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Rio de Janeiro pode ganhar mais 10 BRTs até 2018

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Além dos BRTs Transcarioca e Transoeste, já em operação, e do Transolímpica e Transbrasil, com inaugurações previstas para 2015 e 2016, a Região Metropolitana do Rio deve ter mais dez corredores exclusivos de ônibus articulados até 2018. Entre os projetos, preparados em conjunto pela Fetranspor e a Câmara Metropolitana de Integração Governamental, vinculada ao governo do estado, um dos mais polêmicos é o que prevê a implantação de um BRT na Ponte Rio-Niterói.
Foto:  André Mourão / Agência O Dia
A proposta, que ainda é dúvida, enfrenta resistência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Há previsão de quatro BRTs na Baixada, quatro no Leste Fluminense e um no recém-inaugurado Arco Metropolitano, de Duque de Caxias a Itaguaí. 

Os projetos, que visam a desafogar o trânsito em várias vias expressas e promover uma maior integração entre as cidades da Região Metropolitana, foram citados pela diretora de Mobilidade Urbana da Fetranspor, Richele Cabral, durante a 4ª Conferência Cidades Verdes, que reuniu, na semana passada, intelectuais, políticos e ativistas ligados à preservação do meio ambiente e à mobilidade urbana, na Firjan. 

“O que nós temos pensado para o futuro do estado é uma malha completa. Caso todos esses estudos saiam do papel, mais de 60% da população da Região Metropolitana estarão se locomovendo com transporte de massa em quatro anos”, afirmou Richele, ainda guardando segredo sobre as localizações, os orçamentos e qualquer detalhamento das obras. 

O gerente de Mobilidade da Fetranspor, Guilherme Wilson, contou que as informações completas dos empreendimentos serão apresentadas nesta semana durante o 16º Etransport, um dos maiores eventos do setor de transportes do país, que ocorrer entre quarta e sexta-feira no Riocentro.

Transbaixada

Entre os dez BRTs em estudo, três já eram conhecidos e vêm sendo reivindicados: o Transbaixada, que, em seu primeiro trecho, vai ligar a Rodovia Washington Luís à Via Dutra ao longo do Rio Sarapuí, prometida no primeiro mandato do ex-governador Sérgio Cabral; o Transoceânica, que prevê a integração de ônibus, bicicletas e estação hidroviária para reduzir o tempo de percurso entre a Zona Sul de Niterói e a Região Oceânica, além de dar acesso às barcas; e o corredor expresso de São Gonçalo, que ligará os bairros Santa Izabel e Gradim, cruzando todo o município. O único com obras em andamento é o Transoceânica, que deve ficar pronto em 2016. 

Estariam ainda na lista a instalação de corredores exclusivos de ônibus ao longo das rodovias RJ-104 (Rio-Manilha) e RJ-106 (Amaral Peixoto), no Leste Fluminense. Contatado pelo DIA para dar mais esclarecimentos, o coordenador da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, não foi localizado.

Agência reguladora tenta impedir a obra na Ponte 
A ANTT descartou a hipótese de um BRT na Ponte Rio-Niterói, por onde passam 160 mil veículos por dia. Recentemente, a Câmara Metropolitana de Integração Governamental do Rio solicitou à agência reguladora que incluísse o projeto na licitação da concessionária que administrará a via nos próximos 30 anos. 
O contrato com o Grupo CCR, atual administradora, vence em junho. Foi cogitada a implantação de linha de metrô na Ponte. Técnicos da ANTT avaliaram que, além de extrapolar o investimento previsto, o projeto comprometeria a fluidez do trânsito, já que tiraria uma das quatro pistas e até o acostamento. Em abril, o então secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, sugeriu a construção de baia externa para o metrô. Segundo o subsecretário de Transportes, Delmo Pinheiro, o elevado foi construído com viabilidade para o projeto.

Ar ficará mais puro com menos 800 ônibus na rua 
Caso se tornem realidade, não é só o trânsito que os novos BRTs vão aliviar: a qualidade do ar será favorecida, como destacou a diretora de Mobilidade da Fetranspor, Richele Cabral. Segundo ela, estudos de impactos ambientais feitos pela federação projetaram reduções significativas da emissão de poluentes na atmosfera quando todos os corredores, somados às faixas de BRT e BRS já existentes e ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Centro, estiverem concluídos.

Análises estimam que, até 2018, investimentos em transportes proporcionarão queda de 7% de monóxido de carbono, 20% de gases hidrocarbonetos, 7,5% de NOX, 22% de material particulado e 5% de gás carbônico. “Com o BRT aumentou-se a velocidade do sistema, reduz a frota em 800 ônibus e o tempo de congestionamento, caindo consumo de combustível e emissão de poluentes”, disse.

Por GUSTAVO RIBEIRO
Informações: O Dia

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Prefeitura do Rio realiza a primeira viagem do BRT Transbrasil de Deodoro até o Terminal Intermodal Gentileza

domingo, 31 de março de 2024

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária Municipal de Transportes, Maína Celidônio, fizeram neste sábado (30/03) a primeira viagem do BRT Transbrasil, da linha 60, que liga o Terminal Deodoro, na Zona Oeste, ao Terminal Intermodal Gentileza, na Zona Portuária. A viagem começou pontualmente às 10h e iniciou a nova operação do corredor, com paradas em todas as estações e calha de segregação.

