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Em SP, Linha 24 da CPTM tem seu “mineral” revelado, o quartzo

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

Enquanto o Metrô batiza suas linhas com números e cores, a CPTM segue outro padrão: além da numeração, há o acréscimo da nomenclatura de pedras preciosas e minerais.
Arco Oeste da CPTM agora é conhecido como Linha 24-Quartzo (Jean Carlos)

Na semana passada, um novo material foi revelado como referência para uma linha da companhia, o quartzo, um cristal que está longe de ser raro, vale lembrar.

O mineral foi citado como parte do nome do Arco Oeste, ramal que a CPTM estuda entre Alphaville e Campo Limpo e que passa a ser conhecido como Linha 24-Quartzo.


A Linha 24-Quartzo aparece oficialmente (GESP)

A informação fez parte da apresentação do secretário Marco Antonio Assalve, dos Transportes Metropolitanos, em evento do Instituto de Engenharia.

Segundo ele, a Linha 24 terá 20 estações, distribuídas por 24 km de vias onde circularão diariamente 560 mil passageiros, conforme projeções atuais.

Anel ferroviário se desenhando
A CPTM tem revelado informações sobre o projeto, que consiste em criar uma ligação férrea radial capaz de reduzir a necessidade dos usuários seguirem para estações centrais para seguir viagem para outras regiões da Grande São Paulo.

Há também um estudo para o Arco Sul, não citado, e para a Linha 14-Ônix, esta entre Bonsucesso e Jardim Irene, em Santo André.

O “anel ferroviário” dependeria apenas do Arco Norte, mas as informações mais recentes mostram a Linha 23-Limão cruzando a região norte da capital sem conexão com os projetos da CPTM.

Como o estágio desses estudos é muito incipiente, não é possível cravar que o formato atual será de fato levado em frente.

Por enquanto, a Linha 24-Quartzo prevê conexões com a Linha 8-Diamante em Carapicuíba, com a futura Linha 22-Marron em Monte Belo, com a Linha 4-Amarela quando esta chegar à Taboão da Serra e, por fim, a Linha 5-Lilás, em Campo Limpo.

Sem dúvida, um ramal bastante promissor pelo seu potencial de encurtar distâncias e distribuir a demanda de forma mais equilibrada na rede.

Até a Linha 24 virar realidade, no entanto, serão muitos anos pela frente. Ainda bem que o quartzo é um material resistente ao tempo.

Informações: Metro CPTM

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Em São Paulo, Greve dos metroviários chega ao fim

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A estimativa é que 4,8 milhões de passegeiros tenham sido prejudicados pela greve no Metrô e na CPTM nesta quarta. O número corresponde aos 4 milhões de transportados por dia pelo Metrô e 850 mil que utilizam as linhas 11-coral e 12-safira da CPTM.
 
Durante a assembleia, foram votadas três opções: aceitar a proposta e encerrar a greve, não aceitar a proposta e manter a paralisação ou suspender a greve e manter a negociação. A primeira foi aprovada pela maioria dos metroviários.

Inicialmente, o Metrô tinha oferecido reajuste de 4,65%, enquanto o sindicato pedia 20,12%. A nova proposta, no entanto, foi apresentada a assembleia da categoria, que concordou em retornar ao trabalho.

Com a greve de hoje, a operação foi parcial no metrô. A linha 1-azul funcionou entre as estações Ana Rosa e Luz, a linha 2-verde entre a Ana Rosa e Clínicas, e a linha 3-vermelha operou entre as estações Bresser-Mooca e Santa Cecília --todas com velocidade reduzida e maior intervalo de espera.

As linhas 5-lilás e 4-amarela --que é operada por concessionária privada-- funcionaram normalmente durante a manhã, mas também com velocidade reduzida.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, que "a população está sendo cruelmente punida por um grupelho radical que descumpre ordem judicial".

Segundo o presidente do sindicato, Altino Prazeres Júnior, os funcionários vão retornar aos seus postos com calma e tranquilidade.
 

CPTM
As linhas 11-coral e 12-safira da CPTM, porém, continuam pararadas nesta quarta-feira. Uma audiência está marcada para às 17h no TRT entre representantes da CPTM e do sindicato. Em seguida, será realizada uma nova assembleia para que os funcionários decidam se aceitam a nova proposta da companhia.

Segundo a CPTM, cerca de 850 mil pessoas foram afetadas pela paralisação nesta quarta das duas linhas --que ligam o centro de São Paulo a cidades da região metropolitana, passando pela zona leste.

A categoria quer reajuste salarial superiores a 6,17% --valor oferecido pela CPTM-- e o aumento no vale refeição, entre outros pontos.

Com a paralisação, a SPTrans acionou o Paese, com ônibus extrar para atender os passageiros dessas linhas. Para atender a linha 1-coral há 30 ônibus operando entre as estações Brás e Guaianases. Já na linha 12-safira, há 30 ônibus entre o Brás e o Itaim Paulista.

Os funcionários das linhas 8-diamante e 9-esmeralda, também da CPTM, decidiram entrar em estado de greve, o que significa que a partir de hoje eles usarão coletes e distribuirão material informativo sobre a possibilidade de greve.

TRANSTORNOS

Com a paralisação, o trânsito ficou complicado e atingiu recorde histórico às 10h, com249 km de filas. O recorde anterior era de 191 km registrados em 4 de novembro de 2004, quando a cidade sofreu os efeitos da chuva e dos alagamentos.

O sistema de ônibus também ficou sobrecarregado e os veículos superlotados. Revoltados com a situação, passageiros fecharam a Radial Leste, uma das principais vias da zona leste, entre as estações Itaquera e Artur Alvim da linha 3-vermelha, que não abriram.

Os pneus de alguns ônibus foram furados para impedir o tráfego na via. Para dispersar o grupo, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral nos manifestantes. Ao menos duas pessoas foram detidas e uma mulher ficou ferida.

Outro protesto foi realizado na frente da estação Jabaquara da linha 1-azul, que amanheceu fechada. Passageiros juntaram uma pilha de papelão e jornais e colocaram fogo no material. Um grupo tentou forçar as portas da estação.

Sem metrô e com ônibus lotados, algumas empresas se mobilizaram para garantir que parte dos funcionários chegue ao trabalho. Na estação Itaquera (zona leste) da linha 3-vermelha, que amanheceu fechada, atendentes de três empresas de call center esperavam o transporte prometido pelos empregadores.

INVESTIGAÇÃO

O Ministério Público informou que vai apurar a responsabilidade dos sindicatos dos metroviários e ferroviários na greve de hoje. Com isso, foi encaminhado um ofício aos sindicatos solicitando informações sobre a greve e, especialmente, sobre as razões do desrespeito à ordem judicial que obrigava a categoria a manter 100% do efetivo nos horários de pico (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 85% nos demais horários.

Segundo determinação da desembargadora Anélia Li Chum, em audiência realizada ontem na Justiça do Trabalho, em caso de descumprimento, estava estipulada multa diária de R$ 100 mil. Ontem mesmo o sindicato já tinha dito que a decisão não seria cumprida.

A investigação deverá ser feita pelos pelos promotores de Justiça Gilberto Nonaka (Consumidor), Mauricio Antonio Ribeiro Lopes (Habitação e Urbanismo) e Walter Foleto Santin (Patrimônio Público e Social).

