará Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, terá papel importante no acesso ao Parque Olímpico e às demais instalações da região, como o Riocentro. Serão seis estações: Jardim Oceânico (Barra), São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz (Ipanema). Dos 16 quilômetros de extensão da Linha 4, mais de 12 quilômetros de túneis já estão escavados, e foram colocados mais de 18 quilômetros de trilhos, o que equivale a mais da metade da extensão, considerando as vias permanentes nos dois sentidos.

A máquina de escavação Tunnel Boring Machine, conhecida como Tatuzão, iniciou a operação de entrada na estação Antero de Quental, no Leblon. O Tatuzão já escavou 2,5 quilômetros em túneis e agora faltam 700 metros até o Alto Leblon, onde haverá a conexão com os túneis que vêm da Barra da Tijuca. Quatro estações já estão escavadas e em fase de acabamentos: Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico.

Estação Jardim Oceânico

A estação Jardim Oceânico já recebe trilhos e está na fase de acabamentos. Na área onde haverá circulação de passageiros para compra de bilhetes e acesso às roletas, as escadas fixas já estão construídas e as escadas rolantes já foram instaladas. As bilheterias ficaram prontas, o piso de granito já foi assentado e a estação começa a ganhar elementos decorativos.

A estação tem um arco de 68 metros de comprimento sobre o mezanino, com centenas de pontos de captação de luz em diversos tamanhos. Do lado de fora, a estrutura receberá um "telhado verde", o que contribui para o conforto térmico no interior da estação, e que chamou a atenção da presidenta.

"O teto verde que vai permitir uma temperatura menor do que a externa. E eu achei fantásticas as claraboias, porque é uma economia de energia. Durante o dia é a luz do sol e de noite será a luz das estrelas", disse Dilma Rousseff.

Ponte Estaiada

Com a conclusão das obras civis no trecho suspenso e elevado sobre o canal da Barra da Tijuca, previsto para dezembro, terá início a fase de acabamentos, instalação de cabos elétricos, posicionamento de trilhos e concretagem da via permanente. As rampas de acesso, que já estão finalizadas, devem receber os trilhos ainda este mês.

Trata-se da primeira ponte estaiada para metrô e único trecho onde os trens da Linha 4 poderão ser vistos fora do caminho subterrâneo. São duas vias com 13,9 metros de largura e 320 metros de extensão na parte suspensa sobre o canal. A estrutura terá iluminação cenográfica feita pelo artista das luzes Peter Gasper, que morreu em 2014.

Testes e passageiros

A previsão é de que o eixo Ipanema-Barra entre em funcionamento sem passageiros, para testes de sistema, em maio de 2016. No mês seguinte, deve ter início a operação assistida fora do horário de pico. Pelo cronograma, que está em dia, segundo as autoridades, a Linha 4 começará a receber em julho os passageiros para o trajeto Ipanema-Barra. Durante os Jogos, a operação será dimensionada para atender os horários de competição.

A recomendação para quem vem do Centro da cidade, da Tijuca e da Zona Sul em direção à Barra para as competições é utilizar a Linha 4 do metrô até a estação Jardim Oceânico e fazer a conexão com o BRT (Transoeste), que vai levar o espectador até o Parque Olímpico e aos outros locais de competição na Barra da Tijuca.


Quando a operação comercial da nova linha estiver ocorrendo nos mesmos horários das demais linhas do metrô, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos. A estimativa é de que 300 mil usuários usem a Linha 4 diariamente depois dos Jogos Olímpicos, retirando cerca de 2 mil veículos das ruas por hora/pico.

"O legado é muito importante. Ficará para a população do Rio uma conexão entre metrôs, o sistema de BRTs e o próprio sistema de ônibus, que eu acredito que transformará a cidade do Rio de Janeiro. Uma cidade que tinha um problema enorme, que era estar pressionada entre montanha e o mar, e agora supera de uma forma belíssima", disse Dilma Rousseff.

A integração entre as Linhas 1 e 4 do metrô está prevista para dezembro de 2016. A Linha 4 será finalizada com a ligação entre Leblon e Gávea, trecho que tem previsão de entrega para janeiro de 2017.

Informações: Brasil 2016

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Metrô no réveillon do Rio: veja como comprar bilhetes e o esquema de embarque

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

O Metrô Rio divulgou nesta terça-feira o esquema especial para o réveillon 2024, que começa às 19h do dia 31 de dezembro e vai até as 5h do dia 1º de janeiro do ano que vem. Durante este período, os passageiros só poderão usar o metrô utilizando o cartão especial.

