Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos vence leilão do Trem Intercidades que vai ligar a cidade de São Paulo a Campinas

sexta-feira, 1 de março de 2024

O governador Tarcísio de Freitas voltou à sede da B3 nesta quinta-feira (29) para bater o martelo no leilão internacional de concessão do Trem Intercidades Eixo Norte, que vai ligar a cidade de São Paulo a Campinas. O consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos será responsável pela operação, manutenção, modernização e exploração das receitas geradas por 30 anos pelo transporte ferroviário de passageiros entre São Paulo e Campinas. O investimento estimado é de R$ 14,2 bilhões, em valor atualizado pelo IPCA em 2024.

“Este projeto é emblemático porque é o primeiro, é inovador, é vanguarda. É o primeiro trem de média velocidade do Brasil e vem logo com três serviços: a Linha 7-Rubi, o Trem Intermetropolitano na região de Campinas e Jundiaí e o trem expresso de Campinas a São Paulo. Imagine como a vida das pessoas vai mudar. É um projeto muito relevante em termos de mobilidade e abre um ciclo de novos investimentos em infraestrutura ferroviária e transporte de passageiros”, afirmou Tarcísio.

O certame na B3 também reuniu o vice-governador Felicio Ramuth, secretários estaduais, dirigentes de empresas do Governo de São Paulo, deputados, prefeitos e diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão do governo federal que aprovou financiamento de R$ 6,8 bilhões – em valores atualizados – para o Trem Intercidades Eixo Norte.

O primeiro leilão do Governo de São Paulo em 2024 atraiu dois grandes grupos em único consórcio formado pela brasileira Comporte Participações S.A. e a chinesa CRRC Hong Kong. Além do Trem Intercidades, que é o serviço expresso ligando a capital à maior metrópole do interior paulista, o empreendimento engloba a implantação do Trem Intermetropolitano (TIM), entre Campinas e Jundiaí, e a concessão da Linha 7-Rubi, atualmente operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

A proposta vencedora apresentou deságio – desconto sobre o valor a ser pago pelo Estado – de 0,01% pela contraprestação dos serviços públicos de R$ 8,06 bilhões, na data-base 2024. Já o aporte do Governo de São Paulo no empreendimento será mantido no montante inicial previsto de R$ 8,98 bilhões, conforme valores atualizados.

“É uma honra para todos nós do consórcio C2, composto pela Comporte Participações e CRRC. Não seria possível dar sequência e participarmos sem que estivéssemos com total confiança no trabalho de excelente condução por parte do Governo do Estado de São Paulo. É uma honra poder gerar exemplos para que outros venham contribuir para o crescimento do estado e da nossa nação”, disse José Efraim Neves da Silva, diretor institucional da Comporte e coordenador geral do consórcio.

Como vai ser

O Trem Intercidades Eixo Norte vai operar em um trecho de 101 km de extensão, melhorando e ampliando a mobilidade entre as regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí e Campinas.

O serviço expresso vai funcionar entre a estação Palmeiras-Barra Funda, na capital, e um novo terminal ferroviário em Campinas, com uma parada curta em Jundiaí e 64 minutos de viagem. O Trem Intercidades Eixo Norte terá capacidade para transportar até 860 passageiros por viagem e será o mais rápido do Brasil, alcançando até 140 km/h.

Já o Trem Intermetropolitano será um serviço parador com estações em Jundiaí, Louveira, Vinhedo, Valinhos e Campinas. Com operação prevista de sete novos trens, o percurso será de 44 km e tempo de deslocamento estimado de 33 minutos. O serviço parador terá velocidade média prevista de 80 km/h, com capacidade para transportar 2.048 passageiros em cada trem.

A nova concessionária também será responsável pela operação da Linha 7-Rubi, que registrou cerca de 99 milhões de passageiros em 2023. Com extensão de 57 km e 17 estações, o ramal liga Jundiaí à estação Palmeiras-Barra Funda, na capital. O Governo de São Paulo estima que a concessão irá atender aproximadamente 400 mil pessoas por dia.

Ao todo, o empreendimento do Trem Intercidades Eixo Norte irá beneficiar cerca de 15 milhões de pessoas em 11 municípios e gerar mais de 10,5 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos.

“Esse projeto é histórico e vai mudar a história não só de Campinas, mas de toda a região metropolitana. Imagine a qualidade de vida que vão ter as pessoas que poderão usar esse transporte, que moram em uma cidade e trabalham em outra. Então, quero agradecer a todos que contribuíram com esse projeto”, disse Rafael Benini, secretário estadual de Parcerias e Investimentos.

Tarifas justas

Em relação às tarifas, o edital de concessão prevê valor médio de R$ 50 ou menos para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas e de R$ 14,05 para o serviço parador intermetropolitano. Já o bilhete da Linha 7-Rubi seguirá a tarifa pública, atualmente de R$ 5. Os aprimoramentos garantem receita mínima para a operação do Trem Intercidades e tornam o modal mais competitivo, com modicidade tarifária para os usuários de cada um dos três serviços.

Informações: Governo de SP



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BRT é a aposta para mudar o rumo do transporte público de Goiânia

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A partir do próximo ano devem começar as obras do que se­rá uma das maiores intervenções urbanísticas na mobilidade urbana de Go­iânia: a implantação do modal BRT no Eixo Norte-Sul, com extensão de 21,7 quilômetros, ligando o Setor Recanto do Bosque, na região noroeste da capital, ao Terminal Cruzeiro do Sul, já em Aparecida. Entre os dois pontos, mais quatro unidades de integração: Correios (Vila Brasília, em Aparecida), Izi­dória (Setor Pedro Lu­dovico), Ro­doviária (Centro), Perimetral Nor­te (Setor Urias Magalhães).

