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Grandes avanços são esperados no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande
domingo, 2 de janeiro de 2011Postado por Meu Transporte às 11:48 0 comentários
Marcadores: B R T, Mato Grosso
VLT Cuiabá-Várzea Grande parado gera prejuízo de R$ 10,8 mi
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Postado por Meu Transporte às 08:09 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso, VLT
Lei proíbe motoristas de ônibus a atuar como cobrador em Cuiabá e Várzea Grande
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Postado por Meu Transporte às 22:07 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Passagens rodoviárias de Cuiabá terão aumento de cerca de 6% hoje
sábado, 13 de novembro de 2010
O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros de Mato Grosso (Setromat) pediu reajuste de 6,29% nas passagens do transporte coletivo intermunicipal. Atualmente, 20 empresas fazem as 105 linhas do Estado.
“Esse valor passou por avaliação da Coordenação de Estudos Econômicos da Ager e será debatido amanhã [hoje] durante a sessão. Não dá para saber ainda se será ou não aprovado”, disse a presidente da Ager, Márcia Vandoni.
O relator da proposta de aumento da tarifa é o diretor da área de Energia e Saneamento da Ager, Pedro Paulo.
Caso o reajuste de 6,29% pedido pelo Setromat seja aceito, o valor de uma passagem entre Cuiabá e Rondonópolis, que hoje custa em média R$ 38 hoje, passará para R$ 40,39, por exemplo.
Já o trecho Cuiabá-Sinop, cujo preço médio é R$ 92, passaria para R$ 97,78 com o novo aumento. Ainda não há data para quando os novos preços serão colocados em vigor. O último reajuste foi de 4,99% e entrou em vigor no dia 2 de setembro do ano passado.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com a diretoria do Setromat para falar sobre o pedido de reajuste de 6,29%.
TRANSPORTE URBANO - A partir de domingo, as tarifas de ônibus de Cuiabá, Várzea Grande e o intermunicipal ficarão mais caras. Na Capital, vai dos atuais R$ 2,30 para R$ 2,50; em Várzea Grande e no intermunicipal as passagens passam de R$ 2,20 para R$ 2,40. A medida afetará mais de 232 mil pessoas que utilizam diariamente o transporte coletivo nas duas cidades.
Postado por Meu Transporte às 00:09 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Estado pode arrecadar R$ 150 milhões com venda de vagões do VLT de Cuiabá
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Postado por Meu Transporte às 21:32 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso, VLT
CEF aprova R$ 454 mi para corredor exclusivo de ônibus de Cuiabá
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A instituição liberou o dinheiro nesta terça-feira (5) para a execução de obras de mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande. O montante será dividido em três obras diferentes.
A primeira parte, R$ 307 milhões, será destinada à implantação do BRT (Bus Rapid Transit ou "Ônibus Rápido"). As obras mudarão a estética da cidade, já que o veículo precisa de corredores exclusivos, bem como de estações e terminais para circulação.
O primeiro, chamado de "BRT Aeroporto-CPA", começará na região do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, passando pela área central de Cuiabá e finalizando no Centro Político Administrativo, ao longo de toda a Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA).
O segundo trecho, orçado em R$ 116 milhões, é o "BRT Coxipó-Centro", que começará na região do Coxipó, passando pela Avenida Fernando Corrêa, em direção ao Centro. A obra também inclui terminais e estações de transbordo pela avenida.
Por último, está incluída no empréstimo a duplicação do Corredor Mário Andreazza, que inclui trecho da Rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande, passando pelo Trevo do Lagarto, ainda na cidade Industrial e finalizando na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.
De acordo com o diretor de Infraestrutura da Agência Estadual de Projetos da Copa 2014 (Agecopa), Carlos Brito, o objetivo é que, ainda neste ano, seja realizada uma audiência pública e, em seguida, o processo licitatório. "Estamos trabalhando para que o edital de licitação fique pronto para que as obras possam começar em 2011", disse.
