Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Estado da Bahia. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Estado da Bahia. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Governo da Bahia assina com empresas responsáveis por obras do VLT

domingo, 9 de junho de 2024

O Governo da Bahia assinou contratos com as empresas responsáveis pelas obras do VLT nesta semana. Ao todo, são três grupos, que farão os três trechos do sistema.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (7) pela Companhia de Transportes da Bahia (CTB), empresa do Governo que responde pelo empreendimento.

Segundo os dados, os contratos com os consórcios Expresso Mobilidade Salvador e Mota-Engil/OHLA/Meir, que construirão o primeiro trecho, foram assinados na quarta-feira (5).
Já na quinta (6), o Governo assinou com o grupo Cetenco/Agis/Consbem, responsável pelo pelo segundo e terceiro trechos.

Obra do VLT deve começar em julho
A previsão é de que as obras do VLT comecem em junho. De acordo com a licitação, a estimativa é de que o primeiro lote seja entregue em 2027, três anos depois da previsão inicial.

A obra prevê ainda uma interligação com os outros meios de transporte de Salvador. O orçamento total é de quase R$ 4 bilhões.

Os trechos previstos são:
1º trecho: entre Ilha de São João, Subúrbio e Calçada (17 paradas e uma estação na Calçada);
2º trecho: entre Paripe e Águas Claras (8 paradas e interligação com metrô);
3º trecho: entre Águas Claras e Piatã (9 paradas e interligação com metrô).

Ilegalidades em licitação
Em maio deste ano, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) apontou ilegalidades na licitação e no contrato de construção do VLT, que foram suspensos no ano passado pelo governo.

Os documentos são os mesmos suspensos por medida cautelar aprovada pelo TCE em 2018. No entanto, por causa de uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a administração estadual seguiu com os procedimentos e assinou em 2019 com a concessionária Skyrail.

O contrato seguiu de pé até agosto de 2023, quando o Estado rompeu com a empresa. Então, foi iniciado o processo atual.

Informações: iBahia



READ MORE - Governo da Bahia assina com empresas responsáveis por obras do VLT

Belo Horizonte ganha primeira linha turística

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS e da Belotur, informa que, a partir de quinta-feira, dia 12 de junho, começará a circular a primeira linha turística da Capital. Trata-se de um novo serviço que está sendo implantado para interligar os principais pontos turísticos da regional Centro-Sul de Belo Horizonte de forma direta e em uma mesma linha de ônibus.

A linha ST01 Circuito Turístico Centro-Sul será operada por ônibus com as mesmas características do Serviço Executivo, como bancos estofados e com apoio de braço, ar condicionado, internet (rede WI FI) e televisão a bordo, janelas maiores e vidros escuros, layout interno que também proporciona mais conforto, como a existência de um maleiro para pequenas bagagens, além de elevador universal (para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida). A capacidade dos ônibus é de 43 passageiros assentados e a tarifa será R$4,35.

A linha ST01 terá partidas das 7h às 18h20, com intervalo de 40 minutos, nos dias úteis, e das 8h às 19h10, com intervalo de 50 minutos, aos sábados, domingos e feriados. O itinerário percorre alguns dos principais pontos turísticos da cidade, da Praça da Estação, no Centro, até a Praça da Bandeira, no Bairro Mangabeiras, passando pelo Parque Municipal, Praça da Liberdade, Museu Histórico Abílio Barreto e Mercado Central. Aos sábados, domingos e feriados o itinerário da linha é estendido até o Parque das Mangabeiras e o Parque Serra do Curral.

Confira os pontos turísticos contemplados nos dias úteis:

Praça da Estação, Museu de Artes e Ofícios, Centro Cultural UFMG, Parque Municipal, Palácio das Artes, Conservatório UFMG, Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, Centro de Cultura Belo Horizonte, Centro de Referência da Moda, Museu Inimá de Paula, Museu Mineiro, Basílica Nossa Senhora de Lourdes, Circuito Cultural Praça da Liberdade, Praça da Savassi, Shopping Pátio Savassi, Museu das Telecomunicações, Museu Histórico Abílio Barreto, Shopping Diamond Mall, Mercado Central e Minascentro.

Itinerários

Linha ST01 Circuito Turístico Centro-Sul - dias úteis

Atendimento Principal

R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand), Av. Assis Chateaubriand, R. dos Carijós, R. da Bahia, Av. Afonso Pena, R. dos Guajajaras, Av. João Pinheiro, R. Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Av. Afonso Pena, Praça da Bandeira (retorno), Av. Afonso Pena, Praça Milton Campos, Av. do Contorno, R. Joaquim Murtinho, Av. Prudente de Morais, R. Marília de Dirceu, R. Curitiba, R. Bárbara Heliodora, R. São Paulo, R. Gonçalves Dias, Av. Olegário Maciel, R. dos Guajajaras, R. Santa Catarina, Av. Amazonas, R. dos Tupinambás, R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand).