O BRT foi uma das questões mais exploradas no debate eleitoral, notadamente pela equipe do prefeito Paulo Garcia (PT) então candidato e agora reeleito. Mas muitos têm apenas uma noção básica (e às vezes errônea) do que seja esse tipo de transporte, que, na visão comum, seria algo como um ônibus mais moderno e mais rápido — no que não estão errados. Detalhes mais apurados, porém, poucos sabem. Por exemplo, o próprio significado da sigla: BRT são as iniciais de “bus rapid transit”, expressão em inglês que se traduz por “trânsito rápido de ônibus”. Ou seja, na verdade BRT, mais do que um tipo de veículo, é tudo o que diz respeito a certa forma de transportar pessoas, que pode utilizar várias estruturas: trólebus (o ônibus elétrico), ônibus articulado ou biarticulado, micro-ônibus ou o veículo leve sobre pneu (VLP).

Muitos talvez não se deem conta, mas Goiânia já possui, há várias décadas, um BRT: é o Eixo Anhanguera, que, em sua extensão de praticamente 13 quilômetros de um lado a outro da cidade — unindo o Terminal Padre Pelágio, ponto que dá origem às GOs 060 e 070, na saída para Trindade, ao Terminal Jardim Novo Mundo, na saída para Leopoldo de Bulhões e Senador Canedo, início da GO-010 —, conduz o maior contingente dos usuários de transporte coletivo da região metropolitana, cerca de 200 mil por dia útil.

Eixo Anhanguera,  com seus corredores exclusivos em ambos os sentidos (Leste-Oeste e Oeste-Leste), já foi motivo de muita controvérsia, por conta de uma frota velha e desgastada, que não trazia ao usuário o menor conforto. Pegar o “Transurbão” — a extinta  estatal Transurb era a concessionária da linha — era um drama e por vezes uma humilhação aos trabalhadores, estudantes e demais passageiros. Hoje a frota é mo­derna, composta de veículos articulados e biarticulados.

Mesmo com todas as deficiências, a exclusividade de pista de rodagem e as paradas ágeis nas estações são características que levam a constatar que Goiânia teve, ainda que com a população no geral ignorando a nomenclatura, um dos primeiros BRTs do País em seu eixo principal.

Exemplo paranaense

Mas a cidade que ficou conhecida pelo padrão BRT de transporte coletivo fica mais ao Sul: é Curitiba, que conseguiu a proeza de transformar paradas de ônibus em cartões postais, símbolos da capital paranaense. A origem do sistema em Curitiba remonta à década de 1970, assim como ocorre com o Eixo Anhanguera, em Goiânia, mas ela é considerada a primeira cidade brasileira e do mundo, a implantar o BRT. Lá, a opção foi uma alternativa criativa à construção de uma onerosa rede de metrô. Mas o que há de mais inovador talvez não seja o projeto do BRT em si, mas o que se fez em torno dele: tudo foi planejado de forma com que houvesse uma adequação plena do uso do solo ao longo dos eixos de transporte. Dessa maneira, o sistema recebeu e distribuiu o fluxo de crescimento demográfico. É a chamada “requalificação” — palavra bastante usada pela atual gestão municipal de Goiânia — para adequar de forma sensata determinada região com sua vocação e o objeto primeiro  de sua demanda.

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Curitiba usou de um conceito de acessibilidade que se inspira em uma reflexão sobre a distribuição geográfica de oportunidades pela região ocupada pela malha urbana. É o que se chama de “transit-oriented development” (TOD), ou “desenvolvimento orientado pelo tráfego”, em português, que, como assinala, reposiciona as áreas da cidade de acordo com uma divisão racional: aproximam-se áreas residenciais de áreas de lazer e de serviços; aglutinam-se empresas e escritórios próximos a escolas e universidades. Tudo no intuito de que as pessoas possam percorrer o máximo possível a pé a distância de sua casa até o trabalho ou a escola. Ou, então, que tenham o transporte coletivo como a principal opção, em vez do carro ou da moto.

Sob essas condições, inspirada no transporte de Curitiba e de cidades de outros países, como Bogotá, na Colômbia — um exemplo de uma cidade rediviva e que passou a ser referência para todos os que se preocupam com sustentabilidade e mobilidade urbana —, Goiânia planeja seu novo  BRT, que se dará em uma extensão maior e perpendicular ao Eixo Anhanguera.

O que a gestão municipal quer? Em resumo, poder-se-ia dizer que a criação de um Eixo Anhanguera melhorado. “É preciso fazer um projeto que não se dedique apenas ao transporte, como foi a proposta do Eixo Anhanguera, mas também a requalificar tudo ao longo do corredor”, diz Sávio Afonso, chefe de gabinete da Companhia Me­tropolitana de Transporte Coletivo (CMTC). Ele alerta para uma particularidade: a diferença entre os conceitos de “eixo” e “corredor” no planejamento viário de Go­iânia. “Eixos são as vias com corredores determinados e de forma expressa, como o Anhan­guera é e como será o Norte-Sul; já o termo corredores é a forma de denominar aqueles que têm e terão faixa exclusiva determinada, mas com uma ação maior dos outros automóveis — por exemplo, em conversões —, como no caso do Corredor Universitário.”

