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Câmara do Transporte Coletivo de Goiânia define aumento para R$ 2,85

terça-feira, 18 de junho de 2013

A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo de Goiânia (CDTC) aprovou, por unanimidade, na noite desta segunda-feira (17), o aumento da tarifa de ônibus, de R$ 2,70 para R$ 2,85. O valor foi sugerido pelo Procon-GO.

Em uma reunião de três horas e meia, os nove integrantes da CDTC, entre eles o prefeito de Goiânia Paulo Garcia (PT), analisaram planilhas as planilhas de custos do transporte na Região Metropolitana. No encontro, a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) propôs uma tarifa de R$ 2,90. Mas os nove membros da CDTC optaram pela planilha apresentada pelo Procon.


Em entrevista ao G1, o gerente de pesquisa e cálculo do Procon-GO, Gleidson Tomaz, classificou a reunião como positiva. "Apesar de estarmos lá como ouvintes, nos deram voz e apresentamos uma proposta. Demostramos por números que a desoneração do governo federal teve o intuito de diminuir o impacto da inflação, que de abril 2012 a março de 2013, período do cálculo da tarifa, foi de 6,58%. Então, não fazia sentido um aumento de mais de 11%", explicou.
A passagem de ônibus na Grande Goiânia subiu de R$ 2,70 para R$ 3 no dia 22 de maio. O reajuste causou uma onda de protestos de estudantes na capital.

Preço abusivo
Uma decisão judicial suspendeu o aumento e determinou que a tarifa voltasse a custar R$ 2,70, após considerar o reajuste de 11% abusivo. De acordo com a liminar, a CMTC deveria apresentar uma planilha com novos cálculos, com o desconto dos impostos retirados pelo governo federal sobre o transporte coletivo (PIS e Cofins), para o aumento anual da passagem.

O juiz Fernando de Mello Xavier ponderou ainda que a Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos considera que o combustível representa entre 22% a 25% do custo do transporte urbano, enquanto que, pela planilha apresentada pela CMTC, o peso do óleo diesel foi fixado em 35%.

Protestos
Mesmo antes do reajuste ser anunciando, estudantes começaram a tomar as ruas de Goiânia  na tentativa de barrar o aumento. No dia 16 de maio, uma manifestação na Praça A, em Campinas, terminou em pancadaria. Um policial militar foi filmando dando um soco em um rapaz.

O protesto mais violento ocorreu no último dia 28, na Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário. Quatro ônibus foram destruídos, dois incendiados e dois depredados, e 13 veículos sofreram algum tipo de dano. Na ocasião, 24 estudantes acabaram detidos por vandalismo e desobediência.

A manifestação mais recente aconteceu no último dia 6, quando estudantes interditaram ruas do Centro da capital, queimaram pneus, lançaram bombas caseiras e quebraram os vidros de um carro da polícia.

Informações: G1 Goiás
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Trans­porte co­le­tivo da Re­gião Me­tro­po­li­tana de Goiânia passa a custar R$ 2,70

sexta-feira, 18 de maio de 2012



O se­cre­tário de Es­tado de De­sen­vol­vi­mento da Re­gião Me­tro­po­li­tana de Goi­ânia, Silvio Sousa, se reuniu na tarde de hoje com os mem­bros da Câ­mara De­li­be­ra­tiva de Trans­porte Co­le­tivo (CDTC), para dis­cutir a cri­ação de um co­mitê jul­gador de in­fra­ções e o cum­pri­mento con­tra­tual de atu­a­li­zação de ta­rifas. Ficou de­fi­nido que o valor único do bi­lhete do trans­porte co­le­tivo da Re­gião Me­tro­po­li­tana será atu­a­li­zado em 8% e pas­sará a custar R$ 2,70 a partir da pri­meira hora do dia 20 de maio. No mesmo dia e ho­rário, o bi­lhete do Eixo Anhan­guera também terá seu valor re­a­jus­tado para R$ 1,35.
Par­ti­ci­param da reu­nião o pre­si­dente da CDTC, Silvio Sousa; o pre­feito de Goi­ânia, Paulo Garcia; o pre­si­dente da Agência Goiana de Re­gu­lação (AGR), Hum­berto Tanús Jú­nior; o pre­si­dente da Com­pa­nhia Me­tro­po­li­tana de Trans­portes Co­le­tivos (CMTC), José Carlos Xa­vier, o Gra­fite; o pre­si­dente da Agência Mu­ni­cipal de Trân­sito (AMT), Se­ni­valdo Silva Ramos; o se­cre­tário mu­ni­cipal de Pla­ne­ja­mento, Lyvio Lu­ciano Car­neiro; o de­pu­tado es­ta­dual Wolney Wagner Si­queira Jú­nior e o pre­si­dente da Me­trobus, Carlos Ma­ra­nhão, como con­vi­dado es­pe­cial.

Se­gundo Silvio Sousa, o as­sunto mais im­por­tante da reu­nião foi a atu­a­li­zação da ta­rifa do trans­porte co­le­tivo, pre­vista em con­trato fir­mado entre o poder pú­blico e os ope­ra­dores do sis­tema de trans­porte co­le­tivo. “Dis­cu­timos sobre o VLT, o cor­redor de ônibus BRT Norte-Sul, a im­plan­tação do Passe Livre Es­tu­dantil (cujo pro­jeto de lei de cri­ação foi as­si­nado hoje pelo go­ver­nador Mar­coni Pe­rillo), e o cum­pri­mento do con­trato”, disse Silvio. O se­cre­tário, que também ocupa o cargo de pre­si­dente da CDTC, re­forçou que, mesmo após a apli­cação do novo valor, a ta­rifa ado­tada na Re­gião Me­tro­po­li­tana de Goi­ânia está na média do que é apli­cado no res­tante do Brasil.
 
O pre­si­dente da CMTC, José Carlos Xa­vier, afirmou que o re­a­juste está to­tal­mente dentro da ló­gica e é mais um cum­pri­mento do que foi acor­dado em con­trato entre as partes. “Os usuá­rios pu­deram con­ferir as me­lho­rias do trans­porte co­le­tivo em Goi­ânia e re­gião, como a re­forma e cri­ação de ter­mi­nais e a pers­pec­tiva de novos cor­re­dores de ônibus”, co­mentou José Carlos. De acordo com ele, 60% do que es­tava pre­visto no cro­no­grama de ações já foi re­a­li­zado. “Tudo o que está pre­visto será con­cluído até ou­tubro deste ano”, con­firmou Gra­fite.