Postado por Meu Transporte às 00:12 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Mato Grosso
Estudo comprova que BRT tem melhor capacidade e tarifa que VLT
quarta-feira, 9 de março de 2022
Postado por Meu Transporte às 08:30 0 comentários
Marcadores: B R T, Mato Grosso, VLT
Obras do VLT de Cuiabá só começam depois de março
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O cronograma dessas obras está “em cima da hora”, inclusive, com relação ao modal de transporte coletivo urbano definido pelo Governo do Estado, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), na ligação entre as duas cidades.
Quatro grandes obras de mobilidade estão com editais em andamento e, no dia 6 de fevereiro, de acordo com a Secopa, os envelopes com os nomes das empresas interessadas serão abertos. A licitação deve ser concluída até o final do mês e a ordem de serviço, assinada em março.
Os quatro editais dizem respeito a travessias urbanas: três trincheiras e a construção de um viaduto na Avenida Miguel Sutil, além de adequações viárias nas ruas. Todas serão feitas com recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
As três trincheiras ficam entre as Avenidas Jurumirim e Dante de Oliveira (antiga dos Trabalhadores). São 915 metros de extensão, além de incluir melhorias no trecho compreendido entre a Rua Bela Vista (bairro Jardim Leblon) e a entrada da Av. Marechal Deodoro, somando 2,4 Km.
No segundo lote, a empresa vencedora edificará um viaduto de 325 metros, na região do trevo do bairro Despraiado, e realizará adequações viárias no trecho compreendido entre a Av. Marechal Deodoro e a entrada do Centro de Eventos do Pantanal, totalizando 1,8 Km.
A trincheira do bairro Santa Rosa, que terá 520 metros de extensão, integra o terceiro lote da licitação, o qual inclui ainda melhorias no trecho de 2,48 Km, entre o Centro de Eventos do Pantanal e a Rua Genaral Ramiro de Noronha.
No quarto lote estão a trincheira do bairro Verdão, com 460 metros de extensão, e as adequações no trecho compreendido entre a Rua General Ramiro de Noronha e a Rodovia Mário Andreazza, somando 2,32 km.
Ainda em fevereiro, serão lançados os editais de outras pequenas obras de desbloqueio, com recursos do DNIT: o viaduto na Av. Dom Orlando Chaves, o Complexo Viário do Tijucal (trincheira/viaduto), a adequação da rotatória da Av. Miguel Sutil (bairro Cidade Alta) e a adequação da rotatória da Av. Miguel Sutil, no bairro Coophamil.
Em andamentoJá estão em andamento algumas obras de adequação viária, como duplicação e desbloqueio: duplicação da ponte e rodovia Mário Andreazza; duplicação da Estrada da Guarita, em Várzea Grande; duplicação da Avenida Juliano Costa Marques (bairro Bela Vista, perto do Pantanal Shopping Center); complementação e construção de ponte na Avenida Jurumirim (bairros Novo Mato Grosso, Três Lagoas e Morada da Serra).
Em 8 de dezembro de 2011, também foram lançados os editais para intervenções na Rua dos Eucaliptos, no Jardim das Palmeiras, e da pavimentação da Avenida Camburiú e da Rua Cabeceiras, no Parque Geórgia, ambas na região do Coxipó.
E, por último, foi lançada em novembro e já está em andamento a construção de uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, que vai interligar as avenidas Fernando Corrêa Costa e Archimedes Pereira Lima.
VLT
De acordo com a Secopa, falta apenas a assinatura do contrato entre Governo do Estado e Caixa Econômica Federal para o lançamento do edital.
A previsão é de que a licitação esteja concluída entre o final de fevereiro e o começo de março.
Postado por Meu Transporte às 00:09 0 comentários
Marcadores: Copa 2014, Mato Grosso, VLT
Governo da Bahia acerta compra dos vagões do VLT de Cuiabá
quarta-feira, 19 de junho de 2024
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Marcadores: Mato Grosso, VLT
Em Cuiabá, Empresas querem aumentar a passagem de coletivo
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
De acordo com a assessoria do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano, a alta nos custos dos coletivos é de, pelo menos 6%, devido ao aumento salarial concedido a motoristas e cobradores. Além disso, teve aumento dos combustíveis, pneus, considerado uma gama de alta nos custos.
