Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Conheça 47 projetos de transporte público que podem mudar a cara de 12 capitais

domingo, 17 de janeiro de 2010

Curitiba é modelo a ser seguido

O governo federal e os prefeitos e governadores das 12 cidades-sede da Copa 2014 definiram na última quarta-feira (13/1) as obras de transporte público prioritárias para a realização do Mundial. Em cerimônia em Brasília, foi assinado o PAC da Mobilidade Urbana, programa que investirá R$ 11,48 bilhões em 47 projetos destinados a agilizar a circulação de pessoas e veículos nas capitais. Deste montante, R$ 7,68 bilhões serão investidos pela União com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os projetos do PAC da Mobilidade foram aprovados pelo governo federal após extensas negociações com as sedes da Copa. Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o governo priorizou obras de transporte público que pudessem ser concluídas antes do Mundial e que já tivessem projetos finalizados ou licenças ambientais liberadas.

Dessa maneira, os metrôs de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador não receberão recursos. Entre os projetos aprovados estão os veículos leves sobre trilhos (VLTs) de Brasília e Fortaleza, os monotrilhos de São Paulo e Manaus, vinte sistemas de bus rapid transit (BRT) e dez corredores expressos de ônibus. As capitais têm até o meio do ano para enviar os projetos ao ministério e até dezembro para iniciar as obras. As capitais contempladas com a maior quantia foram Rio de Janeiro e São Paulo. Os cariocas receberão R$ 1,19 bilhão para a linha de BRT ligando o Aeroporto Tom Jobim aos bairros da Penha e da Barra da Tijuca. A capital paulista terá R$ 1,08 bilhão para a linha de monotrilho entre o Aeroporto de Congonhas e o estádio do Morumbi.

Logo em seguida vêm Belo Horizonte e Manaus. Os mineiros poderão financiar até R$ 1,02 bilhão da construção de seis BRTs, entre outras obras. Já a sede amazonense poderá captar R$ 800 milhões, dos quais 75% financiarão o monotrilho Norte-Centro, orçado em R$ 1,3 bilhão.A taxa nominal de juros das operações de empréstimo é de 6% anuais, com prazo de amortização de 20 anos. Para os sistemas de transporte sobre trilhos a taxa será um pouco menor, de 5,5%, e o prazo de pagamento maior, de 30 anos. Os financiamentos terão quatro anos de carência.

  • Belo Horizonte
A capital mineira receberá R$ 1,02 bilhão do PAC da Mobilidade. Serão construídas seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão, dos quais R$ 843,3 bilhões serão financiados pelo FGTS. Outros R$ 240 milhões serão destinados a obras viárias e à ampliação da central de controle de tráfego.Projetos considerados fundamentais pela prefeitura mineira não foram atendidos, como a expansão do metrô e a revitalização do anel rodoviário.

  • Brasília
Contemplada com R$ 361 milhões, a capital federal ficou com o menor valor global entre as cidades-sede da Copa. A linha de VLT que ligará o Aeroporto Internacional de Brasília ao terminal Asa Sul receberá R$ 263 milhões. Outros R$ 98 milhões serão aplicados na ampliação viária da DF 047 e da OAE para facilitar o acesso ao aeroporto.

  • Cuiabá
Cuiabá receberá R$ 454,7 milhões para a construção de duas linhas de BRT e para a duplicação da rodovia Mario Andreazza, que dá acesso ao estádio José Fragelli, o Verdão, a ser usado na Copa. O primeiro BRT ligará o aeroporto de Várzea Grande ao centro, no sentido leste-oeste. O segundo trajeto também partirá do centro em direção ao bairro de Coxipó. Ainda serão reformados pequenos pontos de acesso público, como terminais e passarelas.

  • Curitiba
Receberá financiamento de R$ 440,6 milhões, dos quais R$ 130,7 milhões irão para o corredor metropolitano que interligará a capital a cidades da região metropolitana. Já o corredor expresso, que ligará o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário, receberá R$ 104,8 milhões. Outra parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.

  • Fortaleza
A capital cearense terá financiamento de R$ 414,4 milhões. O VLT Parangaba-Mucuripe receberá cerca de R$ 170 milhões, o equivalente a 64% da obra orçada em R$ 265,5 milhões. Os BRTs das avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha receberão R$ 113,5 milhões de financiamento. O projeto contempla ainda a construção do corredor expresso Norte-Sul (R$ 97,7 milhões) e das estações de metrô Padre Cícero e Montese (R$ 33,2 milhões).

  • Manaus
Receberá R$ 800 milhões do PAC da Mobilidade. A implantação do monotrilho que ligará a zona norte ao centro de Manaus terá R$ 600 milhões, o equivalente a 46% da obra. O restante será aplicado na construção do BRT conectando o centro à zona Leste.

