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Prefeitura garante transporte coletivo para idosos e deficientes

sábado, 15 de agosto de 2009

A Prefeitura de Fernandópolis lançou o Vai e Vem - seu direito de ir e vir é o nosso dever. A campanha está sendo implantada através da Diretoria do Bem Estar Social, com cadastro de maiores de 65 anos e deficientes de qualquer idade que residem em Fernandópolis. O objetivo é garantir o transporte gratuito nas linhas da empresa Jauense, que presta o serviço na cidade. O benefício garante a aplicabilidade do Estatuto do Idoso e das legislações específicas da pessoa com deficiência. A Prefeitura quer ainda incentivar o hábito ao uso de ônibus por aqueles que tem direito ao transporte coletivo, mas que pouco ou não usam o serviço. “Estamos garantindo o direito a quem já tem o direito de usar o transporte coletivo sem ter que pagar pela passagem”, ressalta o Prefeito Luiz Vilar ao se referir a importância do Vai e Vem aos beneficiados. O cadastramento dos idosos e pessoas com deficiência começou em julho e cadastrou até ontem, 25 pessoas com deficiência e 450 idosos. O objetivo é intensificar o cadastramento durante este mês num esquema de mutirão. Ao se cadastrar, o interessado é fotografado e sua imagem é incluida na carteirinha que contém ainda o nome completo, a data de nascimento e o número do RG, além do registro no Vai e Vem.


Paulínia terá transporte coletivo gratuito no domingo



Prefeitura de Paulínia comunica a população paulinense, que durante todo o dia de domingo (16), os ônibus da Viação Passaredo que circulam pelos bairros da cidade, serão gratuitos, devido à apresentação que acontecerá no Parque Brasil 500, da Orquestra Filarmônica de Israel, sob a regência de Zubin Mehta, com entrada franca.A gratuidade será durante todo o dia, mas a partir do meio dia, os 41 ônibus que fazem o itinerário das oito linhas, que cobrem o município, passam a fazer um trajeto especial, passando por dentro do Parque Brasil 500, onde acontecera o evento. O local também terá praça de alimentação, segurança e a Avenida “Prefeito José Lozano Araújo”, será interditada a partir das 12:00 horas, do Sambódromo à Prefeitura Municipal.O público poderá conferir a obra de J.Strauss, Haydn e Beethoven. O evento acontecerá a partir das 16 horas, com o apoio da Municipalidade de Paulínia, através da Secretaria de Cultura, com patrocínio da EPTV e CPFL Energia.
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Metrô de SP tem sua pior avaliação desde 1997, diz Datafolha

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A ampliação do número de linhas e estações vem trazendo cada vez mais gente para o metrô de São Paulo. Ao mesmo tempo, o sistema vem apresentando constantes falhas, causando transtornos aos usuários, o que se reflete na avaliação do serviço.

Pesquisa Datafolha revela que nunca os paulistanos tiveram avaliação tão ruim do metrô, meio de transporte adotado por 35% dos moradores, maior taxa da história.

Desde 1997, o Datafolha pesquisa a avaliação do sistema de transporte público de São Paulo. E, pela primeira vez, menos da metade aprova a qualidade do metrô.

Agora, 47% dizem que o metrô é ótimo/bom, queda de sete pontos percentuais desde 2008. Já a reprovação aumentou seis pontos.
Foram ouvidas 1.039 pessoas de todas as classes sociais, faixas de renda e idade, sexo e escolaridade. A margem de erro é de três pontos.

O transporte coletivo de um modo geral é mal avaliado 24% aprovam e 42% desaprovam, e a situação já foi pior. Em 2007, 51% dos moradores avaliavam o sistema como ruim ou péssimo.

Os ônibus também são muito mal avaliados 27% de aprovação e 41% de reprovação, mas em 2001, os percentuais eram parecidos: 28% e 41%, respectivamente.

Os trens têm 25% de aprovação e 25% de reprovação.
Entre os mais ricos (renda familiar superior a dez salários mínimos), 57% dizem que o metrô é ótimo ou bom.

Zé Carlos Barretta/Folhapress
LOTADO
São 7h30, véspera de feriado, e a arquiteta Ananda Soares, 33, consegue entrar no primeiro trem na estação Paraíso. E senta. Hoje é um dia muito diferente, porque nunca mais sentei, conta.
Para o garçom Andrés Leite, 27, o serviço piorou porque linhas da CPTM foram integradas ao metrô. Acho que dobrou o movimento de uns dois anos para cá.

OUTROS SERVIÇOS
O Datafolha perguntou aos usuários sobre como avaliam outros serviços públicos. Saúde foi considerado o principal problema da cidade, seguido por transporte coletivo (15%) e segurança (13%).

Para 60% dos moradores, a saúde pública na cidade é ruim ou péssima apenas 12% aprovam o sistema (é a pior avaliação da história).
Entre as promessas do prefeito Gilberto Kassab (PSD) na eleição de 2008 estava construir três hospitais, que ainda não saíram do papel.

A Secretaria da Saúde disse que os investimentos da atual gestão permitiram o aumento de 67% na rede de unidades de saúde (de 545 em 2004 para 908 em 2010) e de 39% no número de consultas.
Segundo a pasta, também foram criados programas específicos de atendimento ao idoso e à gestante.

OUTRO LADO
Para o Metrô, a queda na avaliação pode ter relação com o aumento de passageiros de 3,3 milhões por dia em 2008 para 4 milhões neste ano.
Segundo a empresa, qualquer interferência, como os bloqueios das portas dos trens nos horários de pico, "acarreta atrasos significativos em todo o sistema".
A companhia ressalta que o metrô ainda é o melhor, o mais confiável e o mais barato sistema de transporte público da cidade e que funciona com intervalos entre trens que são um dos menores do mundo (105 segundos).


Fonte: Folha.com

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Usuários de ônibus de Fortaleza enfrentam lotação, longa espera e insegurança

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Lotação, demora e violência. A reclamação dos usuários do transporte público, em Fortaleza, está praticamente na ponta da língua. Cerca de seis meses após a realização das manifestações, que povoaram as ruas com a exigência, entre outras questões, de um transporte público de qualidade, a situação parece não ter modificado muito. Nos terminais de ônibus, as longas filas que se formam tiram o sossego dos passageiros, que temem os assaltos constantes aos veículos. Além disso, a demanda de pessoas a serem transportadas, maior do que a oferta de assentos nos carros, obriga os usuários a se espremerem em viagens nada confortáveis. O resultado é a insatisfação da maioria.

