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Recife terá em breve novos modelos de transporte ''BRT e VLT''

segunda-feira, 25 de abril de 2011

É ilusão pensar que a trafegabilidade de uma cidade se resolve somente com a abertura ou alargamento de vias e construção de viadutos, túneis e pontes. Dentro do conceito atual de mobilidade urbana, o pedestre, o adepto dos transportes alternativos e, principalmente, o passageiro, têm que ser prioridade. Para tanto, as obras viárias que estão sendo executadas devem incluir pista de ciclismo, corredores exclusivo de ônibus e acessibilidade para o pedestre e também o deficiente físico. “Precisamos de economizadores do espaço urbano e não desperdiçadores, como é o caso do carro”, defende o engenheiro César Cavalcanti, chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia da UFPE.
Em outubro, começa a funcionar na RMR o primeiro dos sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). O transporte se assemelha ao metrô do ponto de vista operacional, pois proporciona velocidade e conforto. Do aspecto financeiro, o custo de implantação é menor, pois não precisa investir em sistema de energia e na estrutura de estação. “Nessa questão, se parece com o ônibus, por possuir um motor a biodiesel. Ele tem a própria propulsão sem precisar montar um sistema elétrico”, explica o assessor da CBTU/Metrorec, Leonardo Beltrão, à frente do contrato do projeto. A RMR será a primeira a pôr na ativa o VLT entre as regiões metropolitanas do Brasil que receberão o trem a diesel.
O sistema ligará o Cabo de Santo Agostinho, pelo novo Terminal de Ônibus do Cabo, com a estação do metrô Cajueiro Seco, em Jaboatão. A tarifa será a mesma cobrada no metrô: R$ 1,70. “Integrado ao sistema de ônibus e do metrô, o passageiro pode sair do Cabo até Olinda e Paulista. Também pode ir para Jaboatão. Com um padrão de qualidade assegurado”, pontua Leonardo. Cada trem poderá transportar 600 pessoas por viagem. Quando os sete estiverem em atividade, podem chegar a 80 mil passageiros/dia. Com contrapartida Federal e Estadual, o investimento é de R$ 59 milhões na compra dos veículos e R$ 62 milhões para estruturação do trecho de 18,4 quilômetros.
Paralelamente a isso, correm os projetos de BRT (Bus Rapid Transit) ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) - corredor exclusivo de ônibus que reduz o tempo de embarque e desembarque de passageiros. O primeiro trecho é o Leste-Oeste, já existente entre a Praça do Derby e a avenida Caxangá, que será requalificado para implantar o chamado “ônibus do futuro” - concepção de estações-tubo, embarque em nível, pagamento antecipado e canaletas exclusivas, com capacidade para atender 180 mil passageiros/dia. O outro trecho é o Norte-Sul que ligará Igarassu a Jaboatão dos Guararapes, na Estação de Cajueiro Seco, onde está sendo construído um Terminal de Ônibus, integrado com o metrô e o VLT.
Serão 300 mil pessoas atendidas por dia. Em um corredor convencional de ônibus, a velocidade média do veículo é de oito quilômetros por hora, enquanto com o BRT fica em 30 quilômetros por hora. A avenida Norte também receberá um corredor de BRT ao longo dos oito quilômetros, que beneficiará 118 mil pessoas diariamente. Somente essas três intervenções correspondem a 33% da população que hoje utiliza transporte coletivo na RMR (1,8 milhão).
Os projetos aguardam o aval do governador Eduardo Campos para serem licitados. A expectativa do Grande Recife Consórcio de Transporte, que está à frente dos projetos, é que ao menos uma das obras de corredores seja licitada e iniciada ainda este ano. Somados, os três projetos representam um investimento de R$ 473 milhões (R$ 75 milhões para o Leste-Oeste; R$ 200 para o Norte-Sul; R$ 198 milhões para a avenida Norte).
“Primeiro, entra com o BRT, que executa a parte mais cara do projeto, justamente a desapropriação e construção da estrutura. Futuramente, depois de implantado, quando o sistema estiver já saturado, se implanta o VLT para aumentar a capacidade e a velocidade dos veículos, pois basta apenas implantar os trilhos e comprar os veículos”, adianta Leonardo Beltrão.

