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Em Campinas, Novo transporte público terá 309 ônibus elétricos em 6 anos

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

A Administração municipal apresentou ontem em uma sessão pública realizada no Salão Vermelho do Palácio dos Jequitibás as bases do novo processo licitatório para a concessão bilionária do transporte público coletivo de Campinas para os próximos anos. A garantia de redução de custos e incentivo à frota limpa norteiam os principais eixos do novo edital. A previsão é de que a concorrência pública neste setor seja de R$ 7 bilhões para um período de até 20 anos.
Entre os pontos apresentados foram destacados os aspectos da revisão e adequação feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) no antigo edital impugnado. Para o novo edital foram levados em conta uma nova modelagem econômico-financeira, a verificação independente dos atuais contratos, o uso mais eficiente das linhas e, sobretudo, a questão da eletrificação da frota, que passa a contar com 85 ônibus elétricos já a partir do primeiro ano de concessão do novo sistema.

Segundo o secretário de Transportes Públicos, Vinicius Riverete, pelo estudo, no período de seis anos de concessão a frota elétrica deve atingir 309 ônibus, com redução proporcional da frota movida a diesel. Ele comentou ainda sobre os investimentos em tecnologia e ressaltou a importância da modelagem econômica financeira apresentada. Segundo ele, essa modelagem tomou como base o atual preço da tarifa, e prevê economia no subsídio pago pelo poder público, dando sustentabilidade ao sistema e evitando reajustes na tarifa.

"Na minha avaliação, a modelagem econômica financeira apresentada foi muito boa, manteve a mesma tarifa atual, o que é uma coisa muito boa. Se a sociedade optar por um modelo de concessão de 20 anos, nós estamos falando em uma economia de cerca de R$ 150 milhões no período, que é de grande relevância para a cidade. Estamos apostando na eficiência do sistema para garantir sustentabilidade", disse.

Segundo a apresentação, o novo edital irá atender as sugestões do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público (MP) feitas em relação ao edital anterior. Também contemplará a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município.

A atual concessão é dividida em quatro áreas identificadas por cores, e o edital anterior, impugnado, estava prevendo seis áreas operacionais e uma área branca. O novo edital, no entanto, está prevendo agora uma racionalização, a partir da operação do sistema com dois lotes. O lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste, e o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste.

Conforme a Administração serão quatro linhas BRT, Terminal Campo Grande/Terminal Metropolitano, Terminal Campo Grande/Terminal Central, via Perimetral, Terminal Ouro Verde/Terminal Central e Terminal Ouro Verde/Terminal Metropolitano, via Perimetral.

Também haverá 10 linhas troncais de média capacidade, que passam por corredores importantes do município, e que futuramente poderão ser convertidas em BRT, além de três linhas centrais, operacionalizadas pelos veículos elétricos.

Dentro do aspecto operacional está a criação de estação central de recarga, criação de unidade de geração elétrica solar, incentivo à adoção de combustível limpo, limpeza e segurança das paradas BRT, e instalação de painéis de mensagens variáveis nas paradas BRT, entre outros.

Toda a racionalização do sistema foi pautada por uma demanda de passageiros projetada para 88 milhões por ano, em 2022, de acordo com a Emdec. Pelos estudos da empresa, essa demanda está em queda desde 2017. De lá para cá, perdeu mais de 20 milhões de passageiros no período, sendo 10 milhões apenas a partir de 2021, com o impacto da pandemia.

Dentro da modelagem institucional e econômico-financeira, o novo edital prevê indicadores de desempenho, um verificador independente e a criação de uma sociedade de propósito específico, estrutura local que possa e que permite maior controle e fiscalização.

Os parâmetros da licitação apontados são o de menor tarifa e maior outorga. O prazo de concessão será de 15 ou 20 anos. No cenário de concessão por 20 anos as vantagens são maiores, como tarifa técnica de R$ 5,02 contra R$ 5,14 de 15 anos. Vale ressaltar que a tarifa técnica é a tarifa que o concessionário tem o direito de receber, não a da catraca. No cenário de 20 anos o subsídio anual é de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos. A Administração prevê, com essa modelagem financeira gerar uma economia total no período de concessão de R$ 142 milhões.

Segundo Riverette, é difícil falar sobre o que seria feito com recursos economizados, mas investimentos em novos modais e em tecnologia estão no radar da Administração. "Nós gostaríamos de fazer mais ciclovias, mas o orçamento é pequeno, mas com uma economia anual de cerca de R$ 10 milhões a partir da nova modelagem financeira, geraria recursos suficientes para fazer bastante coisa, além de criar outros modais de transporte, oferecer mais acessibilidade, melhorar sinalização e até fazer obras grandes. É uma economia grande", ressalta.

Informações: Correio 
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Em Campinas, Novo acesso do BRT será liberado nesta quarta-feira

quinta-feira, 30 de maio de 2019

A Administração municipal entrega, nesta quarta-feira (29), a conclusão da primeira obra dentro do contexto do sistema BRT. O novo acesso viário entre o Parque Industrial e o Jardim Miranda será liberado para o tráfego de veículos, a partir das 10h. 

A região está inserida dentro do Corredor BRT Perimetral – que liga o Corredor BRT Campo Grande, na Vila Aurocan, ao Corredor BRT Ouro Verde, no Jardim Novo Campos Elíseos.