A reportagem percorreu seis terminais em Fortaleza: Lagoa, Parangaba, Siqueira, Messejana, Antônio Bezerra e Papicu. A reclamação é a mesma: a longa espera nas filas aguardando a chegada dos ônibus, a lotação dos veículos e os assaltos.

A estudante Rebekka Falcão, 20, teve um ano de 2013 não muito agradável em suas viagens de ônibus. A jovem conta que foi assaltada cinco vezes na mesma linha, a 038 (Parangaba-Papicu), quando voltava para casa à noite. Ela diz que precisa do transporte para se deslocar todos os dias e não está nada satisfeita com o serviço. "O transporte público em Fortaleza é muito ruim, não tem segurança. Não consigo ver nem um ponto positivo no serviço", avaliou.

O medo dos assaltos também interfere nas viagens da aposentada Aulzenir Negreiros, 68. Para a mulher, a lotação dos veículos contribui com a onda de assaltos. "Com a lotação, se você está com bolsa, eles (criminosos) tentam te roubar. Precisa de mais ônibus e de mais fiscalização pois a gente está desprotegido", contou. A insegurança também é fato para o pastor evangélico José Ribamar Ferreira, 76, que já foi assaltado três vezes durante as viagens de ônibus que faz, diariamente, pela cidade. "Costumo andar de ônibus no fim da tarde e à noite. Nesses horários é que isso acontece", detalha.

Organização

Além do medo de assaltos, o longo tempo de espera por um ônibus, seja no terminal ou na parada, é queixa recorrente dentre os usuários do transporte coletivo.

A auxiliar de manipulação Antônia Elita do Nascimento, 44, cansou de ser prejudicada pela demora dos ônibus da linha 041 (Parangaba/Oliveira Paiva/ Papicu) e fez uma reclamação formal junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus). Entretanto, afirma ainda não ter visto melhora.

"Eles me explicaram que o atraso acontece por conta dos desvios no meio do caminho, já que a cidade toda está em obras, mas antes de começarem as reformas, os ônibus já atrasavam muito", argumenta, lamentando o longo tempo que leva para se deslocar do bairro Vicente Pinzón, onde mora, até onde trabalha, no bairro Castelão.
O engenheiro civil Leandro Sales, 25, utiliza o ônibus como meio de transporte todos os dias. Ele afirma que é necessário repensar a maneira de lidar com o serviço na Capital. "São poucos ônibus para muita gente. É preciso aumentar a frota e mudar a logística nos terminais", opinou.

Para os usuários em idade avançada, como a costureira Ana Maria Moreira, 65, o problema da demora e da lotação toma proporções ainda maiores. "Não existe respeito com quem é idoso: os motoristas não têm paciência quando subimos devagar, ficamos muitas horas esperando e quase sempre vou em pé, porque ninguém me dá um lugar", enumera, revelando que as falhas no transporte público envolvem também o comportamento dos próprios usuários.

A aposentada Valdelice Ribeiro de Castro, 73, compartilha das reclamações. "Os ônibus estão sempre cheios e os motoristas nunca esperam tempo suficiente para subir", completa.

Soluções

Nos órgãos responsáveis pela gestão do transporte público e áreas relacionadas, as melhorias estão em estudo.

Sobre a insegurança, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que está "em conversa com o Sindiônibus e com o Sindicato de Veículos em Transporte Público Alternativo de Passageiros no Estado do Ceará (Sindivans) para desenvolver uma ação direcionada que venha a coibir os assaltos" que envolvam os equipamentos de transporte público.

De acordo com a assessoria de comunicação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a Prefeitura tem trabalhado, desde o ano passado, em parceria com a Polícia Militar, fazendo abordagens nos coletivos, além da presença da Guarda Municipal nos terminais.

A implantação dos corredores exclusivos para ônibus, com os sistemas BRTs e BRSs, de acordo com a Etufor, deve reduzir o tempo de espera pelos coletivos e dar mais agilidade ao transporte. Obras como o BRT Alberto Craveiro e BRT Antônio Bezerra/ Papicu integram o pacote da Prefeitura.

A Etufor informou, ainda, que após a inclusão das vans no sistema de integração com o Bilhete Único, que começa amanhã (15), a Prefeitura de Fortaleza vai aprimorar os estudos para readequar as linhas do transporte público, garantindo mais eficiência ao serviço.

Ampliação

Além da obra de ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, em fase de conclusão, outras intervenções são anunciadas pela Prefeitura, como a ampliação e reforma do Terminal de Messejana, incluindo a construção de um bicicletário, e a melhoria viária da Avenida Aguanambi, principal acesso ao corredor Messejana/Centro. O início das obras deve ser no segundo semestre deste ano.

Demora e cansaço na volta para casa

À noite, quando a maioria dos usuários do transporte coletivo regressa para casa, a peleja para se pegar um ônibus continua, porém, com um agravante: o cansaço após um dia inteiro de trabalho. Nos principais terminais de integração da cidade, a mesma cena. Filas e mais filas de pessoas em busca de sua condução para, finalmente, ter o descanso merecido. O que se percebe, no entanto, é que esse retorno quase sempre não ocorre da forma como o passageiro deseja.

No Terminal do Papicu, por volta das 18h, ocorre o pico do movimento. O vai e vem de pessoas é frenético, muitas vezes, de forma apressada ou correndo para pegar o veículo que já aguarda no local. Perder o ônibus nesse horário é, para muitos, motivo de muita chateação. "No mínimo, são mais 30 minutos de espera", ressalta a diarista Francisca dos Santos. Para ela, a solução para o problema seria disponibilizar mais veículos nos horários de pico. "Isso diminuiria filas e a lotação nos ônibus", diz. Além disso, ela reclama da demora de algumas linhas. "Uma vez, esperei 45 minutos por um ônibus para me trazer da Cidade dos Funcionários para cá", comenta.

As longas filas também são alvos de críticas para a maioria dos passageiros. O emaranhado de gente muitas vezes se confunde entre um ponto e outro e, de tão grandes, às vezes chegam a ocupar toda a largura da plataforma de embarque, obrigando alguns usuários a descer na área de tráfego dos carros para poder passar de um ponto ao outro.