Folha.com

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Trem é a melhor opção para chegar ao autódromo de Interlagos

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Assistir ao GP de Fórmula 1 em Interlagos é ótimo programa. Assistir sem a preocupação de como ir e voltar para casa ou hotel é melhor ainda. Uma boa dica é a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos], que oferece trens de qualidade, estação próxima ao Autódromo e operação especial planejada para esse grande evento.

A Estação Autódromo [Linha 9-Esmeralda], que fica a 600 metros do portão de acesso ao setor G do Autódromo de Interlagos, atenderá, além dos moradores da capital, aos milhares de turistas que irão assistir à corrida.

Além de trens extras com ar-condicionado, haverá orientadores bilíngues identificados para prestarem informações aos turistas estrangeiros. A Estação Autódromo contará também com placas e avisos sonoros de orientação em inglês, distribuição de panfletos com o mapa do trajeto entre a estação e o portão de acesso ao setor G do autódromo.

Para mais informações, ligue para o Serviço de Atendimento ao Usuário, no telefone 0800 055 0121, ou acesse o hotsite do evento: www.cptm.sp.gov.br/gp2010

Ir de trem para assistir ao GP de Fórmula 1 é a melhor opção para quem não quer se preocupar com trânsito, com estacionamento nem gastar com táxi, ou quer se divertir de forma segura, rápida e econômica.

De qualquer ponto de São Paulo

Com apenas R$ 2,65, o usuário pode se deslocar de diversos pontos da região metropolitana de São Paulo para o autódromo, utilizando as integrações gratuitas entre CPTM e Metrô e o sistema ORCA, da EMTU [especialmente disponibilizado para atendimento ao Grande Prêmio de Fórmula 1].

Além das sugestões abaixo, os usuários podem acessar o site http://www.cptm.sp.gov.br/para traçarem sua rota até a Estação Autódromo. Na web é possível simular diversos trajetos, de diferentes pontos da região metropolitana de São Paulo.

Veja os roteiros disponíveis para acessar o autódromo partindo de diferentes regiões:

Avenida Paulista: os torcedores que moram ou estiverem hospedados nessa região, incluindo Sumaré e Perdizes, podem utilizar a Linha 2-Verde, do Metrô, desembarcando na Estação Vila Madalena. Dali, por meio de integração gratuita, embarcar na Ponte ORCA até a estação Cidade Universitária, na Linha 9-Esmeralda. De lá, seguir sentido Grajaú até a estação Autódromo.

Zona Norte: acessar o metrô por uma das estações da Linha 1-Azul, entre Tucuruvi e Tiradentes, e seguir no sentido Jabaquara até a estação Ana Rosa. Naquela estação, por meio de integração gratuita, embarcar na Ponte ORCA até a estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. Seguir, então, no sentido Grajaú até a estação Autódromo.

Zona Sul: nessa região, o torcedor que puder acessar diretamente a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, embarcará no sentido Grajaú e descerá na estação Autódromo. Ou, se necessário, deve usar uma das duas linhas do Metrô: a Linha1-Azul, se estiver entre os bairros de Jabaquara e Liberdade; ou a Linha 5-Lilás, se estiver entre as regiões de Capão Redondo e Giovanni Gronchi. No primeiro caso, deverá seguir até a estação Ana Rosa, na Linha 1-Azul e dali, por meio de integração gratuita, embarcar na Ponte ORCA até a Estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. Seguir então no sentido Grajaú até a estação Autódromo. No caso da Linha 5-Lilás, fazer a integração para a Linha 9-Esmeralda na Estação Santo Amaro e, de lá, seguir sentido Grajaú.

Zona Leste: moradores de municípios vizinhos à capital, com divisa na região Leste, como Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e toda a área do Alto Tietê, podem utilizar as linhas 11-Coral [Estudantes-Luz] e 12-Safira [Calmon Viana-Brás] da CPTM. Utilizando a Linha 11-Coral, desembarcar na Luz e fazer a integração gratuita para a Linha 1-Azul, do Metrô. Seguir então no sentido Jabaquara até a estação Ana Rosa. Em Ana Rosa, embarcar na Ponte ORCA, em integração gratuita, até a estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. De lá, seguir sentido Grajaú até a estação Autódromo. Quem utilizar a Linha 12-Safira, deve desembarcar na estação terminal Brás. Naquela estação, fazer a integração gratuita com a linha 3-Vermelha do Metrô até a Sé. A partir daí, embarcar em trem da Linha 1-Azul do Metrô no sentido Jabaquara, desembarcar em Ana Rosa, embarcar na Ponte Orca até a Estação Vila Olímpia, na Linha 9, e seguir o trajeto para o autódromo.

Zona Oeste: as regiões de Francisco Morato e de Itapevi são servidas por linhas da CPTM. Assim, quem sair de municípios vizinhos [Jundiaí, Várzea Paulista, Francisco Morato, Caieiras e Franco da Rocha] e bairros da Zona Oeste da Capital [Perus, Pirituba, Lapa], poderá acessar a rede por meio das estações da Linha 7-Rubi. Descer na estação Palmeiras-Barra Funda, fazer a integração gratuita para a Linha 8-Diamante sentido Itapevi, seguir até Presidente Altino e integrar-se, novamente, gratuitamente para a Linha 9-Esmeralda sentido Grajaú, descendo na estação Autódromo. Já quem vem de Itapevi e bairros atendidos pela Linha 8-Diamante deve seguir até as estações Osasco ou Presidente Altino e fazer a integração gratuita para a Linha 9-Esmeralda, sentido Grajaú, a fim de descer em Autódromo.

Grande ABC: quem estiver na região do ABC pode usar a Linha 10-Turquesa [Rio Grande da Serra-Luz] até a Luz e fazer a integração gratuita para a Linha 1-Azul, do Metrô, no sentido Jabaquara. Descer na estação Ana Rosa e embarcar gratuitamente na Ponte ORCA para o trajeto até a estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. Seguir então sentido Grajaú e descer na estação Autódromo.

Quem for de São Caetano do Sul, também pode utilizar a nova estação Tamanduateí, que integra gratuitamente com a Linhas10-Turquesa da CPTM e Linha 2-Verde do Metrô. A Estação Tamanduateí do Metrô ainda está em fase de testes, por isso, opera em horário reduzido, das 8h30 às 17h. No entanto, o usuário pode utilizar a estação da CPTM das 4h às 24h.

Outra opção é utilizar o sistema EMTU por meio do ônibus linha 376 - Diadema [Terminal Metropolitano de Diadema] / São Paulo [Morumbi], cujo terminal inicial é na Av. Presidente Kennedy/Av. Fabio Eduardo Ramos Esquivel e o terminal final: estação Berrini Linha 9-Esmeralda. Pegar nesta estação o trem sentido Grajaú até a estação Autódromo.

EMTU/SP terá linha Aeroporto Internacional - Autódromo

A EMTU/SP prolongará o itinerário da linha metropolitana E-437TRO-000-R Guarulhos [Aeroporto Internacional de São Paulo] - São Paulo [Itaim Bibi] nos dias 06 [sábado] e 07 de novembro de 2010 [domingo] para oferecer mais uma opção aos usuários e agilizar a locomoção dos turistas que vão desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo com a intenção de assistir ao GP Brasil de Fórmula 1.

Os oito veículos que compõem a frota da concessionária Internorte estenderão o percurso até as imediações do Autódromo [Avenida Jacinto Júlio x Avenida Feliciano Correia] e, na volta ao Aeroporto, o ponto inicial previsto é o cruzamento da avenida Rio Bonito com a Avenida Antonio B da Silva Sandoval. Não haverá paradas intermediárias. O itinerário estabelecido poderá sofrer adequações de acordo com as necessidades operacionais da CET/SP e SPTrans. A tarifa será a mesma cobrada no itinerário normal: R$ 31,00.