O acesso está inserido em uma importante ligação entre as avenidas John Boyd Dunlop e Amoreiras. O local recebeu nova reconfiguração, com mais segurança para pedestres e motoristas. Ele atravessa o Corredor BRT Perimetral; e fica em região entre o chamado “Balão do Curtume” e a Rodovia Anhanguera (SP 330).
Obras e circulação

A transposição entre os bairros Parque Industrial e Jardim Miranda, além de novo viário, também recebeu novas sinalizações, tanto horizontais (placas), como também verticais (solo). 

Foi implantado um sistema binário de circulação, envolvendo as ruas Rodion Podolsky e Dr. Júlio Ribeiro de Menezes. Elas ficam com sentido único de circulação, sendo que, respectivamente, uma vai (sentido Curtume) e a outra volta (sentido Anhanguera). As vias são paralelas ao Corredor BRT Perimetral.

O motorista que vem da Avenida John Boyd Dunlop pela Avenida Antônio Carvalho Miranda terá a circulação facilitada no sentido Avenida das Amoreiras, acessando a Rua Maestro Diogo Hugo Bratficher e seguindo, depois, pela Rodion Podolsky. Já o motorista que estiver no sentido oposto acessa a Rua Alcides Guernelli e a Avenida Antônio Carvalho Miranda, em direção à Avenida John Boyd Dunlop.

Nas duas vias, Rodion Podolsky e Dr. Júlio Ribeiro de Menezes, o estacionamento será permitido à direita. As linhas de ônibus 171 – Campinas Shopping / Shopping Dom Pedro e 242 – Jardim Miranda, que circulam pela região, terão os pontos de parada reposicionados.

Informações: Correio Online


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Campinas adia novamente a licitação do transporte coletivo

segunda-feira, 13 de junho de 2022

A Prefeitura adiou novamente a licitação do transporte coletivo de Campinas. Agora, o certame que definirá o funcionamento do transporte público municipal pelos próximos 20 anos e que estava previsto para se iniciar no fim deste mês só deve ser lançado em outubro. A nova concessão é esperada desde 2016.
A quantidade de audiências públicas realizadas, no total de 11, e a necessidade de ajustes no edital a partir dos apontamentos colhidos pela Administração Municipal são os motivos que levaram ao novo adiamento. A recomendação por maior prazo de consulta pública foi feitas pelo Ministério Público. A Prefeitura informou que mudou o prazo de 30 para 90 dias, e a alteração contribuiu para que a licitação tivesse a data novamente estendida. As audiências públicas realizadas tiveram a participação total de mais de 600 pessoas.

É grande a expectativa pelo novo sistema de transporte público coletivo porque, com a nova licitação, deverão ser oferecidos à população viagens mais confortáveis, ônibus silenciosos e menos poluentes, informações mais confiáveis e em tempo real, menor tempo de espera nos pontos, estações e terminais mais adequados, e maior facilidade para o pagamento da tarifa, além do fim da expiração de créditos.

A empresa que vencer a licitação terá concessão do transporte na cidade por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. O projeto inclui ainda a implantação de 85 ônibus elétricos já no primeiro ano, além da queda gradual de veículos movidos a diesel que, no início, totalizarão 546. Depois, após quatro anos, a expectativa é que Campinas tenha 309 ônibus elétricos e 306 a diesel.

Diante do adiamento da publicação do edital, a Prefeitura definiu um novo cronograma para a mudança no sistema de transporte público. O edital e anexos para consulta pública serão publicados a partir da próxima semana nos sites da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e da Prefeitura. Também são previstas a revisão e a consolidação das contribuições da consulta pública nas minutas do edital e anexos até a segunda semana de outubro. Em seguida, vem a etapa de publicação do aviso de licitação e do edital até o fim de outubro. A licitação é fundamental para que o BRT passe a operar, já que inclui a entrega dos novos ônibus adaptados ao sistema.

O projeto abrange também a criação de uma estação central de recarga e de uma unidade de geração elétrica solar, além do incentivo à adoção de energia limpa. Os investimentos serão de R$ 500 milhões no primeiro ano de contrato e o subsídio da Administração Municipal está sendo estimado em mais de R$ 70 milhões no ano.

As linhas de BRT previstas atenderão o Terminal Campo Grande / Terminal Metropolitano; Terminal Campo Grande / Terminal Central (via Perimetral); Terminal Ouro Verde / Terminal Central; Terminal Ouro Verde / Terminal Metropolitano (via Perimetral). 

A frota do BRT será 100% elétrica, integrada ao sistema, e os ônibus terão ar-condicionado, wi-fi, tomadas USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo.

Em Campinas, o sistema de transporte atende mais de 200 mil usuários por dia.

Auditoria

Em paralelo ao cronograma, prosseguem os trabalhos da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), contratada para realizar uma auditoria do contrato do transporte público, além de ajudar na elaboração do novo edital para a modalidade. O contrato firmado com a Fundação estabelece pagamento de mais de R$ 1,6 milhão. A medida é tratada pela Administração como requisito para a Prefeitura finalizar o processo da nova licitação.

A Administração informa que o aditamento não causa nenhum ônus ao município, uma vez que apenas foi estendido o prazo, mas o objeto da contratação é o mesmo.