Em relação ao Anhanguera, seu “irmão mais velho”, o BRT Norte-Sul vai ser beneficiado com um paisagismo que no primeiro não há — ou houve e foi destruído —, estações confortáveis e acesso a outros modais, como ciclovias, já que o eixo liga populações que ainda utilizam bastante a bicicleta, meio de transporte cujo uso será incentivado.

Outra vantagem do Norte-Sul: o número menor de pontos de estrangulamento. O Eixo Anhan­guera atravessa regiões densamente povoadas e capilarizadas em termos de vias em praticamente toda a sua extensão — somente no Setor Campinas, entre estações, terminais e semáforos, há quase duas dezenas de possibilidades de interrupção da viagem, ocasionando uma grande perda de tempo de deslocamento. No Eixo Norte-Sul, bem mais extenso, pode-se considerar apenas a região central da capital como um certo entrave ao desenvolvimento de uma maior velocidade de transporte: tanto em Aparecida de Goiânia como na região da Avenida Goiás Norte até o Recanto do Bosque há muito menos gargalos do fluxo.

Por que não o metrô?

Uma pergunta fica ainda: por que Goiânia não partiu diretamente para o metrô? Não é uma medida que, mais cedo ou mais tarde, terá de ser tomada? Alguns acreditam, realmente, que há uma gradação: do transporte tradicional, passando por algumas intervenções intermediárias e, ao fim, o metrô, como símbolo não só de eficiência no transporte, mas também como um ícone de modernidade desta ou daquela cidade. Não é bem assim: o metrô é uma opção a ser considerada em casos bastante extremos, de altíssimo fluxo, o que não é, de forma alguma, o que se passa com Goiânia.

Outro dado importante e que tende a ser determinante para decidir qual modal implantar para o transporte público: o custo. Es­timativas relatam que o um quilômetro de metrô chega a dispender 20 vezes mais dinheiro do que o mesmo espaço de construção de um BRT. Ou seja, enquanto a obra de um custa US$ 5 milhões por quilômetro, a do outro pode chegar a US$ 100 milhões.

Se metrô é sinônimo de velocidade, com o sistema BRT, em condições adequadas — sinalização informatizada e preferencial para os veículos, por exemplo —, o tempo de viagem tende a ser também bastante reduzido em relação ao que há hoje no mesmo espaço de travessia.

As obras do BRT já têm re­cursos destinados pelo PAC da Mobilidade Urbana, devem ser iniciadas ainda no próximo ano e tem previsão de término para 2015. Ao apostar nele como solução para o deficiente transporte público de Goiânia — e da região metropolitana, por consequência —, a gestão municipal firma uma estratégia que precisa se moldar de forma harmônica. É um investimento se­melhante a um ponto de não retorno: de­pois de iniciada a transformação da estrutura viária da cidade para esse formato, fica praticamente irreversível buscar outro curso. A responsabilidade, portanto, é grande.

Fonte: Jornal Opção

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Projetos de corredores de ônibus metropolitanos de São Paulo entram em nova etapa

sábado, 9 de março de 2013

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos dá continuidade aos projetos de construção de quatro corredores de ônibus  nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e Campinas com a sessão pública realizada hoje, dia 07/03, de entrega dos documentos de habilitação e atestados técnicos para a  Concorrência nº 002/2012.

No total, 41 interessados, organizados em 19 consórcios e cinco empresas, apresentaram a documentação necessária para a pré qualificação, a fim de participar da futura concorrência  de contratação de obras de construção dos novos sistemas de transporte. As empresas classificadas devem ser conhecidas em abril deste ano, considerando os prazos legais para análise dos documentos,  publicações dos resultados, recursos e  homologação.

A pré-qualificação está prevista no artigo 114 da Lei nº 8.666/93. O objetivo da EMTU/SP, ao reunir diversos empreendimentos num mesmo processo de pré-qualificação, é selecionar empresas ou consórcios de empresas para participação em futuras licitações, permitindo aos interessados um planejamento mais consistente para atender às exigências do edital de obras, além de possibilitar um melhor nível nas propostas a serem apresentadas. 

A Concorrência nº 002/2012  envolve os Corredores Guarulhos-São Paulo, BRT Perimetral Leste e Corredor Itapevi-São Paulo, na Região Metropolitana de São Paulo, além do Corredor Metropolitano Noroeste, na Região Metropolitana de Campinas. O processo foi suspenso em dezembro de 2012 por conta de liminar que foi derrubada no último dia 22/02 pelo Tribunal de Justiça.

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Governo de SP prevê criação de órgão máximo para integração de transportes urbanos com poderes maiores que os da EMTU

domingo, 6 de junho de 2010


A Assembléia Legislativa de São Paulo deve receber nos próximos dias um projeto da Secretaria Metropolitana de Transportes que cria um órgão para planejar e executar projetos integrados de mobilidade entre todas as cidades de São Paulo. Trata-se da AMT – Autoridade Metropolitana de Transportes.

O objetivo do novo órgão, que para ser criado depende da aprovação dos deputados estaduais, é criar verdadeiras redes de integração de transportes entre todos os municípios do Estado. Atualmente, um órgão semelhante é a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, porém, ela só se concentra nas três regiões metropolitanas do Estado (Campinas, Baixada Santista e São Paulo) e atua nos transportes intermunicipais por ônibus e de fretamento.

