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Ônibus com decoração natalina começam a circular em Campinas

domingo, 3 de dezembro de 2023

O espírito natalino será incorporado ao transporte público coletivo, a partir desta sexta-feira, 1º de dezembro, quando começam a operar 10 ônibus iluminados com luzes de led, para desejar boas festas para a população. As luzes estarão presentes nas laterais, frente e traseira dos veículos, contornando as janelas, porta e para-brisa.  

A iniciativa é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros da Região Metropolitana de Campinas (SetCamp) e conta com o apoio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). 
 
O clima de Natal e de Ano Novo estará presente todos os dias, até o final de 2023, após escurecer e, também, nas primeiras horas da manhã, no início da operação, em 10 ônibus urbanos, sendo um da empresa Pádova, um da Onicamp e dois de cada uma das demais operadoras: VB1, VB3, Expresso Campibus e Itajaí. 
 
Para o presidente da Emdec, Vinicius Riverete, "é um gesto festivo, uma forma de levar o espírito natalino para o dia a dia dos usuários do transporte coletivo neste final de ano. E que se soma às diversas medidas adotadas ao longo do ano em benefício dos passageiros, com destaque para a ampliação da operação do BRT Campo Grande e Ouro Verde", disse. 
 
"Esta é uma forma de mostrar a nossa gratidão a todas as pessoas que utilizam ônibus na cidade e, também, é a nossa contribuição para tornar as ruas mais bonitas e alegres neste fim de ano", explica Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing do SetCamp. 
 
Linhas beneficiadas  
 
Na Onicamp, o ônibus iluminado vai operar na linha 413 (Jardim São José / Centro Circular). Na VB1, os ônibus iluminados vão circular nas linhas 171 (Campinas Shopping / Shopping Dom Pedro) e 162 (Jardim Paulicéia).  
 
Na VB3 e na Pádova, os veículos irão circular em sistema de revezamento nas diversas linhas atendidas pelas duas operadoras. O mesmo esquema será praticado na Expresso Campibus, exceto nas linhas que operam o BRT. Já os ônibus iluminados da Itajaí vão operar nas linhas BRT 20 e 21 (Campo Grande). 

Natal Caminhos dos Sonhos

O Natal Caminhos dos Sonhos promete agitar ainda mais Campinas neste final de ano. Estão programadas atividades no Centro e em diversos bairros da cidade, com atrações para todas as idades.

Confira a programação completa no site https://www.natalcaminhosdossonhos.com.br/.

Informações: Prefeitura de Campinas

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BRT é unanimidade entre especialistas em transportes

terça-feira, 15 de maio de 2012

O prefeito de Campinas, Pedro Serafim, anunciou uma visita técnica à Colômbia para conhecer a operação do corredor BRT (Bus Rapit Transit) de maior sucesso no mundo, o Transmilênio, de Bogotá. Além do Transmilênio, Serafim também visitará outro corredor BRT em Santiago de Cáli, também na Colômbia. De acordo com Adalberto Maluf, diretor de cidades da C40 em São Paulo, o BRT é uma tendência mundial: “140 cidades no mundo estão fazendo BRT, e só não se faz mais por uma conjunção de fatores políticos e outros”, argumentou o especialista em fórum internacional de infraestrutura de cidades que aconteceu em abril em São Paulo.

Maluf não é o único a defender o modal. O BRT é um dos oito princípios de mobilidade definidos pelo Institute for Transportation Development Policy (ITDP) para criar cidades mais sustentáveis, gerar menos emissões e aumentar a qualidade de vida dos cidadãos. A instituição aponta o corredor BRT de Curitiba – já indicado pela ONU como referência mundial em mobilidade – como exemplo a ser seguido.

O ex-secretário de transportes, consultor e engenheiro, Adriano Murgel Branco, também associa a solução para o caos do transporte urbano à implementação de corredores exclusivos. Branco afirma que a região de São Paulo perdeu cerca de um trilhão de dólares com gastos em saúde e investimentos equivocados em transportes, somente entre 1998 e 2007. Para ele, “o Corredor ABD é o mais eficiente da cidade”. O sistema ultrapassou o metrô de São Paulo na pesquisa de satisfação com usuários da ANTP feita no início de 2012.

Em São Paulo, o corredor de ônibus que mais se assemelha ao BRT é o Corredor ABD, que liga o Jabaquara à Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá, transportando 7 milhões de pessoas por mês (mais de 230 mil por dia). Com faixas para ultrapassagem e plataformas na altura do piso do ônibus, a velocidade média de operação é a mais elevada, de 21km/h. Além disso, o Corredor ABD possui poucos cruzamentos, que contribuem para o aumento da velocidade dos veículos, e opera com veículos de maior capacidade, trólebus e ônibus híbridos de tecnologia brasileira, fora os ônibus convencionais.[6]

Daniela Facchini, da Embarq Brasil, é mais uma a se posicionar a favor do transporte coletivo via BRT. “O BRT é uma solução a curto prazo que passa pelas cinco dimensões da sustentabilidade e que pode solucionar os problemas nas cidades latino-americanas”, defende. Na última medição de capacidade de transporte do Transmilênio, na Colômbia, Maluf constatou 51 mil pessoas por hora por sentido. Um recorde que supera 95% dos metrôs do planeta, perdendo apenas para Hong Kong, Seoul e Tókio.

Fonte: segs.com.br

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Nova operação do BRT será detalhada para a população nesta quarta (04/10)

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Como parte da Campanha “Experimenta o BRT”, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) promove a primeira reunião aberta para a população para detalhar a nova operação do BRT Campo Grande. Será nesta quarta-feira, 4 de outubro, às 18h30, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), no Satélite Íris.  