Fonte: Folha de Pernambuco


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Governo de Pernambuco dá ordem de serviço para mais um trecho do Corredor Norte-Sul

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Um transporte público mais ágil e de qualidade é o que espera o governador Eduardo Campos, com a implantação do Corredor Norte-Sul - Exclusivo Transporte Coletivo, ligando Igarassu à Estação Joana Bezerra. A Ordem de Serviço para trecho Tacaruna-Joana Bezerra, com 4,7 quilômetros de extensão, foi assinada em solenidade na manhã desta quinta-feira (03/04), na Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções.

O Corredor Norte Sul é um dos dois grandes sistemas viários exclusivos para ônibus na Região Metropolitana do Recife, totalizando 100 quilômetros de vias segregadoras de tráfego. Há, ainda, o corredor Leste-Oeste, ligando Camaragibe à Praça do Derby. Somente no Norte-Sul, serão investidos R$ 250 milhões.

Para Eduardo, o corredor “é uma opção muito clara pelo transporte público de passageiros. É uma solução que preserva o fundamental: fazer o transporte público como opção política de visão de cidade, de desenvolvimento que queremos para este País. O importante agora é a aposta no transporte público. O público vem antes do particular, o coletivo é maior do que o individual. É preciso continuar a sonhar com um país sem as marcas da exclusão”, defendeu o governador.

Orçado em R$ 96 milhões, o projeto prevê um corredor exclusivo para Transporte Rápido por Ônibus (TRO), ciclovia e requalificação do calçamento, em toda a extensão da avenida Agamenon Magalhães. As paradas vão se transformar em nove estações, climatizadas e com capacidade para 1.200 pessoas. “O embarque e o desembarque serão feitos em nível, muito mais rápido, é muito mais confortável aos passageiros”, disse o prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Além disso, o pedestre que passar nas proximidades da antiga Fábrica Tacaruna vai ganhar uma passarela, como lembrou o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral. “É uma antiga reivindicação das comunidades do Chié. É um ponto de muitos acidentes”, afirmou. O cronograma traz julho como mês de início das obras,  e outubro de 2014 como data de término.

O projeto faz parte da primeira etapa do Corredor Norte/Sul, que já está em obras de Igarassu ao centro do Recife, e do Programa Estadual de Mobilidade Urbana, que vai construir 100 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus até 2014. “É um conjunto de obras que vai legar à Região Metropolitana do Recife importantes corredores, numa opção muito clara pelo transporte público de passageiros tomada desde o primeiro programa de governo ainda em 2007”, ressaltou Eduardo.

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Grande Recife Consórcio de Transporte planeja Plano B para o BRT

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A operação dos corredores de tráfego Norte/Sul e Leste/Oeste do sistema BRT (Bus Rapid Transit), sigla inglesa para transporte rápido por ônibus, pode começar em março de 2014, com menos da metade da frota.

O Grande Recife Consórcio de Transporte está trabalhando com um plano B para colocar em prática se o processo de licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana não for concluído até agosto. São necessários seis meses para que os veículos no modelo BRT sejam entregues pelo fabricante. O governo trabalha com a possibilidade de os coletivos serem encomendados até setembro, para iniciar o sistema em março.

Dos 180 ônibus previstos para os dois corredores, incluindo os 5% de reserva, deverão ser compradas, inicialmente, 40 unidades  para os dois corredores. Com uma frota menor, a ideia é iniciar a operação com um terminal de integração, dos quatro que cada um dos corredores terá. “Vamos iniciar em março no Norte/Sul, com o Pelópidas da Silveira, e no Leste/Oeste, com o terminal da 3ª Perimetral. A cada mês, um terminal entra em operação por corredor. Nosso cronograma é que em maio de 2014 o sistema esteja operando com toda sua capacidade”, informou o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Segundo ele, enquanto o sistema não for concluído, os outros terminais vão operar com os ônibus convencionais no trânsito misto. No caso do Norte/Sul, haverá possibilidade dos ônibus utilizarem o corredor exclusivo até chegar ao terminal da PE-15. “É mais fácil instalar paradas convencionais na PE-15, mas não na Caxangá, explicou.