  • Natal
A capital do Rio Grande do Norte receberá financiamento de R$ 386 milhões para 16 projetos. As intervenções ligarão o novo aeroporto ao setor hoteleiro e à Arena das Dunas, que receberá os jogos da Copa. Os recursos também serão aplicados na duplicação da avenida Mor Gouveia, na ligação da Via Costeira com a avenida Engenheiro Roberto Freire, e na construção de elevados, entre outros complexos viários. O prolongamento da avenida Prudente de Moraes terá R$ 10,58 milhões de investimento.

  • Porto Alegre
A capital gaúcha receberá R$ 368,6 milhões em financiamentos. Para a construção de três corredores exclusivos de ônibus serão destinados R$ 273,9 milhões, que cobrem 93% das obras. Duas linhas de BRT, ao custo de R$ 81 milhões, serão cobertas integralmente pelo PAC da Mobilidade. Os R$ 13,7 milhões restantes serão destinados ao sistema de monitoramento de tráfego.A ampliação do metrô, a nova ponte do Guaíba e o aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no pacote.

  • Recife
A capital de Pernambuco receberá um total de R$ 648 milhões para cinco intervenções viárias. Serão dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, que receberão R$ 402 milhões de financiamento. Já os BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste terão créditos de R$ 231 milhões do PAC da Mobilidade. Outros R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.

  • Rio de Janeiro
O PAC da Mobilidade destinou R$ 1,19 bilhão à capital fluminense, o maior valor entre as sedes da Copa. Lá será implantada uma linha de BRT, orçada em R$ 1,6 bilhão, entre a Penha e a Barra da Tijuca, passando pelo Aeroporto Tom Jobim.

  • Salvador
Na capital baiana, o acordo prevê financiamento de R$ 541,8 milhões para o BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade.

  • São Paulo
Na capital paulista, serão investidos R$ 1,08 bilhão na construção do monotrilho e da avenida Perimetral. O valor global das intervenções é de R$ 2,86 bilhões. O monotrilho ligará linhas de metrô e trem ao Aeroporto de Congonhas e ao estádio do Morumbi, que receberá os jogos da Copa. O projeto inclui ainda a construção de um estacionamento e dois piscinões e a canalização do córrego Antonico, na região do estádio.


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Fortaleza: Obras da linha Parangaba-Mucuripe começam segunda-feira (02)

sábado, 31 de março de 2012

A Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) inicia nesta segunda-feira (02) a construção da linha Parangaba-Mucuripe, que irá ligar a orla de Fortaleza ao bairro Parangaba, passando por dois terminais de ônibus e duas estações de metrô. A linha de 12,7 quilômetros será operada pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) com Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e deve transportar 100 mil pessoas por dia.
Durante a próxima semana, serão abertas cinco frentes de trabalho. Na segunda-feira (02) será iniciada a limpeza da faixa de domínio da linha de carga, entre a rua Germano Franck e a estação da Parangaba. Além disso, será executada a via de carga no limite lateral (sentido Parangaba-Mucuripe) para serem feitas as fundações do trecho elevado, que terá cerca de 900 metros.
No bairro de Fátima, onde será construído um elevado sobre a av. Aguanambi, será iniciada no dia 2 a execução da via de carga no limite da lateral direita da faixa de domínio (sentido Parangaba-Mucuripe), entre a rua Luciano Magalhães e o início do residencial Maravilha. Também serão feitas limpeza e, posteriormente, fundação do elevado.
Também na segunda-feira (02) serão iniciadas limpeza e marcação na Via Expressa para a construção do viaduto sobre a av. Dom Luís, onde existe um viaduto para uma linha de trem. A Via Expressa também receberá, dia 3, o início do desvio ferroviário a partir da passagem de nível que existe a 25 metros da Av. Santos Dumont. O desvio, que terá 220 metros no sentido praia, será feito para permitir o início dos serviços de limpeza e marcação das fundações da estação Papicu.
No dia 4, serão iniciadas limpeza e a marcação da construção do viaduto no final da Av. Pontes Vieira, no encontro com a Av. Virgílio Távora. Hoje, o viaduto ferroviário existente permite a passagem somente de um trem.
Consórcio
O consórcio CPE-VLT Fortaleza, composto pelas empresas Consbem Construções e Comércio LTDA, Construtora Passarelli LTDA e Engexata Engenharia LTDA, será o responsável pelas obras. A construção das oito estações e a construção de 12,7 quilômetros sairá por R$ 179.546.440,40, o menor valor apresentado no processo de seleção da construtora. O valor proposto pelo consórcio CPE-VLT Fortaleza é, aproximadamente, 13% inferior (R$ 25.649.561,84) ao preço de referência, o máximo que havia sido proposto na licitação, que foi de R$ 205.196.002,24.
Por determinação do governador Cid Gomes, as obras do VLT Parangaba Mucuripe terão início em locais em que não será necessário realizar desapropriações diminuindo, assim, os impactos da obra na vida da população.
Conheça o projeto
O Ramal Parangaba Mucuripe será uma das grandes obras estruturantes no conceito de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™. O Ramal vai ser operado com VLTs (Veículos Leves Sobre Trilhos) e fará a conexão ferroviária de 12,7 quilômetros entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe. Serão 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado.
A obra visa a remodelação do ramal ferroviário Parangaba Mucuripe para utilização do espaço pelos dois modais de uso (passageiro e carga) de forma segregada. O Ramal passará por 22 bairros da Capital. A previsão iniciada na próxima semana seja concluída até o início do segundo semestre de 2013 (inclusive final dos testes) e, uma vez concluído, deverá ser utilizado por mais de 100 mil passageiros por dia.
Seis Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) fabricados pela Bom Sinal no Cariri conduzirão os passageiros. Movidos a diesel, os VLTs possuem ar-condicionado, sendo mais confortáveis que os antigos trens. Serão oito estações, sendo que as da Parangaba e do Papicu possuem projeto diferenciado, devido à integração com os terminais de ônibus e às estações das linhas Sul e Leste, do metrô. As demais estações serão localizadas no Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe.