A partir do dia 20 de outubro, três novas linhas entram em operação no BRT Campo Grande – duas semiexpressas (BRT21 e BRT26) e uma paradora (BRT25). Serão 19 ônibus a mais circulando no BRT Campo Grande e ônibus a cada cinco minutos, nos horários de pico, entre os terminais Satélite Íris e Mercado.   

Ao longo do mês, estão previstas outras reuniões em bairros do distrito do Campo Grande. O objetivo é alcançar o maior número de usuários da região.  

A campanha de esclarecimentos sobre a nova fase da operação do BRT já começou a ser realizada pela Emdec, por meio de treinamentos nas garagens das empresas operadoras do transporte público. Além disso, as equipes que operam os canais de atendimento estão sendo capacitadas para esclarecer todas as dúvidas da população. 

Os esforços para estimular a utilização do BRT também incluem publicações nas redes sociais, cartazes nas linhas municipais e distribuição de folhetos informativos. No último sábado (30/09), materiais informativos sobre a nova operação foram distribuídos durante o “Emdec pra Gente”, evento itinerante que leva serviços da Emdec aos bairros. A primeira edição foi realizada na Praça da Concórdia, no Campo Grande.

Três novas linhas irão circular no BRT Campo Grande  

A partir do dia 20 de outubro, passam a operar o BRT Campo Grande as linhas semiexpressas BRT21 e BRT26, que têm como destino o Terminal Mercado. A BRT21 parte do Terminal Campo Grande e atenderá a estação Rossin, PUC / Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária (BRT21). A BRT-26 parte do Terminal Satélite Íris e atenderá as estações PUC / Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária. 
Já a linha paradora BRT25 partirá do Terminal Satélite Íris e atenderá todas as estações seguintes do Corredor Campo Grande, além do Corredor Central (Rótula). Na nova operação, as linhas 212, 214, 221, 222, 223, 224, 225, 228, 229 e 231 deixarão de circular pelo corredor exclusivo e irão trafegar pelo lado direito das vias. 

As duas linhas paradoras irão operar ao longo de todo o dia, de segunda a segunda-feira. As duas linhas semiexpressas circularão de segunda a sexta-feira, nos horários de pico (5h às 8h; 16h às 19h). 
Redação / Folhapress

Informações: EMDEC
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Atrasadas, obras do BRT em Campinas devem começar setembro

terça-feira, 28 de abril de 2015

A partir de setembro desse ano os motoristas que trafegam pelos corredores da Amoreiras e Jonh Boyd Dunlop  deverão encontrar mais problemas no trânsito. Isso porque a nova data passada pela prefeitura de Campinas para o início das obras do BRT é de 120 dias. A promessa inicial era 2014 quando a administração conseguiu financiamento de R$ 340 milhões através da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o Secretario de Transportes de Campinas, Carlos José Barreiro, foi finalizado o projeto básico no inicio do mês de abril e entregue à Caixa. Segundo ele, as obras devem começar efetivamente no mês de setembro.

O projeto abrange a construção dos corredores do Ouro Verde e Campo Grande, além do corredor perimetral ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos. São cerca de 35 quilômetros.

O secretário comenta que os motoristas que trafegam pelas regiões que passarão pelas reformas terão que administrar a situação

Com relação às ciclovias nos corredores do BRT, Barreiro disse que no plano cicloviário que foi projetado se prevê na etapa 3, ciclovias vinculada ao BRT, não ocupando faixas do transporte coletivo, mas se integrando ao sistema, servindo de ligação entre o bairro e as estações de transferência.

Por André Berenguel
Informações: Portal CBN Campinas
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Em Campinas, Motoristas do BRT Ouro Verde são capacitados

segunda-feira, 27 de março de 2023

Foi finalizado na quarta-feira, dia 22 de março, um treinamento de 20 horas voltado aos motoristas que conduzirão os ônibus da linha BRT10 (BRT Ouro Verde). A iniciativa, organizada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) em parceria com a VB Transportes, capacitou 14 profissionais. 

Realizado em nove dias ao longo do mês de março, o curso contou com módulos teóricos e práticos  em que os condutores de ônibus puderam aprender sobre o plano operacional do BRT; situações de emergência e planos de contingência; manobras de aproximação, parada, embarque e desembarque nas estações; abertura de portas; sinalização semafórica para deslocamento e parada dos ônibus; e prevenção e segurança, incluindo temas como velocidade reduzida, atenção na aproximação das estações, e cuidado com pedestres, ciclistas e veículos que circulam nas vias do BRT. 

“Ações como essa permitem que o transporte público coletivo seja cada vez mais eficiente e qualificado”, avalia o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. 
O objetivo é preparar os participantes para esta nova etapa do BRT, considerando que as estações são elevadas e demandam manobras dinâmicas, que prezem pela segurança e o conforto dos usuários no embarque e desembarque. Os módulos práticos foram ministrados nas estações e terminais que compõem o itinerário da linha BRT10, e os módulos teóricos foram realizados na VB Transportes. A operação da linha BRT10 terá início no dia 31 de março. 

Informações: Prefeitura de Campinas
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Em Campinas, Faixas exclusivas do BRT são invadidas e estações Garcia e PUCC sofrem danos

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

O transporte público de Campinas continua sofrendo com sinistros de trânsito. Motoristas de veículos proibidos de circular pelo traçado do BRT insistem em fazer isso causando, muitas vezes, danos relevantes nas estações. É o que constata, com frequência, a Segurança Patrimonial da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). No caso do BRT, o tráfego indevido na faixa de uso exclusivo da frota de ônibus, depreda o teto das estações. Atualmente, duas estações estão recebendo reparos em suas coberturas: Jardim Garcia e Roseira/PUCC.  

