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Audiência discute implantação do sistema BRT em Campinas

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Campinas irá receber R$ 339 milhões do Programa de Aceleracao do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II). Os recursos serão utilizados para a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) no município. Por conta disso, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Transportes e da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), realiza Audiência Pública sobre o conceito BRT.

A sessão, nesta sexta-feira, dia 6 de julho, no Salão Vermelho do Paço Municipal, terá a participação de secretários municipais e de diversas autoridades e representantes da sociedade.

Durante a Audiência Pública, que terá duração de três horas (das 9h às 12h), serão abordados os dados gerais sobre o novo sistema de transporte, com informações sobre os corredores Ouro Verde e Campo Grande e o processo licitatório para a contratação de empresas especializadas para a adequação dos projetos básicos e funcionais, para a elaboração dos projetos executivos, para o gerenciamento de projetos e obras e para a execução das obras. A Audiência Pública do BRT atende ao Artigo 39 da Lei Nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

A EMDEC também criou uma conta de e-mail (brt@emdec.com.br) para receber as dúvidas e sugestões sobre o projeto. As perguntas poderão ser encaminhadas, após a Audiência Pública, até o dia 13 de julho. Todos os questionamentos serão devidamente respondidos pela equipe técnica da empresa.

Audiência Pública
A Audiência Pública é uma das formas de participação e de controle popular sobre a Administração Pública. Ela permite a troca de informações com o administrador e, também, o exercício da cidadania.
A principal característica da Audiência Pública é a apresentação das informações relevantes sobre determinado tema que terá influência direta na sociedade. Pela legislação brasileira, a Audiência Pública deverá ser convocada em situações que tenham como tema o meio ambiente, licitações e contratos administrativos, concessão e permissão de serviços públicos, serviços de telecomunicações e agências reguladoras.

Todos na comunidade são convidados a participar das discussões, dar opiniões e ouvir as respostas dos gestores públicos.

Programação da Audiência Pública do BRT
- 8h30: Assinatura da lista de presença.
- 9h: Apresentação da mesa e abertura dos trabalhos.
- 9h30: Apresentação do projeto.
- 10h30: Esclarecimentos das questões.
- 11h40: Considerações finais.
- 12h: Encerramento da Audiência.

BRT e PAC II
O conceito de BRT envolve elementos importantes, como infraestrutura, planejamento e controle operacional. O BRT é formado por estações de transferência e infraestrutura adequada, veículos articulados ou biarticulados, corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens, embarque/desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas), embarque em nível, pagamento desembarcado e sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

No dia 24 de abril, Campinas foi contemplada com R$ 339 milhões do Programa de Aceleracao do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC II) Grandes Cidades (com população entre 1 milhão e 3 milhões de habitantes). O anúncio foi realizado pela presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia em Brasília, no Salão Oeste do Palácio do Planalto.

Do total de recursos, o Governo Federal vai destinar R$ 295 milhões - R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões, por meio de empréstimo em contrato de financiamento a fundo perdido, com aplicação a juros baixos. O município deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.

BRT em Campinas
Os R$ 339 milhões serão utilizados para a realização do Plano de Mobilidade Urbana de Campinas. O Plano prevê, entre outras ações, a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT, nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O sistema vai operar com ônibus articulados e biarticulados e haverá interligação entre os corredores. Além disso, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

No Ouro Verde serão 14,4 km de corredor exclusivo à esquerda, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova. Também haverá a reforma do Viaduto Miguel Vicente Cury, basicamente com a implantação de mais uma faixa de rolamento, em cada sentido, na ligação com a Avenida João Jorge; reforma dos terminais Central, Ouro Verde e Vida Nova; e implantação de estações de transferência ao longo do trecho. O custo estimado do projeto é de R$ 145 milhões.

Já o Corredor Campo Grande terá 17,8 km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. As obras contemplam a construção de um terminal ao lado do Terminal Multimodal e a implantação de estações de transferência ao longo da Avenida John Boyd Dunlop. O custo estimado é de R$ 155 milhões.

A estimativa é de que em 2014 os dois corredores, Ouro Verde e Campo Grande, transportem juntos cerca de 30 mil passageiros por hora, nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.
Também está definido, no Plano, uma ligação perimetral entre os dois corredores, com 4 km de extensão, ligando Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT. O custo estimado da obra é de R$ 30 milhões.

Novos ônibus
Durante a Audiência Pública, novos ônibus, já com padrão BRT, serão apresentados à população. A concessionária Itajaí adquiriu 15 veículos, que irão circular na região do Campo Grande. Dois desses veículos ficarão em exposição no Paço Municipal. Durante o fim de semana prolongado pelo feriado de 9 de Julho, eles também poderão ser vistos nos terminais Central e Ouro Verde.

Os ônibus possuem 21 metros e podem transportar até 145 passageiros. Eles possuem carroceria Marcopolo montada sobre chassis Volvo. Os veículos são mais largos e altos e, com uma configuração diferenciada das poltronas, têm maior área livre e facilitam a circulação dos passageiros.
Inovações tecnológicas como acesso à internet por sistema wireless e conjuntos óticos dianteiro e traseiro com LEDs também são um diferencial. Os investimentos da empresa foram da ordem de R$ 10 milhões.

Informações: Prefeitura de Campinas

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Em Campinas, BRT Campo Grande ganha três novas linhas

domingo, 22 de outubro de 2023

Os cerca de 83 mil usuários do transporte público que utilizam o eixo da avenida John Boyd Dunlop poderão contar com mais agilidade, previsibilidade e conforto no deslocamento entre o Campo Grande e o Centro. A partir desta sexta-feira, 20 de outubro, três novas linhas vão circular no Corredor BRT Campo Grande – duas semiexpressas (mais ágeis, atendem a estações e pontos específicos) e uma paradora (atende a todas as estações). Além disso, a linha BRT20, agora paradora, atenderá todas as estações do corredor, partindo do Terminal Campo Grande e chegando até o Terminal Mercado e Corredor Central / Rótula. 

Serão quatro linhas BRT circulando e 19 ônibus a mais na operação, totalizando 27 veículos – um ônibus a cada cinco minutos entre o Terminal Satélite Íris e o Centro. O tempo de viagem será reduzido, em média, em cerca de 10 minutos. 

A nova operação foi anunciada pela Prefeitura de Campinas, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e a Secretaria de Transportes (Setransp) no final de setembro.  