Informações: Correio
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Há 2 anos, ônibus rápidos circulam sem via apropriada em Campinas

domingo, 3 de agosto de 2014

Os ônibus de trânsito rápido, os BRTs (Bus Rapid Transit), estão nas ruas de Campinas (SP) há dois anos. Porém, os corredores necessários para que eles circulem livres do trânsito de coletivos convencionais e carros de passeio não foram construídos como prometido. Agora, a Prefeitura alega que eles devem ficar prontos em 2016.

Os corredores serão construídos nas regiões do  Ouro Verde e Campo Grande. Juntas,  estas duas regiões têm cerca de 400 mil moradores. Trezentas mil pessoas devem ser beneficiadas quando o sistema estiver operacional.

O ônibus rápido, que comporta até 150 passageiros e tem TV e internet wifi, reduziria em até 30% o tempo do trajeto entre bairros mais distantes e o centro. O veículo poderá atingir 40 km/h. Hoje, os passageiros além de não ter os benefícios, enfrentam carros lotados e atrasos. "Com certeza eu chegaria ao trabalho mais rápido", reclama a doméstica Marilde dos Reis. Nesta quinta-feira (31), a EPTV, afiliada da Rede Globo, flagrou passageiros viajando sentados nas escadas em uma das linhas do BRT. "

Trajetos
De acordo com a Prefeitura, o corredor do BRT terá 14,4 quilômetros de extensão no Ouro Verde, com saída da região central e trajeto pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Rui Rodrigues, Camucim, até chegar ao Terminal Vida Nova.

Já no Campo Grande serão 17,8 quilômetros que começam na região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), pela Avenida John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.

Entre os corredores do Ouro Verde e Campo Grande, haverá uma perimetral com quatro quilômetros de extensão para ligar a Vila Aurocan até o bairro Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado VLT.

R$ 338 milhões
A Prefeitura de Campinas informou  que o atraso nas obras ocorreu por ser um projeto complexo, que exige um grande detalhamento. A verba de R$ 338 milhões para a implantação dos corredores já foi liberada e a previsão é que as obras comecem no início de 2015.

Informações: G1 Campinas e Região

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Obras do viaduto do BRT Campo Grande, na avenida Transamazônica, entram em fase final

domingo, 11 de junho de 2023

As obras do Corredor BRT Campo Grande chegam a etapa importante para finalização do Lote 2. A construção do viaduto na avenida Transamazônica, no cruzamento com a avenida John Boyd Dunlop, no Jardim Garcia, entra em fase final. Nesta quinta-feira, 8 de junho, serão içadas 12 vigas de sustentação do pavimento do viaduto de 55 metros de extensão. Seis vigas serão colocadas no sentido centro-bairro e as outras seis no sentido bairro-centro. O trabalho exigirá a utilização de dois guindastes.

A construção da pista elevada trará grande melhora na mobilidade urbana da região, principal ligação do Distrito do Campo Grande com o centro da cidade.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, esse é um dos viadutos que estão faltando para conclusão das obras do Lote 2 do BRT e beneficiará o corredor Campo Grande. “O principal objetivo na construção desse viaduto é beneficiar o corredor BRT. Os ônibus não serão mais impactados pelos semáforos que ficam no cruzamento das avenidas. As pessoas que utilizarão o BRT terão um deslocamento muito mais rápido quando o viaduto entrar em funcionamento,” destacou.
O Distrito do Campo Grande é a área mais adensada de Campinas e tem vários pontos de interesse para a população. Na região há universidade, faculdade, hospital e shopping gerando grande fluxo de veículos que sofre interferência semafórica no cruzamento das avenidas Transamazônica com a John Boyd Dunlop, o que causa lentidão no trânsito.

Com a conclusão da obra esse conflito no trânsito deixará de existir. Quem chega pela rodovia Anhanguera terá passagem livre para entrar na cidade com acesso direto pela avenida Transamazônica. Do mesmo modo, quem transita dentro do município, tanto da região central para o bairro como do bairro para o centro, também deixará de ser impactado.

Viaduto
 
O viaduto da avenida Transamazônica é um dos viadutos do Corredor BRT Campo Grande. O outro, com 150 metros de extensão, fica na altura da Rodovia dos Bandeirantes. A empresa Construcap CCPS responsável pela execução é a mesma que realizou as demais obras do Lote 2.

Com a finalização das duas estruturas, as obras do Lote 2, que compreendem os trechos 2, 3, e 4 do Corredor Campo Grande, da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, serão concluídas. O dois viadutos melhorarão a mobilidade urbana, o trânsito e a movimentação de pessoas nessas regiões. A conclusão das obras está prevista para o segundo semestre de 2023.

O Corredor BRT Campo Grande compreende 17,9 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. O valor total do contrato para esse Lote é de R$ 191,1 milhões.

O BRT campineiro irá beneficiar cerca de 450 mil pessoas que residem nos distritos do Campo Grande e Ouro Verde. O sistema contempla estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. O sistema será mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

Informações: Prefeitura de Campinas
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Marcopolo entrega 19 ônibus Viale BRT a Campinas

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Nesta semana, a Marcopolo entregou ao sistema de transporte de Campinas (SP) o primeiro lote formado por 15 ônibus Viale BRT. Segundo a fabricante, os veículos oferecem internet sem fio e monitores de televisão. O motorista conta com uma tela ao lado do volante para acompanhar o embarque e desembarque de passageiros, câmeras de segurança e computador de bordo, além de sistemas de indicação de parada audiovisual e gerenciamento de frota. 

