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Tarifa de ônibus sobe para R$ 3,25 em Porto Alegre

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O acréscimo de R$ 0,30 na tarifa de ônibus de Porto Alegre, referente a um percentual de 10,85%, foi sancionado pelo prefeito José Fortunati nesta quinta-feira. A partir de domingo, o valor, atualmente em R$ 2,95, já será de R$ 3,25. As lotações custarão R$ 4,85. 

Segundo a planilha técnica apresentada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) na reunião do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), ocorrida pela manhã, os itens que mais impactaram na passagem foram a despesa com recursos humanos e o custo da manutenção dos veículos. O relatório apontou uma passagem de R$ 3,2691. O reajuste foi aprovado por 14 votos a três. Durante o encontro do conselho, um grupo de cerca de 80 pessoas protestava em frente à sede da EPTC. 

O gerente executivo e representante da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) no conselho, Luiz Mario Magalhães Sá, votou a favor do valor, mas preferia que o montante fosse maior. “O sistema de transporte coletivo de Porto Alegre passa por uma crise financeira sem precedentes, o que nos preocupa, pois estamos há dois anos só mantendo o que temos, sem fazer investimentos. A frota está envelhecendo gradualmente e, lá na frente, isso afetará a qualidade do serviço”, garantiu. 

A entidade representa os interesses das empresas que operam os ônibus na Capital. Antes de a EPTC anunciar sua proposta, a ATP havia sugerido que a passagem custasse R$ 3,49. Como o valor ficou muito abaixo do que a associação esperava, Sá assegura que não há possibilidade de renovar a frota.

Ele ressaltou, ainda, a boa qualidade do transporte público porto-alegrense, se comparado com outras capitais. “O tempo médio de espera aqui é de 19 minutos, perdendo só para Curitiba, onde é de 18. Há locais em que esse período supera os 30 minutos. O tempo da viagem é o menor de todos, sendo de 56 minutos no total, enquanto no Rio de Janeiro, por exemplo, é de 96 minutos”, disse.

A reunião desta quinta foi a última com Luis Afonso Martins como representante da Central Única de Trabalhadores (CUT). O rodoviário anunciou, depois da votação, que abandonará o Comtu e também a CUT. “Quem analisar a planilha será favorável, pois ela está correta tecnicamente, mas sua metodologia está completamente equivocada. Na planilha, consta que estamos dando nosso dinheiro para os empresários. Este conselho é uma falácia, um circo armado em que a sociedade sai perdendo e só quem ganha são os empresários”, critica. Martins sugeriu que a prefeitura subsidie o aumento e que o transporte seja totalmente operado pela empresa pública Carris.

Getúlio Vargas Júnior, representante da União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa), destacou que a inflação dos últimos dez anos foi 20% menor do que o reajuste médio da tarifa. “Além disso, falta elaboração do Plano de Mobilidade de Porto Alegre, previsto por lei na Política Nacional de Mobilidade Urbana para ser implantado até este ano. Outra questão são as duas licitações esvaziadas, que previam um valor inferior na passagem”, relatou. 

Todos esses componentes, somados à falta de debate com a comunidade, fazem com que a entidade julgue ser responsabilidade da prefeitura subsidiar o aumento e as isenções oferecidas a idosos, deficientes e a certas áreas profissionais, bem como a meia passagem para estudantes. As isenções representam 35% do valor da tarifa, conforme a ATP. “Retirando 35% do preço da passagem, ela não estaria em R$ 2,95, mas sim em R$ 1,91, e o reajuste pedido não seria de R$ 3,27, mas sim de R$ 2,12”, ponderou Vargas.

Para presidente do Comtu, querer serviço qualificado com passe livre é ‘demagogia barata’

O presidente do Comtu, Jaires da Silva Maciel, defendeu a reavaliação anual de custos para manter o sistema funcionando. Sobre a possibilidade de a prefeitura subsidiar isenções, responsabilizou a Câmara Municipal. “Há uns três anos, o conselho encaminhou uma resolução à Casa, que foi acatada, dizendo que todas as isenções que fossem concedidas deveriam indicar, juntamente, a fonte daquele financiamento. Agora estamos vivendo esse episódio da Brigada Militar, que poderá ter seu efetivo com direito a passe livre com ou sem farda, e eles não sinalizaram a fonte da isenção, rompendo o que prometeram”, reclamou.