Os caminhões são os que causam os maiores estragos na cobertura das estações por sua altura excessiva. Estuda-se, inclusive, instalar dispositivos balizadores de altura nas imediações das estações mais frequentemente atingidas.
 
A estação do Jardim Garcia teve o teto atingido três vezes nos últimos meses, na estação Roseira/PUCC aconteceu da mesma forma. Recentemente as duas foram atingidas novamente.
Hoje, a Emdec iniciou a correção nas duas estruturas. Este tipo de sinistro danifica instalações do transporte público constantemente, o que, claro prejudica a qualidade do transporte coletivo como um todo e do BRT especificamente.  

Vandalismo 
 
Além dos acidentes frequentes, o transporte público de Campinas sofre com o vandalismo, em terminais de ônibus de maneira recorrente. Esses casos atingem as instalações de modo geral e, principalmente, os banheiros. Eles são danificados propositalmente, gerando interdição, prejuízo aos cofres públicos e ao atendimento dos usuários.
 
Na última segunda-feira, 25 de setembro, os banheiros do Terminal Campo grande foram vandalizados durante a tarde. Mais danos, despesas em manutenção e prejuízos à prestação do serviço.
 
No terminal de Barão Geraldo, em duas situações, nos dias 5 e 6 de setembro, o terminal sofreu com a depredação nos banheiros femininos. Houve porta de box retirada e suporte de papel danificado. A Emdec registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil. 
 
Constatando atos de vandalismo contra os serviços de transporte e para questões de trânsito, a população pode acionar o telefone 118, o Fale Conosco Emdec, que atende também pelo site www.emdec.com.br/faleconosco. 
 
Os contatos podem ser feitos pelo Chatbot Emdec, disponível na página inicial do site da empresa, acessível em www.emdec.com.br. Todos os serviços ofertados pela Emdec podem ser tratados pela ferramenta, sendo uma das opções com atendimento automatizado. A população também pode ser atendida pelo WhatsApp (19) 3731-2910. Este número pode ser usado para ligações a partir de outra cidade ou localidade com DDD diferente. 

Informações: EMDEC
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Obras do BRT em Campinas interditam novo trecho no Jardim Rossin e Nova Esperança

terça-feira, 24 de setembro de 2019

As obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) Campo Grande na Avenida Boyd Dunlop, em Campinas (SP) avançaram para os bairros Jardim Rossin e Nova Esperança na terça-feira (17).


A regiões do Jardim Florence e Rossin recebem trabalhos de drenagem e construção da Estação Rossin e o Jardim Nova Esperança ganha novas pistas de rolamento e circulação reconfigurada.

As operações visam beneficiar os usuários do transporte público e motoristas que trafegam pelo local.

Segundo a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) as obras ainda não têm previsão de término.

  • Jardim Rossin

O que muda
Nas regiões do Jardim Florence e Rossin, os trabalhos são estendidos para um novo trecho, desde o viaduto férreo até a entrada do Jardim Rossin, após o Córrego do Piçarrão.

Para isso, a marginal da avenida fica interditada no sentido centro-bairro e o tráfego é desviado para a pista expressa, que passa a ter sentido duplo de circulação.

O que mantém
Os pontos de ônibus do sistema de transporte público coletivo deste trecho serão mantidos, assim como o retorno próximo à entrada do Jardim Rossin e o acesso aos bairros Princesa d'Oeste e Rossin.

  • Jardim Esperança

O que muda

Os trabalhos desta região se estendem entre o Córrego do Piçarrão, no Jardim Rossin, e a Rua Benedito Franco.

As obras avançam para as duas pistas no sentido bairro e o tráfego de veículos é desviado para o pavimento de concreto construído na pista sentido centro, que provisoriamente tem duplo sentido de circulação.

Os pontos de ônibus do trecho afetado serão remanejados para a mesma altura dos atuais. Onze linhas de ônibus circulam na região:

A velocidade máxima permitida neste trecho foi reduzida de 60 para 40 km/h, desde a primeira etapa de obras.

O que mantém
No trecho entre as vias Benedito Franco e Luiz Raphael Lot, marginal da John Boyd, a circulação segue a mesma adotada pela Emdec no início de junho.

Agentes da mobilidade urbana circulam pela região para monitorar e auxiliar a fluidez do trânsito. Qualquer dúvida pode ser esclarecida pelo telefone 118, no "Fale Conosco Emdec".

BRT Campo Grande
O BRT Campo Grande terá 17,9 km de extensão. Ele sairá do Terminal Mercado, na região central, passando pelo leito desativado do antigo VLT, Avenida John Boyd Dunlop e Terminal Campo Grande, até chegar no Terminal Itajaí.

A previsão é que toda construção, de 36,6 km de corredores, leve três anos para ser concluída e a entrega seja feita em 2020, segundo a Secretaria de Transportes.

Informações: G1 Campinas



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BRT é a aposta para mudar o rumo do transporte público de Goiânia

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A partir do próximo ano devem começar as obras do que se­rá uma das maiores intervenções urbanísticas na mobilidade urbana de Go­iânia: a implantação do modal BRT no Eixo Norte-Sul, com extensão de 21,7 quilômetros, ligando o Setor Recanto do Bosque, na região noroeste da capital, ao Terminal Cruzeiro do Sul, já em Aparecida. Entre os dois pontos, mais quatro unidades de integração: Correios (Vila Brasília, em Aparecida), Izi­dória (Setor Pedro Lu­dovico), Ro­doviária (Centro), Perimetral Nor­te (Setor Urias Magalhães).

