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Uso de cartão transporte reduz em 84% as ocorrências de assalto nos coletivos de Cuiabá e Várzea Grande

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos  (MTU) registrou uma queda de 84% nas ocorrências de assaltos no transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande nos últimos três meses em relação ao mesmo período do ano passado.

A redução seria resultado da aumento do uso do cartão transporte e também da ampliação dos pontos de venda e recarga. Hoje são 400 pontos em Cuiabá e Várzea Grande, 422 mil cartões TEM Integração ativos e já foram comercializados 256 mil cartões Portador.

De acordo com o gestor de segurança da MTU Raimundo Silva Santos, nos meses de agosto, setembro e outubro deste ano foram notificados 21 assaltos nas quatro empresas (Pantanal, Integração, Norte Sul e União Transportes) que integram o sistema na Grande Cuiabá. Já no mesmo período do ano passado esse número somava  131 assaltos, uma queda de 84% nas ocorrências.

As linhas mais críticas são sempre as que passam em bairros periféricos, onde as condições precárias nas ruas, combinada com a falta de iluminação facilita a ação dos assaltantes. As  rotas mais visadas pelos assaltantes eram sempre as dos bairros Jardim Vitória, Jardim Florianópolis, Novo Paraíso, Novo Mato Grosso, Jardim Umuarama e Planalto, onde registravam até cinco assaltos por dia. Realidade bem diferente vivenciada hoje pelos passageiros, motoristas e cobradores que trafegam com mais segurança, e que nos últimos três meses não registraram nenhum assalto.

Além do investimento em câmeras de segurança, presente em 100% da frota, outro fator que tem contribuído com a queda das estatísticas, segundo a MTU, foi a implantação da Lei 5.541, aprovada em abril deste ano, pela Câmara de Vereadores de Cuiabá, e que proíbe o pagamento em dinheiro da tarifa em coletivos.

Com o objetivo de buscar a redução do dinheiro dentro dos ônibus e reduzir o risco de assaltos, a MTU tem buscado facilitar o acesso da população ao uso de cartões eletrônicos que também oferecem maior comodidade, agilidade e economia para os usuários de Cuiabá e Várzea Grande.  Hoje estão disponíveis o Cartão TEM Integração (Vale Transporte e Comum), Cartão Portador e o Cartão Simples.

Para adquirir o CARTÃO TEM Integração é necessário fazer o cadastro nas lojas da MTU (Rua Joaquim Murtinho - centro de Cuiabá), no Terminal André Maggi (Várzea Grande) ou na MTU Móvel. A vantagem deste cartão transporte é que não tem custo e possui vínculo com o usuário, ou seja, caso extravie o cartão, o usuário pode bloquear e transferir os créditos para o novo cartão (segunda via).

Já o CARTÃO PORTADOR, não precisa cadastro e pode ser adquirido em um dos estabelecimentos de venda credenciados, nos terminais, nas cinco cabines da MTU Fácil (Praça Alencastro, Praça Ipiranga, em frente ao Pantanal Shopping, e ao lado do Supermercado Comper (Avenida Fernando Correa), MTU Móvel ou nas lojas da MTU em Cuiabá e Várzea Grande).

Recentemente foi lançado o CARTÃO SIMPLES com objetivo de atender ao usuário que necessita fazer uma viagem sem integração e pretende fazer o pagamento em espécie. É um cartão onde a recarga não é permitida e é recolhido pelo sistema de bilhetagem.


Por Sandra Carvalho – Da Editoria c/ Assessoria
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Sistema BRT garantirá conforto e agilidade no transporte público de Cuiabá

terça-feira, 22 de março de 2011

Os benefícios que a Copa do Mundo de 2014 trará para Cuiabá são inúmeros, com obras e investimentos públicos e privados, que de outra forma levariam décadas ou poderiam nem mesmo chegar a acontecer. E Cuiabá, que nos últimos 25 anos ficou sem nenhum tipo de grande investimento ou obra para a área de trânsito e transporte, tem agora a oportunidade de corrigir este problema e obter os investimentos que necessita.
O transporte público da capital é um dos setores que passará por uma transformação total. Junto com as obras de mobilidade urbana, que visam dar mais fluidez e agilidade ao trânsito da capital, será implantado um novo sistema de transporte, denominado BRT (Bus Rapid Transit) ou, em uma tradução livre, Ônibus Rápido no Trânsito.
O sistema BRT é considerado o futuro dos sistemas de transporte urbano. Por isso, é o modelo encontrado para adequar os sistemas de transporte público de Cuiabá e Várzea Grande às exigências da FIFA (organizadora do mundial). O BRT também foi o único sistema que o Governo Federal aceitou financiar, por isso, a Agecopa (Agência Estadual de Projetos da Copa de 2014), conjuntamente com as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, optou por ele. Este sistema já foi implantado com sucessoem algumas cidades brasileiras, como Curitiba, Goiânia e Belo Horizonte.
O país ou uma cidade, quando escolhidos para promoverem um evento mundial de cunho esportivo, têm a obrigação (por exigência do comitê organizador/FIFA) de apresentar eficácia em seus sistemas de transportes, para que o público visitante possa encontrar toda comodidade (conforto, rapidez e segurança) em seus deslocamentos entre os locais onde serão realizados provas e jogos. Mas, o mais importante é que, passada a Copa, os benefícios ficarão para a população de Cuiabá, que passa contar com um sistema de transporte público ágil e confortável.
O BRT consiste em um sistema “troncal”, interligando inúmeros pontos da cidade. Em Cuiabá serão duas linhas troncais, uma na Fernando Corrêa da Costa e outra que fará boa parte da Avenida do CPA, Prainha, XV de Novembro, entrando na Avenida da FEB (em Várzea Grande), chegando até o aeroporto Marechal Rondon.
Pelo sistema, haverá nas três avenidas um corredor exclusivo destinado aos ônibus (veículos especiais), sendo esta uma das razões de sua rapidez, isto é, as vias não sofrem interferência dos demais veículos. Os veículos de transporte no sistema BRT são maiores, com maior capacidade de transporte de passageiros. As linhas principais serão como alimentadoras de linhas secundárias, que desembocarão nas estações e terminais de integração.
Serão necessárias construções de estações especiais de embarque e desembarque. Para isto, é preciso fazer as desapropriações, já anunciadas pela Agecopa, ao longo da Avenida do CPA e Prainha. Serão 13 estações ao longo da Avenida do CPA e 11 na Fernando Corrêa. Cada estação terá uma distância de aproximadamente 700 metros uma da outra.
As estações do BRT têm plataformas elevadas, ficando o nível de embarque do veículo no mesmo nível do passageiro, garantindo segurança e rapidez no momento do embarque. O acesso do passageiro as estações de embarque será feito somente por meio de cartões smart (isto é, a passagem é paga antecipadamente nas áreas externas à plataforma), o que também garante agilidade no momento do embarque. Em algumas estações, serão instalados elevadores para portadores de necessidades especiais.
Além das estações de embarque, serão construídos três grandes terminais, localizados no Coxipó, Avenida do CPA e no final da XV de Novembro (Atacadão) e uma grande estação na Prainha. Nos três terminais funcionarão shoppings populares no piso superior dos terminais. 
Com o BRT, a expectativa é que o percurso entre a saída do CPA e o Morro da Luz (na Prainha), cujo tempo hoje leva entre 30 e 40 minutos (de ônibus), seja realizado em apenas 18 minutos.
O grande trunfo do BRT será promover a integração total entre os sistemas de Cuiabá  e Várzea Grande e de cidades que compõem a região metropolitana da capital, como Santo Antônio do Leverger, Poconé e Chapada dos Guimarães. O sistema será coordenado em parceria pelos dois municípios – Cuiabá e Várzea Grande – e o Governo do Estado.
O secretário de Trânsito e Transporte de Cuiabá, Edivá Alves acredita que a integração do sistema promoverá a redução da tarifa. “Com o uso de veículos de maior capacidade e racionalização do sistema, haverá uma redução natural de veículos, induzindo, inclusive,  àdiminuição da quilometragem percorrida, possibilitando, em conseqüência, menor pressão na majoração da tarifa”, concluí Edivá.  