Linha ST01 Circuito Turístico Centro-Sul - sábados, domingos e feriados

Atendimento ao parque das Mangabeiras

R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand), Av. Assis Chateaubriand, R. dos Carijós, R. da Bahia, Av. Afonso Pena, R. dos Guajajaras, Av. João Pinheiro, R. Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Av. Afonso Pena, Praça da Bandeira, Av. Agulhas Negras, R. Professor Lair Ramusat Renno, Praça Governador Israel Pinheiro, R. Salomão de Vasconcelos, Av. José de Patrocínio Pontes, Praça Estado de Israel, Av. José de Patrocínio Pontes (retorno na Praça das Águas), Av. José de Patrocínio Pontes, R. Professor Lourenço Menicucci Sobrinho, R. Juventino Dias, Av. Agulhas Negras, Praça da Bandeira, Av. Afonso Pena, Praça Milton Campos, Av. do Contorno, R. Joaquim Murtinho, Av. Prudente de Morais, R. Marília de Dirceu, R. Curitiba, R. Bárbara Heliodora, R. São Paulo, R. Gonçalves Dias, Av. Olegário Maciel, R. dos Guajajaras, R. Santa Catarina, Av. Amazonas, R. dos Tupinambás, R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand).

Atendimento parque das Mangabeiras-desvio feira da Afonso Pena

R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand), Av. Assis Chateaubriand, R. dos Carijós, R. da Bahia, R. dos Timbiras, Av. João Pinheiro, R. Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Av. Afonso Pena, Praça da Bandeira, Av. Agulhas Negras, R. Professor Lair Ramusat Renno, Praça Governador Israel Pinheiro, R. Salomão de Vasconcelos, Av. José de Patrocínio Pontes, Praça Estado de Israel, Av. José de Patrocínio Pontes (retorno na Praça das Águas), Av. José de Patrocínio Pontes, R. Professor Lourenço Menicucci Sobrinho, R. Juventino Dias, Av. Agulhas Negras, Praça da Bandeira, Av. Afonso Pena, Praça Milton Campos, Av. do Contorno, R. Joaquim Murtinho, Av. Prudente de Morais, R. Marília de Dirceu, R. Curitiba, R. Bárbara Heliodora, R. São Paulo, R. Gonçalves Dias, Av. Olegário Maciel, R. dos Guajajaras, R. Santa Catarina, Av. Amazonas, R. dos Tupinambás, R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand).

Pontos de embarque e desembarque na área central

    R. Aarão Reis, 500 (entre R. dos Tupinambás e Av. Assis Chateaubriand);
    Av. Afonso Pena, 1270 (entre R. da Bahia e Av. Álvares Cabral);
    Av. Afonso Pena, 1534 (entre Av. Álvares Cabral e R. dos Guajajaras);
    Av. João Pinheiro, 450 (entre R. dos Aimorés e R. Bernardo Guimarães);
    Praça da Liberdade, 150 (entre R. Gonçalves Dias e Av. Bias Fortes);
    Av. Cristóvão Colombo, 629 (entre Praça da Liberdade e R. Sergipe);
    Av. Cristóvão Colombo, 287 (entre R. Alagoas e Av. Getúlio Vargas);
    Av. do Contorno, 5809 (entre R. Grão Mogol e R. Andaluzita);
    Av. do Contorno, 5341 (entre R. Prata e R. Albita);
    Av. do Contorno, 5170 (entre R. Tomé de Souza e R. Maranhão);
    Av. do Contorno, 5602 (entre R. Antônio de Albuquerque e R. Professor Moraes);
    Av. do Contorno, 6200 (entre R. Pernambuco e R. Alagoas);
    Av. do Contorno, 6608 (entre R. Levindo Lopes e R. da Bahia);
    Av. Prudente de Morais, 135 (entre R. Joaquim Murtinho e Av. do Contorno);
    R. Marília de Dirceu, 135 (entre R. Felipe dos Santos e Av. do Contorno);
    R. Bárbara Heliodora, 59 (entre R. Tomáz Gonzaga e R. Alvarenga Peixoto);
    Av. Olegário Maciel, 1329 (entre R. dos Aimorés e R. dos Timbiras);
    R. Santa Catarina, 201 (entre Av. Augusto de Lima e Av. Amazonas);
    Av. Amazonas, 885 (entre R. Padre Belchior e R. Curitiba);
    Av. Amazonas, 491 (entre R. dos Tamoios e Av. Afonso Pena);
    R. dos Tupinambás, 227 (entre R. Espírito Santo e R. da Bahia).