A AMT deve integrar também os transportes intermunicipais de outras regiões do Estado de São Paulo e promover essa integração com outros modais, como trens e metrô. A EMTU vai continuar existindo exercendo suas atribuições habituais.

Segundo o Secretário Metropolitano dos Transportes, José Luiz Portella, o projeto começou a ser desenvolvido há um ano e meio e não vai só contemplar linhas intermunicipais, mas também as internas de cada cidade.

Atualmente, serviços intermunicipais e municipais de ônibus, se sobrepõe, dividem o mesmo espaço urbano, e não há ao menos uma troca de informações sequer entre gestores municipais e do Estado.

A AMT quer corrigir esse erro de administração dos transportes, segundo Portella. Assim, os municípios também participariam da atuação da Autoridade Máxima de Transportes e trabalhariam em conjunto com o Estado, integrando plenamente ônibus municipais dos da região metropolitana.

Para isso, o projeto prevê a criação de Consórcios em cada região. Mais abrangentes que as áreas licitadas pela EMTU, que só cuidam dos ônibus intermunicipais. Os municípios, no entanto, não serão obrigados a participar desses consórcios se não quiserem.

Com o planejamento e operação em conjunto entre Estado e Cidades, contando com as empresas privadas, a AMT, segundo o Governo de São Paulo, vai procurar preencher lacunas e soluções de problemas óbvios, mas que ainda persistem, como a falta de estímulo ao aumento da qualidade e produtividade dos serviços e integração tarifária real.

Em relação à qualidade, melhorias de frota, de malhas e capacitação profissional dos operadores são pontos em destaque. Sobre a questão da produtividade, a idéia é reformular, em parceria com os municípios, trajetos ociosos, privilegiando aumento de oferta nas linhas de maior demanda.

A integração tarifária já leva em conta a possibilidade de uso de modais diferentes por um determinado valor fixo. Segundo o projeto, os custos dessa integração, alvos de estudo, seriam compensados pela maior produtividade e viabilidade dos serviços.

As idéias de monotrilhos e VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos já estão inclusas no pacote de integração.

O projeto da AMT – Autoridade Máxima de Transportes – visa criar mecanismos para desestimular as locomoções por meio individuais. Para isso, os transportes coletivos teriam de aumentar a qualidade. Esse projeto foi inspirado em modelos de transportes integrados já existentes na Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, este último país, no qual os ônibus são integrados até com as ciclovias.

Em relação aos Consórcios das cidades, estes teriam de se reportar sempre a AMT que analisaria e aprovaria ou não os projetos locais.A idéia, segundo fontes ligadas a área de transportes, é remodelar as operações por ônibus, trem e metrô para melhorar a mobilidade no dia a dia dos passageiros e também preparar São Paulo para receber a Copa do Mundo do Brasil de 2014, quando a demanda por transportes de qualidade será maior.

Fonte: ÔnibusBrasil
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Linhas intermunicipais de Campinas têm agora o cartão BUS+ Sênior

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Pontos exclusivos de atendimento para idosos com mais de 65 anos foram criados para retirar o cartão BUS+ Sênior do transporte intermunicipal nos 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Este cartão eletrônico é concedido às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e garante a gratuidade nas viagens — no transporte metropolitano gerenciado pela EMTU/SP, idoso não paga passagem a partir dos 60 anos.

O interessado em obter o benefício deve comparecer a um dos postos de credenciamento do Consórcio BUS+ com os seguintes documentos: original e cópia do CPF, original e cópia da Carteira de Identidade, original e cópia de um comprovante de endereço emitido recentemente.

Os pontos especiais de credenciamento dos cartões ficam na Rodoviária de Sumaré e no Terminal Metropolitano de Campinas. Na Rodoviária de Sumaré, na Avenida Júlia Vasconcelos Bufarah, 50, o funcionamento é das 8h às 17h. Já no Terminal Metropolitano de Campinas, na Avenida Lix da Cunha, 101, o posto funcionará dentro do Centro de Atendimento aos Passageiros Especiais (Capes) da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), que já atende no local das 8h às 17h.

Paulo Barddal, diretor de Comunicação do Consórcio BUS+, explicou que o idoso com 65 anos ou mais não precisaria do novo cartão por já ter o acesso gratuito ao apresentar apenas o documento de identidade ao motorista, mas que o Consórcio BUS+, por uma questão de segurança para o próprio idoso, orienta que as pessoas com mais de 65 anos completos também façam o Cartão BUS+ Sênior.

Isso porque, com o cartão, os usuários embarcam pela porta da frente, aos olhos do motorista, o que minimiza problemas como quedas acidentais nas escadas. “A gratuidade no transporte para este público está garantida pela legislação federal, mas o cartão eletrônico vai facilitar ainda mais para eles no uso do transporte, afinal muitos têm problema de mobilidade reduzida”, afirmou Barddal.

Informações: Correio


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Cidade de Paulínia poderá ter linhas de ônibus para Viracopos

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Paulínia e outros quatro municípios que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC) poderão ter linhas de ônibus com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos em 2013. Para o projeto se tornar realidade depende da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do Estado de São Paulo, que avalia a implantação dos itinerários, aprovar a operação.

De acordo com a STM, a circulação dos seis ônibus ficaria sob a responsabilidade da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU). As tarifas, contudo, não foram fixadas.

As linhas estudadas passam por Indaiatuba, Paulínia, com parada prevista no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, seguindo até o principal terminal aeroportuário da região.