“Avançamos aos poucos com a operação parcial dos Corredores BRT até chegar a essa importante fase de transição para a implantação total do sistema no Campo Grande. Fica o convite para que a população ‘experimente o BRT’ e se beneficie de viagens mais rápidas e com mais conforto”, destaca o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.  

Conheça as novas linhas  

A linha paradora BRT20 atenderá todas as 13 estações do corredor, partindo do Terminal Campo Grande, passando pelo Satélite Íris e chegando até o Terminal Mercado e Corredor Central / Rótula. A frota da BRT20 passa de oito para 10 veículos, com intervalos de 10 minutos, nos horários de pico, em dias úteis.   

Também paradora, a BRT25 partirá do Satélite Íris, atendendo às 10 estações a partir deste ponto; e chegará até o Terminal Mercado e Corredor Central (Rótula). Terá frota de oito veículos e intervalos de 10 minutos, em dias úteis, nos horários de pico. 

A nova operação é uma ampliação do projeto original do BRT. Isso porque as duas linhas paradoras vão atender também o Terminal Central e os pontos de parada nas vias Irmã Serafina, Anchieta, Dona Libânia e Orosimbo Maia (Corredor Central / Rótula), viabilizando a integração com outras linhas que circulam na região. Ambas irão operar em dias úteis, sábados, domingos e feriados, até às 0h.  

Os usuários que desejam seguir diretamente para o Centro poderão optar pelas linhas semiexpressas, com menos paradas e deslocamento ainda mais rápido. A BRT21 parte do Terminal Campo Grande, passa pelo Terminal Satélite Íris e vai até o Terminal Mercado, atendendo às estações Rossin, PUC / Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária. Terá cinco ônibus na frota e intervalos de 15 minutos.  

A BRT26, também semiexpressa, partirá do Satélite Íris e atenderá às estações PUC / Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária, chegando até o Terminal BRT Mercado. Terá quatro ônibus na frota e intervalos de 15 minutos. 

As duas linhas semiexpressas circularão de segunda a sexta-feira, nos horários de pico (5h às 8h; 16h às 19h). Ambas irão operar com retorno reservado, sem paradas no contrafluxo, priorizando o sentido de maior fluxo de passageiros. 

Para garantir agilidade e alto desempenho, a circulação no corredor será exclusiva das linhas BRT. Por isso, desde o dia 16, 10 linhas convencionais migraram do corredor BRT (pista esquerda) para as marginais (lado direito) da avenida John Boyd Dunlop, com ampliação do tempo de percurso. Para chegar mais rápido ao Centro, os usuários das linhas 212, 214, 221, 222, 223, 224, 225, 228, 229 e 231 poderão realizar a integração com as linhas BRT, a partir dos terminais Campo Grande ou Satélite Íris.  

Todos os detalhes sobre a nova operação podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt.

Informações: Prefeitura de Campinas

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Campinas terá só ônibus elétricos na região central, garante secretário

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Diferentemente do que deve ocorrer com a licitação dos transportes da capital paulista, em Campinas, no interior de São Paulo, a concorrência que deve ser realizada até o final deste ano vai prever que a região central tenha os menores impactos ambientais possíveis pela operação dos serviços. Para isso, será criada a Área Branca, por onde só vão circular ônibus elétricos.

É o que revela em entrevista exclusiva ao Diário do Transporte, em parceria com a ANTP – Associação Nacional de Transporte Público, o engenheiro Carlos José Barreiro, atual secretário de Transportes de Campinas e presidente da EMDEC – Empesa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S.A.

Segundo o secretário, a cidade será divida em seis áreas de concessão e mais uma que abrange a zona central da cidade. Esta última está sendo chamada pela Administração de “Área Branca”, que terá como foco a melhoria da questão ambiental.

Para tanto, nesta região, interligando os terminais do centro ao entorno, um conjunto de medidas será realizado visando garantir a sustentabilidade, envolvendo todos os modais de transporte ativo.

“Todos os ônibus da Área Branca serão elétricos”, garante Barreiro.

O secretário disse também que o Plano Diretor (PD), que está em revisão pela Prefeitura, colocará algumas premissas básicas que irão garantir na região central a mobilidade assentada na sustentabilidade ambiental.

Dentre as premissas traçadas na revisão do PD estão os princípios traçados pelo DOTs – Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS, em tradução do termo original em inglês “Transit Oriented Development”). O que, traduzindo em ações práticas, Barreiro explica, transformará a região central de Campinas numa zona privilegiada para o transporte ativo, com estímulo aos pedestres, ao uso da bicicleta e ao transporte público realizado por ônibus elétricos, e num desestímulo cada vez maior ao uso do automóvel. “Será o privilégio do não-motorizado em detrimento do motorizado”, ele resume.

Os investimentos em ciclovias segregadas serão intensivos, com a implantação de um grande Plano Cicloviário na área central e demais regiões do município, permitindo que todo o percurso possa ser feito através da integração desses modais sustentáveis. “Estamos criando uma rede sustentável assentada no transporte ativo, onde o caminhar e o pedalar se integrarão ao transporte feito exclusivamente por ônibus elétricos”, ele afirma. Nesse projeto inclui-se também a adoção massiva de um sistema de bike-sharing.

CONCESSÃO DE PONTOS DE PARADA EXIGIRÁ INFORMAÇÃO AO USUÁRIO

Ainda sobre a licitação do sistema de transportes, Barreiro afirma que será incluída no certame a concessão dos pontos de embarque. Ele se refere aos pontos da região central – uma área num raio de 5 km -, mais os pontos de parada dos nove corredores. No total, isso representa 40% dos pontos de parada de toda a cidade, que despendem 70% de todo o custo de manutenção. A empresa vencedora poderá explorar comercialmente a publicidade nos pontos.

O secretário explica que as paradas de ônibus deverão disponibilizar informações ao passageiro.

“Há quase dois anos nós desenvolvemos um aplicativo que fornece todas as informações dos 1.250 ônibus da cidade, como localização, traçado da linha, horário de chegada ao ponto. Tudo isso está ligado ao Núcleo de Monitoramento de Transporte (NUMT), que se baseia no sistema AVL (Automatic Vehicle Location, Localização Automática de Veículos) para rastrear e gerenciar a operação de todos os ônibus em tempo real”.

OBRAS DO BRT COMEÇAM EM AGOSTO:

O secretário também falou com o Diário do Transporte e com a ANTP  sobre o sistema de corredores de ônibus BRT na cidade.

Barreiro afirmou que a obra, com 37 km de extensão, distribuída em três corredores, está pronta para ser iniciada, o que deve ocorrer, segundo ele, já em meados de agosto.

