Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Metrô do Cariri. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Metrô do Cariri. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Metrô do Cariri está com dois vagões paralisados

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Metrô do Cariri está com dois dos três vagões sem funcionar há mais de dois meses. Com a paralisação dos veículos, em virtude de problemas relacionados às colisões registradas entre os percursos de Crato e Juazeiro do Norte, aumenta o tempo de espera dos usuários nas estações entre as duas cidades. Antes, era de 45 minutos, e agora foi ampliado para 1 hora e 20 minutos. Outro grande problema está relacionado à depredação, por parte de vândalos, durante o percurso.
 
De acordo com a gerente administrativa do metrô, Dina Maria Moreira de Assis, não há previsão de conserto dos dois vagões. Ela afirma que vem sendo encaminhado o processo de licitação. As partes danificadas pelos acidentes registrados, principalmente, nas passagens de nível, são, em sua maioria, na parte dianteira dos veículos, o que prejudica a proteção do motor.
 
Consertos
Segundo cálculos da administração, já se somam mais de R$ 120 mil gastos apenas com os consertos em virtude dos acidentes, a maioria deles, conforme Dina Moreira, pela falta de atenção dos motoristas. Ela afirma que, além da sinalização obrigatória, como a Cruz de Santo André e o sinal sonoro, foram incluídos portões para impedir a passagem dos condutores.
 
Em alguns casos, as pessoas sequer aguardam que os portões sejam abertos novamente e passam por baixo.
 
Outro problema tem sido causado pela depredação dos veículos, ao longo da única linha, entre as cidades de Crato e Juazeiro do Norte. Em pouco mais de dois anos de funcionamento na região, já foram quebradas pelo menos dez janelas de vidro. Cada uma delas, de acordo com Dina, tem um custo de R$ 1 mil.
 
Outras ainda precisam ser repostas, por já estarem danificadas em virtude dos ataques, a maioria deles, explica a gerente, pode ser ocasionado com o uso de estilingues. "A gente até pode identificar os locais das ocorrências, mas não tem como identificar as pessoas", diz ela.
 
Educação
Sobre essa questão, está sendo realizado um trabalho educativo nas escolas, nas principais áreas onde foram registradas as ocorrências, por meio dos técnicos e da própria administração do metrô. Conforme a gerente, atualmente, é pago pelo percurso R$ 1,00. São pelo menos 1.100 usuários por dia. Antes, com os dois vagões, esse número chegava a 1.300. Dina afirma, ainda, que não houve uma redução significativa em relação ao fluxo de passageiros.
 
No entanto, os usuários reclamam do tempo a mais que têm de esperar para se locomoverem entre as duas cidades, a exemplo do vendedor José Roberto Barbosa. Todos os dias, ele precisa utilizar o transporte. Apesar da melhoria no setor de transporte na região, com a inserção do trem, ele diz que é preciso mais agilidade, por também haver bastante demora em virtude da quantidade de paradas.
 
Distância
Já o aposentado Antônio Honório Pereira declara que a chegada do trem trouxe benefícios para a região. Ele é um deles, por estar isento do pagamento da taxa. Mas, ressalta que um dos problemas relacionados ao que ele chama de pequeno fluxo de passageiros é a distância das estações, principalmente, em Juazeiro do Norte, do Centro.
 
"O povo ainda vem pouco. Se fosse mais próximo da Praça Padre Cícero, seria bem maior o número de usuários e realmente se estaria sentindo essa paralisação dos outros vagões", afirma o aposentado.
 
Até agora, o maior número de ocorrências registradas foram entre as estações Padre Cícero e Crato, e em Juazeiro, entre a estação do Antônio Vieira e a Escola, nas proximidades do Frigorífico Industrial da cidade.
 
Segundo a gerente, a fibra usada nos vagões é onerosa, por ser um material especial. Desde que foi inaugurado na região, há o interesse de outras administrações em ampliar a linha do trem. O problema das depredações vai depender do nível de conscientização das pessoas, para que haja a redução dos prejuízos, conforme a administração. Há dois anos e meio, o metrô funciona na região.
 
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) iniciou, em fevereiro deste ano, as operações da estação Escola, localizada no Bairro São José, em Juazeiro do Norte. A estimativa é de que passem pela estação os estudantes da Escola Técnica Profissionalizante Raimundo Saraiva Coelho, além de moradores e trabalhadores de uma indústria instalada próxima à estação.
 
A estação Escola segue o padrão implantado em todas as estações do Metrofor com acesso ao trem por portas nas plataformas, obedecendo todas as normas de acessibilidade. O Metrofor investiu cerca de R$ 398 mil na construção e na compra de equipamentos.
 
Esta é nona estação, que liga Juazeiro ao Crato. A linha do metrô do Cariri, que com 13,9 km de extensão, transportou 295.400 pessoas em 2011.
 
Por Elizângela Santos / Diário do Nordeste
 
READ MORE - Metrô do Cariri está com dois vagões paralisados

Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza voltam a circular

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza vão voltar a circular nesta segunda-feira (14). Ambos os metrôs estavam em um período de manutenção para otimização dos serviços. As atividades serão retomadas sem alterações. Nos municípios de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (Região Metropolitana), por onde passa a Linha Sul, recomeça a operação assistida, que ocorre de 8 as 12 horas, de segunda a sexta-feira. Já nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, será reiniciada a operação comercial, entre os horários de 6 e 20 horas, de segunda a sábado.