– Nós temos todas essas linhas integradas, uma rede de transporte da cidade, somando ao metrô, ao trem, aos ônibus normais. Isso muda a mobilidade da cidade e traz prioridade para o transporte público de qualidade. A população vai ver que, com a qualidade do BRT, vai valer a pena migrar, sair do carro e pegar o BRT com conforto e segurança, ônibus novos, e chegar cedo ao trabalho. – disse o prefeito Eduardo Paes.

A partir deste fim de semana, os articulados param diariamente em todas as estações, das 10h às 15h.

– Com o início desta operação entre os terminais Deodoro e Gentileza, agora realmente todos os corredores do BRT foram conectados. Isso vai trazer muito mais opções de mobilidade para a cidade. Para nós é um momento histórico. – afirmou Maína Celidonio, secretária municipal de Transportes.

– Demos início a uma nova fase na vida dos carioca. Entregamos as obras em fevereiro e gradualmente a Transbrasil está se tornando realidade para o morador do Rio de Janeiro. – disse Jessick Trairi, secretária de Infraestrutura.

– Em breve vamos estar com a Transbrasil plena, com todos os serviços e funcionando de 4h até meia-noite. – falou a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin

Começou a valer o novo sistema de controle integrado da Avenida Brasil, que permitirá reduzir os congestionamentos na via e o número de acidentes. O prefeito alertou que as primeiras viagens do corredor fazem parte de uma operação assistida, para analisar o funcionamento e a fazer mudanças, caso sejam necessárias.

– Pedimos ao cidadão muito cuidado, a maior causa de engarrafamento na Avenida Brasil não é estrangulamento por excesso de veículos, é por causa de acidentes. Então, muito cuidado com a velocidade nesse período. – pediu o Eduardo Paes.

O corredor expresso Transbrasil tem 26 quilômetros de extensão, 17 estações, atravessa 18 bairros e tem previsão de transportar 250 mil pessoas por dia até 2030. Este é o quarto corredor de BRT implantado na cidade, ampliando o sistema de transporte de alta capacidade, que já opera com os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica.

● Operação da calha segregada do BRT na Avenida Brasil

Delimitação da faixa da esquerda da seletiva, exclusiva para os BRTs, por meio de segregadores. A faixa da direita da seletiva poderá ser utilizada por ônibus, veículos de serviço e táxis. Funcionará todos os dias da semana. Os veículos que transitarem na faixa ou via de trânsito exclusivo serão multados, salvo casos de força maior e com autorização do poder público. De acordo com o Art. 184 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), estarão cometendo uma infração gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47.

● Linhas de BRT que irão circular na Transbrasil

Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador)
Horário: todos os dias, das 10h às 15h
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Rubens Vaz, Piscinão de Ramos, Marinha Mercante, Lobo Júnior, Mercado São Sebastião, Cidade Alta, Vigário Geral, Irajá, Fazenda Botafogo, Jardim Guadalupe, Guadalupe e Terminal Deodoro.

Linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador)
Horário: todos os dias, das 10h às 15h
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Santa Luzia, Cardoso de Moraes, Olaria, Ibiapina e Penha.

Linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador)
Horário: todos os dias, das 10h às 15h
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Maré e Terminal Fundão.

Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão – sem paradas
Horário: todos os dias, das 6h à meia-noite

● Terminal Gentileza recebe mais cinco linhas de ônibus municipais (passa a ser o ponto final de 15 linhas de ônibus urbanos municipais)

167 – Terminal Gentileza – Urca
Itinerário: Cinelândia, Glória, Praia do Flamengo, Praia de Botafogo, UFRJ (Praia Vermelha), UNIRIO, Bondinho do Pão de Açúcar.

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho
Itinerário: Leopoldina, Cidade Nova, Túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Trem do Corcovado.

161 – Terminal Gentileza – Ipanema
Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Lagoa, Parque da Catacumba, Jardim de Alah, Praça Nossa Senhora da Paz.

163 – Terminal Gentileza – Copacabana
Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Humaitá, Cemitério São João Batista, Túnel Velho, Metrô Siqueira Campos.

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza
Itinerário: Estação de Marechal Hermes, Largo do Sapê, Estrada do Portela, Madureira, Cascadura, Pilares, Cachambi, Del Castilho, Jacarezinho, Benfica, Largo da Cancela, Feira de São Cristóvão.

Linhas que já funcionavam no terminal:

Linha 104 (São Conrado – Terminal Gentileza)
Linha 133 (Largo do Machado – Terminal Gentileza)
Linha 301 (Terminal Gentileza – Barra da Tijuca)
Linha 302 (Terminal Gentileza – Terminal Alvorada)
Linha 353 (Terminal Gentileza – Gardênia Azul)
Linha 108 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)
Linha 110 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)
Linha 112 (Terminal Gentileza – Alto da Gávea)
Linha 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)
Linha SV 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro) 

Informações: Prefeitura do Rio

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Rio de Janeiro: Conheça o Ligeirão, a nova opção de transporte para o carioca

sábado, 12 de maio de 2012

Em breve o carioca vai poder usufruir de um novo sistema de transporte. O Ligeirão vai fazer com que o usuário de transporte público ganhe duas horas a mais no dia graças à diminuição do tempo de deslocamento pela cidade. Serão, ao todo, quatro corredores expressos: Transoeste, Transcarioca, Transbrasil e Transolímpica.

Os ônibus do BRT, o Ligeirão, farão paradas apenas em estações específicas. Pode parecer simples, mas é uma grande mudança. Para que o sistema corra segregado do resto do trânsito e tenha as estações à sua disposição, um novo modelo de ônibus vai circular pelas ruas do Rio de Janeiro. “Esse carro é automático, possui seis velocidades e consegue colocar a 6ª marcha com 40km/h. Isso significa uma viagem segura e econômica”, conta Aldeir Lopes Pereira, gerente operacional do Consórcio Santa Cruz, um dos que vai operar o sistema.