Informações: Governo do Ceará

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Em Fortaleza, Falta prioridade para o transporte público

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O transporte público urbano é um direito que está assegurado pela Constituição Federal, além disso, é um serviço de caráter essencial em qualquer cidade. No entanto, ele não é tratado como prioridade em Fortaleza. Não existem corredores exclusivos, muito menos faixas de circulação distinta dos veículos particulares. Desse modo, o que se vê, diariamente, no trânsito da Capital é uma constante disputa entre modais.

O ônibus disputa com o carro, que enfrenta o táxi, que compete com o motociclista, que concorre com a bicicleta e assim por diante. Todo mundo quer sair na frente, chegar primeiro, mas aqueles veículos que levam mais pessoas e deveriam usufruir de um fluxo livre, encontram várias dificuldades. Conclusões adquiridas na noite em que a equipe de reportagem tomou ônibus para fazer o deslocamento Centro - Edson Queiroz.

Para o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Fernando Bezerra, o problema é histórico. "Infelizmente, Fortaleza, já na década de 80, construiu alguns corredores prioritários para o transporte coletivo, mas a sucessão dos gestores foi eliminando essas determinações. Aqui nós tínhamos faixas exclusivas nas avenidas João Pessoa, Monsenhor Tabosa, Francisco Sá, Antônio Sales, e isso tudo foi suprimido. A Francisco Sá era exclusiva da Antônio Pompeu até a Castro e Silva, aí chega um novo gestor e diz: ´não, bota aí os carros de novo´,quando era para ter estendido essa prioridade".

Fazer melhorias

Outra questão observada por Bezerra é que o Plano Diretor da Cidade "foi sendo alterado irresponsavelmente, para o benefício da iniciativa privada. Antigamente, só se podia ser construído um edifício nos corredores, isso na lei antiga, aí, de repente, você pode construir prédios de 24 andares dentro de um área que é residencial e todo mundo sai colocando seus carros nas ruas. Não existe milagre a fazer, como arquiteto que sou, engenheiro de trânsito e planejador urbano, vejo uma loucura. A única solução, depois que está feito o mal, é melhorar a eficiência do transporte público".

Solução que demanda a instalação de transporte de massa, como metrô. Para muitos especialistas e urbanistas entrevistados, a primeira linha de metrô que deve ser entregue à população de Fortaleza não resolve esse problema. O presidente da AMC concorda. "Achávamos, como gestores de trânsito, que a linha Leste, que sai do Centro e vai até a região da Unifor (Universidade de Fortaleza), era a primeira a ser feita, porque tiraríamos os carros. Você imagina a quantidade de veículos privativos que vai para Unifor, Iguatemi e comércios no Papicu! A Linha Sul é simplesmente um trem melhorado que teria resolvido o problema".

Enquanto a taxa média de ocupação de um ônibus é de 45 pessoas, a dos carros não chega a 1,2. Ainda assim, restringir o uso dos veículos automotores particulares não é vista como uma solução pelos gestores de trânsito, que não acreditam na eficiência de rodízios ou pedágio. "Precisamos é de metrô, para que possamos deixar o carro em casa", encerra Bezerra.

Conforto

Quando indagadas nas ruas sobre a opção de tomar um ônibus em vez de sair de carro, muitas pessoas disseram que só o fariam se existisse conforto dentro dos coletivos. Mas para o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, o calor e a lotação nos ônibus não é o maior problema da população. "Uma pesquisa mostra que quem anda de ônibus não quer saber de ar-condicionado, quer é uma passagem que ele possa pagar, não adianta dar mais conforto e botar uma passagem a R$ 2,30 ou R$ 2,40".

