Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Linha 4 do metrô do Rio estar com 83% das obras prontas

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A presidenta Dilma Rousseff visitou, na terça-feira (10.11), as obras da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. Acompanhada do ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, do governador do estado, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito da cidade, Eduardo Paes, ela conheceu a estação Jardim Oceânico, cumprimentou operários e conferiu a evolução dos trabalhos na ponte estaiada, ambas na Barra da Tijuca. A linha 4 está com 83% das obras concluídas.

"Nós temos aqui talvez o maior empreendimento de mobilidade urbana do Brasil e da América Latina. E vocês estão diante de uma obra que, além disso, leva em consideração requisitos ambientais", disse a presidenta. "As Olimpíadas e as Paralimpíadas têm um papel muito importante para o Brasil, elas abrem o Brasil para o mundo e um dos caminhos dessa abertura é onde nós estamos", acrescentou.

A obra, de responsabilidade do Governo do Estado do Rio de Janeiro, integra o Plano de Políticas Públicas/Legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com a última atualização do Plano, em abril de 2015, o investimento total é de R$ 8,79 bilhões, sendo R$ 1,16 bilhão da Concessionária Rio-Barra e R$ 7,63 bilhões do governo estadual, dos quais R$ 6 bilhões são de financiamento federal contratado via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

A nova linha, que ligará Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, terá papel importante no acesso ao Parque Olímpico e às demais instalações da região, como o Riocentro. Serão seis estações: Jardim Oceânico (Barra), São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz (Ipanema). Dos 16 quilômetros de extensão da Linha 4, mais de 12 quilômetros de túneis já estão escavados, e foram colocados mais de 18 quilômetros de trilhos, o que equivale a mais da metade da extensão, considerando as vias permanentes nos dois sentidos.

A máquina de escavação Tunnel Boring Machine, conhecida como Tatuzão, iniciou a operação de entrada na estação Antero de Quental, no Leblon. O Tatuzão já escavou 2,5 quilômetros em túneis e agora faltam 700 metros até o Alto Leblon, onde haverá a conexão com os túneis que vêm da Barra da Tijuca. Quatro estações já estão escavadas e em fase de acabamentos: Nossa Senhora da Paz, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico.

Estação Jardim Oceânico

A estação Jardim Oceânico já recebe trilhos e está na fase de acabamentos. Na área onde haverá circulação de passageiros para compra de bilhetes e acesso às roletas, as escadas fixas já estão construídas e as escadas rolantes já foram instaladas. As bilheterias ficaram prontas, o piso de granito já foi assentado e a estação começa a ganhar elementos decorativos.

A estação tem um arco de 68 metros de comprimento sobre o mezanino, com centenas de pontos de captação de luz em diversos tamanhos. Do lado de fora, a estrutura receberá um "telhado verde", o que contribui para o conforto térmico no interior da estação, e que chamou a atenção da presidenta.

"O teto verde que vai permitir uma temperatura menor do que a externa. E eu achei fantásticas as claraboias, porque é uma economia de energia. Durante o dia é a luz do sol e de noite será a luz das estrelas", disse Dilma Rousseff.

Ponte Estaiada

Com a conclusão das obras civis no trecho suspenso e elevado sobre o canal da Barra da Tijuca, previsto para dezembro, terá início a fase de acabamentos, instalação de cabos elétricos, posicionamento de trilhos e concretagem da via permanente. As rampas de acesso, que já estão finalizadas, devem receber os trilhos ainda este mês.

Trata-se da primeira ponte estaiada para metrô e único trecho onde os trens da Linha 4 poderão ser vistos fora do caminho subterrâneo. São duas vias com 13,9 metros de largura e 320 metros de extensão na parte suspensa sobre o canal. A estrutura terá iluminação cenográfica feita pelo artista das luzes Peter Gasper, que morreu em 2014.

Testes e passageiros

A previsão é de que o eixo Ipanema-Barra entre em funcionamento sem passageiros, para testes de sistema, em maio de 2016. No mês seguinte, deve ter início a operação assistida fora do horário de pico. Pelo cronograma, que está em dia, segundo as autoridades, a Linha 4 começará a receber em julho os passageiros para o trajeto Ipanema-Barra. Durante os Jogos, a operação será dimensionada para atender os horários de competição.

A recomendação para quem vem do Centro da cidade, da Tijuca e da Zona Sul em direção à Barra para as competições é utilizar a Linha 4 do metrô até a estação Jardim Oceânico e fazer a conexão com o BRT (Transoeste), que vai levar o espectador até o Parque Olímpico e aos outros locais de competição na Barra da Tijuca.


Quando a operação comercial da nova linha estiver ocorrendo nos mesmos horários das demais linhas do metrô, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos. A estimativa é de que 300 mil usuários usem a Linha 4 diariamente depois dos Jogos Olímpicos, retirando cerca de 2 mil veículos das ruas por hora/pico.

"O legado é muito importante. Ficará para a população do Rio uma conexão entre metrôs, o sistema de BRTs e o próprio sistema de ônibus, que eu acredito que transformará a cidade do Rio de Janeiro. Uma cidade que tinha um problema enorme, que era estar pressionada entre montanha e o mar, e agora supera de uma forma belíssima", disse Dilma Rousseff.

A integração entre as Linhas 1 e 4 do metrô está prevista para dezembro de 2016. A Linha 4 será finalizada com a ligação entre Leblon e Gávea, trecho que tem previsão de entrega para janeiro de 2017.