O BRT foi uma das questões mais exploradas no debate eleitoral, notadamente pela equipe do prefeito Paulo Garcia (PT) então candidato e agora reeleito. Mas muitos têm apenas uma noção básica (e às vezes errônea) do que seja esse tipo de transporte, que, na visão comum, seria algo como um ônibus mais moderno e mais rápido — no que não estão errados. Detalhes mais apurados, porém, poucos sabem. Por exemplo, o próprio significado da sigla: BRT são as iniciais de “bus rapid transit”, expressão em inglês que se traduz por “trânsito rápido de ônibus”. Ou seja, na verdade BRT, mais do que um tipo de veículo, é tudo o que diz respeito a certa forma de transportar pessoas, que pode utilizar várias estruturas: trólebus (o ônibus elétrico), ônibus articulado ou biarticulado, micro-ônibus ou o veículo leve sobre pneu (VLP).

Muitos talvez não se deem conta, mas Goiânia já possui, há várias décadas, um BRT: é o Eixo Anhanguera, que, em sua extensão de praticamente 13 quilômetros de um lado a outro da cidade — unindo o Terminal Padre Pelágio, ponto que dá origem às GOs 060 e 070, na saída para Trindade, ao Terminal Jardim Novo Mundo, na saída para Leopoldo de Bulhões e Senador Canedo, início da GO-010 —, conduz o maior contingente dos usuários de transporte coletivo da região metropolitana, cerca de 200 mil por dia útil.

Eixo Anhanguera,  com seus corredores exclusivos em ambos os sentidos (Leste-Oeste e Oeste-Leste), já foi motivo de muita controvérsia, por conta de uma frota velha e desgastada, que não trazia ao usuário o menor conforto. Pegar o “Transurbão” — a extinta  estatal Transurb era a concessionária da linha — era um drama e por vezes uma humilhação aos trabalhadores, estudantes e demais passageiros. Hoje a frota é mo­derna, composta de veículos articulados e biarticulados.

Mesmo com todas as deficiências, a exclusividade de pista de rodagem e as paradas ágeis nas estações são características que levam a constatar que Goiânia teve, ainda que com a população no geral ignorando a nomenclatura, um dos primeiros BRTs do País em seu eixo principal.

Exemplo paranaense

Mas a cidade que ficou conhecida pelo padrão BRT de transporte coletivo fica mais ao Sul: é Curitiba, que conseguiu a proeza de transformar paradas de ônibus em cartões postais, símbolos da capital paranaense. A origem do sistema em Curitiba remonta à década de 1970, assim como ocorre com o Eixo Anhanguera, em Goiânia, mas ela é considerada a primeira cidade brasileira e do mundo, a implantar o BRT. Lá, a opção foi uma alternativa criativa à construção de uma onerosa rede de metrô. Mas o que há de mais inovador talvez não seja o projeto do BRT em si, mas o que se fez em torno dele: tudo foi planejado de forma com que houvesse uma adequação plena do uso do solo ao longo dos eixos de transporte. Dessa maneira, o sistema recebeu e distribuiu o fluxo de crescimento demográfico. É a chamada “requalificação” — palavra bastante usada pela atual gestão municipal de Goiânia — para adequar de forma sensata determinada região com sua vocação e o objeto primeiro  de sua demanda.

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Curitiba usou de um conceito de acessibilidade que se inspira em uma reflexão sobre a distribuição geográfica de oportunidades pela região ocupada pela malha urbana. É o que se chama de “transit-oriented development” (TOD), ou “desenvolvimento orientado pelo tráfego”, em português, que, como assinala, reposiciona as áreas da cidade de acordo com uma divisão racional: aproximam-se áreas residenciais de áreas de lazer e de serviços; aglutinam-se empresas e escritórios próximos a escolas e universidades. Tudo no intuito de que as pessoas possam percorrer o máximo possível a pé a distância de sua casa até o trabalho ou a escola. Ou, então, que tenham o transporte coletivo como a principal opção, em vez do carro ou da moto.

Sob essas condições, inspirada no transporte de Curitiba e de cidades de outros países, como Bogotá, na Colômbia — um exemplo de uma cidade rediviva e que passou a ser referência para todos os que se preocupam com sustentabilidade e mobilidade urbana —, Goiânia planeja seu novo  BRT, que se dará em uma extensão maior e perpendicular ao Eixo Anhanguera.

O que a gestão municipal quer? Em resumo, poder-se-ia dizer que a criação de um Eixo Anhanguera melhorado. “É preciso fazer um projeto que não se dedique apenas ao transporte, como foi a proposta do Eixo Anhanguera, mas também a requalificar tudo ao longo do corredor”, diz Sávio Afonso, chefe de gabinete da Companhia Me­tropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). Ele alerta para uma particularidade: a diferença entre os conceitos de “eixo” e “corredor” no planejamento viário de Go­iânia. “Eixos são as vias com corredores determinados e de forma expressa, como o Anhan­guera é e como será o Norte-Sul; já o termo corredores é a forma de denominar aqueles que têm e terão faixa exclusiva determinada, mas com uma ação maior dos outros automóveis — por exemplo, em conversões —, como no caso do Corredor Universitário.”

Em relação ao Anhanguera, seu “irmão mais velho”, o BRT Norte-Sul vai ser beneficiado com um paisagismo que no primeiro não há — ou houve e foi destruído —, estações confortáveis e acesso a outros modais, como ciclovias, já que o eixo liga populações que ainda utilizam bastante a bicicleta, meio de transporte cujo uso será incentivado.