Para completar, o problema do transporte público não está só dentro dos ônibus. Do lado de fora, quem espera também se sente desconfortável, desinformado e desprotegido. Quanto a essa contestação, o presidente da Etufor respondeu que foi feita uma licitação para a colocação de mil abrigos nos pontos de ônibus em Fortaleza e os equipamentos serão colocados de forma padronizada, incluindo iluminação e itinerário.

Alargar vias para receber a demanda de veículos é também uma proposta colocada ao gestores, no entanto, muito cara para o Município. "Com R$ 10 milhões, você compra 40 ônibus, mas não desapropria uma faixa de tráfego na Avenida Desembargador Moreira com Virgílio Távora", observa Gondim.

ENTREVISTA

Mário Angelo Filho - Doutor em Engenharia de Transporte

Quais os maiores entraves do transporte público?

A velocidade média dos veículos é muito baixa. Como resolver isso? Só vai diminuindo o número de automóveis em circulação. Deve ser dada prioridade à circulação dos ônibus. Eles carregam muito mais gente. São muito mais eficientes. No entanto, as soluções não são fáceis nem de baixo custo. Algumas linhas circulam com ônibus constantemente lotados. A solução lógica seria aumentar a frota da linha, mas verifica-se que ela já opera com intervalos muito pequenos, digamos, três ou quatro minutos. Se assim for feito, teremos ônibus superlotados operando com outros de baixa ocupação, o que resultaria num serviço ruim e caro.

O que fazer diante disso?

As autoridades precisam esquecer um pouco o problema do trânsito de automóveis particulares e dar um jeito de "tirar" os ônibus dessa confusão. Com a melhoria do sistema de transporte coletivo, com a capacidade de realizar mais viagens, mais gente irá deixar o carro em casa e isso vai melhorar a vida também para aqueles que já utilizam o ônibus.

Nas paradas de ônibus, as pessoas sentem-se inseguras, sem falar na falta de sinalização indicando os itinerários e horários. Você percebe esse problema?

Abrigos adequados e informação aos usuários são muito importantes. O cidadão pode tirar melhor proveito do sistema quando entender quais são suas possibilidades. Nesse aspecto, eu acho que uma ampliação da abrangência da integração temporal seria muito interessante. Atualmente, pelas informações que disponho, ela é tão restrita que é utilizada por um percentual muito pequeno dos usuários. O mais importante, de fato, é ter um serviço confiável e rápido, diminuindo o tempo de viagem, mesmo que ela seja não tão confortável. Reportagem (Janayde Gonçalves)

Fonte: Diário do Nordeste

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Metrofor libera acesso com bikes na Linha Sul

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Passageiros da Linha Sul do Metrofor, em Fortaleza (CE), já podem embarcar nos trens com suas bicicletas. O transporte das bikes acontece de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h e das 20h até o encerramento – por volta das 23h. Aos sábados, a partir das 15h até o encerramento.


Os horários definidos para bikes preservam os momentos de pico do sistema metroviário, quando os vagões são mais utilizados e a prioridade deve ser atender ao maior número de passageiros com segurança. O objetivo é evitar que, por acidente, as bikes esbarrem nas pessoas ou causem transtornos. Para garantir a segurança operacional, há limite de quatro bicicletas por viagem.

“Com bicicleta e Metrô integrados, o passageiro da Linha Sul poderá, nos horários liberados, realizar viagens mais longas e usando meios de transporte que não poluem o meio ambiente”, destaca o diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte.
As estações estão sinalizadas e o pessoal treinado para receber os ciclistas. Nas áreas internas dos trens e estações, é proibido montar na bike, que deve sempre ser empurrada. Para subir ou descer os andares das estações, ciclistas devem usar as escadas fixas – que receberam nas laterais equipamento para facilitar o transporte da bicicleta. O uso dos elevadores é vedado. Nas plataformas de embarque, os ciclistas devem aguardar o trem na área sinalizada.

Essas e outras orientações estão descritas no regulamento do serviço, que está disponível nas estações e no site do Metrofor.

A previsão é que, em pouco tempo, a liberação de bikes seja ampliada para outras linhas em Fortaleza. No VLT de Sobral, o transporte de bicicletas já é liberado desde fevereiro de 2020.


Saiba mais:
– Desde 2014 o transporte de bicicletas dobráveis já é liberado, desde que dobradas e dentro da embalagem.
– A integração com bicicletas é um incentivo ao uso deste modo de transporte, que, assim como o Metrô, não gera poluentes atmosféricos.
– O uso de bicicletas não sobrecarrega o trânsito nas ruas e avenidas, é acessível a grande parte da população, e ainda serve como prática de exercício aeróbico, trazendo benefícios à saúde.
– O acesso com bikes foi liberado em 19 de agosto, Dia Nacional do Ciclista.