Informações: Brasil 2016

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Licitação de ônibus do Rio vai fixar intervalos de tempo e distâncias entre os pontos

domingo, 2 de maio de 2010


O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, explicou nesta quinta-feira, durante a apresentação do pacote de mudanças no sistema de transporte público da cidade, que os futuros ônibus terão de ter suspensão a ar, motor traseiro, câmbio automático, direção hidráulica e escadas rebaixadas. Também serão fixados patamares de ocupação máxima, de intervalos e de distâncias a serem percorridas até os pontos. Os ônibus que circularem em grandes vias troncais, como a Avenida Brasil, serão articulados e biarticulados, iguais aos de Curitiba, que têm capacidade para transportar até 220 passageiros. Os vencedores da licitação terão seis meses - a partir de outubro, ou seja, em abril de 2011 - para operar com a estrutura atual. Findo o prazo, deverão começar a apresentar, na prática, as propostas que apresentaram. A modernização de toda frota será gradual e deverá ser feita até 2016, preparando a cidade para as Olimpíadas.
A tarifa básica nos ônibus da cidade será substituída pelo bilhete único, que deverá começar a ser implantado possivelmente em outubro. Os secretários Alexandre Sansão (Transportes) e Luiz Antônio Guaraná (Casa Civil) informaram que a passagem mais barata passará de R$ 2,35 para R$ 2,40, para o passageiro que usar um ou mais ônibus num determinado período de tempo. O bilhete único será implantado no fim do processo de licitação de todos os 836 trajetos. O edital será lançado em 24 de maio. A concessão será por 20 anos e caberá às empresas ou aos consórcios apresentar uma proposta técnica visando a reduzir a frota nas Zonas Sul e Norte e aumentar na Zona Oeste.
- Na licitação, a proposta de racionalização apresentada pelos consórcios ou empresas terá peso semelhante ao da outorga a ser paga à prefeitura - disse Sansão.

Empresários definirão itinerários e número de ônibus em cada linha
A secretaria não apresentou um projeto de racionalização dos ônibus, tarefa que transferiu para os empresários. Caso considere necessário, porém, poderá, a qualquer momento, alterar itinerários e o número de ônibus de cada uma das linhas. Existem cerca de 8.500 ônibus no Rio. Segundo a Secretaria de Transportes, 2.500 passam pela Zona Sul, frota que pode ser reduzida à metade. O Rio-Ônibus, sindicato que representa os empresários do setor, não se pronunciou.
O edital de licitação dividirá a cidade em cinco regiões. Para a região 1 (Centro e área portuária), considerada destino, não poderão ser apresentadas propostas. Os percursos dessa área entrarão no bloco da região 2 (Zona Sul, Tijuca e adjacências). Na região 3, estão incluídos 83 bairros da Zona Norte e na região 4, Barra, Jacarepaguá e adjacências. Para ônibus que integram regiões, prevalece aquela com maior número de embarques. As empresas poderão concorrer em duas ou mais regiões, mas só poderão assumir uma delas. Sansão não informou o valor da outorga mínima que deverá ser paga à prefeitura.
O Diário Oficial publicou nesta quinta-feira justificativa do prefeito Eduardo Paes de lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus da cidade e da implantação do bilhete único no município. "No Rio de Janeiro, o modelo vigente há décadas, de permissões para as empresas operarem linhas de ônibus, tem prejudicado a organização e a racionalização do sistema e estimulado a concorrência predatória entre os diversos modos de transporte que operam na cidade, em detrimento da integração." argumentou Paes.

Bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado
De acordo com o cronograma da Secretaria de Transportes, na segunda-feira será publicada a convocação de uma audiência pública para o dia 13 de maio. Depois da publicação do edital, em 24 de maio, a previsão é de concluir o processo licitatório entre 45 e 60 dias. Em vez de permissionários, os donos de ônibus passarão a ser concessionários e firmarão contrato com a prefeitura.
- O sistema vai funcionar melhor - assegurou Sansão. - O modelo vigente faz com que o poder público tenha poucos instrumentos de regulação do sistema e, de fato, a frágil regulação prejudica a exigência por uma melhor qualidade do serviço. Este ambiente atual faz com que os recursos, que poderiam ser investidos em qualidade de serviço, sejam desperdiçados nos congestionamentos, provocados muitas vezes pelo excesso de ônibus, linhas superpostas e falta de corredores exclusivos.
O número de viagens que o usuário poderá fazer com o bilhete único e tempo de duração do cartão ainda serão decididos. A garantia é que o passageiro poderá usar pelo menos dois ônibus durante duas horas. Guaraná alegou que mesmo aqueles que usarem um ônibus só, pagando uma tarifa maior do que a atual, terão vantagens:
- O sistema vai funcionar melhor. Vão ganhar em tempo, conforto e otimização do serviço.
Implantado sem subsídio, o bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado. Os reajustes, a partir da criação do bilhete, serão anuais. No futuro, as vans que estão sendo licitadas poderão se integrar ao sistema. A integração com o metrô, os trens da SuperVia e as barcas também ficará para uma próxima etapa.
Com a entrada em vigor do bilhete único, a tarifa básica terá o segundo aumento do ano. O último reajuste na tarifa básica no Rio, de 6,13%, foi dado no início de fevereiro, quando passou de R$ 2,20 para R$ 2,35. Antes, o último aumento fora em dezembro de 2008, quando a passagem custava R$ 2,10.