Outra linha sairia de Vinhedo, passando em Valinhos, depois partindo para o aeroporto.
Segundo informou a secretaria, a linha 747, que ligaria Indaiatuba, Paulínia e Barão Geraldo a Viracopos teria quatro veículos à disposição. O tempo médio de viagem seria de 95 minutos.

Para a linha 748, que cruzaria Vinhedo e Valinhos ao aeroporto, a expectativa é pelo tráfego de dois veículos. O tempo médio calculado é de 55 minutos de viagem.

Perguntada, a concessionária Aeroportos Brasil, responsável pelo terminal, informou que a EMTU chegou a solicitar a criação das linhas. Entretanto, não existe prazo para o projeto ser posto em pratica, uma vez que ele está em estudo de viabilidade.

Opção atual

A opção atual do usuário do transporte público para se deslocar de coletivo até Viracopos é o transporte da Prefeitura de Campinas, através das linhas da Viação Bonativa (VB), que também faz o trajeto de Valinhos, Vinhedo e Indaiatuba.

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São Paulo: Tarifas de ônibus da EMTU também ficam mais caras com aumento do pedágio

domingo, 1 de julho de 2012

Com o reajuste da taxa de pedágio nas praças instaladas nas rodovias do Estado de São Paulo, que ocorre a partir deste domingo (1º), a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) também vai aumentar o preço das passagens das linhas de ônibus que passam pelas regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas.

Segundo a empresa, o reajuste foi autorizado em reunião do Conselho Diretor de 28/06/2012 da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (29).

...O cálculo para a nova tarifa das linhas de ônibus intermunicipais gerenciadas pela EMTU é feito por meio da divisão entre o novo valor do pedágio e a média de passageiros transportados por viagem.

Veja abaixo as linhas que terão aumento.

Na região metropolitana de São Paulo

Consórcio Anhanguera (15 linhas)
As seguintes linhas terão acréscimo na tarifa de R$ 0,10:
054, 055, 116, 120, 120PR1, 188, 261, 310, 352, 378, 378PR1, 386, 467, 565 e 583
Consórcio Unileste (5 linhas)
As seguintes linhas terão acréscimo na tarifa de R$ 0, 05:
201, 206, 214, 214VP1 e 379

Na região metropolitana de Campinas
Metrópolis (7 linhas)
As seguintes linhas terão acréscimo na tarifa de R$ 0,05:
612, 612EX1, 616 ,618 , 714 , 715 e 734
Salamanca (1 linha)
A linha 693 terá acréscimo de R$ 0,05
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São Paulo: EMTU fala com exclusividade sobre reorganização dos transportes intermunicipais do ABC Paulista

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Área é a única do Estado que ainda não passou por reformulação com o novo modelo operacional da gestora do governo paulista. Frota é a mais antiga das regiões metropolitanas e EMTU sugere que o entrave é das empresas.

Levantamento da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – constata que das linhas intermunicipais que servem o Estado de São Paulo, a idade média da frota do ABC Paulista é uma das maiores.Em alguns casos, os ônibus ultrapassam a 15 anos de idade, sendo esta média é de 9 anos e meio, superior ao considerado ideal de 5 anos para a frota dos ônibus urbanos na Grande São Paulo.

Regiões de Osasco, Franco da Rocha, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, já apresentam médias de idade de frota em torno de 3 anos.O Blog entrou em contato com a EMTU por e mail. A justificativa pela existência dessa frota antiga veio pela não realização da licitação da área 5, a única ainda não reformulada, o que implicaria, entre outras medidas, a renovação dos ônibus. A assessoria da presidência da EMTU, nos escreveu o seguinte:
“ Informamos que está em andamento o processo de concessão das 122 linhas de ônibus intermunicipais metropolitanas da região do ABC, gerenciadas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP.
A denominada Área 5, que inclui os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, é a única da Região Metropolitana de São Paulo onde, ainda, não se colocou em prática o novo modelo operacional que promoverá a flexibilidade no planejamento da rede em consonância com a dinâmica do sistema de transporte metropolitano por ônibus.

As alterações e criação de linhas serão avaliadas mais rapidamente, por conta da redução do número de interlocutores, que hoje no ABC somam 36 empresas de ônibus. As discussões para a melhoria do serviço ocorrerão somente com a concessionária.
O prazo da concessão será de 10 anos e, no novo modelo operacional, o planejamento do sistema deixa de ser por linha e passa a ser por área geográfica, diminuindo, assim, os custos do transporte e agilizando as decisões para um serviço mais racional. Assim como nas outras quatro Áreas de Operação, haverá a renovação da frota com a exigência de manter a idade média de seis anos na região. Hoje a idade média no ABC é de nove anos e meio.”
O número de 36 empresas de ônibus é considerado pela EMTU alto. Com a reformulação, tais empresas deveriam se unir em consórcios. Novas linhas seriam estudadas e as sobrepostas, quando mais de uma linha percorre boa parte do itinerário no mesmo trajeto, seriam racionalizadas, com a diminuição do número de linhas e aumento da oferta de veículos.

A EMTU, no entanto, sugere que o entrave é a postura das empresas que operam no ABC. As únicas que não concordaram com o novo modelo da gestora que controla os transportes intermunicipais por ônibus em três regiões metropolitanas do Estado: Baixada Santista, Campinas e São Paulo.


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Após isenção de impostos, prefeituras reduzem tarifas de ônibus

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Em meio aos protestos violentos contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, as prefeituras de diversas cidades brasileiras anunciaram para os próximos dias a redução no preço da passagem, após a vigência, a partir do dia 1º de junho, da isenção dos impostos PIS e Cofins para as empresas do setor.

