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Prefeitura de São Paulo autoriza alargamento de 59 vias para instalar corredores de ônibus

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que autoriza o alargamento de 34 avenidas e 25 ruas com o objetivo de implementar os 228 quilômetros de corredores de ônibus adicionais previstos no Plano de Mobilidade Urbana, levando os atuais 120 quilômetros a 348 quilômetros de corredores.

O projeto foi apresentado por engenheiros da SPTrans e pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello, em audiência pública na Câmara, na manhã de hoje (19), e prevê corredores nas faixas centrais, faixa extra de ultrapassagem nos pontos, ciclovias protegidas por guia alta e calçadas mais largas. Veja, ao fim da matéria, a lista completa de vias nas quais as intervenções devem ser feitas.


"A partir da implementação dos corredores e das faixas de ultrapassagem, teremos a oportunidade de criar linhas expressas e semiexpressas que vão reduzir sensivelmente o tempo gasto no transporte coletivo. Conseguiremos reduzir o tempo de viagem em até 60% em alguns trechos", explicou Roberto Moura, gerente de projetos da SPTrans. De acordo com ele, as regiões mais beneficiadas serão os bairros da zona Sul e da zona leste, onde ainda não há corredores de ônibus e as linhas de transporte sobre trilho estão "completamente saturadas".

A prefeitura pretende interligar ciclovias, transporte rodoviário e sobre trilhos para melhorar a mobilidade urbana em São Paulo. Mello destacou que a estruturação dos corredores é um pré-requisito para as mudanças na organização da cidade que estarão previstas no Plano Diretor Estratégico, além de representar uma intervenção econômica no espaço público.

"O cidadão hoje sai de casa, entra no carro, desce na garagem do trabalho e depois volta para casa sem interagir diretamente com a cidade de nenhuma maneira. Se eu saio para trabalhar a pé, em uma boa calçada, pela rodovia, paro para deixar a roupa no tintureiro, faço compras. Trata-se de uma mudança que rompe com a lógica do shopping center e permite ganhos muito grandes ao empreendedorismo de pequeno e médio portes", ressaltou Mello, que insistiu na necessidade de resolver o desequilíbrio de oferta de moradia, emprego e serviços entre as regiões da cidade.

Conflito de informações
Durante a audiência pública, um grupo de cerca de 50 moradores e comerciantes do Itaim Bibi protestaram contra a instalação de um corredor de ônibus na avenida Nossa Senhora do Sabará, na zona sul. Os manifestantes diziam estar contrários às 484 desapropriações que seriam necessárias na avenida, que prejudicariam comerciantes instalados no local há mais de 40 anos. O projeto, no entanto, não autoriza desapropriações –os participantes do protestos, identificados pela camiseta preta "Não ao corredor Sabará", não informaram a origem da informação.

"Não estamos trabalhando com a possibilidade de desapropriação. O que o projeto de lei faz é redefinir o alinhamento viário e oferecer benefícios ao proprietário que recuar suas construções ou desocupar os terrenos que têm ao longo da avenida. Foi assim na Avenida Paulista, por exemplo. Ela foi alargada sem desapropriações", afirmou Mello. O secretário não descarta, no entanto, que desapropriações possam ser cogitadas pela prefeitura caso a adesão dos proprietários dos terrenos aos incentivos para a adequação ao novo alinhamento viário não seja suficiente para a instalação dos corredores.

Em janeiro, Haddad autorizou desapropriações para as três etapas do corredor Radial Leste. No total, serão 30 quilômetros de corredores ligando a extrema zona leste ao centro, e que necessitarão de cerca de mil desapropriações de imóveis, que podem ser realizadas em um prazo de até cinco anos.

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Ao fim da audiência, o secretário teve de solicitar direito de resposta ao vereador Aurélio Nomura (PSDB), que leu texto publicado no blog de um jornalista da Folha de S.Paulo que dizia que a prefeitura pretendia desapropriar terrenos para vendê-los em leilão a imobiliárias, criando um "banco imobiliário" sob o pretexto de implementar corredores de ônibus.

"Isso não é verdade. Não há o que responder porque nada disso corresponde aos projetos que apresentamos. Não haverá leilão", pontuou. "Os corredores abrem espaço é para equipamentos públicos." Os manifestantes, que aplaudiram a leitura do texto pelo vereador do PSDB, lamentaram que a última palavra sobre o assunto tenha sido do secretário.

Questionado sobre a mobilização de grupos contrários às intervenções de mobilidade urbana previstas pelo Plano Diretor, que foi debatido em mais de 100 audiências públicas em 2013 e recebeu contribuições pela internet em dois sites (um da prefeitura, outro da Câmara Municipal), Mello minimizou. "Realizamos um bom número de consultas públicas, mas o projeto é complexo. A mobilização é natural. Seguiremos dialogando", afirmou.