O período de manutenção na Linha Sul serviu para que fosse finalizada a energização de toda a via, procedimento necessário para a passagem dos trens unidade-elétrica (TUEs). Com isso, será possível para o equipamento passar pelo percurso inteiro, que corresponde a 24,1 quilômetros, começando na Estação Carlito Benevides, em Pacatuba, e indo até a Estação Chico da Silva, em Fortaleza.

Por questões de segurança, durante a energização, houve interrupção da concretagem das últimas estações que faltam ser entregues (a própria Chico da Silva e a José de Alencar). Contudo, com a conclusão do trabalho, estima-se que as construções sejam entregues no final de fevereiro ou início de março.

Região do Cariri
No Cariri, onde há já ocorre a operação comercial, os veículos leves sobre trilhos (VLTs) foram recolhidos para uma manutenção mais intensa devido ao funcionamento durante os três turnos e a um desgaste mais evidente. A via percorrida pelo metrô possui extensão de 13,6 km. No decorrer do percurso há nove estações, sendo cinco em Juazeiro do Norte e quatro no Crato. São elas: Juazeiro, Teatro, Crato, Fátima, São Pedro, Antônio Vieira, São José, Muriti e Padre Cícero. O valor da passagem é de R$ 1,00 a inteira e R$ 0,50 a meia.

Informações: G1 CE

Siga o Blog Meu Transporte pelo Facebook
READ MORE - Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza voltam a circular

VLT cearense é referência de mobilidade urbana no Brasil

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A experiência do Ceará em construir veículos leves sobre trilhos (VLTs), que estão ganhando o mundo como uma solução inteligente na área de transporte e de menor impacto ambiental, está atraindo interesse de outros Estados. Nesta segunda-feira (19), uma comitiva de representantes do sistema de transportes metropolitanos de São Paulo conheceu as composições que estão sendo testadas em Fortaleza, as que operam há mais de um ano no Metrô do Cariri e a sede da fabricante, a empresa Bom Sinal, em Barbalha.
Metrô do Carir / Foto: Jota Lopes
A comitiva foi formada pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes; o presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda; o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, e o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes. A visita teve início pela Estação São Benedito da Linha Sul do Metrô de Fortaleza.

Guiados pelo secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele, e o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – Metrofor, Rômulo Fortes, o grupo pôde conhecer as instalações de uma das quatro estações subterrâneas da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. “Estamos muito impressionados porque esta estação está praticamente pronta”, elogiou o secretário Jurandir Fernandes. Ele destacou que o Metrô de São Paulo está à disposição do Governo do Ceará para a troca de experiências.

O presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, diz que a experiência do Ceará na fabricação de VLTs é uma grande contribuição para outros Estados que buscam soluções para o trânsito. “Nós temos buscado outras opções para melhorar o trânsito da cidade, para melhorar a mobilidade urbana”, diz.

O secretário da Infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, reforça que a visita da comitiva de representantes de São Paulo é resultado da conjugação de esforços feita pelo Governo do Estado para dotar o Ceará de um sistema de transporte sobre trilhos de passageiros eficiente. “São Paulo é referência porque tem os melhores técnicos e o metrô de lá se assemelha a grandes metrôs do mundo. Acreditamos que uma parceria futura será a construção da Linha Leste (projeto que vai ligar o Centro de Fortaleza até o bairro do Édson Queiroz) que se assemelha muito ao metrô de lá”, diz.

O presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos – Metrofor, Rômulo Fortes, apresentou aos representantes da comitiva o andamento da obra da Linha Sul e de outros projetos de extensão do Metrô. Ele também destacou que a fabricação de VLTs no Ceará estimulou a indústria ferroviária nacional, que não produzia novos trens desde a década de 1970.


Assessoria de Imprensa do Metrô de Fortaleza

READ MORE - VLT cearense é referência de mobilidade urbana no Brasil

Metrô de Sobral deve ficar pronto daqui a um ano e meio

domingo, 13 de março de 2011

As obras do metrô de Sobral começam no fim deste mês. Em até 18 meses, os serviços estarão concluídos - esse é o prazo dado pela construtora Engexata Engenharia Ltda. As informações são do diretor de Desenvolvimento e Tecnologia da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Edilson Aragão. A ordem de serviço para início da obra foi assinada na última sexta-feira, 4, pelo governador Cid Gomes, no Complexo do Sinhá Sabóia, no bairro Cohab 2, no município de Sobral.

O metrô de superfície de Sobral terá investimento de R$ 38,7 milhões. A partir de um convênio firmado entre a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e o Metrofor, houve a garantia de R$ 21,6 milhões para serem aplicados em obras civis, superestruturas de via e sinalização,interferências e desapropriações.

Outro convênio garante recursos no valor de R$ 23,5 milhões da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Essa quantia deve ser destinada à compra das cinco composições de dois carros.