Fonte: Prefeitura de Cuiabá




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Série sobre a discussão Bus Rapid Transit (BRT) e Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) para Cuiabá-MT

sábado, 6 de agosto de 2011

Nesta segunda parte da série sobre a discussão Bus Rapid Transit (BRT) e Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) para Cuiabá-MT, o entrevistado é o especialista e consultor internacional em Transítica Jean Van Den Haute, que conta com 54 anos de experiência nesta área e serviços prestados na adequação do sistema VLT de Bruxelas às exigências da Exposição Universal de 1958, evento de proporções semelhantes a 4 Copas do Mundo e que mais de 42 milhões de pessoas visitaram.

Para simplificar o termo e explicar a onipresença da logística no dia a dia, Jean lembra sua influência no cotidiano mais simples até as mais complexas operações urbanas, decorrendo da evolução deste processo a "Transítica", ou logística automatizada.

 “Ao se levantar de manhã, a pessoa se dirige à cozinha para fazer um café. Se a pia onde ela coleta água estiver na contramão do fogão, ou fora da cozinha onde se colocará a chaleira com a água para ferver, já não temos uma boa logística”, aponta, pontuando que ao multiplicar esta atividade por todos os dias do mês, perfazendo o ano (12 meses), e somando os anos e demais atividade presentes na vida de uma pessoa, temos um cotidiano que, com a mudança de lugar da pia, seria mais fácil e rápido. “Imagine em uma cidade do porte da Cuiabá, agregando o trânsito de diferentes veículos, variadas direções e diferentes espaços, e a quantidade de pessoas? Por isso a importância do "Plano Setorial Metropolitano de Transporte e Mobilidade", verdadeiro plano de ordenamento do espaço metropolitano”, define.

Diretor técnico da Associação dos Usuários de Transporte Público – ASSUT/MT e membro do Concidades de Várzea Grande, ele aponta que o Ministério das Cidades e do Planejamento, ao atrelar o recurso financeiro ao BRT, está passando por cima da lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade) e ignorando dados técnicos importantes, que comprometerão a capital, em curto prazo, justamente no que se acredita que seja o objetivo desta verba - a Mobilidade Urbana.

Honéia Vaz – Jean, em termos legais, o Ministério foi arbitrário em condicionar a verba ao BRT, quando o PNDU define que este deve atender ao Plano Diretor das cidades?
Jean  VDH – Tudo isso foi feito de improviso, na intuição, sem que o Ministério, que tem obrigação de agir correta e tecnicamente, recorresse às prerrogativas dos conselhos das Cidades ("ConCidades"). Caro mesmo sairá tudo isso para a presidente Dilma, que ao tentar economizar, terá um problema de Mobilidade Urbana nas capitais já daqui a 4 anos, sem contar que BRT não resolve nem a atual demanda existente em Cuiabá-MT. Para evitar futuras obras inacabadas ou desproporcionais à demanda, a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) define que nada pode ser feito sem considerar o Plano Diretor, prevendo no de Cuiabá, em seu artigo 11, Inciso 12, “que se implante um sistema de transporte coletivo de grande capacidade e com freqüência controlada nos principais corredores, de forma a otimizar o fluxo e restringir o número de veículos nesses eixos e na área central”. É, portanto, metrô ou VLT, este segundo o adequado para a atual e futura demanda da capital de Mato Grosso.

H.V. – Mas, Jean, “transporte coletivo de grande capacidade...” não pode ser interpretado de forma genérica, dando margens para se colocar o BRT nesta modalidade...?
J.V.D.H – Sistemas de grande capacidade e de massa neste caso só pode ser sobre trilhos. O conceito estrutural do ônibus com a atenção necessária à direção, e com as suas limitações de espaço e de aceleração, não possibilita que seja um veículo de transporte de grande capacidade. Independente do tamanho que alcançar, não permite a grande velocidade comercial que se alcança nos trilhos. E mesmo se passássemos por cima desta verdade e quiséssemos colocar o BRT como sendo de ”grande capacidade”, este não atende à demanda atual aqui na capital. Para atender ao padrão técnico, eles teriam que colocar no corredor mais de 40 ônibus biarticulados...Como farão isso? Na verdade, para driblar este fato, vão superlotar os ônibus (em Bogotá se coloca até 12 passageiros/m²) e criarão um terceiro corredor para ultrapassagem (já previsto no projeto), mas que também não resolverá o problema de constantes acidentes e engarrafamentos de ônibus, e ainda gerará uma gigante desapropriação, que vai afetar de forma extremamente negativa a atividade comercial da cidade quando, de fato, o VLT é o vetor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental definido no Estatuto da Cidade e o instrumento básico da nova mobilidade e acessibilidade definida no Decreto Federal n°5296/04, "Brasil Acessível".

H.V. – Inclusive a Lei Complementar n.150 de 29 de janeiro de 2007 (Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico de Cuiabá, art.11-11) requer “a melhoria do sistema de transporte coletivo em termos de rapidez, conforto, segurança e custos operacionais”. Mas, tecnicamente falando de BRT...
J.V.D.H - Lotado desde a implantação e muito mais caro. Não faltam números mostrando esta realidade. O VLT se paga na operacionalidade e ainda evita desapropriações onerosas, estimadas em mais de R$ 1 bilhão. Mais que isso, ao invés de necessitar desapropriações, o VLT libera mais de 18% dos espaços hoje abarcados pelo ônibus convencional e consome apenas 1/4 da energia que usa o ônibus, o que reflete também no meio ambiente e na qualidade de vida dos cidadaõs. É padrão mundial que os ônibus têm vida útil de até 8 anos e o VLT 30 anos o que, em longo prazo, empata o custo dos projetos, mas não da qualidade da prestação de serviço e na manutenção. Trilhos: não se desgastam em menos de 30 anos, é praticamente para a vida útil do sistema. Asfalto, pelo peso do sistema BRT, anualmente terá que ser refeito em várias partes. Pneus: VLT não tem. Ônibus, numa projeção anual de uma frota de 200 veiculos articulados, gastará mais de R$ 1 milhão. Ou seja, se os governos federal e estadual, no lugar de estudarem o custo-benefício de 30 anos, o normal em qualquer projeto, simplesmente quiserem dar destino a estes R$ 450 milhões direcionando ao BRT, eles vão gerar uma dívida em longo prazo ou mau gerenciamento de gasto público, e não investimento planejado, que é o que precisamos no Brasil, justamente para evitar tanto desperdício e reconstrução de obras. O PNDU também tem este objetivo: evitar que as determinações de aplicação do dinheiro público sigam a políticas partidárias ou a “vontade” do prefeito, do governador e do ministro simplesmente pela vontade, sem normas técnicas ou deixando de atender à realidade da população a ser beneficiada.