Outra vantagem do Norte-Sul: o número menor de pontos de estrangulamento. O Eixo Anhan­guera atravessa regiões densamente povoadas e capilarizadas em termos de vias em praticamente toda a sua extensão — somente no Setor Campinas, entre estações, terminais e semáforos, há quase duas dezenas de possibilidades de interrupção da viagem, ocasionando uma grande perda de tempo de deslocamento. No Eixo Norte-Sul, bem mais extenso, pode-se considerar apenas a região central da capital como um certo entrave ao desenvolvimento de uma maior velocidade de transporte: tanto em Aparecida de Goiânia como na região da Avenida Goiás Norte até o Recanto do Bosque há muito menos gargalos do fluxo.

Por que não o metrô?

Uma pergunta fica ainda: por que Goiânia não partiu diretamente para o metrô? Não é uma medida que, mais cedo ou mais tarde, terá de ser tomada? Alguns acreditam, realmente, que há uma gradação: do transporte tradicional, passando por algumas intervenções intermediárias e, ao fim, o metrô, como símbolo não só de eficiência no transporte, mas também como um ícone de modernidade desta ou daquela cidade. Não é bem assim: o metrô é uma opção a ser considerada em casos bastante extremos, de altíssimo fluxo, o que não é, de forma alguma, o que se passa com Goiânia.

Outro dado importante e que tende a ser determinante para decidir qual modal implantar para o transporte público: o custo. Es­timativas relatam que o um quilômetro de metrô chega a dispender 20 vezes mais dinheiro do que o mesmo espaço de construção de um BRT. Ou seja, enquanto a obra de um custa US$ 5 milhões por quilômetro, a do outro pode chegar a US$ 100 milhões.

Se metrô é sinônimo de velocidade, com o sistema BRT, em condições adequadas — sinalização informatizada e preferencial para os veículos, por exemplo —, o tempo de viagem tende a ser também bastante reduzido em relação ao que há hoje no mesmo espaço de travessia.

As obras do BRT já têm re­cursos destinados pelo PAC da Mobilidade Urbana, devem ser iniciadas ainda no próximo ano e tem previsão de término para 2015. Ao apostar nele como solução para o deficiente transporte público de Goiânia — e da região metropolitana, por consequência —, a gestão municipal firma uma estratégia que precisa se moldar de forma harmônica. É um investimento se­melhante a um ponto de não retorno: de­pois de iniciada a transformação da estrutura viária da cidade para esse formato, fica praticamente irreversível buscar outro curso. A responsabilidade, portanto, é grande.

Fonte: Jornal Opção

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Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Mais uma rota cicloviária foi entregue para Campinas. Nesta terça-feira, dia 28 de maio, foi apresentada a Ciclovia Vila União. Com 3,4 km de traçado, ela possibilita o acesso a vários equipamentos públicos, como centro de saúde, parque ecológico, espaço pet, campo de futebol, quadras poliesportivas, academias ao ar livre e praças.

O anúncio da nova ciclovia foi feito pelo prefeito Dário Saadi, durante gravação de vídeo. O local escolhido foi ao lado do novo espaço pet que o bairro ganho recentemente, o Parcão da Vila União, entregue no último dia 11 de maio.

“Campinas é referência no uso da bicicleta para a mobilidade urbana. Com essa nova ciclovia, estamos chegando a quase 108 km de rotas cicloviárias em Campinas. Ciclismo é esporte, é lazer e é mobilidade urbana”, afirmou o prefeito Dário.

Com a entrega da Ciclovia Vila União, Campinas atinge 107,48 km de rotas cicloviárias (ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e calçadas compartilhadas). O principal objetivo de aumentar a malha cicloviária do município é criar um sistema de transporte sustentável e econômico, que contribua com o meio ambiente e a saúde dos cidadãos. Também ampliar o uso da bicicleta, garantindo ao ciclista condições de segurança e conforto. E interligar a rede existente, com trechos que possibilitem a conectividade entre as rotas; e a integração com o transporte público coletivo.
No local, a Câmara Municipal estava representada pelo vereador Otto Alejandro Ettinger. O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Vinicius Riverete, e o secretário de Transportes, Fernando de Caires, também participaram do evento.

“Nesta Gestão, foram mais de 40 km (41 km) já entregues de rotas cicloviárias. E vamos continuar trabalhando para interligar as ciclovias e ciclofaixas, aqui na cidade”, enfatizou Riverete.

A entrega da Ciclovia Vila União é mais uma ação dentro das comemorações dos 250 anos do município. Também integra as atividades do Movimento Maio Amarelo 2024, que neste ano tem o tema “Paz no trânsito começa por você”.

Ciclovia Vila União
A Ciclovia Vila União tem 3,4 km de extensão. Ela tem início na rua Paulo Vianna de Souza, no Parque Residencial Vila União. A ciclovia tem trechos de circulação de mão dupla e de mão única.

Pela rua Paulo Vianna de Souza ela segue com trajeto em duas faixas, até o entroncamento com a rua Dona Esmeralda Oliveira Mathias. Neste ponto, o trajeto tem bifurcação, por meio de uma rotatória, com continuidade com uma faixa, de mão única, e contornando o Parque Linear. Depois, retorna ao ponto de encontro na rotatória com a rua Paulo Vianna de Souza.

O percurso atende equipamentos públicos importantes, como o Parque Ecológico Luciano do Valle, o Centro de Saúde Vila União e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Margarida Maria Alves. Também o Parcão (Espaço Pet) e o campo futebol do bairro; além de praças e academias ao ar livre.