Com 18,3m de extensão e capacidade para transportar 160 passageiros, o Ligeirão conta com um sistema de câmeras internas para total controle do que acontece no carro. Uma delas está logo acima do motorista e é bastante importante. “Ela auxilia nas manobras de marcha à ré e também nas laterais quando há algum obstáculo”, explica Aldeir. Como é comum em aviões, o Ligeirão tem portas de emergência, independentes das portas usuais. “Quando o veículo enguiça, ela é usada para o desembarque dos clientes”, continua.

Isto porque há uma grande diferença para o ônibus comum. No BRT, o embarque é feito pelo lado esquerdo do carro, o mesmo do motorista. “E elas só abrem se as do lado direito, de emergência, estiverem fechadas”, esclarece Aldeir. Embora as portas de emergência sejam rigorosamente iguais às dos outros ônibus, as de embarque e desembarque são mais altas. “Aqui nós temos uma altura de 90cm, então impossibilita o embarque e desembarque fora das estações”, afirma.

Para Aldeir, todas essas diferenças são exatamente o que vai garantir o sucesso do Ligeirão. “O BRT vai ser muito importante para a população de modo geral. Você vai ter uma viagem rápida, segura e barata. Isso é importante”, encerra Aldeir.

Fonte: Cidade Olimpica

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Prefeitura do Rio promete construir mais 150 km de ciclovias

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A prefeitura do Rio de Janeiro prometeu na quinta-feira que irá construir mais 150 quilômetros de ciclovias na cidade até 2016. A cidade, que já tem a maior malha cicloviária do País - cerca de 300 quilômetros -, deve ganhar faixas exclusivas para ciclistas em bairros cujo acesso de bicicleta ainda é perigoso, como Centro, Laranjeiras e a maior parte da Grande Tijuca. 

Ainda neste ano, devem ser concluídos 30 quilômetros, 40 em 2014, 50 em 2015 e 30 em 2016. As obras devem custar, ao todo, R$ 98,65 milhões, segundo o jornal O Globo.

"Fizemos 150 quilômetros de ciclovias. Vamos criar mais 150. Onde fazemos obras, sempre que possível, construímos ciclovias", disse o prefeito Eduardo Paes, citando a avenida Rio Branco, no centro. O objetivo do projeto é que as ciclovias se transformem em alimentadoras do transporte coletivo, levando aos BRTs Transcarioca, Transoeste e Transolímpica, além das linhas do metrô e dos ramais de trem. 

A prefeitura também deve aumentar o número de bicicletários para mais de 960 em toda a capital fluminense. Também devem ser instaladas novas estações do BikeRio, serviço de aluguel de bicicletas semelhante aos existentes em outras cidades do País. Atualmente, há 60 estações com 600 bicicletas, que devem ser ampliadas para 350 estações com 3.500 bicicletas.

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Cidade de Los Angeles copia corredor de ônibus brasileiro para diminuir engarrafamentos

terça-feira, 8 de maio de 2012

Considerada a capital mundial do automóvel, com uma frota de mais de 13 milhões de veículos, a Região Metropolitana de Los Angeles, na Califórnia, comeca a apostar em outras alternativas para desviar dos engarrafamentos que marcam a principal cidade da costa oeste dos Estados Unidos. Inspirada em Curitiba, a Agência Metropolitana de Transportes (Metro) lançou em 2005 um corredor exclusivo para onibus articulados: a Orange Line, que serve a 27 mil passageiros por dia ao longo de 22.9 quilômetros. Parece pouco para uma área que concentra 17,8 milhões de habitantes. E é. Entretanto, essa marca era aguardada somente para 15 anos depois, em 2020. De início, eram esperados só 8 mil.

O sucesso da linha, que liga North Hollywood a Valley Glen, em Los Angeles, fez com que a Metro investisse na ampliação do sistema, com mais 6,4 quilometros a serem inaugurados em junho. A expectativa é que o sistema receba até 10 mil usuários a mais por dia. De acordo com o gerente-executivo de projetos da Metro, Hitesh Patel, os custos mais baratos foram cruciais para a escolha do corredor, em vez de uma nova linha de metrô
— Alem do sucesso obtido por Curitiba, optamos por este projeto pelo fato de ser mais barato e rapido mesmo em relação aos bondes modernos. Uma milha (1,6 quilômetro) construída custa só US$ 2,2 milhões — diz Patel.

Com a ampliação, a Orange Line ganhará mais quatro estações, somando 18. Para construir a linha, foram derrubados estabelecimentos comerciais que estavam no meio do percurso — tal como no Rio, onde a Transoeste (corredor que ligará a Barra da Tijuca aos bairros da Santa Cruz e Campo Grande) exigiu a desapropriação de imóveis. A população local tambem reclamou na época, porque ficaria impedida de atravessar a rua em diversos trechos. Hoje, o cenario é o oposto. Um plebisicto aprovou o aumento de impostos para bancar a construção de novas linhas de transporte, entre elas, BRTs.
— Derrubamos alguns pontos comerciais, mas revitalizamos aquelas areas. Havia moradores que reclamaram porque não poderiam mais atravessar a rua por causa do corredor, mas a aprovação é grande. Fizemos um plebiscito e a população nos autorizou a aumentar 0.5% da taxa de vendas (uma espécie de ISS, atualmente em 15%) para esses projetos. Esperamos juntar US$ 40 bilhoes em 30 anos, e antecipar parte desse dinheiro em pouco tempo para iniciar os projetos — conta o gerente-executivo da Metro, antecipando a possibilidade de, no futuro, uma linha de metrô ser construida sobre a calha da Orange Line.