Os índices de inflação apresentados pelo governo federal foram questionados por Maciel. “O que não está acima da inflação? Não é só a passagem de ônibus. A declaração oficial de inflação é que está abaixo dos preços ideais. Criou-se uma ilusão de que os índices inflacionários promulgados pelo governo federal são uma verdade absoluta, mas os preços das coisas têm a sua própria realidade”, argumentou. “Por que a Mercedes Benz ou a Volvo venderiam ônibus no Brasil mais baratos do que lá fora? São todas empresas multinacionais, que têm cotação internacional, e não são tão afetadas pela inflação brasileira.”

Para Maciel, é “demagogia barata” imaginar que é possível haver transporte público e de qualidade gratuitamente. “Nem a saúde pública consegue ser gratuita e eficiente. Então, acho que está na hora de parar com essa demagogia barata e entender que, para se ter um serviço de qualidade, é preciso pagar por ele”, concluiu.

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Álvaro Fernandes Lottermann, garantiu que a entidade continuará acompanhando a questão. “A pauta é muito importante para os estudantes e a sociedade, e não vamos arredar da posição de aumento zero”, avisou. “O transporte coletivo tem que ser discutido de forma mais ampla e democrática com a sociedade, pois tem sido muito de portas fechadas, no conselho, que é um espaço já dominado pelos empresários. Acreditamos que a sociedade precisa ser trazida para esse debate.”

Por Isabella Sander
Informações: Jornal do Comércio


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Encontro discute mobilidade urbana em SP e Brasília

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


No dia 16/9, teve início a Semana da Mobilidade para discutir alternativas de locomoção ao uso de carros em diversas cidades brasileiras. Como parte da iniciativa - que termina no Dia Mundial Sem Carro, 22/9 - o IDS - Instituto Democracia e Sustentabilidade promove rodas de conversa com o tema "O desafio da mobilidade no Brasil: para onde vamos?" em São Paulo e em Brasília nesta quinta-feira, 20/09.

Com o objetivo de discutir as potenciais interações entre agendas climática, ambiental e de planejamento urbano, os eventos abordarão os desdobramentos da Lei de Política Nacional de Mobilidade Urbana - em vigor desde abril -, que prioriza o transporte público coletivo e exige que municípios com mais de 20 mil habitantes apresentem até 2015 planos de mobilidade.

O evento em São Paulo, realizado em parceria com a Livraria Cultura, contará com a presença de: Eduardo Vasconcellos, da ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos; Alexandre de Ávila Gomide, do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Maurício Broinizi, da Rede Nossa São Paulo, e Paulina Chamorro, jornalista e mediadora da conversa.

Em Brasília, o debate será realizado em parceria com o Movimento Nova Brasília e o Coletivo Mundial Sem Carro. Estarão presentes na roda de conversa: Renato Boareto, do Iema - Instituto de Energia e Meio Ambiente; Nazareno Stanislau Afonso, do MDT - Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos; Maria Rosa Ravelli Abreu, professora da Universidade de Brasília (UnB), e Ronaldo Martins Alves, do Instituto Pedala Brasília.

As vagas são limitadas. Inscrições devem ser feitas pelo e-mail ids@idsbrasil.net.

"O DESAFIO DA MOBILIDADE NO BRASIL: PARA ONDE VAMOS?"
São Paulo
Data: 20/09, às 19h
Local: Livraria Cultura do Shopping Bourbon
Endereço: Rua Turiassu, 2100, Alto da Lapa, São Paulo/SP

Brasília
Data: 20/11, às 19h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Auditório Águas Claras
Endereço: SDC Eixo Monumental - lote 05 - 1º andar - Ala Sul

Informações: Exame.com

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Em Alagoas, Empresa de ônibus Tropical será suspensa por irregularidades nos serviços prestados

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Em reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira, 16, o Colegiado da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) decidiu suspender, por 180 dias, as linhas operadas pela empresa Tropical no Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros Convencional (ônibus). A suspensão terá início a partir do dia 02 de dezembro deste ano.

Waldo Wanderley, presidente da Arsal, explicou que a medida se deve a algumas irregularidades não sanadas pela empresa, a exemplo de ônibus com mais de dez anos de uso e ausência de acessibilidade para cadeirantes.

A acessibilidade está prevista na Lei Federal 12.587 de 2012, que Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, englobando a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade no transporte público coletivo intermunicipal de caráter urbano. A adaptação dos coletivos da empresa Tropical também foi alvo, reiteradas vezes, de recomendação por parte do Ministério Público do Estado (MPE/AL).

“Nos próximos dias, até o começo de dezembro, vamos convidar empresas do Sistema Intermunicipal e urbano para atender provisoriamente e em caráter de urgência a demanda do município de Rio Largo, onde a Tropical opera com quatro linhas e aproximadamente 30 ônibus”, explicou o presidente, acrescentando que a medida foi tomada após o descumprimento, por parte da empresa, de todos os prazos concedidos para que as adequações fossem realizadas.