Em Campinas (SP), o prefeito Jonas Donizette anunciou na quarta-feira a redução de 3% na tarifa, que passará de R$ 3,30 para R$ 3,20 a partir de 30 de junho. Durante o evento de homenagem a funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Donizette afirmou que era necessário repassar a desoneração dada pelo governo federal ao valor da tarifa. "Os empresários alegaram que teriam um prejuízo de R$ 870 mil por mês com a redução na tarifa, mas preferi pensar em primeiro lugar nos usuários do transporte, que vão economizar na passagem e poder contabilizar um dinheiro no final do mês", disse. Donizette lembrou também que não haverá aumento no subsídio atual da prefeitura ao sistema de transporte, que está atualmente em R$ 36 milhões por ano.

Também nesta semana, cinco cidades da região do Grande ABC de São Paulo - São Bernardo, Santo André, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires - terão a tarifa de transporte coletivo reduzida de R$ 3,30 para R$ 3,20. O novo preço passará a valer a partir do próximo sábado.

O anúncio foi feito na semana passada pelo prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Luiz Marinho (PT), durante reunião da entidade. Em Diadema, onde o preço da tarifa já era de R$ 3,20, o valor será mantido. Nessa cidade, o reajuste passará a ser feito de dois em dois anos, como ocorre nos demais municípios do ABC. Em Rio Grande da Serra, onde a tarifa é de R$ 3, o valor será mantido.

Pelo Brasil

A partir de domingo, os ônibus da rede não integrada da região metropolitana de Curitiba terão a tarifa de ônibus reduzida em dez centavos, passando de R$ 2,85 para R$ 2,75. "O Paraná hoje dá um exemplo para o Brasil de trabalho em favor da sua população. Investimos em mobilidade e garantimos assim mais dinheiro no bolso do trabalhador", anunciou o governador Beto Richa (PSDB), ao lembrar que a isenção de ICMS era um compromisso do plano de governo.
Curitiba terá redução
Em Goiânia (GO), a redução passou a valer já a partir desta quinta-feira, após decisão da Justiça de Goiás que suspendeu o aumento de R$ 2,70 para R$ 3, ocorrido no dia 21 de maio. Após uma série de protestos, o reajuste foi cancelado pela Justiça na última segunda-feira, mas somente ontem a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) foi oficiada.

Desde a última segunda-feira, os usuários do transporte coletivo de Manaus (AM) convivem com tarifas reduzidas. O valor foi reajustado de R$ 3,00 para R$ 2,90 pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, que usou como argumento a redução nos tributos federais.

Em Natal (RN), onde o preço da tarifa é alvo de uma série de protestos desde o mês passado, a prefeitura também determinou a redução da tarifa em dez centavos. Desde o dia 4 de junho, a passagem de ônibus passou a valer R$ 2,30. Apesar da redução, o valor não voltou ao mesmo patamar de antes do último reajuste, ocorrido no dia 18 de maio, quando a tarifa passou de R$ 2,20 para R$ 2,40. O prefeito Carlos Eduardo solicitou à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana novos cálculos no valor da passagem, logo após o governo federal anunciar a decisão de zerar o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Informações: Portal Terra
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Governo Lula destina recursos para aquisição de 512 ônibus modernos e elétricos em Campinas

terça-feira, 14 de maio de 2024

Duas cidades da Região Metropolitana, Campinas e Hortolândia, foram beneficiadas ontem com recursos do governo federal para a aquisição de 524 novos ônibus, dos quais 268 elétricos, para renovação da frota do transporte coletivo e redução de gases poluentes. Elas fazem parte de um total de 98 municípios, com mais de 150 mil habitantes, de 20 Estados que terão acesso a uma linha de crédito de R$ 10,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra dos veículos, com juros mais baixos, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Desenvolvimento e Sustentabilidade. A novidade foi anunciada em solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília.

Campinas receberá ainda recursos federais para três projetos de regularização fundiária. Eles fazem parte da modalidade Periferia Viva, que atenderá a 259 áreas em 197 cidades. O investimento total será de R$ 313 milhões, sendo R$ 2,3 milhões para Campinas. Esse é o segundo lote de cidades da RMC beneficiadas nos últimos 15 dias com recursos federais, com 11 recebendo mais R$ 64,33 milhões para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Campinas poderá acessar recursos para a aquisição de 512 ônibus, sendo 256 elétricos e que não emitem poluentes, e o mesmo número que atendem ao Euro 6, conjunto de normas que preveem a redução significativa de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), partículas e outros poluentes atmosféricos emitidos por veículos a diesel, através do uso de motores mais modernos e eficientes. O total representa a renovação de 56,82% da frota de 901 ônibus em operação no transporte coletivo da cidade.

O financiamento chega em um momento que a Prefeitura prepara o lançamento de uma nova concorrência pública para a seleção de permissionária para prestar o serviço. A licitação definirá a forma de compra dos veículos e de pagamento do financiamento. Uma concorrência pública foi lançada no ano passado, mas fracassou por falta de interessados. A compra dos outros 12 ônibus elétricos previstos é para Hortolândia. Seis municípios da RMC apresentaram propostas para a nova etapa do PAC, mas apenas duas cidades foram contempladas. “Todos os municípios com capacidade de tomar financiamento estão sendo atendidos”, disse o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, durante a solenidade de lançamento.