Aprovação popular nas ruas
Nas ruas, a Orange parece contar com a aprovação dos usuários.
— O servico é rápido e barato. Se eu tivesse um carro, com certeza oprtaria pelos ônibus para trajetos mais curtos e para ir a universidade ou a casa da minha mae — conta o estudante Matt Voylies.
— Além de ser barato, eu me sinto mais seguro viajando nestes ônibus — diz o desempregado mexicano Luis Aguilar.
O mexicano Aguillar representa outra faceta do projeto. Em todas as estações, existem instruções bilíngues, em inglês e espanhol, tal a quantidade de imigrantes hispânicos em toda a Califórnia. Para comprar os bilhetes, a Metro criou, em 2008, o TAP (Transit Access Pass), passe vendido e recarregado somente em máquinas nas estações, que são abertas, ao contrario das brasileiras e mexicanas. O bilhete unitário custa US$ 1,50. Há também passes mensais e diários, que permitem integração sem limites com os demais meios de transporte. Todas as tarifas são subsidiadas pelo governo.

Venda de bilhetes só nas estações
Na Orange Line, é proibido comprar a passagem com o motorista. Assim, o usuário tem que adquirir o cartão de embarque. Detalhe: ninguém checa se o passageiro realmente o passou no validador. De acordo com a Metro, a taxa de evasão, ou seja, de caloteiros, é de 1%. Um placar luminoso informa os intervalos de parada, que tambem são transmitidos por torpedos de telefone celular e pela internet.

Em outra semelhança com o Rio, Los Angeles também tem a sua integração informal com as bicicletas. Os ciclistas podem amarrar as magrelas na estação e seguir viagem. Todo o percurso corre paralelo a 12,8 quilômetros de novas ciclovias. Para incentivar a troca dos carros pelo transporte publico, existem estacionamentos gratuitos para os motoristas. Tudo para reduzir a frota nas ruas e a poluição. Ainda assim, os californianos preferem seus automóveis.

Atualmente, todas as linhas de ônibus da Grande Los Angeles transportam 1,2 milhão de pessoas. As duas de metrô carregam 350 mil passageiros - praticamente a metade de seu congênere carioca. Juntos, representam cerca de 10% do total que não troca seu carro particular por nada. A explicação para isso está na geografia do lugar. Plana e espalhada, Los Angeles não tem uma densidade populacional concentrada. Como resultado disso, os moradores têm que se deslocar por grandes distancias para chegar a sues destinos.
— A cidade é espalhada e os trajetos, longos demais. Os pontos de descida do metrô também são distantes. Por isso, é dificil convencer as pessoas a largarem seus carros — reconhece o porta-voz da Metro, Dave Sotero.

O incentivo ao transporte de bicicleta acompanha a Orange Line. Literalmente. Todos os veículos são equipados com suportes para carregar três magrelas na parte dianteira. O ciclista só tem o trabalho de prendê-las ali e embarcar. Para eles, existem ainda 12,8 quilômetros de ciclovias paralelas ao corredor, além de sete estacionamentos gratuitos.
A Orange Line também está integrada à linha vermelha do metrô. A Metro, no entanto, admite que, no futuro, a Orange Line pode dar lugar a uma linha de bondes modernos.
— No futuro, podemos usá-la para bondes, pois já temos 95%, 98% de toda a estrutura feita — conta Patel.

Tecnologia a serviço da fluidez
Em Los Angeles, sensores instalados nos ônibus emitem ondas para os sinais de forma que, a 300 metros de sua chegada, a luz verde se acende e mantém a viagem adiante, sem parar para que a frequência não seja prejudicada. Ao mesmo tempo, um sinalizador vertical se acende e reforça a informação de caminho livre para os coletivos, que param somente nos pontos e em cruzamentos importantes.
— Cada veículo tem um transponder (aparelho também usado na aviação, que informa a sua posição por emissão de sinais de rádio), que controlam os sinais de trânsito e os tornam verdes, liberando a passagem do ônibus. Isso melhora a velocidade — diz Hitesh Patel.

Na via, placas de trânsito lembram aos desavisados sobre a sua exclusividade para a Orange Line. Sensores instalados na lataria dianteira direita semelhantes a bigodes de gato avisam e guiam o motorista em relação à distância para o meio-fio. A tecnologia de segurança também está nas estações, fazendo companhia às máquinas para venda e recarga de bilhetes, e a bordo. Ônibus e paradas têm câmeras de vigilância.

Los Angeles tambem se vale de outras estratégias para reduzir os congestionamentos. As autoestradas têm seis faixas em cada sentido, mas todas tiveram uma delas transformada em seletiva, a exemplo do que se vê na Avenida Brasil. A diferença é que a Silver Line (outra linha de onibus articulados, mas sem exclusividade) tem liberdade para circular por ali, bem como carros de passeio com mais de três passageiros — devidamente checados por câmeras espalhadas pela freeway.

Além disso, a Metro tem a pretensão de expandir o metrô por 145 quilômetros, num projeto de US$ 5,6 bilhões em regiões onde haja grande densidade populacional. Nos subúrbios, a preferência será por BRTs e veículos leves sobre trilhos, como os bondes.