Informações: Metrofor
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Linha Leste do Metrofor tem menor proposta apresentada no valor de R$ 2,25 bi

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Foram abertos nesta quarta-feira (7) os envelopes da concorrência para definir o consórcio que irá tocar a obra da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor). O menor preço oferecido foi de R$ 2,25 bilhões pelo consórcio da empresa brasileira Cetenco com a espanhola Acciona.

O segundo valor mais baixo foi de R$ 2,29 bilhões, apresentados pelo consócio Mendes Jr - Soares da Costa e Isolux. Em terceiro lugar ficou a proposta oferecida por Camargo Corrêa - Queiroz Galvão - Marquise que se dispuseram assumir a obra da Linha Leste por R$ 2,36 bilhões. A soma mais alta oferecida, e em último lugar, foi oferecida por Andrade Gutierrez - Odebrecht - Serveng, com o valor de R$ 2,46 bilhões. O consórcio Construcap - Copasa foi declarado inabilitado para concorrer no mês de junho.


Essa fase foi definida na Procuradoria Geral do Estado (PGE). Agora o processo retorna para a Secretária de Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), órgão responsável pela obra do Metrô, onde técnicos vão analisar a adequação das propostas com o edital. Essa fase não tem prazo definido para encerramento, informou a Seinfra.

Apesar de os valores já terem sidos apresentados, liminares na 1ª e 3ª Vara da Fazenda impedem a declaração do vencedor, a adjudicação (ato judicial de concessão para as obras) e a contratação do consórcio, anunciou o presidente da Comissão Central de Concorrências, Fernando Costa de Oliveira, durante a sessão. 

Obas da Linha Leste devem começar ainda neste semestre, afirma Seinfa

Enquanto o processo licitatório se desenha no Estado, as tuneladoras que abrirão os túneis da Linha Leste estão sendo fabricadas em Xangai, na China, de acordo com a Seinfra. Parte do metrô seguirá por baixo da Avenida Santos Dumont.

A nova linha do Metrofor deve ter extensão de 12,4 km e 12 estações ligando o Centro de Fortaleza ao bairro Edson Queiroz. De acordo com a Seinfra, outros itens da obra serão licitados até o final de 2013 como material rodante, sinalização e escadas rolantes.

Estações da Linha Leste do Metrofor

Estação Chico da Silva (integrada as linhas Oeste e Sul)
Sé 
Luíza Távora 
Colégio Militar 
Nunes Valente 
Leonardo Mota 
Papicu 
HGF
Cidade 2.000 
Bárbara de Alencar 
Centro de Eventos  
Edson Queiroz

Informações: Diário do Nordeste


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Sistemas de metrô só chegam a 12 das 27 capitais

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O sistema de transporte urbano de passageiros sobre trilhos está em apenas 12 das 27 capitais no Brasil. Existe também outros 3 sistemas de VLT (veículo leve sobre trilhos) em cidades do interior. O país deve fechar 2023 com uma malha metroferroviária de 1.145 quilômetros, concentrada em 15 cidades e regiões metropolitanas.

Em São Paulo, está localizada a maior malha, com 377,2 quilômetros e 187 estações somando as linhas de metrô, trens urbanos e monotriho. O Rio de Janeiro, está em 2º lugar, com uma rede integrada de 287,5 quilômetros. No Nordeste, 7 das 9 regiões metropolitanas contam com metrô, mas por outro lado, na região Sul, só Porto Alegre conta com o modal. No Centro-Oeste, das 4 capitais, apenas Brasília tem linhas para transporte de passageiros por trilhos. Na região Norte, nenhuma.

A maioria dos sistemas é operada por estatais, sejam estaduais (caso de São Paulo, por exemplo) ou federais, como a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que atua na maioria das capitais do Nordeste.

Houve duas privatizações de sistemas nos últimos 10 anos: Salvador em 2013 e Belo Horizonte em 2022. Ainda foram feitas concessões de linhas de metrôs e trens em São Paulo, operadas atualmente pela ViaMobilidade, do grupo CCR.
Neste ano, o Brasil deve fechar com 1.145 quilômetros de trilhos de transporte urbano de passageiros, se considerarmos inaugurações previstas até dezembro. Na última década, a malha metroferroviária nacional cresceu 17% em extensão, com uma média de construção de 17,3 km por ano.

De acordo com os dados da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), na comparação com o ano passado, 2023 deve ter um incremento de 15,6 quilômetros de novos trilhos, considerando metrôs, trens urbanos, VLTs (veículos leves sobre trilhos) e monotrilhos.