Edilson Aragão explica que as obras serão divididas em duas etapas. A primeira será para a recuperação da linhas já existentes, que será substituída, no Sul da cidade. Já na parte Norte, uma nova linha será implantada. Para isso, será necessário haver desapropriações. Essa será a última fase de serviços.
Veículos leves
Cinco veículos leves sobre trilhos (VLTs), de dois carros bidirecionais, vão fazer o transporte dos passageiros. Cada carro terá cabine dupla de comando, tração hidráulica e motorização a diesel, além de atender às normas de acessibilidade.
Cada parte do VLT irá transportar 280 passageiros por viagem, com movimentação bidirecional e velocidade máxima de 80 quilômetros por hora. O comprimento do veículo é de 30 metros e a largura de 2,8 metros.

No dia da assinatura da ordem de serviço, o governador Cid Gomes disse que os veículos já estão sendo construídos por uma empresa cearense, localizada em Barbalha, na Região do Cariri, onde também foram construidos os carros do metrô de superfície daquela região.

O governador Cid Gomes anunciou também que o Metrô de Sobral funcionará com uma tarifa subsidiária, com a passagem custando em torno de R$ 1,00. O município de Sobral fica localizado na Zona Norte do Estado.

Onde
ENTENDA A NOTÍCIA
O metrô de superfície de Sobral é o segundo a ser instalado no Interior. O primeiro foi na Região do Cariri, que faz o trajeto entre Crato e Juazeiro do Norte. O metrô de Sobral vai circular apenas dentro da cidade.

MAIS SOBRE O METRÔ SOBRALENSE

O Metrô de superfície de Sobral terá dois ramais – com 6,4 quilômetros e 5,7 quilômetros - que se integrarão em uma estação. Serão 12,18 quilômetros de trecho ferroviário dentro do perímetro urbano do município, no total.

O primeiro ramal, funcionando atualmente para o transporte de cargas, será remodelado para a utilização do transporte de passageiros. A linha vai contornar o Centro de Sobral ligando os bairros da Cohab 2, no extremo Leste, ao bairro do Sumaré, no Oeste. No trecho vão ser construídas seis estações: Sinhá Sabóia-Cohab II, Dom Expedito, Boulevard do Arco, Coração de Jesus, Dom José e Sumaré.

O segundo ramal do Metrô vai ligar o Polo Industrial da fábrica Grendene, à margem da avenida onde existia o antigo ramal ferroviário de Camocim, bairro da Expectativa, ao bairro Cohab III, passando pelo Junco e Terrenos Novos. Nele, serão cinco estações: Grendene, Junco, José Euclides, Alto da Brasília e Cohab III.



READ MORE - Metrô de Sobral deve ficar pronto daqui a um ano e meio

Metrô em Juazeiro do Norte será inaugurado em novembro

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

As obras de construção das estações do metrô de superfície, que ligará as cidades de Crato e Juazeiro, deverão avançar para que a inauguração realmente ocorra no dia 24 de novembro. Esta data foi definida em Brasília, na última terça-feira, em reunião do governador Cid Gomes, com o ministro das Cidades, Márcio Fortes. O projeto do metrô do Cariri começou a ser desenvolvido no segundo semestre de 2005, ainda no governo de Lúcio Alcântara, com o objetivo de oferecer o transporte de passageiros sobre trilhos, ligando os dois municípios.Facilitar a movimentação entre as duas cidades está entre os objetivos para consolidar a formação da Região Metropolitana do Cariri. No processo de urbanização da região, Crato e Juazeiro são as cidades mais desenvolvidas. Serão inaugurados pelo governador Cid Gomes 13,6 quilômetros de extensão da linha e as nove estações ao longo do percurso. A previsão é que o metrô do Cariri tenha uma demanda inicial de cinco mil passageiros por dia. O projeto teve investimento em mais de R$ 25 mil. Uma das estações mais desenvolvidas é a do Crato, nas proximidades da antiga estação de trens do município.Mesmo com as obras avançadas, ainda está faltando a coberta e os funcionários afirmam que, para concluir os trabalhos no prazo previsto pelo governo, é necessário que seja redobrada a carga horária dos serviços.
READ MORE - Metrô em Juazeiro do Norte será inaugurado em novembro

Após 27 anos, obras do metrô de Fortaleza continuam inacabadas

domingo, 28 de setembro de 2014

Quando o Ministério dos Transportes e o governo do Estado criaram o consórcio ferroviário, chamado Metrofor, no dia 25 de setembro de 1987, a expectativa era que as obras fossem concluídas em até três anos. Hoje, 27 anos depois, os cearenses ainda não viram o Metrô de Fortaleza funcionando plenamente. A Linha Sul está há dois anos em operação assistida e a Linha Oeste precisa ser modernizada. Já as obras da Linha Leste, cujo projeto começou no ano 2000, tiveram início em fevereiro.
Foto: Fernanda Siebra
A dona de casa Maria Lucina dos Santos, 66, ainda sonha com a inauguração do equipamento. Residindo há quase 50 anos em uma pequena vila, a vista da janela é a Estação Porangabussu, que permanece inacabada. "Quero que essa estação funcione logo para eu poder visitar a minha filha mais velha, que mora bem próximo à Estação Vila das Flores (atual Carlito Benevides)", afirma.