Confira abaixo a lista de vias que poderão ser alargadas para a passagem de corredores de ônibus:

  • Avenidas

Rangel Pestana
Celso Garcia
São Miguel
Marechal Tito
Estrada Guavirituba
Agamenon Pereira da Silva
Dona Belmira Marim
Guarapiranga
Estrada da Baronesa
Estrada da Cachoeirinha
Nossa Senhora do Sabará
Cristalino Rolim de Freitas
Moreira Guimarães
Washington Luiz
Interlagos
Senador Teotônio Villela
João Batista Conti
Estrada Dom João Néri
Estrada do Lageado Velho
Gaivotas
Lourenço Cabreira
Mathias Beck
Gregório Bezerra
Antônio Carlos Benjamin dos Santos
Paulo Guilguer Reimberg
Bandeirantes
Presidente Tancredo Neves
Estrada do Alvarenga
José Pinheiro Borges
Estrada do M'Boi Mirim
Estrada de Itapecerica
Itaquera
Líder
Harry Danhemberg

  • Ruas

Padre Benedito de Camargo
Abaitinga
Isabel Schmidt
Carlos Gomes
Borba Gato
Luiz Mateus
Capitão Pucci
Getulina
Francisco Roldão
Santa Sabina
Saturnino Pereira
Passagem Funda
Estrada do Iguatemi
Marcio Beck Machado
Luiza
Pedro Escobar
Antonio Carlos Monteiro Teixeira
Manuel Alves Soares
Armando de Vieira
Alziro Pinheiro Santos
Major Lúcio Dias Ramos
Serrana
Itapitinga
São Teodoro
Castelo do Piauí

Informações: Rede Brasil Atual
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Prefeitura de São Paulo promete três corredores de ônibus até janeiro de 2016

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Prefeitura de São Paulo vai entregar até janeiro de 2016 três corredores de ônibus, uma das principais bandeiras da gestão de Fernando Haddad (PT). Serão concluídas, na zona sul, a via exclusiva de ônibus da Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini e a requalificação do corredor da Estrada M Boi Mirim, e, na zona norte, a reforma do corredor da Avenida Inajar de Souza. O prazo foi cravado nesta terça-feira, 18, pelo secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), Roberto Garibe.

"Devemos entregar uma parte dos corredores agora no final do ano, como Inajar e Berrini. Vamos entregar a requalificação do corredor da M Boi Mirim. Estamos conseguindo administrar o problema da escassez que todo o Brasil está passando", afirmou Garibe. Em seguida, o secretário disse que a data de entrega será entre dezembro deste ano e janeiro de 2016.

Segundo a Prefeitura, estão em construção 37,9 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Há 62 km estão com obras contratadas e 26 km em licitação. A meta da gestão é terminar o mandato com 150 quilômetros novos de corredores.

TCM

No fim do mês passado, o Tribunal de Contas do Município (TCM) de São Paulo suspendeu, pela terceira vez, duas licitações para a construção de corredores de ônibus na capital. Auditoria apontou sobrepreço de pelo menos R$ 47 milhões nos editais relançados em julho e risco de pagamento indevido de R$ 69 milhões.

A suspensão atingiu três corredores, que somam 44,4 quilômetros de extensão e têm custo estimado em R$ 1,2 bilhão. Em um deles, com obras exclusivamente na zona leste da cidade, estão previstos dois trechos do Corredor Perimetral Itaim Paulista/São Mateus, de 18,2 km, um trecho do Corredor Radial Leste, de 9,6 km, e ainda um terminal de ônibus em São Mateus.

Na outra licitação, as obras interligam as zonas sul e leste: são dois trechos do Corredor Perimetral Bandeirantes/Salim Farah Maluf, com extensão de 16,6 km.

Informações: Agência Estado

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São Paulo: Passageiros de ônibus ainda não sentem efeitos de faixa reversível na M’Boi Mirim

quarta-feira, 31 de março de 2010


A faixa reversível para ônibus montada na manhã desta quarta-feira (31) na Estrada do M’Boi Mirim, Zona Sul de São Paulo, ainda não causou efeitos positivos para os passageiros. Muitos motoristas dos coletivos evitaram usar a nova faixa, permanecendo no corredor de ônibus no qual já circulam normalmente. Com isso, foram formadas novamente longas filas na via.

A faixa reversível foi montada entre os números 860 e 2.600, já no cruzamento com a Avenida Guido Calói. Ela vai funcionar de segunda a sexta-feira, entre 6h e 8h. Nesse período, as duas faixas do corredor exclusivo para os ônibus, nos dois sentidos, são usadas para o sentido Centro. Os coletivos que seguem pelo bairro usam a faixa da direita da avenida.

O objetivo da medida é desafogar o trânsito de ônibus que seguem do extremo sul da capital paulista e das cidades de Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, para o Centro da capital. Há faixas com avisos sobre a operação espalhados pela avenida, e agentes da CET também estavam no local para orientar os motoristas.