Somente passageiros que tiverem comprado antecipadamente poderão embarcar no sistema — a partir das 19h do dia 31, não serão aceitos os cartões unitários, pré-pago, Giro, RioCard Mais (Bilhete Único e ValeTransporte) nem pagamento por aproximação (NFC). Ida e volta custam R$ 13,80.

Às 5h do dia 1º de janeiro, a operação especial de réveillon se encerra e todos os cartões do MetrôRio, o Riocard e o pagamento por aproximação voltarão a valer em todas as 41 estações.

Embarque e desembarque
Da meia-noite até as 7h de 01/01, somente cinco estações funcionarão para embarque:
  • Cardeal Arcoverde/Copacabana
  • Siqueira Campos/Copacabana
  • Cantagalo/Copacabana
  • General Osório/Ipanema
  • Jardim Oceânico/Barra da Tijuca

As demais estações funcionarão apenas para desembarque, exceto as seguintes estações, que estarão fechadas e só reabrem às 5h do dia 2 de janeiro:
  • Praça Onze
  • Saara/Presidente Vargas
  • Uruguaiana/Centro
  • Catete

A transferência entre as linhas 1 e 2, de meia-noite às 7h, será feita nas estações do trecho compartilhado (entre Central do Brasil/Centro e General Osório/Ipanema).

Devido à logística de troca de plataformas para transferência na estação General Osório/Ipanema, a empresa recomenda que o cliente realize a transferência no trecho entre Central do Brasil/Centro e Cantagalo/Copacabana.

Já no dia 1, o funcionamento das estações será das 7h às 23h, com exceção de Praça Onze, Saara/Presidente Vargas, Uruguaiana/Centro e Catete, que permanecerão fechadas. Estas estações vão reabrir às 5h do dia 02/01.

Tanto no domingo (31) quanto na segunda-feira (01), a transferência entre as linhas 1 e 2 poderá ser feita no trecho compartilhado entre as estações Central do Brasil/Centro e General Osório/Ipanema.

Não será permitido:

O embarque de bicicletas e pranchas de surfe no período entre 16h do dia 31/12 às 7h do dia 01/01
o embarque com grandes volumes, sacos de gelo e garrafas de vidro

Venda de cartões

O Metrô Rio iniciou a venda dos cartões especiais para o réveillon de 2024 no dia 11 de dezembro.

A partir desta terça-feira (26), as vendas serão apenas na Carioca/Centro, também das 10h às 21h.

No dia 31, caso ainda haja cartões, as bilheterias os venderão até as 19h — mas geralmente a carga se esgota dias antes.

Para a ida, os clientes poderão escolher cinco faixas de horário:

  • 19h às 20h;
  • 20h às 21h;
  • 21h às 22h;
  • 22h às 23h;
  • e 23h à meia-noite.

Já na volta, o embarque acontece sem horário fixo, com a utilização do cartão especial, válido da meia-noite até as 5h do dia 1º.

A concessionária recomenda que os passageiros deem preferência à estação Siqueira Campos/Copacabana, para reduzir filas na ida e na volta da festa.

Na ida ao evento, os cartões especiais serão aceitos em todas as estações. A partir de meia-noite, eles só serão aceitos nas estações abertas para embarque:

  • Cardeal Arcoverde/Copacabana;
  • Siqueira Campos/Copacabana;
  • Cantagalo/Copacabana;
  • General Osório/Ipanema;
  • Jardim Oceânico/Barra da Tijuca.

Cada cliente tem o limite de compra de até 10 cartões. Os bilhetes poderão ser usados apenas durante a noite de réveillon, não havendo reembolso depois.

Pessoas com deficiência (PCD), menores de 6 anos acompanhados de um adulto portador de cartão válido e maiores de 65 anos deverão apresentar nas catracas um documento oficial comprobatório para o embarque nas estações durante a Operação Especial de Réveillon.

Quem tiver dúvida pode procurar as redes sociais do MetrôRio, o SAC (0800 595 1111) ou se informar em uma das 41 estações do sistema.

Informações: G1 Rio

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Bilhetes de integração do Metrô Rio são substituídos pelo Riocard

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Bilhetes de integração do Metrô Rio vão ser substituídos pelo Riocard no próximo dia 15 de setembro. Com a mudança, os passageiros vão pagar tarifa reduzida na viagem metrô mais ônibus de integração (Barra Expresso via General Osório, Barra Expresso via Nova América/Del Castilho, Expresso Jacarepaguá e Integração Expressa).