Desenvolvido para aplicação em grandes centros urbanos, o modelo tem 19 metros na versão articulada e capacidade para até 145 passageiros. É montado com chassi Volvo. A sigla BRT vem de Bus Rapid Transit, sistema de transporte metropolitano em que grandes coletivos trafegam por corredores exclusivos e equipados com boa estrutura para abrigar os passageiros nas paradas. 

“Em Campinas o sistema foi escolhido como padrão do transporte coletivo nos próximos anos. É um exemplo que deve ser replicado para outras cidades brasileiras pelos benefícios e vantagens que proporciona”, destaca o diretor de operações comerciais da Marcopolo, Paulo Corso. 

“Enquanto os corredores exclusivos não ficam prontos, os ônibus serão utilizados no sistema atual da cidade. A partir de 2013 deverão ser colocados novos veículos nos corredores Ouro Verde e Campo Grande. A estimativa é de que os dois corredores transportem juntos no horário de pico cerca de 30 mil passageiros por hora”, explica o executivo. 

Ideal para uso urbano, o Viale tem câmbio automático e sistema de segurança que impede o movimento com as portas abertas. O veículo atende todas as exigências dos sistemas de plataformas de embarque no País.

Fonte: automotivebusiness.com.br


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Prefeitura de Campinas quer implantar vários corredores do BRT

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A secretaria de transportes de Campinas quer definir a implantação de mais três corredores BRTs em Campinas. O modelo usa veículos articulados ou biarticulados que trafegam em vias específicas ou elevadas. O sistema BRT é mais barato do que construir um sistema de metrô e tem a capacidade de transporte de passageiros similar ao modelo de Veículos Leves sobre Trilhos.

Atualmente, Campinas já tem projeto aprovado no Governo Federal para a instalação dos corredores BRTs do Campo Grande e do Ouro Verde, que devem começar a ser construídos até o fim desse ano. A secretaria de transportes planeja agora mais sete desses corredores, mas prioriza três áreas do município: a região dos Amarais, a região sudoeste para os bairros que ficam próximos a rodovia Santo Dumont e a região que liga Campinas a Valinhos, até a rodovia Francisco Von Zuben.

Sérgio Benassi afirma que mesmo depois da construção das vias exclusivas do BRT é necessário desenvolver um planejamento para a implantação do transporte sobre trilhos em Campinas. Segundo o secretário de transportes os estudos para a implantação desse sistema começarão a ser desenvolvidos ainda neste ano.

Informações: CBN

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Em Campinas, Corredor Campo Grande tem primeiro trecho entregue para circulação de veículos

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

O dia 1º de agosto de 2019 entra para a história dos moradores do Distrito do Campo Grande. Em manhã ensolarada e com “céu de brigadeiro”, o prefeito Jonas Donizette entregou o primeiro trecho para circulação de veículos do Corredor BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) Campo Grande. O trecho, com quase 5 km, está inserido na Avenida John Boyd Dunlop, entre o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes (região do Jardim Ipaussurama) até o viaduto da linha férrea (Região do Florence).

A cerimônia de entrega também contou com a participação do assessor especial do ministro para Mobilidade Urbana, Jean Carlos Pejo; do vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira; secretários municipais; vereadores; empresários, comerciantes e moradores da região; representantes dos operadores do transporte público coletivo de Campinas; diretores e funcionários da empresa responsável pela obra; e funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Músicos do Instituto Anelo fizeram uma apresentação no evento, que ocorreu na futura Estação Florence.

“Estou muito feliz de iniciar o mês de agosto com a liberação desse trecho do BRT. Foram muitas ações feitas para melhorar a região do Campo Grande. A iluminação do corredor é de LED, com fios subterrâneos. É melhor do que a iluminação da Avenida Norte-Sul. Estamos trazendo aqui para o Campo Grande algo ainda melhor do que existe lá na região do Cambuí”, enfatizou o prefeito Jonas.

Esta é a terceira liberação de trechos do BRT: em junho ocorreu abertura de trecho no Corredor Ouro Verde; e em maio, no Corredor Perimetral. A ação traz vantagens como: requalificação da circulação dos ônibus com faixas de piso rígido; organização das linhas; redução de veículos nas vias marginais; redução do tempo de viagem das linhas; redução dos intervalos dos ônibus; e melhoria da fluidez viária.

Além do novo piso de concreto rígido para o BRT, as vias laterais receberam novo pavimento asfáltico; novas sinalizações horizontais e verticais; implantação de grama; iluminação à LED no corredor. A estrutura das estações Bandeirantes, Bela Aliança e Florence, além do novo Terminal Satélite Íris, estão montadas.

“A região do Campo Grande está passando por uma grande reorganização urbana; e é isso que estamos entregando para a população, com a liberação deste trecho do BRT e após o término total da obra. É uma obra de grande impacto e esforço, que nos deixa muito felizes. Queria destacar a importância da parceira com a empresa responsável pela obra e a equipe da Emdec por este trabalho”, destacou o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

Barreiro explicou, com imagens projetadas por um telão, a transformação que a região vem sofrendo, desde o início das obras do BRT.

Nova circulação
A liberação do novo trecho para circulação ocorre ao longo desta quinta-feira, 1º de agosto; e sexta, dia 2. A ação impacta, diretamente, em 15 linhas do atual sistema de transporte público coletivo do município; dez delas já irão circular pelo corredor, com pontos de embarque / desembarque provisórios junto às estações. São 69 mil passageiros beneficiados.