Fonte: Dm.com.br

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CEI recebe esclarecimentos sobre plano de Transportes de Goiânia

segunda-feira, 17 de maio de 2010


A CEI do Transporte Coletivo realizou dia 12, no Auditório Carlos Eurico, reunião para debater os quesitos do Plano Diretor, aprovado em 2007, que tratam do transporte coletivo de Goiânia. O encontro funcionou mais como seminário. O presidente da CEI, vereador Maurício Beraldo (PSDB), fez a abertura e logo após passou o comando para o coordenador técnico do Plano Diretor, professor Ramos de Albuquerque, que fez esclarecimentos sobre os tópicos da lei que tratam sobre o transporte coletivo da capital.

Em palestra, o coordenador do Plano Diretor disse que a lei inclui a construção de eixos exclusivos para o transporte coletivo nas seguintes localidades:

- Corredor Leste-Oeste (parcialmente já construído)
- Corredor T-7
- Corredor T-8
- Corredor T-9
- Corredor Anhanguera (este já está pronto, mas precisa de melhorias e aumento na frota e qualidade dos ônibus)
- Corredor Goiás
- Corredor Mutirão
- Corredor Pio XII
- Corredor Noroeste
- Corredor Campus Universitário

Segundo Ramos está previsto ainda a inclusão de veículos articulados, bi articulados e veículos leves sobre trilhos, para auxiliar no transporte coletivo da capital. Ele explica que a maior dificuldade do Plano de Transporte a ser cumprida é trazer a população que necessita do transporte público para o centro da cidade, ou seja, para mais próximo dos ônibus.

Outra estratégia, que consta na lei, é proibir o tráfego de veículos pesados dentro da cidade em horário comercial. Mas segundo o coordenador, para isso é preciso que se termine o Anel Viário, parcialmente já construído.

De acordo com o vereador Maurício Beraldo, os vereadores precisam de esclarecimentos para realizar bem o trabalho proposto pela CEI. Ele explica que o plano de transporte para Goiânia é uma proposta inovadora, que trata de questões como mobilidade, acessibilidade e mobilidade no transporte público da capital. Para o vereador, o que falta é vontade e iniciativa para aplicar esse Plano, que pode resolver problema do transporte de Goiânia.

Fonte: Câmara Municipal de Goiânia
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Ciclistas sofrem com a falta de ciclovias em Goiânia

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Com a falta de educação, fiscalização e infraestrutura no trânsito, usar a bicicleta em vias públicas da Grande Goiânia e até mesmo nas rodovias (prática de atletas) tem sido um risco. Somente este ano, o Hospital de Urgências de Goiânia já registrou 274 atendimentos a ciclistas feridos. Nos dois últimos anos, o Hugo atendeu 2.866 ciclistas acidentados. Destes, de acordo com estatística do Detran, 37 morreram.

A morte de Walter Rodriges Pereira, atropelado no último sábado, por volta das 18 horas, na GO-020, próximo ao autódromo (perímetro urbano) – quando pedalava sua bicicleta – contribuiu mais uma vez para a negativa estatística. Walter estava com um grupo de ciclistas que transitava pelo acostamento sentido Bela Vista-Goiânia quando foi atingido por um Fiesta, conduzido por Iraides Cardoso Texeira. A versão dos ciclistas é contestada pela mulher, que não prestou socorro às vítimas, mas se apresentou no 8° DP em Goiânia. Segundo o grupo, eles pedalavam pelo acostamento, já a mulher alegou que eles estavam na pista.

Na ocorrência policial não foi registrado se a vítima utilizava os equipamentos de segurança exigidos desde 2000 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O artigo 105 estabelece a instalação de equipamentos obrigatórios como campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais e espelho retrovisor do lado esquerdo.

A falta de fiscalização se destaca devido à não regulamentação municipal da Resolução nª 46, do Contran. Mas vale ressaltar que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define leis para que haja compartilhamento das vias e, inclusive, aponta que a bicicleta tem a preferência. Todos os motoristas, inclusive os que escolheram essa atividade como profissão, como por exemplo, os motoristas de ônibus, devem estar atentos a estas leis e segui-las.

No entanto, a realidade é outra. Livres, sem qualquer tipo de fiscalização e ciclovias, os ciclistas se arriscam pelas ruas. Alguns trafegam pela contramão, fazem ultrapassagens à direita, passam pelo semáforo vermelho e pedalam em cima das calçadas – local destinado aos pedestres. O órgão municipal que deveria ser responsável pelas autuações é a Agência Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT), que no passado chegou a fiscalizar ciclistas que se aventuravam a pegar carona na traseira, pratica conhecida como “rabeirão”, nos ônibus de transporte coletivo. Agora nem isso mais é feito.

Fiscalização
O diretor de Fiscalização da AMT, Vicente Mendonça Júnior, diz que ainda não existe regulamentação em nível nacional dos dois artigos referentes aos equipamentos de segurança e a proibição de trânsito de bicicletas pelas calçadas. “Isso impede que a AMT atue de maneira fiscalizadora.” Ele assume que o ciclista que possui veículo não registrado com placa se sente impune e, por isso, continua a desrespeitar as leis de trânsito. “Maioria tem conhecimento do que é certo e errado.”
Vicente garante que a AMT já realizou trabalhos educativos voltados para ciclistas. “Mas, atualmente, não realizamos mais esse tipo de abordagem. Foi suprimida por outras demandas.” Para ele, o ciclista precisa entender que é um dos componente mais frágeis do trânsito. O órgão não tem relação de acidentes envolvendo ciclistas, pois em sua totalidade são acidentes com vítimas. “A AMT atende apenas ocorrências sem ferido.”

O vendedor Adriano José da Silva, 42 anos, utiliza a bicicleta como principal veículo há 20 anos. “Troquei o transporte coletivo e ganhei agilidade.” Mesmo com toda experiência no guidom, ele sofreu nos últimos cinco anos dois acidentes. “Fui atropelado por motocicletas.” Em um dos acidentes ficou desacordado por duas horas e levado ao Hugo. Mesmo satisfeito com a mobilidade que o veículo lhe proporciona, considera o transporte como de risco. “Pedalo 60 quilômetros por dia e percebo que tanto ciclistas e motoristas não respeitam o trânsito.”

Adriano disse que utiliza equipamentos de segurança antes de subir ao veículo de duas rodas. “Tenho capacete, luvas, olho de gato – farol dianteiro.”



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Goiânia: Terminais do Eixo Anhanguera serão ampliados e percurso prolongado

terça-feira, 15 de junho de 2010


Sérios problemas como superlotação, atraso e falta de mais ônibus nas linhas que ainda atormentam os usuários do transporte coletivo de Goiânia forçaram a prefeitura e o governo de Goiás a elaborarem um pacote de melhorias que poderá ser anunciado na semana que vem. Desde o início do ano, uma série de medidas para a melhoria do transporte público da Capital foi anunciada, mas poucas ações deram certo na prática.