Em São Paulo, que virou referência para o bilhete único, o passageiro paga R$ 2,70 e, durante três horas, pode pegar até quatro conduções. Mas o benefício, criado em 2004, tem seu preço. O subsídio pago pela prefeitura aumentou 134% entre 2004 e 2008, chegando a R$ 636 milhões por ano, o equivalente a 5,5% do orçamento da prefeitura do Rio para 2009.
No estado, o bilhete único entrou em vigor em fevereiro, integrando 20 mil ônibus da Região Metropolitana com barcas, trens, metrô e vans intermunicipais legalizadas. A principal vantagem do bilhete único intermunicipal foi baixar para R$ 4,40 o preço de todas as viagens que usem até dois tipos de transportes num intervalo de duas horas.

Fonte: O Globo
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No Rio, Integração ônibus-trem com o Bilhete Único gera uma economia importante no bolso da população

terça-feira, 17 de maio de 2011


O Bilhete Único Carioca (BUC) entrou em uma nova fase no último sábado. Agora, com o BUC, o passageiro paga R$ 3,70 para usar as linhas de ônibus municipais em conjunto com os trens urbanos (em estações situadas no município). Só no fim de semana de estreia já foram realizadas 19 mil integrações.  A exemplo do que ocorre nas viagens integradas ônibus-ônibus, a integração com o trem pode ser feita num intervalo de duas horas na passagem entre os validadores.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, testou o sistema na manhã desta segunda-feira, primeiro dia útil da nova integração. Por volta das 9h, ele embarcou num trem do ramal Saracuruna, no terminal da Central do Brasil, e desemabarcou na estação de São Cristóvão, onde entrou num ônibus da linha 260 (São Cristóvão-Leblon). No primeiro validador, foi descontada em seu cartão a tarifa de R$ 2,80 e a diferença de R$ 0,90 foi debitada no validador do ônibus.
"A integração física entre as linhas de ônibus e os trens da Supervia já existia. A vantagem da adesão ao BUC é proporcionar  a integração tarifária, uma economia importante no bolso da população", destacou o secretário.
A novidade faz o transporte pesar menos no bolso do usuário que economiza R$ 1,60 em viagem que reúna ônibus e trem, ou R$ 3,20 se fizer duas integrações diárias. Por semana, o valor já chega à R$ 16,00, por mês, a R$ 64, e por ano, a R$ 760, o que representa um efetivo programa de transferência de renda. Quem já possui o BUC, o Bilhete Único Intermunicipal ou qualquer outro bilhete eletrônico da Riocard não precisa fazer qualquer tipo de cadastro. O benefício já ficou disponível para estes passageiros no primeiro dia de operação.
Sem subsídios por parte da Prefeitura, o BUC é a principal inovação da licitação do sistema de transporte de passageiros por ônibus que estabeleceu um novo marco jurídico com os concessionários de transporte púbico no município. No lugar de 47 empresas que ofereciam o serviço, o edital definiu quatro redes de transporte regionais a serem operadas por quatro consórcios. O BUC favorece a população que vive em bairros mais distantes e que necessita de viagens integradas no seu dia-a-dia e estimula uma profunda transformação no padrão das viagens realizadas no município pois aumenta as opções dos usuários em seus deslocamentos. 
Em resumo, o BUC é um incentivo à mobilidade de quem vive ou trabalha no município do Rio de Janeiro.


O que se pode comprar com a economia do BUC na integração ônibus-trem:
Um dia ou R$ 3,20 - Um suco ou refrigerante.
Uma semana ou R$ 16,00 - Um ingresso de cinema.
Um mês ou R$ 64 - Assinatura de internet ou TV a cabo.
Um ano ou R$ 760 - Um celular smartphone.

Locais de cadastramento do BUC:
Rio de Janeiro
·  Barra da Tijuca (Terminal Rodoviário Alvorada) - Avenida das Américas, s/nºSegunda a sexta de 8h às 18h
·  Shopping Bangu - Rua Fonseca, 240 - 2° piso (Rio Poupa Tempo)Segunda a sexta de 8h às 18h e sábado de 9h às 13h
·  Botafogo - Rua D. Mariana, 48 - térreo (Sec.Munic.Transporte)Segunda a sexta de 9h às 16h
·  Campo Grande - Rua Dom Pedrito, nº 1 - (Regional Administrativa de Campo Grande)Segunda a sexta de 9h às 16h
·  Carioca (Rio Poupa Tempo) - Rua da Ajuda, 5 - CentroSegunda a sexta de 8h às 17:30h
·  Central do Brasil - Rua Cristiano Otoni, s/nº - (quiosque)Segunda a sexta de 8h às 18h
·  Irajá - Av. Monsenhor Felix, 512 (Regional Administrativa/Prefeitura)Segunda a sexta de 8h às 18h
·  Madureira (Terminal Rodoviário) - Praça Armando Cruz, s/nºSegunda a sexta de 8h às 18h
·  Santa Cruz - Rua Fernanda, 155 (Regional Administrativa/Prefeitura)Segunda a sexta de 8h às 17h



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Justiça do Rio aumenta multa da Supervia em caso de novos problemas com trens

sábado, 25 de fevereiro de 2012


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu por meio de uma liminar da juíza Maria Isabel Paes Gonçalves, da 6º Vara Empresarial, aumentar a multa aplicada à Supervia (Empresa de transportes ferroviários) de R$100 mil para R$ 300 mil por cada evento, futuro, que cause dano aos usuários do serviço.