Fonte: G1
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SP: protesto de usuários de transporte coletivo bloqueia via

terça-feira, 16 de março de 2010

Um protesto de moradores da zona sul de São Paulo provocou congestionamentos na manhã desta terça-feira. Cerca de 300 manifestantes interditaram parcialmente a Estrada do M'Boi Mirim, no bairro Jardim Capela, em protesto contra as condições do transporte coletivo na região e a demora no deslocamento, segundo a Polícia Militar.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 8h20, o grupo bloqueava a pista no sentido centro da via, na altura do número 6 mil, causando lentidão por aproximação. A polícia afirmou que o protesto se dirige à subprefeitura de M'Boi Mirim. Viaturas acompanham a passeata para garantir o policiamento da região.

Fonte: Terra

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São Paulo: 2,5 km de faixa reversível na M´Boi Mirim. Mais conforto e segurança

quarta-feira, 21 de abril de 2010


As intervenções para melhorar o trânsito na Estrada do M’Boi Mirim continuam a pleno vapor. Em 22 de abril a faixa reversível ganha mais 1km de extensão, totalizando 2,5 Km de trajeto. Com a mudança, três novas paradas serão acrescentadas: Daniel Klein, Humberto de Almeida e Estevão Fernandes.Entenda como funciona a faixa reversível.

De segunda a sexta-feira, entre 6h e 8h, uma faixa extra para o centro foi criada para melhorar o fluxo de veículos e agilizar os embarques. Com essa medida, os usuários ganham mais agilidade e rapidez no dia-a-dia.

Cuidado redobrado para garantir a segurança.Fique atento às mudanças, trafegue com cautela e em caso de dúvida, consulte os orientadores de travessia ou agentes de paradas.

Fique atento às mudanças nas linhas.Com a criação da faixa reversível, 28 linhas que circulavam pelo corredor convencional passam a utilizar a nova faixa, de segunda à sexta-feira, entre as 6h e 8h.

Confira na tabela quais linhas tiveram seus trajetos alterados e fique atento aos novos pontos de embarque/desembarque.

ATENÇÃOEntre 6h e 8h, os usuários com destino bairro realizarão desembarque nos pontos do lado direito.

Fonte: SPTrans
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São Paulo terá 2 rodoviárias e 8 corredores de ônibus

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Prefeitura abre hoje a consulta pública para um pacote viário que inclui a construção de duas estações rodoviárias, na Vila Sônia e em Itaquera, e 68,5 quilômetros de corredores de ônibus, incluindo 3,3 km na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

Trata-se do primeiro passo para que saiam do papel as obras previstas entre as metas para a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). As licitações devem ser feitas nas próximas semanas.

Na Berrini, no Brooklin, zona sul de São Paulo, o corredor será instalado ao lado do canteiro central, ocupando uma das três faixas da via. A faixa exclusiva começará no fim da Rua Funchal e seguirá até o cruzamento da Avenida Roque Petroni Júnior.

A estimativa da Secretaria Municipal de Transportes é de que R$ 40 milhões sejam gastos na obra e pelo menos 33 linhas de ônibus possam trafegar pela região, transportando aproximadamente 155 mil passageiros por dia.

A zona leste será a que mais receberá corredores exclusivos. Serão dois trechos na Radial Leste, que somam 17 km. O projeto, que pode ter como consequência o fim de uma das faixas de veículos, é visto como uma alternativa para aliviar a Linha 3-Vermelha do Metrô. Além disso, haverá mais 14 km na Avenida Aricanduva e 2 km em Itaquera, somando 16,1 km.

Na zona sul, além da Berrini, haverá a construção de um sistema viário que abrange Capão Redondo e Campo Limpo, chegando até a Vila Sônia, na zona oeste – um total de 12 km. De acordo com a Prefeitura, também será construído o Binário Santo Amaro, interligação dos corredores de ônibus que atendem a região sul da cidade, a serem integrados no Terminal Santo Amaro.

Atualmente, a capital tem dez corredores de ônibus, que transportam 3,2 milhões de pessoas por dia. No entanto, a velocidade média dos coletivos registrada nas faixas exclusivas foi de somente 15 km/h no ano passado. Dependendo do trajeto e do horário, um passageiro poderá passar mais de duas horas para percorrer 17 km.

Rodoviárias
A Vila Sônia também terá uma rodoviária, que deverá ser erguida ao lado da Estação Vila Sônia, da Linha 4-Amarela do Metrô. O novo terminal terá 8 mil m² e deve receber principalmente linhas intermunicipais que utilizam as Rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares, além do Rodoanel.

Do outro lado da cidade, em Itaquera, será construída outra rodoviária. Essa unidade deverá servir pessoas que vêm do litoral norte, Vale do Paraíba e Belo Horizonte. O terminal faz parte do pacote de infraestrutura para a Copa de 2014. Três terminais urbanos ainda serão construídos no Jardim Ângela, em Parelheiros, ambos bairros da zona sul, e em Perus, na zona norte.

Do pacote também consta a reforma e requalificação de dois corredores. Serão 8 km na Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul, e 14 km na Avenida Inajar de Souza, na zona norte.

Fonte: O Estado de S.Paulo, Artur Rodrigues

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Cidade de São Paulo está cada vez mais lenta, revela estudo da CET

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Não é impressão, e sim fato: o trânsito está cada dia pior. A velocidade média verificada nas principais vias da capital caiu ainda mais no ano passado, revelam dados inéditos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) obtidos pela são Paulo. 