O mesmo ocorre com o Eixo Anhanguera, de responsabilidade do governo estadual, por meio da Metrobus. O próprio eixo recebeu pinturas novas, mas os velhos problemas ainda continuam. Os cinco terminais do Eixo Anhanguera estão sempre superlotados, principalmente em horários de pico, devido ao espaço compacto e à falta de reformas estruturais para a ampliação desses pontos. O drama é ainda maior para quem mora nas cidades vizinhas da Capital, que compõem a Grande Goiânia, que fazem o uso cotidiano das linhas alimentadoras.

Esses coletivos estão sempre atrasando e quando chegam, saem com superlotação. A desorganização fica mais evidente quando o ônibus estaciona na plataforma. Na falta de espaços específicos para embarque e desembarque, os usuários são forçados a descer e entrar no coletivo ao mesmo tempo. O empurra-empurra é inevitável. Crianças, mulheres e idosos se espremem para ter acesso ao ônibus, sendo vítimas de uma situação vexatória e humilhante.

O DM foi até o terminal Padre Pelágio, o de maior fluxo de usuários em Goiânia, e colheu alguns depoimentos de usuários insatisfeitos com as linhas alimentadoras. O passageiro, além de pagar R$ 1,15 para entrar no terminal, tem que desembolsar mais R$ 1,10 para ter acesso aos ônibus alimentadores.

Segundo o armador Francisley Ribeiro Castro, 31 anos, o coletivo da linha 139, que sai do Padre Pelágio até Goianira, está sempre cheio e atrasado. “Todos os dias é esse sufoco, o ônibus só anda cheio e sempre chego atrasado no meu serviço”, afirma. O garçom Daniel Lopes Damasceno, 27, reclama que a linha 142, que vai até Trindade, não deveria parar no terminal Vera Cruz. “Tem que ter mais ônibus nas linhas e o 142 não deveria parar em outro terminal, pois o ônibus já sai cheio do Padre Pelágio e fica superlotado depois que passa pelo Vera Cruz”, afirma.

Prefeitura planeja corredores exclusivos
Segundo o secretário estadual de Cidades, Paulo Gonçalves, o governo estadual pretende apresentar, nos próximos dias, uma série de medidas que visam melhorar o Eixo Anhanguera.

De acordo com ele, está em pauta a substituição da frota, além do prolongamento do eixo até a Vila Mutirão, na saída para Goianira. A extensão até o Jardim das Oliveiras em Senador Canedo também está prevista. “O governo pretende ampliar os cinco terminais já existentes e criar outros novos. O plano ainda se encontra em fase de estudo, mas será uma parceria entre o governo estadual, municipal e federal”, adianta.

Outra medida que poderá causar um impacto positivo para a melhoria do transporte coletivo são as chamadas “linhas expressas”, que vão ligar os terminais até um destino específico, sem ter a necessidade de paradas em pontos e outros terminais. “É um projeto da prefeitura, mas nós tivemos acesso. As linhas expressas seriam úteis aos destinos em que a demanda de passageiros é muito grande, como universidades, hospitais e empresas com muitos funcionários”, revela.

Já a assessoria de imprensa do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, declara que até a próxima semana haverá uma reunião com o governador Alcides Rodrigues, que dará o seu parecer sobre o plano emergencial elaborado pela prefeitura. Ainda segundo a assessoria do prefeito, Paulo Garcia está ciente das deficiências do transporte coletivo da Capital, mas que a criação dos corredores exclusivos e a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) poderão dar mais agilidade e conforto aos usuários.

Segundo a assessoria do prefeito, esses projetos poderão ser executados até o final do ano. O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Marcos Massad, afirma que não fará nenhuma declaração até que o pacote de melhoria seja divulgado pelo prefeito e o governador Alcides Rodrigues. “Não vou comentar sobre o pacote, mas posso dizer que melhorias virão”, diz.

Mudanças e alterações previstas no pacote
Extensão do Eixo Anhanguera até a Vila Mutirão, na saída para Trindade
Extensão do Eixo até o Jardim das Oliveiras
Criação das “linhas expressas”, que vão ligar os terminais a lugares específicos
Prefeitura estuda a implantação de corredores exclusivos
Substituição da frota do Eixo Anhanguera

Fonte: Diário da Manhã
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Caos que toma conta do sistema público de ônibus em Goiânia faz usuários procurarem alternativas de locomoção

quinta-feira, 29 de abril de 2010


Com a crise no transporte coletivo de Goiânia, parte dos usuários, insatisfeitos com o serviço oferecido pelas empresas de ônibus, vem buscando alternativas para se locomover e cumprir seus compromissos profissionais.

Não só o carro e a moto são vistos como substituto do transporte público, até mesmo a bicicleta está conseguindo ganhar espaço na preferência daqueles que querem escapar do caos em que se encontra o sistema de transporte público da Capital.A justificativa mais comum para a mudança é a fuga da falta de respeito a que estavam sujeitos quando pegavam ônibus.

Os constantes atrasos, superlotação, falta de ônibus nas linhas e terminais tumultuados também são apontados por novos ciclistas e motociclistas como fatores preponderantes para abandonar o transporte coletivo. O mecânico Ademir Ruas, 40 anos, é um exemplo de quem trocou o coletivo pela bicicleta. Ele é morador do Jardim Europa, e seu trabalho está localizado na Avenida T-2, no Setor Bueno, distante oito quilômetros de sua residência. Ruas pedala cerca de 16 quilômetros por dia, e garante que consegue fazer o trajeto em até 20 minutos. De acordo com ele, o tempo economizado com a bicicleta, se comparado com o ônibus, é de 40 minutos. “Optei pela bicicleta para ir ao trabalho, em detrimento do trânsito caótico de Goiânia e do estresse que é pegar coletivo”, ressalta.

Ele critica a situação caótica do transporte coletivo da Capital, e afirma que não está nos planos voltar a andar de ônibus. “Vimos o caos que foi a greve do transporte coletivo. A bicicleta, além de ser um transporte eficaz, também é bom para a saúde, já que é uma forma de exercitar o corpo. A prefeitura poderia implantar ciclovias na cidade durante a semana”, sugere.

Roni Araújo Souza, 29 anos, vendedor da Fernando Bicicletas, diz que depois da crise do transporte coletivo e da implantação das ciclovias ligando os parques nos finais de semana, as vendas de bicicletas aumentaram em até 30%. “Notamos que houve um aumento considerável das vendas. Temos muitos clientes que preferem ir de bicicleta ao trabalho, além daqueles que buscam uma prática esportiva, o que está crescendo bastante”, diz.

O contador Inácio Umbelino de Souza, 29 anos, recentemente adquiriu uma moto com o intuito de fugir do caos do transporte coletivo. Ele afirma que para ir até o trabalho, no Setor Novo Mundo, teria que pegar até três ônibus por dia. Souza, que mora no Vera Cruz, diz que é muito estressante ter que deparar com terminais cheios, ônibus lotados e atrasados. O fator econômico também pesou na hora de comprar uma moto.

