Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Luziânia. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Luziânia. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

DF: Redução das tarifas em discussão

quinta-feira, 8 de abril de 2010


Uma possível redução nos preços das passagens das linhas de ônibus que ligam o Entorno do DF a Brasília foi o tema de uma reunião na manhã de ontem no anexo do Palácio do Buriti entre prefeitos de sete municípios do Entorno com o governador em exercício Wilson Lima. Segundo os prefeitos de Planaltina de Goiás, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental e Luziânia, as altas tarifas dificultam que moradores destes municípios encontrem emprego no DF.

Também participaram do encontro o secretário de Transporte, Gualter Tavares Neto, os deputados federais Alberto Fraga (DF) e Sandro Mabel (GO) e técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

De junho do ano passado para cá, a tarifa de ônibus de Planaltina de Goiás para Brasília passou de R$ 4,05 para R$ 4,25. Ciente do reajuste, Wilson Lima deve buscar maneiras para reduzir o preço da passagem, já que 30 mil moradores de Planaltina de Goiás trabalham em Brasília e movimentam a economia do DF.

Geraldo Messias, prefeito de Águas Lindas de Goiás, reforçou que a meta é reduzir o valor das passagens de R$ 4,25 para R$ 3,00. “Com o convênio em vigor reduziremos as tarifas e, consequentemente,o desemprego na cidade”, analisou.

GDF pode gerir sistema

Durante a reunião também foi debatida a possibilidade de o Distrito Federal assumir o sistema de transporte das cidades do Entorno. O convênio que autoriza o GDF a gerir plenamente o sistema de transporte desses municípios será avaliado e pode ser assinado em 30 dias pelo governador em exercício.

Para o prefeito de Planaltina de Goiás e representante da comissão que pede urgência na assinatura do convênio, José Neto, a medida vai quebrar o monopólio das empresas de transporte público que atuam no Entorno, além de igualar o valor das tarifas, beneficiando passageiros da região.

“Os trabalhadores não conseguem vagas no mercado de trabalho da capital porque a tarifa de transporte é alta”, afirmou Neto. “É importante analisar que 90% da população do Entorno trabalham em Brasília e correm risco de perder o emprego”.

De acordo com o prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Davi Leite, o mais importante do convênio será a proximidade do gestor do transporte, no caso o GDF, com essas cidades.

“A ANTT é muito distante e precisa cuidar do país inteiro”, afirmou Leite. Segundo o prefeito, o novo acordo vai possibilitar a quebra do monopólio no sistema de transporte das cidades do entorno. “Novas licitações serão feitas e bem mais rapidamente, e assim haverá possibilidade de baixar o preço das tarifas”.

Cerca de 20 mil pessoas de Santo Antônio do Descoberto vêm a Brasília diariamente e apenas uma empresa faz esse transporte.O Distrito Federal conta com 826 linhas de ônibus, sendo que 320 fazem o transporte do Entorno.

Fonte: Tribuna do Brasil
READ MORE - DF: Redução das tarifas em discussão

São Paulo tem quatro projetos de Trens Regionais

terça-feira, 17 de setembro de 2013

No estado de São Paulo existem quatro projetos para trens regionais, são eles: São Paulo-Sorocaba, São Paulo – Jundiaí, São Paulo – Santos e Jundiaí – Campinas.  O presidente da CPTM, Mario Bandeira, informou que o mais avançado desses projetos é o trem de São Paulo a Jundiaí, que está em análise das propostas da licitação.  A ligação Jundiaí – Campinas está em projeto de adequação do projeto funcional. São Paulo – Santos ainda enfrenta questões ambientais, os estudos funcionais já foram finalizados.

Segundo Joaquim Lopes da Silva Jr, presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que está a frente dos projetos de ferrovias regionais de São Paulo, esses projetos deverão ser tocados por Parcerias Público Privadas (PPP). Os estudos de demanda de passageiros feitos pelo Estado devem estimular mais interessados e compensar os investimentos, principalmente em São Paulo, cujo acesso deve ser por túneis ou vias elevadas.

“A proposta dessas ligações é estruturar a rede de trilhos do estado de São Paulo e melhorar a acessibilidade entre as cidades aliviando as vias públicas”, concluiu o presidente.


A Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) apresentou no último dia da Semana de Tecnologia da Aeamesp (13/09) a situação de alguns trechos dos trens regionais em projeto no país. Sérgio Seabra, analista de regulação da ANTT, destacou o interesse do governo federal na implantação das linhas regionais e falou sobre os trechos.

No Rio Grande do Sul, o trem Caxias – Bento Gonçalves já está com os estudos finalizados e já foi realizada a audiência publica em maio deste ano.  Em Santa Catarina a solicitação para o trem que ligará Itajaí, Blumenau e Rio do Sul, em uma via de 146 km já está no Ministério dos transportes aguardando aprovação. No estado do Paraná, o trem Londrina – Maringá, conhecido como Pé-Vermelho, está com os estudos finalizados e aguarda o agendamento da audiência pública. O trecho terá 152 km de extensão.

Passando para a região Sudeste, em São Paulo o projeto executivo do trem intercidades São Paulo – Itapetininga, passando por Santos, Jundiaí, Campinas, S. J. dos Campos, e Sorocaba, está sendo contratado para o trecho Jundiaí e já foi lançada as PMIs dos demais trechos. Em Minas Gerais, a ligação de 505 km de BH – Ouro Preto/Conselheiro Lafaiete já teve sua PMI publicada. Além disso foi enviada proposta para o Ministério dos Transportes para o trecho Araguari-Uberlândia.

Na região Centro-Oeste a ligação de 80 km de Brasília – Luziânia está em fase de licitação dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) enquanto o trecho Brasília – Goiânia esta em fase de elaboração.

No Nordeste, o trecho baiano de 288 km entre Salvador e Feria de Santana já está com seus estudos finalizados. Dois trechos já tem suas conclusões previstas para dezembro deste ano, no Maranhão a ligação de 111 km entre São Luís e Itapecuru Mirim e o trecho entre as cidades de Codó (MA), Terezina (PI) e Altos (PI).

Fonte: Revista Ferroviária 

READ MORE - São Paulo tem quatro projetos de Trens Regionais

Governo discute redução das tarifas de ônibus da região do Entorno para o DF

quarta-feira, 7 de abril de 2010


Uma possível redução nos preços das passagens das linhas de ônibus que ligam o Entorno do DF a Brasília foi o tema de uma reunião na manhã desta quarta-feira (7) no anexo do Palácio do Buriti entre prefeitos de sete municípios do Entorno com o governador em exercício Wilson Lima. Segundo os prefeitos de Planaltina de Goiás, Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental e Luziânia, as altas tarifas dificultam que moradores destes municípios encontrem emprego no DF.
Também participaram do encontro o secretário de Transporte, Gualter Tavares Neto, os deputados federais Alberto Fraga (DF) e Sandro Mabel (GO) e técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
De junho do ano passado para cá, a tarifa de ônibus de Planaltina de Goiás para Brasília passou de R$ 4,05 para R$ 4,25. Ciente do reajuste, Wilson Lima deve buscar maneiras para reduzir o preço da passagem, já que 30 mil moradores de Planaltina de Goiás trabalham em Brasília e movimentam a economia do DF.
Geraldo Messias, prefeito de Águas Lindas de Goiás, reforçou que a meta é reduzir o valor das passagens de R$ 4,25 para R$ 3,00. “Com o convênio em vigor reduziremos as tarifas e, consequentemente,o desemprego na cidade”, analisou.

Durante a reunião também foi debatida a possibilidade de o Distrito Federal assumir o sistema de transporte das cidades do Entorno. O convênio que autoriza o GDF a gerir plenamente o sistema de transporte desses municípios será avaliado e pode ser assinado em 30 dias pelo governador em exercício.
Para o prefeito de Planaltina de Goiás e representante da comissão que pede urgência na assinatura do convênio, José Neto, a medida vai quebrar o monopólio das empresas de transporte público que atuam no Entorno, além de igualar o valor das tarifas, beneficiando passageiros da região. “Os trabalhadores não conseguem vagas no mercado de trabalho da capital porque a tarifa de transporte é alta”, afirmou Neto. “É importante analisar que 90% da população do Entorno trabalham em Brasília e correm risco de perder o emprego”.
De acordo com o prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Davi Leite, o mais importante do convênio será a proximidade do gestor do transporte, no caso o GDF, com essas cidades. “A ANTT é muito distante e precisa cuidar do país inteiro”, afirmou Leite. Segundo o prefeito, o novo acordo vai possibilitar a quebra do monopólio no sistema de transporte das cidades do entorno. “Novas licitações serão feitas e bem mais rapidamente, e assim haverá possibilidade de baixar o preço das tarifas”. Cerca de 20 mil pessoas de Santo Antônio do Descoberto vêm a Brasília diariamente e apenas uma empresa faz esse transporte.
O Distrito Federal conta com 826 linhas de ônibus, sendo que 320 fazem o transporte do Entorno.