A missão da compra dos ônibus ficará com as empresas que atualmente circulam nos dois corredores. No Norte/Sul estão as empresas Itamaracá e Cidade Alta e no Leste/Oeste as empresas Rodoviária Metropolitana e CRT. Essas duas últimas informaram por meio de assessoria, que vão aguardar o edital de licitação.

Cada ônibus está orçado em cerca de R$ 800 mil. De acordo com o presidente do Grande Recife, Nelson Menezes, os empresários que hoje exploram as linhas de ônibus nos dois corredores deverão realizar a compra dos coletivos, mesmo que a licitação não esteja concluída. “Caso as empresas que comprarem os ônibus não vençam a licitação, o edital vai prever o repasse para as que vencerem”, afirmou Nelson Menezes.

O lançamento do segundo edital de licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP) deve ocorrer até o fim deste mês. No edital anterior nenhuma empresa se interessou em partipar da licitação. “Nós entendemos que o edital terá que passar por alguns ajustes, mas sem perda da qualidade do serviço”, revelou Menezes.

por Tânia Passos
Informações: Blog Mobilidade Urbana
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Recife: Avenida Norte ganhará um corredor exclusivo de ônibus

terça-feira, 13 de julho de 2010


Mais um projeto estruturador para o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR): a construção do corredor exclusivo de ônibus da avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, nos moldes do Transporte Rápido por Ônibus (TRO).

O projeto - que entrará em processo de licitação ainda neste primeiro semestre - foi orçado em R$ 198 milhões. O corredor terá início na BR-101, a partir do Terminal de Integração da Macaxeira, seguindo por vários bairros da Zona Norte do Recife como Vasco da Gama, Casa Amarela, Encruzilhada e Santo Amaro, encerrando-se na avenida Cruz Cabugá.

O equipamento terá cerca de 8,1 km, beneficiando, inicialmente, 118 mil usuários que utilizam as 21 linhas de ônibus que trafegam, atualmente, pelo trecho, além de possibilitar a ligação ao Sistema Estrutural Integrado (SEI). Ao todo, serão 17 estações, que permitirão integração entre as linhas alimentadoras e as troncais.
Características
O corredor inteligente tem características parecidas com o Transmilênio, implantado em Bogotá, na Colômbia, mas sofrerá adaptações para se adequar à realidade da malha viária e as características geográficas locais.

Os pontos de embarque e desembarque terão um novo formato, semelhante aos que serão instalados no corredor Norte/Sul - cuja previsão de construção é para o segundo semestre de 2010. As estações serão cobertas e catracadas, niveladas à altura da porta de embarque e desembarque dos veículos, dando maior acessibilidade aos usuários. Graças à presença de catracas nas estações, os usuários poderão fazer o pagamento das tarifas no próprio local, agilizando o processo de embarque.

O prazo estipulado para a conclusão da obra é de 18 meses após seu início. Em determinados trechos do corredor, os coletivos farão o deslocamento em faixas exclusivas e elevadas. Em outras rotas, o percurso dos ônibus será feito em faixas exclusivas normais.

O projeto também inclui a criação de binários e trechos com ciclovias. Para o secretário das Cidades e presidente do consórcio, Dilson Peixoto, com o corredor em operação, os congestionamentos serão drasticamente reduzidos. “Com o elevado, conseguiremos melhorar a circulação de ônibus, carros e pedestres, que irão conviver pacificamente na mesma via”, explicou.