“Além da falta de respeito e dos transtornos, é muito dispendioso para o usuário que pega mais de dois ônibus para ir ao trabalho. Com os R$ 10 que gastava por dia com transporte coletivo, hoje abasteço minha moto e consigo rodar por pelo menos quatro dias”, diz. Segundo Miguel Tiago da Silva, presidente da Agência Metropolitana de Trânsito, Transporte e Mobilidade (AMT), a política do órgão é de incentivar o uso do transporte coletivo.

Miguel Tiago também diz que se o sistema de transporte público não vai bem, tem que se estudar quais as causas para solucioná-las o quanto antes. “Nós ainda achamos que o transporte coletivo é uma alternativa viável para desafogar o trânsito.” Miguel Tiago também afirma que é favorável e simpático à ideia da bicicleta como uma alternativa de transporte, por não poluir e por trazer benefícios à saúde. Em relação às motos, ele enfatiza que as fiscalizações vão continuar.

“A AMT trabalha no sentido de proteger a vida, nós continuaremos fiscalizando o uso de capacete e a conduta dos motociclistas”, conclui. Mas quem passou a andar sobre duas rodas também tem queixas. Ruas afirma que, apesar da rapidez e da mobilidade que a bicicleta oferece, tem que enfrentar no cotidiano a falta de respeito por parte de motoristas de carros. “Os motoristas só pensam neles, são poucos os que respeitam os ciclistas.”

Frota
Segundo o Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO), cerca de oito mil carros entram em circulação por mês em Goiânia. Aliado ao aumento considerável da frota de veículos, o transporte coletivo passa por uma de suas piores crises da história. Os problemas começaram no início deste ano, quando a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) alterou 27 linhas sem aviso prévio na grande mídia, pegando de surpresa cerca de 65 mil usuários.

Com as mudanças, principalmente nas linhas alimentadores, foram surgindo complicações, como superlotação e atrasos nos ônibus. Os terminais passaram a ficar superlotados e tumultuados em horários estratégicos, resultando em uma onda de protestos, realizados pelos próprios usuários insatisfeitos com os problemas.

Uma dessas manifestações chegou a interditar o Terminal Praça da Bíblia por três horas. O ápice da crise aconteceu na segunda-feira desta semana, quando um sindicato de motoristas de ônibus, não regularizado no Ministério do Trabalho, realizou uma greve surpresa, a qual afetou cerca 400 mil usuários da região metropolitana de Goiânia.

O Eixo Anhanguera, que transporta cerca de 200 mil passageiros por dia, ficou completamente inoperante por 11 horas. Alguns ônibus tiveram os vidros quebrados e a administração do Terminal Veiga Jardim foi vítima de atos de vandalismo.

Os terminais tiveram que receber reforço no policiamento, e só no final do dia o sistema de transporte coletivo voltou ao normal.

Fonte: Diário da Manhã
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Prefeitura de Goiânia instala câmeras nos corredores prefenciais de ônibus em 18 pontos da Avenida T-63

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A Prefeitura de Goiânia começou a instalar câmeras de monitoramento nos corredores prefenciais de ônibus da Avenida T-63. Os chamados pardais ficarão em 18 pontos da via, que irão flagrar os abusos dos motoristas desobedientes. A expectativa do órgão é que a fiscalização comece no final de 2013 ou, no mais tardar, início de 2014.

Os 18 equipamentos irão registrar a invasão da faixa preferencial por veículo de pequeno porte, o que vai gerar multas e pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista. Segundo a SMT, o projeto está em fase de obras, o que deve durar dois meses. Depois da coclusão, uma vistoria será feita pela SMT e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e só depois as câmeras começam a funcionar. Haverá um período educativos, no qual as multas não terão valor monetário. 


Em entrevista ao jornal A Redação, na manhã desta segunda-feira (4/11), o engenheiro e diretor de Projetos de Engenharia da SMT, Sérgio Bittencourt, disse que a fiscalização eletrônica vai flagrar a invasão das faixas do corredor, o excesso de velocidade e o avanço dos semáforo. Segundo ele, um primeiro aparelho já foi colocado no cruzamento com a Alameda Couto Magalhães, no Setor Pedro Ludovico, nos sentidos leste/oeste e oeste/leste. 

"Primeiro instalamos as câmeras, depois colocamos um outro equipamento, chamado laço indutivo, no asfalto, e por útimo ligamos os dois, o que é o pardal em si", explica já adiantando que em janeiro os primeiros equipamentos já devem estar em pleno funcionamento.  Ele diz que a fiscalização vai estar toda pronta e já emitindo multas no final do 1º semestre de 2014. 

Fiscalização
Segundo a SMT, desde o dia 02 de maio, agentes de trânsito fiscalizam a região, onde estão sendo aplicadas multas ao veículo que parar ou estacionar ao longo do corredor preferencial de ônibus. Ao utilizar a terceira faixa, que é para a circulação de ônibus, os carros poderão apenas realizar a conversão na primeira rua à direita ou acessar a garagem e os comércios.

Para Sérgio, alguns motoristas não se importam com a fiscalização e teimam em invadir a faixa, andar correndo e não respeitar a sinalização. "Nós trabalhamos durante todo o ano com campanhas educativas na intenção de mostrar ao motorista a importância de fazer um trânsito mellhor e hoje podemos afirmar que uma minoria não respeita as regras".  

Locais
Os locais, que vão receber os equipamentos eletrônicos, foram definidos pelo departamento de Sérgio, e ele explica que os critério usados foram: os locais com maior tráfego de veículos e mais registros de acidentes. Confira onde estarão os equipamentos eletrônicos:

- Avenida T-63 x Alameda Couto Magalhães, Setor Pedro Ludovico - leste/oeste
- Avenida T-63 x Alameda Couto Magalhães, Setor Pedro Ludovico - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida T-4, Setor Bueno - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida T-4, Setor Bueno - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida T-5, Setor Bueno - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida T-15, Setor Bueno - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-182, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-182, Bairro Jardim América - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida C-149, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-148, Bairro Jardim América - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida C-104, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-104, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-159, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida T-63 x Avenida C-159, Bairro Jardim América - oeste/leste
- Avenida T-63 x Avenida C-107, Bairro Jardim América - leste/oeste
- Avenida Campos Sales x Rua Gonçalves Dias, Bairro Anhanguera - oeste/leste
- Avenida Campos Sales x Rua Olavo Bilac, Bairro Anhanguera - oeste/leste
- Avenida Campos Sales x Rua Coelho Neto, Bairro Anhanguera - leste/oeste

Corredor
O corredor preferencial de ônibus da Avenida T-63 tem seis quilômetros de extensão, onde passam mais de 80 mil usuários do transporte coletivo. A frota operante é de 86 ônibus que realizam 562 viagens por dia.