A queda ocorreu de forma geral, tanto no início como no fim do dia. Das 7h às 10h, considerado o horário de pico da manhã, a velocidade média no sentido bairro-centro foi de 18,1 km/h, o número mais baixo verificado desde o início das medições pela companhia, em 2005, quando era de 22,9 km/h.

No fim da tarde, na volta para casa, a viagem também ficou mais lenta: os veículos circulam em média a 16,8 km/h entre as 17h e as 20h. Trata-se do segundo menor índice histórico, superado só pelo de 2009, com 16,1 km/h. 

O ranking de velocidade em cada uma das vias analisadas pela CET revela quadros ainda piores. 

Na parte da manhã, os veículos se mantêm, em média, a 9,2 km/h no corredor formado pelas avenidas Zaki Narchi, Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia (veja no mapa ao lado). Campeã de lentidão no período, essa rota liga a zona norte à região central. 



Antes, em 2010, ela aparecia em décimo lugar e a liderança de trânsito lento pertencia à rota formada pela estrada de Itapecerica e a avenida João Dias, na zona sul -esta caiu para quarto lugar, com 13,1 km/h. 

No fim do dia
Entre o fim da tarde e o início da noite, o trajeto das ruas Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, zona oeste, foi eleito, novamente, o pior. Ali, os veículos alcançam 7,4 km/h. Em 2010, eram 8,3 km/h. 

Essas rotas estão saturadas, e outras avançam para o mesmo caminho. A avenida 23 de Maio recebe, pela manhã, no sentido bairro-centro, até 9.400 veículos por hora, mais de 50% acima do volume ideal para permitir a fluidez da via. Completam a relação de rotas mais carregadas da cidade a Radial Leste e a avenida Rubem Berta. 

O diagnóstico do trânsito foi feito pela CET ao longo de 2011, quando pesquisadores percorreram em carros as 32 rotas mais importantes da malha viária, que juntas somam 255 km. 

As explicações para os resultados se repetem há anos, assim como o que é necessário fazer para desatar esse nó. A CET atribui o esgotamento das vias principalmente ao crescimento contínuo da frota de veículos. Segundo a companhia, em 2011 a cidade chegou à taxa de 63,4 veículos para cada 100 habitantes, mais que o dobro do índice verificado em 2005.

Outra causa apontada pela companhia é a concentração de viagens de áreas distantes da cidade para regiões com alta concentração de atividades, como a Vila Olímpia, na região sul.

Especialistas em engenharia de tráfego incluem na lista de culpados a limitação do espaço viário, a expansão da economia -que faz as pessoas circularem mais pela cidade- e a falta de investimento em transporte público. 

"A velocidade média só diminui porque a cada dia entra um novo contingente de carros em circulação e isso não é acompanhado pela expansão do sistema viário", diz Percival Bisca, professor do Departamento de Engenharia de Transporte da Unicamp.

"Não tem milagre, a solução é o pedágio urbano", afirma ele. A cobrança, a seu ver, aliviaria as ruas e arrecadaria recursos para a construção de novos corredores de ônibus. 

De acordo com Humberto Pullin, engenheiro de tráfego e consultor, o novo prefeito terá de investir "pesadamente" em transporte público. "O sistema viário de São Paulo está esgotado e não adianta fazer mais vias." 

Próxima gestão
Em seu programa de governo, o prefeito eleito, Fernando Haddad (PT), incluiu um conjunto de medidas para a mobilidade urbana. Entre elas, está a criação de 150 km de corredores de ônibus, em vias como a Radial Leste e a avenida Celso Garcia, na zona leste, e outros 150 km de faixas exclusivas. 

Nos últimos quatro anos de gestão, a promessa de Gilberto Kassab (PSD) era fazer 66 km de corredores de ônibus, para aumentar a velocidade nas vias e diminuir o tempo de viagem dos passageiros. Nenhum quilômetro, porém, foi entregue até hoje.

Para os próximos quatro anos, o petista prometeu ainda dez obras viárias, como a construção de vias paralelas à marginal Tietê, o prolongamento da avenida Doutor Chucri Zaidan, na zona oeste, e o alargamento da estrada do M'Boi Mirim, na zona sul. 

Outras prioridades de Haddad, segundo seu programa, serão a instalação de mais ciclovias e a destinação de verba para a expansão do metrô. Caberá ao paulistano, a partir do ano que vem, acompanhar o cumprimento de cada uma das promessas. 

Por Elvis Pereira / Folha de SP

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Prefeito de São Paulo entra em 2012 sem entregar um único quilômetro dos corredores de ônibus

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Prestes a entrar em seu último ano de mandato, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) se arrisca a encerrar a gestão com uma marca negativa na área de transporte público. Apesar do compromisso firmado em documento, ele pode chegar a dezembro de 2012 sem entregar um único quilômetro dos corredores de ônibus previstos na Agenda 2012, o plano de metas apresentado à Câmara Municipal.
Fernando Dantas/ Diário SP
Após assumir o segundo mandato, no início de 2008, Kassab se comprometeu a implantar 66 quilômetros de corredores. No plano de metas, ele propôs a construção das vias exclusivas nos trechos Varginha/Grajaú e Campo Limpo/Vila Sônia, na Zona Sul,  e na Avenida Celso Garcia, na região Leste. O compromisso ainda previa a implantação de um monotrilho na Estrada do M’Boi Mirim e interligações entre os corredores em Santo Amaro, o chamado Binário Santo Amaro.