Fonte: CPTM
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Metrô de São Paulo quer atender 50% a mais em 2014

domingo, 14 de agosto de 2011

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) quer fazer do transporte público de massa uma de suas principais bandeiras de governo. Na terceira passagem pelo Palácio dos Bandeirantes, o tucano, em menos de sete meses, já anunciou sete grandes projetos de Metrô e trens da CPTM. Além disso, prometeu, em Jundiaí, um trem de média velocidade para ligar a cidade do interior à capital em 25 minutos. Hoje, o trajeto de cerca de 60 quilômetros dura, em média, uma hora e cinquenta minutos.

Somados, os investimentos nesse setor chegam a R$ 18 bilhões. Para se ter uma ideia do volume de recursos, neste ano o estado tem R$ 21,2 bilhões reservados para investimentos.

Em 2013, o estado deve começar ainda a ligação entre a capital e o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de trem. A linha da CPTM vai da estação do Brás, no Centro, até o aeroporto internacional. A Linha 13-Jade vai ser um prolongamento da Linha 12-Safira. O custo estimado chega a R$ 950 milhões.

"Nossa meta é chegar a nove milhões de passageiros transportados por dia ao final de 2014", diz Alckmin. Hoje, seis milhões de pessoas usam o Metrô ou a CPTM todos os dias.

Além de atacar um dos maiores problemas dos paulistanos e moradores de cidades vizinhas que trabalham na capital, Alckmin mira também municípios governados hoje pelo PT, como São Bernardo, Osasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, e bairros carentes excluídos do mapa do transporte sobre trilhos e de predominância petista, como Sapopemba, São Mateus e Cidades Tiradentes, na Zona Leste, e Capão Redondo, na Zona Sul.

"Nós vamos ultrapassar os cem quilômetros de Metrô", projeta. Hoje são 70 quilômetros de vias. A extensão da CPTM chega a 40 quilômetros. Há 15 dias, o governador retomou as obras da Linha 5-Lilás, atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro, na Zona Sul, e que vai até a Estação Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. O trecho, orçado em cerca de R$ 7 bilhões, será a obra mais cara do Metrô.

Outro projeto que saiu do papel é a Linha 17-Ouro, que fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a Estação Morumbi da CPTM. Antes prioridade por conta da provável abertura da Copa do Mundo de 2014 no estádio do São Paulo, a obra perdeu força no ano passado após a exclusão do Morumbi do Mundial. Mesmo assim, o investimento de R$ 1,3 bilhão foi mantido. A expectativa é inaugurar o primeiro trecho até maio de 2014, antes, portanto, da Copa. E, em 2015, entregar as segundas e terceiras fases, que vão passar sobre o Rio Pinheiros até chegar a Linha 4-Amarela na Estação São Paulo-Morumbi.

Nova tecnologia
O Metrô contratou uma empresa especializada  para fazer o prolongamento da Linha 2-Verde.  Serão usadas fôrmas de alta tecnologia para a fabricação de trilhos de concreto que serão usados no monotrilho. O trecho entre Cidade Tiradentes e a Vila Prudente será feito em 50 minutos.

Linhas diretas para a capital são prioridades
As linhas diretas dos municípios da região metropolitana com a capital também entraram no mapa de prioridades da gestão estadual. A promessa é construir um Metrô Leve do ABC (Veículo Leve Sobre Trilho), com 20 quilômetros de extensão, para ligar São Bernardo e São Caetano à Estação Tamanduateí do Metrô  na capital. Anunciada num "território" do PT, a obra de R$ 4,1 bilhões deve ser licitada  em 2012.

Já o Expresso ABC vai levar os passageiros à capital com mais rapidez. Com menos paradas (seis estações), vai ser implantado paralelamente à Linha 10-Turquesa da CPTM. Sairá de Mauá, passando por Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.

"Estamos agora com quatro obras do Metrô ao mesmo tempo (Linha 2-Verde, Linha 5-Lilás, Linha 4-Amarela, Linha 17-Ouro), mais uma da CPTM (Linha 8-Itapevi). Vamos começar a Linha 6, da Freguesia do Ó, a extensão da Linha 9 até Varginha, a Linha 13 até o aeroporto e o Expresso ABC. Ano que vem vão ser oito obras em conjunto", projeta o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Há ainda  um estudo para criar uma linha direta entre Pinheiros e Barueri. Os 20,8 quilômetros teriam somente quatro estações  com tempo de viagem estimado de 20 minutos -  hoje o passageiro fica 35 minutos dentro do trem e ainda é obrigado a fazer uma baldeação (troca de trem). O projeto é iniciar essa obra em 2013 e terminá-la em dois anos. "É uma tônica para fazer com que o trem seja mais eficiente", explica Jurandir.

Para o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda,  os novos trajetos vão permitir uma melhor distribuição dos passageiros na rede, reduzindo a lotação nas principais linhas. "O desafio é criar as alternativas de trajeto.  (O investimento) vai significar mais gente, mas mais bem distribuída dentro da rede, tendo mais opções de trajeto e de conexões. Portanto, será uma operação com mais conforto para o passageiro e mais opções para o usuário", explica.

Novos trens vão substituir frota antiga
Recentemente, o Metrô
comprou 33 novos trens, ao custo de R$ 1 bilhão, que já estão circulando nas Linhas 1-Azul (sete composições), 2-Verde (16) e 3-Vermelha (dez carros). Foram adquiridos também 14 trens novos para a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária ViaQuatro.

R$ 1 bi
foi o valor gasto pelo Metrô com as 33  composições

Vagões velhos também serão reformados e  modernizados
Os 98 trens das frotas originais das Linhas 1-Azul e 3- Vermelha serão modernizados até 2014. Outros 15 serão
comprados para as linhas 1, 2 e 3, segundo o governo. Já foi autorizada a compra de 26 novos trens para a Linha 5-Lilás.

Linhas 8 e 7 da CPTM ganham mais carros nos próximos anos
A CPTM também terá investimentos em novas composições. A Linha 8-Diamante vai ganhar 36 trens, a Linha 7-Rubi terá 80% da frota renovada e os 20% restantes reformados, firma o secretário de Transportes, Jurandir Fernandes.


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CPTM encalha em velhos problemas das ferrovias que unificou

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Metrô de São Paulo foi construído na mesma época que o da capital chilena, no final dos anos 1960. A diferença é que o daqui tem 78 quilômetros de trilhos e o de lá 92. Outra diferença é que a região metropolitana de Santiago do Chile, com cerca de 6,6 milhões de habitantes, tem a metade da população da capital paulista. Diariamente, em média, 4,7 milhões de pessoas passam pelas catracas das estações em São Paulo. O sistema exibe sinais de que já não dá conta da demanda e – ao que tudo indica – deve chegar ao final desta segunda década do século 21 com os mesmos 78 quilômetros.
AVENER PRADO/FOLHAPRESS
Um reforço poderia vir da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com linhas que cortam a cidade em praticamente todas as direções e ligam ao centro da capital e entre si dezenas de cidades da Grande São Paulo. A CPTM, porém, transporta hoje 2,8 milhões de passageiros por dia, embora disponha de 260 quilômetros de trilhos. Obviamente, as condições estruturais das vias, estações e trens da companhia, por ter uma história bem mais antiga que a dos automóveis como meio de mobilidade, não foram pensadas para atingir a mesma velocidade e volume de passageiros do Metrô. Mas algumas medidas de modernização, que andam em marcha lenta demais para o ritmo da metrópole, demonstram que a malha ferroviária tem um potencial muito maior do que o oferecido.