A SMT diz que a instalação do corredor ganhou a adesão dos usuários do transporte coletivo, moradores e motoristas de veículos. Pesquisa realizada pelo Instituto Verus, em junho deste ano, aponta que 84,7% dos usuários do transporte coletivo apoiam os corredores de ônibus. A pesquisa entrevistou 900 pessoas e foi feita a pedido do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia.

Os comerciantes, no entanto, alegaram que têm prejuízos pois seus clientes não tem como estacionar em frente seus estabelecimentos.

Mudança no trânsito
A secretária municipal de Trânsito, Patrícia Pereira Veras, diz que, com a implantação dos corredores de ônibus, a Prefeitura de Goiânia apresenta para a sociedade parte do planejamento de mobilidade, que prevê a organização do trânsito para atender as demandas futuras da população em decorrência do crescimento da cidade e da política de prioridade do transporte coletivo.

Segundo ela, o corredor da Avenida T-63 integra uma rede de circulação do transporte coletivo - vinculada aos demais corredores - que tem como objetivo aperfeiçoar o serviço com ganho no tempo de viagem e aumento de velocidade dos ônibus por toda a cidade. O projeto da Prefeitura de Goiânia reúne 14 corredores preferenciais, sendo que outros cinco corredores já estão com o projeto básico de tráfego concluído (T-7, T-9, Avenida 85, Avenida 24 de Outubro e Independência).

Por Michelle Rabelo
Informações: A Redação
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Goiânia poderá ter Metrô de superfície e energias renováveis

terça-feira, 21 de junho de 2011

A criação do metrô de superfície de Goiânia, a extensão do Eixo-Anhanguera e a ampliação e distribuição de energia elétrica e renovável foram os principais assuntos discutidos na manhã desta segunda-feira (20/06), na Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), dando continuidade ao Cronograma de Reuniões Setoriais para o PPA 2012-2015. O encontro reuniu representantes das Secretarias da Região Metropolitana de Goiânia; de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro); de Cidades; de Infraestrutura (Seinfra), além da Celg, Agetop, Metrobus, Emater e Goiasgás.A Secretaria de Região Metropolitana e a Seinfra discutiram a implantação das ações do tema Corredores de Transporte. Nesta primeira reunião foram debatidas a implantação do metro de superfície de Goiânia e outras ações sobre veículo leve sobre trilhos (VLT), além da extensão do Eixo-Anhanguera.Quanto ao tema Garantia de Energia os órgãos presentes debateram a produção, ampliação e distribuição de energia elétrica e de fontes alternativas como: produção de energia do lixo, biodigestores e energia solar a todos os municípios goianos. Ficou determinado também que a Seinfra agendará reunião com os órgãos envolvidos na questão da energia com a Seagro, Celg, Emater e Goiasgás.De acordo com a superintendente da Central de Planejamento da Segplan, Lara Garcia Borges, “as reuniões são fundamentais para a integração de todos os órgãos do Estado para a discussão e elaboração dos programas e ações multissetoriais do Plano de Governo Marconi Perillo.”

Fonte: Governo de Goiás

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Goiânia lança edital para locação de 114 ônibus elétricos articulados

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Prefeitura de Goiânia apresentou detalhes do edital para locação de 114 ônibus elétricos articulados que vão renovar a frota do Eixo-Anhanguera a partir do segundo semestre. Segundo Adriano da Rocha Lima, os veículos vão substituir os 86 que já circulam. O restante será para aumentar a oferta de ônibus na linha, o que atende uma demanda dos usuários. “Estamos atentos, ouvindo a população”, pontuou. “É uma tecnologia não poluente, faz menos ruído sonoro e proporciona mais conforto: ar condicionado, wi-fi, lugar para carregamento de celular”, complementou.


O contrato terá duração de 16 anos. Nesse período, o Estado vai custear a taxa de manutenção e a energia elétrica para abastecer a frota. Neste caso, explicou o presidente da CDTC, cada ônibus elétrico custa um quarto do valor geralmente pago no diesel. “Além disso, todo serviço de manutenção, como troca de peças, ficará a cargo do fabricante”, relatou.

Paralelo a isso, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, anunciou que a gestão municipal planeja revitalizar a Avenida Anhanguera, por onde passa a linha. Essa parceria entre Estado e o município, disse, “traz benefícios de qualidade à população e àqueles que usam o transporte público. Isso é muito importante”. “Estou feliz em fazer parte desse momento que é uma transformação do transporte público”, afirmou o prefeito.

Informações: Prefeitura de Goiânia
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Após acordo, Greve de ônibus é descartada em Goiânia

domingo, 22 de junho de 2014

Motoristas do transporte coletivo que atuam na Grande Goiânia decidiram neste domingo (22) aceitar a proposta de reajuste salarial oferecida pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp). O aumento de 9% nos vencimentos e 20% no vale-refeição ficou acordado em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de Goiás (Sindittransporte) - que representa oficialmente a categoria. Com isso, o indicativo de greve do setor, aprovado há uma semana, foi descartado.

As negociações se arrastavam há mais de um mês. Inicialmente, a categoria pediu um acréscimo de 15% no salário e 35% no ticket. Após várias reuniões entre as partes no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, o Ministério Público do Trabalho (MPT) chegou ao valor de a 10% no salário e 23% no ticket, proposta aceita pela categoria. Porém, acabou valendo a contraproposta feita pelo Setransp.

Apesar do acerto, o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo) - órgão extraoficial dos trabalhadores - disse que um "sacrifício" foi feito para que se chegasse ao final das discussões.
"O valor é baixo, mas aceitamos pensando no apoio que recebemos do MPT e da população", afirmou ao G1 o advogado do Sindicoletivo, Nabson Santana Cunha. Segundo ele, cerca de 250 trabalhadores compareceram à assembleia.

Cunha também afirmou que não houve uma deliberação quanto a volta do serviço de manobra, que é o transporte do funcionário no final do expediente durante a madrugada. O Setransp havia sinalizado com uma forma mais ampla desse expediente, atendendo também usuários e não só motoristas. Desta forma, os passageiros teriam transporte coletivo disponível 24 horas por dia.
"Esse proposta não atende os trabalhadores. Eles querem o serviço da forma como era feito ou uma ajuda de custo. Primeiro porque os veículos não vão fazer o mesmo percurso que antes e segundo que, desta forma, os trabalhadores pode descer longe de suas casas, o que os colocariam em risco. Vamos continuar lutando por isso e entrar com uma ação coletiva para obter esse benefício", salientou.