 “A obra fora estimada, inicialmente, em R$ 550 milhões, mas ao realizarmos a licitação, no final de 2016, conseguimos derrubar este valor para R$ 451,5 milhões”,diz Barreiro. Foram 4 lotes, vencidos por 4 consórcios e empresas diferentes.

Com a recente visita do ministro das Cidades a Campinas, Bruno Araújo, no final de março, ocasião em que o início da obra foi autorizado, as ações começaram a se suceder com celeridade. No dia 15 de maio o prefeito Jonas Donizette assinou com a Caixa Econômica Federal (CEF) o contrato de financiamento de R$ 100 milhões para dar início às obras. Com isso, a equação financeira fechou.

Barreiro explica que dos R$ 451,5 milhões previstos, R$ 200 milhões já estavam garantidos com recursos do FGTS, dentro do PAC – Mobilidade, programa do Governo Federal. Outros R$ 100 milhões, previstos no orçamento da União, somam-se agora aos recursos autorizados pela CEF. A parte da prefeitura, que fecha a conta, é de R$ 50 milhões, e já está garantida.

“O BRT atenderá uma população de 450 mil pessoas, e terá capacidade de transportar 250 mil por dia”, diz Barreiro. A obra do BRT começará pelo corredor Campo Grande, e o prazo para a conclusão total do projeto de implantação é de três anos, contados a partir de maio de 2017. Portanto, em 2020 a cidade de Campinas já poderá contar com seu BRT.

NÃO HÁ MAIS COBRADOR  EM CAMPINAS

No dia 18 de maio o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas ingressou com uma ação civil pública contra as empresas de ônibus. O motivo: impedir que motoristas de ônibus acumulem a função de cobrador, o que, segundo o MPT, configuraria dupla função.

Barreiro disse que esta é uma discussão que muito em breve perderá sentido. Ele conta que hoje apenas 8% das tarifas são pagas em dinheiro. E logo, logo, o dinheiro vai ser extinto do sistema de transporte da cidade, uma meta perseguida pela Prefeitura desde 2014.

Desde aquele ano a prefeitura vem discutindo a extinção da figura do cobrador.  Com apoio do SEST / SENAT, foram oferecidos vários cursos de capacitação e requalificação profissional aos cobradores, todos eles na cadeia do setor, como motorista de ônibus, borracheiro e atividades administrativas.

Ao lado de se preocupar com o fator humano, buscando soluções para a requalificação dos 1.800 cobradores, a Prefeitura teve que avançar no desenvolvimento da tecnologia.

“Desde janeiro estamos testando uma nova tecnologia, baseado no código QR Code. Os testes estão sendo feitos desde janeiro em dois distritos da cidade – Joaquim Egídio e Sousas. Ao invés de dinheiro, o usuário vai adquirir um bilhete com um código gráfico (QR Code) fora dos ônibus, que ele vai poder comprar em mais de 400 pontos de venda espalhados pela cidade”, diz Barreiro.

O sistema QR Code (Quick Response Code, ou Código de Resposta Rápida na sigla em Inglês) é um código de barras bidimensional, impresso em papel, que armazena dados e caracteres. O ticket terá a codificação da tarifa. Após comprar nos pontos de venda que estarão espalhados pela cidade, o passageiro validará seu código no interior do ônibus. “Os validadores para todos os ônibus utilizam sistema infravermelho, e já foram encomendados pela empresa responsável pela tecnologia”, diz o secretário.

Barreiro estima que já na primeira quinzena de junho todos os 1.250 ônibus que operam em Campinas já terão os validadores instalados, e a partir daí novos testes serão realizados por mais 90 dias. Assim, antes do fim do ano não haverá mais dinheiro em circulação nos ônibus da cidade. “A consequência disso é que não haverá também mais cobradores no sistema de transportes de Campinas”, ele afirma.

COMO SERÁ FEITA A LIGAÇÃO COM VIRACOPOS: TRILHOS (VLT / MONOTRILHO) OU PNEUS (BRT)?

Viracopos é atualmente o principal aeroporto de cargas do País, e Barreiro estima que nos próximos cinco anos ele alcançará a marca de principal aeroporto de passageiros. “É preciso organizar uma solução de mobilidade para a ligação aeroporto-Centro”, diz Barreiro.

O estudo de viabilidade já está sendo realizado por uma importante empresa de consultoria, que irá definir qual modal será o mais adequado. Os recursos para bancar o estudo, que custará R$ 1,2 milhão, foram garantidos pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, na mesma ocasião em que esteve em Campinas e autorizou o início das obras dos corredores do BRT (março/2017).

Barreiro afirma que tanto as soluções do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), como a do monotrilho, que é menor que um metrô e corre sobre vigas de concreto a 15 metros do chão, estão sendo analisadas. Há também a possibilidade de se fazer uma extensão do BRT, já que o futuro corredor chegará próximo ao aeroporto.

“O estudo busca respostas para perguntas que são essenciais: quais os trajetos possíveis? Qual o custo de cada alternativa? Qual a melhor tecnologia para atender a demanda?”. Até outubro Campinas terá a resposta do estudo: a ligação do Centro da cidade com o Aeroporto de Viracopos, de cerca de 20 km, será feita por trilhos ou sobre pneus?

CAMPINAS SUSTENTÁVEL: UM HORIZONTE PARA 25 ANOS

Além do Plano Diretor, que está sendo revisto pela atual Administração, Barreiro conta que a cidade terá, em breve, um Plano Viário, um estudo ambicioso que projetará um horizonte de futuro para Campinas, já para os próximos 25 anos.

O Plano buscará respostas a perguntas essenciais que toda cidade deve ter. “Para onde Campinas crescerá? Como ela irá se estruturar em seus deslocamentos?”, diz Barreiro. “Será a primeira vez que a cidade terá um Plano como esse, essencial para garantir um planejamento urbano sustentável e realista, que reduza as incertezas que, muitas vezes, levam muitas cidades ao caos urbano”, ele diz.

Barreiro garante que a Administração municipal finaliza o Plano Viário este ano. Na sequência, a Prefeitura vai transformá-lo numa Lei Municipal, para garantir que a cidade possa ter vetores de crescimento perenes que orientarão seu crescimento.

“Uma cidade com menos poluição, menos trânsito, menos dependência do automóvel, mais caminhável, onde andar a pé seja um prazer, uma maneira de se relacionar com a cidade e suas pessoas em segurança: mais do que sonho, esse é o projeto que estamos construindo”, finaliza o secretário.