Esses números mostram que o ritmo de expansão da malha retornou à fase pré-pandemia. Em 2020 e 2021, a rede nacional ficou estagnada. De 2014 a 2018, o crescimento chegou a superar 30 km por ano.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, destaca que os investimentos em ampliação nos últimos anos foram pontuais e focados em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.“Tivemos uma estagnação no período da pandemia. De 2020 até o início deste ano, o setor metroferroviário viveu a maior crise da história. Chegamos a perder 85% da demanda nos picos da crise. Em 2020 ainda tínhamos investimentos que já estavam em andamento. Depois, os governos paralisaram. Agora o que vemos ainda não é uma retomada dos investimentos, mas a continuidade dos investimentos que já estavam previstos antes da pandemia“, ressalta.

Na Bahia, o metrô de Salvador, privatizado em 2013, foi um dos que puxou o crescimento da malha por investimentos em expansão determinados no contrato. Também houve investimentos em São Paulo. Os outros sistemas praticamente não avançaram. A única linha nova construída na última década foi no Rio de Janeiro, a linha 4, inaugurada em 2016.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, ainda fala que o crescimento da malha é aquém da demanda nas grandes cidades. “No Brasil, temos 19 cidades acima de 1 milhão de habitantes, mas apenas 8 delas tem transporte sobre trilhos. Não é à toa que nossas médias e grandes cidades estão enfrentando graves problemas de mobilidade e trânsito. Porque acabam optando por projetos mais fáceis, rápidos e baratos, mas que não resolvem de forma eficiente e se mostram apenas paliativos”.

O mapeamento da ANPTrilhos ainda mostra que há pelo menos 13 obras em andamento para ampliar a malha metroferroviária no país. Dentre os destaques, estão novas linhas do Metrô de São Paulo. São elas a 6-Laranja, que levará trilhos até a região da Brasilândia, e a 17-Ouro, no modelo de monotrilho, que conectará o sistema ao Aeroporto de Congonhas. Existem obras também em andamento nos sistemas de Salvador (linha 1 e VLT), Santos (VLT da Baixada), Natal (linhas branca e roxa) e Fortaleza (lista leste e ramal aeroporto). Outros projetos devem ter a execução iniciada a partir de 2024, como a expansão do Metrô de Belo Horizonte, privatizado em 2022, e a extensão do ramal Samambaia no Distrito Federal.

Michelle Souza, para o Diário do Transporte
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Rio volta a ter o metrô mais caro do país; tarifa vai a R$ 3,70.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Depois de passar quase três meses dividindo o posto com São Paulo, o Rio de Janeiro voltou a ter o metrô mais caro do Brasil. Com o aumento do valor do bilhete para R$ 3,70, nesta quinta-feira (2), a rede metroviária da capital fluminense “desempatou” com a da capital paulistana, que cobra R$ 3,50 por viagem desde o início do ano.

Atualmente, existe metrô em funcionamento em outras seis cidades brasileiras: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). A capital baiana, que inaugurou sua rede em junho do ano passado, é a única que ainda não opera comercialmente.

Apesar de ser o mais caro do país, o metrô do Rio, com seus 41 km de extensão, tem pouco mais da metade da malha ferroviária de São Paulo, de 78,3 km. A rede paulistana também tem quase o dobro do número de estações da carioca –68 contra 36– e transporta, em média, 4,7 milhões de passageiros por dia. No Rio, este número é quase seis vezes menor: 800 mil.

Com 42,38 km de extensão, o metrô do Distrito Federal também tem uma malha ferroviária maior do que a da capital fluminense, que vai ganhar mais 16 quilômetros até os Jogos Olímpicos do ano que vem, segundo o governo do Estado. A Linha 4 do metrô do Rio terá cinco estações e ligará Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste.

Enquanto em São Paulo o valor da tarifa do metrô é igual ao de ônibus e de trens urbanos, no Rio, o bilhete cobrado pela concessionária MetrôRio passou a ser R$ 0,30 mais caro que a passagem de ônibus e R$ 0,40 que o dos trens da SuperVia.

Procurada pelo UOL para comentar a “liderança” do metrô carioca, a Secretaria de Estado de Transportes informou que a tarifa é definida pelas regras do contrato do concessão. “Além disso, o sistema não tem nenhum tipo de subsídio”, completou, em nota.

A secretaria lembrou ainda que o metrô do Rio está recebendo investimentos na ordem de R$ 1 bilhão desde 2009, que incluem a compra de novos trens, a modernização dos sistemas de segurança e sinalização e a construção de novas estações.

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Recursos para metrô de Curitiba estão garantidos

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta terça-feira (24/04), em Brasília, a liberação de R$ 1 bilhão em recursos federais para o metrô de Curitiba. A obra, orçada em R$ 2,33 bilhões, terá também um aporte de R$ 300 milhões do Governo do Estado. O restante dos recursos será de responsabilidade do município e da iniciativa privada, por meio de uma Parceria Público Privada (PPP).