Fonte: Agência Brasília

READ MORE - Governo discute redução das tarifas de ônibus da região do Entorno para o DF

DF: Usuários protestam contra Viação Anapolina

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Um grupo de usuários de transporte público se reuniu ontem, na Rodoviária do Plano Piloto, para protestar contra as condições dos ônibus da Viação Anapolina, única a fazer o transporte coletivo entre cidades do Entorno e Brasília. Munidos de apitos, distribuindo cartazes, eles percorreram todas as filas de ônibus da viação, recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado que será entregue hoje ao promotor de Justiça da Comarca de Luziânia, Jefferson Rocha. Em cinco dias de assinaturas, mais de 500 nomes integravam a lista. Além de melhorar as condições do serviço que a empresa oferece, defendem que haja concorrência no transporte da região.
Vestido de palhaço, um dos criadores da manifestação, Alcino Sodré, 28 anos, explicava as razões do movimento, batizado de Fora Anapolina. Segundo ele, as passagens são caras, a empresa não aceita vale-transporte para estudantes, em algumas linhas é possível encontrar baratas e insetos e os veículos estão sempre atrasados. “Já esperei mais de uma hora para pegar meu ônibus”, comenta. Enquanto aguardava na fila do ônibus, a diarista Maria de Fátima Rodrigues, 48 anos relata que coletivos quebrados são uma constante. “No ano passado, o ônibus começou a pegar fogo e o extintor não funcionava. Tivemos que parar em uma padaria e pegar balde e água para resolver”, conta.
De acordo com o assessor jurídico da Viação Anapolina, Antenor Mito, a empresa vem investindo na renovação da frota. No ano passado, destaca ele, 60 veículos foram substituídos por novos, e mais 40 carros antigos deram lugar a seminovos. A intenção é trocar mais 100 unidades em 2010. Os novos ônibus, prossegue ele, serão adaptados a portadores de deficiência. Em relação à gratuidade para estudantes, ele esclarece que, de acordo com a legislação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o benefício não se estende às linhas federais. Mito diz ainda que os ônibus passam por limpeza diária e destaca a precariedade das vias por onde trafegam. “Os trajetos são terríveis, cheios de buracos”, esclarece. Atualmente, cerca de 450 carros ligam o Entorno a Brasília. A circulação diária (ida e volta) é de cerca de 100 mil pessoas.
Fonte: Correio Brasiliense
READ MORE - DF: Usuários protestam contra Viação Anapolina

No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

domingo, 28 de abril de 2024

Em alta nos anos 1960, devido ao impulso à corrida espacial, a tendência futurista apresentou ao mundo a possibilidade de convivermos com robôs, fazermos videoconferências e termos televisões planas. Foi o que mostrou, por exemplo, o desenho animado Os Jetsons. Mais tarde, no filme De volta para o futuro (lançado em 1985), o personagem Doc Brown prometeu: "Para onde vamos não precisamos de estradas". Apesar de os carros voadores serem uma realidade em 2024, não é o meio de transporte idealizado para o futuro do Distrito Federal, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Diferentemente do que muitos imaginam, ônibus e veículos sobre trilhos seriam as melhores opções para garantir mobilidade democrática e de qualidade. Até alcançarmos essa possibilidade, porém, é preciso vencer desafios.

O primeiro deles é o colapso dos congestionamentos nas vias do DF. Conforme o relatório mais atualizado do Departamento de Trânsito do DF (Detran), circularam mais de 2 milhões de veículos na região, em 2023, um aumento de 35,8% em relação a 2013, quando havia 1.491.539 veículos em circulação. No ano passado, as vias foram ocupadas por automóveis, enquanto os ônibus circularam com uma quantidade cem vezes menor do que os carros. Na prática, a constatação resulta em insatisfação com o serviço, tanto pelos desgastes em engarrafamentos quanto pelo número insuficiente de coletivos, segundo o especialista em trânsito Wellington Matos e o pesquisador em mobilidade urbana Carlos Penna. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema para aumentar a oferta aos usuários. "Além disso, temos mais de 150km de faixas exclusivas para reduzir o tempo de deslocamento dos coletivos, extensão que será ampliada para os corredores Oeste e Norte, com linhas rápidas, por meio de BRTs (Bus Rapid Transit)", completa.