Ao completar 23 anos, em maio, a CPTM orgulha-se de ter deixado para trás a imagem frequente de passageiros pendurados ou se equilibrando no alto das composições. Também são coisas do passado usuários sem pagar passagem, atravessando cercas esburacadas. O comércio nos vagões, em que ambulantes ofereciam doces, salgados, bebidas, cigarros, brinquedos, revistas e eletrônicos, disputando no grito a atenção dos passageiros com pedintes e pregadores religiosos, é mais controlado.

Mas faltou aos sucessivos governos, desde 1992, dar a merecida prioridade ao trem. À época, o então governador, Luiz Antônio Fleury Filho, assinou a lei que criou a CPTM ao lado do então vice e secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Aloysio Nunes Ferreira Filho, hoje senador (PSDB-SP).

“Fleury criou a CPTM para gerir concessões, uma empresa com estrutura ruim e de caráter provisório. E prometia reduzir os intervalos entre trens para três minutos. Mario Covas assumiu em 1995 e seguiu o mesmo caminho”, lembra o estudante de Planejamento Territorial na Universidade Federal do ABC (UFABC) Caio César Ortega, idealizador do Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana (Commu). Duas décadas depois, o intervalo ainda é um sonho cuja realização nunca é prioridade – e tampouco o orçamento é cumprido. De 2003 a 2014, o total orçado para o setor somou R$ 8,2 bilhões, em valores atualizados, mas R$ 1,1 bilhão deixou de ser investido.

Fora dos trilhos
A atual frota da companhia tem 196 trens. Em setembro passado, o BNDES aprovou financiamento de R$ 982 milhões para a compra de mais 35, a serem fabricados pela CAF Brasil, em Hortolândia, no interior paulista. A empresa é uma das envolvidas em supostas irregularidades praticadas em contratos de obras, serviços de manutenção e fornecimento de equipamentos celebrados pelos governos tucanos.

As denúncias abrangem integrantes dos governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, além de diretores de 18 empresas do setor metroferroviário, conforme revelações feitas por um executivo de uma das suspeitas, a multinacional alemã Siemens, em 2013. Na lista, inclui a francesa Alstom, a canadense Bombardier e a japonesa Mitsui. E a formação de cartel para celebração de contratos até 30% acima do valor, conforme estimativa do Ministério Público (MP) de São Paulo.

Os contratos de manutenção preventiva e corretiva com a CPTM são alvo de diversos inquéritos do MP paulista. Um deles, concluído em dezembro, examinou acordos assinados entre 2001 e 2002 para manutenção de composições com Alstom, Adtranz, CAF e Siemens – todas empresas com diversos acordos ainda em vigor com o governo de São Paulo.

No inquérito, os promotores pedem ressarcimento ao estado de R$ 418 milhões e a dissolução de dez empresas envolvidas. A matriz espanhola da CAF ficou de fora do pedido de dissolução, mas foi incluída no de ressarcimento. Na época, o promotor Marcelo Milani disse acreditar em irregularidades nos novos contratos, que poderiam ter sido evitadas se o MP tivesse levado adiante as investigações em 1997, quando as autoridades da Suíça já verificavam pagamento de propinas.

Ainda em dezembro, a Polícia Federal indiciou 33 executivos. Entre eles, um ex-presidente da CAF, Agenor Marinho Contente Filho, e um ex-presidente da CPTM, Mário Bandeira, cujo nome circula entre trabalhadores da companhia como o “cunhado de Alckmin”, além de quatro diretores. Bandeira foi defendido, elogiado e mantido no cargo pelo suposto cunhado até o final de fevereiro.

A lista inclui o ex-diretor de operações e manutenção José Luiz Lavorente, o diretor de engenharia e obras Ademir Venâncio de Araújo (que teria US$ 1,2 milhão em cinco contas na Suíça), o diretor de operações da estatal nas gestões Covas e Alckmin João Roberto Zaniboni (que teria lá US$ 826 mil), e Antonio Kanji Hoshikawa, diretor administrativo na gestão Alckmin (2003-2006).

Em abril, foi o Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), do MP paulista, que denunciou à Justiça diretores de 12 empresas por participação em esquema de contratos de fornecimento de trens e de manutenção assinados em 2007 e 2008, durante a gestão Serra. Entre eles, o executivo da CAF José Manuel Uribe e o ex-presidente da comissão de licitações da CPTM Reynaldo Rangel Dinamarco. Outras empresas com diretores denunciados foram as habituais Alstom, Bombardier e Tejofran.

A CAF tem outra ligação com a CPTM. O mesmo Agenor Marinho Contente Filho está vinculado à CTrens – Companhia de Manutenção. A empresa não mantém sequer um site para divulgar suas atividades. Porém, segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Sinfer), a CTrens faz manutenção de composições das linhas 8 e 9 em um pátio da estatal na estação Presidente Altino, em Osasco, na Grande São Paulo. “Não se sabe ao certo como é feito o trabalho de manutenção. Eles não permitem a entrada de gente do sindicato lá”, diz o diretor do Sinfer Evângelos Loucas, o Grego. A CPTM não atendeu às solicitações de entrevista.

Sucateamento
Foco dos contratos investigados, a manutenção não é o forte das linhas. A mais sucateada, a 7-Rubi, é conhecida pelos velhos trens da série 1100, fabricados nos Estados Unidos entre 1956 e 1957, além de outros com a lataria remendada e goteiras nos vagões. Em julho de 2000, uma composição com falhas nos freios atingiu outro na estação Perus. Morreram nove pessoas, e 115 ficaram feridas. Vítimas e familiares ainda lutam na Justiça por indenização. Em julho de 2012, dois trens da mesma linha se chocaram na estação Barra Funda, matando cinco pessoas e deixando 47 feridas.

Aparentemente mais moderna, a linha 8-Diamante carece de reformas em sua via. Em dezembro de 2011, dois trabalhadores experientes foram atropelados e mortos por um trem durante uma inspeção regular nos trilhos, perto da estação Barueri.

Isso aconteceu menos de uma semana depois de três outros funcionários serem mortos entre as estações Belém e Tatuapé da linha 11-Coral. Dias depois, o governador Alckmin extinguiu a 3ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente, o Meio Ambiente do Trabalho e as Relações do Trabalho. Vinculada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), o órgão investigava as causas do acidente. Oficialmente, foi extinta para otimização dos recursos humanos e materiais.

Comparada ao Metrô, a linha 9-Esmeralda margeia o Rio Pinheiros, cortando bairros nobres da zona sul. Liga Osasco ao bairro do Grajaú, na zona sul. Recebeu investimentos, estações e trens novos entre 1998 e 2000, entre os quais os famosos espanhóis doados pela Renfe mediante contrato de reforma assinado por Covas, no valor de R$ 93,2 milhões, sem licitação. As panes, porém, são frequentes. Em fevereiro de 2011, um trem descarrilou próximo à estação Ceasa.