Ainda não se sabe quanto deverá custar a passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em novembro de 2010, quando o valor saltou de R$ 2,30 para R$ 2,50, na Capital. No intermunicipal e em Várzea Grande, o preço atual da passagem é de R$ 2,40.
O trâmite ocorre da seguinte forma: após a entrega da planilha, o Conselho dos Transportes, presidido pelo próprio secretário municipal, Josemar Araújo, se reúne para fazer um balanço e definir o novo valor.
A partir daí, cabe ao prefeito sancionar o reajuste. Ainda não há previsão para a próxima reunião do Conselho, mas a tarifa só deve aumentar mesmo no final de dezembro, segundo a assessoria de imprensa do sindicato.
O aumento da tarifa é concedido anualmente, com o intuito de manter o equilíbrio financeiro do sistema. A planilha leva em consideração ainda o número de gratuidades, quilômetros rodados dos veículos e o número da frota. Apenas na Capital, entre ônibus e microônibus, circulam cerca de 450 veículos.
De acordo com o sindicato, tanto em Várzea Grande como em Cuiabá, os empresários investiram na renovação da frota nesses últimos dozes meses. Em 2011, foram adquiridos 65 novos ônibus na Capital, segundo o órgão.
Postado por Meu Transporte às 00:13 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Usar o transporte coletivo tem se tornado um desconforto diário e desafiador para a população de Cuiabá e Várzea Grande
quinta-feira, 24 de março de 2011
Postado por Meu Transporte às 17:51 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Tarifa de ônibus entre Cuiabá e Várzea Grande terá redução de R$ 0,15
domingo, 30 de março de 2014
Postado por Meu Transporte às 22:19 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Passageiros não pagam tarifa de ônibus nesta quinta-feira em Várzea Grande
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtYGhPSbJx-rLXmCi3nRSthhnuq34uS5d7trh1kIfKKEK7K7YMdJ8mZE-jaqCAHpstDdcVi_y-W2N8bykKbsOys4ELGM7WFdQ8pIzUkMd2odltGepF2KD8x1aedtfXjp0di1dJaOOpwOwS/s320-rw/cui%C3%A1ba.22.jpg)
O documento prevê a dispensa da tarifa, atualmente fixada em R$ 2,20, aos passageiros que utilizarem os ônibus coletivos no horário das 0h às 23h59. O superintendente de Trânsito e Transportes Urbanos (STTU) de Várzea Grande, Fernando Sé, explica que a medida, contida na Lei Municipal n.º 2194 de 2.000, prevê que a empresa concessionária do Sistema Municipal de Transporte Coletivo assegure a mesma frota para a utilização de seus usuários.
Postado por Meu Transporte às 07:44 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Motoristas de Cuiabá e Várzea Grande devem deflagrar greve nesta terça
terça-feira, 20 de maio de 2014
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Justiça determinou percentual mínimo de trabalhadores atuando. (Foto: Denise Soares/G1) |
Postado por Meu Transporte às 06:50 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Tarifa de ônibus entre Cuiabá e Várzea Grande sobem nesta segunda-feira
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Postado por Meu Transporte às 21:30 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Em Cuiabá, TCU suspende troca de VLT por BRT
domingo, 8 de maio de 2022
Postado por Meu Transporte às 22:50 0 comentários
Marcadores: B R T, Mato Grosso, VLT
Cuiabá: Sistema VLT é muito mais eficiente e moderno do que o sistema BRT, diz o Pres. da Agecopa
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Para o presidente da Agecopa, Eder Moraes, este foi um momento crucial para o Estado. “Se nós não tivermos a coragem de ousar nesse momento, corremos o risco de passar pela história como homens medíocres”, argumenta.
A escolha do sistema, depois de quase dois anos da criação da Agecopa, tem algumas consequências, como a revisão de projetos das avenidas Miguel Sutil e FEB, que já foram licitados pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Como os projetos básicos serão alterados, o presidente já prevê questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).
Eder Moraes afirma que os obstáculos burocráticos são muitos, mas a Agecopa tem conseguido vencê-los, apesar das dificuldades. Nem por isso o presidente concorda com o projeto que está sendo votado no Congresso prevendo o sigilo dos valores dos contratos das obras da Copa. Ele afirma que a Agecopa vai continuar divulgando os dados.