Fonte: CGRT
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No Recife, Av. Agamenom Magalhães, pulmão viário do Recife, por onde trafegam diariamente 60 mil veículos, não ganhará um corredor exclusivo de transporte público

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Apesar de a Agamenon Magalhães ter ficado de fora nesse primeiro momento, a previsão do governo do Estado é lançar os editais de licitação dos três corredores ainda em julho. São eles: Corredor Leste-Oeste (entre a Praça do Derby e o Terminal Integrado de Camaragibe), Corredor Norte Sul (entre o Terminal Integrado de Igarassu e o Centro do Recife, pela Avenida Cruz Cabugá), e o Corredor da BR-101 (que será restaurada e ganhará um corredor exclusivo de ônibus entre o entroncamento com a PE-15 e Cajueiro Seco, em Jaboatão).
Os estudos comprovaram que a demanda do Norte-Sul, a partir do Shopping Tacaruna, é voltada para o Centro do Recife ou para Boa Viagem. E, em conversas com a Prefeitura do Recife, ficou decidido que só poderemos levar o corredor até a Zona Sul da capital depois que a Via Mangue se concretizar. Sem ela, não haveria alternativa de mobilidade. Seriam muitas obras. E levar o corredor apenas até o Terminal de Joana Bezerra se mostrou sem sentido , explicou Danilo Cabral.
Juntos, os três corredores totalizam quase 100 quilômetros de prioridade ao transporte de massa e investimentos de R$ 940 milhões. Com exceção da BR-101, os outros dois têm que ser licitados o mais rápido possível para que, até o fim do ano, as concorrências públicas estejam concluídas e as obras, iniciadas. São projetos que dependem dos recursos do PAC da Copa e a presidente Dilma Roussef exigiu que até o fim do ano estejamos com tudo licitado. Para nos antecipar aos problemas, criamos um grupo de trabalho em parceria com o Tribunal de Contas (TCE) e todos os projetos já estão sob análise dos técnicos , garantiu.
Os corredores serão de BRT (Bus Rapid Transit), modelo operado por ônibus articulados e biarticulados, com embarque em nível e pagamento antecipado de tarifas. A proposta do Corredor da BR-101, entretanto, poderá sofrer atrasos. O projeto está sendo analisado pelos técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Mas, segundo Danilo Cabral, o Corredor da BR-101 não será viabilizado com recursos do PAC da Copa, pois R$ 300 milhões são do Dnit e o restante virá dos cofres do Estado.

Roberta Soares - Jornal do Commercio

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Corredor de ônibus da Caxangá no Recife é um exemplo de mobilidade urbana

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Quem mora na Zona Oeste do Recife, como Várzea, Cordeiro, Ilha do Retiro, Madalena, Prado, Engenho do Meio, Torrões e Várzea, além de linhas vindas de Camaragibe, convive com um exemplo raro de transporte coletivo na cidade, pois é, estamos falando do corredor exclusivo de ônibus da av. Caxangá, uma grande exemplo de mobilidade urbana na Região Metropolitana.

A avenida Caxangá é considerada a avenida em linha reta mais longa do Brasil, com seu percurso reto de aproximadamente 6,2 km.

Depois de ter sido criado o corredor exclusivo de ônibus pelo centro da avenida, foi aumentada sua capacidade e hoje faz parte do projeto do Corredor Leste-Oeste do Recife.

Pelo corredor de ônibus hoje, é possível chegar mais rápido num mesmo espaço de tempo do que um automóvel, o corredor além de possuir suas faixas exclusivas, possibilita o ultrapassem entre os ônibus nas estações.

Por isso a avenida Caxangá é considerada como uma das poucas vias da Região Metropolitana que é possível ter as chamadas linhas expressas (linhas com paradas no centro e nos terminais integrados), como é o exemplo da linha Caxangá(conde boa vista).

O Consórcio Grande Recife de Transportes informou que por este corredor, são transportados cerca de 180 mil pessoas todos os dias em 32 linhas de ônibus, da qual o numero de viagens perdidas nos engarrafamentos são mínimas, pois o ônibus circula separado dos carros.
História
A avenida Caxangá teve sua construção iniciada em 1833, tendo o engenheiro francês Louis Léger Vauthier, em 1843, em um relatório, enumerado as vantagens de estradas no Recife.

Em 1845 foi concluída a construção da Ponte pênsil da Caxangá (a primeira desse tipo no Brasil), que abria caminho para o interior de Pernambuco.