"Quanto mais cedo da noite se chegar aqui, pior é a situação. Às vezes é melhor você esperar um pouco para sair e encontrar o terminal um pouco mais vago", destacou a auxiliar de enfermagem Sandra Ferreira, 38.

Quando falou com a reportagem, o auxiliar de serviços gerais Cristiano Luz, 37, estava há dez minutos esperando a linha Messejana-Papicu. O tempo, aparentemente normal, para ele já é irritante, e muitas vezes se estende por um período bem maior. "Já esperei 40 minutos", diz.

Lotação

Nas paradas nas ruas, a queixa da auxiliar de enfermagem Flaubenia Matos, 39, é de motoristas que não param no local, aproveitando o momento em que já existem outros veículos parados. Já dentro do terminal, a combinação lotação e espera é o que mais desagrada a trabalhadora.
Segundo ela, a estratégia para ir até sua casa com um pouco mais de conforto é esperar na longa fila por três ou até mais ônibus. "Eu trabalho o dia inteiro e saio muito cansada. Tudo o que eu queria era chegar aqui e pegar o ônibus, sentada, para ir para casa, mas para isso tenho que esperar", lamenta ela.

Por Jéssica Colaço/Levi de Freitas/Renato Bezerra
Informações: Diário do Nordeste
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No Rio, Corredor de ônibus na Barata Ribeiro teve muitos carros entre os ônibus em seu 1º dia útil

terça-feira, 12 de abril de 2011

No primeiro dia útil do corredor exclusivo de ônibus, ontem, nas ruas Barata Ribeiro e Raul Pompéia, em Copacabana, os efeitos positivos sobre o trânsito ainda não foram sentidos. O tempo de percurso fora do horário de pico se manteve dentro da média anterior à seletiva (entre 10 e 12 minutos). A meta da prefeitura é que o trecho seja percorrido de ônibus em menos de 9 minutos na pista seletiva no horário de rush (18h). Até sexta, a travessia levava 16 minutos.
Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia
A Reportagem percorreu ontem, às 10h, as ruas Barata Ribeiro e Raul Pompeia em 12 minutos de ônibus. Segundo a prefeitura, a velocidade média vai aumentar de acordo com a adaptação dos passageiros e motoristas ao novo sistema. A frota já foi reduzida em 236 ônibus, mas todas as linhas foram mantidas, algumas com mudança de número.

O corredor funciona desde sábado, mas as multas para desrespeito às regras só começarão a ser aplicadas na segunda que vem. Só ônibus e táxis com passageiros podem circular livremente nas pistas da direita, delimitadas por faixa azul.

Morador da Barata Ribeiro, o aposentado José Castel, 64, aprova as mudanças, mas teme ser multado injustamente ao invadir a faixa exclusiva com o carro, para entrar ou sair de casa. “A prefeitura precisa ter discernimento. Minha garagem fica no lado da seletiva e não quero ter uma surpresa desagradável”.

Serviço melhor para idoso

Já acostumado com o corredor exclusivo na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, primeira via da cidade a receber o sistema, o aposentado Ribamar Ribeiro, 67 anos, comemora a expansão do sistema BRS. Ele conta que, como é beneficiado pela gratuidade no transporte público, era ignorado frequentemente pelos motoristas. Com os corredores, o problema foi reduzido.

“Essa foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, ainda mais para quem está na terceira idade. Agora, os ônibus param. Antes, os motoristas viam um velhinho ou estudante no ponto e pisavam fundo no acelerador. Vou ficar menos tempo esperando em pé”, comemora o aposentado, que é morador de Copacabana.

As 67 linhas que circulam na ruas Barata Ribeiro e Raul Pompéia foram divididas em três classificações (BRS 1, BRS 2 e BRS 3), assim como os pontos de parada. Cada ônibus só pode parar no ponto de seu respectivo grupo.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, o BRS chegará até o fim do semestre a Ipanema, Leblon e Centro.



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São Paulo: Metrô lança campanha para estimular boas práticas entre usuários

domingo, 4 de julho de 2010


O Metrô lança uma nova Campanha de Cidadania, com base nos resultados de pesquisa sobre o comportamento dos usuários, para incentivar as boas práticas e estimular os usuários a construir um Metrô melhor. A iniciativa, reeditada anualmente, inclui mensagens de orientação nos trens e nas estações, onde adesivos estão instalados nas plataformas, escadas rolantes, elevadores e bloqueios.

A última pesquisa "Comportamento dos Usuários no Metrô de São Paulo", realizada em abril, revelou que 55% dos entrevistados acreditam que as pessoas se comportam melhor no Metrô do que em outros meios de transporte. Já 64% dos usuários declaram que o comportamento está igual ou melhor neste último ano.

As alterações no comportamento são resultado das ações que o Metrô vem adotando com objetivo de melhorar o convívio entre os passageiros, tais como: a "Operação Plataforma", nas estações de maior movimento, onde empregados orientam os usuários e atuam durante o embarque e o desembarque; o "Embarque Preferencial", destinado ao público idoso e às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e que orienta para que o embarque seja realizado nas primeiras portas do primeiro carro; e o "Embarque Melhor", voltado à organização e adequação da quantidade de passageiros à oferta de trens, nos horários de maior movimento, nas áreas de embarque da Estação Sé. Além dessas ações, mensagens sonoras e orientações são veiculadas continuamente.

Do total de usuários entrevistados, 62% afirmam que a maioria dos usuários respeita as regras de utilização do sistema metroviário. Com relação aos comportamentos transgressivos, os que têm maior incidência na percepção dos entrevistados são: atrapalhar os demais usuários ao transportar bagagens, grandes volumes ou mochilas (74%); sentar-se nos assentos preferenciais quando há idosos, gestantes ou pessoas com deficiência em pé (65%); e empurrar os outros durante o embarque ou desembarque (62%).

Questionados quanto aos comportamentos transgressivos que mais incomodam, os entrevistados destacam: empurrar outros passageiros durante o embarque ou desembarque (35%), e não respeitar o assento preferencial nos trens (18%).