Os interessados em adquirir o cartão Riocard para continuar obtendo o desconto na tarifa, devem procurar um dos postos de atendimento da empresa. 

A comercialização dos atuais cartões eletrônicos de integração, nos terminais e nos ônibus, vai ser suspensa a partir do dia 15 também. A partir dessa data, somente os usuários que possuírem o cartão Riocard vão pagar R$ 4,55 pelas duas viagens.

Informações: G1 Rio

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Prefeito do Rio anuncia o fechamento de tráfego de novo trecho da Rio Branco

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O prefeito Eduardo Paes anunciou que, a partir de janeiro, a Avenida Rio Branco será fechada ao tráfego, entre a Nilo Peçanha e Cinelândia, como parte das mudanças na urbanização do Centro e da Zona Portuária. Só poderão passar pedestres e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). 
Prefeitura do Rio testa o VLT na Zona Portuária (Foto: Marcelo Elizardo/G1)

Os fechamentos programados são feitos para obras do Porto Maravilha e também para a implantação do VLT, que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto. Atualmente, somente ônibus e táxis podiam circular pela avenida. Carros de passeio estão  proibidos.

O primeiro VLT já passou por testes no Rio 2015. A conclusão das obras e o início das operações estão previstos para os primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

A informação foi veiculada com exclusividade no RJTV desta quinta.

Informações: G1 Rio

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Plano de mobilidade para o Rio vai incorporar seis sugestões da população

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Seis projetos que preveem a criação de novos sistemas de transporte no Rio, sugeridos pelos próprios cariocas, serão incorporados no Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (Pmus) da cidade. O objetivo do documento, em fase de redação final, é apontar os investimentos prioritários para o setor entre 2016 e 2026.

Das demandas populares, foram incluídas as que pedem a criação de BRTs na Linha Amarela (Alvorada-Linha Amarela-Fiocruz-Fundão) e na Avenida Dom Helder Câmara (Sulacap-Dom Helder-Leopoldina), além da extensão do Transbrasil (Deodoro-Centro) até Santa Cruz e do Transcarioca (Alvorada-Aeroporto do Galeão) até a Ilha do Governador pela Estrada do Galeão.

“O Pmus é uma oportunidade de pensar em como deixar nossa cidade mais sustentável, de começar a inverter valores em uma sociedade que cresceu dependente dos automóveis”, diz o secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani.

A elaboração do plano contou com a participação de 2.775 cariocas em 2015, que enviaram 400 propostas e contribuíram com 18.300 votos por meio de plataformas online e três oficinas presenciais. As sugestões foram submetidas a estudos de demanda e a levantamentos de dados por diversas áreas da prefeitura.

“Temos de garantir um plano com soluções para os deslocamentos do dia a dia, para a economia, os serviços, sem que haja ruptura na infraestrutura que já possuímos”, acrescenta Picciani.

Também foi considerada viável a implantação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Barra da Tijuca, entre o Jardim Oceânico e o Terminal Alvorada, passando pela Avenida Lúcio Costa. A sexta ideia aprovada pelos técnicos sugere a criação de ligações hidroviárias na Lagoa da Tijuca (Península- Barra- Downtown- metrô Linha 4 e Rio das Pedras-Downtown-Metrô Linha 4).

Somando as propostas da população com as que partiram da Secretaria Municipal de Transportes, da CET-Rio e de outros órgãos, ao todo 17 projetos de infraestrutura serão inseridos no Pmus. O estudo foi contratado em dezembro de 2014 pela SMTR às consultorias Logit e Oficina e custou R$ 1,1 milhão.

“O documento do município está, em grande parte, compatível com o Plano Diretor de Transporte Urbano do estado (PDTU). A disponibilidade de recursos será preponderante na definição das prioridades e dos modais implantados”, avalia o engenheiro de Transportes Alexandre Rojas, da Uerj.

Plano atrasado desde abril

A elaboração do plano de mobilidade foi uma exigência da Lei Federal 12.587, de 2012, para que cidades com mais de 20 mil habitantes pudessem obter recursos da União para novos investimentos em infraestrutura de transporte.