Na projeção política, por conta da exposição e do cargo importante que está ocupando, o presidente afirma que não tem pretensão nenhuma de ser candidato ao governo em 2014.
Diário de Cuiabá – O VLT foi escolhido como novo sistema de transporte a ser adotado em Cuiabá e Várzea Grande. Como a Agecopa chegou a essa escolha e por quê?
Eder Moraes – A sociedade toda observou que nós andamos o mundo procurando conhecer como funciona esse modal em regiões similares ao relevo aqui da Baixada Cuiabana. Percebemos o conforto, a flexibilidade, a durabilidade e a questão de um novo visual da cidade, do paisagismo que tudo isso causa em seu entorno, da modernidade. Acima de tudo, por se tratar também de uma questão futurista. Todos nós sabemos como funciona o BRT, nós não podemos andar para trás. Para você criar um BRT de hoje para amanhã em Cuiabá, basta pegar as laterais das avenidas no sentido das duas mãos e tingir de uma cor diferente - de vermelha, amarela, qualquer que seja. E coloca ali como um corredor exclusivo de ônibus. E está estabelecido um BRT. Não é isso que queremos. Nós desejamos um legado de modernidade, geração de emprego, geração de renda, um transporte que seja atrativo e acessível ao trabalhador e a todas as classes sociais. Que haja uma migração dos veículos do dia-a-dia para a utilização desse meio de transporte pelo conforto que ele traz e rapidez com que ele chega a seu destino. Enfim, foi avaliada a questão custo-benefício. Na questão da substituição de um pelo outro, temos uma redução de quase 90% nas desapropriações. E isso, por si só, já justifica o investimento no VLT.
Diário – Quanto ficará mais caro o VLT com relação ao BRT?
Moraes – O BRT ficaria em torno de R$ 500 milhões, o VLT vai ficar em torno de R$ 1,1 bilhão. O Estado pretende bancar sozinho toda essa operação através da majoração da operação de crédito junto ao BNDES, dentro da capacidade de investimento do Estado. Daí futuramente o Estado faz a concessão da exploração, dentro da tarifa que ele melhor se adequar em relação ao bolso do trabalhador. O resultado dessa concessão mensal, já que ela vai estar exonerada do retorno do investimento, será revertida na amortização do empréstimo que foi feito, e se houver a necessidade o Estado complementa.
Diário – Foi levantada uma possibilidade de os vagões do VLT não ficarem prontos até a obra por causa da demanda?
Moraes – Isso não verdade! Algumas empresas estão com sua capacidade de industrialização e de fabricação tomada, mas outras têm espaço, desde que se faça planejamento até 2012 para aquisição disso. Será feita uma licitação para o processo dos vagões e a empresa que oferecer - de acordo com um termo de referência elaborado por especialista da área - melhor qualidade, menor preço, a que melhor atender em questão de durabilidade, manutenção, de retorno do capital investido, é a que será a vencedora.
Diário - Durante o processo de escolha, falou-se numa parceria público-privada, a PPP. Agora, ficou definido que o Estado bancará.
Moraes - Isso, a tendência hoje é que o governo assuma 100% da operação, até para que se dê celeridade a esse processo. E depois, futuramente, faremos a concessão para exploração disso, dentro dos parâmetros que o governo vai criar. Mas também haverá integração entre o governo, prefeitura e entre os entes envolvidos. Mas quero despreocupar as prefeituras municipais do ponto de vista de operacionalizar o sistema, isso ficará a cargo do governo do Estado. Já estamos com técnicos reunidos e trabalhando na questão da integração, da bilhetagem única, da alimentação desses ramais, da integração efetiva dos bairros. Evidente que se terá muito questionamento, bairros onde o VLT passa por perto, onde a distância entre o VLT e a integração não é tão longa. Vamos fazer toda a adequação necessária. Até porque o VLT não é o primeiro sistema implantado em Cuiabá.
Diário – E na questão financeira, como as prefeituras vão ajudar?