Entrevista realizada por Alexandre Pelegi
Informações: ANTP
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Prefeitura de Campinas anuncia ampliação nas linhas do BRT Campo Grande

domingo, 1 de outubro de 2023

A Prefeitura de Campinas anunciou nesta sexta-feira, 29 de setembro, a ampliação nas linhas que atendem o BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) no Corredor Campo Grande. A partir do dia 20 de outubro, três novas linhas BRT circularão na região, iniciando uma importante fase de transição para a implantação total da operação dos corredores, no município.

Neste novo processo, em torno de 83 mil usuários do transporte público coletivo, no eixo da avenida John Boyd Dunlop, serão beneficiados. Os ônibus circularão em intervalos de cinco em cinco minutos. O ganho no tempo de deslocamento será, em média, em torno de 10 minutos.

“É uma fase de transição, em que continuarão existindo as linhas Centro – bairro, como existem, mas nós vamos somar. Nós vamos acrescer mais três linhas. E mostrar para o usuário do transporte coletivo que o BRT vai ser mais rápido. O maior benefício é dar mais rapidez ao transporte coletivo, do Campo Grande até o centro da cidade. E queremos que a população experimente o BRT”, afirmou o prefeito Dário Saadi.

O anúncio ocorreu na Sala Azul do Paço Municipal. O evento contou com a participação do presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Vinicius Riverete, que foi quem fez a apresentação da nova operação; do vice-prefeito e secretário de Relações Institucionais, Wanderley de Almeida; dos secretários Fernando de Caires (Transportes), Carlos Barreiro (Infraestrutura) e Rose Guglielminetti (Comunicação); dos vereadores Jair Quinália e Paulo Haddad; representantes das empresas concessionárias do transporte coletivo; e técnicos da Emdec.

Na avaliação do vice-prefeito, Wanderley de Almeida, “milhares de pessoas da região do Campo Grande terão a oportunidade de se deslocar com mais agilidade, mais conforto e, com certeza, terá um acréscimo na qualidade de vida delas”.

Nova operação
Duas novas linhas BRT partirão do Terminal Satélite Íris. Uma delas será paradora (tem embarque e desembarque em todas as estações ao longo do corredor BRT). Será a linha BRT25. E a outra linha será semiexpressa (com parada em pontos específicos); e será a BRT26.

Uma nova linha  BRT, que será semiexpressa e terá o número BRT21, sairá do Terminal Campo Grande. Ela atuará em conjunto com a linha paradora (BRT20), que já opera desde novembro do ano passado.

Com a criação dessas linhas, o usuário passa a ter uma oferta maior de veículos no Corredor BRT Campo Grande. Serão 19 ônibus a mais na operação. Isto significa, para quem parte do Terminal BRT Satélite Íris para o Centro, um ônibus passando a cada cinco minutos. O tempo de viagem será reduzido, em média, em torno de 10 minutos.

Pontos e horários
A linhas paradoras (BRT20 e BRT25) terão embarque e desembarque em todas as estações ao longo do Corredor BRT Campo Grande; e circularão, também, pelo Corredor Central (Rótula). Com isso, elas terão pontos nos terminais Mercado e Central; além de locais nas vias Irmã Serafina, Anchieta, Dona Libânia e Orosimbo Maia.

As duas linhas paradoras operam ao longo de todo o dia, de segunda a segunda-feira.

As linhas semiexpressas (BRT21 e BRT26) têm pontos em locais específicos: estações Rossin (BRT21); PUC / Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária (BRT21 e BRT26). As duas chegam até o Terminal BRT Mercado.

As duas linhas semiexpressas circularão de segunda a sexta-feira, nos horários de pico (5h às 8h; 16h às 19h).

“Nós vamos trabalhar, durante 20 dias, passando para a população todas as informações. São novas opções para o usuário. Quanto menos tempo dentro do ônibus, ele (usuário) terá mais tempo com a família, mais tempo de lazer, ter previsibilidade nos horários dos veículos, mais qualidade de vida”, disse o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

Linhas convencionais: nova circulação
Para garantir a agilidade, rapidez e conforto na operação do BRT, é necessário que o corredor exclusivo seja utilizado apenas pelos ônibus do sistema. Esses veículos são preparados com piso na mesma altura das estações; e o embarque já é realizado com a tarifa paga.

Com isso, as linhas convencionais deixarão de circular pelo corredor exclusivo (pista esquerda); e trafegarão pelo lado direito das vias. São as linhas: 212; 214; 221; 222; 223; 224; 225; 228; 229; e 231. Os pontos de parada não terão alteração, uma vez que já estão no lado direito.

“Experimenta o BRT”
A partir desta sexta-feira, dia 29 de setembro, uma campanha de esclarecimentos e informações, para toda a população, começou a ser realizada pelas equipes técnicas e de educação da Emdec. Já foram feitos treinamentos nas garagens, e estão programadas reuniões com a comunidade e a capacitação de todos os canais de atendimento da empresa, num esforço para que não haja dúvidas sobre a nova operação.

Além disso, haverá campanha nas redes sociais e mídias, com o slogan “Experimenta o BRT”.

A nova operação procura oferecer mais qualidade, agilidade, rapidez, segurança e conforto para os usuários. As características do BRT foram dimensionadas para garantir mais previsibilidade e pontualidade ao serviço. É um modal moderno, que já está presente em mais de 20 grandes cidades brasileiras.

Informações: EMDEC

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Em Campinas, Atendimento das linhas BRT Campo Grande e Ouro Verde será ampliado

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Como parte do plano de operação gradativa dos Corredores BRT, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) amplia o atendimento das linhas BRT Campo Grande e Ouro Verde, a partir desta sexta-feira, 26 de maio. A linha BRT Campo Grande (BRT20) passa a operar o dia todo, com opções de horários entre os picos. E a linha BRT Ouro Verde (BRT10) agora vai e volta, atendendo as nove estações e terminais entre o Ouro Verde e o Centro também no contrafluxo. Ambas circulam em dias úteis.  

A linha BRT20 terá intervalos de 20 minutos e frota de quatro veículos nos horários de entrepico. As partidas do Terminal Campo Grande (sentido Centro) irão ocorrer entre 8h50 e 15h30; e as partidas do Terminal BRT Mercado (sentido bairro), entre 9h30 e 16h10. O tempo de percurso entre os terminais Campo Grande e Mercado fica mantido em cerca de 40 minutos. O número de viagens diárias passa de 96 para 130, sendo 65 por sentido.  