O prazo para conclusão do plano era até abril deste ano. Como não cumpriu a meta, o Rio está impedido de contratar financiamento federal para novas obras de mobilidade até que o Pmus seja finalizado. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o projeto de lei que formalizará a criação do Pmus será elaborado a partir de janeiro de 2016. Em junho, o secretário Rafael Picciani explicou que a demora se deu por causa do atraso da atualização do PDTU (a primeira versão era de 2002), feito pelo governo estadual para a Região Metropolitana e que serve de base para o plano municipal.

PDTU: mais duas obras do metrô até 2021

Já a conclusão do plano metropolitano, inicialmente prevista para 2013, foi aprovada na última semana. Segundo o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, o atraso foi ocasionado por burocracia no financiamento do Banco Mundial.

Pelo PDTU, para 2016 são esperadas as conclusões das obras em curso, como a Linha 4 do metrô e o BRT Transolímpico. Para 2021, o estudo propõe o trecho metroviário Estácio-Carioca-Praça 15, a Linha 3 entre Niterói e São Gonçalo e BRT na RJ 104 ligando Niterói a São Gonçalo e Itaboraí.

Considerando o prazo de 30 anos, foram propostas as ligações de metrô Uruguai-Méier, Gávea-Uruguai, Jardim Oceânico-Terminal Alvorada e Alvorada-Ilha do Governador. No sistema ferroviário, está prevista a expansão Santa Cruz-Itaguaí e integração entre os ramais Japeri, Belford Roxo e Saracuruna.

Por Gustavo Ribeiro
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Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.

Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.

A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. 

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.

O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.


O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.

Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.

A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.

Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Informações: Veja Abril
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Metrô Rio passa a cobrar tarifa na estação Cidade Nova a partir de segunda-feira

sábado, 20 de novembro de 2010

A partir da próxima segunda-feira, o Metrô Rio passará a cobrar normalmente tarifa de embarque na estação Cidade Nova, após três semanas de testes operacionais e ajustes bem-sucedidos, em que a entrada foi franqueada aos passageiros. A estação foi aberta em 1 de novembro e, desde o dia 16 está funcionando de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 5h à meia-noite. A passarela de acesso sobre a Avenida Presidente Vargas já abre no período integral do metrô, incluindo os sábados, das 5h à meia-noite, domingos e feriados, das 7h às 23h.
 
O complexo da estação e passarela, que faz parte de um pacote de investimentos do Metrô Rio no valor de R$ 1,15 bilhão, conta com acessibilidade total: são seis elevadores para cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção, placas de orientação em braile e piso podotátil para auxiliar na locomoção de deficientes visuais. Três dos elevadores estão em pleno funcionamento e os demais entram em operação até o final do ano. A estação Cidade Nova também já está preparada para permitir a ligação com a Rodoviária Novo Rio e com a Estação da Leopoldina, futuro terminal do trem de alta velocidade (TAV) ligando o Rio a São Paulo.

Esquema feriado

Em função do feriado do Dia da Consciência Negra neste sábado, o metrô vai funcionar das 7h às 23h e a estação Cidade Nova permanecerá fechada. Como em todos os fins de semana e feriados, os passageiros da Linha 2 deverão fazer baldeação no Estácio para chegar à Linha 1. O acesso Joaquim Palhares da estação Estácio, que geralmente é fechado nos fins de semana, ficará aberto das 9h às 22h, no sábado e no domingo, para atender ao público que for à feira Brasil Game show, que acontece no Centro de Convenções Sulamérica neste fim de semana.

Os ônibus Metrô Na Superfície, que saem das estações Botafogo e Ipanema/General Osório em direção à Gávea, funcionarão seguindo o horário das Linhas 1 e 2. As linhas de integração expressas também adotam o mesmo esquema de horário do metrô, com exceção das linhas 634 A e 696 A (Nova América/Del Castilho para o Fundão) que não circulam nos feriados e finais de semana.
 