Desde a apresentação do plano, praticamente nada andou. O corredor da Celso Garcia foi substituído pela proposta do monotrilho, uma espécie de metrô em via elevada. Os demais projetos estão em fase de editais ou licitações, sem previsão de início das obras. A construção de um corredor na Avenida Brás Leme, em Santana, na Zona Norte, chegou a ser anunciada também, mas a ideia foi logo abandonada.

“Torcemos para que alguma coisa saia do papel, mas o ritmo não é animador”, disse Oded Grajew, coordenador geral da Rede Nossa São Paulo, ONG que acompanha o cumprimento das metas. “É uma pena, porque a cidade precisa cada vez mais de transporte público”, afirmou.

Questionada, a Prefeitura citou, em nota, a inauguração dos corredores Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila) e Vereador José Diniz. O expresso – cujas obras começaram na gestão de Celso Pitta (1997-2000) – teve o trecho inicial entregue no primeiro mandato de Kassab. O Corredor José Diniz foi inaugurado em fevereiro de 2008, no começo da segunda gestão, e não consta do plano de metas.

A Secretaria Municipal dos Transportes disse ainda que trabalha para implantar novos corredores e se prepara para dar início à licitação dos projetos do Binário Santo Amaro e dos corredores Radial Leste e Luiz Carlos Berrini. A pasta também informou que investiu R$ 1 bilhão no Metrô e listou ações para a melhoria do transporte, como faixas reversíveis e reforma dos corredores já existentes.



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CET testa faixa reversível exclusiva para ônibus no Eixo Vitor Manzini/Ponte do Socorro/Guarapiranga

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Como parte da Operação dá Licença para o Ônibus, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) testará uma faixa reversível para coletivos com 2,7 km de extensão, na pista sentido centro, do eixo formado pela avenida Vitor Manzini, ponte Santo Dias da Silva (ponte do Socorro) e avenida Guarapiranga.

A operação será realizada das 16h às 20 horas, de segunda a sexta-feira rumo bairro. A faixa reversível será operada dentro do corredor de ônibus. Ela se inicia na avenida Vitor Manzini, na altura da rua Bruges, prosseguindo pela ponte do Socorro e terminando na avenida Guarapiranga com a Estrada do M´Boi Mirim.

Ao longo deste trecho, o fluxo da faixa será invertido, deixando de operar rumo ao Centro e dando preferência aos ônibus seguirem em direção ao bairro.

Já a faixa exclusiva de ônibus na avenida Guarapiranga, sentido bairro, entre o largo do Socorro e rua Frederico Grotte, será destinada para o tráfego geral. A  via passará de duas para três faixas de rolamento.

Alternativa
Enquanto a reversível estiver ativa, para acesso ao shopping Fiesta, os veículos vindos da avenida Guarapiranga, sentido Centro, deverão acessar as ruas André Leão, Santa Teresinha e Ptolomeu, acessando a avenida Guarapiranga no sentido bairro.

Informações: R7.com

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Para especialistas, proposta de Haddad tornará transporte coletivo ágil e eficiente

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Especialistas em mobilidade urbana consideram que as propostas do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para o transporte devem transformar o serviço de ônibus da capital paulista em um sistema ágil, eficiente e que atenda melhor às necessidades de quem se desloca na cidade. “O edital é positivo porque tem foco no cidadão e não no empresário que se quer atrair para prestar o serviço. Isso se nota ao levar em consideração a qualidade do serviço. E não só na parte técnica, mas na satisfação do usuário com o serviço”, defende Carlos Aranha, do Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo.

Para Aranha, o novo modelo de remuneração é um dos principais pilares da mudança. Pelo edital vigente, de 2003, a prefeitura remunera as empresas por passageiro transportado, aplicando multas em caso de descumprimento do contrato. O novo sistema é baseado em três variáveis: número de passageiros transportado (50%); a disponibilidade dos veículos no horário e na quantidade acordados (40%); e a satisfação dos usuários (10%).

“É muito mais eficiente atrelar a remuneração à qualidade do serviço. É uma modificação política de como se vê o transporte. Até agora vivemos sob uma mentalidade burra de tratar o transporte como um favor a quem não consegue ter carro. Isso nos levou a ter cidades abarrotadas de carros, transportando menos de um terço da população. Hoje o ônibus é o modal mais importante da cidade de São Paulo, transportando 10 milhões de pessoas por dia”, afirma Aranha.