Paraciclo foi implantado ao lado da ciclovia, em frente centro de saúde. Os investimentos foram da ordem de R$ 2 milhões.

Rotas cicloviárias em execução
- Campos Sales. Tem 0,7 km. Executada no contexto do Projeto “Viva Campos Sales”.

- Avenida Mercedes Benz – Terminal Ouro Verde. São 8,5 km de trechos com ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota, que atenderão áreas industriais, comerciais e instituições públicas, promovendo a integração com o transporte público coletivo. Investimentos são da ordem de R$ 2,8 milhões. Obras começaram no final de dezembro de 2023.

- Parque Prado. 2,6 km. Ciclovia na avenida Brunoro de Gasperi / São José dos Campos, na região do Parque Prado. Fruto de contrapartida da Construtora MRV. Proporciona a interligação com rotas cicloviárias nas avenidas Baden Powell e Washington Luiz. Também da Coudelaria. Os investimentos são de R$ 597.200,00.

- Campina Grande – São Luiz. São 2,95 km. Segue como ciclovia pela Estrada Municipal Cam-268. Irá interligar o Campina Grande e o São Luiz à rua Juvenal Fernandes, no Parque Floresta. Possibilita a interligação com as rotas cicloviárias existentes na região (Parque Floresta, Itajaí e Praça da Concórdia). Retoma em frente ao antigo Terminal Campo Grande e segue como ciclovia, pelo canteiro central da avenida John Boyd Dunlop, até o Terminal BRT Campo Grande. Investimentos de R$ 2.134.137,06.

- Garcia – Londres. São 1,84 km. Começa como ciclorrota no entroncamento da avenida John Boyd Dunlop com as ruas Godofredo Batista Carvalho e Ataúlfo Alves. Cruza a Praça Antônio Carlos Baltazar (Pinduca), segue como ciclorrota em trecho do entorno da Praça Ópera LoSchiavo. Após, como ciclovia na Praça, até o cruzamento com a avenida Ibirapuera. Prossegue como ciclofaixa pela avenida até o cruzamento com a rua Millôr Fernandes. A partir daí, conecta-se à infraestrutura cicloviária Opasa, que tem o nome de “Luiz Gustavo Bombonatti Pereira”, e liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. E a Rota Cicloviária Garcia – Aurélia. Investimentos da ordem de R$ 540.630,30.

- José Bonifácio. Começa no cruzamento com a rua Mogi Guaçu, seguindo por 440 metros até a Paróquia Imaculado Coração de Maria. Possibilita a integração com a Ciclovia Nova Campinas – Flamboyant, quem tem 6,9 km e foi entregue em 22 de julho de 2022. Ela chega até o Portão 2 do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. E, a partir daí, com a Ciclofaixa Nova Campinas – São Fernando, que tem 1  km e foi entregue em 11 de novembro de 2022. Atende várias unidades comerciais. Os investimentos são da ordem de R$ 440.093,26.

Outras previstas
Parque Ecológico “Hermógenes de Freitas Leitão” – Barão do Café / Mata Santa Genebra (4,8 km). Parque Via Norte (4,7 km). José Paulino (0,82 km).

Campinas 250 anos
A implantação de novas rotas cicloviárias no município, promovendo a mobilidade ativa, está entre as ações que comemoram os 250 anos de Campinas. Até o dia 14 de julho de 2024, a Prefeitura anunciará 250 realizações, uma por dia, em todas as áreas, para oferecer mais qualidade de vida para cerca de 1,1 milhão de habitantes que vivem na cidade, além de quem vem para trabalhar e passear. Saiba mais pelo site: https://portal.campinas.sp.gov.br/sites/250anos/.

Informações: EMDEC

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Hortolândia pode ter estações de BRT ao longo do Corredor Metropolitano

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O prefeito Antonio Meira participou, nesta terça-feira (23), do Fórum Nacional de Mobilidade Urbana e Trânsito, em Brasília. A atividade, que fez parte da programação do Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, tratou de questões ligadas ao desenvolvimento do sistema viário nos municípios. Um dos pontos principais da reunião foi a apresentação do modelo de BRT (Bus Rapid Transit, ou Trânsito Rápido de Ônibus) adotado em Belo Horizonte (MG). Hortolândia pretende incluir estações de BRT no projeto para o traçado do Corredor Metropolitano Noroeste, documento cuja elaboração está em andamento. A discussão do projeto é realizada entre a Prefeitura e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), responsável pela obra.

O sistema BRT funciona por meio do tráfego de ônibus ou veículos articulados em vias exclusivas, tornando o transporte mais rápido. A capacidade de transporte de passageiros pelo BRT é similar à de um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O investimento para a construção dos corredores e estações BRT é menor do que o custo para a implantação de metrôs, o que torna o projeto viável. “O sistema viário é uma das prioridades do nosso governo. O modelo adotado em Belo Horizonte resultou em um grande avanço na mobilidade daquele município. É um projeto de sucesso. Ações como esta, que trazem melhorias para o transporte público, devem ser analisadas com grande potencial de se tornarem realidade aqui em Hortolândia”, enfatizou Meira.

A criação de corredores BRT na RMC (Região Metropolitana de Campinas) já foi tratada na semana passada, durante uma reunião entre representantes dos municípios. Em Campinas, há pontos onde já existem estações BRT. De acordo com o secretário de Planejamento Urbano de Hortolândia, Marcelo Zanibon, a discussão técnica para estabelecer detalhes do projeto para o Corredor Metropolitano em Hortolândia pode incluir estações na cidade. “Vamos estudar a possibilidade de que o projeto já tenha os locais onde serão instaladas as estações BRT, que podem ficar em diversos pontos ao longo do traçado”, afirmou Zanibon.