Foi calçada no tempo do Estado Novo, na administração do prefeito Novaes Filho, ampliada durante a administração de Pelópidas da Silveira e alargada em 1966.
A Avenida Caxangá tem início na Praça João Alfredo, onde se encontra o Sobrado da Madalena, do antigo engenho da Madalena, que deu origem e nome ao bairro.
Em seguida, atravessa os bairros do Zumbi, Cordeiro, Iputinga, terminando no bairro do Caxangá, na Ponte da Caxangá (Ponte Marechal Castello Branco), sobre o Rio Capibaribe.

Atualmente, com as edificações e a arborização, além do trânsito intenso ao longo do dia, já não é mais possível visualizar os extremos. Porém, até os anos 1970, estando o observador no centro da ponte da Caxangá, podia ver perfeitamente o Sobrado da Madalena, distante 6 km.
No bairro da Iputinga, atravessa por baixo a BR-101, Viaduto da Caxangá, que corta a cidade no sentido norte-sul.
Linhas que passam pelo corredor da Caxangá:
437
Caxangá (Conde da Boa Vista)
040
CDU / Boa Viagem / Caxangá
202
Barro / Macaxeira (Várzea)
302
Curado II / Caxangá
303
Curado II / Caxangá (BR-232)
330
Casa Amarela / CDU
412
San Martin (Largo da Paz)
415
Sítio dos Pintos
416
Roda de Fogo
421
Torrões
422
Mosenhor Fabrício
423
Engenho do Meio
425
Barbalho (Detran)
427
Mosenhor Fabrício (Bacurau)
431
Cidade Universitária
432
CDU (Várzea)
433
Brasilit
435
CDU (Várzea) (Bacurau)
440
CDU / Caxangá / Boa Viagem
442
Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)
445
Tabatinga
446
UR-07
448
Jardim Petrópolis
450
Camaragibe (Conde da Boa Vista)
456
Parque Capibaribe
457
São Lourenço (Bacurau)
459
Loteamento Santos Cosme e Damião
460
Camaragibe (Príncipe)
462
Loteamento Santos Cosme e Damião (Bacurau)
469
Camaragibe/CDU
480
Camaragibe / Derby
481
Timbi / Derby
920
Rio Doce / CDU
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Intervenções no trânsito Recife não são suficientes. Transporte público é a solução

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Esta segunda-feira (1º) é dia de volta às aulas. Se os estudantes se preparam para iniciar as atividades do segundo semestre do ano letivo, os motoristas também devem ficar prontos, neste caso, para ter mais paciência. O trânsito que já está complicado por conta das chuvas e dos milhares de buracos que surgiram nas ruas, promete piorar.


Nas últimas semanas, a Prefeitura do Recife vem realizando uma série de intervenções no trânsito da Zona Norte com o objetivo reduzir os engarrafamentos. Mas ainda não é possível sentir uma melhora significativa, principalmente em relação às mudanças na Avenida Agamenon Magalhães, um dos principais corredores viários da cidade. Embora o tráfego na avenida tenha melhorado, as vias locais e as ruas do entorno continuam congestionadas, principalmente no bairro do Espinheiro. Um conserto da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na Rua da Hora contribui para aumentar o engarrafamento. De acordo com o órgão, se não chover, o problema na via será resolvido até a próxima quarta-feira (03).

Para o professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) César Cavalcanti de Oliveira, a solução não está apenas em realizar intervenções no trânsito ou até mesmo aumentar o sistema viário.  É preciso mudar "o foco" das ações. Segundo ele, os projetos e as grandes obras estão voltadas para os motoristas, quando deveriam beneficiar os usuários do transporte público, pedestres e ciclistas.  

"Cerca de 30% da área do Recife é ocupada por ruas e avenidas, além disso já contamos com sistema viário, que sejá consolidado com a construção da Via Mangue. O equilíbrio acontecerá quando a população passar a utilizar menos o carro, e assim se moldar à nova realidade da cidade. O crescimento da frota de veículos chegou ao limite. Mas, para isso, é preciso que os gestores ofereçam um transporte público de qualidade e outras alternativas", explica o professor.


Enquanto a população do Estado cresce 1% ao ano, o número de carros aumenta em média 7% e o de motos, 15%, no mesmo período. Segundo levantamento do Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), 613.296 carros circulam hoje na Região Metropolina. O número praticamente dobrou em dez anos. No ano 2000, eram 395.742 automóveis.