"A previsão é de que, até o fim deste ano, mais 850 novos ônibus entrem em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca. Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem", diz Zeno Gonçalves. Ainda segundo o secretário, para o futuro, o objetivo é dar continuidade à renovação da frota, melhorar e otimizar as linhas, modernizar o transporte coletivo e ampliar a oferta de facilidades para ter acesso à integração, ao cartão Mobilidade e a outros meios de pagamento.

A saga do metrô
Com uma frota de 32 trens, 27 estações operacionais e 42,38km de extensão, o metrô do DF atende cerca de 160 mil usuários por dia. Liga Brasília às regiões administrativas de Ceilândia e Samambaia, passando pela Asa Sul, Setor Policial Sul, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), Guará, Park Way, Águas Claras e Taguatinga. Expandir as linhas é o segundo desafio para garantir mobilidade democrática e de qualidade. 

De acordo com Wellington Matos, os veículos sobre trilhos são essenciais, visto que têm maior facilidade de locomoção, atendem a um número maior de pessoas, têm um tempo de viagem reduzido e o risco de sinistro é bem menor do que em rodovias. "O ideal é que tivéssemos trilhos para todos os cantos", reforça. Em relação ao meio ambiente, diminui-se a quantidade de veículos na rua e, consequentemente, a emissão de gases e outros materiais poluentes. 

Carlos Penna recorda que, em 2001, com a inauguração do metrô, havia a sensação de que Brasília teria solução para a mobilidade urbana, considerando que a frota de veículos — à época com 651 mil automóveis registrados — era três vezes maior do que a quantidade esperada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para esse período. 

"Em 2007, estudou-se atualizar as linhas, passando de duas para quatro. Entretanto, em 2009, o GDF reverteu os programas e resolveu trocar as linhas de metrô por corredores de ônibus. Um erro crasso", destaca Penna, que é ex-coordenador do Metrô DF. Assim, os gastos foram direcionados para duplicar vias, fazer viadutos, construir túneis e pagar subsídios aos ônibus. "A solução seria finalizar a linha 1, chegando ao fim da Asa Norte, estendendo o ramal de Ceilândia até Águas Lindas e o ramal de Samambaia até Santo Antônio do Descoberto. As linhas 2 (ligando Asa Sul, Gama e Santa Maria), 3 (ligando Riacho Fundo, Recando das Emas e Taguatinga) e 4 (ligando Asa Norte, Sobradinho e Planaltina) têm de ser construídas com urgência", opina Carlos.

Segundo o Metrô-DF, recentemente, a licitação da expansão em Samambaia foi homologada, de forma que a linha 1 será expandida em 3,6 km. No trajeto, estão previstas as construções de duas estações e de uma subestação retificadora. O projeto deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas. A próxima etapa é a contratação, seguida da fase de elaboração de projetos. A companhia também está com a licitação da expansão de Ceilândia em andamento, na qual serão 2,3 km a mais de linha, com mais duas novas estações, cruzando a região até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Estima-se o acréscimo de 12 mil passageiros por dia.

Mobilidade ativa
Locomover-se usando a energia do próprio corpo é, de todas as opções de transporte, a mais sustentável e acessível. É a mais viável? Ainda não. Apesar de ter a segunda maior malha cicloviária do país, com quase 700 km, muitas ciclovias e calçadas não são devidamente interligadas, levando a lugar algum. "Na prática, para se deslocar em ciclofaixas, é importante que, no destino, haja a possibilidade de tomar um banho, trocar de roupa e guardar a bicicleta", disse o especialista Wellington Matos. 

O relatório Desigualdade da Mobilidade Urbana no Distrito Federal, do Observatório de Políticas Públicas do DF, divulgado no fim de 2022, mostra que em RAs de renda mais baixa, uma das motivações principais para se caminhar é ir ao trabalho. Nos locais de renda mais alta, o caminhar é realizado sobretudo como uma atividade física. De forma semelhante, para os mais pobres, a bicicleta é usada para ir ao trabalho por 32,3% dos usuários e para fazer compras/serviços por 25,8%. Nas RAs de mais alta renda, a bicicleta é mais usada para atividade física e de lazer: 38,9% e 44,4%, respectivamente.

Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). Para o futuro, o secretário Zeno Gonçalves aponta: "Pretendemos dotar o DF de uma infraestrutura de mobilidade ativa adequada aos padrões para uma capital brasileira, com terminais acessíveis, com paradas de ônibus e abrigos que atendam às necessidades do usuário".

Caminhos possíveis 
Para Wellington Matos, é fundamental que os transportes sobre trilhos atinjam todas as RAs, enquanto internamente seja priorizada a circulação de ônibus. "Integrar ônibus e metrô é a solução. Como isso ainda não é uma realidade, temos que trabalhar os ônibus, colocando vias exclusivas — pelo menos duas, transformando-os em coletivos de alta qualidade. No entanto, acredito que, para um futuro realista, podemos esperar o aumento de obras e, consequentemente, de veículos individuas, visto que quanto mais obras, mais convidativo será para os motoristas de veículos", ponderou. 

Carlos Penna reforçou que os transportes do futuro já existem, falta apenas implementá-los. "São o metrô; o trem do Entorno (que liga Luziânia, Valparaiso e Brasília); e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o aeroporto à W3 e à L2 . Além disso é fundamental fazermos as ciclovias separadas das vias dos automóveis e calçadas lisas para todos poderem se deslocar livremente", ressaltou.

E os carros autônomos e elétricos? Bom, Matos acredita que levará tempo para que veículos autônomos possam trafegar com tranquilidade em nossas vias, pois dependem de boa sinalização e estrutura de internet elevada. "Não é algo tão simples e são veículos muito caros", esclareceu. Penna ponderou que a troca dos veículos de motor à explosão por motores elétricos é positiva, dado que não emitem gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), e nem causam poluição sonora.

"É preciso entender, porém, que um congestionamento com 50 mil veículos elétricos continua sendo um congestionamento. Portanto, são soluções individuais, enquanto devemos pensar em transporte público de qualidade", concluiu o pesquisador.

Informações: Correio Braziliense

READ MORE - No DF, Especialistas apontam soluções para o transporte no futuro

Em Brasília, Faixa exclusiva para ônibus na EPNB reduzirá tempo de viagem e trará mais conforto ao usuário

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A primeira faixa exclusiva para ônibus no Distrito Federal entrou em funcionamento às 07h de hoje na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), entre os viadutos do Pistão Sul e da Candangolândia. Utilizada com sucesso em diversas cidades do país e do mundo, a separação entre automóveis e ônibus trará mais fluidez ao trânsito. A expectativa é reduzir de 10 a 20 minutos o trajeto percorrido diariamente pelos passageiros que circulam pela EPNB. No primeiro dia, o tempo da viagem caiu, em média, 10 minutos.

“Essa medida vai aliviar muito o trânsito pesado na região. E vamos fazer isso nas cinco principais rodovias que dão acesso ao Distrito Federal”, anunciou o governador Agnelo Queiroz, durante a edição de hoje do programa de rádio Conversa com o Governador. “Para estimular o uso do transporte coletivo, temos que criar condições e melhorar o sistema para que ele tenha qualidade”, observou.

A criação do corredor exclusivo faz parte de uma série de ações adotadas pelo GDF para melhorar o transporte público no DF. Entre elas, estão a licitação que vai substituir 75% dos ônibus em circulação, modernizando a frota de veículos coletivos; melhorias na Rodoviária do Plano Piloto, previstas no pacote de obras lançado pelo governador na última semana; e parcerias com o governo federal, que têm como destaque o investimento no transporte ferroviário de passageiros entre o DF e Luziânia (GO) e o Programa de Aceleração do Crescimento voltado para a mobilidade (PAC da Mobilidade Urbana).

Pioneira – A EPNB foi escolhida para receber a primeira faixa exclusiva para ônibus do DF por ser a rodovia com maior número de passageiros transportados por hora: 14 mil. Em segundo lugar, está a Estrutural, com 9 mil. O corredor tem a extensão de 8km e vai beneficiar uma região com 415 mil habitantes (das cidades de Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II e Núcleo Bandeirante). Também serão beneficiados os passageiros vindos de Taguatinga Sul, Park Way, Arniqueiras e Águas Claras. A faixa funciona nos dois sentidos, em todos os horários, nos sete dias da semana.