H.V.- Sua colocação contempla “custo operacional” e já mostramos que o BRT de Cuiabá não oferecerá conforto, por causa da superlotação. De forma igualmente técnica, vamos à outra previsão da Lei Complementar n.150 e fator vital na Mobilidade Urbana: “rapidez”...
J.V.D.H - Para atender a 6 mil passageiro/sentido/hora, dados do projeto BRT apresentado ao governo, eles teriam que colocar saídas de 40/hora ônibus biarticulados (120 se for modelo convencional), no mínimo. Já se fala que, na verdade, são 7.500 passageiros...E mesmo os 40 ônibus biarticulados, tendo o terceiro corredor, teríamos que ter o intervalo de 60 minutos  dividido por 40 veículos, o que daria um veículo a cada 90 segundos, quando o mínimo é de 180 segundos.Ou seja, teremos 40 ônibus em sentidos opostos disputando o corredor central! Com isso não se pode brincar! No metrô de São Paulo se investe pesado em sistemas inteligentes para baixar o intervalo de 120 para 90 segundos. E há o complicante de tempo de embarque e desembarque muito mais lento no Bus que no VLT, principalmente se estiver superlotado (mais de 185 pessoas por biarticulado). Neste caso, o chamado “headway” (distância entre os veículos) não é plausível. Mas esta mesma demanda pode ser perfeitamente atendida pelo VLT, que, com headway de 150 segundos e capacidade nominal de 300 passageiros (4 por m²) atende de 7.200 passageiros até 10.800 passageiros (6 por m²). Lembro que o VLT é evolutivo até 800 passageiros nominal, caso aumente a demanda, mantendo a mesma infraestrutura.
 
H.V. – Quer dizer que o corredor BRT já nascerá saturado para a atual demanda Cuiabá-Várzea Grande...
J.V.D.H – Sim, o corredor não comporta o número de ônibus necessário para atender ao índice de passageiros Cuiabá-Várzea Grande. E ônibus biarticulado carrega, normalmente, até 185 passageiros/hora; o VLT carrega 200 a 800 passageiros, de acordo com a composição. Em termos de freqüência, podemos seqüenciar/intervalar 20 ônibus/hora; e 24 VLTs/hora. Por que isso? Por causa das dimensões próprias de cada tipo de veículo x sua capacidade de velocidade x carga x condições de embarque e desembarque, entre outros parâmetros. Nas contas que fizemos acima, o BRT carregará 3.700 passageiros/hora nominal e 5.550 passageiros/hora na hora do pico, o que explica o artifício do terceiro corredor.
 

H.V.-
 O que faremos com o restante dos 6 mil ou 7,5 mil?
J.V.D.H - Ou superlotamos ou eles esperarão mais de uma hora em vários pontos, pois não tem como colocar os 40 ônibus biarticulados, que, aliás, já seria um custo muito mais alto do que outro sistema (e por isso outro sistema, o VLT). Um exemplo de como o corredor se satura, está em São Paulo. O sistema BRT, mesmo os com 3 corredores, foram planejados para velocidade comercial de 30 km/hora. Hoje temos um pouco mais de 14 km/hora na maioria dos trechos. E o terceiro corredor, em centros urbanos de avenidas estreitas, é apenas saída emergencial até que se arrume outro sistema de alta capacidade. Não podemos implantar um novo sistema desde já como se fosse saída emergencial...É preciso fazer o correto.

H.V. – Jean, o tempo todo falamos em Cuiabá-Várzea Grande. Esta abrangência é exclusivamente por causa da obrigatoriedade do caminho Aeroporto-Cuiabá para a Copa?

J.V.D.H – Primeiramente, trazer o VLT apenas até o aeroporto seria matar definitivamente o comércio na Avenida Couto Magalhães. Neste caso é preciso deixar possibilidade de extensão até a Prefeitura de Várzea Grande. E, em segundo, respondendo à pergunta, pela Lei Estadual 359, os municípios estão integrados. Trata-se da Lei de “Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá”, o que, portanto, requer plano estratégico comum. No caso de recursos federais, os projetos pelo PNDU devem obedecer aos planos diretores de cada cidade - o de Cuiabá prevê o sistema de alta capacidade nas vias principais, como já explicado. E o de Várzea Grande define que as soluções, como as de Transporte, sejam feitas em conjunto com Cuiabá. Por isso o Ministério das Cidades, mesmo que anteriormente tenha acertado de forma equivocada o investimento no BRT, por meio de Blairo Maggi, governo na época, precisa agora corrigir a opção para atender à lei e à sua responsabilidade técnica de “planejamento”. É uma questão de mudança do investimento do Ministério para a opção de transporte em acordo com todas as previsões legais e técnicas que atendam realmente à Cuiabá-Várzea Grande – o VLT. O projeto de Transportes, e nenhum outro, pode ser mera vontade política e burocracia, mas caso de aplicação das leis vigentes e de metodologia técnica, visando encontrar a solução certa – que é a que realmente atende às necessidade da população. Isto não é brincadeira e jogo, e atinge seriamente o dia a dia de milhares de pessoas. Aliás, o que ninguém parece saber é que sem a aplicação rigorosa das leis vigentes, não existe engenharia financeira em longo prazo nem para VLT, nem para BRT.


Nesta série os entrevistados foram selecionados em fontes usuais do cenário apresentado, tendo em conta o objetivo de comprovar com números e informações técnicas quatro principais fatores: 1. A viabilidade socioeconômica e financeira do VLT na capital mato-grossense; 2. O praticamente empate de custos da implantação e operação do BRT com os dos VLT; 3. O melhor custo-benefício com economia em médio e longo prazos do VLT sobre o BRT; 4. O maior interesse de investidores pelo VLT contra nenhuma empresa anunciada para financiar o BRT, salvo o próprio governo estadual e a valores bem mais altos do que o disponibilizado pela União. Na primeira entrevista o assunto foi abordado com o representante do Fundo de Investimentos Infinity, interessado em uma Parceria Público Privada (PPP) para implantação do VLT em Cuiabá, Rowles Magalhães Silva. Veja na íntegra em: 
http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=379436

*Honéia Vaz é jornalista em Cuiabá-MT. (24H News)

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VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou primeira movimentação sobre trilhos

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Com a energização da rede aérea de tração do VLT foi possível ativar o trem, que circulou entre o Centro de Manutenções e a Estação Aeroporto, percorrendo uma distância de aproximadamente 1.300 metros 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou na manhã de sexta-feira (03) a primeira movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fora do pátio de estacionamento. A circulação ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente. A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), em Várzea Grande. 