Marketing para atrair passageiros
Para atrair mais usuários, a agência metropolitana tem realizado campanhas de marketing com enfase na comparação com o metrô, na cor laranja que dá nome à linha e na palavra "mais", prometendo beneficios adicionais aos passageiros. Vale até lembrar a criação de frentes de emprego em tempos de desaquecimento economico na terra do Tio Sam.
— O BRT pode ser sim uma boa solução para as cidades. Não existe uma modelo perfeito, mas sim de acordo com as necessidades de cada lugar, como vemos na Cidade do México e em Los Angeles, que têm modelos diferentes. A grande questão é como atrair o passageiro do automóvel de Los Angeles. Aqui, temo um caso interessante porque o sucesso da Orange Line se sustentou num bom marketing, o de dizer que se trata de um ônibus com cara de metrô — conta Luis Antônio Lindau, diretor-presidente da Embarq Brasil, ONG sediada em Washington voltada para estudos e projetos de mobilidade urbana.

No Rio de Janeiro, a Embarq Brasil tem atuado gratuitamente como consultora da prefeitura para a preparação dos corredores TransOeste, TransCarioca, TransOlímpica e TransBrasil. O primeiro deles, o TransOeste (que ligará a Barra da Tijuca aos bairros de Santa Cruz e Campo Grande) terá sua obra inaugurada no próximo dia 21.
— O Rio leva vantagem sobre a Cidade do México porque o seu corredor permite ultrapassagens nas estações, sem perda de tempo em caso de um veículo parado à frente. Mas é preciso uma boa estrategia para evitar que a velocidade média não caia no trecho que será compartilhado por carros (na Estrada da Pedra, por exemplo, nos cerca de quatro quilômetros em que os ligeirões dividirão o mesmo espaço com outros automóveis), embora não veja esse risco.

Para aprimorar os corredores cariocas, a Embarq Brasil analisou os aspectos de segurançaa viária dos projetos atuais para o TransOeste e o TransCarioca, e propôs algumas mudanças.
— Sugerimos que o tempo de travessia das pistas fosse maior para que o passageiro possa chegar às estações sem pressa no TransOeste. Da mesma forma, propusemos a alteração de alguns retornos na Avenida das Américas, que ficavam em cima de pontos como centros comerciais e poderiam gerar retenção de tráfego por causa do acesso a esses lugares — conta a engenheira de transportes Marta Obelheiro.



Fonte: Extra.Globo


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No Rio, Simulador treinará motoristas de ônibus do sistema BRT

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Um simulador de direção será utilizado para treinar motoristas dos ônibus do sistema BRT. A tecnologia foi apresentada ontem, no 15º Etransport e na 9ª FetransRio, congresso e feira de transporte coletivo urbano realizados pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), que encerram hoje, no Riocentro.

Os visitantes dos eventos, que acontecem no Pavilhão 5 e têm entrada gratuita, poderão testar a tecnologia. O simulador, que segundo a Fetranspor deve começar a ser utilizado em aproximadamente um mês, vai preparar os motoristas dos ônibus que circularão pela Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e Transbrasil.

Sensações realistas

A tecnologia consiste em reproduzir determinadas condições de ambiente para gerar no motorista em treinamento as sensações mais realistas possíveis: fluxos de veículos, pedestres, condições climáticas, sinais de trânsito e condições de vias públicas diversificadas.

Inaugurado em junho, o corredor expresso Transoeste já registrou pelo menos cinco acidentes fatais com vítimas de atropelamento, além de colisões entre ônibus articulados e veículos que cruzam a pista exclusiva.  

Do Metrô Rio

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Transbrasil será o maior BRT do mundo em capacidade

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nesta segunda-feira, dia 13 de maio de 2013, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a licitação para a construção do BRT Transbrasil.

Com 32 quilômetros de extensão, o Transbrasil será o maior BRT do mundo em relação à capacidade de transporte. Quando estiver inteiramente pronto, vai atender diariamente a 900 mil passageiros. Capacidade semelhante à de linha de metrô, mas com custo bem menor: R$ 1,5 bilhão. Deste total, R$ 1,097 bilhão terá como fonte de recursos o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – Mobilidade Urbana, do Governo Federal. O restante virá de recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A obra será dividida em duas etapas: Do Aeroporto Santos Dumont até a Ligação com o TransOeste (Galeão – Barra da Tijuca). O custo deste trecho será de R$ 785,5 milhões. A outra etapa vai ser da Ligação com o TransOeste até Marechal Deodoro.

O trajeto completo vai atender vias e conexões com alto fluxo de pessoas. O ponto de partida será na estação de trem Deodoro de onde vai percorrer pela a Avenida Brasil.
No centro da cidade, vai seguir pela Avenida Francisco Bicalho e Avenida Presidente Vargas, chegando ao Terminal da Candelária. Depois ele vai seguir para o Aeroporto Santos Dumont, passando por um túnel que começa na Avenida Presidente Antônio Carlos e segue sob o aterro do Flamengo.

Para a implantação do BRT, serão feitos 30 mil metros quadrados de pontes, túneis e viadutos e haverá o alargamento das pistas laterais da Avenida Brasil entre Irajá e Guadalupe, zona Norte da cidade.

BRT Transbrasil terá 16 passarelas, 28 estações e quatro terminais que serão: Terminal Deodoro, Terminal Trevo das Margaridas, Terminal Trevo das Missões, Terminal Candelária. As estações serão do mesmo padrão do BRT TransOeste: climatizadas, com as plataformas na mesma altura do assoalho do ônibus, painéis com informações sobre horários e linhas, e com o sistema de pré-embarque, que é o pagamento da passagem antes da entrada no ônibus, o que diminui o tempo de parada nas estações.