A verba para a obra foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento 2 - Mobilidade de Grandes Cidades. “A confirmação da transferência do recurso demonstra o bom entendimento entre o Paraná e o governo federal, que não se nega a liberar recursos para bons projetos”, afirmou o governador Beto Richa. Segundo ele, o metrô terá investimentos do Estado porque é fundamental para sustentar o crescimento e o desenvolvimento da capital e dos municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba.

A presidente Dilma Rousseff afirmou que o País precisa investir em metrôs para assegurar a sustentabilidade urbana nas grandes cidades. “Vamos apoiar projetos consistentes em conjunto com prefeitos e governadores, que conhecem a realidade local", disse a presidente ao liberar R$ 22 bilhões do governo federal para o PAC 2 para várias obras no País.

O prefeito Luciano Ducci, que participou da solenidade no Palácio do Planalto, afirmou que dará início ao processo de execução da obra nos próximos dias. Segundo ele, serão realizadas audiências e consultas públicas para a elaboração do edital da concorrência. “O objetivo é que possamos começar as obras do metrô até o fim deste ano", disse.

TRAJETO - O projeto do metrô de Curitiba deve ser concluído em quatro anos a partir do início das obras. A linha ligará os bairros da zona Sul da cidade, uma das mais populosas do município ao Centro. O trajeto terá 14,2 quilômetros de extensão e 13 estações.

Além de Curitiba, também foram contempladas com recursos para a implantação de sistemas de metrô as cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza. No total, as obras nessas capitais somarão 107 quilômetros de linhas de metrô.

Os recursos do PAC 2 Mobilidade de Grandes Cidades atenderão outros 51 municípios de 18 estados brasileiros. O investimento permitirá a da implantação de 600 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus. "Com melhor mobilidade ganha toda a sociedade", afirmou o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Também participaram da cerimônia de assinatura de liberação dos recursos do PAC da Mobilidade o vice-presidente, Michel Temer, e os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Miriam Belchior (Planejamento).

Fonte: Governo do Paraná

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Em Fortaleza, Trânsito pode entrar em colapso com intervenções

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

As obras de mobilidade urbana serão um dos maiores legados que a Copa do Mundo de 2014 deixará para a população. É o que afirma o Governo Federal. Em Fortaleza, as intervenções estão previstas para terem início em janeiro de 2012, com término em agosto de 2013. Dentre as obras do chamado Pacote Copa, estão previstos cinco túneis e três viadutos. Ao mesmo tempo, serão construidos pela primeira e segunda etapa do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), dois túneis e um viaduto.


Tensão
As obras ainda nem começaram, mas a população já está temerosa. O administrador Ellison Costa Machado, de 31 anos, mora no Passaré, bem próximo ao Castelão, e está apreensivo.

"O trânsito de Fortaleza já está em colapso e com essas obras da Copa a situação só irá piorar". Machado conta que nos domingos e feriados, o trajeto de sua casa para o trabalho, no bairro Dionísio Torres, é feito em 15 minutos. No dia a dia, no entanto, demora uma hora. Isso se não tiver nenhuma colisão.

O coordenador do Transfor, Daniel Lustosa, assegura que as intervenções vão dar uma sustentabilidade para que a cidade possa ter uma mobilidade satisfatória. Para minimizar transtornos, afirma que as obras serão feitas por etapas, evitando que vias sejam completamente interrompidas. Quando tiver que interromper momentaneamente, diz que será dada opção para que as pessoas se desloquem. "As obras vão acontecer dentro do prazo previsto, mas a cidade tem que se movimentar".

O valor total a ser gasto com as obras de mobilidade urbana que competem à Prefeitura é de R$ 261,5 milhões. Desse valor, R$ 206,6 milhões são provenientes da Caixa Econômica Federal e R$ 54,9 milhões da Prefeitura.
ESPECIALISTAS OPINAM

O problema será resolvido?
Com tantas intervenções previstas para ocorrerem na cidade, uma pergunta que muita gente se faz é se essas medidas irão resolver o problema do trânsito de Fortaleza. Para o Ministério Público Estadual (MPE) não resolve, mas proporcionará uma melhor fluidez do tráfego.

"Onde o solo e o terreno comportarem, a solução para o problema do trânsito de Fortaleza são as passagens subterrâneas e os viadutos. Apesar de não resolverem, não restam dúvidas de que melhoram a situação", declara o promotor Gilvan Melo. Ele defende que, mais cedo ou mais tarde, a Prefeitura terá de pensar em fazer um rodízio de carros. Avisa ainda que o Ministério Público estará de olho nas obras que visam o Mundial de 2014 e, caso as intervenções prejudiquem o trânsito, informa que o órgão irá intervir.
Planejamento
Carla Girão, mestre em Urbanismo e professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza (Unifor), afirma que os projetos de mobilidade da Copa são pontuais e fragmentados, implantados sem que tenha um planejamento macro para a cidade.