O aumento na quantidade das motos impressiona ainda mais. Hoje, 207 mil motociclistas circulam no Grande Recife. Em 2000, eram 48.910 (confira abaixo o gráfico com dados do Recife, RMR e Permanbuco)

"Qualquer fenômeno que cresça 7% ao ano dobra no período de dez anos. Muitos dizem que o trânsito vai parar em 2020. Não concordo com essa afirmação. As pessoas serão forçadas a procurar outras alternativas. Certamente, os gestores deverão implantar sistema de rodízio e estabelecer outras proibições. O valor dos estacionamentos também deverá subir", analisa César Cavalcanti.

Já o número de ônibus não acompanhou o ritmo dos carros e motos. Segundo o Grande Recife Consórcio Metropolitano, 2.900 coletivos circulam atualmente na RMR. No ano de 1999, eram 2.550, entre ônibus sanfona, tradicional e micro-ônibus. Os veículos estão distribuídos em 385 linhas e transportam, diariamente, cerca de 2 milhões de passageiros, em 25 mil viagens. 

Como o transporte público ainda deixa muito a desejar, o pernambucano não é incentivado a deixar o carro em casa e procurar outras alternativas para se deslocar. As pessoas não costumam dar carona, por exemplo. Embora a capacidade de um carro passeio seja transportar até cinco pessoas, os veículos do Estado transportam uma média de 1,4 pessoa.

Para o professor da UFPE, infelizmente, ao invés de os governantes aumentarem a preocupação com o transporte público, acontece ao contrário. A avenida Herculano Bandeira, um dos principais corredores de acesso à Zona Sul, é um exemplo. Uma das cinco faixas da avenida era exclusiva para o tráfego de ônibus. Hoje, os automóveis são autorizados a trafegar na faixa.


Outra falha detectada pelo professor está na obra de duplicação do viaduto Capitão Temudo, que deverá ser inaugurada pela Prefeitura do Recife neste segundo semestre. "O projeto não prevê ciclovia e nem calçada para pedestres. Para se deslocar do Centro à Zona Sul, só dentro de um veículo", alerta o professor, lembrando ainda que "somos todos pedestres, por isso é importante favorecer o nosso deslocamento. Enquanto os países europeus aumentam suas calçadas, as nossas estão cada vez mais estreitas, cheias de buracos e sem acessibilidade".

Atualmente, as ciclovias do Recife são utilizadas basicamente para a prática de exercícios físicos. Por não terem ligação, o ciclista tem receio de pedalar entre os carros até encontrar outra via exclusiva para ele. Uma ciclovia no Capitão Temudo possibilitaria uma ligação com a ciclofaixa do Centro do Recife e a ciclovia da avenida Boa Viagem, racíocina o professor.

O professor César Cavalcanti também opinou sobre a intervenção realizada pela prefeitura na Conde da Boa Vista, Centro do Recife. "A ideia de transformar a Conde da Boa Vista em um corredor de ônibus foi correta, mas a implantação do projeto foi totalmente errada. Existem falhas no número e no direcionamento dos semáforos, na construção das plataformas, e vários outros erros. O projeto necessita de modificações".

VIA MANGUE - A Prefeitura do Recife iniciou, no último dia 15 de julho, mais um trecho da intervenção da Via Mangue. As ações estão sendo realizadas na Avenida Sul onde os técnicos estão trabalhando na cravação das estacas que servirão de base para a construção da alça ligando a Via Mangue ao Capitão Temudo. Além desse trecho, as obras foram iniciadas também na área da Praça Abelardo Rijo, no Cabanga.

A Via Mangue será composta por faixas de rolamento para veículos, calçadas para pedestres e ciclovia. No sentido Centro/Boa Viagem, a via terá 4,75 km. Já no sentido Boa Viagem/Centro, a extensão é de 4,37 km. De acordo com a presidente interina da URB, Flaviana Gomes, a Via Mangue vai melhorar o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina, e abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Avenida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul.


Fonte: JC Online
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