As obras começam em setembro deste ano e devem ficar prontas em 30 meses. Apenas um trecho estará em serviço para a Copa do Mundo de 2014. Para as Olimpíadas de 2016, todo o sistema deverá estar em operação.

Serão 881 veículos para atender a todo o sistema, a maior parte formada por ônibus articulados e ônibus biarticulados.

A Avenida Brasil é a principal ligação de regiões da zona Oeste e Norte com o centro do Rio, dá acesso a Linha Amarela, Linha Amarela, ponte Rio-Niterói, rodovia Washington Luiz (BR 040), rodovia Presidente Dutra (BR 116), e Rodovia Rio-Santos (BR 101).

O sistema BRT TRansBrasil vai se interligar com outros corredores de ônibus que compõe os planos de mobilidade urbana do Rio de Janeiro: Transolímpica, em Deodoro, e Transcarioca,na Ilha do Governador. Esses dois sistemas serão conectados ao BRT TransOeste, que já está em operação.

Ao todo, serão 155 quilômetros de BRT no Rio de Janeiro.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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No Rio, Novo secretário de Transportes diz que frota de ônibus será reduzida em 1/3 até 2016

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

As ruas do Rio deverão perder 2,9 mil ônibus convencionais nos próximos quatro anos, segundo cálculos da prefeitura e da Rio Ônibus, com a plena operação dos corredores Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e Transbrasil. O número representa um terço dos 8,7 mil coletivos em circulação. Veículos que serão aposentados gradualmente com a alteração ou eliminação de linhas e a migração dos passageiros para os “ligeirões”. Em entrevista ao GLOBO, o novo secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, disse que a racionalização dos ônibus será a principal meta de sua gestão, que pretende mais que triplicar (de 19% para 63%) o uso do transporte de alta capacicade como trens, metrô e BRTs no total de seis milhões de viagens feitas diariamente na cidade. Osório anunciou ainda que fará ações para aumentar a mobilidade, como melhorias em sinais de trânsito e mais agilidade das equipes de emergência que atuam nas vias especiais.

Há uma semana no cargo, o secretário diz que terá como meta pessoal deixar o trânsito mais amigável, num momento em que o Rio mergulha num período intenso de obras. E avisa: o motorista precisará ser paciente e dar sua contribuição para minimizar os transtornos. Infrações corriqueiras, mas que comprometem a circulação, como o fechamento de cruzamentos ou as paradas em locais proibidos, não serão toleradas.

— O grosso das viagens hoje é em ônibus convencional, com uma quantidade gigantesca de linhas. Isso mudará radicalmente com os corredores expressos. Concluir os BRTs é o norte da secretaria. A mudança será gradual, mas em meio a muitas obras. Vamos precisar da compreensão do carioca, que terá que reavaliar seus hábitos, rever seus horários, evitar ao máximo o deslocamento de carro. E será necessário que ele migre para o transporte de alta capacidade — diz Osório.

Tirar do papel 150 quilômetros de corredores expressos provocará um impacto significativo na rotina. O último trecho do Transoeste, entre Campo Grande e Santa Cruz, deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2013, mesmo período em que a secretaria espera começar a operar o trecho Barra da Tijuca-Taquara do Transcarioca. A viagem completa no corredor até o Aeroporto Internacional Tom Jobim, passando pelo subúrbio, está prevista para os primeiros meses de 2014. Já os corredores Transolímpico (Barrra-Deodoro) e Transbrasil (Deodoro-Aeroporto Santos Dumont) deverão ficar prontos em dezembro de 2015. Além disso, os motoristas terão que dividir espaço com as obras do metrô (na Zona Sul), do Porto Maravilha (na Zona Portuária), do Veículo Leve sobre Trilhos (no Centro), de reurbanização do entorno do Maracanã (na Grande Tijuca) e das instalações olímpicas (na Barra).

Em meio a esse imenso canteiro de obras, a secretaria vai apostar na ampliação da tecnologia de gerenciamento do tráfego, das equipes de desobstrução de ruas em casos de acidentes e em obras pontuais para melhorar a fluidez. Hoje, de acordo com a CET-Rio, 86% dos 2.360 sinais já são monitorados pelo Centro de Operações Rio (COR). A meta é chegar a 100% até dezembro. A modernização do sistema custou cerca de R$ 13 milhões em três anos. A prefeitura tem ainda 151 operadores e 39 reboques em 12 pontos estratégicos, como túneis e avenidas. Número que deverá subir com a operação dos corredores de ônibus.

A secretaria promete ainda reforçar a repressão às infrações de trânsito que ajudam a comprometer a circulação. Associadas a campanhas educativas, as ações de fiscalização terão como objetivo garantir fluidez. Hoje a secretaria fará a primeira operação de fiscalização, com foco no transporte de carga que desrespeita os horários de restrição de circulação no Centro e na Zona Sul. Osório acompanhará, a partir das 5h30m, a ação de fiscais em 25 pontos de bloqueio.

— Vou me empenhar pessoalmente nisso. Precisamos ter um diálogo franco com o carioca. Fechar cruzamento, por exemplo, é algo inimaginável numa cidade moderna. Isso se faz com educação e repressão — afirma.

Uma missão e tanto que se reflete nos números: nos primeiros dez meses de 2012, já foram registrados quase dois milhões de infrações no Rio, metade por excesso de velocidade, de acordo com a CET-Rio. Outros 300 mil motoristas foram flagrados parando em locais proibidos e 275 mil ignoraram sinais vermelhos.

— O desejo não é multar. Queremos que o motorista respeite a lei. Mas não hesitaremos em multar quem insistir no desrespeito — diz.