INCENTIVO

O Novo PAC voltado para a renovação da frota faz parte dos objetivos da “pauta verde” do governo federal. A ideia é reduzir impactos ambientais, além de incentivar a indústria nacional e estimular a produção nacional de ônibus elétricos. Os veículos com essa tecnologia somente poderão ser adquiridos das quatro montadoras que têm produção no país e são certificadas pelo BNDES. Uma delas, a maior fabricante de veículos elétricos da China, tem fábrica em Campinas.

Inaugurada em abril de 2017, a planta recebeu dois investimentos que somam US$ 163 milhões (R$ 829,5 milhões) e emprega cerca de 650 funcionários. Na primeira fase, a companhia instalou em Campinas uma fábrica de ônibus elétricos, baterias e novas energias, que recebeu um investimento de US$ 113 milhões (R$ 575 milhões). A segunda etapa de implantação incluiu uma fábrica de placas de energia solar fotovoltaica, que recebeu mais US$ 50 milhões (R$ 254,45 milhões). “O principal motivo para estarmos aqui é o DNA da cidade de inovação e tecnologia”, explicou a vice-presidente global da empresa e presidente para as Américas, Stella Li.

Especializada em veículos elétricos e baterias recarregáveis, a companhia tem 180 mil funcionários em 11 parques industriais em toda a China. A unidade em Campinas foi a primeira dela no Brasil e a terceira fora do território chinês. A cidade tem atualmente 13 ônibus elétricos em operação no sistema de transporte público coletivo, que estão em circulação desde 2018 como um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura e a fabricante para a criação de um modelo de mobilidade elétrica nesse serviço. Os veículos não poluentes têm autonomia entre 250 e 300 quilômetros. A recarga da bateria é feita durante a noite na garagem. Para a recarga de 100% da bateria é necessário um período de quatro horas.

O principal entrave para a expansão do uso de ônibus com essa tecnologia é o alto custo. Um veículo elétrico custa entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões, contra R$ 700 mil e R$ 900 mil de um convencional a diesel.

Porém, segundo o BNDES, o investimento se paga em um período de 10 a 15 anos com a redução dos gastos com combustível e manutenção. Além disso, há o ganho ambiental, pois cada veículo elétrico deixa de emitir 100 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano na atmosfera, gás que é o principal causador do efeito estufa.
Para o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), que é um dos autores da proposta de criação de uma frota verde, a diminuição dos custos também poderá contribuir para a redução da tarifa de ônibus. “Com isso, se estabelece uma nova forma de gestão, o que pode ajudar a controlar a qualidade do serviço e até reduzir a tarifa”, afirmou o coordenador do programa deMobilidade Urbana do órgão, Rafael Calabria. Da frota de 107 mil ônibus que circulam no Brasil, apenas 444 são elétricos, segundo a plataforma E-bus Radar, que monitora o transporte público na América Latina. O Novo PAC prevê recursos para a aquisição de 5.311 ônibus, sendo 2.529 elétricos, 2.782 que atendem ao Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos.

Informações: Correio

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Campinas vai avaliar instalação de monotrilho

sexta-feira, 28 de março de 2014

No lugar do veículo leve sobre trilho (VLT) Campinas poderá ter monotrilho. O prefeito Jonas Donizette (PSB) informou que vai contratar um estudo de viabilidade econômica de um transporte sobre trilho para Campinas que irá apontar qual o melhor sistema para ser adotado para ligar o Centro ao Aeroporto Internacional de Viracopos e alimentar o Corredor Noroeste e os futuros corredores Ouro Verde e Campo Grande, por onde circularão os BRTs (ônibus de trânsito rápido). 

O prefeito acredita que o monotrilho — um trem menor que um metrô e que corre sobre vigas de concreto a 15 metros do chão — possa ser economicamente mais viável, porque exige menor custo com desapropriações.


Os recursos para financiar o estudo virão do Ministério das Cidades que aprovou, no final do ano, uma verba de R$ 1,5 milhão. A licitação será publicada no próximo mês, e a previsão é de que a conclusão ocorra em 180 dias após a assinatura do contrato.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado que poderá, inclusive, não ser o mesmo por onde circulou o VLT entre 1990 e 1995, e que foi um fracasso na tentativa de dotar a cidade de um sistema de média capacidade sobre trilhos.

Uma alternativa de traçado para Campinas são os antigos leitos ferroviários. Campinas tem 120 quilômetros de leitos ferroviários dentro do município, com 654 metros quadrados de área útil para oficinas e manobras. Os leitos conectam o Centro aos principais bairros e aos principais municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Mas tudo isso é espaço de abandono. 

O Plano Diretor de Campinas de 2006 definiu pela preservação dos leitos férreos desativados para transporte de passageiros, local, turístico ou lazer e também orientou o reestudo do sistema VLT.

Informações: Correio RAC

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Pesquisa mostra que transporte público da Região de Campinas é insuficiente

sábado, 15 de abril de 2023

O transporte público da Região Metropolitana de Campinas (RMC) é insuficiente para atender as demandas existentes na região. Esta é a conclusão de uma pesquisa apresentada no no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Tecnologia e Cidade, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU) da Unicamp.

O estudo constata no universo acadêmico o que os usuários dos ônibus que circulam pela região já sabiam. Pontos e ônibus lotados, atrasos e falta de veículos. Essa é a realidade de muita gente que depende do transporte público intermucipal.