Após a energização da subestação 1, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo. A distância percorrida pelo veículo foi de aproximadamente 1.300 metros, entre o pátio de estacionamento no CM e a Estação Aeroporto. 

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem. 

O VLT é um novo modal de transporte que está sendo implantado em Várzea Grande e Cuiabá e que trafegará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB – em Várzea Grande -, seguindo pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa – em Cuiabá, melhorando o sistema de transporte público e levando mais qualidade de vida à população. 

Movimentação do VLT – A rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão. Com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente. Por isso, a recomendação para o público em geral é que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto do novo transporte coletivo. A altura permitida para circulação de veículos automotores sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros. Placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos na avenida para orientar a população, principalmente os motoristas. 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande recomenda que os procedimentos de segurança sejam rigorosamente cumpridos para evitar incidentes. A instalação do VLT é uma realidade, e vai contribuir com o progresso das duas maiores cidades de Mato Grosso conduzindo para uma mudança, não só na rede pública de transporte, mas também no comportamento e nos hábitos das pessoas. (Assessoria/Secopa-MT) 

Informações: Diário de Cuiabá

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Prefeito de Cuiabá estuda criação de comissão técnica sobre às obras do VLT

domingo, 10 de julho de 2022

Após dois dias dedicados a discussões intensas voltadas à análise do novo modelo de transporte público que será definitivamente implementado entre Cuiabá e Várzea Grande, VLT ou BRT, o prefeito Emanuel Pinheiro anunciou que estuda a possibilidade de criação de uma comissão técnica para colocar fim ao imbróglio que se arrasta há mais de oitos anos entre as cidades, que contam com obras inacabadas.

Segundo o Chefe do Executivo Municipal, uma das soluções que serão propostas junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), é a viabilidade do Município assumir a continuidade dos trabalhos já executados, objetivando a finalização do modal existente. A alegação ocorreu na tarde desta sexta-feira (08), nas dependências do Palácio Alencastro, durante recepção à Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, acompanhada da presença do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho. 

"Revelo em primeira mão que pretendemos criar um instrumento normativo, ou seja, uma comissão técnica e jurídica para propor nos autos do processo, junto ao TCU, se possível for, que Cuiabá assuma a implantação do VLT apenas na capital e, no caso de Várzea Grande, a liberdade de ter uma opinião divergente", pontuou o gestor.  Pinheiro ponderou ainda que trata-se de um debate complexo e minucioso. Desta forma, preconizou que, para dar sequência aos próximos passos, é necessário aguardar a emissão de um parecer por parte da Comissão de Viação e Transporte da Câmara Federal, com a interferência direta do Poder Judiciário Estadual e Nacional.  

"Sabemos da complexibilidade, não é uma matéria fácil, mas estamos com um problema que perdura por anos e a população não pode permanecer no sofrimento que está. O transporte coletivo melhorou muito até aqui, porém seus usuários e a cidade merecem estar no rol das mais modernas e sustentáveis do país. Vamos aguardar o relatório da comissão, do TCU, além de outras discussões que encontram-se na justiça", reiterou. 

Na ocasião, a Comissão da Câmara Federal vistoriou oito locais entre os municípios vizinhos, sendo eles, a Avenida Fernando Corrêa, viaduto Jornalista Clóvis Roberto, Avenida Palmiro Paes de Barros, no viaduto que dá acesso ao município Santo Antônio do Leverger, Largo do Rosário, Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), viaduto Jamil Boutros Nadaf, a cidade de Várzea Grande, Avenida da FEB e por fim, o Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO) do VLT Cuiabá-Várzea Grande, local de armazenamento dos trens do VLT.

Conferência Municipal

Nesta quinta-feira (07), a Prefeitura de Cuiabá realizou a primeira Conferência Municipal Sobre o Modal de Transporte Público (VLT X BRT), no auditório da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM). O encontro teve como finalidade examinar a real eficácia dos modais, por meio da garantia da participação popular. 

A iniciativa reuniu, além da administração pública, demais poderes como a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Prefeitura Municipal de Várzea Grande, Câmaras Municipais de Cuiabá e Várzea Grande, Federação do Comércio de Bens e Serviços, Associação Latino Americana de Ferrovias, Associação Brasileira de Indústria Ferroviária (Abifer), Universidade Federal de Mato Grosso, Conselho Regional de Arquitetura, além da sociedade civil organizada, entre outros convidados. 

Informações: Prefeitura de Cuiabá
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BRT Cuiabá/Várzea Grande: Obras devem começar só em março

sábado, 20 de novembro de 2010

Até agora nenhuma das grandes obras de mobilidade urbana previstas para Cuiabá e Várzea Grande para preparar as duas cidades com vistas à Copa do Mundo de 2014 está em execução, o que deve acontecer apenas a partir de março próximo. Apesar de reconhecer atrasos, o presidente interino da Agência Estadual de Execução de Projetos da Copa (Agecopa), Yênes Magalhães, garante que há tempo suficiente.

“São obras de um a um ano e meio”, frisou Magalhães ontem, durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa (AL) com o objetivo de apresentar e discutir com a sociedade o projeto de mobilidade para a região metropolitana. Conforme Yênes Magalhães, como se trata de grandes obras e levando-se em conta que os processos licitatórios levam de 60 a 90 dias, a expectativa é que as obras comecem em março de 2011.

Uma das preocupações é quanto aos transtornos que a execução dessas obras poderá provocar no já caótico trânsito das duas cidades. “Serão dois anos de caos. Porém, estamos trabalhando com as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande para traçar rotas alternativas e execução de obras de desbloqueios para mitigar e garantir que a população possa de locomover durante este período de obras”, afiançou. São pelo menos 20 obras de desbloqueio. Algumas delas, os processos licitatórios estão sendo adequados para republicação.

O plano de mobilidade urbana conta com a consultoria da empresa paulista Oficina. Entre os seus principais itens está a implantação do BRT, um sistema de ônibus de alta capacidade que prevê um serviço mais rápido que os coletivos urbanos convencionais.

Ao traçar um perfil do quadro atual do trânsito, do sistema viário e do transporte coletivo da Capital e da Cidade Industrial, o consultor da Oficina, Arlindo Teixeira, explicou que o BRT vai operar ao longo de 28 quilômetros de vias compreendendo os eixos Coxipó/Centro e CPA até Várzea Grande.

Pelo percurso destes eixos serão construídas 30 estações de conexões em pontos estratégicos como próximo da Sefaz, Polícia Federal, cruzamento da avenida Mato Grosso com Tenente Coronel Duarte (Prainha), Morro da Luz, na Capital, e Ministério da Agricultura e Posto Zero, em Várzea Grande. “Os terminais do CPA I, Coxipó e André Maggi terão quer ser reformados e remodelados”, frisou Teixeira.