Fonte: Governo de São Paulo
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Cerca de 40% dos ônibus de Fortaleza dispõe de elevador para cadeirantes

sábado, 17 de julho de 2010


Profissionais e usuários do transporte público como personagens mais cidadãos. Saber usar e saber prestar o serviço são problemas observados não apenas em Fortaleza, mas em todo o Brasil.
Quem nunca presenciou um jovem sentado nas poltronas destinadas aos idosos e deficientes, enquanto uma senhora está em pé no corredor ou um cego tenta se equilibrar durante as freadas e curvas feitas pelo ônibus? São inúmeros os exemplos que ilustram a falta de educação de uma parcela da população e o despreparo de alguns motoristas dos transportes urbanos. Com o objetivo de fomentar o espírito cidadão entre os fortalezenses, neste que é um dos principais segmentos sociais de qualquer estado da Federação, hoje será realizado a palestra “Cidadania no Transporte de Passageiros”, no auditório do Sest/Senat, a partir das 14 horas.
O instrutor de treinamento do Sest/Senat, André Batista, explicou que a mobilidade e a acessibilidade urbana ligadas aos idosos e aos deficientes é um tema que precisa ser trabalhado para alavancar a qualidade de vida destes dois grupos. De acordo com ele, o evento é voltado para a população em geral, tendo como um dos focos principais tornar a população mais respeitosa e educada.
“A mobilidade, hoje em dia, se agrega à acessibilidade e, como cidadãos, temos o dever de tratar as pessoas que possuem alguma deficiência física com mais respeito. Entretanto, o cenário está mudando. Os carros estão sendo remodelados parar atender este público. Muitos deles já possuem rampas ou elevadores. Escolhemos este tema porque este setor deve ser bem trabalhado, tendo em vista que cada vez mais o público idoso vem crescendo”, salientou ele, dizendo que , em Fortaleza, cerca de 40% dos ônibus urbanos são equipados com elevadores para cadeirantes.
100% em 2013Contudo, o instrutor salientou que muitas ações estão sendo realizadas para capacitar os profissionais e melhorar a acessibilidade nos transportes urbanos. De acordo com ele, até 2013, 100% da frota da Capital será munida com os elevadores para deficientes físicos. André explicou ainda que o Sest/Senat tem um projeto chamado “Transporte e Cidadania” que tem o objetivo de levar qualidade de vida aos motoristas e cobradores.
Entretanto, apesar de todos os problemas provenientes da mobilidade urbana em Fortaleza, o instrutor ressaltou que o usuário cearense é educado e respeitador. “Com qualificação, todo o sistema vai tornar-se universal, oferecendo ao usuário um tratamento mais adequado”, relatou ele, explicando que cerca de 3,5 milhões de pessoas utilizam algum tipo de transporte público em Fortaleza.

  • A COISA ESTÁ MELHORANDO
O jornalista cadeirante Vinícius Augusto de Oliveira destacou que a situação dos transportes públicos para os usuários de cadeiras de rodas já foi pior. Segundo ele, nos últimos cinco anos houve um significativo aumento no número de carros adaptados. Porém, o jornalista lamentou o fato das ruas de Fortaleza não estarem adequadas para quem precisa se locomover com cadeiras de rodas.
“Faz algum tempo que não utilizo ônibus. Isso porque não consigo chegar aos pontos sozinho. O principal problema são as ruas que não oferecem condições para a gente locomover-se. Estive em São Paulo e percebi uma grande diferença. Lá, a maioria dos ônibus possuem rampas, e existem carros que as escadas ficam no nível das calçadas”, pontuou Vinícius.

Fonte: O Estado

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No Rio, BRT suspende seis linhas de ônibus e cria outras quatro temporárias

terça-feira, 12 de maio de 2020

Para tentar diminuir as aglomerações nas estações e nos coletivos, o sistema BRT do Rio terá mudanças a partir desta segunda-feira (dia 11). Foram suspensas seis linhas, duas apenas das 9h às 16h, e criadas outras quatro, em caráter temporário.

A linha Mato Alto x Alvorada (parador), que começou a circular em março, no ínicio da pandemia do novo coronavírus, foi cancelada. No trajeto, os passageiros agora só têm a opção de veículo semi-expresso, que segue sem paradas do Mato Alto até a Salvador Allende e depois para em todas as estações até o Terminal Alvorada.

A linha expressa, que fazia a conexão Mato Alto e Alvorada, também foi descontinuada, junto com a que semi-expressa que liga Galeão ao Alvorada e a paradora do Fundão até a Divina Providência.

Os trajetos expressos de Sulacap e Madureira para o Terminal Alvorada deixarão de ser feitos entre a 9h e 16h, a partir desta segunda-feira.

Além da linha semi-expressa entre Mato Alto e o Terminal Alvorada, foram criadas conexões de Vicente de Carvalho até o terminal na Barra (semi-expressa); do Galeão a Santa Efigênia e do Mato Alto a Salvador Allende, em veículos que fazem paradas.

Segundo a Prefeitura do Rio, as mudanças foram feitas para dar maior agilidade no embarque e minimizar aglomerações de passageiros nas plataformas, como tem ocorrido diariamente nos horários de maior pico desde o início da pandemia do coronavírus, em março, quando o BRT teve as primeiras linhas canceladas.

A fiscalização que vem sendo feita pela Polícia Militar, pela Guarda Municipal e pela Secretaria municipal de Transportes para proibir que os veículos saiam lotados da Estação Jardim Oceânico, na Barra, não tem evitado que os passageiros fiquem próximos uns dos outros. Isso porque, proibidos de embarcar para ficar em pé nos ônibus, eles se aglomeraram nas plataformas. Como nem todas as estações contam com a fiscalização, os ônibus costumam encher ao longo do trajeto.

Multas aplicadas

Desde o início da fiscalização, em 20 de março, a prefeitura já aplicou 313 multas aos consórcios por lotação nos ônibus e outras irregularidades, como falta de vistoria e circulação com frota abaixo do determinado. A prefeitura informou que as mudanças que começarão a valer nesta segunda-feira vão proporcionar maior oferta de veículos e redução dos intervalos nos corredores onde há maior procura pelo transporte.

Esta é a segunda grande mudança feita pela prefeitura no BRT desde o início da pandemia do novo coronavírus. Em março, depois de suspender a circulação do BRT Transoeste nos fins de semana e nos feriados, a prefeitura cancelou as linhas que operam até o Jardim Oceânico.