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VLT Goiânia tem previsão de entrega para 2017

domingo, 19 de abril de 2015

Mais uma grande cidade brasileira aderiu à modernidade e à eficiência na mobilidade urbana. Trata-se da cidade que foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa de Goiás. Oficialmente inaugurada em 5 de julho de 1942 nasceu bonita e com história, sob influência da “Marcha para o Oeste”, política desenvolvida pelo governo de Getúlio Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro. 

A parceria público-privada (PPP) envolvendo a União, Estado de Goiás e iniciativa privada vai injetar R$ 1,3 bilhão na construção de uma linha férrea para receber o Veículo Leve Sobre Trilhos, sendo R$ 215 milhões do governo federal, R$ 590 milhões do governo estadual e R$ 495 milhões da concessionária. 

O trecho de 13,6 km cortará a monumental Avenida Anhanguera. Terá 12 estações e cinco terminais atendendo as regiões desde o Terminal Padre Pelágio, passando por Capuava, Anicuns, Terminal Dergo, José Hermano, Campinas, Praça A, Alameda das Rosas, HGG, Museu Prof. Zoroastro Artiaga, Jóquei Clube, Bandeirantes Oeste, Bandeirantes Leste, Parque Botafogo, Rua 20, Praça da Bíblia, Palmito até o Terminal Novo Mundo. 

O prazo de entrega será de vinte e quatro meses. E 187 desapropriações de imóveis serão pagas à vista, a preço de mercado. 

Com o início de operação previsto para 2017, o VLT Goiânia vai proporcionar mais rapidez e conforto às pessoas que utilizam o transporte coletivo, com ar-condicionado, substituindo de vez o corredor de ônibus. 

O VLT Goiânia terá 30 composições de dois carros, com capacidade para transportar até 600 passageiros por viagem – muito mais que ônibus – a uma velocidade média de 23 km/hora, em intervalos de três minutos nos horários de pico. 

Existe acertada preocupação com a arquitetura moderna da capital goiana. Todo o trecho por onde os trens passarão será revitalizado, de fachada a fachada, incluindo novas calçadas, faixas dos carros, sistema de drenagem, paisagismo, iluminação Led e mobiliário urbano. Vale destacar que os novos terminais de integração e as estações terão rampas de acessibilidade. 

O exemplo de Goiânia bem que poderia contagiar a cidadania mato-grossense e a modernidade dos novos bondes ser incluída entre as prioridades de nosso planejamento urbano. Com uma população na região metropolitana de Cuiabá, que ultrapassa a 1 milhão de habitantes, o transporte ferroviário ligando as cidades próximas e se conectando com vários modais de transportes urbanos, incluindo ciclovias e modernização de acessos aos pedestres, e especialmente a implantação de uma ou mais linhas de VLT é, antes de tudo, uma exigência. Nada de sonho distante, planejar desde já e correr para colocar em prática essa proposta, é uma necessidade concreta e factível. 

Deixar para depois a implantação do VLT de Cuiabá poderá ser considerado, no futuro, irresponsabilidade de nossa geração. Cada vez mais a mobilidade urbana é considerada um direito social básico e sua falta é um entrave ao desenvolvimento. 

Por Vicente Vuolo
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Poucos ônibus no segundo dia de greve em Goiânia

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Um nova assembleia dos motoristas de ônibus do transporte coletivo em Goiânia está agendada para as 16 horas desta sexta-feira (3/5). O encontro pode definir o fim da paralisação. O trânsito da capital amanheceu congestionado nesta sexta-feira (3/5) devido a continuação da greve dos motoristas de ônibus do transporte coletivo. Mesmo com a determinação judicial de que 70% da frota deve estar nas ruas nos horários de pico, parece que o problema está longe de ser resolvido. O que o goianiense pôde ver na rua foi muita gente e poucos ônibus, um trânsito tumultuado e terminais lotados.
Foto: Edilson Pelikano
Muita gente encontrou dificuldade para embarcar. Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp), um monitoramento periódico está sendo feito para observar a quantidade de veículos que operam nas ruas da capital. 

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Depois de uma assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte), no final da tarde de quinta-feira (2/5), os motoristas do transporte coletivo de Goiânia optaram por não fechar acordo e continuar com a greve. O Setranps ofereceu reajuste de 9% sobre os salários e gratificaçãoes, além de 25% de aumento no valor do vale alimentação. 

Funcionamento
Além dos 70% da frota em horário de pico, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 40% dos veículos estejam nas ruas nos horários entre picos. A decisão foi tomada pelo vice-presidente em exercício do TRT de Goiás, desembargador Platon Teixeira Filho.

Ele determinou ainda que seja assegurada a garantia de livre acesso de todos os empregados aos seus postos de trabalho, mesmo além dos limites mínimos fixados para o funcionamento do transporte coletivo, além de outras determinações, sob pena de multa de R$ 50 mil diária em caso de descumprimento da decisão.

Informações: A Redação
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Consórcio RMTC recebe visita técnica da ANTT para estudo de implantação do Trem Goiânia-Brasília

sábado, 7 de dezembro de 2013

Na manhã da última quarta-feira, 04, o Consórcio Rmtc recebeu o Comitê Técnico da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental para a implantação do trem de passageiros e cargas entre Brasília-Anápolis-Goiânia. A visita teve como foco a apresentação de dados da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Grande Goiânia (RMTC).
O Comitê visitou todo o aparato tecnológico na sede do Consórcio, como a Central de Controle Operacional (CCO) e o Controle da Operação e Terminais (COT), tendo acesso a uma série de informações sobre o funcionamento dos processos ligados à gestão da operação, dos terminais e do serviço de informação do transporte público coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, considerados como referência para outras regiões metropolitanas.

Informações: RMTC
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Goiânia: Enquanto o Povo sofre com o Transporte coletivo, Parlamentares falam Blá Blá Blá, e nada de soluções

terça-feira, 11 de maio de 2010


O governador Alcides Rodrigues e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, se reuniram no sábado, 8, para debater uma gestão compartilhada do Eixo Anhanguera e soluções para o trânsito de Goiânia. O deputado Coronel Queiroz (PTB) vê como positiva esta parceria.

“O trânsito da Capital está caótico e não pode continuar do jeito que está. Espero que esta parceria possa resultar em ações práticas para realmente alterar este quadro”, ressaltou Queiroz.

Para o parlamentar, é necessário que haja uma reengenharia, realizada por técnicos e engenheiros devidamente capacitados, para garantir a fluidez dos veículos, tornando mais eficaz o transporte coletivo da Capital. Para a melhoria do transporte coletivo, o deputado também defendeu o aumento da frota de ônibus.

Já o deputado José Nelto (PMDB) acredita que não há uma solução definitiva para o trânsito. O parlamentar lembrou que os problemas de trânsito não são exclusivos da capital goiana, fazendo parte do cotidiano de todas as grandes cidades do Brasil e do mundo, mas ressaltou que existem medidas para amenizar a situação, como a melhoria do transporte coletivo.