Entre os pontos de conflitos ou gargalos, ele citou os cruzamentos das avenidas Mato Grosso, Getúlio Vargas e Generosos Ponce com a Prainha. Teixeira observou ainda que nos últimos quatro anos o sistema de transporte coletivo perdeu 10 milhões de passageiros. Em 2007, eram 97 milhões. Atualmente, são 86 milhões. “A consequência é a queda da produtividade, que impacta no valor da tarifa e, consequentemente, aumenta o transporte individual. É um ciclo vicioso”, disse. Entre a Capital e Várzea Grande, são 350 mil veículos registrados no Detran.

As obras serão financiadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutra e Transportes, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Caixa Econômica Federal e governo do Estado, que conforme Magalhães, aprovou recursos da ordem de R$ 1 bilhão para a Agecopa.
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Cuiabá: Novo sistema integrará apenas com cartão

segunda-feira, 31 de maio de 2010


A partir do próximo dia 4, os passageiros do transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande poderão se deslocar para qualquer ponto das duas cidades e pagar somente uma passagem (R$ 1,75), desde que tenham o cartão transporte. Quem usar dinheiro deverá pagar duas tarifas, caso queira ir até o ponto final, sem integrar os sistemas.

A informação foi fornecida ontem pelo superintendente de Transportes Urbanos de Várzea Grande, Tarciso Bassan, depois da assinatura do acordo prevendo a integração tarifária entre a Agência de Regulação dos Serviços Públicos (Ager) e as Secretarias Municipais de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá e de Várzea Grande. “É necessário comprar o cartão. Quem usa dinheiro, geralmente é para percursos mais curtos.

Temos sete pontos de recarga de cartão em Várzea Grande e outros 20 em Cuiabá, além dos postos da STU e da associação dos empresários”, destacou. Bassan ressaltou que a estação de transbordo é uma opção e não uma obrigação de parada. Esses e outros pontos foram esclarecidos na tarde de ontem, durante a solenidade de assinatura da Câmara de Compensação Tarifária, na sede da Ager.

A câmara, fórum operacional entre as entidades do transporte, evitará que alguma delas tenha eventual prejuízo. A compensação ocorrerá mensalmente. O total de 54 mil passageiros utiliza o sistema intermunicipal. Desse montante, 17% precisam trocar de ônibus para chegar até o destino final. Como as tarifas são diferentes, a presidente da Ager, Márcia Vandoni, explica que a integração acontecerá no preço pago. “Vai integrar no preço da passagem que o usuário pagou. A tendência é unificar as tarifas, mas isso na próxima elaboração tarifária”, disse.

A partir do dia 4, a passagem será reajustada de R$ 1,60 para R$ 1,75. Para Vandoni o novo sistema de transporte coletivo intermunicipal vai proporcionar os usuários melhorias significativas na qualidade do serviço. Ela lembra que a nova empresa, a União Transporte, irá operar em novos itinerários com uma frota de 82 ônibus zero quilômetro. “Um dos objetivos é acabar com a sobreposição de linhas do intermunicipal no sistema de Cuiabá”, disse.

Além disso, 50% dos carros terão ar condicionado e 20% adaptados (elevadores) para portadores de deficiências físicas. O deputado estadual Carlos Brito, que defende há 13 anos a implementação do projeto de integração intermunicipal, afirmou que esse é um passo fundamental para a população das duas cidades. “O cidadão vai gastar menos com transporte coletivo. Ele poderá locomover-se de uma ponta a outra pagando só uma passagem”, disse.

O sistema contará com seis linhas troncais, que serão curtas e de retorno mais rápido ao ponto de origem. Elas sairão de Várzea Grande e irão até as estações de transbordos, que serão pontos de dimensões maiores e sem as quais o sistema intermunicipal não funciona. Serão construídas nove estações em avenidas estratégicas.

Na Capital serão na XV de Novembro (próximo à Igreja São Gonçalo), Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça (próximo ao Shopping Pantanal, nos dois sentidos), Coronel Escolástico (praça dos Bandeirantes) e Fernando Corrêa. Em Várzea Grande, serão nos bairros Unipark, Asa Bela e Cristo Rei. Outra alteração prevista é a criação da linha trans-universitária, que irá atender estudantes de universidades públicas e particulares localizadas nas duas cidades.

Fonte: Diário de Cuiabá
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Primeiro carro do VLT de Cuiabá já chegou ao Brasil

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) confirmou, nesta sexta-feira (18), a chegada ao Brasil da primeira composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que será instalado na Grande Cuiabá.

No total, o modal será composto por 40 carros, que são construídos na empresa CAF Indústria e Comércio, que compõe o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela implantação do modal transporte na área metropolitana da Capital.

De acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães, o primeiro carro já está no Porto de Santos, em São Paulo, e deve partir rumo a Cuiabá na próxima semana.

A expectativa é de que o veículo chegue ao pátio de manutenção, em Várzea Grande, até novembro, quando deverá passar pelos primeiros testes sobre os trilhos, que já estão sendo preparados para ser implantados no pátio de estacionamento e de manobras, perto do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Outros 11 carros do VLT também são esperados pelo Estado, por já terem sido embarcados do Porto de Bilbao, na Espanha, em agosto deste ano, em direção ao Porto de Paranaguá, no Paraná, segundo a Secopa.

VLT

Cada carro do VLT é formado por sete módulos (vagões) e tem com capacidade para transportar até 400 passageiros.

Os veículos estão sendo construídos na Espanha e começaram a ser enviados para o Brasil em agosto deste ano.

Cada carro do VLT terá aproximadamente 44 metros de comprimento, com largura de 2,40 metros e altura aproximada de 3,60 metros.

Os veículos serão bidirecionais, com cabines de condução localizadas em ambas as extremidades, bem como funcionarão com velocidade contínua de 60 km/h, por até 20 horas por dia.

O modal irá circular por 22,2 km distribuídos em dois eixos, nas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e nas avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Fernando Corrêa da Costa, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e XV de Novembro, em Cuiabá.

O VLT contará com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.

O projeto

Orçado em R$ 1,477 bilhão, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá – bem como a construção de 12 obras de arte – está sendo realizada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

A obra consta na Matriz de Responsabilidades como a solução para a mobilidade urbana da Capital.

O projeto de implantação do VLT contempla a construção de 12 obras de arte, entre pontes, passagens, trincheiras e viadutos.

Fotos: Diogo Carvalho/Secopa
Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News






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Em Cuiabá, Secopa recebe mais quatro carros para o sistema de VLT

domingo, 5 de janeiro de 2014

Quatro o novos carros do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegaram a Cuiabá nesta semana e já se encontram no Porto Seco, no Distrito Industrial, para desembaraço, antes de seguirem para o Centro de Manutenção e Operação do modal, localizado em Várzea Grande.

A previsão da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) é de que os veículos sejam liberados até esta sexta-feira (3).