Confira AQUI as linhas impactadas.

Confira AQUI o mapa da nova dinâmica de circulação.

O trecho liberado para uso está inserido no Lote 2 do projeto BRT. O Lote 2 reúne os trechos 2, 3 e 4 do Corredor BRT Campo Grande. Esses trechos contemplam a ligação da Vila Aurocan até o Terminal Itajaí, totalizando 13,6 km.

O trecho 2 é da Vila Aurocan até o viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes, com 5 km. O trecho 3 compreende o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes até o Terminal Campo Grande, totalizando 6,4 km. E o trecho 4, do Terminal Campo Grande até o Terminal Itajaí, totalizando 2,2 km. A responsável é a empresa Construcap – CCPS Engenharia e Comércio. O valor total do lote é de R$ 191,1 milhões.

Informações: EMDEC


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Campinas discute volta do VLT, desativado há quase 20 anos

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entre os anos de 1990 e 1995, a cidade de Campinas teve um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que nas palavras da prefeitura foi um fracasso, e consumiu US$ 120 milhões em gastos com trilhos e estações, algumas das quais nunca chegaram a funcionar.

19 anos do fim do VLT, a cidade pode retornar com o modal. A administração municipal da cidade deve abrir licitação para escolher uma empresa que fará o estudo de viabilidade do novo modelo para o transporte público para ligar a região central de Campinas até o Aeroporto Internacional de Viracopos. O convênio com o Ministério das Cidades foi publicado nesta terça-feira (22) pela União e o Executivo terá do governo federal R$ 1,5 milhão para fazer o projeto.
O sistema de transporte sobre trilhos planejado pela prefeitura de Campinas também servirá para alimentar o Corredor Noroeste, de transporte metropolitano, e os futuros corredores do Ouro Verde e do Campo Grande que serão abastecidos pelo sistema de BRT.

Monotrilho

Segundo a administração municipal, não é descartado a substituição do VLT por um Monotrilho. A quem defenda o trem aéreo por ser economicamente mais viável, além de exige menor gasto com desapropriações. Claro que não estão levando em conta o impacto visual.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado. O trajeto do novo sistema sobre trilhos poderá ser, inclusive igual ao que rodou anos atras. Em outras palavras, gastam-se milhões, desativam, e depois tornam a gastar. É Brasil!

Um pouco da historia do VLT na cidade

O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990. A intenção era de que esse primeiro trecho fosse o embrião de uma rede de VLT’s que cruzariam a cidade de Campinas utilizando-se de vias férreas desativadas pela FEPASA (que operou o sistema) há mais de 20 anos.

Em 14 de março de 1991, o segundo trecho da obra, com 2,2 km de extensão foi inaugurado oficialmente pelo governador do estado Quércia e pelo prefeito de Campinas Bittar. O terceiro trecho foi inaugurado em 22 de abril de 1993, com a abertura de estações e cerca de 4 km de linha, e marcaria o fim do período de testes do VLT.

Com o final da gestão de Bittar, o novo prefeito de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, se recusou a cumprir o acordo de transferência do VLT por não concordar com a implantação do sistema , cercada de suspeitas de corrupção, e que necessitava um grande aporte de subsídios. Assim, a FEPASA acabou repassando a gestão do sistema VLT para a construtora Mendes Junior, mediante pagamento de R$ 700 mil mensais por parte da estatal. O sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995.

Renato Lobo: Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Fonte: Via Trolebus 
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Custo benefício do monotrilho divide opiniões no ABC Paulista

sábado, 12 de novembro de 2011

A necessidade mais que urgente de medidas que possam minimizar o impacto do caótico congestionamento da região metropolitana emerge discussões que, despidas de bandeiras partidárias dos governos de plantão, mostra que não existe um modelo “tecnicamente perfeito”. As opções apresentadas têm prós e contras.

Assim como ocorre em alguns Estados que irão sediar a Copa do Mundo, no ABC, o debate sobre qual modelo será adotado para fazer o transporte esquenta a discussão. O projeto adotado pelo Estado é o monotrilho.

Porém, o monotrilho não era a única opção do Estado. O professor da FEI, Creso Peixoto, explica que, no contexto local, o BRT (do inglês Bus Rapit Transit, ou transporte rápido por ônibus) também seria uma alternativa. “Ele é mais econômico o que permitiria um traçado maior”, afirma o especialista.

O monotrilho, orçado em mais de R$ 4,2 bilhões, contemplará um percurso de 28 km. O mesmo aporte financeiro, segundo o professor, permitiria um traçado três vezes maior se o equipamento fosse o BRT.

A capilaridade do veículo sobre pneus, segundo Creso, auxilia no gargalo da morosidade da expansão, por exemplo, do Metrô. Enquanto no México são pavimentados 6 km por ano, no Brasil o índice é reduzido a 2 km. “Uma reengenharia técnica e financeira permitiria imprimirmos uma velocidade maior”, explica o mestre em Transportes.

Bônus e ônus

Os dois modais encontram eco no que diz respeito ao bônus e ao ônus. Se o BRT é mais econômico e, por possuir, no molde terrestre, linhas exclusivas para a circulação dos ônibus, fato que facilita também a flexibilidade da linha, o monotrilho é mais econômico no consumo de energia, além de ser um projeto mais impactante no que diz respeito ao visual.