Segundo a magistrada, desde a liminar concedida em outubro de 2009, não se verificou solução aos problemas técnicos que vêm colocando em risco a população e tampouco respeito à decisão judicial. Ela também determinou a realização de uma audiência especial para esta sexta-feira (24), às 14h.

- Ante a gravidade dos fatos verificados no serviço de transporte ferroviário prestado de amplo conhecimento público, considerando que desde o deferimento da liminar não se identifica solução aos problemas, pairando dúvida quanto a possibilidade de descaso por parte da empresa e de seus administradores para com a população e quiçá com a própria decisão judicial, majoro a multa arbitrada na decisão para R$ 300 mil, determinando que a mesma incida sobre cada ocorrência danosa ao usuário do serviço.

O Ministério Público, autor da ação coletiva, havia pedido também o afastamento do diretor-presidente da Supervia, mas o pedido ainda não foi aceito pela magistrada.

Segundo a juíza Maria Isabel, a liminar com o aumento da multa já está valendo desde o dia 15 de fevereiro, quando a Supervia foi intimada.

Quanto à execução da multa, tanto a atual como a anterior, será feita na forma do acórdão do desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo, da 16ª Câmara Cível, que determina que o MP comprove a situação de pane e a empresa tenha direito à defesa.

Fonte: R7.com
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Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.

Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.

A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. 

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.

O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.


O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.

Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.

A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.

Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Informações: Veja Abril
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Começou a operar hoje primeiro trem reformado do Metrô Rio

quinta-feira, 30 de julho de 2015

A partir de desta quinta-feira (30), os passageiros do metrô do Rio de Janeiro poderão viajar no primeiro dos 30 trens a serem reformados pela concessionária MetrôRio, a pedido da Secretaria de Estado de Transportes. O primeiro foi entregue nesta quarta-feira (29), e a previsão é que todos os trens estejam em operação até o início do segundo semestre de 2016.

A concessionária promete retirar do sistema, gradativamente, as composições mais antigas da frota para o processo de recauchutagem na oficina, com o objetivo de melhorar a performance dos trens e aumentar o conforto dos passageiros. Com a aquisição dos novos trens, a MetrôRio passará a ter 64 composições – um aumento de mais de 100% na frota em seis anos.

De acordo com a Secretaria de Transportes, antes de os trens serem colocados em circulação, as composições passam por um ciclo da manutenção que dura cerca de 30 dias. Durante o processo de revitalização são revistos os sistemas elétrico e de portas e propulsão e há manutenções preventivas e corretivas. O ar-condicionado recebe atenção especial, com modificação de componentes e troca de condensadores. Além disso, as composições são desoxidadas e passam por um processo de pintura. Os bancos terão tons azul e prata, assim como o modelo dos trens novos.

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, disse que o processo de revitalização dos trens – com mais de 30 anos de uso – tem o objetivo de dar mais conforto ao usuário, além de conferir uma aparência mais confortável e moderna às composições. “O estado pretende, ao longo dos próximos quatro anos, montar um programa de substituição da frota mais antiga. Os trens antigos ganham nova cara e o serviço ganha mais qualidade. Com isso, atendemos melhor o nosso passageiro”, destacou ele.

Além dos 30 trens antigos, o sistema metroviário do Rio conta com 19 trens chineses, adquiridos em 2009, que operam na Linha 2, e 15 composições foram compradas para circular na Linha 4 (Barra da Tijuca-Ipanema), que deve ficar pronta em junho do ano que vem. Do total de novos trens, 12 já estão no Rio. Os demais desembarcarão na cidade até o fim deste ano.

Informações: Jornal do Brasil

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SuperVia libera acesso de bicicletas aos sábados e feriados

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Depois de liberar o embarque de bicicletas no sistema ferroviário aos domingos no Rio de Janeiro, a SuperVia permitirá o acesso das bikes aos sábados, após as 14h, e nos feriados durante todo o dia. A medida passa a valer a partir do dia 22 de setembro, quando se comemora o Dia Mundial Sem Carro, e acompanha uma série de iniciativas da empresa com foco no uso da energia limpa nos transportes. Também aos sábados, a concessionária terá um estande para pequenos reparos e serviços nas "magrelas" dos frequentadores do Parque Madureira.

De acordo com estudos da concessionária, a bicicleta é o principal meio de transporte utilizado pelos passageiros da Baixada Fluminense e da zona oeste para chegarem às estações. Em julho, na estação Lages, no município de Paracambi, foi inaugurado o primeiro mobiliário, com 140 vagas para bicicletas. Ainda esse ano, outros seis bicicletários serão construídos nas localidades de Japeri, Engenheiro Pedreira, Comendador Soares, Santa Cruz, Realengo e Bangu, criando mais 3.700 vagas.

"A liberação do embarque de bicicletas oferece aos passageiros mais uma oportunidade para unir lazer e comodidade em seus deslocamentos. Os dois modais, trem e bicicleta, são ecologicamente corretos e, a partir desta premissa, temos trabalhado para oferecer aos passageiros dos trens infraestrutura para que possam também fazer o uso integrado de bicicletas, explica Paulo Targa, diretor comercial da  SuperVia.

Com objetivo de incentivar a integração entre trem e bicicleta, a  SuperVia lançou em abril o programa "O Trem Passa na Sua Porta". Desde então, mais de 5 mil passageiros já embarcaram com suas bicicletas nas composições da SuperVia, aproveitando o desenvolvimento integrado dos modais ao longo dos 270 km de via férrea.