Funcionários do DFTrans, da Polícia Militar do DF e dos departamentos de Trânsito do DF (Detran-DF) e de Estrada de Rodagem (DER) permanecerão na via durante todo o dia de hoje, distribuindo panfletos informativos sobre a faixa exclusiva. “Inicialmente, teremos uma ação prioritariamente educativa”, informou o diretor-geral da Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella

Incentivo ao transporte coletivo – O governador Agnelo Queiroz considera imprescindível priorizar o transporte público em faixas exclusivas e incentivar o brasiliense a deixar o carro na garagem. Hoje, 94,26% dos veículos que trafegam pela EPNB são particulares (automóveis ou caminhões) e 5,74% são ônibus. No entanto, os coletivos transportam 70,31% da população circulante e os veículos particulares apenas 29,99%.

Os congestionamentos na via, em boa parte, se devem ao grande número de automóveis. Se fossem enfileirados, os carros que transitam pela EPNB ocupariam uma área de 286 mil metros quadrados, seis vezes mais que a dos ônibus (44.820 metros quadrados). “Daí a urgência em incentivarmos medidas que façam a população trocar o carro pelo ônibus”, destacou o governador.

Como vai funcionar a faixa? - A EPNB tem três faixas de rolamento e um acostamento. A faixa da direita será dedicada integralmente aos ônibus, sendo livre o uso do acostamento, em caso de emergência, por qualquer veículo que transite na via. No caso de entrada à direita para acesso a ruas marginais, motos, automóveis e caminhões poderão fazê-lo a partir de uma distância de 100 metros da conversão, em locais devidamente sinalizados no asfalto, com marcação tracejada, em vez de contínua.

A EPNB será sinalizada vertical e horizontalmente, com placas e pinturas no asfalto. Serão também instalados radares eletrônicos para coibir que os demais veículos trafeguem pela faixa exclusiva. Além disso, o Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) da Polícia Militar do DF manterá efetivo na EPNB para auxiliar os motoristas durante o início de operação da faixa.

Além da faixa exclusiva inaugurada hoje, outras sete serão implantadas. Confira as localizações das próximas:

- BR-020, entre Sobradinho I e a entrada da Ponte do Bragueto (dois sentidos).
- BR-040, entre o Viaduto de Santa Maria e o Viaduto da Candangolândia (dois sentidos).
- Eixo Monumental, entre o Cruzeiro Velho e a Rodoviária do Plano Piloto (dois sentidos).
- Hélio Prates, entre o Centro/Feira de Ceilândia e o antigo Buritinga (dois sentidos).
- DF-085, entre o Estádio e o Centro de Taguatinga.
- Via Estrutural, entre a Cidade do Automóvel e a entrada do Viaduto Ayrton Senna (pico da manhã).
- Via Estrutural, entre o Posto do Batalhão da Polícia Militar de Trânsito e o Viaduto do Pistão Norte (pico da tarde).


READ MORE - Em Brasília, Faixa exclusiva para ônibus na EPNB reduzirá tempo de viagem e trará mais conforto ao usuário

Ônibus que ligam DF ao Entorno estão com tarifas mais caras

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Começou a valer neste domingo, os novos valores para as tarifas de ônibus do Entorno do Distrito Federal. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou reajuste de 4,639% nas passagens de ônibus interestaduais e internacionais semiurbanos, com distância percorrida de até 75 km.

Com a medida, aumentam as tarifas praticadas nos ônibus que fazem a ligação entre cidades do DF e municípios de outros estados que se localizam no Entorno, como Luziânia, Formosa, Águas Lindas e Valparaíso. A passagem de Brasília para Planaltina de Goiás, por exemplo, passa a ser de R$ 4,55. Já a tarifa do ônibus semiurbano que liga o Gama ao Novo Gama sobe para R$ 1,15.

O índice de aumento é aplicado sobre o chamado coeficiente tarifário, que leva em consideração elementos como preços de combustíveis, gastos com pessoal e peças e acessórios.



Fonte G1 DF


READ MORE - Ônibus que ligam DF ao Entorno estão com tarifas mais caras

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960