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VLT carioca resgata memória de bondes com sustentabilidade

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)


Em abril, quando o VLT começar a circular em seu primeiro trecho – da Rodoviária Novo Rio até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio –, estará sendo escrito um novo capítulo na história dos transportes públicos da cidade.
Movido à eletricidade e totalmente não poluente, o novo meio de transporte, que vai atender a cariocas e visitantes, também resgata lembranças da época dos bondes elétricos. Até mesmo o som do antigo será lembrado. Por ser extremamente silencioso, na cabine do condutor haverá um botão para a tradicional buzina e um outro que reproduz a campainha dos antigos bondes. 
Os bondes circularam na cidade entre 1892, quando pertencia à Companhia Ferrocarril São Cristovão, e depois de 1905 até o final da década de 60, quando estavam sob o controle da Light, concessionária de energia. Para antigos usuários, especialistas em história e autoridades, o VLT é o que pode se chamar de um "bonde turbinado com alta tecnologia".
A professora Márcia Mendes, moradora da Gamboa, na Região Portuária do Rio, contou que tem memória da infância quando usava o bonde para ir para a escola na companhia da irmã. "Achava o máximo, me sentia gigante com a sensação de liberdade quando ficava na janela", lrelembrou. 
O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou"
Roberta Saragoça, museóloga
Para ela, o VLT, que tem uma parada na porta da casa dela, é uma visão futurista dos bondes. "Eu estou otimista. Vai ser bom sim se ele realmente for usado como planejado", opinou.


O VLT carioca é um dos primeiros do mundo projetado sem a  tecnologia catenária, que usa cabos para captar energia elétrica em fios suspensos. Os trens não têm fios em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia.
Em entrevista ao G1, o secretário de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, explicou que o modelo do VLT do Rio é inédito até mesmo em outros lugares do mundo.


"Abastecimento pela superfície a gente tem conhecimento que existe em Dubai, mas lá é um pouco diferente já que eles circulam em áreas mais livres e não passam por regiões com construções como aqui no Rio".
Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS  (Foto: Káthia Mello/G1)Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS (Foto: Káthia Mello/G1)
A energia vem de um terceiro trilho, sistema APS (alimentação pelo solo), instalado entre os trilhos de rolamento do veículo, cuja alimentação ocorre apenas no trecho sob o trem. As composições também têm um supercapacitor, uma espécie de bateria, que recebe energia da rede e pode ser recarregado pela energia absorvida no processo de frenagem do trem. Além disso, ele é silencioso
Segundo Arraes, a sustentabilidade não é o principal foco do projeto, mas ele foi levado em consideração. "No mínimo, esses três aspectos, da poluição direta por conta do combustível, da sonora e da visual, ele atende os requisitos da sustentabilidade", explicou. 
Ele explicou que quando a operação for plena, serão feitos testes ambientais para saber, por exemplo, qual a quantidade de carbono está sendo capturada pelo fato do trem não estar queimando combustível.
Outra semelhança com os antigos bondes é o trajeto. Durante as obras, foram encontrados trilhos dos antigos bondes. Em alguns pontos, o VLT vai fazer o mesmo de 160 anos atrás. Entre os achados arqueológicos descobertos embaixo das movimentadas ruas está o calçamento da Rua da Constituição.


Parte do piso será preservada e exposta como previsto na proposta enviada e aprovada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A área tem 15 metros quadrados é o trecho mais antigo, que ainda mantém o desenho original e de maior representatividade histórica, conforme avaliação dos arqueólogos.
E é também por isso a preocupação com os prédios históricos ao longo do traçado do VLT. Para minimizar o impacto e evitar vibrações haverá um mecanismo de controle de ruído atendendo um pedido do Instituto do Patrimônico Histórico (Iphan) e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
"Como o trem vibra quando passa nesses locais, por exemplo na Rua da Constituição, e na Rio Branco onde estão prédios históricos, nós colocamos nesses trechos equipamentos para reduzir o impacto. É um isolante, um material sintético que é colocado no topo do trilho para proteger, dar uma proteção física", explica Arraes.
O secretário afirmou que depois da transformação urbana da Região Portuária eles estão fazendo projetos para a expansão do VLT até a Zona Sul.


"Será com outro viés que não só o da integração. Tem a ver com o resgate da mobilidade, da recuperação urbanística de um bairro como Botafogo. O VLT sairia da Cinelândia para seguir até Flamengo, Botafogo, Jardim Botânico e Gávea, para integrar com o Metrô".
Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)
Retomada da história
A museóloga do Instituto Light, Roberta Saragoça, ressalta que o VLT trouxe da volta a memória dos bondes. Segundo ela, aumentou o interesse na história deles aumentou a partir do momento em que começou a se veicular notícias sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos.