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Financiamento da Linha 3 do metrô do Rio será assinado no dia 11

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, devem firmar, no próximo dia 11, o contrato de financiamento da Linha 3 do metrô, que ligará os municípios de Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana. Cabral informou nesta quinta-feira que a União ficará responsável por dois terços do projeto, e o Estado arcará com o restante.

O projeto inclui 14 estações em 22 quilômetros de extensão e deve ser estendido até Itaboraí, em um segundo momento. "Será muito importante para o povo de Niterói e São Gonçalo, uma conquista do leste metropolitano", destacou o governador.


A Linha 3 do metrô receberá investimentos do Plano de Mobilidade Urbana, uma das ações do governo federal em resposta às manifestações de junho, que tinham entre suas principais demandas a melhoria das condições de transporte. O custo do projeto é R$ 2 bilhões, já que o governo do Estado optou pelo monotrilho para reduzir os custos.

Cabral também se manifestou sobre os transtornos que os usuários dos trens da Supervia têm enfrentado nos últimos dias. As paralisações do serviço têm causado horas de atraso nas viagens e obrigado passageiros a descer das composições e caminhar pelos trilhos. O governador lembrou que houve muitas melhoras na Supervia desde 2007, quando assumiu o governo do Rio no primeiro mandato e culpou governos anteriores pelos problemas: "Infelizmente, foram muitos anos de canibalização, sem que se comprasse um trem, sem manutenção. Um abandono completo. Chegamos a ter 90 mil usuários por dia na Supervia. A população estava abandonando o trem. Hoje, temos 600 mil. A situação é outra, mas ainda está muito longe do ideal".

Segundo Cabral, até abril do ano que vem, toda a frota da Supervia estará renovada. Ele reconheceu que metade das composições que circula hoje é "muito antiga".

Informações: Agência Brasil

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Acessibilidade ainda é falha nos transportes coletivos no Rio

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Às vésperas de sediar uma Paralimpíada, a partir da próxima quarta-feira, o Rio ainda está longe de merecer uma medalha de ouro em acessibilidade nos meios de transporte coletivo. Apesar dos avanços no VLT, no BRT e no metrô, passageiros com necessidades especiais ainda reclamam da dificuldade de deslocamento pela cidade, sobretudo, em ônibus convencionais e trem.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

O EXTRA acompanhou o cadeirante Romário de Souza Pinto, de 65 anos, num teste pela cidade durante dois dias. O aposentado, morador em Duque de Caxias, reprovou os ônibus comuns e o transporte ferroviário. Na quinta-feira, em sete tentativas feitas em várias linhas que circulam entre Madureira e Cascadura, ele só conseguiu completar duas viagens de coletivo.

Dois ônibus (um deles alimentador do BRT) nem sequer tinham o elevador para cadeirante. Nos outros três, o equipamento apresentou defeito. Num deles, emperrou, dificultando o fechamento da porta e obrigando todos os passageiros a descerem para esperar outro veículo.

— Achei que seria mais fácil. A cidade está despreparada para lidar com o cadeirante — reclamou.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Na viagem de trem, o desafio já começa no acesso às estações. Em Marchal Hermes, é necessário vencer duas escadarias, com cerca de 40 degraus cada, que levam até as catracas e a plataforma. Em Realengo, o cadeirante precisou ser carregado nos braços por um agente da SuperVia e dois passageiros.

Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), o Rio perdeu a oportunidade dada pelos Jogos de avançar em acessibilidade:
— Os meios de transportes mais usados pela população, que são ônibus e trem, deixam muito a desejar.

Paratletas aprovam VLT
O VLT causou boa impressão nos atletas paralímpicos brasileiros, que, ao desembarcar no Rio, quarta-feira, passearam de bonde. O cadeirante Jovane Guissone, ouro em esgrima, aprovou a acessibilidade. Avaliação também positiva foi feita por Romário de Souza Pinto em relação ao metrô:
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

—Além de dotadas de rampas e elevadores, as estações têm piso tátil e os funcionários são solícitos.

No BRT, a única queixa foi do fato de o motorista não ter parado o ônibus no Terminal Fundão junto à plataforma, deixando um vão que provocava riscos de queda. O consórcio BRT lamentou a atitude do motorista e informou que não condiz com o padrão de atendimento aos cadeirantes.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Sobre os ônibus comuns, a Secretaria municipal de Transportes informou que 91% dos 8.610 têm elevadores, incluindo os 439 BRTs. Informou ainda que o equipamento é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações de rua. O mau funcionamento pode render multa de R$ 1.560. O Rio Ônibus disse que os consórcios trabalham para melhorar o atendimento a usuários com mobilidade reduzida.

Respostas:

SMTR
“A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) informa que, dos 8.610 ônibus urbanos, 91% possuem elevadores para cadeirantes, incluindo toda a frota do BRT, que, atualmente, é de 439 veículos, segundo dados de junho de 2016. É importante ressaltar que existem dois níveis de acessibilidade: o que se refere à parte interna dos veículos — que já é cumprido em 100% da frota — e à parte externa (elevadores), cujo percentual de atendimento é de 90%, conforme já mencionado. É importante ressaltar ainda que, a partir do ano que vem, nenhum ônibus sem acessibilidade será licenciado pelo município.

Para se ter ideia do avanço dos últimos anos no que se refere a garantir acessibilidade ao transporte público a todos, em 2012, a frota de ônibus acessíveis era de 5.505 veículos, do total de 8.678, o que representava 63%. A meta da Prefeitura do Rio é ter 100% da frota com acessibilidade também até 2017, com o avanço do processo de renovação da frota circulante e o início das operações do BRT Transbrasil.”