Informações: BHTrans

READ MORE - Belo Horizonte ganha primeira linha turística

Metrô de Salvador é inaugurado após catorze anos de construção

Catorze anos após o início das obras, a primeira etapa da Linha 1 do metrô de Salvador foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (11). A viagem oficial do veículo foi marcada pela presença da presidente Dilma Rousseff, que percorreu 5,6 km no trajeto que envolve as estações do Acesso Norte até o Campo da Pólvora.

Com a presidente a bordo, o metrô realizou o percurso de ida e de volta no final desta manhã, sob forte esquema de segurança. A presidente não percorreu a extensão total da primeira etapa da Linha 1 - que tem 7,3 km -, porque o trecho de acesso à Estação do Retiro só irá entrar em operação no final do mês de junho.

Após ter feito o primeiro passeio no metrô de Salvador, a presidente Dilma Rouseff se juntou ao governador da Bahia, Jaques Wagner, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, para oficializar o início das operações na capital baiana.
"Demorou 14 anos para ficar pronto. Houve uma série de impedimentos. O tamanho dos impedimentos não interessa. O que interessa é que colocamos o metrô para rodar e servir à população", afirmou Dilma.

A presidente comentou sobre os rumores de protesto durante a Copa do Mundo afirmando que não vai aceitar ações de vândalos. "Não teremos a menor contemplação (sic) com quem quiser atuar com vandalismo". Na avaliação do governo, o esquema de segurança é "quase perfeito". A presidente aproveitou a inauguração para falar sobre os gastos com o mundial.
Dilma afirmou que discursos sobre suposto "desvio" de dinheiro de áreas como educação e saúde para a construção dos estádios tentam "politizar algo que não deve ser politizado". Sobre o assunto, ela diz que se houve algum gasto superfaturado em obras da Copa, "o responsável irá pagar".

Linha 1
O trecho que foi liberado nesta quarta-feira (11) integra o roteiro da Linha 1, que tem a previsão de ser concluída em janeiro de 2015, quando deve chegar até Pirajá. Segundo o Governo do Estado, a linha completa tem investimento de R$ 8,7 milhões.

Até o final de junho, o funcionamento do metrô de Salvador será de segunda a sexta-feira, das 12h às 16h, com entrada gratuita e com capacidade de passageiros limitada. A chamada "Operação Assistida" marca a inauguração da primeira etapa da linha 1, que passa pelas Estações da Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte.

Esse período assistido irá até o dia 14 de setembro. No dia 5 de junho, Jaques Wagner fez uma visita às obras do sistema metroviário.

Funcionamento
A partir desta quarta-feira, quatro trens, com capacidade para 200 pessoas sentadas e 800 em pé, vão operar. O percurso total tem 7,3 km de extensão e será percorrido em 18 minutos, com 30 segundos de parada em cada estação. Somente com a "Operação Comercial", que será realizada a partir do mês de setembro, haverá integração com os terminais de ônibus.

Com exceção da Estação do Retiro, que ainda está em conclusão, os demais terminais passam atualmente por ajustes de revitalização e limpeza. Nesta quarta-feira, os passageiros irão embarcar normalmente da Lapa até o Acesso Norte. Somente para se completar o trecho e chegar ao Retiro haverá redução no número de viagens, que terão que ser programadas.

Copa do Mundo
Nos dias dos jogos da Copa do Mundo, somente terão acesso ao metrô portadores de ingressos para as partidas. A entrada será gratuita. "Durante jogo da Copa, existe um esquema especial. Nos dias de jogos, o metrô começa a operação cinco horas antes e termina três horas após o jogo para pessoas que foram cadastradas e pegaram a pulseirinha com direito ao uso do metrô", disse Harold Peter, presidente da CCR.

Acesso ao metrô
Os passageiros que pretendem usar o sistema de metrô podem ter acesso às cinco estações disponíveis de diferentes formas.

Confira abaixo os locais de entrada:
Para acesso à Estação da Lapa, o usuário deve ingressar unicamente pelo Terminal Rodoviário da Lapa;
Para acesso à Estação do Campo da Pólvora, deve ingressar pelos dois lados da Praça Dom Pedro II;
Para acesso à Estação de Brotas, deve ingressar pela passarela do Shopping Bela Vista e BR-324:
Para acesso à Estação do Retiro, deve ingressar pela Rua Baixa de Santo Antônio.