Dentre as propostas estruturais, a prefeitura pretende que as grandes vias que possuem corredores e faixas exclusivas sejam utilizadas somente por veículos de grande porte, em trajetos longos do tipo bairro-centro, indo de terminal a terminal (radial). Outras linhas servirão para ligar os bairros aos corredores ou terminais (local) e para ligar os bairros próximos (articulação regional). Haverá ainda linhas para conectar regiões e corredores mais afastados, mas sem passar pelo centro da cidade (perimetral).

“A principal mudança é que não vamos mais ter alguns veículos andando no corredor e outros no meio dos carros, na mesma avenida, como ocorre na Estrada do M'Boi Mirim (zona sul da cidade). Os corredores serão mais ágeis e a transferência de passageiros também. Quem quiser ir de uma região a outra não precisará mais passar pelo centro, pois teremos ligações diretas”, explicou o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, no último dia 3, no lançamento do novo edital de licitação do sistema, que terá validade de dez anos.

Para Aranha, a regionalização é interessante para o cidadão, que vai ter ônibus mais próximo de casa para fazer os deslocamentos curtos até os corredores ou terminais, mas também para os concessionários, pois empresas de diferentes tamanhos e capacidades de atendimento poderão participar da licitação, ampliando a concorrência.

“A gente ainda vive um pouco sob a ideia de que o ônibus devia pegar a pessoa na porta de casa e deixá-la na porta do trabalho. Mas a lógica não pode ser essa. Essa é a lógica do carro, que destrói a cidade e não tem racionalidade nenhuma. A baldeação é perfeitamente compreensível e esperada, desde que seja rápida e eficiente”, afirma.

A avaliação é compartilhada pelo especialista em engenharia de transportes Horácio Augusto Figueira. “Não adianta poder ir direto, mas ter de esperar 40 minutos pelo seu ônibus. O problema não é ter de fazer baldeações. O mais importante é que o sistema possa garantir viagens dentro de um tempo previsto”, diz.

Para Figueira, o modelo de corredor com dezenas de linhas precisava mesmo ser modificado, pois não é eficiente. “Quando tem linhas demais todos perdem, porque isso implica no tempo em que se vai ficar parado esperando um ônibus específico. Você não deve ir para o corredor esperar a 'sua' linha passar. Ali você deve ter certeza de que passará um veículo grande, articulado ou biarticulado, a cada quatro ou cinco minutos, com destino a um terminal, garantindo mais agilidade na movimentação pela cidade.”

280 milhões de viagens por mês
A prefeitura espera que o novo sistema de corredores e distribuição aumente o número de viagens realizadas no sistema. Em 2014, a média de viagens mensais foi de 245 milhões. Com o aumento estimado pela prefeitura, deve-se chegar a 280 milhões de viagens por mês. A prefeitura espera atingir essa meta, mesmo tendo uma redução objetiva no número de veículos que realizam o transporte, segundo o novo edital.

O número de miniônibus – que operam nos bairros e são pouco maiores que os micro-ônibus – será reduzido dos atuais 4 mil para aproximadamente 250. Ao mesmo tempo, será ampliado de mil para 2 mil o número de midiônibus. A prefeitura também vai quadruplicar a quantidade de superarticulados – veículos com 23 metros de comprimento – dos atuais 500 para cerca de 2 mil. Os demais modelos vão ter poucas alterações. O resultado é um aumento de 1,13 milhão para 1,28 milhão de lugares nos coletivos.

Para Figueira, o novo sistema deve acabar com a justificativa de muita gente que usa carro como meio de transporte porque não há ligação entre o bairro em que mora e o local de trabalho. Ele alerta que a prefeitura deve ter cuidado na transição do sistema para não provocar um caos e revoltar a população. “A prefeitura deve fazer um processo de transição, implementando primeiro as linhas-tronco, modificando uma ou duas de cada vez, evoluindo semanalmente. Depois aplicar isso às linhas regionais e locais.”

O engenheiro avalia que o novo edital quebra a lógica radial da cidade ao propor linhas que utilizam eixos viários que hoje são tomados somente por automóveis. “Avenidas como a Salim Farah Maluf (zona leste) e a Bandeirantes (zona sul) têm de ser tomadas de volta. Um exemplo que está sendo estudado é uma linha que sai de Pinheiros, pela Marginal Pinheiros, pega a Bandeirantes, passa pelo túnel Maria Maluf e vai para o Sacomã. Isso não existe hoje. Faz um anel na cidade, a partir de uma ligação regional.”

Os especialistas preocupam-se que os corredores de ônibus não sejam concluídos. No final de junho, o Executivo municipal remanejou R$ 100 milhões da construção de corredores para outras áreas. E a verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi contingenciada. Dos 150 quilômetros previstos, somente 38 estão em construção.

No dia do lançamento do novo edital, Haddad minimizou o problema defendendo que as faixas exclusivas darão conta. "Não vai prejudicar porque já temos as faixas de ônibus instaladas. E todas estão com velocidade média acima de 20 km/h, considerada boa para o transporte coletivo. Descobrimos que a diferença entre eles não é tão grande quanto imaginamos”, afirmou.