Nos horários de pico, os intervalos de 10 minutos e a frota de oito veículos serão mantidos. Nas partidas do Terminal Campo Grande, permanece a operação entre 4h40 e 8h30; à tarde, as partidas passam a ocorrer entre 15h40 e 18h50. Nas partidas do Terminal Mercado, fica mantida a operação entre 5h20 e 9h10 pela manhã; à tarde, as saídas passam a ocorrer entre 16h20 e 19h30.  

“Gradativamente, o atendimento das linhas BRT está sendo ampliado, dando mais opções de acesso aos usuários do transporte público coletivo. O intuito é que cada vez mais usuários que se deslocam entre o Campo Grande, o Ouro Verde e o Centro sejam beneficiados com o menor tempo de viagem proporcionado pelos corredores e com a estrutura das estações e terminais”, destaca o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. 

A linha BRT20 conecta os terminais Campo Grande e Mercado. São 16 opções para embarque e desembarque: três terminais (Campo Grande, Satélite Íris e Mercado) e 13 estações (Nova Esperança, Rossin, Florence, Bela Aliança, Bandeirantes, Roseira/PUCC, Londres, Garcia, Aurélia, Vila Teixeira, Alberto Sarmento, Bonfim e Rodoviária).  

Para incentivar a migração dos usuários que utilizam o eixo Campo Grande para a linha BRT20, haverá ajustes operacionais nas linhas 212 (Terminal Itajaí) e 220 (Terminal Campo Grande). A linha 212 terá ajustes na programação horária, nos dias úteis, nas partidas do Terminal Itajaí e da Avenida Dr. Moraes Sales. E a linha 220 deixa de operar no período de entrepico, em dias úteis. 
 
Linha BRT10 passa a operar no contrafluxo  
 
A operação da linha BRT10 nos dois sentidos de circulação oferece mais opções de deslocamento aos usuários. Ela passa a atender as nove estações e terminais também no contrafluxo, nos horários de pico, em dias úteis. 

Até então, a linha vinha realizando retorno reservado, sem paradas no contrafluxo, priorizando o sentido de maior fluxo de passageiros. Agora, os usuários poderão utilizar a linha para acessar o sentido Ouro Verde no pico da manhã, com partidas entre 5h30 e 9h06; e o Centro no pico da tarde, com partidas entre 14h54 e 18h30.  

Serão mantidos os intervalos de 18 minutos e a frota de quatro veículos. O tempo de percurso será de, aproximadamente, 36 minutos. No total, serão realizadas 52 viagens, sendo 26 por sentido.
Não haverá alteração nos horários de partida já praticados atualmente nos sentidos de maior fluxo. Pela manhã, os horários de saída do Terminal Ouro Verde (sentido Centro) têm início às 4h54 e seguem até as 8h30. À tarde, a linha tem partidas do Terminal Central (sentido Ouro Verde) entre 15h30 e 19h06. 

A linha BRT10 opera de forma semiexpressa entre os terminais Ouro Verde e Central. São nove opções para embarque e desembarque. Além dos terminais, ela atende as estações Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge; além de passar pelo Santa Lúcia.  

Para informar os usuários, a Emdec instalou faixas informativas nas estações. Cartazes foram inseridos nos ônibus das linhas BRT e, também, nas linhas que circulam nos eixos Campo Grande e Ouro Verde. Agentes da Mobilidade Urbana também orientam os passageiros nas estações e terminais.  

Histórico  
 
A operação gradativa da linha BRT20 (Campo Grande) foi iniciada em novembro de 2022, atendendo a três terminais (Campo Grande, Terminal Satélite Íris e Mercado) e duas estações (Londres e Rodoviária), nos horários de pico. Foi a primeira linha com características BRT a entrar em operação em Campinas.  

Em janeiro de 2023, o atendimento foi ampliado para 10 estações e terminais no total, incluindo no trajeto as estações BRT Rossin, Florence, Roseira/PUCC, Garcia e Aurélia. Em março, a linha passou a realizar o percurso de ida e volta, atendendo aos usuários também no contrafluxo (sentido Campo Grande no pico da manhã e Centro no pico da tarde).  

E em abril, a linha passou a atender seis novas estações, tornando operacionais 100% das estações entregues do Corredor BRT Campo Grande – Nova Esperança, Bela Aliança, Bandeirantes, Vila Teixeira, Alberto Sarmento e Bonfim. A linha BRT20 atende, em média, 2,7 mil passageiros diariamente. 

Já a linha BRT10 (Ouro Verde), a segunda com características BRT, entrou em operação no dia 31 de março, conectando o Ouro Verde ao Centro, com nove opções de embarque e desembarque.  Ela atende, em média, 850 passageiros diariamente. 

Com a operação gradativa dos Corredores BRT, os usuários já usufruem de estações e terminais mais modernos, com portas automáticas, acessibilidade, iluminação em LED e catracas eletrônicas. O pagamento da tarifa deve ser feito por meio do Bilhete Único, QR Code impresso em papel ou na tela do smartphone.
 
Informações: Prefeitura de Campinas
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Empresa portuguesa vence licitação para projetar corredor BRT Campinas

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Após a primeira licitação fracassada para escolher a empresa responsável pelo projeto básico de infraestrutura do ônibus de trânsito rápido, com sigla BRT em inglês, em Campinas (SP), a empresa portuguesa Engimind Brasil Consultores e Representação venceu o certame com a oferta R$ 4,895 milhões, nesta terça-feira (6), e terá dois dias para apresentar a documentação de habilitação, a planilha de custos e o cronograma básico físico-financeiro da obra.

Se a empresa portuguesa for habilitada e apresentar o projeto até o fim de outubro, haverá uma nova licitação, prevista para o fim no ano, para escolher a empresa que o executará. Para o BRT em Campinas é prevista a construção, até o fim de 2016, de áreas exclusivas para os ônibus, instalação de estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo nos corredores do Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral.

A verba para a implantação dos corredores, no valor de cerca de R$ 340 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2). Segundo a Prefeitura, nove empresas disputaram a licitação com 55 lances, e o teto estipulado para pagar o projeto básico foi de R$ 6,4 milhões. O valor mais alto apresentado no certame foi de R$ 13 milhões.

Trajetos

De acordo com a Prefeitura, o corredor do BRT terá 14,4km de extensão no Ouro Verde, com saída Terminal Central, e trajeto pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. Já no Campo Grande serão 17,8 km, do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegada no Terminal Itajaí.