Apesar de ter esperanças, Lucina não esconde a descrença na conclusão da obra. "Até os meus filhos já casaram. Daqui a pouco, verei meus netos casarem também, e nada do metrô ser concluído", reclamou.

A aposentada Teresinha Maia Farias, 58, relembra do tempo que foi morar no mesmo vilarejo, quando já se falava na construção do Metrofor. "Aqui, as casas ainda eram de taipa, não tínhamos nem luz direito. Mas, naquela época, a história de que Fortaleza teria um metrô já existia. Hoje, o meu neto já tem 21 anos e ainda não vimos nada funcionando direito", lamenta.

O professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Sales, que faz parte da elaboração do projeto, lembra que a concepção começou em 1986. "Originalmente, não era um metrô e, sim, a modernização das linhas Norte e Sul da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)", explicou.


Sales acredita que a demora faz com que o projeto fique prejudicado, pois a população cria grandes expectativas. Até hoje, apenas parte da Linha Sul está em funcionamento, mas apenas simbolicamente, pois, como faz parte de uma operação assistida, é uma linha única com apenas quatro horas de trabalho.

O equipamento é necessário, ressaltou o urbanista, mas é preciso que ele tenha confiabilidade, horários corretos, bom atendimento e integração com outros meios de transporte. "Essa proposta metroviária nunca foi integrada ao sistema de transporte público. Isso leva ao seu isolamento. O metrô não pode ser um transporte que atua sozinho", comentou.

Defasado

Para o professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-CE), Marcus Lima, em qualquer circunstância, o metrô é uma realização de alto alcance. No entanto, essa é uma ação tardia, na Capital, em comparação com outras cidades do Brasil. "Fortaleza está sempre defasada em relação à mobilidade e os problemas acabam crescendo", avalia.

Lima destacou que é consenso que uma obra não concluída se torna mais onerosa e os materiais, que têm uma vida útil determinada, são prejudicados. Dessa forma, a intervenção acaba sendo paga várias vezes. "Esse custo retorna para a sociedade de uma forma negativa", acrescenta o professor.

No caso do Metrofor faltou planejamento, concluiu o conselheiro do CAU-CE. Para o especialista, a demora nas decisões e a "miopia dos políticos em relação aos problemas urbanos" afetaram o projeto. "As dificuldades de 27 anos atrás ainda repercutem. Por isso, o metrô não pode ser uma peça única. São necessárias várias ações".

Operação comercial deve se iniciar neste ano

Construção de estações, escavação de túneis e modernização dos equipamentos são apenas algumas das intervenções que ainda precisam ser realizadas para que o Metrô de Fortaleza (Metrofor) possa finalmente ser totalmente concluído. Hoje, 15 anos depois do início da construção da Linha Sul, que liga a estação Chico da Silva até Carlito Benevides, apenas a operação assistida funciona, sem cobrança e somente durante quatro horas.

A operação comercial, entretanto, deve começar ainda neste ano, mas sem data definida. O valor total das licitações para que isso aconteça é de R$ 187 milhões. O horário de funcionamento será de 6h30 até às 21h, havendo um intervalo de 30 minutos de um trem para o outro. O valor cobrado será de R$ 2,85 a inteira e R$ 1,40 a meia.

Além disso, mais duas estações, Padre Cícero e JK, ainda estão sendo construídas e devem ser finalizadas apenas no próximo ano.

Hoje, a Linha Oeste, que vai de Fortaleza até Caucaia, faz viagens de 5h30 até as 20h30, durante a semana. Os investimentos do Estado, em 2010, não foram suficientes. Por isso, o governo federal vai destinar R$ 1,2 bilhão para a duplicação, eletrificação, modernização, eliminação das passagens de nível e aquisição de novos trens.

A Linha Leste começou a ser construída neste ano. O trajeto, que vai do Centro até o Bairro Edson Queiroz, será quase todo subterrâneo. O custo é de R$ 2,3 bilhões e deve ser finalizada em cinco anos.

Emboque

As obras seguem com a construção do emboque, túnel por onde entrarão as tuneladoras que farão a abertura do percurso do trem. Até agora, estão iniciadas as obras nas estações Colégio Militar, Nunes Valente - ambas na Av. Santos Dumont e a Edson Queiroz, situada no eixo da Av. Washington Soares, entre a Avenida do Contorno e a Av. Desembargador Floriano Benevides.

ENQUETE

O Metrofor será concluído em breve?

"Do jeito que a obra está e pelo tanto de tempo parada, não acredito que isso seja possível. Acho que nem eu mesmo estarei vivo quando esse metrô ficar pronto. Infelizmente".
Geraldo Faustino Freitas
Aposentado

"Eu moro aqui há mais de 34 anos. Os meus filhos cresceram ouvindo essa história de que o metrô seria construído. Mas a obra nunca acabou e ainda levará muito tempo".
Maria Neuza lima
Aposentada

Repórteres: Thiago Rocha/Patrícia Holanda
Informações: Diário do Nordeste

READ MORE - Após 27 anos, obras do metrô de Fortaleza continuam inacabadas

Metrô do Cariri apresenta problemas

quinta-feira, 10 de junho de 2010


O Metrô do Cariri mal começou a operar comercialmente e já apresentou problema. Desde esta quarta-feira (9), apenas uma composição está funcionando. De acordo com o Metrofor, responsável pela operação, uma das máquinas foi retirada de circulação depois de apresentar defeito no alternador do motor de tração.