“As faixas exclusivas à direita não são plenamente eficientes. Porque não é realmente exclusiva para o ônibus. Ela está liberada para o táxi, para o carro que converte à direita, tem as entradas de estacionamento, dos comércios. O que eu sugiro, e tem de ter coragem para fazer isso, é ter duas faixas de rolamento à direita. Sobretudo, onde estão as paradas de ônibus”, propõe Aranha.

Figueira defende que a prefeitura leve as faixas exclusivas para a esquerda. “Onde há canteiro central, mas não for possível construir o corredor, pode investir em faixa à esquerda mesmo, porque bem operado funciona bem. Mesmo que não seja o pavimento mais adequado, porque o ideal é ser de concreto. Pelo menos, até ter a verba para fazer o corredor definitivo.”

Outros itens deviam ser contemplados no edital, segundo os especialistas. “Faltou adequação do edital à Lei Municipal de Mudanças Climáticas, que prevê a redução do uso de combustíveis fósseis na capital paulista. Precisa ter metas para os empresários se adequarem a isso, seja com utilização de biodiesel, ou trólebus. O ônibus não é o maior poluidor, mas o sistema precisa contemplar essa perspectiva”, defende Aranha. Para Figueira, a prefeitura devia investir em semáforos inteligentes, com um sistema que detecte a aproximação dos ônibus e controle o fluxo do tráfego, sempre privilegiando o transporte coletivo.

por Rodrigo Gomes
Informações: Rede Brasil Atual
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São Paulo terá novos ônibus superarticulados

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

No próximo mês começam a circular na Zona Sul da cidade de São Paulo 30 novos ônibus superarticulados. Adquiridos pela empresa VIP de transportes coletivos, eles medem 23 metros, transportam 58 passageiros sentados e outros 112 em pé. Como comparação, modelos articulados convencionais têm 18 metros, carregam 38 pessoas sentadas e 72 em pé.

Apresentado em novembro de 2012 numa feira de transportes, o veículo utiliza chassi Mercedes-Benz O 500 UDA e é encarroçado pela Caio em Botucatu (SP).Uma nova transmissão automática foi desenvolvida pela Voith para esse chassi com a ajuda da VIP e da Mercedes (leia aqui).

“Os 30 primeiros ônibus vão rodar na Zona Sul (na Estrada do M’Boi Mirim e avenidas Ibirapuera, Nove de Julho e Santo Amaro). Também aguardamos a definição do secretário dos Transportes (Jilmar Tatto) para a implantação de um corredor segregado na Zona Leste, onde outras 13 unidades serão colocadas”, afirma o diretor da VIP, Roberto Abreu. 

“Até o fim do ano serão 50”, diz. Na manhã de terça-feira, em entrevista a uma emissora de rádio, o secretário Jilmar Tatto falou a respeito de futuras mudanças para o transporte da Capital que podem favorecer a utilização de grandes coletivos como este. 

“Existem mais de mil ônibus articulados Mercedes-Benz rodando na cidade de São Paulo”, afirma o gerente de marketing para BRTs da montadora, Gustavo Nogueira. Sobre a possibilidade de a fabricante produzir chassis para biarticulados, ele diz: “Estamos sempre atentos às necessidades do mercado, mas acredito que o superarticulado terá melhor aplicabilidade.” No Brasil, a Volvo produz chassis biarticulados, maiores que os superarticulados em comprimento e capacidade total de passageiros.

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São Paulo: Metas na área do transporte não saem do papel

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A tarifa aumentou, mas as melhorias prometidas pela prefeitura para o usuário do transporte público da capital continuam no papel. Nos últimos dois anos, a gestão Gilberto Kassab (DEM) pouco avançou em obras importantes, como a implantação de novos terminais urbanos --dos 13 previstos, apenas 1 foi entregue à população.
A mesma demora é observada no ritmo de criação de novos corredores de ônibus, essenciais para aumentar a velocidade das viagens, reduzir as filas nos pontos e melhorar a satisfação dos usuários. Nenhum dos 66 km previstos começou a operar.
Mesmo sem receber a esperada contrapartida, o paulistano vai pagar mais caro a partir de hoje --a passagem subiu de R$ 2,70 para R$ 3. O valor é R$ 0,35 mais caro que o aplicado pelo Metrô e pela CPTM, o que pode causar uma migração de usuários entre os sistemas de transporte.

'Velocidade média dos ônibus vai aumentar'
A Secretaria Municipal dos Transportes informou ontem que os projetos previstos no plano de metas estão mantidos. Segundo a pasta, as zonas leste e sul, que registram maior procura por transporte público, serão priorizadas. A prefeitura também afirmou que trabalha para melhorar a fluidez dos ônibus.
"A meta é aumentar a velocidade média dos ônibus entre 10% e 15%, o que equivale ao acréscimo de 1.500 a 2.250 veículos", informou a pasta, que citou a implantação de uma faixa reversível na estrada do M'Boi Mirim (zona sul) como forma de reorganizar o sistema e reduzir o tempo da viagem.
Sobre o reajuste da tarifa, a secretaria afirmou que o aumento proporcionará uma redução de cerca de R$ 150 milhões no subsídio pago às concessionárias, investindo em outras áreas. A prefeitura ainda disse que pode remanejar recursos, se necessário. Adriana Ferraz
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Kassab cumpre poucas metas de mobilidade urbana em São Paulo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Obras destinadas a melhorar a mobilidade urbana na capital paulista estão atrasadas e parte delas dificilmente será cumprida até dezembro de 2012, quando termina a gestão do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM, em direção do PSD), aponta Marco Nordi, um dos coordenadores do grupo de trabalho sobre mobilidade urbana da Rede Nossa São Paulo. “Até agora, poucas metas foram cumpridas.”