A suspensão das atividades poderá ser revogada caso a Tropical solucione as irregularidades apontadas pela Agência Reguladora até o dia 02 de dezembro.

Informações: Alagoas 24 Horas

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Propostas apresentadas por quatro estudiosos mostram como é possível baratear a passagem de ônibus

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

No dia 3 de janeiro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Com a lei, o governo busca virar o jogo nas grandes cidades brasileiras, que assistem a um crescimento desenfreado de suas frotas de carro e, como consequência, ao aumento proporcional dos engarrafamentos. Reduzir a tarifa dos ônibus é um dos pontos centrais do bom desempenho dessa política. Com o modal mais acessível e eficiente, é possível fazer com que a demanda por veículos privados migre para o transporte coletivo.

A Gazeta do Povo conversou com quatro especialistas em transporte coletivo: o ativista André Caon, presidente da Socie­­dad Peatonal; o economista San­­dro Silva, do Departamento Intersindical de Estudos Estatís­­ticos e Socioeconômicos (Dieese); o coordenador adjunto do curso de En­­genharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ricardo Bertin; e o professor do setor de Transportes da Univer­­sidade Federal do Paraná (UFPR) e ex-diretor de operações da Urbs Garrone Reck. Eles apresentaram algumas possibilidades para baratear o ônibus na capital paranaense sem sacrificar o conforto dos usuários e a eficiência do sistema.

Carros ficariam com a conta
Uma mudança bastante radical na lógica do transporte coletivo pode ser a solução para os problemas dele. Para Caon, o usuário do transporte coletivo (assim como o ciclista e o pedestre) deve ser considerado um “prestador de serviços ambientais”, já que polui menos a atmosfera e utiliza o modal menos confortável e mais demorado de todos. Portanto, na sua concepção, o ônus do financiamento do transporte coletivo deveria ser integralmente do usuário do transporte individual. Uma das sugestões de Caon é aumentar a tributação sobre propriedade veicular (como o IPVA) e sobre os combustíveis utilizados em veículos individuais, revertendo esse valor diretamente para o transporte coletivo. Pedágios urbanos, como os que já existem em cidades como Londres, Oslo e Estocolmo, são outras formas de onerar grandes poluidores e estimular o uso do transporte coletivo.

Mais respeito
Atos de vandalismo ajudam a encarecer a tarifa. O impacto direto no sistema é pequeno: em 2010, cerca de R$ 300 mil foram gastos com recuperação de terminais, ônibus e estações-tubo – o que parece pouco se considerarmos que a arrecadação da Urbs com passagens beirou os R$ 65 milhões mensais em 2011. Entretanto, o custo indireto é alto. A sensação de insegurança e desconforto com tubos quebrados, janelas depredadas e quebra-quebras em terminais afugenta potenciais usuários do transporte coletivo, que acabam preferindo o transporte individual pela sensação de segurança. E, quanto menos gente pagando, mais cara a tarifa. “A porcentagem não chega a ser extremamente significativa, mas destruir o ônibus que está servindo a você mesmo é de uma burrice tamanha”, comenta o diretor de transportes da Urbs, Antônio Carlos Pereira de Araújo.

Menos tributos
Segundo dados da Urbs, 17% do valor da tarifa em Curitiba (R$ 0,42) refere-se ao custo dos combustíveis e lubrificantes usados pela frota. Já informações da Confederação Nacional do Transporte revelam que a carga tributária corresponde a 23% do preço do diesel usado nos ônibus. A cada passagem paga pelo usuário, portanto, cerca de R$ 0,10 destinam-se aos impostos dos combustíveis. Na campanha eleitoral de 2010, o então candidato a governador Beto Richa disse que iria zerar o ICMS do diesel usado no transporte coletivo, mas a promessa ainda não foi colocada em prática. Por meio de sua assessoria, o governo do estado disse que há um grupo de trabalho que estuda a melhor maneira de colocar a medida em prática. A redução em nível estadual, entretanto, atacaria apenas parte do problema. Além do ICMS, tributos federais, como a Cide, o PIS/Pasep e a Cofins, incidem sobre os combustíveis.