O monotrilho é propulsionado por energia elétrica e tem normalmente pneus em vez das usuais rodas de ferro. Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e estabilizar. Trata-se de um sistema automático, sem condutor, elétrico e não poluente. No Brasil, o único sistema de monotrilho existente é o de Poços de Caldas (MG).

Já o BRT é um modelo de transporte coletivo de média capacidade. Constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Várias capitais como Curitiba (PR) e Goiânia (GO) adotaram o BRT como meio mais econômico de construir do que um sistema de metropolitano (Metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de VLT. O primeiro BRT foi implantado em 1979, na capital paranaense.

Na região

O traçado de 28 km de extensão no ABC deverá ter início no primeiro semestre de 2012 e partirá da estação Tamanduateí, em São Paulo. Ao todo, serão construídas 12 estações até o Paço de São Bernardo: Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Rudge Ramos, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço.

Por ser administrado pelo Metrô, o traçado foi batizado de linha 18-bronze. A distância média entre as paradas será de 600 a 1.000 metros e caso seja de média capacidade receberá 30 mil passageiros/hora. A segunda fase do projeto, que ligará o centro de São Bernardo até a região do Alvarenga abrangerá mais seis estações: Djalma Dutra, Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarenga.

Orlando defende escolha

O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo, defende a implantação adotada pelo governo do Estado.

O parlamentar, que acompanhou o projeto desde a concepção, lista os benefícios do monotrilho. “Pela questão urbanística, qualidade, velocidade do Metrô (90 km/h) que não tem no BRT, além de ser amplamente menos poluente. O mundo moderno transporta sobre trilho”, defende.

A elevação que dará suporte ao equipamento terá a altura média de um poste (7 a 8 metros). Indagado sobre as modificações dos planos - Urbano e Diretor – dos municípios, como sugere o engenheiro e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, Orlando Morando diz que a realidade não condiz com a teoria. “Isso é uma utopia. Não vamos fazer uma cidade no entorno do traçado. As pessoas não podem esquecer que têm o direito adquirido. Nós estamos trocando o pneu com o carro em movimento”, observa.

Durante visita ao ABC, no dia 14 de junho, o governador Geraldo Alckmin falou da empreitada. "Tivemos uma grande conquista com a linha 18 do Metrô, que é a Integração Tamanduateí. Lá, já temos estação de metrô - a Linha 2; e, de trem, a Linha 10 da CPTM. Dessa estação partirá o Metrô Leve, o monotrilho, para São Bernardo . Será uma obra regional, porque sai de Tamanduateí, atende São Caetano e Santo André. Irá até o Paço Municipal e numa segunda etapa, até Grande Alvarenga, atendendo as regiões ainda mais populares", afirmou.

Brasiliense questiona plano diretor

A implantação do BRT ou do monotrilho sem um rearranjo geral na matriz de transportes da cidade e um esforço no sentido de ampliação da mobilidade urbana pode representar não um avanço, mas um grande retrocesso. É preciso, segundo Ailton Brasiliense, projetar o equipamento no contexto de um Plano de Mobilidade Urbana abrangente e inclusivo.

A mobilidade dos pedestres, dos ciclistas, dos portadores de necessidades especiais, em suas diversas finalidades, deve ser levada em conta, bem como a densidade no entorno de todo traçado, segundo o engenheiro. “Antes de se perguntar o que é mais viável, é preciso fazer outro questionamento. Cadê o plano diretor de cada cidade envolvida (Santo André, São Bernardo e São Caetano)? Como ficarão as moradias e o comércio ao longo do corredor?, provoca Ailton Brasiliense. “Não basta ter alta ou média capacidade, é preciso associar o plano diretor de transporte ao plano diretor das cidades”, sustenta.

Brasiliense explica que o modal deve ser feito com lupa na demanda. “Se for transportar uma média de 10 mil a 12 mil passageiros/dia pode se pensar em algo ‘no chão’, porque o impacto no sistema semafórico (Plano de Circulação) é menor. Se a demanda for maior do que isso – como é projetada no ABC – o mais apropriado é que se construa uma via própria sobre pneu ou trilho”, acredita.

Governo chegou a cogitar VLT

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). Os dois sistemas têm características distintas, como a capacidade de transporte. O VLT pode transportar até 15 mil pessoas por hora. Já o monotrilho consegue levar cerca de 50 mil usuários no mesmo período, levando em consideração as duas direções do trajeto.

Os vagões de ambos os sistemas são alimentados por energia elétrica. No entanto, há diferenças na superfície de contato dos trens. O VLT possui rodas de aço, e como o próprio nome sugere, circula em cima de trilhos, semelhante ao funcionamento de bondinhos. Já o monotrilho funciona sobre pneus.

O diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos, acredita que o monotrilho oferece mais vantagens. “É mais barato que o Metrô, sem contar que o tempo para construção da linha também é menor”, diz. Ramos aponta, ainda, outro ponto positivo. “Como o monotrilho funciona com pneus, ele também gera menos barulho do que outros meios de transporte”, explica. A canadense Bombardier é a responsável pela construção dos trens que serão utilizados no monotrilho que vai ligar a vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na Capital.