“Um transporte coletivo de qualidade é importante, pois reduz o número de veículos em circulação. Por isso, é importante que a sua gestão seja melhorada. Acredito que devam ser adotadas medidas integradas, como o uso de bilhetes integrados, para retirar o usuário de terminais arcaicos, e a criação de corredores exclusivos para ônibus com semáforos inteligentes”, exemplificou.

Para a melhoria do tráfego de carros nas ruas da Capital, o deputado também sugeriu a retirada das rotatórias e da conversão à esquerda. José Nelto afirmou ainda que acredita na hipótese de, em breve, ser implantado em Goiânia o sistema de rodízio de veículos. “Afinal, a cidade recebe cerca de 5 mil novos veículos por mês”, disse.

Fonte: Assembléia Legislativa
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Goiânia: Reunião que iria discutir melhorias no trasnporte foi remarcada

terça-feira, 18 de maio de 2010


A reunião da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), que estava prevista para acontecer hoje, foi remarcada para o dia primeiro de junho. A Câmara discute melhorias no transporte da capital e a reunião de hoje decidiria, dentre outras coisas, a renovação da concessão da Metrobus para o Eixo-Anhanguera, além do projeto de ampliação da principal linha da capital.

O encontro foi adiado porque o governador Alcides Rodrigues recebeu ontem do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos de Goiânia (CMTC), Marcos Massade, um conjunto de propostas para o transporte. As propostas devem ser apresentadas nos próximos dias pelo governador e pelo prefeito Paulo Garcia.

O presidente da CDTC e também Secretário das Cidades, Paulo Gonçalves, disse que a reunião deve decidir pela renovação da convessão do Eixão por mais 20 anos. Segundo ele, a Câmara deve resistir à pressão exercida pelas outras empresas.

"As empresas não podem impedir uma coisa que a sociedade pleiteia. O ganho não é das pessoas físicas em si, mas da coletividade. Eu diria que o ganho disso, em redução de 50% da tarifa representa muito no bolso do usuário. A população deseja isso nesse momento", afirmou o secretário.

O representante da Assembleia Legislativa na CDTC, o deputado estadual José Nelto (PSDB) mostrou indignação com os rumos com que as negociações vem sendo feitas. " É uma Irresponsabilidade das autoridades públicas do estado de Goiás e da prefeitura de Goiânia que visa nesse momento atender o poder econômico do transporte coletivo da capital em detrimento da população, que está sofrendo andando em ônibus superlotados", disse o deputado.

PROTESTO

Representantes de associações de moradores da região noroeste de Goiânia, entidades sindicais e motoristas da Metrobus se reuniram na frente do Palácio Pedro Ludovico, onde seria a reunião hoje da CDTC, para pressionar os gestores públicos após saberem que o encontro não foi realizado.

A presidente da Central Única dos Trabalhadores em Goiás (CUT-GO), Bia de Lima, revelou o incômodo pela não renovação da concessão do Eixo, que pode prejudicar os motoristas da Metrobus. "Isso tem gerado não só insatisfação, como também a dificuldade na solução dos problemas", afirmou Bia.

Fonte: Portal 730
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Prefeitura de Goiânia diz que BRT entrará em operação nos próximos meses

domingo, 7 de abril de 2024

Maior obra de mobilidade urbana de Goiânia, iniciada em 2015, com previsão para entrega em 2020, o BRT Norte-Sul pode entrar, enfim, em operação nos próximos meses.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, uma série de contratempos resultou em atrasos. Na atual gestão oram executadas 30% das obras, além da inauguração de três terminais.

“Encaramos os impasses, resolvemos inconsistências do projeto original e estamos trabalhando para a conclusão dessa grande obra desde o início de nossa gestão”, diz o prefeito Rogério Cruz.

O secretário de Infraestrutura Urbana, Denes Pereira, explica que a gestão enfrentou problemas que afetaram o planejamento e causaram mais atrasos na obra. “Esta obra, de concepção em 2015, já era para ter sido entregue há 3, 4 anos. Mas infelizmente havia vários problemas no projeto. Tivemos problemas também na área ambiental, e no próprio Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], porque essa obra passa onde há tombamento, e isso a atrasou em muitas situações. Além da pandemia, quando faltaram insumos e mão de obra”, explica o secretário. Segundo a Prefeitura, as equipes de Infraestrutura Urbana concluíram a construção das 31 plataformas do trecho 2 do BRT. Os trabalhos estão em fase de ajustes finais.

Ônibus elétricos

A Prefeitura informa que investiu R$ 246 milhões no transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana ao longo dos últimos 21 meses. Os recursos foram destinados para aquisição de 150 ônibus elétricos, que irão integrar a rede até o final de 2024. Ao todo, 83 serão destinados para o Eixo Anhanguera e 67 vão para o BRT, que deve entrar em funcionamento até julho deste ano.

Fonte: Diário da Manhã 

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Prefeitura de Goiânia investirá R$ 110 milhões ao ano no transporte público

domingo, 17 de abril de 2022

O investimento da prefeitura no Bilhete Único e no transporte público de Goiânia será de R$ 110 milhões ao ano. São dados divulgados pela Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) nessa semana. O Bilhete Único, carro-chefe do pacote de benefícios criado pela gestão do prefeito Rogério Cruz, começou a valer no dia 02 de abril.


Além de trazer melhorias, o aporte da prefeitura será suficiente para garantir com que o valor da passagem se mantenha em R$ 4,30 – embora a inflação tenha encarecido os custos de operação do sistema nos últimos meses. Esse Bilhete Único permite ao usuário que troque de linhas em até quatro integrações gratuitas, pelo período de 2h30, a partir da primeira validação.

O programa foi implantado a partir Cartão Fácil, ou seja: quem já tinha ao cartão aderiu ao Bilhete Único de forma automática. No primeiro acesso nos ônibus e terminais, o sistema fará o registro da biometria facial do usuário, o que viabiliza o uso adequado do bilhete – que é pessoal e intransferível.

Por não exigir que o usuário passe por terminais para fazer integração, o bilhete agiliza o trajeto em até 50 minutos, e reduz custos para o passageiro, uma vez que é pago o valor de R$ 4,30 em até quatro integrações, no período estabelecido.

Adesão ao programa
Balanço apresentado pela Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) aponta que, na sexta-feira (08/04), foram registradas 31.040 integrações com o bilhete único. O volume representa 8,2% da demanda total da rede naquele dia, cujo fluxo foi de 379.740 validações. Os números mostram adesão crescente, uma vez que, no primeiro dia de operação, haviam sido registradas 13.493 integrações.

Ao longo de abril, equipes da RMTC orientarão (nos terminais, estações do Eixo Anhanguera e pontos de embarque e desembarque) os usuários sobre o uso do Bilhete Único e sobre a organização de novos trajetos, desde o embarque até o destino final pelo aplicativo SimRMTC. Também estão sendo entregues folders explicativos.

