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Linha Vermelha vai ganhar BRS durante obras na Avenida Brasil

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A Linha Vermelha ganhará um BRS (faixa seletiva) no começo de 2015, para receber parte dos coletivos que será desviada da Avenida Brasil com o início das obras do BRT Transbrasil, corredor exclusivo para ônibus que ligará Deodoro ao Caju e ao Centro. Ao falar sobre os desafios de sua pasta, o novo secretário municipal de Transportes, Rafael Picciani, explicou que as obras na Avenida Brasil, previstas para novembro, deverão começar em janeiro, aproveitando o período de férias.

— A implantação de um BRS na Linha Vermelha durante as obras vai melhorar o transporte público, mas vai piorar o transporte individual.

Outra medida que Picciani pretende adotar para reduzir o número de coletivos circulando na Avenida Brasil é a redução e reprogramação das linhas intermunicipais.

BOA RELAÇÃO COM PEZÃO

Para isso, Picciani — que era secretário de Habitação do estado e foi reeleito deputado estadual (PMDB) — aposta no bom relacionamento que tem com o governador Luiz Fernando Pezão.

— A obra é muito complexa e dependemos dessa interface com o governo do estado, para reduzir os transtornos provocados no trânsito com as obras do Transbrasil. Estamos montando um plano de fechamento parcial da Avenida Brasil, onde 80% das linhas que por ali passam são intermunicipais. Se não houver um acordo com o estado, para que o Detro nos ajude a reduzir essas linhas e a reprogramá-las, teremos mais dificuldades — afirmou o secretário, que também conta com a chegada dos novos trens encomendados pelo governo do estado, para desafogar o transporte rodoviário.

Segundo ele, a CET-Rio está concluindo um plano de contingência para o trânsito da cidade durante as obras que interditarão trechos das pistas centrais da Avenida Brasil.

— Não é uma operação simples. Os técnicos da CET-Rio estão muito empenhados em fazer tudo da melhor maneira, para que as inversões de pista, nos horários de pico, sejam rapidamente assimiladas. A população tem que estar consciente e precisa participar. Faremos campanha para incentivar a carona solidária e o uso do transporte público.

Para Picciani, o principal desafio será cumprir o cronograma de obras e entregar os BRTs, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro e outras obras nos prazos, reduzindo os transtornos para a população.

Entre os projetos e pedidos que pretende estudar está a implantação da lei 5.751/2014, de autoria dos vereadores Thiago Ribeiro (PMDB) e Carlo Caiado (DEM), que definiu critérios para a implantação do transporte hidroviário no complexo lagunar de Jacarepaguá:

— Temos esses canais na Barra e em Jacarepaguá, e não os utilizamos. O prefeito Eduardo Paes quebrou o paradigma de que o usuário utiliza um único meio de transportes de uma ponta a outra, entre a casa e o trabalho. A palavra é integração dos sistemas de transportes. Os cariocas poderão se deslocar utilizando BRT, VLT, trens, metrô, tudo isto com o bilhete único.

SEM EXPERIÊNCIA NO SETOR

Com apenas 28 anos e sem qualquer experiência no setor, o mais jovem secretário da história do Rio na área de Transportes garante ter “disposição suficiente” para dialogar com governos, parlamentares e especialistas. Assume a secretaria mantendo até mesmo um antigo titular, o ex-secretário Alexandre Sansão:

— Quero manter principalmente ele. É como um bonde a 300 quilômetros por hora que eu não posso frear para entrar. Tenho que embarcar nele mantendo a velocidade.

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Há 500 dias para a Copa 2014, Obras de mobilidade urbana estão atrasadas, destaques negativos para Natal, Manaus, Salvador e Brasília

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Confirmado como país-sede da Copa do Mundo 2014 há exatos 1.918 dias - ou 63 meses -, o Brasil concluiu apenas doze projetos ligados à competição. Agora, a 500 dias do jogo de abertura, que será realizado no dia 12 de junho de 2014, o país ainda precisa executar 83 obras - catorze nem começaram e 69 estão em andamento. No total, são 101 projetos relativos à mobilidade urbana, aos estádios e aos aeroportos. Seis foram excluídos da Matriz de Responsabilidades.