O tamanho dos vagões varia de acordo com o modelo. O trem que será utilizado na expansão da linha 2-verde do Metrô, por exemplo, terá sete vagões, com 13 metros cada. Como o projeto do monotrilho do ABC ainda está em fase inicial, não está definido que tipo de veículo será utilizado – muito menos a empresa que construirá os vagões.

Padrão
O sistema de monotrilho está sendo adotado como padrão das futuras linhas elevadas que o Metrô pretende construir, entre elas a linha 18-bronze. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e está previsto para ser entregue parcialmente em 2012.

Outra obra que segue o mesmo padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha Amarela. O trecho se destaca pelo fato de passar pelo aeroporto de Congonhas.

O Metrô pretende ainda construir outra linha de monotrilho na Capital: a linha 16-prata, que deverá sair da estação Lapa da CPTM e passar por bairros, como vila Dionísio e jardim Primavera, próximo à avenida Inajar de Souza.

Monotrilho enfrentou resistência em SP

Novo minhocão. Desta forma os moradores do Morumbi classificaram o projeto da linha 17-ouro. O temor dos moradores é que o monotrilho desvalorize os imóveis da região, assim como ocorreu com o Elevado Costa e Silva, a famosa via inaugurada nos anos 1970 que virou sinônimo de mau gosto na região central da Capital.

A mobilização dos moradores foi tanta, que representantes do Morumbi chegaram a conseguir na Justiça a paralisação das obras. A representação feita ao Ministério Público pela Associação dos Moradores da vila Inah resultou em ação civil pública e paralisou o andamento do projeto. Posteriormente, o governo do Estado reverteu a decisão.

A previsão de desapropriações de casas de alto padrão foi outro ponto que desagradou os residentes do bairro da Zona Oeste da Capital. Moradores dos bairros do ABC por onde passará a linha 18-bronze não esboçam – pelo menos, por enquanto -, resistência ao monotrilho.

“Aqui não é o Morumbi”, afirma a freira e líder comunitária Adriana Rubino. A religiosa reside no jardim das Orquídeas, um dos bairros que integram a região do Alvarenga, de onde partirá o monotrilho do ABC. “Aqui as casas são mais simples, acredito que não vai ter toda essa resistência que teve em São Paulo. Acho que as pessoas vão receber bem o monotrilho, como forma de transporte mais rápida”, acredita.

Na Zona Leste, parte dos moradores se mobiliza contra o monotrilho que vai passar pela região, como parte da expansão da linha 2-verde. Os residentes recolhem assinaturas em protesto ao modelo de transporte escolhido. “A resistência de moradores de alguns bairros pode ser compreendida pela falta de conhecimento. O monotrilho é uma estrutura de elegância enorme, valoriza os espaços onde é instalado”, acredita o diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos.

Preconceito
O próprio secretário de Transportes Metropolitanos reconhece que não era entusiasta do monotrilho, mas mudou de ideia. “Nós precisamos inovar. Não dá pra pensar em resolver um problema dessa complexidade, falando simplesmente em feijão com arroz, como Metrô e corredor de ônibus. Eu mesmo venci barreiras de preconceito”, afirma Jurandir Fernandes.

“Na primeira vez que ouvi falar em monotrilho me pareceu coisa de parque de diversões, porque não estava acompanhando a evolução tecnológica desse sistema. Após estudo verifiquei que é possível utilizar esse sistema”, completa o secretário.


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Campinas: Sistema BRT em Viracopos está ameaçado

domingo, 22 de julho de 2012

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), só terá o corredor Ouro Verde, onde circularão os ônibus rápidos do modelo BRT (Bus Rapid Trafic), se o consórcio Aeroportos Brasil, novo gestor do terminal, se responsabilizar pela implantação da infraestrutura dentro do sítio aeroportuário.

De acordo com André Aranha, secretário de transportes de Campinas, a Prefeitura não irá estender o corredor até a zona aeroviária. Para ele, o corredor deve fazer parte das intervenções que serão necessárias para garantir a mobilidade, com a ampliação de Viracopos.

Por outro lado, o consórcio informou que pretende cumprir todas as exigências do contrato de concessão firmado com o Governo Federal visando às obras de ampliação e modernização do aeroporto. Segundo a concessionária, no contrato não está previsto este tipo de obra.

“Hoje, 8 mil pessoas trabalham em Viracopos e essa população deverá chegar aos 40 mil em 30 anos, no final da concessão, quando 80 milhões de passageiros passarão pelo terminal. É preciso, portanto, ter uma ligação de transporte de alta capacidade chegando ao aeroporto”, afirma Aranha.

O corredor Ouro Verde sairá do Terminal Central, seguirá pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, numa extensão de 14,4 quilômetros. Para que o corredor chegue até Viracopos, serão necessários mais 10 quilômetros de via segregada a um custo estimado de R$ 60 milhões.

Porém, o dinheiro para a ligação com o aeroporto não está incluso nos recursos liberados pelo PAC (Programa de Aceleração Crescimento) para o corredor. A prefeitura pretende buscar parcerias para suprir essa diferença.

“Nas conversas a que vínhamos tendo com a Infraero havia receptividade nesse projeto e, agora, vamos retomar a conversa com o concessionário”, diz Aranha.