Informações: Prefeitura de Hortolândia

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Em Campinas, Equipes orientam usuários no início da nova operação do BRT Ouro Verde

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) inicia nesta sexta-feira, dia 26 de janeiro, mais uma etapa da operação do Corredor BRT Ouro Verde. O time que faz a orientação para os usuários das novas linhas receberá um reforço. Treinados especificamente para este fim, uma equipe de 73 colaboradores fortalece o trabalho junto à população entre os dias 26 de janeiro e 2 de fevereiro. O objetivo é tirar as principais dúvidas dos passageiros em relação ao funcionamento do novo sistema. Afinal, são muitas as novidades. 

Acontecem, simultaneamente, a ativação do novo Terminal BRT Campos Elíseos com duas novas linhas BRT para acessar o Centro: BRT 11 (Terminal Vida Nova / Corredor Central), via Amoreiras; e BRT 12 (Terminal Campos Elíseos / Corredor Central), via Corredor Perimetral. Ambas passam a reforçar a linha já existente BR10 (BRT Ouro Verde). O Campos Elíseos também receberá sete linhas alimentadoras que transportarão os usuários dos bairros da região até o terminal. 

Equipes treinadas para informar 
Para o sistema funcionar será necessária muita informação orientando a população para conseguir o melhor uso do serviço que será implantado. No treinamento foram abordadas as melhores maneiras de explicar os trajetos das linhas, que inclusive figuram nos folhetos informativos que serão distribuídos com o roteiro das estações e horários esquematizados. Um mapa facilita a compreensão de como o sistema vai funcionar, trazendo a sequência das estações e conexões. 

As equipes vão enfatizar o ganho de tempo com o uso do Corredor Perimetral, que ficará em torno de 15 minutos. Também destacarão que o BRT é mais ágil porque circula por corredores exclusivos, além de considerar o maior conforto das estações, o embarque em nível, a acessibilidade com a utilização do piso tátil, rampas adequadas e sanitários adaptados, iluminação eficiente em led. Enfim, as informações de uso e das vantagens de se usar o BRT. 

Informações: EMDEC

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Em Campinas, Linha BRT10 registra mais de 1 mil passageiros no pico da manhã

domingo, 3 de dezembro de 2023

O primeiro dia de operação da linha BRT10 no Terminal BRT Mercado e Corredor Central (Rótula) contou com a adesão de 1.050 usuários no pico da manhã, entre 4h40 e 8h20, no Terminal Ouro Verde. A ampliação do atendimento na região central começou nesta sexta-feira, 1º de dezembro.   

A contagem de embarques foi feita pelos agentes da mobilidade urbana no Terminal Ouro Verde. Historicamente, a demanda registrada às sextas-feiras no transporte público coletivo é menor em relação aos demais dias da semana.  

De acordo com o monitoramento inicial realizado in loco pelos agentes da Emdec, o tempo de viagem registrado foi cerca de cinco minutos menor do que o previsto. O tempo de viagem da linha BRT10 é de 35 minutos. 

“Nossas equipes já constataram um movimento de migração para a linha BRT. A Emdec segue monitorando a operação ampliada da BRT10 e faremos mais ajustes, se for necessário”, explicou o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. “A Emdec já prepara a nova fase desta ampliação. Serão duas novas linhas e vamos ativar o Terminal BRT Campos Elíseos”, completou.   

A linha já circula com a frota reforçada, são mais cinco ônibus nos horários de picos, em dias úteis. A frota passou de quatro para nove veículos. Os intervalos foram reduzidos de 18 para 10 minutos nos picos. E a operação foi ampliada dos dias úteis para sábados, domingos e feriados, ou seja, das 4h40 às 0h35.    

No Corredor Central, são atendidos pontos de parada na Irmã Serafina (Allan Kardec), Anchieta (Prefeitura e CPFL), Orosimbo Maia x Sacramento e Terminal Mercado. Pelo itinerário ampliado, a linha BRT10 seguirá do Terminal Central para o Corredor Central, passando pela Dr. Moraes Salles, Irmã Serafina, Anchieta, Orosimbo Maia e Terminal Mercado. Retornará, então, pela Senador Saraiva ao Terminal Central, retomando o trajeto pela João Jorge.    

Fica mantido o atendimento aos terminais Ouro Verde, Santa Lúcia e Central; e às estações Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge.  

Para viabilizar o retorno ao Centro, a partir do Terminal Mercado, a Emdec executou a abertura de acesso na avenida João Penido Burnier. O local recebeu novos conjuntos semafóricos e sinalização viária horizontal.  
 
Ouro Verde terá novas linhas em 2024   

Em janeiro, uma nova fase da ampliação do BRT Ouro Verde será anunciada. Está prevista a criação de duas novas linhas: BRT11 (Terminal Vida Nova / Corredor Central) e BRT12 (Terminal Campos Elíseos – Corredor Central), além da ativação do Terminal BRT Campos Elíseos.   
 
Experimenta o BRT: orientações à população seguem até 7/12 

Até o dia 7 de dezembro, a Emdec mantém as abordagens aos usuários para orientar sobre a nova operação da linha BRT10, nos horários de pico. Recebem as ações da campanha “Experimenta o BRT” os terminais Ouro Verde, Mercado, pontos do Corredor Central e as principais estações atendidas. Cerca de 3,5 mil folhetos informativos já foram distribuídos.  