No corredor Transcarioca, as conexões até a estação Jardim Oceânico também foram suspensas, deixando os usuários com a única opção para seguir até o terminal, na Barra, os ônibus comuns. Na ocasião, foram criadas duas novas linhas até o Alvorada. Uma delas, a paradora entre Mato o Alto e o Alvorada foi descontinuada na última sexta-feira.

Linhas suspensas:

30 – Galeão x Alvorada (semi-direto)

42 – Fundão x Divina Providência (parador)

13 – Mato Alto x Alvorada (expresso)

25 – Mato Alto x Alvorada (parador)

Linhas que deixam de circular entre 9h e 16h:
53 – Sulacap x Alvorada (expresso)

40 – Madureira x Alvorada (expresso)

Linhas criadas temporariamente para reduzir aglomerações:
31 – Vicente de Carvalho x Alvorada (semi-direto)

42E – Galeão x Santa Efigênia (parador)

27 – Mato Alto x Salvador Allende (parador)

28 – Mato Alto x Alvorada (semi-expresso) – expresso das estações Mato Alto até Salvador Allende e parador de Salvador Allende até Terminal Alvorada

Medidas de prevenção
De acordo com a Secretaria municipal de Transportes, equipes de fiscalização estão verificando se as empresas cumprem a determinação de realizar a desinfecção dos coletivos, diariamente, antes do início da operação, e o uso de máscaras pelos motoristas e pelos funcionários das garagens.

A secretaria afirmou que prorrogou a suspensão das gratuidades do passe livre nos transportes públicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas municipais. Os universitários estão com o benefício suspenso somente até esta segunda-feira. Para alunos matriculados nas escolas do município, a suspenção em vigor termina na próxima sexta-feira, dia 15.

A secretaria municipal de Transportes também instituiu a limitação da gratuidade para idosos nos ônibus, para que só usem se precisarem se deslocar para obter atendimento médico. As viagens, que antes eram livres, passaram a ter o limite de quatro por dia para cada idoso.

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Curitiba e RMC vão receber R$ 60 milhões para gratuidade da tarifa dos idosos

segunda-feira, 18 de julho de 2022

O transporte público de Curitiba e Região Metropolitana deve receber cerca de R$ 60 milhões da União referentes ao financiamento da gratuidade dos passageiros idosos em 2022. A medida está prevista na Emenda Constitucional 123, promulgada na quinta-feira (14/7) no Congresso Nacional e que prevê, dentre outras ações, a destinação de R$ 2,5 bilhões pelo governo federal para bancar a gratuidade da passagem de pessoas com mais de 65 anos no transporte público no País.

A medida vale até 31 de dezembro de 2022. Até agora, esse custo era bancado pelos Estados e municípios.

"Estamos vivendo um momento inédito. O custo da gratuidade dos idosos era imposto aos municípios por meio de lei federal. Esse recurso, principalmente se ampliado para três anos, representa o início da recuperação financeira do transporte coletivo nas cidades, duramente impactado na pandemia. E abre caminho para a construção de um marco regulatório para o setor”, afirmou o prefeito Rafael Greca.

O prefeito trabalhou ativamente, no âmbito da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), para que a União assumisse essa gratuidade dos idosos como forma de auxiliar o setor a superar a crise. A gratuidade está prevista no Estatuto do Idoso, Lei Federal 10.741/2003, que dispensa do pagamento da passagem maiores de 65 anos.
O cálculo da projeção dos repasses foi feito pela Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na capital. O número exato deve ser conhecido somente depois de o governo federal regulamentar os procedimentos para que os municípios acessem os recursos.

De acordo com a Urbs, a previsão é que 70% dos R$ 60 milhões sejam repassados para a capital e o restante para os municípios metropolitanos.

Em Curitiba, o transporte coletivo transportou 6.142.383 idosos de janeiro a junho de 2022, o que representou 8,83% dos passageiros transportados.

Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o recurso vem em boa hora e vai auxiliar na retomada do transporte público. “O financiamento da gratuidade dos idosos vai fazer com que a Prefeitura não tenha que acessar mais recursos do Tesouro para bancar o funcionamento do transporte na capital”, disse.

Em maio desse ano, a Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou o projeto encaminhado pela Prefeitura de Curitiba que prevê uma suplementação orçamentária de R$ 174 milhões para o transporte coletivo, Desses, R$ 132 milhões para subsidiar o sistema e garantir uma tarifa social de R$ 5,50 ao passageiro, abaixo da tarifa técnica (que representa o custo real do sistema, pago às empresas), de R$ 6,87.

“Com o repasse da gratuidade dos idosos, a tendência é que usemos uma parte menor dessa suplementação orçamentária para manter o transporte coletivo funcionando”, afirmou Maia Neto.
Considerado o transporte coletivo mais integrado do País, o sistema de Curitiba desloca 512 mil pessoas por dia, e liga a capital a 15 municípios metropolitanos.

Emenda
Oriunda da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2022, também chamada de PEC dos Auxílios, a Emenda Constitucional 123 possibilitará ao governo gastar por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano. Além do repasse da gratuidade dos idosos, estão previstos benefícios sociais, ajuda financeira a caminhoneiros, taxistas e para compra de alimentos para pessoas de baixa renda, dentre outros.

Informações: URBS
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Audiência pública discute criação de carteirinha para idosos em Manaus

quinta-feira, 31 de março de 2016

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) participou de uma audiência pública na tarde desta quarta-feira (30), para discutir a possibilidade da criação de uma carteirinha para idosos, visando melhorar o atendimento dos mesmos no transporte coletivo da cidade. O encontro foi realizado no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

A audiência presidida pelo presidente Comissão de Transportes, Viação e Obras Públicas, vereador Rosivaldo Cordovil (PTN), contou com representantes de diversos grupos de idosos da capital e do interior, além da SMTU, Manaustrans e do Sinetram.

 De acordo com o presidente do Sinetram, Carmine Furletti, o objetivo da criação da carteira é melhorar ainda mais o atendimento aos usuários idosos e fazer valer a lei Nº 2.094, de 22 de janeiro de 2016, aprovada pela Câmara Municipal, que torna prioritário todos os assentos dos ônibus.

“Com esse cartão vamos tirar o constrangimento do idoso, pois através dele (cartão) não será mais necessária a apresentação da identidade ao motorista. Além disso, o número de assentos vai aumentar. As vezes muitos idosos na parte dianteira do ônibus e não tem lugar para todos viajarem sentados, isso gera muito desconforto para eles. Então esse documento vem para melhorar nosso atendimento aos idosos”, destacou Furletti.