Rio Ônibus
“Os consórcios Intersul, Internorte, Santa Cruz e Transcarioca trabalham de forma contínua para melhorar a qualidade do atendimento aos usuários com mobilidade reduzida. Os ônibus que compõem a frota do Rio de Janeiro atendem as regras de acessibilidade no transporte de passageiros, de acordo com a determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Todos os veículos são considerados adaptados, com a instalação de dispositivos que facilitam o deslocamento, como corrimãos, colunas, alças e interruptores para solicitação de paradas na altura apropriada e sinalização adequada, além de mecanismos táteis. Os bancos preferenciais também foram reposicionados para facilitar o acesso, sendo identificados com cores diferentes.

De acordo com o último levantamento, 91% da frota está equipada com elevadores hidráulicos, a fim de facilitar o embarque e o desembarque dos usuários. A adaptação de toda a frota acontecerá gradativamente com o processo de renovação, a partir da compra de veículos novos, uma vez que os coletivos fabricados antes de 2008 não possuem condições técnicas de receber os equipamentos. Para se ter noção dos investimentos feitos no sistema de transporte, até 1988, só havia sete ônibus adaptados com elevadores.

Os consórcios mantêm programas de capacitação contínuos, inclusive voltados para motoristas novos. A entidade, no entanto, reconhece falhas pontuais no sistema, que são reparadas logo após serem informadas. Para facilitar o uso, são fixados adesivos nos aparelhos para orientar os funcionários, que recebem também a recomendação de realizar testes antes do início do trabalho, a fim de identificar quaisquer problemas.”

BRT
“O BRT Rio lamenta o fato ocorrido com o passageiro, que não condiz com o padrão de atendimento exigido para o embarque de cadeirantes. Além de orientar nossos profissionais para que se coloquem à disposição das pessoas com deficiência, estamos reforçando a necessidade de atenção dos motoristas na abordagem da plataforma. Esse aspecto tem merecido todo o cuidado nos treinamentos ministrados aos novos profissionais.

O BRT Rio possui estações e veículos acessíveis. Enquanto as estações dispõem de rampas de acesso, piso tátil, catracas para pessoas com deficiência e possibilitam embarque em nível, os ônibus têm dispositivos para facilitar o embarque de cadeirantes (rampa escamoteável) e espaço para abriga-los no seu interior, além de piso antiderrapante, sinalização sonora e visual.

O BRT Rio também conta com agentes de plataforma, além de outros profissionais capacitados, que têm entre suas atribuições a ajuda a cadeirantes, cegos e outras pessoas com deficiência. Esses agentes devem oferecer ajuda, independentemente de solicitação. Na prática, contudo, há pessoas que declinam da ajuda ou que aceitam o auxílio de outros passageiros.

Desde o final do ano passado, temos feito treinamentos de acessibilidade, ministrados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD): cerca de 95 profissionais do BRT Rio passaram por esses treinamentos, e atuarão prioritariamente nos terminais Paralímpico, Centro Olímpico e Jardim Oceânico, na estação Salvador Allende, além de outros terminais e estações de maior movimento.

Todavia, reconhecemos que ainda há muito por se fazer, inclusive nos acessos antes de se chegar às estações e terminais. Os Jogos Paralímpicos são uma excelente oportunidade para acertar pontos que não estão em conformidade.”

SuperVia
“A SuperVia trabalha na adaptação das suas estações para tornar acessível a circulação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.​ A concessionária tem como objetivo eliminar obstáculos e criar comodidades para proporcionar cada vez mais autonomia nos deslocamentos de seus passageiros. Desde 2011, ano que a atual gestão assumiu a administração da SuperVia, está em andamento o programa de reforma para inclusão de itens de acessibilidade em todas as estações. Até o momento, 22 estações passaram por intervenções e receberam componentes como elevadores, escadas rolantes, piso tátil, rampas de acesso, e bilheterias e banheiros adaptados. O investimento previsto é de R$ 376 milhões.

Outros R$ 250 milhões foram investidos ao longo do último ano na reforma das seis estações estratégicas para atendimento do público dos Jogos Rio 2016 (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque).

O atendimento aos deficientes físicos também inclui a utilização de rampas móveis nas estações que podem ser apoiadas nos trens para facilitar o embarque e desembarque; espaços destinados aos cadeirantes e assentos preferenciais em todos os trens; e funcionários de estações devidamente treinados e capacitados para prestar auxílio na condução de pessoas em cadeiras de rodas e com deficiência visual mediante pedido de apoio por parte do passageiro. A SuperVia orienta que todos os passageiros que precisam de apoio peçam ajuda ao agente da estação. Assim, o funcionário poderá auxiliar o passageiro de acordo com suas necessidades, sem que ele tenha suas capacidades subestimadas. No caso do apoio a cadeirantes, o agente irá se informar sobre a estação de desembarque do passageiro para providenciar o posicionamento da rampa e orientar o maquinista quanto a ampliação do tempo de fechamento das portas naquela estação.