Moraes – Com o Estado assumindo toda a implantação do VLT, às prefeituras caberão o que já é de responsabilidade delas, especialmente na restauração e recuperação das vias de acesso. Também é preciso que se faça a execução daquilo que está no PAC, no sentido de esgotamento sanitário da cidade.
Diário – Com a escolha do VLT, o senhor afirma que as desapropriações serão infinitamente menores. Como vai se conduzido esse processo e quanto está reservado para as desapropriações?
Moraes – Nós estamos fazendo um levantamento com a empresa que já venceu a licitação, que já está a campo, apurando valores, notificando as pessoas que inevitavelmente terão que ser deslocadas nesses pontos, especialmente nas obras de desbloqueio. Estamos fazendo isso com justiça social e acima de tudo com respeito ao cidadão. Por isso vemos que não há reclamação. A gente não pode ficar num momento tendo que dar uma satisfação, e principalmente em cima de argumentação sem fundamentação nenhuma.
Diário – Por conta da escolha do VLT, projetos do Dnit terão que ser revistos nas avenidas Miguel Sutil e na FEB. Como fica essa questão?
Moraes – São cinco lotes que o Dnit licitou em cima de projetos que foram encaminhados pelo governo do estado de Mato Grosso. Eu ainda não era presidente da Agecopa. Esses projetos foram feitos na gestão anterior e eles não previram nem o BRT e nem o VLT em sua concepção. Haja vista que o pavimento rígido, a pavimentação necessária para receber os trilhos e toda a carga do VLT não está contemplado em nenhum projeto. É natural que esses projetos, com alterações tão substanciais, sofram questionamento junto ao TCU.
Por isso, vamos refazer cerca de três lotes e validar dois onde não está passando o VLT. Por exemplo, na Miguel Sutil não há necessidade de cancelar o projeto. Em um bom trecho da Fernando Correa também não haverá necessidade, como na Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA, não haverá necessidade de a gente alterar o projeto. Mas onde houver a necessidade, terá que ser feito. Já estão sendo realizados estudos, estamos conversando com o Dnit. Os recursos já estão garantidos pela presidente Dilma [Rousseff], então não sofrerá nenhum tipo de solução de continuidade. Nós estamos programando as obras para o início de 2012, e em 2011 cuidando dos projetos, da legalidade e da parte processual.
Diário – O senhor disse que o VLT é um projeto para Cuiabá e não para a Copa. Corre o risco de o VLT não ficar pronto a tempo para o Mundial?
Moraes – No nosso planejamento, não - ele será entregue no início de 2014. A Copa é em julho, então ele estará sendo operacionalizado antes da Copa. O que eu tenho colocado é que muitos colocam como uma angústia o VLT não estar pronto até a Copa. Isso não é uma condição ‘sine qua non’ do processo. VLT é legado, é aquilo que fica de herança do projeto Copa do Mundo e a oportunidade de financiamento. Se nós não tivermos a coragem de ousar nesse momento, nós corremos risco de passar pela história como homens medíocres, que não tiveram a coragem de decidir.
Diário – E quando nós vamos parar de falar de projetos e vamos ver obras nas ruas?
Moraes - A partir de 2012! Mas sobre essas duas obras que estão sofrendo retoques do Dnit, em dois lotes poderão ser dado início ainda este ano, mas será considerada antecipação de cronograma, nossa programação é para 2012. Mas está sendo feita a duplicação da ponte Mário Andreaza, a licitação da duplicação já está na praça. A duplicação da [rodovia] Cuiabá–Chapada está a pleno vapor. A duplicação do Coxipó até a Imigrantes pelo Parque Cuiabá já está toda em obras. Temos travessas que estão em obras aqui próximo da Estrada da Guia. Então estamos tocando, as coisas estão acontecendo. O estádio está com mais de 25% das obras executados. Estamos fazendo nossa obrigação, sim. É que, às vezes, as pessoas querem ver a obra aqui no Centrão. São 58 projetos que estão sendo colocados em licitação nesse momento. Nós só podemos iniciar uma obra com o projeto conceitual, projeto básico, projeto executivo e a licença ambiental efetivamente prontos. Aí, sim, você pode dar a ordem de serviço par se iniciar a obra.