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Há 500 dias para a Copa 2014, Obras de mobilidade urbana estão atrasadas, destaques negativos para Natal, Manaus, Salvador e Brasília

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Confirmado como país-sede da Copa do Mundo 2014 há exatos 1.918 dias - ou 63 meses -, o Brasil concluiu apenas doze projetos ligados à competição. Agora, a 500 dias do jogo de abertura, que será realizado no dia 12 de junho de 2014, o país ainda precisa executar 83 obras - catorze nem começaram e 69 estão em andamento. No total, são 101 projetos relativos à mobilidade urbana, aos estádios e aos aeroportos. Seis foram excluídos da Matriz de Responsabilidades.

Os projetos de mobilidade urbana estão no topo da lista dos atrasados. Dos 58 projetos, apenas um foi concluído: um viaduto no entorno da Arena Pernambuco. Oito ainda não saíram do papel e 44 estão em andamento. O destaque positivo é Belo Horizonte e Recife, que iniciaram todas as obras previstas para a Copa. Na outra ponta, estão Brasília, Manaus, Natal e São Paulo, que tiveram projetos excluídos da Matriz, com conclusão adiada para depois do Mundial.
Nos aeroportos da Copa - treze no total -, serão 30 obras até o Mundial. Nove já foram entregues, incluindo quatro MOPs (Módulos Operacionais Provisórios). Em Brasília, a Infraero também finalizou a reforma no corpo central do aeroporto. Em Curitiba, foram concluídos os trabalhos na pista de pouso e decolagem. Em Cumbica, a estatal entregou a ampliação do sistema de pistas, além da implantação do terminal de passageiros 4 e a terraplanagem do Terminal de Passageiros 3. 

A Infraero dá andamento a mais onze obras, enquanto a iniciativa privada está à frente de quatro empreendimentos. Das sete obras não iniciadas, uma ainda está na fase de projetos: a reforma e ampliação do terminal de passageiros do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A cidade também teve uma intervenção excluída, a ampliação da pista de pouso e decolagem. Quatro aeroportos estão com o processo licitatório praticamente finalizado: são duas obras em Confins (Belo Horizonte), além de um projeto em Curitiba, Recife e Salvador cada.

Mobilidade (58 projetos/obras)

Belo Horizonte (8)
A capital mineira ocupa a liderança no andamento das obras de mobilidade. No total, são oito projetos, todos iniciados. O BRT Cristiano Machado  está 52% executado e deve ser entregue, segundo a Matriz de Responsabilidades, em junho deste ano.
BRT Cristiano Machado
Brasília (2)
O VLT Aeroporto/Asa Sul  foi excluído da Matriz de Responsabilidades e ficará pronto após a Copa do Mundo. A ampliação da via de acesso ao aeroporto JK teve o início dos trabalhos adiado. A conclusão deve ocorrer em dezembro deste ano.

Cuiabá (3)
Após alguns entraves, o VLT Cuiabá/Várzea Grande começou a ser executado. Com 6% de conclusão em novembro do ano passado, o projeto deve ser finalizado em maio de 2014, às vésperas do Mundial. A capital do Mato Grosso ainda tem mais duas obras de mobilidade previstas.

Curitiba (8)
A cidade tem oito obras previstas até maio de 2014. Duas ainda não começaram. O BRT Extensão da Linha Verde Sul tem 6% de conclusão. A previsão era que 88% dos trabalhos estivessem executados até o final de 2012.
BRT Extensão da Linha Verde Sul
Fortaleza (6)
Com seis projetos de mobilidade, a capital cearense iniciou todos os trabalhos. A obra mais avançada é do BRT Avenida Alberto Craveiro, que atingiu 21% de conclusão em novembro de 2012.

Manaus (2)
Assim como Brasília, Manaus também teve seu principal projeto excluído da lista da Copa. O Monotrilho Norte/Centro será entregue após a competição. O mesmo ocorrerá com o BRT Eixo Leste/Centro.

Natal (4)
A capital potiguar também teve um projeto excluído da Matriz: a reestruturação da avenida Engenheiro Roberto Freire. Outras duas obras ainda não começaram. A única intervenção em andamento é o corredor estruturante, com 3% de execução e entrega prevista para maio de 2014.

Porto Alegre (11)
Sede com o maior número de projetos de mobilidade, 11, Porto Alegre ainda precisa dar início a duas obras: o prolongamento da avenida Severo Dullius e as vias de acesso ao estádio Beira-Rio. O BRT Bento Gonçalves, iniciado em março de 2012, está com 8% de conclusão.

Recife (7)
Ao lado de Belo Horizonte, a cidade também iniciou todos as obras de mobilidade. Um deles, no entorno da Arena Pernambuco, já foi entregue. Já o BRT Norte/Sul, quase 30% executado, será finalizado até setembro de 2013.
BRT Norte/Sul
Rio de Janeiro (3)
Além das obras do BRT Transcarioca, com o primeiro lote 53% executado, o Rio ainda terá duas intervenções no entorno do Maracanã. Elas serão finalizadas até maio de 2014. Já o BRT deve estar pronto no final deste ano.
BRT Transoeste já está em operação
Salvador (2)
A cidade tem apenas dois projetos de mobilidade, ambos ligados à área de entorno da Fonte Nova.

São Paulo (2)
A capital paulista completa a lista de projetos excluídos da Matriz. O Monotrilho Linha-17 Ouro  também será concluído após a Copa. São Paulo terá apenas uma obra de mobilidade até o torneio: as intervenções viárias ao lado da Arena Corinthians. Os trabalhos devem ser concluídos até abril de 2014.

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