Duzentos cartazes foram fixados em ônibus. As estações, terminais e pontos do Corredor Central receberam faixas informativas sobre a nova operação e com indicação das paradas atendidas.  

Histórico   

Segunda linha com características BRT a entrar em operação, a BRT10 foi lançada no dia 31 de março. Em maio, passou a realizar paradas também no contrafluxo. Desde a mudança, os usuários passaram a utilizar a linha para acessar o sentido Ouro Verde no pico da manhã; e o Centro no pico da tarde. Atualmente, a linha BRT10 atende, em média, 2,3 mil usuários por dia. Os números consideram dados da bilhetagem nas estações e contagem de usuários no embarque nos terminais.    
Informações: EMDEC

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Em Campinas, Contrato de operação de ônibus será revisto

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Os contratos com as concessionárias que operam o transporte público coletivo em Campinas (SP) devem ser revistos pela nova gestão da Secretaria Municipal de Transportes. A informação é do titular da pasta, Sérgio Benassi. Ele adianta ainda avaliar a necessidade de aditivos que possam aumentar a qualidade do serviço prestado ao passageiro. A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) reúne as permissionárias VB Transportes e Turismo, Itajaí Transportes Coletivos, Onicamp Transporte Coletivo, Expresso Campibus e Coletivos Pádova.
Foto: MAICON IGOR BARBOSA
Médico veterinário formado pela Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Benassi foi vereador por 20 anos em Campinas, entre 1992 e 2012. Ele foi convidado pelo prefeito Jonas Donizette (PTB) para coordenar a campanha e a decisão de sair do Legislativo foi pessoal. Após a vitória, foi indicado para assumir a Secretaria de Transportes. Atualmente, não usa o transporte público na cidade, mas alega que antes de assumir a função de parlamentar e ter direito a um carro oficial, era usuário do sistema.
O secretário também nunca esteve à frente de órgãos relacionados à pasta de Transportes, mas alega que participou ativamente de questões relacionadas às políticas públicas. "O meu perfil de parlamentar sempre foi de uma visão mais estadista, sempre preocupado com as questões estruturantes da cidade", defende.

Em entrevista ao G1, Benassi prometeu mais rigor na fiscalização das linhas de ônibus e na cobrança pelo cumprimento dos contratos com as permissionárias. "A primeira coisa é ver no contrato até que ponto eu posso ir com a cobrança. Eu sou da opinião que é preciso amarrar maneiras e responsabilidades para a cobrança. Não basta estar no papel. O sistema atual de concesssão resolveu muitos problemas, mas é preciso melhorar a gestão e fazer o controle dos itens falhos encontrados para que haja o cumprimento e obrigar as concessionárias a fazerem isso", afirma o secretário.

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), responsável pela fiscalização do trânsito na cidade, também será usada como ferramenta para o aumento do rigor com as empresas. "Você precisa fiscalizar os contratos e ser rápido na cobrança do cumprimento. Mas também é preciso pensar estrategicamente a cidade. Não basta só contratar um serviço e esperar que ele funcione, porque isto depende de planejamento para a cidade. É preciso reformular viários, mudar a geometria de um trajeto para melhor o atendimento do público", explica Benassi, que também ocupa o cargo de presidente da Emdec.

A assessoria de imprensa da Transurc informou que precisa avaliar a proposta da Prefeitura sobre as alterações nos contratos para se posicionar sobre o assunto, mas que está aberta para a discussão do assunto.

Sistema reprimido
A grande promessa para desafogar o trânsito em Campinas são ônibus com tecnologia BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, em inglês), sistema que começou a ser implantado ainda na gestão de Pedro Serafim (PDT). Os veículos podem transportar até 145 passageiros, são articulados e oferecem aos usuários acesso à internet por sistema wireless. O motorista contará com uma tela ao lado do volante, por onde poderá acompanhar o embarque e desembarque de passageiros.

No entanto, o secretário aponta que o sistema do transporte público coletivo da cidade está deprimido e que sem novos sistemas será impossível implantar um novo viário na cidade. "A Emdec precisa manter a cobrança e planejar a cidade 20 anos. O gargalo no transporte é um problema de caráter nacional dentro de um processo de urbanização acelerado na formação de grandes metrópoles", alega.

Reajuste da passagem
"Não há mais motivo para qualquer tipo de reclamação sobre a planilha de custos com transporte. Agora a questão é resolver os gargalos de mau atendimento". É desta forma que Sérgio Benassi fala sobre o reajuste da passagem de ônibus de Campinas, um dos mais altos do país. Ele afirma que, por causa do valor cobrado estar dentro das necessidades das empresas, não vai tolerar problemas nas linhas por falta de manutenção dos veículos, por exemplo. 

"Nada justifica tirar um ônibus da linha sem explicação. Nada justifica que um ônibus quebre e a que demore um dia para substituirem, sendo que no contrato está previsto que isso seja feito em 30 minutos. As empresas têm que cumprir os horários. A punição é sempre a última medida, mas precisa ser feito se for o caso", esclarece.

Aumento do tempo do bilhete único
Uma das principais propostas do plano de governo do prefeito Jonas Donizette, o aumento do tempo do bilhete único de uma hora e meia para duas horas não foi apontado como uma solução para o usuário pelo secretário de Transportes. "Não resolve. O ideal é que ele fique meia hora e não duas horas no ônibus. O bilhete de duas horas não pode ser uma panaceia. É preciso repensar todo o sistema e o conjunto de obras que vai alterar o tráfego na cidade em diferentes modalidades, como  carros, onibus, taxis e ciclistas", afirma Benassi.

Por Isabela Leite
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