Entre os corredores do Ouro Verde e Campo Grande haverá um corredor Perimetral com 4 km de extensão, para ligar a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A previsão da Prefeitura é que as obras comecem no início do ano que vem, com duração total estimada em 36 meses.

Atualmente, 20 padrão BRT fazem circulam em Campinas, segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Mas, sem os corredores exclusivos, são poucas as melhorias sentidas pela população. A previsão é que o tempo de viagem do Campo Grande ao Centro tenha redução de 31%, do Ouro Verde ao Centro a redução prevista é de 26%.

Licitação fracassada

A primeira licitação ocorreu em 20 de junho e os valores apresentados foram acima do preço máximo estipulado para elaborar projeto básico. Segundo a Prefeitura, o PAC havia disponibilizado R$ 4 milhões para o responsável pela primeira etapa do BRT, de planejamento. Com verba complementar do Ministério das Cidades a administração municipal abriu uma nova licitação, arrematada pela empresa portuguesa.

FONTE: G1 Campinas
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Campinas vai ter novo ônibus para transporte coletivo ''Mega BRT''

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, e o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Gerson Luis Bittencourt, conheceram na manhã desta segunda-feira, dia 20, o Mega BRT, inovador modelo de ônibus articulado que será adotado no sistema de transporte coletivo de Campinas a partir de 2011.

O Mega BRT foi desenvolvido pela empresa Neobus, de Caxias do Sul, e destaca-se pelo padrão de conforto oferecido ao usuário, com conceito dos veículos semelhante ao do trem bala.

É um veículo com cara de metrô, que será adotado inicialmente no corredor expresso da região Noroeste (o Corredor Campo Grande, na Avenida John Boyd Dunlop)”, disse o prefeito Dr. Hélio.

De acordo com o prefeito, a cidade aguarda a liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) II da Mobilidade Urbana para dar início à implantação do corredor da John Boyd Dunlop.

Aguardamos a liberação de verbas do PAC II. É certo que o PAC II privilegiará as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, mas Campinas também deverá ser contemplada porque possui o Aeroporto Internacional de Viracopos, que receberá boa parte das delegações e do público que assistirá à Copa e aos Jogos de 2016”, disse o prefeito.

A expectativa do secretário Bittencourt é que a cidade receberá de 50 a 60 veículos com as características do Mega BRT nos próximos dois anos. O contrato de concessão do Sistema InterCamp prevê a aquisição de novos veículos articulados no processo natural de renovação da frota e a cidade determinará às concessionárias a aquisição deste tipo de veículo.

Trata-se de um veículo com características modernas e inovadoras, que mantém o padrão universal de acessibilidade da frota, além de agregar novas características importantes, como dispositivos de informação sonoro e visual e a integração com o sistema de bicicletas”, disse Bittencourt.

O Mega BRT

Recém-lançado, o uso do Mega BRT ainda é inédito no país, mas a Prefeitura de Curitiba já assinou um contrato para utilização do modelo, que deverá entrar em circulação na capital paranaense a partir de fevereiro de 2011.

O veículo possui estrutura semelhante à de um ônibus articulado, mas destaca-se pelas medidas mais generosas, que ampliam o conforto oferecido ao usuário. O corredor do veículo, por exemplo, possui largura de 2,60m, contra 2,50m de um veículo convencional. Já sua altura é de 2,20m, enquanto a altura média de um ônibus convencional é de 1,90m.

O veículo conta ainda com sistema de ar condicionado; monitores em LCD; painéis de mensagem variável e sistema sonoro para informar ao usuário sobre as paradas ao longo do itinerário; cinto de segurança nos assentos preferenciais; área reservada para o transporte de bicicletas; maior área envidraçada e rede wi-fi.

É um projeto diferenciado, que adota o conceito de trem bala para o veículo. Oferece um conforto diferenciado porque nosso objetivo é criar uma opção atraente para que as pessoas deixem seu automóvel em casa e possam fazer a opção pelo transporte público”, destacou o diretor de engenharia da Neobus, Adelir José Boschetti.

O Mega BRT tem capacidade para transportar 150 pessoas, entre passageiros sentados e em pé. O custo de cada veículo é estimado em torno de R$ 600 mil.

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Seis linhas de ônibus serão extintas a partir de sexta-feira em Campinas

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Com a expressiva adesão dos usuários ao sistema BRT Campo Grande e às linhas alimentadoras do Satélite Íris, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) dá mais um passo na direção de um sistema de transporte público coletivo mais eficiente. A partir da próxima sexta-feira, dia 1º de março, seis linhas radiais (bairro/Centro) do Campo Grande serão extintas – 221 (Satélite Íris IV), 222 (Jardim Florence), 223 (Satélite Íris III), 224 (Residencial Sírius / Corredor Central), 225 (Residencial Sírius II) e 229 (Jardim Florence II). Fica mantida a operação da linha 228 (Princesa D’Oeste), já que ela possui atendimento mais abrangente, nas regiões da Vila Perseu e Jardim do Lago.

Desde outubro de 2023, os usuários destas linhas contam com as alimentadoras que têm trajetos equivalentes e com intervalos menores nos bairros. São elas: 227 (Jardim Florence II), 232 (Jardim Rossin), 233 (Jardim Florence I), 234 (Satélite Íris III), 235 (Residencial Sirius) e 243 (Princesa D’Oeste), além da 226 (Residencial Sirius / Terminal Satélite Íris), que já existia. Os usuários utilizam as alimentadoras para acessar o Terminal Satélite Íris e realizam a integração gratuita com uma das linhas BRT (BRT20, BRT21, BRT25 e BRT26) para um deslocamento mais rápido pelo corredor exclusivo.

“Encaramos o desafio inicial de criar as novas linhas BRT antes de finalizar a licitação do transporte e optamos por manter a circulação das linhas radiais, incentivando que os usuários experimentassem o BRT. Isso vem ocorrendo e, cada vez mais, os passageiros escolhem as linhas BRT. Por isso, e com base na demanda, entendemos que a operação do BRT Campo Grande alcançou maturidade para a extinção das radiais”, explica o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

Linhas radiais (bairro/Centro) tiveram redução na demanda

As seis linhas radiais (bairro/Centro) do Campo Grande apresentaram redução gradativa na demanda de usuários. Antes da atual operação do BRT, em setembro de 2023, elas transportaram em média de 18,2 mil passageiros em dias úteis. Em outubro, foram 15,8 mil passageiros transportados – uma redução de quase 13,3%. E na primeira quinzena de fevereiro, foram em média 3,4 mil passageiros transportados por dia – uma redução de 81% em relação ao mês de setembro.