Os projetos de mobilidade urbana estão no topo da lista dos atrasados. Dos 58 projetos, apenas um foi concluído: um viaduto no entorno da Arena Pernambuco. Oito ainda não saíram do papel e 44 estão em andamento. O destaque positivo é Belo Horizonte e Recife, que iniciaram todas as obras previstas para a Copa. Na outra ponta, estão Brasília, Manaus, Natal e São Paulo, que tiveram projetos excluídos da Matriz, com conclusão adiada para depois do Mundial.
Nos aeroportos da Copa - treze no total -, serão 30 obras até o Mundial. Nove já foram entregues, incluindo quatro MOPs (Módulos Operacionais Provisórios). Em Brasília, a Infraero também finalizou a reforma no corpo central do aeroporto. Em Curitiba, foram concluídos os trabalhos na pista de pouso e decolagem. Em Cumbica, a estatal entregou a ampliação do sistema de pistas, além da implantação do terminal de passageiros 4 e a terraplanagem do Terminal de Passageiros 3. 

A Infraero dá andamento a mais onze obras, enquanto a iniciativa privada está à frente de quatro empreendimentos. Das sete obras não iniciadas, uma ainda está na fase de projetos: a reforma e ampliação do terminal de passageiros do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A cidade também teve uma intervenção excluída, a ampliação da pista de pouso e decolagem. Quatro aeroportos estão com o processo licitatório praticamente finalizado: são duas obras em Confins (Belo Horizonte), além de um projeto em Curitiba, Recife e Salvador cada.

Mobilidade (58 projetos/obras)

Belo Horizonte (8)
A capital mineira ocupa a liderança no andamento das obras de mobilidade. No total, são oito projetos, todos iniciados. O BRT Cristiano Machado  está 52% executado e deve ser entregue, segundo a Matriz de Responsabilidades, em junho deste ano.
BRT Cristiano Machado
Brasília (2)
O VLT Aeroporto/Asa Sul  foi excluído da Matriz de Responsabilidades e ficará pronto após a Copa do Mundo. A ampliação da via de acesso ao aeroporto JK teve o início dos trabalhos adiado. A conclusão deve ocorrer em dezembro deste ano.

Cuiabá (3)
Após alguns entraves, o VLT Cuiabá/Várzea Grande começou a ser executado. Com 6% de conclusão em novembro do ano passado, o projeto deve ser finalizado em maio de 2014, às vésperas do Mundial. A capital do Mato Grosso ainda tem mais duas obras de mobilidade previstas.

Curitiba (8)
A cidade tem oito obras previstas até maio de 2014. Duas ainda não começaram. O BRT Extensão da Linha Verde Sul tem 6% de conclusão. A previsão era que 88% dos trabalhos estivessem executados até o final de 2012.
BRT Extensão da Linha Verde Sul
Fortaleza (6)
Com seis projetos de mobilidade, a capital cearense iniciou todos os trabalhos. A obra mais avançada é do BRT Avenida Alberto Craveiro, que atingiu 21% de conclusão em novembro de 2012.

Manaus (2)
Assim como Brasília, Manaus também teve seu principal projeto excluído da lista da Copa. O Monotrilho Norte/Centro será entregue após a competição. O mesmo ocorrerá com o BRT Eixo Leste/Centro.

Natal (4)
A capital potiguar também teve um projeto excluído da Matriz: a reestruturação da avenida Engenheiro Roberto Freire. Outras duas obras ainda não começaram. A única intervenção em andamento é o corredor estruturante, com 3% de execução e entrega prevista para maio de 2014.

Porto Alegre (11)
Sede com o maior número de projetos de mobilidade, 11, Porto Alegre ainda precisa dar início a duas obras: o prolongamento da avenida Severo Dullius e as vias de acesso ao estádio Beira-Rio. O BRT Bento Gonçalves, iniciado em março de 2012, está com 8% de conclusão.