Diferentemente do que ocorreu com a chegada do primeiro carro do VLT, que circulou por Cuiabá e Várzea Grande até ser descarregado no Centro de Manutenção, todos os demais vagões deverão partir do Porto Seco, na BR-364, direto para a Rodovia dos Imigrantes.

Cada carro é formado por sete vagões e eles aportaram no Porto de Santos (SP) na primeira quinzena de dezembro.

Agora, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, responsável pela implantação do novo modal na Capital, já conta com cinco carros em solo mato-grossense.

Ao todo, o modal será composto por 40 carros, que são construídos na empresa CAF Indústria e Comércio, que compõe o consórcio.

Todos os carros deverão ser levados para o Centro de Manutenção, onde deverão passar pelos primeiros testes sobres trilhos, até que parte da via permanente seja implantada para que tenha início a fase de avaliação da operação do modal.

Os veículos estão sendo construídos na Espanha e começaram a ser enviados para o Brasil em agosto deste ano.

O VLT

Cada carro do VLT terá aproximadamente 44 metros de comprimento, com largura de 2,40 metros e altura aproximada de 3,60 metros.

Os veículos serão bidirecionais, com cabines de condução localizadas em ambas as extremidades, bem como funcionarão com velocidade contínua de 60 km/h, por até 20 horas por dia.

O projeto prevê que o modal circule por 22,2 km distribuídos em dois eixos, nas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e nas avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Fernando Corrêa da Costa, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e XV de Novembro, em Cuiabá.

O VLT também deverá contar com três terminais de integração e 33 estações de embarque e desembarque, com distância média de 600 metros entre um ponto e outro.

Orçado em R$ 1,477 bilhão, a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá – bem como a construção de 12 obras de arte – está sendo realizada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

A obra consta na Matriz de Responsabilidades como a solução para a mobilidade urbana da Capital, no entanto, não mais ficará pronta até a realização do Mundial, tendo seu prazo de conclusão rediscutido pelo Governo do Estado.

A expectativa é de que tudo esteja funcionando até o final o próximo ano, segundo o governador Silval Barbosa (PMDB).

Por Lislaine dos Anjos
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Trajeto de ida e volta do BRT ao centro de Cuiabá poderá levar até 45 minutos

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande vai permitir que os passageiros façam viagens com até metade do tempo que é gasto atualmente. A economia de tempo será possível em razão das viagens expressas, que fazem menos paradas até chegar ao destino final - serviço exclusivo do BRT.

É o caso da linha expressa que vai ligar o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá. A previsão é que o ônibus leve 42 minutos para sair do terminal, localizado próximo ao viaduto da MT-040 (Rodovia Palmiro Paes de Barros), percorra as Avenidas Fernando Corrêa, Coronel Escolástico, Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, e retorne até o Coxipó. Atualmente, este mesmo percurso é feito em uma hora e 27 minutos.

Desta forma, é possível dizer que a expectativa é que um passageiro saia do Terminal do Coxipó e chegue ao centro de Cuiabá em 21 minutos, independente do horário em que ele faça a viagem.

“O BRT anda em um corredor exclusivo, o que permite que ele faça as viagens no mesmo tempo, independentemente do humor do trânsito ao redor”, explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Sinfra-MT, Rafael Detoni. 

Além disso, todas as estações do BRT contarão com faixa de ultrapassagem para permitir que a Linha Expressa possa seguir adiante, mesmo com outro ônibus parado para embarque e desembarque de passageiros.

A Linha Expressa é um serviço do BRT que percorre todo o corredor de ônibus praticamente sem fazer paradas. No caso da linha do Coxipó, após sair do terminal, o veículo faz apenas uma parada em frente a Universidade Federal de Mato Grosso, lugar com grande movimento de passageiros, e depois segue até o centro.

No caso do serviço expresso entre o terminal do CPA e o Centro de Cuiabá, o ônibus parte do lado do Comando Geral da Polícia Militar, para no Centro Político e segue até o centro de Cuiabá. A expectativa é que o veículo leve 40 minutos para ir e voltar, sendo que, atualmente, essa viagem tem duração de uma hora e 12 minutos.

Da mesma forma, a viagem de ida e volta entre o centro de Várzea Grande e o Centro de Cuiabá deverá durar 42 minutos, sendo que o tempo atual é de uma hora e 16 minutos. O BRT sairá do Terminal André Maggi e irá parar apenas no Cristo Rei antes de chegar ao centro, fazendo a mesma parada no retorno.

A redução de tempo será observada também no serviço denominado parador, que faz embarques e desembarques em todas as estações. A linha Terminal André Maggi - Terminal CPA tem um tempo de ida e volta estimado em uma hora e 24 minutos, sendo que o tempo atual é de duas horas e três minutos. Esta linha sai de Várzea Grande e para em 24 estações até chegar ao CPA.
O ônibus parador que liga o Coxipó ao Centro fará uma viagem de 52 minutos, uma redução de 35 minutos em relação ao gasto atualmente.

Para absorver o fluxo constante de passageiros a previsão é que os ônibus do BRT passem em um intervalo de menos de 4 segundos na linha do Coxipó e de 6 minutos na linha Várzea Grande - CPA. Já os ônibus expressos devem passar a cada 10 minutos.

Os ônibus do BRT serão movidos a bateria recarregável, garantindo que os automóveis sejam silenciosos e sustentáveis. Além das viagens mais rápidas, o BRT vai entrar no centro de Cuiabá e Várzea Grande, conforme é divulgado desde a apresentação do anteprojeto em 2021. Isso porquê as pesquisas de origem e destino mostram que os centros da cidade são os principais destinos dos passageiros do transporte coletivo.

Informações: Governo do Estado
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Cuiabá terá sistema de transporte VLT

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O principal sistema de transporte público de Cuiabá e Várzea Grande, as duas principais cidades de Mato Grosso será o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que funcionará em 2 ramais, ao longo da Fernando Corrêa da Costa, interligando o Centro ao Coxipó e o Grande CPA ao Aeroporto Marechal Rondon, já em Várzea Grande, e a um custo estimado da ordem de R$ 1,1 bilhão que será emprestado pelo governo do Estado dentro de sua capacidade de endividamento, que neste ano é de R$ 2,5 bilhões.

Os ramais do VLT terão 23 quilômetros de extensão, sendo que o custo é total e prevê além das linhas e veículos, as estações.

Segundo o governador Silval Barbosa (PMDB), a estratégia é o Estado contratar e executar as obras e posterior a isto, cedê-la à iniciativa privada que, com o pagamento pela exploração, abateria os valores que serão pagos ao longo dos próximos 30 anos e com a vantagem de praticar o preço que considera mais justo sem a necessidade de subsidiar as passagens. "Será um grande passo para a modernidade e um sistema de transporte coletivo digno da população de Cuiabá e Várzea Grande", frisou o governador.