"Somos frequentemente procurados por pesquisadores e outros profissionais sobre o assunto. O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou", explicou.    
O instituto abriga parte da história dos bondes. São fotografias de Augusto Malta, documentos, mobiliário e equipamentos à disposição da pesquisa. Um bonde reformado está em exposição e são feitas visitas teatralizadas  com personagens vestidos como na década de 20 para ajudar a manter essa memória.
Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)
Menos carro e material reciclado
A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

De acordo com informações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto Maravilha (Cdurp), os carros que circulam diariamente pelos centros urbanos transportam em média 1,3 passageiros. A capacidade de cada  VLT é de 420 passageiros. Considerada uma taxa de ocupação média, cerca de 255 carros deixarão de circular pela cidade.
Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
As obras do VLT utilizaram equipamento de fresa ao longo da intervenção na Avenida Rio Branco para a remoção do pavimento, de forma a garantir o melhor uso dos recursos. Ao todo, 3.240 metros cúbicos de asfalto foram retirados da avenida e seguem sendo aproveitados nas obras.  
O novo modelo de transporte alterou o visual da Avenida Rio Branco, uma das principais da cidade. Está em construção um boulevard, com extensão de  600 metros. Nesse ponto, a pista será compartilhada com o VLT e ciclofaixa, nas proximidades da Cinelândia, onde fica o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.
VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)
Como vai funcionar a operação  
O VLT vai operar 24 horas por dia nos sete dias da semana, confirma Arraes. Em agosto, quando estiver totalmente entregue o VLT terá 28 quilômetros de comprimento com  32 paradas. Serão 32 trens em operação. Até o início de fevereiro sete trens já haviam sido entregues: cinco deles produzidos na França  e dois produzidos na fábrica da Alstom, em Taubabé, São Paulo. A capacidade total do  sistema chegará a 300 mil passageiros por dia.

Atualmente 28 condutores estão em fase final de treinamento e habilitação para começar a trabalhar em abril. O objetivo é formar mais 40 profissionais
Para as duas turmas iniciais, o primeiro mês aconteceu na França, no centro de treinamento da RATP, empresa responsável pela operação do metrô e VLT em Paris. Eles também usam um simulador de condução que apresenta o trajeto entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont reproduzindo situações a serem encaradas durante a operação.
Treinamento de condutores do VLT no Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
Treinamento de condutores do VLT no
Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
A segunda etapa de implantação do VLT - Central do Brasil até Praça 15 -  está marcada para agosto.


Segundo Arraes, um  dos principais desafios será o início da circulação onde será possível saber se o novo transporte terá o mesmo dinamismo pensado na implantação.
Ele confirma que o VLT terá prioridade nos sinais de trânsito e os outros motoristas vão ter que se adaptar a isso. 


" Se ele vem em uma linha e o sinal está fechado, existe abaixo um sinalizador em que o sinal abre para ele automaticamente e fecha para os outros carros, mas isso é uma situação comum". Ele lembrou ainda os problemas enfrentados pela prefeitura quando o BRT foi implantado e muitas pessoas andavam de skate e cruzavam as vias exclusivas dos ônibus.
De acordo com Arraes, as ruas estreitas, no Centro, a região da Central do Brasil com grande circulação de pessoas serão os pontos mais complicados. O VLT terá velocidade de 18 quilômetros nos trechos mais difíceis e de até 50 quilômetros, nos trechos mais desertos e durante a madrugada. A previsão é que eles circulem na horas de pico com frequência de três minutos.          
Secretário Jorge Arraes em entrevista no VLT    (Foto: Káthia Mello/G1)
Secretário Jorge Arraes em entrevista no
VLT (Foto: Káthia Mello/G1)
Preço das passagens x validação
De acordo com o secretário, a prefeitura do Rio irá fazer o  anúncio do preço da passagem do VLT em meados de março.

O pagamento será feito por cartões validados em oito máquinas próprias, no interior dos módulos do trem.


Esse é um sistema inédito no país, mas também haverá fiscalização e a prefeitura pretende mandar um projeto de lei para a Câmara para estabelecer uma multa no caso de alguém não validar a passagem. O modelo é semelhante ao que ocorre com o Lixo Zero. Segundo o secretário, o valor da multa também deverá ser o mesmo.
" Mantivemos essa que é a opção mundial. Esse tipo de transporte no mundo inteiro é assim. Em alguns países funciona melhor e em outros pior. Haverá campanha educativa e também fiscalização", acrescentou.  
No entanto, Arraes acredita que as pessoas já estão acostumadas porque já fazem uso do Bilhete Único nos ônibus, barcas e no metrô.  A diferença é que no VLT não existe catraca. 
Por Katia Melo
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