Ainda que o mês de fevereiro seja atípico, por conta do recesso escolar, a redução gradativa atesta a queda na demanda. Já as alimentadoras do Satélite Íris somaram em média 8,6 mil passageiros transportados em novembro e cerca de 12,4 mil passageiros transportados por dia, na primeira quinzena de fevereiro. 

Linha BRT25 terá mais um ônibus na frota

Também a partir de 1º de março, a linha BRT25 (Satélite Íris) terá mais um ônibus circulando em dias úteis. Agora, serão, ao todo, nove veículos circulando nos horários de pico, com intervalos de nove minutos.

A BRT25 parte do Satélite Íris, atendendo às 10 estações do BRT Campo Grande a partir deste ponto; e chega até o Terminal BRT Mercado, atendendo ao Terminal Central e Corredor Central (Rótula).

Pesquisa apontou migração de usuários

Uma pesquisa de opinião realizada entre novembro e dezembro de 2023 com 388 usuários das linhas BRT Campo Grande revelou que cerca de 94% aprovaram a nova operação (pontualidade, tempo de trajeto, carregamento e conforto das estações). As entrevistas foram realizadas nos terminais Campo Grande, Satélite Íris, BRT Mercado e na Estação BRT Rodoviária.  

Os entrevistados também foram questionados sobre quais linhas convencionais deixaram de utilizar ao optar pelo BRT. A maioria (39,3%) relatou ter migrado da linha 212 (Terminal Itajaí) para o BRT. Entre as radiais (bairro/Centro) que serão extintas aparecem na pesquisa, no quesito migração, as linhas 229 (9,6%), 224 (8,7%), 225 (4,7%), 223 (4,5%), 222 (2,3%) e 221 (1,9%).

Informações: EMDEC

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Em Campinas, Linhas BRT registram mais de 1,3 mil passageiros pela manhã

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O primeiro dia da nova operação do BRT Ouro Verde contou com a adesão de mais de 1,3 mil usuários às três linhas BRT (10, 11 e 12) no pico da manhã, entre 4h30 e 8h30, no Terminal BRT Campos Elíseos, no sentido Centro. Somente nas duas novas linhas BRT (11 e 12), foram observados mais de 900 usuários. Os dados são baseados em pesquisas visuais de carregamento, realizadas pelos agentes da mobilidade urbana da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

As estimativas de passageiros variaram entre 20 (nível 1) e 80 usuários (nível 5), nos ônibus articulados. Vale considerar que, historicamente, a demanda registrada às sextas-feiras no transporte público coletivo é menor em relação aos demais dias da semana.  A Emdec segue monitorando os primeiros dias da nova operação e fará os ajustes necessários, conforme a demanda.

Além das novas linhas BRT, começaram a circular nesta sexta-feira (26/01), sete novas alimentadoras. Também houve a ativação do novo Terminal BRT Campos Elíseos e de quatro estações do Corredor BRT Perimetral (Pompeia, Cidade Jardim, Jardim Miranda e Aurocan), além da Estação Marajó do Ouro Verde.

“Essa é uma fase de transição e adaptação dos usuários e dos próprios motoristas. Inclusive mantivemos as linhas convencionais circulando, apesar da criação das alimentadoras, para que os próprios passageiros optem por elas ou pelas linhas BRT. Quero destacar que a participação dos usuários foi muito importante para a construção de toda essa operação”, destacou o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

A dona de casa Sandra Míssio, de 58 anos, utilizou a linha BRT11 e a linha alimentadora 406 (Jardim Maria Rosa). “Senti que a viagem foi mais rápida sim pela linha BRT. Agora, é uma questão de adaptação aos novos horários e paradas. A estrutura deste novo terminal é boa, mais confortável”, disse, se referindo ao Terminal Campos Elíseos. 

Conheça as novas linhas

Para acessar o Centro, a população passou a contar com as novas linhas BRT11 (Terminal Vida Nova / Corredor Central), via Corredor Amoreiras; e BRT12 (Terminal Campos Elíseos / Corredor Central), via Corredor Perimetral. Elas se juntam à já existente BR10 (BRT Ouro Verde).

As linhas BRT11 e BRT12 tem seis veículos na frota nos picos, com circulação em dias úteis, sábados, domingos e feriados. A BRT11 parte do Terminal Vida Nova e acessa o Centro pelo Corredor Amoreiras, atendendo a cinco terminais (Vida Nova, Santa Lúcia, Campos Elíseos, Central e Mercado) e sete estações BRT (Marajó, Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge), além do Corredor Central (Rótula – paradas nas avenidas Irmã Serafina / Allan Kardec, Anchieta / Prefeitura e CPFL, Dona Libânia e Orosimbo Maia). Em dias úteis, tem partidas entre 4h30 e 0h10 (Terminal Vida Nova) e entre 5h20 e 0h50 (Terminal Central), com intervalos de 20 minutos nos picos.

A BRT12 parte do Terminal Campos Elíseos e segue pelo Corredor Perimetral. Atende a três terminais (Campos Elíseos, Mercado e Central) e oito estações (Pompeia, Cidade Jardim, Jardim Miranda, Aurocan, Vila Teixeira, Alberto Sarmento, Bonfim e Rodoviária), além do Corredor Central. Em dias úteis, com partidas entre 4h40 e 23h40 (Terminal Campos Elíseos) e entre 5h05 e 0h05 (Terminal Mercado); e intervalos de 10 minutos nos picos.

O Terminal Campos Elíseos possui 13 mil metros quadrados e integra o trecho 1 do Corredor Ouro Verde. Conta com acessibilidade (piso tátil, rampas e sanitários acessíveis), iluminação em LED, bancos de concreto, catracas eletrônicas e posto de atendimento da Transurc.

Novas alimentadoras e mudanças nas convencionais

Além das três linhas BRT, o Terminal Campos Elíseos recebe sete novas linhas alimentadoras – 144 (Jardim Capivari), 155 (Terminal Vila União), 156 (Terminal Vila União), 165 (Jardim Pauliceia), 166 (Jardim Campos Elíseos), 167 (Parque Tropical) e 406 (Jardim Maria Rosa). Elas promovem a integração dos bairros do Ouro Verde às linhas BRT; e terão um veículo na frota, com operação em dias úteis, sábados, domingos e feriados. Também atendem ao terminal as linhas 140 (Terminal Vila União) e 142 (Jardim Santa Terezinha).