O equipamente foi encaminhado para a empresa fabricante, em Barbalha, e deve voltar a operar normalmente no próximo sábado, dia 12. Enquanto isso, o trajeto entre Crato e Juazeiro do Norte está sendo feito pela outra composição e o tempo entre uma viagem e outra, que era de 35 minutos, aumentou para uma 1h30.

A operação comercial do Metrô do Cariri foi iniciada no dia 31 de maio, com a cobrança de passagens, depois de 6 meses de operação assistida, que teve como objetivo o treinamento do pessoal, o ajuste das composições e a adaptação dos passageiros ao novo sistema de transporte.

Fonte: Verdesmares
READ MORE - Metrô do Cariri apresenta problemas

Metrô do Cariri começa cobrar passagem

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Depois de seis meses em fase experimental, o metrô do Cariri começou a cobrar a passagem. Os dois trens estão circulando em intervalos de 35 minutos.
A primeira viagem parte às 6 horas da manhã e a última às 19h. Isso de segunda a sexta-feira. No sábado, o horário vai das 6h seis da manhã às 14h. O usuário pode embarbar e desembarcar em sete estações: Juazeiro do Norte, Teatro, Antônio Vieira, São José, Muriti, Padre Cícero e Crato. O percurso entre o bairro dos Franciscanos, onde fica o ponto final em Juazeiro, e o centro do Crato dura, em média, 30 minutos.
O metrô do Cariri começou a rodar comercialmente depois de seis meses de uma operação experimental que marcou a volta do transporte ferroviário à região. O sistema conta com dois veículos leves sobre trilhos, que são movidos a diesel. O investimento exigiu mudanças no trânsito de Juazeiro e do Crato. Algumas ruas que cruzavam a via férrea foram fechadas, mas a sinalização precária e a falta de costume de alguns motoristas levaram à acidentes.

Fonte; VerdesMares
READ MORE - Metrô do Cariri começa cobrar passagem

Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Há sete anos a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) entrou em funcionamento. Isto, após quase 13 anos de obras. Hoje, a linha que liga a capital a Maracanaú, na Região Metropolitana, é a maior via de transporte de passageiros sobre trilhos em operação no Ceará, tanto em extensão como em quantidade de usuários. Entre 2015 e 2018, o aumento dos embarques foi de 84%, passando de 4,6 milhões para 8,6 milhões. A situação da linha reflete justamente os dilemas do transporte metroferroviário em Fortaleza, que, apesar de bem avaliado por quem usa, ainda padece com o ritmo lento de expansão e oferta integral dos serviços.
Foto: Kid Júnior / SVM

Apesar da expansão de 84% no número de usuários, a linha transporta por mês 34 mil passageiros, o equivalente a 9,7% do projetado em 2012, quando o metrô entrou em operação. A estimativa era de que 350 mil passageiros fossem transportados por mês caso o sistema metroferroviário estivesse operando totalmente, com a Linha Oeste e o VLT, e integrado a outros modais, como ônibus.

O presidente do Metrofor, Eduardo Hotz, considera essa quantidade "um avanço significativo" e reitera que o número estimado de transporte de 350 mil pessoas por dia seria possível se, além da Linha Sul completamente estruturada, as linhas Oeste, Leste e o VLT já estivessem em funcionamento pleno.

"Eu não avalio como um problema, embora a primeira vista seja 10% do que havia sido citado, porque na realidade o nosso sistema está operando com marcha à vista, isto é, sem sistemas automatizados, porque eles não acabaram de ser implantados. A nossa previsão era conseguir fazer essa implantação até o fim do ano e ainda continuamos com essa pauta. Se isso acontecer nós estaremos em condição de dobrar a frota e reduzir pela metade o intervalo entre os trens, portanto estarei oferecendo um serviço de muito melhor qualidade", afirma.

Eduardo também garante que não "há decepção com esse processo", porque ele depende da liberação de recursos. "Nós sabemos que o metrô de Fortaleza tem sofrido com a liberação de recursos sendo feita de maneira não sistemática e abaixo do que estava previsto nos contratos originais por conta da dificuldades financeiras que passou o governo federal, e os próprios cuidados que eram necessários o governo estadual ter pra fazer as suas despesas".

Ele avalia que, embora a operação tenha déficits, ainda é bastante consistente em relação aos outros projetos. "A nossa demanda hoje é de 34 mil. Quando começamos esse processo, não tínhamos 5 mil ou 6 mil passageiros por dia. Isso é positivo porque traz não apenas uma receita adicional como também oferece às pessoas uma confiança de que o metrô está andando".