Partindo do Brás até Rio Grande da Serra, cortando São Caetano, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, municípios da região do ABC, a Linha 10 é outra com vagões velhos e estações malconservadas. A de Rio Grande da Serra tem passarela apoiada em uma estrutura metálica instalada emergencialmente. O telhado da única plataforma em operação tem péssimas condições, assim como os banheiros. A Linha 11-Coral, que vai do Brás à estação Estudantes, de Mogi das Cruzes, atende também o Expresso Leste, que vai da Luz a Itaquera, com menos paradas. Antes de receber trens novos para a Copa, a linha sofreu uma pane em 2008, deixando 60 mil pessoas sem transporte. Os passageiros apedrejaram o trem.

Intervalos crônicos
Autora do livro de crônicas A Viajante do Trem, Andréia Garcia, 42 anos, promove saraus na estação do Brás. Usuária da CPTM há 20 anos, ela publica toda semana em seu blog casos que só acontecem ali.

“Embora estejam mais confortáveis e com linhas novas, os trens ainda são superlotados. É preciso diminuir o intervalo, mas isso depende de mais trens e menos falhas”, diz. “Há várias linhas que não se concretizam como prometido, o que é sério. Isso dá a entender que, por ser investimento público, as verbas escorrem, como não deveriam, causando os atrasos que todos vemos a cada dia.”

Reforçando a queixa de seu colega Grego, do Sinfer, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, Leonildo Bittencourt Canabrava, cobra investimentos na manutenção da frota, das vias, da sinalização, da comunicação e do fornecimento de energia. “Os trens saem a cada cinco minutos, mas com a redução de velocidade e paradas entre as estações esse intervalo muda no trajeto. Do jeito que estão as vias, não há hoje como diminuir os intervalos”, afirma Canabrava.

Segundo ele, os maquinistas relatam os problemas que afetam as viagens. As soluções chegam a demorar três, quatro meses. Nas condições atuais, cinco trabalhadores levam uma hora para trocar um dormente, e os trens ficam sem circular por cerca de duas horas, no início da madrugada. Por isso, a curto prazo, é necessário contratar trabalhadores e investir em equipamentos mais modernos. E a médio prazo, tirar do papel o ferroanel, para que os trens de carga, lentos e pesados, deixem de usar as linhas dos trens de passageiros.

A companhia lucrou R$ 123,3 milhões em 2014, apesar de cortes. E informa em seus relatórios que moderniza os sistemas de energia, construindo e reformando subestações e cabines seccionadoras em praticamente todas as linhas; que revitaliza a faixa ferroviária em toda a rede, essencial para a conservação das vias; e que implementa os chamados sistemas de sinalização e de comunicação entre trens, centro operacional e estações. Porém, no final de fevereiro, suspendeu, por tempo indeterminado, diversos contratos.

Segundo o próprio governo paulista, foram suspensos 38 dos 252 contratos da estatal em obediência ao Decreto 61.061, assinado por Alckmin em janeiro sob alegação de equilibrar as despesas. As responsabilidades de falhas são lançadas sobre trabalhadores. Descarrilamentos e acidentes geralmente sobram para o maquinista.

São profissionais que estudam na própria CPTM para operar seus trens durante oito horas por dia, sem horário de almoço, fazendo refeições fracionadas a cada troca de composição na estação terminal – pouquíssimos deles almoçam, mas só porque conquistaram esse direito na Justiça. Entram a cada dia em horário e locais diferentes. Têm de estar atentos à sinalização e a qualquer nova trepidação na via e se antecipar a falhas na comunicação, muito frequentes. É quando é apertado o botão “prosseguir em velocidade reduzida” ou o trem é parado. “Toda atenção é pouca. Se avançar a sinalização, o trem sair do trilho ou bater no da frente, na melhor das hipóteses estamos na rua”, afirma Canabrava.

Conforme os sindicatos, falta manutenção também nas estações. Das 96, só 30% estão no padrão. Na Brás Cubas, há uma diferença de 30 centímetros entre o piso da plataforma e a porta do trem. A CPTM fala em construção, reforma e adaptação de estações, destacando a de Franco da Rocha, entregue ano passado, e obras nas de Suzano e Ferraz de Vasconcelos.

Porém, a estação de Francisco Morato, que já foi paga, não passa de um sonho da população. Licitada em 2009 e prometida para março de 2011, só deverá ficar pronta no final de 2017. O consórcio vencedor, Consbem/Tiisa/Serveng, cobrou

R$ 65,5 milhões para construir esta e a estação de Franco da Rocha, que já entregou. A CPTM pagou R$ 63,5 milhões. A estação provisória, desde 2010, tem plataformas estreitas. Para acessá-las, os usuários são obrigados a atravessar sobre os trilhos. O portão de saída não dá vazão principalmente no horário de pico. Não há acessibilidade para idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Daniele Almeida, estudante: só justificativas para sem fim
“A justificativa é que a estação fica numa área de aterramento, instável, que alaga e requer obras da prefeitura, como um piscinão. E que há briga na Justiça com o consórcio que perdeu a licitação”, conta a estudante de Jornalismo Daniele Almeida, 21 anos, moradora de Franco da Rocha.

Também integrante do Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana, ela participou de reunião em junho com o presidente da CPTM, Paulo de Magalhães Bento Gonçalves. Daniele já chegou a ficar dentro de um trem lotado por mais de duas horas, no escuro, com as portas fechadas, entre as estações Pirituba e Piqueri. “Havia mulheres grávidas, pessoas passando mal. Só depois de uma hora e meia fomos informados de que faltou energia.”

O estudante da UFABC Caio Ortega afirma que a CPTM é “controlada por pessoas que não conhecem a empresa e tampouco sabem o que farão para reduzir a humilhação diária à qual o passageiro é submetido nos horários de pico”. Para ele, há dez anos o governo estadual subestimou a demanda dos subúrbios, para então se espelhar excessivamente no Metrô. “Ignorou as longas distâncias, negligenciou regiões que giram em torno de cidades como Jundiaí, Campinas, Santos e São José dos Campos, agravando a pressão sobre as rodovias e enfraquecendo o papel da ferrovia como serviço de metrô urbano e regional.”

A solução do problema, avalia o estudante, depende de reforma administrativa que afaste a CPTM do antigo sistema ferroviário e se volte para o cenário atual. E que constitua um plano de desenvolvimento apoiado nos trilhos, envolva as prefeituras e estimule planos diretores abrangentes. “O governo precisa ser menos preguiçoso, ouvir consultores, pesquisadores, a população, e acabar com os contratos e seus aditivos intermináveis que assina com as grandes empreiteiras que financiam sua campanha.”

Tabela mapa trens

Linha 7 –Rubi: Inaugurada em 1867, passou à E. F. Santos a Jundiaí e à Rede Ferroviária Federal. Trens velhos superlotados, problemas de sinalização e fornecimento de energia.

Linha 8 –Diamante: Criada em 1875 como Companhia Sorocabana, foi estatizada em 1919 e em 1971 tornou-se Fepasa. Carece de reformas. A manutenção dos trens piorou com terceirização desses serviços.

Linha 9 – Esmeralda: Entre 1998 e 2000 ganhou estações e trens novos. Superlotada, a linha mais bonita carece de subestação elétrica e tem gargalos nas integrações Pinheiros e Largo 13.

Linha 10 –Turquesa: Com a mesma origem da Linha 7, tem trens antigos, superlotados, panes elétricas e de sinalização. Como nas demais linhas, os trilhos irregulares precisam de reforma.

Linha 11 – Coral: Criada em 1875 para ligar São Paulo e Rio, tornou-se E.F Central do Brasil em 1889. Superlotada, necessita de novas estações e de sistemas de controle e sinalização.