Diário – Sobre a liberação do dinheiro pelo BNDES, como está?
Moraes – Nós fizemos a solicitação, o BNDES está analisando toda a documentação, tem algumas declarações em que eles pediram ajustes e eles estão sendo feitos. A questão de liberação de recursos para a Copa do Mundo é extremamente burocrática, extremamente cheia de regras, e nós estamos vencendo um a um esses obstáculos, não tem sido fácil.
Diário – Com relação a um Centro de Treinamento que seria construído em Várzea Grande e não será mais. Já havia projeto pronto. Por que a desistência?
Moraes – Nós fizemos uma reconsideração sobre esse caso em Várzea Grande pelo apelo que houve de vários empresários que já estavam destinando investimento para aquela região. Fomos ‘in loco’ verificar e há a possibilidade, sim, do Centro de Treinamento ser instalado lá. Nós demos continuidade ao processo, não houve prejuízo nenhum. Em 15 dias, o projeto básico e executivo ficará pronto e nós vamos licitar a construção desse Centro de Treinamento. Da mesma forma estão sendo adiantadas as tratativas junto à Universidade Federal, onde vai ser instalado um Centro de Treinamento. O Dutrinha também será um Centro de Treinamento, mas será a última obra que nós vamos fazer e mexer porque a cidade não pode ficar sem um local para a prática de esporte e de campeonatos estaduais. E na região do Grande CPA, nesses 10 dias, eu defino um local para se colocar um Centro de Treinamento ali.
Diário – Esse Centro de Treinamento da UFMT é novidade e foi uma proposta defendida pelo diretor Carlos Brito.
Moraes – Não, o Centro de Treinamento na UFMT é um consenso em face à melhoria da infraestrutura já existente, também em decorrência da nova avenida Córrego do Barbado que dá um novo acesso à Universidade. E também levando em consideração os investimentos que vamos fazer no zoológico, no teatro municipal, enfim, é um local público que evidentemente será destinado à comunidade. Então esse conceito vai bem dentro daquilo que nós queremos. Em nenhum momento ventilamos tirar o Centro de Treinamento dali.
Diário – Num projeto enviado à Assembleia Legislativa sobre a alteração da Lei que criou a Agecopa, foi incluído um item que acaba com a proibição de os diretores serem filiados a um partido político.
Moraes - Não, isso não foi alterado. Manteve-se o status de não filiação partidária e se alguém tem pretensão de voltar à vida pública isso tem que ser feito dentro dos prazos legais. Primeiro, tem que sair um ano antes das eleições para poder fazer a filiação partidária e, uma vez feita a filiação, tem que se desligar do cargo na Agecopa.
Diário – Com essa sua grande exposição na mídia, comandando todas essas obras que prometem mudar a cara de Cuiabá e tendo vista que o PR e o PMDB ainda não têm nomes fortes ou bem colocados para substituir o governador Silval Barbosa, se o grupo político o convidasse para ser candidato a governador de Mato Grosso o senhor aceitaria?
Moraes – Eu não tenho esse projeto, está totalmente descartado se depender da minha vontade. É uma possibilidade nula se depender do Eder Moraes. Como eu sempre disse na vida pública por onde passei, quero concluir os trabalhos que iniciei e o que estou fazendo. E no atual cargo, os trabalhos só vão terminar em 2014, portanto não há espaço para disputa política.
Diário – O que o senhor considera da Medida Provisória que será votada no Senado flexibilizando as regras das licitações para as obras da Copa e ainda sobre o item específico que coloca sob sigilo o valor de cada serviço pago com dinheiro público?
Moraes – Nós, da Agecopa, vamos continuar com os procedimentos de transparência, abrindo tudo que sociedade quer e precisa saber. Não achamos conveniente, sob nenhuma hipótese, manter sob sigilo questões que são de interesse público. E nós comungamos do mesmo pensamento do presidente do Tribunal de Contas, Valter Albano: as coisas têm que estar muito transparentes e claras. E eu vou manter esse princípio até o final da minha gestão!
Postado por Meu Transporte às 12:49 0 comentários
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