A falta de educação no trânsito atravessou o caminho do secretário logo no primeiro dia de trabalho, terça-feira passada. Precisando chegar à Barra, ele se atrasou para um compromisso porque ficou preso num cruzamento das avenidas Luiz Carlos Prestes e José Silva de Azevedo Neto, fechado pelo caminhão GKO 6919. O veículo tem cinco multas, a maioria por transitar em local e horários proibidos. Uma delas na Barra, em maio passado, e que ainda não foi paga. Na terça-feira, ganhou a sexta multa.

— Minha primeira reação foi dizer: “pô, que absurdo!”. Demorou cinco segundos para eu me tocar do novo cargo. Desci do carro e apliquei a minha primeira multa — disse Osório, que promete usar um smartphone semelhante ao da Guarda Municipal para autuar os incautos.

Por Marcos Tristão
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Rio de Janeiro compra 85 novos ônibus BRT por R$ 122 milhões

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), realizou, nesta sexta-feira (29/12), a sessão pública do pregão eletrônico para a aquisição de 85 novos ônibus modelo ‘padron’ para o sistema BRT.  Houve propostas para os três lotes ofertados nesta licitação, o que gerou economia de R$ 26 milhões aos cofres do município.

Ao todo, a Prefeitura investirá R$ 122 milhões na compra destes ônibus.  A vencedora de dois lotes, num total de 55 veículos, foi a empresa Marcopolo. Já a empresa Caio arrematou um lote com 30 ônibus. A previsão é que os veículos, com capacidade para 80 passageiros, sejam entregues entre maio e julho de 2024. Todos os ônibus serão equipados com motor traseiro e tecnologia Euro 6, que emite menos gases poluentes.

Os próximos passos serão a homologação do resultado e a assinatura do contrato com os vencedores de cada lote, previstas para os próximos dias. Com essa licitação, chega a 713 o número de ônibus comprados pela Prefeitura para a recuperação do sistema BRT.

Atualmente, há 427 novos ônibus operando nos três corredores (Transoeste, Transolímpica e Transcarioca). Todos os antigos articulados azuis já foram retirados definitivamente de circulação.

Informações: Prefeitura do Rio

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No Rio, Três estações do BRT passam por obras

terça-feira, 11 de outubro de 2022


Três estações do BRT passarão por reformas nesta semana, entre terça-feira (11) e sábado (15), segundo a Mobi-Rio, empresa administradora do serviço.

As obras na estação Colônia, em Jacarepaguá, no corredor Transolímpica, começam na terça-feira (11). Já na estação Parque das Rosas, na Barra da Tijuca, no corredor Transoeste, elas têm início na quinta-feira (13), enquanto na estação Taquara, no corredor Transcarioca, módulo parador, no sábado (15). A previsão de reabertura de cada uma é de uma semana, a partir da data do início da obra.

O objetivo da reforma é oferecer mais conforto e segurança para os usuários do sistema BRT. As intervenções vão seguir os padrões adotados nas demais: portas de vidro serão substituídas por chapas de aço vazadas; fiação embutida; e portas com trava automática e mecanismos blindados. A estação Pe. João Cribbin é a 72ª estação remodelada no sistema BRT desde março de 2021.

Informações: Meia Hora
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Rio de Janeiro: Prefeito inaugura obras da Transoeste

quinta-feira, 8 de julho de 2010


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, inauguraram na manhã desta quinta-feira, o início das obras de Transoeste, corredor expresso que fará a ligação entre a Barra da Tijuca e Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.

Com investimentos de mais de R$ 690 milhões, as obras serão feitas em três partes e incluem a abertura do túnel da Grota Funda. Com 32 km de extensão e com 30 estações de BRTs (num corredor expresso de ônibus articulados), a Transoeste irá reduzir à metade o tempo médio de viagem entre os dois bairros.

Atualmente, o trajeto Barra-Santa Cruz tem 50 km de extensão que, de ônibus, são percorridos em cerca de 1hora e 40 minutos. Na hora do rush, a viagem pode durar até duas horas e 30 minutos. O corredor viário não terá pedágio. Segundo o prefeito, isso só foi possível porque a atual administração "organizou as finanças da prefeitura".

O prefeito ressaltou que, junto com a Transolímpica e a Transcarioca, a Transoeste é um dos três corredores viários que vão preparar a cidade para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Fonte: O Globo
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BRT é solução rápida e eficiente para desafogar o metrô de São Paulo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O metrô de São Paulo tem atualmente uma rede de 70,6 quilômetros e registrou neste ano a maior demanda de sua história, proporcionalmente à população da capital. São quatro milhões de passageiros por dia, que representam 35% da população da cidade.
Como a demanda cresce mais rapidamente do que a capacidade do metrô, o sistema registrou também a sua pior avaliação, de acordo com pesquisa divulgada pelo Datafolha no dia 7 de setembro. Foi a primeira vez que menos da metade (47%) dos usuários avaliou o serviço como ótimo ou bom – 8% a menos do que na pesquisa de 2008. Os dados refletem a previsão de muitos especialistas em mobilidade urbana, que dão conta de que o metrô está prestes a ficar saturado, com muito público para pouco espaço. Para eles, é urgente que o poder público invista na construção de modais complementares ao metrô, e não somente em sua expansão, e em maneiras de aumentar seu público, como ocorre quando são ampliadas as integrações.