Alteração nas isenções
Em um sistema com 30 milhões de usuários mensais, 4 milhões têm direito à isenção ou à meia passagem. Ninguém questiona esse direito. Entretanto, o modo de compensação do custo desses passageiros pode, sim, ser modificado. Hoje, as isenções são pagas integralmente pelos usuários comuns. Para o professor Garrone Reck, é necessário que o poder público crie uma forma de subsidiar essas tarifas. O economista Sandro Silva também questiona o modelo atual, apesar de considerar que uma mudança só seria possível após uma revisão da metodologia de cálculo do custo do sistema. Ricardo Bertin, por sua vez, se mostra contrário à proposta, já que as pessoas que não utilizam o transporte ficariam responsáveis, em parte, por seu financiamento. “Alguém vai ter de pagar a conta. E nem sempre quem deve é quem paga.”

Corredores
Saem carros, entram ônibus
Segundo Reck, uma maneira de tornar o sistema de transporte de Curitiba mais eficiente é aumentar a velocidade da operação – que diminuiu radicalmente nas últimas décadas. Um exemplo dado por Reck refere-se à velocidade média de um ônibus ligeirinho: dos 30km/h do início das operações do veículo, em 1991, as linhas caíram para 22km/h ao longo do tempo. Isso significa que eles estão parados no trânsito lento da cidade, cada vez mais cheia de carros.

Para melhorar essa situação, uma alternativa seria criar mais corredores preferenciais para ônibus onde hoje há vagas de estacionamentos para carros. Em muitas áreas da cidade, a primeira etapa – a eliminação das vagas – aconteceu, como na Avenida Visconde de Guarapuava. Entretanto, a nova pista seguiu dividida entre carros e ônibus, assim como as demais.

A medida teria impacto nos custos por tornar os veículos mais eficientes na captação de passageiros. Além disso, um transporte mais rápido colaboraria para trazer novos usuários ao sistema.




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Consórcio Siga aposta na tecnologia para divulgar rotas e horários de ônibus de Blumenau

terça-feira, 27 de março de 2012

Informar o passageiro sobre horários é obrigação dos municípios, segundo a Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana, aprovada em janeiro deste ano. O artigo 14 da lei aponta que o passageiro tem o direito de saber, de forma gratuita e acessível, sobre itinerários, horários, tarifas dos serviços e modos de interação com outros tipos de transporte em todos os pontos de parada.

Em Blumenau, com exceção dos terminais, nenhum dos mais de 2 mil pontos têm algum tipo de informação. Representante da área de tecnologia do Consórcio Siga, Marco Littig explica que mudanças irão ocorrer em relação à informação dos horários dos coletivos. As apostas estão na tecnologia e no uso do celular, e não nas placas físicas espalhadas pela cidade.

Uma parceria fechada com a Google vai permitir que o passageiro saiba quais as linhas que passam pelo ponto e em quanto tempo o ônibus deve chegar. Para isso, ele precisará ter um celular com sistema compatível e acesso à internet. Na página do Google Maps (maps.google.com) já é possível encontrar os horários.

Outra mudança é a substituição das tabelas de horários nos terminais por monitores eletrônicos. As estações de pré-embarque também devem receber o equipamento. Além de informar todos os horários, o painel mostrará as cinco próximas saídas programadas em sequência.

Cidades, com mais de 20 mil habitantes, têm até 2015 para elaborar seus planos de mobilidade. Apesar disso, a lei não prevê punições diretas. Porém, sem os planos, as prefeituras não poderão receber verbas do governo federal para investimento na área. Ainda não está claro, contudo, qual será o impacto efetivo dessa condicionalidade sobre o planejamento do transporte urbano nas cidades.

Confira alguns serviços disponíveis atualmente que informam os horários do transporte coletivo em Blumenau

- No site do seterb, pelo endereço
www.seterb.sc.gov.br
- No Google Maps, onde você pode, inclusive, saber quanto tempo levará de um ponto a outro da cidade, os ônibus que passam pelo local e quais os horários. Para acessar as informações basta você indicar qual o local que pretende embarcar e para onde quer ir. Feito isso, é só clicar no ícone do ônibus na página e verificar os trajetos e linhas disponíveis.
- No site
www.movelbus.com.br há um aplicativo gratuito para celulares compatíveis com Java ou smartphones com o sistema operacional Android. Durante a consulta no celular não é necessário o acesso à Internet
- Nos seis terminais de ônibus da cidade há painéis indicando horário e itinerário

Informações: Diário de Santa Catarina

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Recife: Tá tudo no papel

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O governador Eduardo Campos, assim como tantos outros, prometeu inúmeros projetos para priorizar a mobilidade urbana da Região Metropolitana do Recife. Mas até agora pouca coisa fez. Tudo ainda está no papel. Estradas estão sendo duplicadas com a participação do governo federal, como é o caso das BRs-101, 408 e 104, o que é excelente. Mas ações voltadas para dar prioridade ao transporte público não vingaram. No máximo, o governo do Estado construiu os terminais integrados da PE-22, em Paulista, e do Cabo de Santo Agostinho, nas áreas norte e sul da Região Metropolitana, respectivamente. São intervenções importantes, especialmente por estarem no papel há mais de 20 anos, tempo de vida do Sistema Estrutural Integrado (SEI) - modelo de integração pernambucano que nos diferencia no País. A construção do TI do Cabo também representa um avanço social. Isso porque aquela região até então não era beneficiada pelo SEI.