Em entrevista à Rede Brasil Atual, na semana de mobilidade, capitaneada pela ONG por ocasião do Dia Mundial Sem Carro, em 22 de setembro, Nordi avalia que metas como a implantação de 66 quilômetros de corredores de ônibus, renovação de abrigos de paradas de ônibus, duplicação da estrada M´Boi Mirim e da avenida Roberto Marinho (ambas na zona sul) dificilmente ficarão prontas até o fim do ano que vem.

De acordo com Maurício Broinizi, coodenador da Rede Nossa São Paulo, a prefeitura “patinou” no cumprimento das metas em geral. Das 223 metas estabelecidas pela gestão de Kassab, 40 foram cumpridas. A exigência de apresentação de um plano de metas para a cidade foi aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo em fevereiro de 2008 e entrou em vigor em janeiro de 2009, com a posse de Kassab.

A ausência de investimentos já é sentida na baixa velocidade dos corredores de ônibus. Em horário de pico, os veículos não conseguem andar a mais que 10 km/h, informa o consultor de engenharia de tráfego e transporte, Horácio Figueira. O ideal seria pelo menos 18 km/h. “O congestionamento de automóveis é inevitável e o de ônibus é imperdoável, porque é responsabilidade do poder público”, dispara.

A construção de ciclovias na periferia também está pendente. “São Paulo é terceiro mundo em ciclovias”, relata Nordi. Ele e Broinizi criticaram, na semana passada, propaganda oficial da prefeitura de São Paulo que inclui ciclofaixas de lazer, existentes apenas aos domingos, entre as áreas disponíveis para ciclistas trafegarem em São Paulo. “As pessoas não podem usar a ciclofaixa de lazer de segunda a sábado, porque passam carros no lugar. É uma mentira o que a prefeitura cita”, critica o coordenador da Rede Nossa São Paulo.

Outra promessa sem cumprimento é a construção de 600 quilômetros lineares de calçadas, que foram transformados na meta de 600 quilômetros quadrados. “A prefeitura fez um ajuste esperto”, explica Nordi. Na curta lista do que foi cumprido, o especialista em mobilidade cita a pavimentação de 200 quilômetros de vias.

Sem diálogo
Apesar do empenho dos movimentos sociais que conseguiram aprovar em 2010, na Câmara Municipal de São Paulo, diretrizes para o plano municipal de mobilidade e orçamento de R$ 15 milhões para desenvolvê-lo, a prefeitura ainda não se moveu para dar início ao planejamento. “Nada foi feito para a implantação do plano. Era só chamar profissionais, pesquisadores de universidade, mas não houve resposta da prefeitura e de repente sai um monotrilho da cartola. Com que planejamento?”, questiona.

O Conselho Municipal de Transportes é outra lacuna no setor. “Há um silêncio por parte da prefeitura e não há diálogo com a Secretaria Municipal de Transportes”, descreve. Eleição para o conselho municipal da área ainda continua pendente.


Fonte: Rede Atual Brasil


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Manhã de protestos parou três importantes vias de São Paulo

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Após bloquearem completamente três importantes avenidas da zona sul de São Paulo, motoristas e cobradores da empresa de ônibus VIP encerraram a paralisação que faziam desde o início da manhã desta segunda-feira (12) e liberaram as vias.  

Segundo a CET, às 11h30 foi liberada a faixa da avenida Guarapiranga que continuava bloqueada no sentido centro mesmo após o fim da greve.  

Os funcionários do Consórcio 7, que pertence à empresa VIP, reivindicavam aumento salarial e melhores condições de trabalho. 

Por volta das 5h30, as avenidas Atlântica e Guarapiranga e a estrada do M'Boi Mirim foram bloqueadas nos dois sentidos por ônibus atravessados nas vias, provocando um grande congestionamento na região. 

A greve dos funcionários afetou a circulação em 22 linhas, com um total de 224 coletivos. A manifestação chegou ao fim às 10h, quando os ônibus começaram a sair da garagem. Cerca de 140 mil passageiros foram afetados, segundo o sindicato patronal (SPUrbanuss). 

A empresa VIP afirmou através do sindicato que os salários e benefícios dos funcionários estão sendo pagos em dia. Segundo o sindicato patronal, as negociações de dissídio salarial da categoria estão em andamento. 

Por conta da paralisação, a SPTrans acionou a operação Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência), colocando em circulação 86 ônibus de sete linhas. A operação foi interrompida com a normalização da circulação dos ônibus. 

Informações: Portal UOL
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