Recife (7)
Ao lado de Belo Horizonte, a cidade também iniciou todos as obras de mobilidade. Um deles, no entorno da Arena Pernambuco, já foi entregue. Já o BRT Norte/Sul, quase 30% executado, será finalizado até setembro de 2013.
BRT Norte/Sul
Rio de Janeiro (3)
Além das obras do BRT Transcarioca, com o primeiro lote 53% executado, o Rio ainda terá duas intervenções no entorno do Maracanã. Elas serão finalizadas até maio de 2014. Já o BRT deve estar pronto no final deste ano.
BRT Transoeste já está em operação
Salvador (2)
A cidade tem apenas dois projetos de mobilidade, ambos ligados à área de entorno da Fonte Nova.

São Paulo (2)
A capital paulista completa a lista de projetos excluídos da Matriz. O Monotrilho Linha-17 Ouro  também será concluído após a Copa. São Paulo terá apenas uma obra de mobilidade até o torneio: as intervenções viárias ao lado da Arena Corinthians. Os trabalhos devem ser concluídos até abril de 2014.

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Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros

terça-feira, 7 de abril de 2015

Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.

A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).

"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.

Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.

"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.

"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.

Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.

A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:

Passageiros:

- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;

- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;

- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;

- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.


Rede metroferroviária

- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.

- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;

- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;

- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);


Sustentabilidade

- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;

- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;

- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;

- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;

- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;

- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;

- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;

- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.


Empregos

- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780

contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;

- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.


Olimpíadas 2016

- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:

Renovação de 4 linhas da SuperVia;

Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);

Implantação da Linha 4;

Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);

Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.


Projetos – Cenário 2020

- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;

- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.

São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.


Política de Desoneração da Folha de Pagamento

- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;

- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;

- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;

- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.


Custo energético

- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;

- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.

Informações: ANPTrilhos

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Grupo de mobilidade se reúne em Cuiabá para discutir viabilidade do VLT

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Membros do grupo de trabalho sobre o sistema de mobilidade da região metropolitana farão visitas para saber como estão as condições do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e até onde as obras avançaram. A ideia é fazer um diagnóstico da situação do VLT para decidir se há viabilidade técnica e operacional, mas há vários entraves pra se resolver.
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT

Enquanto isso, um grupo de técnicos da Secretaria de Infraestrutura prepara um relatório detalhado junto com a Controladoria Geral do Estado (CGE) sobre tudo o que foi feito até agora.

Conforme o chefe do escritório de representação de Mato Grosso em Brasília, Carlos Fávaro, uma série de questões ainda deve ser discutida.

“São ações judiciais, a própria delação do ex-governador Silval Barbosa que narra os fatos envolvendo corrupção e causou a anulação do contrato com o consórcio na Justiça, além da viabilidade da tarifa”, afirmou.

Registros de componentes das partes superior e interna dos vagões mostram que a manutenção é periódica e eles estão em boas condições.

O VLT já custou mais de R$ 1 bilhão e ainda há parcelas do empréstimo feito para a construção, que somam R$ 12 milhões por mês.

Esta semana, o movimento Pró-VLT - uma organização da sociedade civil - discutiu a conclusão do percurso que vai do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Porto, em Cuiabá, totalizando 3,5 km.

O grupo de trabalho precisa ainda atualizar o valor da tarifa. Para isso, além dos dados de origem e destino do transporte coletivo da região metropolitana, vai levar em conta a demanda de passageiros, a distância percorrida pela frota (inclusive de ônibus), o custo operacional e os custos de investimentos do operador.

No Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, a passagem custa R$ 3,80. Mas o consórcio que administra o VLT pediu a rescisão do contrato na Justiça por causa de dívidas da prefeitura, que fez uma parceria público privada, mas não está conseguindo bancar o sistema por falta de retorno.

Em Santos (SP), a tarifa ficou em R$ 4,40 e é de responsabilidade da empresa metropolitana de transportes urbanos, que também opera as linhas de ônibus.

Em Cuiabá e Várzea Grande, a troca de modal não foi totalmente descartada.

O grupo tem até novembro para apresentar uma alternativa para a questão.

Informações: G1 MT

                                
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Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
READ MORE - Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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