O presidente da Agecopa, Eder Moraes, disse que lhe foi atribuído pelo governador a decisão, e que ele considerando os prós e os contras optou pelo VLT, sendo que suas ponderações foram acatadas pelo governador. "Pagamos uma média de R$ 1 bilhão entre juros e amortização de empréstimos por ano ao governo federal e vamos deixar de executar o mais moderno sistema de transportes do Mundo por causa de recursos financeiros?", frisou o presidente da Agecopa, apontando que existem "n" sinalizações de parcerias em prol da Copa do Mundo em Mato Grosso.

Silval Barbosa frisou ainda que o VLT vai ser um legado para as futuras gerações e que o sistema com certeza será ampliado nas próximas administrações até estar atendendo a maioria da população da Grande Cuiabá e Várzea Grande. "Acredito que fizemos a melhor opção, já que foram vencidas as possibilidades de que o outro sistema pudesse contemplar de forma menos onerosa os custos", disse o governador.

O presidente da Assembleia, José Riva (PP), defensor do VLT, reafirmou suas convicções de que o governador fez a melhor opção e deixou de olhar para problemas do Estado para compreender a importância de se prestar um serviço de qualidade à população. "O serviço atual é pago, mas é prestado precariamente. Agora será diferente, e as pessoas pressionarão os serviços que continuarem sendo realizados por ônibus para que eles sejam melhores", disse o parlamentar.
Já Sérgio Ricardo, que esteve na Europa conhecendo o sistema em companhia do governador Silval Barbosa, frisou que pesou na decisão do governador a qualidade do serviço, independentemente de custos. "O Estado existe para atender a sociedade da melhor maneira possível e é isto que nos interessa".

O presidente da Agecopa, argumentou que em 70 dias estará com o projeto básico concluído e que até outubro tudo deverá estar pronto para em janeiro iniciar as obras que manterão na avenida da Prainha quatro pistas de rolamento para os demais veículos e uma do VLT, que pelos cálculos iniciais no primeiro trimestre de 2014 estará pronto e funcionando para atender a população e os turistas que vierem para cá na Copa do Mundo.


Fonte: A Gazeta
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Transporte público de Cuiabá não terá mais cobradores

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Até 2014, Cuiabá e Várzea Grande não devem mais ter cobradores nos veículos que operam as respectivas linhas de ônibus. A previsão é do secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano da Capital, Edivá Alves, com base em um acordo firmado como presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região (STETTCR), Olmir Justino Feo.

Para iniciar o processo - que, segundo os dois dirigentes, ocorrerá de maneira gradativa e sem despedir nenhum funcionário -, seis linhas em Cuiabá já estão em teste e outras oito funcionam sem cobrador, em Várzea Grande.

Na Capital, são uma linha expressa, que sai do terminal do CPA III indo até o Centro, e as alimentadoras que atendem as localidades de Barreiro Branco, Sucuri e outra, na região do Alto da Glória. Na Cidade Industrial, são as linhas alimentadoras da Sadia, Limpo Grande e Bonsucesso.

A decisão, considerada polêmica por parte dos usuários do transporte público, de acordo como presidente do sindicato, é advinda de um processo natural no país. Como exemplo, Olmir Feo citou a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, que vem se reestruturando para retirar os cobradores dos ônibus.

Remanejamentos
Apesar disso, como representante dos cobradores, o presidente afirmou ao MidiaNews que o objetivo é que todos os funcionários passem por remanejamento de funções, nas empresas.

"Essa conversa já vem ocorrendo há algum tempo e queremos garantir a estabilidade de trabalho dos cobradores. É preciso esclarecer que não estamos eliminando nenhum funcionários. Inclusive, alguns passam, nesse momento por um processo de qualificação, com treinamentos visando a transformá-los em", disse Feo.

De acordo como secretário Edivá Alves, além da função de motoristas, os cobradores podem ser remanejados para outras funções.

"Nós temos acompanhado outros locais. Fui em Goiâniam nste ano, andei de ônibus e lá não se tem cobrador, já há algum tempo. Muitos deles viraram fiscais ou vendedores de cartões de um único uso, para aqueles que não são estudantes ou não têm cartão transporte recarregável, por exemplo. Mas, isso é um processo lento, gradativo. Não vamos demitir ninguém", informou.

Sistema BRT
Outro ponto, lembrado por Edivá e Olnir, é que a possibilidade de que a implantação do BRT (Bus Rapid Transport ou ônibus rápido), como sistema alternativo para a Copa do Mundo de 2014, acelere a busca de novas formas de lidar com os passageiros, também para os ônibus convencionais. Nese tipo de ônibus, não há espaço para cobrador.

"Queremos ampliar o processo para além do BRT. E, enquanto ele não chega, queremos preparar a população para o sistema e outras linhas", afirmou Edivá Alves.

O secretário-adjunto da Secretaria de Infraestrutura de Várzea Grande, pasta que atualmente responde pela Superintendência de Trânsito e Transportes e Urbanos, Waldisnei Moreno, lembrou que, de início, todo novo sistema assusta.

"Tudo isso faz parte de um processo de modernização. A nossa grande preocupação é o desemprego, que, com os cursos de aprimoramento não acontecerá. Por parte da comunidade, é certo que toda a modernidade gera uma certa rejeição, mas vamos trabalhar para que tudo seja esclarecido", enfatizou.

Estrutura física
Além do preparo gradativo para a retirada dos cobradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, o secretário Edivá Alves afirmou que a preocupação atual tem sido com as estruturas dos veículos para deficientes físicos.

Ainda nesta semana, ele e mais representantes do sindicato devem analisar como será feita o acesso nos coletivos de cadeirantes ou pessoas com outros tipos de necessidades especiais.

"A nossa principal preocupação, hoje, são os deficientes físicos, já que não há como ele subirem nos ônibus pela porta da frente. Então, teremos que saber de que forma será trabalhado isso", disse.


Fonte: Midia News

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Em Cuiabá, BRT vai atender melhor às necessidades de quem usa o transporte público, afirma especialista

sexta-feira, 17 de março de 2023

A implantação do corredor do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) vai permitir um melhor atendimento às necessidades daqueles que utilizam diariamente o transporte público de Cuiabá e Várzea Grande. Além de passar por ruas que não seriam acessadas pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o modal também permite a implantação das chamadas linhas expressas, que proporcionam viagens mais rápidas entre os terminais.

Originalmente, o projeto do VLT iniciava suas operações em Várzea Grande saindo do terminal construído atrás do Aeroporto Marechal Rondon. 

No entanto, conforme explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni, as pesquisas de Origem e Destino realizadas para a elaboração do projeto mostram que o Aeroporto não é um ponto comum para o início das viagens dos várzea-grandense.

“O projeto do VLT buscava atender, principalmente, as pessoas que chegariam pelo aeroporto para a Copa do Mundo, não necessariamente o transporte do dia-a-dia do cidadão”, explica. “Com o BRT, as viagens terão início e terminarão no Terminal André Maggi, que concentra passageiros vindos de todos os bairros da cidade, atendendo ainda melhor às necessidades de quem usa o transporte público”, afirma o especialista.