 Ainda de acordo com o presidente, a carteira não terá custo aos usuários idosos. O Sinetram estuda maneiras estratégicas para disponibilizar o maior número possível de pontos de emissão do cartão.

 Após da audiência, o Projeto de Lei vai para discussão entre os vereadores e em seguida para votação.

*Com informações da assesssoria de comunicação.

Informações: A Critica
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Florianópolis: Secretaria de Transportes contesta horários fixos no uso do passe do estudante

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


A Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais da Capital notificou o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis – SETUF – se posicionando contrária ao novo critério de uso do cartão passe-rápido estudante que seria adotado para este ano letivo. Diferentemente ao que vem divulgando o SETUF, os alunos podem utilizar o passe em qualquer horário desde que seja para desenvolver atividades pedagógicas que contribuam na sua formação escolar, normais ou extra-curriculares.

Segundo o vice-prefeito e secretário de Transportes, João Batista Nunes, o órgão também está preocupado com possíveis usos irregulares de todos os cartões passe-rápido e vai fiscalizar intensamente para que não aconteça evasão de receita. “Nossa fiscalização vai atuar para evitar a evasão de receita com o mau uso de todos os cartões, seja escolar, vale transporte, do idoso e dos deficientes, e agiremos com rigor nos casos de fraude constatada”, confirma.

João Batista também faz um apelo aos estudantes para que providenciem o mais rápido possível o recadastramento anual evitando assim a formação de filas na sede do SETUF no início do ano letivo. “Quem já tem o cartão pode usar a internet e se recadastrar rapidamente e os novos estudantes devem providenciar o cadastro junto ao SETUF o mais breve possível”, avisa. Para o secretário basta ser previdente, não deixar para a última hora e evitar o transtorno das filas.

O recadastramento via web deve ser feito através do endereço http://www.passerapido.com.br/ e os novos alunos devem comparecer pessoalmente ao SETUF, no TICEN, munidos de Documento de Identidade ou Certidão de Nascimento, comprovantes de matrícula e de residência. Maiores informações pelos fones (48)3251-4114 ou (48)3251-4108.
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Licitação em Brasília procura acabar com um esquema que há 50 anos suga recursos públicos e controla o transporte da capital

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nas próximas semanas serão conhecidos os vencedores de uma licitação capaz de pôr fim a um esquema que há mais de meio século se apropriou do transporte coletivo de Brasília. O objetivo é renovar toda a frota de ônibus da capital e elaborar contratos que obriguem as empresas a se submeter ao controle do governo. Trata-se, segundo promotores do Ministério Público do Distrito Federal, dos lances finais de uma “guerra contra mafiosos”, que, “em conluio com alguns governantes”, simplesmente ignoram o Estado, não se submetem a nenhum tipo de fiscalização e oferecem aos 2,5 milhões de habitantes da capital brasileira um transporte de péssima qualidade. 

A frota de quase quatro mil ônibus de Brasília está completamente sucateada. Os veículos, muitos deles clandestinos, têm mais de dez anos de uso, boa parte não possui os mínimos equipamentos de segurança, quebram com frequência diária, usam placas frias e não raramente sequer seguem as rotas preestabelecidas. “É inaceitável que em 50 anos não tenhamos conseguido fazer uma única concorrência para o transporte coletivo de Brasília”, afirma o governador Agnelo Queiroz. “Desde o final dos anos 1990 brigamos para que os contratos com essas empresas deixem de ser simplesmente prorrogados, atendendo exclusivamente aos interesses de empresários que não têm o menor comprometimento com a qualidade dos serviços e preocupam-se apenas em transferir os recursos públicos para seus interesses privados”, disse à ISTOÉ na última semana um dos promotores que acompanham a licitação em curso desde o início de março.
Frota do DF de quatro mil ônibus está completamente sucateada
Um dos líderes do grupo que resiste à concorrência pública para o serviço de transporte é o empresário Wagner Canhedo Filho, dono de 850 ônibus – quase um terço da frota da capital –, representante de uma das famílias que exploram os ônibus de Brasília desde a sua fundação. Era ele também um dos principais envolvidos na chamada Operação Dakkar, da Polícia Civil, que encontrou cerca de mil ônibus irregulares na cidade e desmantelou uma quadrilha responsável por desviar recursos do passe escolar e do idoso por intermédio da empresa Fácil Brasília Transporte Integrado. “A empresa, comandada pelos mesmos empresários que exploram o transporte, é que dizia o valor que deveria ser repassado pelo governo. E não havia nenhum controle sobre o número de passageiros transportados”, afirma o governador Queiroz. O negócio é milionário. As investigações constataram que em 2009 a Fácil recebeu R$ 10,2 milhões do governo. Em 2010, apenas até 18 de maio, os pagamentos chegaram a R$ 32 milhões. “Hoje, com o fechamento da empresa e uma fiscalização eficiente gastamos menos de 10% do que nos cobravam para atender a uma demanda crescente”, diz o governador.

A guerra contra a máfia dos transportes em Brasília se trava oficialmente no campo jurídico. Desde março, foram oito ações movidas pelos empresários do setor visando a barrar ou retardar a concorrência. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal, no entanto, vem conseguindo uma sucessão de vitórias e no momento o GDF avalia os recursos impetrados pelas empresas inicialmente desclassificadas, entre elas a Viplan, da família Canhedo. O problema é que, fora do campo jurídico, o jogo é pesado. De acordo com relatos obtidos por promotores e mantidos sob sigilo, empresários de Brasília, depois de esgotarem os recursos jurídicos visando a impedir a licitação, chegaram a ameaçar empresas de outros Estados, caso entrassem na disputa. “Disseram que também iriam disputar apresentando valores irrisórios nas licitações de cidades onde essas outras empresas têm a concessão”, disse um promotor. Segundo ele, é possível que muitos interessados em entrar no mercado de Brasília tenham desistido da concorrência. E mesmo no campo oficial os métodos utilizados pelos grupos que há 50 anos dominam o setor em Brasília nem sempre atentam às regras do jogo.