O Bilhete Único é a primeira das melhorias previstas para o transporte público na capital. Nos próximos meses, o cronograma prevê o lançamento, por exemplo, do Vale Transporte Assinatura, Cartão Família, Bilhetes Um Dia e Uma Semana, Cartão-Pós-Pago, e Bilhete Meia-Tarifa.

O prefeito Rogério Cruz destaca Goiânia como a primeira capital no Brasil a implantar um sistema de integração dessa magnitude. Segundo ele, a implementação foi possível graças à modernidade dos sistemas do município, o que confere ao passageiro usufruir a integração entre linhas mediante tarifação única, além da flexibilidade de rotas.

Quanto à tarifa, o prefeito da capital destacou que manter o valor pelo quarto ano é fruto da parceria entre governo estadual e prefeituras municipais. “O custeio do subsídio pelo poder público, sem aumento ao usuário, permite a economia de tempo e dinheiro no deslocamento, pois reconhecemos as demandas de quem depende do transporte público para trabalhar”, disse.

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia
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Em Goiânia, Criação de 14 corredores de ônibus é grande desafio

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Presente nas plataformas de governo de todos os candidatos que disputaram as eleições municipais, as soluções para o transporte coletivo são esperadas há muito pela população de Goiânia. Trata-se de uma agenda prioritária para o prefeito reeleito de Goiânia, que terá de suar a camisa para colocar em prática os compromissos de campanha. Um deles é o de cumprir a determinação do Plano Diretor, de criação de 14 corredores de transporte coletivo na capital. Na gestão anterior, apenas parte de um deles foi feito, o trecho localizado na Avenida Universitária, Região Leste da cidade.

“Toda a população de Goiânia ganhou com o debate político travado durante a campanha, quando a mobilidade urbana foi pauta durante todo o tempo”, frisa o chefe de Gabinete da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Domingos Sávio Afonso. A prioridade é a construção dos corredores de ônibus e a implantação do BRT no Eixo Norte-Sul.

De imediato, afirma Domingos Sávio, pretende-se executar o projeto do Corredor T-7. “Até o final deste ano, os estudos necessários para início da implantação dos corredores T-7, T-9 e 85 estarão prontos”, garante. Pretende-se conseguir concluir, ainda, neste prazo, os estudos referentes aos Corredores Independência, 24 de Outubro e T-63. A execução dos projetos, segundo o chefe de Gabinete, é uma decisão governamental. A expectativa é de sejam iniciados em 2013.

Fonte: O Popular

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RMTC Goiânia renova frota de ônibus do Serviço Acessível

terça-feira, 14 de junho de 2011

A frota de veículos da RMTC 100% acessíveis, será renovada a partir desta quinta-feira, 07. A entrega dos veículos será feita às 9h no Sest/Senat. O investimento total feito pelas operadoras do transporte coletivo foi de R$1,3 milhão. Os cinco novos carros são do ano de 2011 e atendem ao Regimento Interno do Transporte Acessível da Região Metropolitana, de 2006, que regulamenta os veículos destinados exclusivamente a portadores de necessidades especiais. Além disso, estão de acordo com a Normativa de Segurança ABNT-NDR-1422. Portanto, em relação ao modelo anterior, na qual os bancos do acompanhantes e cadeirante eram voltados para a lateral oposta, na nova configuração os mesmos são posicionados para a frente do veículo. Desta maneira, a cadeira de rodas ficará localizada ao lado de quem acompanha, o que dá maior segurança e facilita a movimentação e auxílio. A fixação da cadeira se dá por uma estrutura de metal individualizada.

Os novos ônibus possuem pintura distinta. Ainda que adotem o padrão dos demais veículos da Rede, uma faixa vermelha na porta do meio e outra na traseira diferenciam tal serviço. O interior é adaptado para oferecer maior comodidade e segurança a quem utiliza. São oito lugares exclusivos para transportar pessoas em cadeira de rodas e 12 poltronas estofadas para os acompanhantes. Ainda em consonância à nova regulamentação, quatro lugares para cadeira de rodas tiveram que ser retirados; em contrapartida, três assentos a mais estão disponíveis.

Atualmente cinco rotas são oferecidas, todas passam por 13 entidades parceiras como centros de tratamento, atendimento e fisioterapia a portadores de necessidades especiais, além de laboratórios de análises clínicas. O objetivo é oferecer maior mobilidade àqueles que necessitam de tratamento contínuo ou por tempo indeterminado. A ação beneficia 203 pessoas cadastradas que utilizam o serviço cotidianamente, em 136 bairros nos municípios de Goiânia, Trindade, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Os interessados devem entrar em contato com a CMTC para fazer cadastro prévio a fim de analisar o local de moradia de quem solicita com a viabilidade de incluí-lo em um dos trajetos existentes – uma vez que o embarque é realizado na porta da casa do cliente.

RMTC acessível

A aquisição de novos veículos acessíveis faz parte da política de inclusão desenvolvida pela RMTC. Além deste serviço específico, dos 1371 ônibus da Rede, 80% contam com elevadores especialmente projetados para o embarque de cadeirantes, sendo que em todas as 257 linhas em operação há, ao menos, um veículo acessível. Em todos os ônibus há, ainda, espaço reservado e cinto de segurança especial para a acomodação de uma cadeira de rodas, além de banco para acompanhante. “Queremos garantir a todos os cidadãos o direito de ir e vir com segurança, inclusive a quem é portador de alguma necessidade especial”, enfatiza o diretor do Consórcio Rmtc, Leomar Avelino.

Os terminais de integração também focam a acessibilidade. A partir da reforma ou ampliação dos mesmos, está previsto a instalação de elementos como rampas de acesso, piso podotátil (para orientação de deficientes visuais), sistema de sonorização, treinamento dos organizadores de fila para auxílio no embarque/desembarque. O terminal Cruzeiro, com fluxo de mais de 50 mil pessoas por dia, já conta com as facilidades que, em breve, serão disponibilizadas ao Bandeiras e Garavelo – com a construção do terminal definitivo.

O passe livre aos portadores de necessidades físicas, visuais, renais, fonoauditivas ou de terapia educativa especial também é assegurado pela RMTC. Para ter o benefício é necessário agendar perícia médica na sede do SIT-PASS no Parthenon Center (Rua 4, Centro) e portar documentação pessoal ou outros requisitados no ato da solicitação. Cerca de 30 mil pessoas, das quais 20% referem-se a acompanhantes, possuem o cartão que dá direito a seis viagens diárias no serviço convencional. São realizadas em média 805.000 viagens por mês sem pagamento de tarifa, algo que se pago fosse representaria R$2 milhões por mês.

 
Fonte: RMTC Goiânia


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