Intervalo entre as viagens gera queixas
Entre os usuários as queixas referem-se, sobretudo, ao intervalo de tempo entre as composições. Os 20 minutos de espera na Estação da Parangaba poderiam ser reduzidos, projeta a técnica de enfermagem Amanda da Silva, mas ela reconhece que de forma gradual o intervalo entre um metrô e outro tem diminuído. Há mais de dis anos, a Linha Sul é prioridade em seu deslocamento entre Maracanaú e Fortaleza.

O faturista Michel Platini, morador da Região Metropolitana, compartilha da percepção. Dos sete anos de abertura da Linha Sul, há seis ele usufrui do modal para chegar ao trabalho no Bairro Parangaba, em Fortaleza. Sai de casa às 6h e retorna às 17h. Trajeto rápido, que caso fosse de ônibus levaria cerca de duas horas. "É um transporte muito bom, mas se tivesse menos intervalo seria melhor. Tem vezes que está tão lotado que não tem nem como a gente subir", desabafa.

O presidente do Metrofor ressalta que a perspectiva é garantir recursos para que até março de 2020 o metrô esteja automatizado. O que poderá reduzir o intervalo das viagens e aumentar a frota uma vez que haverá mais segurança da sinalização. "Isto é, eu posso reduzir o intervalo para a metade. Com isso, posso dobrar a minha frota, porque terei mais segurança para colocar mais trens operando. Hoje opero com cinco trens e passarei a operar com dez quando tiver o sistema de sinalização. A oferta de lugares será não apenas maior do ponto de vista de quantidade como muito maior do ponto de vista da qualidade. Hoje tenho de 16 a 17 minutos, terei algo em torno de sete minutos e meio a oito minutos, que facilita muito a vida das pessoas".

Integração necessária
Uma das premissas para otimizar a expansão do transporte sobre trilhos é não vê-lo como "concorrente de algum outro sistema, sobretudo transporte público por ônibus", alerta o professor de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Bruno Vieira Bertoncini. De acordo com ele, a não integração da rede metroferroviária com os ônibus e bicicletas é um elemento que prejudica o desempenho do sistema, bem como a mobilidade urbana. Um dos exemplos é a ausência de políticas para transporte de bicicletas nos vagões ou mesmo de bicicletários nas estações.

Além disso, o traçado da linha passando por áreas pouco adensadas de população, ou de comércio, pode comprometer a atração do modal e provocar um efeito de concentração de viagens em momentos bem definidos do dia e gerar ociosidade em outros períodos. "Uma quantidade de passageiros transportada por dia muito abaixo da capacidade do sistema pode ser ruim, não apenas para o equilíbrio financeiro do mesmo, mas também para outros aspectos, como manutenção do nível de serviço do sistema. Contudo, a demanda dependerá da existência de atividades ao longo do corredor, bem como da possibilidade de integração com os demais componentes da oferta de transportes".

Tarifas não pagam operação
Na Linha Sul, as tarifas são R$ 3,60 a inteira e R$ 1,80 a meia. Mas os valores pagos pelos usuários não custeiam nem as operações e nem a manutenção da linha. Essa situação, explica o conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Conrado Grava de Souza, é comum nas operações do transporte público sobre trilhos. Conforme o professor Bruno Bertoncini, "seria inviável repassar tais custos para o valor da tarifa, pois ficaria muito cara".

O representante da ANPTrilhos também destaca que poucos sistemas pesados de metrô público do mundo são autossuficientes. Um exemplo é o sistema de São Paulo, que paga o próprio custo operacional. "Se você tiver um bom planejamento e diminuir a ineficiência do sistema, consegue manter. Mas sequer tem condições de ampliar", pondera Souza.

Informações: G1 CE


Colabore com o Blog Clicando nos anúncios da página
READ MORE - Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados "veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos (ver arte ao lado) estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros (km) de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.

"Os trechos entre Bento Gonçalves a Caxias do Sul (RS) e de Londrina a Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica", diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões, transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite a muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo 6 milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro, as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e as demais 370 mil em outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e Olimpíada já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. "Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão", comenta. "É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte."

Fonte: Valor Econômico OnLine

Share |
READ MORE - Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

Metrô de Sobral terá duas linhas e funcionará com Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sobral terá o segundo metrô a ser operado no Interior com recursos do Estado. E a empresa responsável é a Engexata Engenharia que vai cobrar R$ 38,7 milhões para realizar as obras civis do empreendimento. A empresa foi anunciada como vencedora da licitação, na última semana, pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e, após a assinatura da ordem de serviço, terá um prazo de um ano e meio para concluir a obra - ou seja, ainda em 2012 começa a operar.

Como o metrô que opera entre Crato e Juazeiro do Norte, o de Sobral será um Veículo Leve sobre Trilho (VLT), mas, diferente daquele do Cariri, vai circular só no perímetro urbano, num trecho de 12,5 quilômetros. Serão duas linhas principais: a Norte, que vai ligar o Polo Industrial da Grendene, no bairro da Expectativa, ao bairro da Cohab 3, e a Sul que terá uma extensão de sete quilômetros, ligando o bairro da Cohab 2, na zona Leste, ao bairro do Sumaré, na zona Oeste.