Linha 12 – Safira: Construída em 1932 pela Central do Brasil, tem estações antigas, em péssimo estado de conservação, composições superlotadas e problemas elétricos e na sinalização.

Expresso Leste: Complementar à linha 11 Coral, para somente nas estações Brás, Tatuapé e Guaianases. Seus trens são os mais lotados de toda a rede.

Prejuízos generalizados

Dinheiro federal - Somente em aval para empréstimo até o momento, o governo federal já concedeu R$ 22 bilhões para o estado, junto ao BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica e instituições multilaterais de fomento, como Banco Mundial, JBIC, BID, entre outros, para obras metroferroviárias.
Do PAC Mobilidade Urbana, o estado e as cidades paulistas ganharam R$ 4,5 bilhões a fundo perdido do Orçamento Geral da União. Serão R$ 400 milhões para a Linha 18–Bronze, monotrilho que ligará a cidade de São Paulo a São Bernardo do Campo, passando por Santo André e São Caetano.
Também serão repassados, a fundo perdido, R$ 1,3 bilhão do Orçamento da União para três projetos: a construção da Linha 13–Jade, duas novas estações na linha 9 e a reforma de 18 estações. A lista de obras é longa:

Atrasos – Os usuários deverão continuar se apertando por muito mais tempo. As razões dos atrasos vão de obras paralisadas pelo Tribunal de Contas por irregularidades em editais, em licitações e em contratos, a falta de recursos.

Extensão Linha 9 até Varginha – Orçada em R$ 727 milhões, a obra que inclui a estação Mendes foi prometida para 2014. Ainda em fase de desapropriação dos terrenos, tem novo cronograma para 2016, com recursos do PAC.

Linha 13-Jade – Ligação de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos, com 12,2 quilômetros de extensão, ao custo de R$ 1,8 bilhão, deverá transportar 130 mil passageiros por ano. Prometida para 2014, não deve sair antes do final de 2017. Alckmin alega que faltam repasses federais, mas o projeto original não previa recursos da União.

Modernização de estações – Em 2007, o então governador José Serra (PSDB) prometeu modernizar 63 estações ao custo de R$ 2,5 bilhões no prazo de quatro anos. O prazo terminou em 2011, mas apenas 15 estações (23% do prometido) foram modernizadas.

Trens regionais – São Paulo a Sorocaba – Anunciado em 2013 e previsto para funcionar em 2017, não tem data para sair do papel. O projeto prevê investimento de R$ 4 bilhões, com a construção de trilhos e estações em Sorocaba e São Roque. 

Trem Intercidades – Litoral-Interior – Em dezembro de 2013, sem detalhar o projeto, Alckmin anunciou um trem ligando São Paulo, Santos, Jundiaí, Sorocaba, Campibnas e São José dos Campos. A primeira etapa começaria por Campinas. A ideia está parada no Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas.

por Cida de Oliveira
Informações: Rede Brasil Atual

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Governo de SP inaugura estação João Dias da CPTM e apresenta novo cartão de mobilidade

domingo, 7 de novembro de 2021


O Governador João Doria inaugurou nesta sexta-feira (5) a estação João Dias da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM. A estação, 20ª parada da Linha 9-Esmeralda, é a primeira da companhia de trens a ser construída pela iniciativa privada e doada ao Governo de São Paulo.

Durante o evento, Doria também lançou o TOP, novo cartão de mobilidade para os transportes sobre trilhos e ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU na Região Metropolitana de São Paulo. O anúncio faz parte do plano de modernização dos meios de pagamento dos transportes metropolitanos.

“Estamos inaugurando essa estação em tempo recorde, graças ao trabalho contínuo e à referência da eficiência, da rapidez da entrega e a observância dos princípios desse governo, que é priorizar as suas ações para os mais vulneráveis, para atender aos cidadãos que precisam do transporte coletivo para chegar ao trabalho e retornarem às suas casas. É a primeira vez que temos uma estação de transporte coletivo de trilho feita integralmente pela livre iniciativa”, afirmou o Governador João Doria.

O projeto e construção da nova estação foram feitos pela Brookfield Properties e a adequação da via pela CPTM. A partir deste sábado (6), a estação começa a funcionar em horário integral, das 4h à meia-noite, beneficiando cerca de 10 mil passageiros por dia.

A entrega da estação João Dias à população integra o projeto de expansão da Linha 9-Esmeralda com investimento total de R$ 975 milhões e o objetivo de ampliar as opções de mobilidade e transporte público no extremo sul da capital paulista, que ainda inclui as estações Bruno Covas-Mendes-Vila Natal, inaugurada em agosto deste ano, e Varginha, prevista para ser entregue em 2022. A estimativa é que cerca de 110 mil passageiros passem a utilizar a Linha 9-Esmeralda diariamente com o funcionamento integral dessas estações.

“Seguimos o compromisso de facilitar a mobilidade dos milhares de cidadãos que utilizam o transporte público. Entregamos a estação João Dias à população que vive e trabalha nesta região. Juntamente com isso, demos mais um passo na modernização do já conhecido cartão de transporte, com diversos benefícios e novas soluções, algumas ainda inéditas no contexto da mobilidade urbana brasileira”, ressaltou o Secretário de Transportes Metropolitanos, Paulo Galli.

Iniciada em março de 2020, a construção contou com investimento de R$ 81 milhões, sendo R$ 60 milhões custeados pela iniciativa privada, fruto de um convênio assinado em 2014 entre a CPTM e a Brookfield Properties, e outros R$ 21 milhões de recursos da CPTM.

Localizada a 1,9 km da estação Granja Julieta e a 2 km de Santo Amaro, e construída em uma área de 5,6 mil m², a nova estação oferece acessibilidade plena com três escadas rolantes, três elevadores e itens que garantem a sustentabilidade arquitetônica com gerador próprio de energia, sistema de detecção e combate a incêndio, mecanismo para captação e reaproveitamento de água de chuva, sistema de energia solar, além de recursos tecnológicos para monitoramento completo por câmeras.

Outro ponto de destaque é a passarela de transposição da Marginal Pinheiros com 53,4 metros de extensão, que conecta a plataforma de embarque à estação.

“A parceria com a iniciativa privada garante melhoria contínua da prestação de serviço nos trens da CPTM a favor da mobilidade de milhares de passageiros. Por ser uma estação intermediária, a construção foi um grande desafio tanto do ponto de vista técnico de engenharia como operacional, uma vez que circulação de trens não deixou de funcionar”, afirmou Pedro Moro, presidente da CPTM.

“A inauguração da estação João Dias traz uma nova alternativa de mobilidade para a cidade. A formalização da doação da estação por parte da Brookfield Properties mostra como a parceria entre a iniciativa privada e o poder público pode deixar um legado permanente para a sociedade. Hoje entregamos este equipamento urbano de alta qualidade que vai beneficiar todos que moram e trabalham na região”, destacou o CEO da Brookfield Properties no Brasil, Roberto Perroni.

Cartão TOP

O novo cartão de mobilidade para os transportes sobre trilhos e ônibus intermunicipais vai substituir o cartão BOM gradativamente. A nova etapa é fundamental no processo de modernização dos meios de pagamento no Metrô, CPTM e agora na EMTU. A novidade também vai permitir novas funcionalidades para os passageiros que utilizam o cartão de transporte sem interferir nos serviços e vantagens já presentes no BOM, como o desconto de R$ 1,50 na integração entre ônibus e trilhos.