Mas isso não basta. Terminal de ônibus é algo relativamente fácil e barato de fazer. Aliás, o poder público tem obrigação de fazê-lo. O povo paga altos impostos para isso. O que as cidades precisam é de projetos ousados, que deixem claro que o transporte de massa tem que ter e terá prioridade sobre o transporte individual. Seja na concepção, seja na prática, garantindo espaço nas ruas para o ônibus. Projetos dentro dessa proposta nós temos há muitos anos e ainda há vários outros prometidos pelo governador Eduardo Campos.

Vejam os exemplos: 1) Corredor Norte-Sul, eixo exclusivo de transporte com 45 quilômetros que ligaria o norte ao sul da Região Metropolitana do Recife pelas Avenidas Agamenon Magalhães e Domingos Ferreira, num modelo semelhante ao utilizado em Curitiba (PR). Os curitibanos têm os BRTs, conhecidos por operarem com ônibus grandes, pistas exclusivas e pagamento antecipado das passagens. 2) Corredor da Avenida Norte, que representaria a requalificação de um dos mais importantes corredores radiais do Recife, que liga a Zona Norte ao Centro da cidade. A proposta era construir uma pista elevada e exclusiva para os ônibus na maior parte da via.

3) Requalificação e prolongamento do Corredor Leste-Oeste, que prevê a adequação do projeto implantado pela Prefeitura do Recife à proposta operacional curitibana, dos BRTs. Além disso, o corredor seria prolongado para chegar a São Lourenço da Mata, no Grande Recife, e onde será construída a Arena da Copa do Mundo. 4) Por último, a licitação das 264 linhas de ônibus em operação na Região Metropolitana. Prevista por lei há anos, a promessa de realizar a concorrência pública não foi feita pelo atual governador. É anterior a ele. Foi assumida ainda na primeira gestão do governador Jarbas Vasconcelos. Só que Eduardo Campos fortaleceu a promessa na pessoa do presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte e atual secretário estadual das Cidades, Dilson Peixoto. Mas até agora nada.

Há sempre uma desculpa. O poder público jura que tudo está quase pronto e tem sempre uma data para prometer. A imprensa publica e nada vinga. E assim acontece sucessivamente. Este ano, mais uma vez há a desculpa das eleições, que engessam os governos. Mas a verdade é que falta decisão política de fazer, habilidade para conseguir recursos e pulso firme para contornar as resistências. E mais: entre o poder público e políticos, virou costume prometer por prometer. Ninguém é preso ou punido por prometer. Ainda mais num País sem memória como o nosso. Só que agora tudo é diferente. A Copa do Mundo de 2014 está chegando e estamos completamente despreparados. Se a coragem e determinação dos gestores não prevalecerem, será um vexame mundial. Portanto, é bom pensar nisso.

Fonte: JC Online

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CCJ aprova política nacional para transporte público urbano

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira, o projeto de lei que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, que visa estabelecer diretrizes para o transporte urbano, cumprindo, assim, a primeira etapa de sua tramitação no Senado. O projeto ainda vai ser votado em outras quatro comissões da Casa, segundo informações da Agência Senado.
Em seu relatório sobre a matéria, o senador Eliseu Resende (DEM-MG) afirmou que o projeto é resultado da combinação de quatro propostas "que já tramitavam na Câmara dos Deputados há bastante tempo". Uma delas foi apresentada há 15 anos pelo então deputado federal Alberto Goldman (PSDB), atual governador de São Paulo.
Agora, o projeto terá de ser votado nos seguintes colegiados do Senado: Comissão de Assuntos Econômicos (CAE); Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA); Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR); e Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI). Nesta última, a matéria recebe decisão terminativa.
Eliseu Resende ressaltou, em seu relatório, que a análise da matéria feita na CCJ se restringiu aos aspectos jurídicos-institucionais, já o texto será examinado pelas outras comissões.

Fonte: Terra
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