Para tentar se manter à frente de um negócio que deverá movimentar cerca de R$ 16 bilhões, o empresário Wagner Canhedo, conforme investigações feitas por membros que acompanham a licitação, entrou na disputa com a Viplan e outras duas empresas que seriam “testa de ferro”: A Santos e Pradela Negócios e Transporte Ltda. e a Planalto Rio Preto Transporte Coletivo Ltda. A Planalto Rio Preto conseguiu entrar na disputa apresentando capacitação técnica que lhe foi repassada por outras duas empresas de Canhedo. Em março, quando o governo lançou um contrato emergencial, para cobrir linhas de uma empresa que não tinha mais condições de operar, a Rio Preto se inscreveu apresentando 80 ônibus registrados em nome da Viplan. Os sócios da Rio Preto e da Santos e Pradela são parentes próximos e ambas as empresas funcionam em um mesmo endereço, no Setor de Transportes de Cargas, trecho 1, conjunto B, lote 8. A Rio Preto no segundo andar e a Santos e Pradela no primeiro. No mesmo endereço também está sediada a Transportadora Wadel Ltda., que pertence ao grupo Canhedo. Todas essas coincidências têm sido alvo de investigações. “Tudo é rigorosamente checado e só irão adiante as empresas que seguirem todos os critérios legais”, afirma José Walter Vazquez, secretário de Transportes do DF.

Tanto o MP do DF como as autoridades do Palácio do Buriti apostam que a licitação é o único meio para alterar uma situação que já tem repercussão internacional. Um estudo recente divulgado pela Economist Intelligence Unit a respeito das 17 maiores cidades latino-americanas faz um importante diagnóstico sobre Brasília. A capital brasileira com suas largas e extensas avenidas é apontada como uma das mais eficientes em infraestrutura viária. Por outro lado, conclui a pesquisa, é a pior entre todas as cidades avaliadas no que diz respeito à qualidade do transporte público oferecido a seus habitantes. Para uma cidade que há 50 anos não consegue fazer uma licitação pública para a concessão dos serviços de ônibus, o resultado do estudo não traduz nenhuma surpresa.

Informações: Isto É

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Queima de parada vem prejudicando os usuários de ônibus de Fortaleza

domingo, 21 de agosto de 2011

Usuários do transporte público de fortaleza estão sendo prejudicados com as famosas queimas de paradas, não importa o usuário, seja ele jovem ou idoso, seja em dia de sol ou de chuva, o fato é que somado a demora de muitas linhas de ônibus a preocupação é o coletivo parar no ponto e para agravar a situação muitos motoristas param os coletivos fora das paradas e as vezes no meio da rua, os passageiros precisam reclamar para ETUFOR, que registra cerca de 80 autuações contra as empresas. Mas a reclamação tem que ter o horário, linha e número de ordem do ônibus. As reclamações devem ser feitas pelos fones: 3412-9292 ou 0800 285 0880
Muitos motoristas relatam que os passageiros dão sinal em cima da hora, na qual fica difícil parar o ônibus para evitar acidentes tanto de trânsito como dos próprios passageiros.
A ETUFOR esclarece que as viagens com reclamações feitas por queima de paradas não são pagas as empresas como meio de punição.

Informações: Blog Meu Transporte e CE TV

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Entenda como funcionam as gratuidades no transporte de Aracaju

domingo, 14 de abril de 2024

Garantir o direito à gratuidade de idosos e pessoas com deficiência (PCDs) no transporte público coletivo é fundamental, visto que os benefícios desempenham um papel relevante na promoção da equidade e no desenvolvimento de uma sociedade mais acessível. Idosos e PCDs podem assegurar suas participações efetivas em atividades sociais, além de serviços indispensáveis, garantindo uma conexão maior com a sociedade.

Somente no mês de março, foram contabilizadas mais de 765 mil gratuidades de idosos e PCDs no transporte público da Grande Aracaju. Destas, mais de 344 mil foram referentes à gratuidade de idosos e mais de 421 mil de PCDs. Essa soma resultou em um impacto financeiro de R$3,4 milhões para o setor de transporte público coletivo em apenas 31 dias.

“É fundamental destacar que a garantia desse direito é de real relevância.O setor de transporte está comprometido em buscar soluções que equilibrem a garantia desse direito junto à qualidade no serviço”, pontua a presidente do Setransp, Raissa Cruz.

Ela ainda destaca que “o setor vem atuando, cada vez mais, para somar forças junto aos poderes municipal, estadual e federal, por meio de subsídios, para suprimir as dificuldades com o aumento do custo para a prestação de serviços”.

Mais Aracaju Gratuidade
Desde 2011, o setor de transporte público coletivo de Aracaju disponibilizou o cartão de gratuidade Mais Aracaju, sendo um deles exclusivo para idosos, gerando mais comodidade para a utilização de todos os assentos disponibilizados no veículo.

“O Mais Aracaju exclusivo para idosos possibilita autonomia para eles se deslocarem dentro do veículo, podendo utilizar de forma prática todos os assentos disponíveis. Anteriormente, eles ficavam restritos apenas na parte dianteira do ônibus. Agora, basta encostar o cartão no validador, passar pela catraca e seguir. Além de gerar mais celeridade, o idoso não fica apenas restrito na parte dianteira dos ônibus”, explica José Carlos Amâncio, diretor da Aracajucard, prestadora do serviço de bilhetagem eletrônica às empresas de transporte coletivo de Aracaju.

A biometria facial na bilhetagem eletrônica garante segurança e integridade ao sistema, ajudando a evitar fraudes e a assegurar que o benefício do Mais Aracaju Gratuidade seja utilizado por quem tem esse direito. A iniciativa permite o controle do poder público para deliberar a fonte de custeio dessas gratuidades conforme é previsto.

Para garantir o Mais Aracaju Gratuidade exclusivo para idosos, basta ir ao Centro de Atendimento ao Cidadão (Ceac), localizado no Aracaju Parque Shopping, com RG, CPF e comprovante de residência dos últimos seis meses.

Gratuidade para PCD
O Mais Aracaju Especial possui dois tipos de cartão para os passageiros: o que possibilita passar pela catraca e o que permite a saída de passageiros pela porta dianteira.

Dependendo das dificuldades que a PCD apresenta, o cartão se adequa e procura oferecer a experiência mais confortável para esse viajante.