Pela primeira vez, uma única plataforma agregará e integrará funções de pagamento de transporte, débito e crédito, e futuramente diversos outros serviços de relevância ao cidadão. Desde o lançamento, serão oferecidos serviços financeiros, como a Conta Digital e o cartão multifuncional, que, além de cartão de transporte, também é cartão de débito e crédito aceito em mais de 2 milhões de estabelecimentos comerciais. O cidadão poderá escolher a opção apenas para o transporte.

Entre as outras novidades deste lançamento está a integração do cartão com o aplicativo TOP que, além da venda dos Bilhetes Digitais QR Code, também possibilita a gestão da conta digital e das funcionalidades de transporte, débito e crédito do cartão. Outro diferencial que estará presente em período de teste na nova Estação João Dias é o pagamento por aproximação em duas catracas por meio das bandeiras Mastercard, Visa e ELO. Elas estão sinalizadas para facilitar o embarque. A compra de bilhetes também pode ser feita por meio do aplicativo TOP para celular, WhatsApp e máquinas de autoatendimento e estabelecimentos credenciados.

Assim como o BOM, o Cartão TOP poderá ser usado para embarque nas linhas intermunicipais da EMTU na Região Metropolitana de São Paulo, na CPTM e no Metrô. A mudança de BOM para TOP começa no dia 5 de novembro com os cartões BOM Vale-Transporte e, a partir de dezembro, será ampliada para os cartões BOM Comum. Os cartões BOM Escolar, Sênior e Especial serão trocados no início de 2022.

O novo cartão poderá ser retirado gratuitamente em um dos postos presenciais ou entregue em domicílio (com custo de envio). O calendário, informações e locais de troca do cartão estão disponíveis em: www.boradetop.com.br. A data de fim do funcionamento dos atuais cartões BOM será divulgada nas próximas semanas.

Informações: Governo de São Paulo

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Metrô, CPTM e EMTU terão esquema diferenciado de operação no feriado prolongado

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos [STM] informa como as linhas do Metrô, CPTM e EMTU/SP vão operar neste feriado prolongado do 457º aniversário da cidade de São Paulo [25 de janeiro]:

Metrô
No Metrô, a operação começa nesta sexta [21] para atender quem estiver deixando a cidade. Haverá reforço na oferta de viagens, no período da noite, nas linhas 1-Azul [Tucuruvi-Jabaquara], e 3-Vermelha [Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera]. Nas linhas 2-Verde [Vila Madalena-Vila Prudente] e 5-Lilás [Capão Redondo-Largo Treze] a oferta de trens será igual ao de um dia útil típico.

No sábado [22], domingo [23] e segunda-feira [24], a circulação de trens ocorrerá sem alterações. Já na terça-feira [25], feriado, a operação será feita como em um domingo típico, adequada ao número de usuários em feriados.

Na quarta-feira [26], o Metrô antecipa a operação comercial das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha para atender os usuários que retornarão à cidade. As linhas 1 e 3 começarão a operar às 4h e a Linha 2 às 4h30. A Linha 5-Lilás iniciará a operação no horário habitual, ou seja, às 4h40.

CPTM
A circulação no feriado [25] será semelhante a um sábado típico, pois o feriado é apenas na cidade de São Paulo e a CPTM atende outros 22 municípios. No sábado [22], domingo [23] e segunda-feira [24], a circulação de trens será a habitual programada para esses dias, quando, nos horários de menor demanda e em trechos específicos, a CPTM também executa obras de modernização e melhoria do sistema, modificando os intervalos em suas linhas:

Linha 7-Rubi [extensão Francisco Morato-Jundaí]
Das 7h20 às 18h de domingo [23], serviços de manutenção da rede aérea de alimentação elétrica e poda de árvores na região da Estação Botujuru irão provocar maiores intervalos na extensão operacional entre as estações Francisco Morato e Jundiaí.

Linha 8-Diamante [Julio Prestes-Itapevi]
A partir das 20h de sábado [22] até o fim da operação comercial de domingo [23], a CPTM executará obras de modernização de equipamentos de via e implantação do novo sistema de sinalização [CBTC] entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda. Nesse trecho, a operação será feita com maiores intervalos e entre as estações Barra Funda e Itapevi a circulação ocorrerá sem alterações.

A partir das 22h de segunda-feira [24] até o fim da operação comercial de terça feira [25], a CPTM executará obras de modernização de equipamentos de via e implantação do novo sistema de sinalização [CBTC] entre as estações Júlio Prestes e Barra Funda. Nesse trecho, a operação será feita com maiores intervalos e entre as estações Barra Funda e Itapevi a circulação ocorrerá sem alterações.

Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú]
Após às 22h de sábado [22] até às 9h de domingo [23], devido a obras de montagem de estruturas da futura Estação Pinheiros do Metrô, os trens circularão com maiores intervalos entre as estações Osasco e Hebraica-Rebouças. No trecho entre Hebraica-Rebouças e Grajaú, a operação será feita normalmente.

Das 10 às 18h de domingo [23], em razão de obras nas vias entre as estações Osasco e Presidente Altino, os trens da Linha 9 circularão entre as estações Presidente Altino e Grajaú. Dessa forma, os usuários que precisarem desembarcar em Osasco deverão se transferir para a Linha 8-Diamante na Estação Presidente Altino e seguir viagem normalmente. No sentido inverso, basta embarcar em Osasco pela Linha 8, seguir até Presidente Altino, transferir-se para a Linha 9 e seguir viagem normalmente.

Após às 22h dos dias 21, 23, 24 e 25 até o fim da operação comercial, devido a serviços de melhorias na rede aérea de alimentação elétrica ao longo do trecho entre as estações Jurubatuba e Grajaú, os trens circularão com maiores intervalos. Entre as estações Osasco e Jurubatuba, a operação ocorrerá sem modificações.

Linha 10-Turquesa [Luz-Rio Grande da Serra]
Ao longo de toda a operação comercial de domingo [23], devido a obras de modernização de equipamentos de via entre as estações Capuava e Mauá, os trens partirão da Estação da Luz com destino à Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André [intervalos habituais] e à Estação Rio Grande da Serra [maiores intervalos].

Linha 11-Coral/Expresso Leste [Luz-Guaianazes]
No domingo [23], das 4h ao meio dia, devido a serviços de melhorias na rede aérea de alimentação elétrica ao longo do trecho entre as estações Luz e Guaianazes, os trens circularão com maiores intervalos.

Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana]
A partir das 18h de sábado [22] até o final da operação comercial de domingo [23], obras na faixa ferroviária, na região da Penha, provocarão maiores intervalos na circulação.