A auxiliar de limpeza Sueli Pereira mora em Monte Mor e vem todos os dias trabalhar em Campinas. Ela conta que leva meia hora no trajeto e está cansada de viajar em pé.

Quem também já chega no trabalho cansada é a estagiária Kátia Camilo. Moradora em Sumaré, ela diz que, além dos R$ 5,40 que paga todos os dias na passagem, acaba tendo que desembolsar um valor a mais de transporte chamando um carro de aplicativo, já que o ônibus sempre atrasa.
Produtora da pesquisa, a mestranda Janini Dias da Silva explica que viveu na pela a realidade dos dados demostrados pela pesquisa por morar em Holambra. Ela afirma que as alternativas para a resolução desse problema passam pelo planejamento de obras funcionais.

Em nota a EMTU, responsável pelo transporte coletivo intermunicpal, afirmou que as linhas 708 e 709 têm partidas a cada 15 minutos, em média, nos horários de pico. Os dois serviços trafegam, em 60% do itinerário, pela rodovia SP 101 e também passam pelo trevo da Bosch, pontos críticos do trânsito da região e que podem causar atrasos no cumprimento dos horários programados.

Disse também que as linhas são monitoradas sistematicamente e, caso sejam constatadas irregularidades na operação, a empresa está sujeita a sanções contratuais.

Por Guilherme Leal
Informações: CBN Campinas
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Uso de máscara será obrigatório em 91 linhas da região de Sorocaba

domingo, 3 de maio de 2020

O uso de máscaras de proteção será obrigatório a partir de segunda-feira (4) em todas as linhas de ônibus intermunicipais e rodoviárias do estado de São Paulo. A medida visa evitar a transmissão do novo coronavírus entre os usuários do transporte.

Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU / SP), a medida será aplicada em 91 linhas metropolitanas gerenciadas na Região Metropolitana de Sorocaba. “A medida está alinhada com as ações que o governo do Estado vem tomando para frear o ritmo de contaminação da covid-19. Já que, mesmo quem não tem sintoma, pode estar infectado e contaminar outro passageiro”, informa.

A obrigatoriedade do uso de máscaras consta no decreto estadual do governador João Doria (PSDB). O documento foi publicado nesta quinta-feira (30), no Diário Oficial do Estado.

O decreto determina que os passageiros sem máscara não poderão entrar nos ônibus de linhas metropolitanas. Para alertar os passageiros sobre a obrigatoriedade, a EMTU tem instalado cartazes dentro dos ônibus nas cinco regiões metropolitanas do Estado. “As nossas redes sociais também estão informando sobre o tema com objetivo de ampliar a comunicação com os cidadãos”, destaca a EMTU.

Conforme a empresa, as operadoras foram orientadas sobre o cumprimento das medidas. “O uso de máscaras será obrigatório para motoristas e cobradores, que deverão ter o equipamento fornecido pelas empresas. Na região de Sorocaba, todos os colaboradores da categoria de empresas que operam o serviço intermunicipal utilizam máscaras desde o início de abril”, aponta.

A EMTU afirma ainda que as companhias flagradas por não cumprirem a determinação serão advertidas. Se o flagrante se repetir, elas estarão sujeitas a multas aplicadas pela própria empresa.

Rodoviários
Já a Artesp disse que, a partir de segunda-feira, será obrigatório o uso de máscaras também pelos passageiros de ônibus rodoviários. Por exemplo, nas viagens de Sorocaba a São Paulo, entre outros destinos. “O controle será ser feito pelas próprias empresas. Na fiscalização realizada pela Artesp, caso seja encontrada alguma irregularidade, as empresas serão advertidas, podendo ser multadas em caso de reincidência”, aponta.

A Agência afirma ainda que já havia adotado uma série de medidas no transporte intermunicipal para reduzir o risco de contágio pelo coronavírus, entre as quais a proibição de viagens de passageiros em pé nos ônibus suburbanos. Para os rodoviários, a legislação já proibia a viagem em pé, além de protocolos para higienização dos veículos”, destaca.

Empresas afirmam que já cumprem medida
Algumas empresas de ônibus intermunicipais da RMS afirmam já terem iniciado o cumprimento da medida. Consequentemente, já estão comunicando os usuários sobre a decisão.

O Grupo São João, por exemplo, afirma que desde 7 de abril começou uma ação entre as empresas de transporte de passageiros visando o combate e o controle da pandemia do novo coronavírus. “Desde esta data, a temperatura de todos os colaboradores é medida assim que eles chegam ao posto de trabalho. Além de aferir a temperatura corporal, os colaboradores recebem equipamentos de proteção, como luvas e máscaras, que devem ser utilizados no dia a dia”, diz a empresa.

Fiscalização
A orientação do Estado sobre a fiscalização é aguardada pelo Grupo São João. As empresas de transporte entendem que os passageiros devem ter consciência da importância do uso da máscara.

A São João opera oito linhas. A lista inclui Boituva / Sorocaba, Porto Feliz / Sorocaba, Piedade / Tapiraí, Piedade / Sorocaba, Votorantim / Sorocaba, Salto de Pirapora / Sorocaba, São Miguel Arcanjo / Sorocaba e Araçoiaba da Serra / Sorocaba.

Já a empresa Rápido Luxo Campinas tem afixado um comunicado aos usuários no posto instalado na rodoviária de Sorocaba. O aviso é sobre o uso obrigatório das máscaras. O passageiro sem o material terá o embarque negado nos ônibus. (com informações de Ana Cláudia Martins)


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