A concessão da gratuidade proporciona não somente um benefício financeiro, assim como gerar autonomia no deslocamento desses passageiros, que há 29 anos possuem esse benefício.

A Lei de Isenção de Tarifa em Transporte Público Urbano( n° 8.899/1994), estabelece que pessoas com deficiência física, visual, mental, severa ou profunda, ou autistas, têm direito à gratuidade no transporte, mediante apresentação de laudo médico ou documento equivalente que comprove.

Para garantir o cartão Mais Aracaju Especial, é necessário passar pela perícia e triagem realizada pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), na Galeria do Farol, localizada no bairro Farolândia. Assim que aprovada, os documentos e laudo são apresentados no Ceac do Aracaju Parque Shopping, mediante agendamento prévio por telefone.

Informações: Aracaju Card

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Saiba mais sobre o VTE - Fortaleza

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Quais e quantos são os tipos de VT Eletrônico?

São 3 tipos: VT Eletrônico Operacional, fornecido aos funcionários e operadores das empresas de ônibus; VT Eletrônico Gratuidade, fornecido aos cidadãos maiores de 65 anos; e VT Eletrônico, fornecido às empresas que o entregará ao seu empregado.

Como se faz para obter o VT Eletrônico?

O VT Eletrônico Operacional é disponibilizado pelas empresas operadoras de ônibus a seus empregados e operadores. O VT Eletrônico Gratuidade é disponibilizado aos maiores de 65 anos que deverão comparecer à sede do Sindiônibus, apresentar sua identidade e comprovante de endereço e receber na hora o seu cartão gratuitamente. O VT Eletrônico vermelho será fornecido pela empresa aos funcionários. A empresa deverá entrar em contato com a Central de Atendimento através do telefone (85) 4005.0956 e obter informações sobre o cadastramento e aquisição dos cartões.

O que muda para os idosos e outros beneficiários do transporte gratuito?

Não haverá restrição ao transporte do idoso ou de outros beneficiários de transporte gratuito. Quem já tem sua carteirinha deverá continuar utilizando-a até o momento de sua substituição.

A meia passagem e o pagamento em dinheiro continuam existindo?

A meia passagem é um direito do estudante, não muda em nada. A emissão da Carteira Estudantil continua sendo feita pelas entidades estudantis. Não haverá restrição à utilização da meia passagem pelo estudante. A opção de pagar a passagem em dinheiro continua.

E o que muda para os usuários do vale-transporte?

O vale-transporte continua existindo, ele é um direito do trabalhador, o que aconteceu é que o vale papel foi substituído pelo vale eletrônico, através do cartão VT Eletrônico.

Como usar o VT Eletrônico Gratuidade?

• Nos ônibus Como já era usado o antigo cartão gratuidade, o portador deve apresentar o VT Eletrônico ao motorista para que esse possa conferir a fotografia e autorizar a passagem.

• Nas bilheterias dos terminais O VT Eletrônico Gratuidade deve ser apresentado ao funcionário para que esse possa conferir a fotografia e, em seguida, basta aproximar o VT Eletrônico Gratuidade do validador para que a catraca seja liberada.

Como usar o VT Eletrônico?

O VT Eletrônico já vem carregado com o valor, em reais, correspondente ao total das passagens que você vai precisar. Ao entrar no ônibus, basta aproximar o VT Eletrônico do validador, assim a catraca será liberada. A medida que vai sendo usado, o valor de cada passagem é descontado dos créditos do cartão. O VT Eletrônico será recarregado mensalmente com os créditos correspondentes às passagens do mês.

Como se dá a recarga de créditos dos cartões?

A empresa compradora poderá optar entre duas maneiras de efetuar a recarga dos cartões: • Recarga nos ônibus Neste caso, a recarga do cartão se dará automaticamente quando o VT Eletrônico for passado pelos validadores dos ônibus e terminais. O validador reconhece o cartão e transfere os novos créditos que ficarão armazenados no chip.

• Recarga nos pontos de venda autorizados do Sindionibus Neste caso, a empresa compradora recolhe o VT Eletrônico, leva-o a um dos pontos autorizados (nos terminais de integração, por exemplo) e providencia a recarga, devolvendo ao empregado o cartão já carregado e pronto para utilização. Atenção Se no momento da recarga ainda restarem créditos da recarga anterior estes serão somados aos novos.

Sou empregado doméstico. Como faço para ter o VT Eletrônico?

Já encontra-se à venda na sede do Sindionibus, nos principais terminais de integração , os cartões VT Eletrônico Cinza.

O que é o VT Eletrônico Cinza?

Para o usuário que pretende adquirir passagens avulsas, estão sendo comercializadas unidades do chamado Cartão Vale-Transporte Avulso. Estes cartões podem ser adquiridos na sede do Sindionibus, na Av. Borges de Melo, 60 - Fortaleza/CE, nos principais terminais de integração. Diferentemente dos cartões utilizados por funcionários de empresas, que tem cor vermelha e correspondem ao benefício do vale-transporte, os cartões Avulsos - confeccionados na cor cinza - podem ser adquiridos por qualquer usuário do sistema, sendo inteiramente aplicados a usuários que pagam inteira, profissionais liberais, turistas e trabalhadores domésticos. Em sua aquisição, o cartão custa R$ 2,00. Depois disso, as recargas podem ser feitas em qualquer valor.

E quem não recebe o vale-transporte pode utilizar o VT Eletrônico?

Quem não recebe o vale-transporte mas deseja usar o sistema de transporte com comodidade e segurança próprias de quem usa os cartões eletrônicos, pode adquirir o seu cartão Eletrônico Cinza.

E se eu perder, for roubado ou extraviar meu VT Eletrônico?

O VT Eletrônico possui um chip onde são armazenadas informações como identificação do usuário, número do cartão e saldo dos créditos (no caso do vale-transporte). Em caso de perda, roubo ou extravio, basta o usuário ou empresa solicitar o bloqueio junto a Central de Atendimento ao Usuário: (85) 4005.0956. Para recuperar seus créditos não utilizados no cartão antigo, basta adquirir um novo cartão.

Que mais o VT Eletrônico poderá me oferecer?

Futuramente, outros serviços serão disponibilizados no VT Eletrônico, tais como: integração temporal (que permite a mudança de ônibus durante o percurso sem ter que pagar outra passagem) e a agregação de outros serviços e convênios no mesmo cartão.

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