EMTU

No feriado de 25 de janeiro, as linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP que têm como destino a cidade de São Paulo vão operar com o número de viagens correspondente a um sábado. No dia 24, véspera do feriado, a operação será igual aos dias úteis.
Fonte: CPTM
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EMTU/SP terá linha Aeroporto Internacional - Autódromo no GP Interlagos

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A EMTU/SP prolongará o itinerário da linha metropolitana E-437TRO-000-R Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo) – São Paulo (Itaim Bibi) nos dias 6 (sábado) e 7 de novembro (domingo) para agilizar a locomoção dos turistas que vão desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo e seguir para o Autódromo de Interlagos para assistir ao GP Brasil de Fórmula 1.
Os oito veículos que compõem a frota da concessionária Internorte estenderão o percurso até as imediações do Autódromo (Avenida Jacinto Júlio x Avenida Feliciano Correia) e, na volta ao Aeroporto, o ponto inicial previsto é o cruzamento da avenida Rio Bonito com a Avenida Antonio B da Silva Sandoval. Não haverá paradas intermediárias. O itinerário estabelecido poderá sofrer adequações de acordo com as necessidades operacionais da CET/SP e SPTrans. A tarifa será a mesma cobrada no itinerário normal: R$ 31,00.
Tabela Horária
Partidas do Aeroporto Internacional de São Paulo, previstas para os dias 06 (sábado) e 07 (domingo):
06h00 – 07h00 – 08h00 – 09h00 – 10h00 – 11h00 – 12h00 – 12h30.
Partidas do Autódromo de Interlagos, previstas para os dias 06 (sábado) e 07 (domingo):
Para retornar ao Aeroporto, os ônibus da linha metropolitana 437TRO vão operar ao longo do dia, dentro da faixa horária definida pela organização do evento, sendo que o último veículo partirá às 17h no sábado e às 17h30 no domingo.

CPTM oferece opção sobre trilhos
Assistir ao GP de Fórmula 1 em Interlagos é ótimo programa. Assistir sem a preocupação de como ir e voltar para casa ou hotel é melhor ainda. Uma boa dica é a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que oferece trens de qualidade, estação próxima ao Autódromo e operação especial planejada para esse grande evento.
A Estação Autódromo (Linha 9-Esmeralda), que fica a 600 metros do portão de acesso ao setor G do Autódromo de Interlagos, atenderá, além dos moradores da capital, aos milhares de turistas que irão assistir à corrida.
Além de trens extras com ar-condicionado, haverá orientadores bilíngues identificados para prestarem informações aos turistas estrangeiros. A Estação Autódromo contará também com placas e avisos sonoros de orientação em inglês, distribuição de panfletos com o mapa do trajeto entre a estação e o portão de acesso ao setor G do autódromo.

De qualquer ponto de São Paulo
Com apenas R$ 2,65, o usuário pode se deslocar de diversos pontos da região metropolitana de São Paulo para o autódromo, utilizando as integrações gratuitas entre CPTM e Metrô e o sistema ORCA, da EMTU (especialmente disponibilizado para atendimento ao Grande Prêmio de Fórmula 1).
Além das sugestões abaixo, os usuários podem acessar o site www.cptm.sp.gov.br para traçarem sua rota até a Estação Autódromo. Na web é possível simular diversos trajetos, de diferentes pontos da região metropolitana de São Paulo.

Veja os roteiros disponíveis para acessar o autódromo partindo de diferentes regiões:

Avenida Paulista: os torcedores que moram ou estiverem hospedados nessa região, incluindo Sumaré e Perdizes, podem utilizar a Linha 2-Verde, do Metrô, desembarcando na Estação Vila Madalena. Dali, por meio de integração gratuita, embarcar na Ponte ORCA até a estação Cidade Universitária, na Linha 9-Esmeralda. De lá, seguir sentido Grajaú até a estação Autódromo.

Zona Norte: acessar o metrô por uma das estações da Linha 1-Azul, entre Tucuruvi e Tiradentes, e seguir no sentido Jabaquara até a estação Ana Rosa. Naquela estação, por meio de integração gratuita, embarcar na Ponte ORCA até a estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. Seguir, então, no sentido Grajaú até a estação Autódromo.

Zona Sul: nessa região, o torcedor que puder acessar diretamente a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, embarcará no sentido Grajaú e descerá na estação Autódromo. Ou, se necessário, deve usar uma das duas linhas do Metrô: a Linha1-Azul, se estiver entre os bairros de Jabaquara e Liberdade; ou a Linha 5-Lilás, se estiver entre as regiões de Capão Redondo e Giovanni Gronchi. No primeiro caso, deverá seguir até a estação Ana Rosa, na Linha 1-Azul e dali, por meio de integração gratuita, embarcar na Ponte ORCA até a Estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. Seguir então no sentido Grajaú até a estação Autódromo. No caso da Linha 5-Lilás, fazer a integração para a Linha 9-Esmeralda na Estação Santo Amaro e, de lá, seguir sentido Grajaú.

Zona Leste: moradores de municípios vizinhos à capital, com divisa na região Leste, como Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e toda a área do Alto Tietê, podem utilizar as linhas 11-Coral (Estudantes-Luz) e 12-Safira (Calmon Viana-Brás) da CPTM. Utilizando a Linha 11-Coral, desembarcar na Luz e fazer a integração gratuita para a Linha 1-Azul, do Metrô. Seguir então no sentido Jabaquara até a estação Ana Rosa. Em Ana Rosa, embarcar na Ponte ORCA, em integração gratuita, até a estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. De lá, seguir sentido Grajaú até a estação Autódromo. Quem utilizar a Linha 12-Safira, deve desembarcar na estação terminal Brás. Naquela estação, fazer a integração gratuita com a linha 3-Vermelha do Metrô até a Sé. A partir daí, embarcar em trem da Linha 1-Azul do Metrô no sentido Jabaquara, desembarcar em Ana Rosa, embarcar na Ponte Orca até a Estação Vila Olímpia, na Linha 9, e seguir o trajeto para o autódromo.

Zona Oeste: as regiões de Francisco Morato e de Itapevi são servidas por linhas da CPTM. Assim, quem sair de municípios vizinhos (Jundiaí, Várzea Paulista, Francisco Morato, Caieiras e Franco da Rocha) e bairros da Zona Oeste da Capital (Perus, Pirituba, Lapa), poderá acessar a rede por meio das estações da Linha 7-Rubi. Descer na estação Palmeiras-Barra Funda, fazer a integração gratuita para a Linha 8-Diamante sentido Itapevi, seguir até Presidente Altino e integrar-se, novamente, gratuitamente para a Linha 9-Esmeralda sentido Grajaú, descendo na estação Autódromo. Já quem vem de Itapevi e bairros atendidos pela Linha 8-Diamante deve seguir até as estações Osasco ou Presidente Altino e fazer a integração gratuita para a Linha 9-Esmeralda, sentido Grajaú, a fim de descer em Autódromo.

Grande ABC: quem estiver na região do ABC pode usar a Linha 10-Turquesa (Rio Grande da Serra-Luz) até a Luz e fazer a integração gratuita para a Linha 1-Azul, do Metrô, no sentido Jabaquara. Descer na estação Ana Rosa e embarcar gratuitamente na Ponte ORCA para o trajeto até a estação Vila Olímpia, na Linha 9-Esmeralda. Seguir então sentido Grajaú e descer na estação Autódromo.

Quem for de São Caetano do Sul, também pode utilizar a nova estação Tamanduateí, que integra gratuitamente com a Linhas10-Turquesa da CPTM e Linha 2-Verde do Metrô. A Estação Tamanduateí do Metrô ainda está em fase de testes, por isso, opera em horário reduzido, das 8h30 às 17h. No entanto, o usuário pode utilizar a estação da CPTM das 4h às 24h.

Outra opção é utilizar o sistema EMTU por meio do ônibus linha 376 - Diadema (Terminal Metropolitano de Diadema) / São Paulo (Morumbi), cujo terminal inicial é na Av. Presidente Kennedy/Av. Fabio Eduardo Ramos Esquivel e o terminal final: estação Berrini Linha 9-Esmeralda. Pegar nesta estação o trem sentido Grajaú até a estação Autódromo.

Fonte: EMTU-SP
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Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960