Uma alternativa importante que está sendo implantada em muitas capitais brasileiras, especialmente com investimentos da Copa do Mundo de 2014, é o BRT (do inglês Bus Rapid Transit). Trata-se de um sistema de transporte de ônibus em corredor exclusivo, segregado do trânsito comum. Somente no Rio de Janeiro, que também será sede dos Jogos Olímpicos em 2016, quatro grandes corredores BRT serão construídos - com os nomes de TransOeste, TransCarioca, TransOlímpica e TransBrasil -, somando 155 km de vias exclusivas para ônibus. Segundo dados da Fundação Clinton de Desenvolvimento Internacional e do Instituto Jaime Lerner, a grande vantagem do BRT é que sua implantação é mais rápida e mais barata do que as opções sobre trilhos.

O levantamento dessas instituições mostra que o metrô pode levar cerca de nove anos para ser implantado em um trecho de 10 quilômetros; VLTs, em torno de sete anos; e o BRT em torno de 2,5 anos para cobrir a mesma distância. Quando o aspecto é custo, as diferenças são assustadoras: a implantação do metrô implica em investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões por quilômetro, VLTs custam R$ 404 milhões, e BRT, R$ 11 milhões para o mesmo trecho.



Fonte: O Debate

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Usuário do BRT Rio poderá fazer três viagens com uma passagem pelo Bilhete Único

sexta-feira, 31 de março de 2023

A Prefeitura do Rio anunciou nesta quarta-feira (29) que, a partir do dia 19 de abril, o passageiro que usar o BRT poderá fazer até três viagens com o valor de uma única passagem (R$ 4,30) pelo uso do Bilhete Único Carioca (BUC). Ou seja, desde que o BRT seja um dos modais utilizados no itinerário, será permitido ao usuário fazer mais uma integração. A medida foi publicada em decreto na edição desta quarta-feira (29/3) do Diário Oficial do Município.

Atualmente, pelas regras de integração do BUC, só é possível realizar duas viagens pelo preço de uma passagem.

Todos os modais regulados pela Prefeitura que operem com validadores do Bilhete Único Carioca podem ser utilizados nas outras duas viagens, como ônibus convencionais, vans e VLT. Não importa a ordem das integrações, desde que o BRT seja um dos meios de transporte utilizados.

O período para realizar as integrações será de três horas a partir do momento em que o passageiro usar o cartão no primeiro validador.

"Esta é mais uma medida que a prefeitura adota que é possível em virtude do processo de requalificação do sistema BRT. O Rio é uma cidade grande e muitos passageiros precisam fazer mais de uma integração", disse a secretária de Transportes, Maína Celidonio.

Requalificação do Sistema BRT
A Prefeitura do Rio comprou no ano passado 561 novos ônibus para requalificação do Sistema BRT. Até o fim deste mês, serão 291 veículos já entregues. Os corredores Transolímpica, Transcarioca e o Lote Zero (trecho entre os Terminais Jardim Oceânico e Alvorada) já estão operando 100% com ônibus novos.

A partir de novembro deste ano, até março de 2024, ainda de acordo com a Prefeitura, cidade receberá os outros 270 articulados comprados pelo município para atendimento aos corredores Transbrasil e Transoeste – atualmente em obras. A previsão é que o Sistema BRT opere plenamente com seus quatro corredores e com 100% dos ônibus novos no início do próximo ano.
A Secretaria Municipal de Transportes também afirma que, das 125 estações do sistema BRT, 106 já foram reformadas. Entre as melhorias realizadas estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas. Entre os serviços executados estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual, reforço na iluminação e colocação de guarda-corpos.

Informações: G1 Rio
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No Rio, Estação do BRT Cesarão II reabre após 7 meses

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A estação Cesarão II, do BRT Transoeste, em Campo Grande, na Zona Oeste foi reaberta nesta segunda-feira (3) ao público. A estação estava fechada desde 7 de janeiro, quando foi incendiada por vândalos durante um protesto. O prejuízo foi de R$ 350 mil para o consórcio BRT.

Desde que essa estação foi inaugurada, já forma investimos mais de meio milhão de reais, segundo o consórcio, em reparos para remonta a estação que já foi depredada e teve equipamentos quebrados e furtados quatro vezes, como explica a diretora relações institucionais do BRT Suzy Balloussier.

“A estação foi completamente destruída por um incêndio durante um protesto no dia 7 de janeiro. E os operários só puderam entrar na estação para começar os trabalhos de manutenção em maio por causa da situação de insegurança, que não recomendava que a gente colocasse equipes trabalhando lá. De maio até agora, ainda tivemos alguns episódios durante o dia em que os operários tiveram de suspender os trabalhos por causa da falta de segurança na região”, explicou a diretora.

Segundo Suzy, a estação Cesarão II é de grande importância para a região. Ela diz que o comércio daquela área de Campo Grande sentiu muito com a queda do movimento por causa do fechamento da estação.
“A estação é do sistema BRT, mas ela serve mesmo às pessoas que precisam do serviço”, destacou Suzy.

Ela acrescentou ainda que quando a rede do BRT estiver completa, vai poder atender melhor a demanda de passageiros, principalmente dos bairros de Santa Cruz e Campo Grande, que pedem melhoria no sistema de transportes. Atualmente, passageiros que usam o BRT Transoeste poderão se distribuir por outras linhas do BRT Transolímpica e Transbrasil.

A prefeitura também já divulgou um projeto de melhoria e ampliação das estações dos corredores, como por exemplo em Santa Cruz, e o reforço no asfalto para melhorar as condições da via. Suzy diz que esse pacote de medidas vai melhorar, num curto espaço de tempo as condições de transporte na região.

Informações: G1 Rio

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