Todos os profissionais que trabalham no contato direto com os passageiros passam por treinamento e reciclagens periódicas que envolvem relação com o cliente em diversas situações que possam ocorrer no sistema ferroviário. A capacitação inclui temas como Código de Ética, Conduta e Postura, além de Controle Emocional e Administração de Conflitos. Para a Paralimpíada esse treinamento foi reforçado, incluindo palestras ministradas por deficientes físicos.​​”

Com relação à fiscalização, a SMTR informa que o elevador é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações realizadas frequentemente nas ruas e nas garagens das empresas de ônibus. O mau funcionamento ou inoperância do equipamento é infração gravíssima ao Código Disciplinar dos Ônibus, publicado em 2012. Caso um coletivo que esteja com o elevador inoperante seja flagrado por fiscais da SMTR é imediatamente lacrado e o consórcio responsável recebe multa no valor de R$ 1.560.

A Secretaria faz um apelo para que qualquer irregularidade seja comunicada ao 1746, canal de comunicação da Prefeitura com o cidadão. Todas as denúncias são rigorosamente checadas e usadas para direcionar ações de fiscalização.

READ MORE - Acessibilidade ainda é falha nos transportes coletivos no Rio

VLT carioca resgata memória de bondes com sustentabilidade

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Antigo bonde elétrico na Avenida Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)


Em abril, quando o VLT começar a circular em seu primeiro trecho – da Rodoviária Novo Rio até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio –, estará sendo escrito um novo capítulo na história dos transportes públicos da cidade.
Movido à eletricidade e totalmente não poluente, o novo meio de transporte, que vai atender a cariocas e visitantes, também resgata lembranças da época dos bondes elétricos. Até mesmo o som do antigo será lembrado. Por ser extremamente silencioso, na cabine do condutor haverá um botão para a tradicional buzina e um outro que reproduz a campainha dos antigos bondes. 
Os bondes circularam na cidade entre 1892, quando pertencia à Companhia Ferrocarril São Cristovão, e depois de 1905 até o final da década de 60, quando estavam sob o controle da Light, concessionária de energia. Para antigos usuários, especialistas em história e autoridades, o VLT é o que pode se chamar de um "bonde turbinado com alta tecnologia".
A professora Márcia Mendes, moradora da Gamboa, na Região Portuária do Rio, contou que tem memória da infância quando usava o bonde para ir para a escola na companhia da irmã. "Achava o máximo, me sentia gigante com a sensação de liberdade quando ficava na janela", lrelembrou. 
O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou"
Roberta Saragoça, museóloga
Para ela, o VLT, que tem uma parada na porta da casa dela, é uma visão futurista dos bondes. "Eu estou otimista. Vai ser bom sim se ele realmente for usado como planejado", opinou.


O VLT carioca é um dos primeiros do mundo projetado sem a  tecnologia catenária, que usa cabos para captar energia elétrica em fios suspensos. Os trens não têm fios em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia.
Em entrevista ao G1, o secretário de Concessões e Parcerias Público-Privadas, Jorge Arraes, explicou que o modelo do VLT do Rio é inédito até mesmo em outros lugares do mundo.


"Abastecimento pela superfície a gente tem conhecimento que existe em Dubai, mas lá é um pouco diferente já que eles circulam em áreas mais livres e não passam por regiões com construções como aqui no Rio".
Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS  (Foto: Káthia Mello/G1)Trilhos do VLT são abastecidos pelo sistema APS (Foto: Káthia Mello/G1)
A energia vem de um terceiro trilho, sistema APS (alimentação pelo solo), instalado entre os trilhos de rolamento do veículo, cuja alimentação ocorre apenas no trecho sob o trem. As composições também têm um supercapacitor, uma espécie de bateria, que recebe energia da rede e pode ser recarregado pela energia absorvida no processo de frenagem do trem. Além disso, ele é silencioso
Segundo Arraes, a sustentabilidade não é o principal foco do projeto, mas ele foi levado em consideração. "No mínimo, esses três aspectos, da poluição direta por conta do combustível, da sonora e da visual, ele atende os requisitos da sustentabilidade", explicou. 
Ele explicou que quando a operação for plena, serão feitos testes ambientais para saber, por exemplo, qual a quantidade de carbono está sendo capturada pelo fato do trem não estar queimando combustível.
Outra semelhança com os antigos bondes é o trajeto. Durante as obras, foram encontrados trilhos dos antigos bondes. Em alguns pontos, o VLT vai fazer o mesmo de 160 anos atrás. Entre os achados arqueológicos descobertos embaixo das movimentadas ruas está o calçamento da Rua da Constituição.


Parte do piso será preservada e exposta como previsto na proposta enviada e aprovada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A área tem 15 metros quadrados é o trecho mais antigo, que ainda mantém o desenho original e de maior representatividade histórica, conforme avaliação dos arqueólogos.
E é também por isso a preocupação com os prédios históricos ao longo do traçado do VLT. Para minimizar o impacto e evitar vibrações haverá um mecanismo de controle de ruído atendendo um pedido do Instituto do Patrimônico Histórico (Iphan) e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
"Como o trem vibra quando passa nesses locais, por exemplo na Rua da Constituição, e na Rio Branco onde estão prédios históricos, nós colocamos nesses trechos equipamentos para reduzir o impacto. É um isolante, um material sintético que é colocado no topo do trilho para proteger, dar uma proteção física", explica Arraes.
O secretário afirmou que depois da transformação urbana da Região Portuária eles estão fazendo projetos para a expansão do VLT até a Zona Sul.