O projeto usará a malha ferroviária subutilizada da cidade, promovendo menores investimentos de implantação. Terá 11 estações de passageiros. Na linha Sul, os usuários terão as estações Cohab 2 – Sinhá Sabóia, localizada no quilômetro 229 da linha férrea existente; Dom Expedito; Boulevard do Arco; Coração de Jesus; Paço Municipal; Dom José e Sumaré, no quilômetros 236 da linha férrea.

Na linha Norte a extensão é de quase quatro quilômetros. Naquela área fica o bairro mais populoso da cidade: o Dr. José Euclides, além da empresa Grendene, com um grande número de trabalhadores e o Centro de Convenções. Lá serão instaladas as estações Grendene, Coração de Jesus, Junco e José Euclides.
Metrofor
A operação e o gerenciamento do Metrô de Sobral serão de responsabilidade do Metrofor, assim como são do Metrô do Cariri. O Governo do Estado firmou um convênio com a Prefeitura de Sobral e cada parte assumiu algumas atribuições.

A Secretaria estadual da Infraestrutura se comprometeu, por exemplo, a fazer a remodelação da via permanente existente em Sobral, a construção de quase quatro quilômetros de via permanente que constituirá a Linha Norte do projeto e o fornecimento de material rodante: cinco veículos automotriz, do tipo VLT, com motorização diesel, tração hidráulica, movimentação bidirecional, duas cabines de comando, e ar condicionado com capacidade para 185 pessoas, entre outras.

Já a Prefeitura de Sobral vai ceder as áreas necessárias para instalações do Centro de Administração e Controle Operacional de Trens e da oficina e pátio de estacionamento de trens, além da edificação das estações, entre outras atribuições.


READ MORE - Metrô de Sobral terá duas linhas e funcionará com Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs)

Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.

Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.

A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. 

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.

O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.


O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.

Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.

A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.

Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Informações: Veja Abril
READ MORE - Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

Ceará vai investir R$ 63 milhões para construir metrô em Sobral

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O Governo do Estado vai investir mais de R$ 60 milhões para implantar o Metrô de Sobral, na região Norte, a cerca de 250 quilômetros de Fortaleza. A obra será iniciada logo no início do próximo ano e deve estar pronta em 18 meses. A novidade deve impulsionar ainda mais o ritmo em que o município se desenvolve em vários setores.

A licitação do Metrô de Sobral será aberta no dia 19. Segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), as obras devem custar R$ 43,5 milhões. Mais R$ 20 milhões serão usados na compra de cinco veículos leves sobre trilhos, chamados de VLTs.

O metrô, com duas linhas e 11 quilômetros de percurso, deve ligar os bairros mais populosos de Sobral a pontos de grande circulação, como o polo industrial da Grendene e o Hospital Regional da Zona Norte - em construção.

A ordem de serviço deve ser dada em janeiro. A previsão é que a obra fique pronta em 2012, no fim do primeiro semestre. Nos seis meses seguintes o metrô deve operar em fase de testes. Logo em seguida começa a operação comercial.

“Todas as cidades de médio porte, como Sobral, têm que se preparar para o crescimento populacional e econômico. O VLT é um transporte caro, mas é eficiente, usado em várias outras cidades. Se você visa um planejamento para longo prazo, é imprescindível ter VLT”, aponta a professora de Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC) em Sobral, Alessandra Benevides.

Mas a professora destaca a necessidade de o poder público subsidiar a passagem, por se tratar de um transporte caro. Já o diretor de Desenvolvimento e Tecnologia do Metrofor, Edilson Aragão, afirma que o Estado dará o subsídio, como faz nos trens de Fortaleza, Maracanaú e Caucaia e no Metrô do Cariri. As passagens custam R$ 1.

Crescimento
Sobral também está vendo a expansão da Universidade Federal do Ceará (UFC) e o crescimento industrial, além de obras do Governo do Estado. O valor dos imóveis, por exemplo, vem aumentando. “De cinco anos para cá está acontecendo isso. Aqui está uma cidade universitária. E tem ainda a Grendene, que emprega muita gente”, detalha o corretor de imóveis Fagus Feijão. 
 
O corretor aponta que, por conta da chegada de vários estudantes, o valor dos quitinetes está subindo. “O aluguel de um imóvel de um quarto em Sobral é o mesmo que o aluguel de um imóvel de dois quartos em Fortaleza”, endossa Alessandra. “O preço dos imóveis próximos às estações do metrô devem subir absurdamente de preço”, completa.
 
Fonte: O Povo Online
READ MORE - Ceará vai investir R$ 63 milhões para construir metrô em Sobral

Metrô de Superficie de Natal é aprovado no PAC 2

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A governadora Rosalba Ciarlini assinou nesta terça-feira, 17, em Brasília, termo de anuência (compromisso) para a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o chamado metrô de superfície de Natal. Foi durante a reunião técnica do PAC 2 da Mobilidade Urbana. A obra será compartilhada Governo e Prefeitura do Natal e beneficiará a região metropolitana. O projeto inclui revitalização, reforma e adaptação do trecho da linha férrea Ribeira-Extremoz e a implantação do VLT.
O sistema passará pela Zona Norte e terá 11 estações, das quais 3 de integração com ônibus ( Ribeira, Nova Natal e Alecrim) e terá capacidade para transportar 50 mil passageiros/dia. "O metrô significa um avanço na região não por ser apenas uma opção de transporte eficiente e seguro, mas por ser também barato, melhorando significativamente nosso sistema público coletivo", afirmou a governadora Rosalba que assistiu uma exposição da diretora de Mobilidade Urbana, Luíza Gomide, do Ministério das Cidades. Segundo ela, o PAC da Mobilidade para as Grandes Cidades envolve recursos da ordem de R$ 18 bilhões, dos quais seis do Orçamento Geral da União (OGU) e a outra parte de financiamentos.