Sobre os túneis da Via Expressa, diz que vai amenizar o problema de alguns cruzamentos, mas não resolverá o problema. "O projeto da Via Expressa prevê via preferencial para ônibus? A questão é o transporte coletivo e não o individual". A especialista critica o governo por anunciar intervenções pontuais como se fossem projetos para a cidade, quando não são, e por mudar o processo em andamento de pensar a cidade, que está expresso no Plano Diretor de Fortaleza, criado em 2009. Com isso, quando o evento terminar, a cidade não vai saber quais frutos irá colher.

"O Plano Diretor vem sofrendo remendos a revelia da população, inclusive para se adaptar aos projetos da Copa".



Não restam dúvidas que as intervenções trarão melhorias para o trânsito da Capital, que vive situação caótica. O cenário diário é o mesmo, de extensos congestionamentos registrados nos principais corredores da cidade a qualquer horário do dia.


O problema é que, como as intervenções serão realizadas simultaneamente, até que sejam concluídas, o desafio será conseguir se locomover na cidade.


A Via Expressa receberá três túneis, nos cruzamentos com as avenidas Santos Dumont, Pe. Antonio Tomás e Alberto Sá. Já a Avenida Dedé Brasil ganhará dois túneis, no cruzamento com a Avenida Paulino Rocha e o metrô da linha sul, e um viaduto, na confluência com a Avenida Osório de Paiva. Está previsto ainda um viaduto no cruzamento das avenidas Raul Barbosa com Murilo Borges.


Tem ainda os projetos do Transfor, que preveem na Avenida Engenheiro Santana Júnior um túnel no cruzamento com Avenida Pe. Antonio Tomás e um viaduto com a Avenida Antonio Sales. Será construído ainda um túnel na confluência da Rua Eduardo Perdigão com Avenida Osório de Paiva.



Luana Lima - Diário do Nordeste

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Curitiba estima baratear metrô em R$ 250 milhões

quinta-feira, 17 de março de 2011

A prefeitura de Curitiba espera diminuir em R$ 250 milhões o custo do metrô, estimado em R$ 2,25 bilhões, com a isenção de impostos municipais (Imposto Sobre Serviço), estaduais (ICMS) e federais (PIS, Cofins e IPI). Após o carnaval, os prefeitos de Curitiba, Lu­­ciano Ducci, de Porto Alegre, José For­­­tunati, e de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, vão a Brasília ne­­gociar o corte de tributos. O objetivo das capitais é garantir a maior fatia possível dos R$ 6 bilhões disponíveis a fundo perdido (sem a necessidade de devolução) do PAC Mobilidade Grandes Cidades. Outras seis capitais estão na disputa: São Paulo, Rio de Janeiro, Bra­sília, Recife, Fortaleza e Salvador.

Na manhã de ontem, os três prefeitos se reuniram em Curitiba e saíram com o discurso afinado, sem detalhar o que deve acontecer na negociação que deve seguir com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Cidades, Mário Negromonte. “Va­­mos tentar viabilizar recursos em comum do orçamento da União. Há um quantitativo que vamos buscar por meio de empréstimos”, diz Ducci. Além disso, o projeto do metrô gaúcho deve usar o mesmo tipo de bitola (largura dos trilhos) e de carros, a fim de facilitar a negociação para importação. “O projeto de Porto Alegre não está pronto e pode vir a ser igual”, afirma.

O metrô curitibano está orçado em R$ 2,25 bilhões para os 14,2 quilômetros do trecho Sul; o projeto gaúcho, com extensão entre 12,5 e 15 quilômetros, deve custar entre R$ 2,1 bilhões e R$ 2,3 bi­­lhões; enquanto a expansão do metrô de Belo Horizonte é mais ampla, com 30 quilômetros em diferentes linhas ao valor de R$ 3,5 bilhões. Somados, eles ultrapassam os R$ 6 bilhões a fundo perdido e, por esse motivo, negociam uma composição. Também há outros R$ 12 bilhões disponíveis pelo PAC para empréstimos. De acordo com os prefeitos, a esperança de garantir o recurso se deve à existência de uma linha específica de financiamento federal para projetos de alta capacidade, caso dos metrôs.

Contrapartida
Curitiba espera garantir ao menos de 80% do valor total do metrô a fundo perdido, e os 20% restantes viriam de empréstimos do governo federal com uma contrapartida municipal. “Conside­rando o custo de R$ 2 bilhões, estamos fazendo equação financeira. Ninguém sabe com clareza como será essa composição”, despista Ducci. O eixo Norte-Sul, onde deve ser implantado o metrô, responde por cerca de 20% dos deslocamentos diários da capital e está no limite de sua capacidade operacional, com a saída de um biarticulado a cada 50 segundos no horário de pico, segundo o instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).






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Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
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BRT Aricanduva

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