"Será com outro viés que não só o da integração. Tem a ver com o resgate da mobilidade, da recuperação urbanística de um bairro como Botafogo. O VLT sairia da Cinelândia para seguir até Flamengo, Botafogo, Jardim Botânico e Gávea, para integrar com o Metrô".
Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)Bonde na Avenida Rio Branco com Avenida Treze de Maio (Foto: Augusto Malta / Acervo Fotográfico da Light/Divulgação)
Retomada da história
A museóloga do Instituto Light, Roberta Saragoça, ressalta que o VLT trouxe da volta a memória dos bondes. Segundo ela, aumentou o interesse na história deles aumentou a partir do momento em que começou a se veicular notícias sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos.

"Somos frequentemente procurados por pesquisadores e outros profissionais sobre o assunto. O VLT trouxe a memória do bonde. Quem andou e teve o privilégio não esqueceu. Para quem não conhece, o assunto voltou", explicou.    
O instituto abriga parte da história dos bondes. São fotografias de Augusto Malta, documentos, mobiliário e equipamentos à disposição da pesquisa. Um bonde reformado está em exposição e são feitas visitas teatralizadas  com personagens vestidos como na década de 20 para ajudar a manter essa memória.
Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)Trilhos do VLT sobre a Avenida Rio Branco (Foto: José Raphael Berrêdo / G1)
Menos carro e material reciclado
A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.

De acordo com informações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto Maravilha (Cdurp), os carros que circulam diariamente pelos centros urbanos transportam em média 1,3 passageiros. A capacidade de cada  VLT é de 420 passageiros. Considerada uma taxa de ocupação média, cerca de 255 carros deixarão de circular pela cidade.
Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)Traçado do VLT no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)
As obras do VLT utilizaram equipamento de fresa ao longo da intervenção na Avenida Rio Branco para a remoção do pavimento, de forma a garantir o melhor uso dos recursos. Ao todo, 3.240 metros cúbicos de asfalto foram retirados da avenida e seguem sendo aproveitados nas obras.  
O novo modelo de transporte alterou o visual da Avenida Rio Branco, uma das principais da cidade. Está em construção um boulevard, com extensão de  600 metros. Nesse ponto, a pista será compartilhada com o VLT e ciclofaixa, nas proximidades da Cinelândia, onde fica o Theatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional.
VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)VLT vai passar na Avenida Rio Branco (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio)
Como vai funcionar a operação  
O VLT vai operar 24 horas por dia nos sete dias da semana, confirma Arraes. Em agosto, quando estiver totalmente entregue o VLT terá 28 quilômetros de comprimento com  32 paradas. Serão 32 trens em operação. Até o início de fevereiro sete trens já haviam sido entregues: cinco deles produzidos na França  e dois produzidos na fábrica da Alstom, em Taubabé, São Paulo. A capacidade total do  sistema chegará a 300 mil passageiros por dia.

Atualmente 28 condutores estão em fase final de treinamento e habilitação para começar a trabalhar em abril. O objetivo é formar mais 40 profissionais
Para as duas turmas iniciais, o primeiro mês aconteceu na França, no centro de treinamento da RATP, empresa responsável pela operação do metrô e VLT em Paris. Eles também usam um simulador de condução que apresenta o trajeto entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont reproduzindo situações a serem encaradas durante a operação.
Treinamento de condutores do VLT no Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
Treinamento de condutores do VLT no
Centro do Rio (Foto: Káthia Mello/G1)
A segunda etapa de implantação do VLT - Central do Brasil até Praça 15 -  está marcada para agosto.


Segundo Arraes, um  dos principais desafios será o início da circulação onde será possível saber se o novo transporte terá o mesmo dinamismo pensado na implantação.
Ele confirma que o VLT terá prioridade nos sinais de trânsito e os outros motoristas vão ter que se adaptar a isso. 


" Se ele vem em uma linha e o sinal está fechado, existe abaixo um sinalizador em que o sinal abre para ele automaticamente e fecha para os outros carros, mas isso é uma situação comum". Ele lembrou ainda os problemas enfrentados pela prefeitura quando o BRT foi implantado e muitas pessoas andavam de skate e cruzavam as vias exclusivas dos ônibus.
De acordo com Arraes, as ruas estreitas, no Centro, a região da Central do Brasil com grande circulação de pessoas serão os pontos mais complicados. O VLT terá velocidade de 18 quilômetros nos trechos mais difíceis e de até 50 quilômetros, nos trechos mais desertos e durante a madrugada. A previsão é que eles circulem na horas de pico com frequência de três minutos.          
Secretário Jorge Arraes em entrevista no VLT    (Foto: Káthia Mello/G1)
Secretário Jorge Arraes em entrevista no
VLT (Foto: Káthia Mello/G1)
Preço das passagens x validação
De acordo com o secretário, a prefeitura do Rio irá fazer o  anúncio do preço da passagem do VLT em meados de março.

O pagamento será feito por cartões validados em oito máquinas próprias, no interior dos módulos do trem.


Esse é um sistema inédito no país, mas também haverá fiscalização e a prefeitura pretende mandar um projeto de lei para a Câmara para estabelecer uma multa no caso de alguém não validar a passagem. O modelo é semelhante ao que ocorre com o Lixo Zero. Segundo o secretário, o valor da multa também deverá ser o mesmo.
" Mantivemos essa que é a opção mundial. Esse tipo de transporte no mundo inteiro é assim. Em alguns países funciona melhor e em outros pior. Haverá campanha educativa e também fiscalização", acrescentou.  
No entanto, Arraes acredita que as pessoas já estão acostumadas porque já fazem uso do Bilhete Único nos ônibus, barcas e no metrô.  A diferença é que no VLT não existe catraca. 
Por Katia Melo
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