Da mesma forma, o BRT vai acessar as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas em Cuiabá, dois dos principais destinos dos passageiros do transporte público da região metropolitana e que hoje já são atendidas pelo transporte coletivo da capital.

“O que isso significa? Significa ganho de tempo para o cidadão. Ele não precisará descer no Morro da Luz e caminhar até a Getúlio Vargas para pegar outro ônibus, porque o próprio BRT vai subir a Getúlio, contornar a Praça 8 de Abril e retornar pela Isaac Póvoas”, seja para quem vem de Várzea Grande, do CPA ou do Coxipó, explicou Detoni.

O BRT de Cuiabá e Várzea Grande também vai permitir a implantação de linhas expressas, com poucas paradas entre o terminal de início até o Centro de Cuiabá. Isso significa que, apesar de serem dois eixos do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, haverá cinco serviços diferentes: três expressos e dois deles parando em todas as estações ao longo do trajeto.

A linha 1, chamada de paradora, vai sair do terminal André Maggi e seguir até o Terminal do CPA, e vice-e-versa, parando em todas as estações no meio do caminho. Da mesma forma, a linha 4 irá parar em todas as estações entre o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá.
Já a linha expressa 2, vai sair do Terminal do CPA e fazer uma parada na Av. Rubens de Mendonça, imediações do Centro Político, até chegar ao centro de Cuiabá. Já a Linha 3, também expressa, saí do Terminal André Maggi e para apenas nas estações Dom Bosco e Bispo Dom José, antes de acessar a Avenida Getúlio Vargas. Por fim, a linha 5 sairá do Terminal do Coxipó e fará paradas apenas na UFMT e Morro da Luz, antes de chegar até a Avenida Getúlio Vargas.

“As pesquisas realizadas mostram que na Avenida Fernando Corrêa, por exemplo, há poucos desembarques no caminho, exceção feita à UFMT. O destino final dos usuários é o Centro de Cuiabá. Como todas as estações do BRT terão uma faixa de ultrapassagem, podemos implantar as linhas expressas junto com as linhas paradoras, tornando a viagem mais rápida e aumentando o leque de possibilidades aos usuários”, conclui Detoni.

Informações a imprensa
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Chegam os primeiros trilhos para o sistema VLT de cuiabá

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os primeiros trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que serão implantados no Centro de Manutenção do Complexo Operacional do VLT – que está sendo construído próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande – já chegaram à Capital. 

A entrega acontece 10 meses após a data inicialmente prevista, em janeiro deste ano.

No total, serão entregues dez carretas do material tipo “vignole”, fabricados na Espanha e que são diferentes dos demais trilhos (tipo “grooved”), que são produzidos na Polônia e serão alocados ao longo dos 22,2 km de via permanente do VLT.

A chegada da primeira carreta ocorreu na quarta-feira (16) e foi acompanhada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães.


Os trilhos já começaram a ser preparados para instalação no Centro de Manutenções e no pátio de estacionamento do VLT, localizado na antiga Vila Militar. Apenas do tipo “vignole”, serão 10 km de trilhos implantados – mais uma quantidade reserva –, totalizando 592 toneladas de material.

Os equipamentos estão sendo armazenados em uma área especial, na cidade de Várzea Grande, que será destinada para o descarregamento de todos os materiais que compõem o VLT.

O Governo do Estado informou que o primeiro lote foi descarregado e está passando, agora, pelo período de acabamento que precede a implantação, fase essa que, segundo o governador, independe do período de chuva que se inicia na Capital.

Entre os procedimentos que antecedem a implantação dos trilhos na via permanente, estão a instalação da película, o envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Os 90 km de trilhos da via permanente, por sua vez, ainda não chegaram ao Brasil, segundo informações da Secopa.

Preparação

Cerca de 30 colaboradores já deram início ao trabalho de envelopamento dos trilhos, usando o material que chegou à cidade no fim de agosto, denominado de Q-track – que reúne os equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Primeiramente, é colada a película elec para em seguida serem instaladas as borrachas, que têm a função de minimizar o atrito das rodas dos trens sobre o trilho, reduzindo os ruídos e vibrações. Além do envelopamento será feita a curvatura dos trilhos, conforme a necessidade.

Depois de prontos, os trilhos serão instalados na área que compreende o pátio de estacionamento dos trens, o que equivale a cerca de 60% dos 10 km. É nesse local que os veículos serão armazenados até que parte da via permanente esteja concluída e ele possa se movimentar, iniciando a fase de testes.

Manutenções e Operações 

As obras do CM, segundo a Secopa, estão em ritmo acelerado. 

A terraplenagem da área do CM e Centro de Controle e Operações (CCO) já foi concluída, atividade que agora está sendo executada na área reservada ao Terminal de Integração de Várzea Grande.

Outras ações já executadas são referentes à limpeza, corte e aterro, além da drenagem na área, que foi direcionada para um canal existente próximo ao local. Em paralelo, seguem as escavações e a compactação do solo.

No fim de agosto começaram as atividades de fundação da edificação da estrutura do CM e CCO, com a execução de estacas. Atualmente, a equipe de engenharia de produção trabalha na preparação das bases para o assentamento dos trilhos e colocação de dutos para instalação do sistema elétrico e de telecomunicações, que também faz parte da via permanente. Com essa estrutura pronta, a próxima etapa é a instalação dos trilhos.

O Centro de Manutenções, como o próprio nome diz, será o local para reparos, ajustes e outras atividades referentes ao bom estado e funcionamento dos veículos. Próximo será construído o pátio de estacionamento dos vagões do VLT.

Já o CCO concentrará todo o funcionamento do VLT, onde serão instalados modernos equipamentos, que vão monitorar horário de chegada e partida dos trens, parada nas estações, velocidade, fluxo de passageiros, etc. Será desse local que os controladores se comunicarão com os condutores dos trens, com as estações e terminais.

VLT

De acordo com o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a última medição, feita em julho deste ano, constatou que 37,9% da obra do VLT estava pronta.

As obras do VLT tem prazo de conclusão para 13 de março de 2014. No início desta semana, o governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu que a obra inteira, formada por dois eixos (Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro) pode não ser concluída no prazo estabelecido, sendo prioridade a finalização do Eixo 1.

“Espero que todas as linhas do VLT fiquem prontas antes da Copa. Mas se não ficar, a prioridade é o eixo central, do Aeroporto até o Comando-geral da Polícia Militar [na Avenida do CPA]”, explicou.
A obra está sendo executada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

O valor global da obra é de R$ 1,57 bilhão.

Operação do modal

O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.

O Eixo 1, que ligará a região do CPA, em Cuiabá, ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, terá 15 km. Esse trajeto contará ainda com dois terminais de integração (CPA e André Maggi).

Já o Eixo 2, que fará a ligação entre o Centro e a região do Coxipó, terá 7,2 km, com um terminal de integração no Coxipó.

Nessas vias serão construídas 33 estações (22 no Eixo 1 e 11 no Eixo 2), bem como três terminais de integração e obras de arte (viadutos, pontes ou trincheiras), necessárias para implantação do modal.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News
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