Para priorizar o deslocamento das linhas BRT pelo corredor exclusivo, as linhas 140 (Terminal Vila União), 141 (Jardim Capivari), 142 (Jardim Santa Terezinha), 162 (Jardim Pauliceia), 163 (Jardim Campos Elíseos) e 317 (Jardim São José / Jardim São Marcos) deixam de circular pela faixa exclusiva e passam a atender aos pontos à direita. A linha 130 (Terminal Vida Nova) deixa de operar e a 131 (Terminal Vida Nova) ganha mais três veículos na frota, totalizando 13.

Campanha “Experimenta o BRT”

Para informar os usuários sobre as mudanças, trajetos e horários da operação, a Emdec realizou uma ampla campanha de comunicação, que incluiu reuniões presenciais nos bairros Jardim Novo Campos Elíseos, Vila União e Vida Nova, além de um encontro virtual transmitido no Youtube. Também promove abordagens educativas, com distribuição de folhetos informativos até o dia 2 de fevereiro, nos horários de pico em dias úteis e aos sábados pela manhã, nos terminais Vida Nova, Campos Elíseos e nas principais estações. 

As informações foram disseminadas nas redes sociais da empresa e por meio de carros de som que circularam nos bairros. Todos os detalhes sobre a operação dos Corredores BRT, incluindo os horários de operação das novas linhas do Ouro Verde, podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt.

Informações: EMDEC

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Linha BRT20 amplia operação e passa a atender dez estações em Campinas

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e a Secretaria de Transportes (Setransp) iniciou na sexta-feira (27) a segunda fase da operação piloto da linha semiexpressa BRT20, e com isso ampliou o número de estações de 5 para 10. A linha, que liga a região do Campo Grande e o Centro, passa, assim, a atender as estações Rossin, Florence, Roseira (PUCC), Garcia e Aurélia, localizadas na Avenida John Boyd Dunlop.

Segundo a Emdec, não há um levantamento fechado sobre quantos passageiros utilizam o sistema para se locomover nos dois sentidos. No entanto, só na quinta-feira, dia 26, antes da implantação da segunda fase, foram registrados 574 passageiros de manhã e 810 na parte da tarde, totalizando 1.384. Já na manhã de sexta-feira, primeiro dia da incorporação das novas estações, foram transportadas 672 pessoas, 17% a mais em relação ao dia anterior.

A linha semiexpressa BRT20 liga a região do Campo Grande ao Centro circula em dias úteis e nos horários de pico da manhã e da tarde, com tempo de viagem de 40 minutos. Com a novidade, o intervalo cai em 4 minutos, passando de 20 para 16 e a frota ampliada de quatro para cinco veículos. Com isso, a programação horária da linha foi ajustada.

Além das cinco novas paradas, a BRT20 atende ao Terminal Campo Grande, Terminal Satélite Íris, Estação Londres, Estação Rodoviária e Terminal BRT Mercado. A primeira linha com características BRT começou a circular em novembro do ano passado. A operação piloto envolve o monitoramento da linha em campo pelos agentes da Mobilidade Urbana nas estações e terminais, além do acompanhamento remoto do Núcleo de Monitoramento de Transporte (NUMT), que vem recebendo as demandas e acionando as áreas envolvidas para correção das ocorrências registradas.
“A operação piloto está colocando em uso, gradativamente, os equipamentos públicos do Corredor BRT Campo Grande. Os usuários são beneficiados com mais agilidade no deslocamento, estações mais modernas e confortáveis", destaca o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

No sentido Centro, a linha BRT20 parte do Terminal Campo Grande, transitando pelas faixas exclusivas da Avenida JBD e atendendo à Estação Rossin, Estação Florence, Terminal Satélite Íris, Estação Roseira (PUCC), Estação Londres, Estação Garcia e Estação Aurélia. Na altura do Jardim Aurélia e Shopping Unimart, acessa a alça que liga os Corredores Campo Grande e Perimetral, passando pelo Viaduto Estaiado e Estação BRT Rodoviária. Na sequência, circula pelas vias Dr. Mascarenhas e João Penido Burnier; e atende ao Terminal BRT Mercado. 

No sentido bairro, parte do Terminal BRT Mercado, passando pelas vias Saldanha Marinho e Marquês de Três Rios em direção à Estação BRT Rodoviária, passando pelo Viaduto Estaiado e acessando a faixa exclusiva da Avenida JBD pela alça de ligação, realizando paradas na Estação Aurélia, Garcia, Londres, Roseira (PUCC), Terminal Satélite Íris, Estação Florence, Estação Rossin e Terminal Campo Grande. O retorno pelo sentido oposto ao da circulação é reservado, ou seja, sem paradas, para agilizar as viagens no sentido de maior fluxo de passageiros.

O pagamento da tarifa deve ser feito nas catracas eletrônicas, por meio do Bilhete Único, QR Code impresso em papel ou na tela do smartphone. Para acessar o Terminal Satélite Íris, é necessário ter créditos válidos no Bilhete Único ou QR Code. O Terminal Campo Grande conta com bilheteria e terminal de autoatendimento.

Nos primeiros dias da nova operação, educadores e agentes da Emdec estão orientando os usuários e distribuindo materiais informativos nas cinco novas estações atendidas e, também, no Terminal Campo Grande. As ações de orientação da população envolvem ainda fixação de faixas, cartazes em ônibus e publicações em redes sociais.

A operação piloto envolve o monitoramento da linha em campo pelos agentes da Mobilidade Urbana nas estações e terminais, além do acompanhamento remoto do Núcleo de Monitoramento de Transporte (NUMT), que vem recebendo as demandas e acionando as áreas envolvidas para correção das ocorrências registradas. 

Novidades

Em agosto do ano passado, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) anunciou novidades para o lote 2 envolvendo a construção de dois viadutos na Avenida John Boyd Dunlop, com investimento de R$ 16,5 milhões e prazo de execução de 10 meses. As obras tiveram inicio no último dia 3 na altura do Jardim Garcia.

Os viadutos estarão localizados na Avenida: um na altura da Avenida Transamazônica (55 metros de extensão); e outro na altura da Rodovia dos Bandeirantes (150 metros de extensão). 

As obras do BRT estão 96% concluídas, com 35,6 km entregues. Três terminais e uma estação estão ativos e sendo utilizados pelo sistema convencional de transporte público. São eles: Terminais Santa Lúcia, Satélite Íris e Campo Grande e Estação João Jorge. O investimento total no BRT Campinas é de R$ 490 milhões, incluindo ajustes. 

Informações: Correio
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