O governo do Estado conseguiu a garantia de R$ 130 milhões para o metrô, uma obra que é esperada há 20 anos pelos natalenses e moradores da região metropolitana. A previsão é que o veículo leve sobre trilhos comece a funcionar em 2013, um ano antes da Copa do Mundo, que exige aumento e modernização do transporte público da capital.

Participaram da reunião, os secretários Kátia Pinto( Infraestrutura) e Demétrio Torres (Copa). A prefeita Micarla de Sousa também assinou o termo de compromisso proposto pelo governo do Estado na mesma reunião. O metrô do RN será semelhante ao do Cariri, no Ceará.

Com informações da Assecom.

Fonte: Tribuna do Norte

READ MORE - Metrô de Superficie de Natal é aprovado no PAC 2

São Paulo: Especialistas questionam eficácia e custo dos VLTs no Grande ABC

terça-feira, 1 de março de 2011

VLT do Cariri, em Fortaleza
Alvo de disputa entre as prefeituras da região, os VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) não são apontados por especialistas como a melhor alternativa para melhorar a mobilidade urbana. Entre as principais críticas está o custo elevado, tanto para construção quanto para manutenção do equipamento.

No Grande ABC, existem pelo menos dois projetos de VLTs - um ligando o bairro Alvarenga, em São Bernardo, até a Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital, e outro que sairia de Santo André e chegaria até Guarulhos, passando pela Zona Leste de São Paulo. O projeto de São Bernardo está orçado em R$ 3 bilhões.

A solução mais viável, apontam especialistas, são os chamados BRTs (Bus Rapid Transit - Ônibus de Tráfego Rápido, na tradução livre). Este meio de transporte também é conhecido como VLP - Veículo Leve Sobre Pneus.


A diferença básica entre os BRTs e os corredores de ônibus convencionais está no pagamento da passagem.

No BRT, a bilhetagem é feita na estação, o que agiliza o tempo de embarque. O BRT costuma ter menos paradas do que as faixas exclusivas tradicionais. "Na Capital, o único corredor que se enquadra na classificação de BRT é o Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila)", explicou o engenheiro de transportes Luis Antônio Lindau, presidente do CTS (Centro de Transportes Solidários), em referência ao corredor que liga os bairros do Sacomã, Vila Prudente e Centro.
Para Lindau, a grande vantagem do BRT é a maior facilidade na implantação. "O VLT tem o mesmo desempenho do BRT e custa dez vezes mais. Eles têm a mesma eficácia", pontuou. Ele cita a cidade de Curitiba, no Paraná, como referência no sistema. Segundo ele, há 81 quilômetros do modal na capital paranaense.

O mestre em Transportes e professor do curso de Engenharia da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Creso Peixoto ainda considera o metrô pesado o meio mais eficiente. No entanto, ele também prefere o BRT na comparação com o VLT.


"Seria muito bom colocar ônibus que não param nos pontos. Isso é praticado em Curitiba e oferece uma trafegabilidade maior. É uma experiência comprovada, que dá certo. Sou cético em relação ao VLT, pois exige espaço na via pública", pondera.


Peixoto reforça também a necessidade de ciclovias e do incentivo ao pedestrianismo. "A lógica correta é: da bicicleta para o ônibus, do ônibus para o metrô, e do metrô para o destino final", acrescentou.

MENOS CARROS
Lindau calcula que, em uma faixa com um quilômetro de extensão e 3,5 m de largura onde só trafegam carros passam cerca de 1.500 pessoas por hora. Se a faixa for exclusiva para ônibus, o número sobe para 15 mil.

Linha 10 da CPTM se adapta para receber expansão
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) iniciou a preparação para adaptar a Linha 10 - Turquesa, que liga as estações Luz e Rio Grande da Serra, para receber o programa de expansão.

Segundo a estatal, estão sendo ampliados dois pátios para estacionamentos de trens, localizados próximos à Estação Mauá. A companhia informa que o objetivo da reforma é acomodar melhor a frota de trens que atende a linha.A CPTM informa que a obra faz parte do plano de modernizar a linha, que, diz a empresa, terá infraestrutura revitalizada até 2014. A promessa é substituir os sistemas de sinalização, controle de tráfego, energia, rede aérea e via permanente.

A reportagem constatou a construção de um trilho de trem em Mauá, paralelo ao já existente. A companhia não informou, no entanto, quando chegarão os novos trens que atenderão a região.
O programa Expansão SP, anunciado em 2007, tem como objetivo transformar todas as linhas da CPTM em metrô de superfície.

 




READ MORE - São Paulo: Especialistas questionam eficácia e custo dos VLTs no Grande ABC

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960