Horário
Conforme informado pela CCR, o metrô irá operar em Salvador, durante a fase assistida, de segunda a sexta-feira. Aos poucos, o sistema irá prolongar o horário de funcionamento. No mês de junho, o transporte irá atender a população das 12h às 16h; em julho das 10h às 16h; agosto das 9h às 16h; e em setembro, das 8h às 16h.

Histórico
O metrô de Salvador começou a ser construído no ano 2000 e deveria ter ficado pronto em 2003. A Linha 1 foi projetada para ter 12 quilômetros, ligando o centro de Salvador ao bairro de Pirajá, mas só 7,3 quilômetros estarão prontos até o início da Operação Assistida.

Em abril de 2013, o Governo da Bahia assumiu a gestão do metrô de Salvador, que até então, era da Prefeitura Municipal.

Mesmo com o início da operação, a Linha 1 do metrô não está concluída. O Governo da Bahia prevê ainda a entrega das estações de Bom Juá e Pirajá, que completam a Linha 1, em janeiro de 2015. Já a Linha 2, que vai até o Aeroporto Internacional de Salvador, deve ser finalizada até abril de 2017.

De acordo com o Governo da Bahia, ao todo, o Sistema Metroviário terá investimento de R$ 3,6 bilhões, sendo que R$ 1,4 bilhão da CCR, R$ 1,2 bilhão do Governo Federal e R$ e R$ 1 bilhão do Governo Estadual.

Por Henrique Mendes
Informações: G1 Bahia


READ MORE - Metrô de Salvador é inaugurado após catorze anos de construção

Crise do metrô de Salvador vai para Presidente Dilma

domingo, 24 de março de 2013

Ainda falando cordialmente, o clima de proximidade e entendimento entre o governo da Bahia e a prefeitura de Salvador parece ter chegado ao fim com a polêmica envolvendo a transferência do metrô para a responsabilidade do estado.

Em declarações pouco afeitas ao tom exercido durante os dois primeiros meses de administração de ACM Neto (DEM) no Palácio Thomé de Souza, o governador Jaques Wagner (PT) apontou a possibilidade de realocar os recursos destinados ao metrô em outras obras estruturantes de mobilidade urbana na capital baiana, caso não haja um consenso entre os Executivos soteropolitano e baiano.

De acordo com a assessoria de Wagner, o prefeito solicitou uma nova reunião, que pode acontecer ainda no fim de semana – no máximo nos primeiros dias da próxima –, para rediscutir o cenário atual do metrô.

O ultimato estadual havia sido sinalizado pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, que, durante a semana, surgiu como porta-voz da falta de acordo com relação à integração do sistema metroviário e rodoviário urbano, responsabilizando a prefeitura pela pouca flexibilidade na matéria.

Em audiência pública na Câmara de Vereadores, Costa vociferou que não restam muitas alternativas ao Palácio de Ondina e, um dia depois, o governador visita a presidente Dilma Rousseff para tratar, entre outros assuntos, sobre o imbróglio envolvendo o metrô da capital baiana, cujas obras se arrastam há 13 anos.

Com pompa, ainda em 2011, a presidente anunciou, em Salvador, a reserva de R$ 1 bilhão do PAC de Mobilidade das Grandes Cidades para a primeira capital do Brasil – o investimento seria complementado por R$ 600 milhões do governo do estado e outra quantia da iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada.

São esses R$ 1,6 bilhão que estão sob ameaça, de acordo com declarações do governador Wagner à imprensa. De acordo com o chefe do Executivo baiano, os recursos reservados poderiam ser utilizados para outro fim, diferente do metrô, conforme expectativa inicial.

Na queda de braços entre as instâncias estadual e municipal – que, como frisam, não é baseado na disputa política –, Salvador vive o prenúncio de mais uma chacota nacional, após o metrô “calça-curta”, de 6 km, ligando pontos da cidade que não tornam viável a operação do sistema.

A assessoria do governador nega que o encontro de Wagner e Dilma seja pautado pela polêmica do metrô. Em comunicado oficial, o assunto da conversa são as ações conjuntas para combater os reflexos da seca que atinge mais da metade do território baiano. Porém, a própria equipe do governo admite que a mobilidade urbana e obras estruturantes para a Copa do Mundo de 2014 devem fazer parte do cabedal de assuntos tratados pelo governador e pela presidente.

Mesmo que o tom esteja duro para obrigar o final das negociações, realizadas desde o ano passado, quando o prefeito ainda era João Henrique (PP), o governo admite que é possível haver um entendimento. A dificuldade, entretanto, é atingir um denominador comum acerca da integração de sistemas e a da tarifa praticada pelo metrô – mesmo que tudo não passe de projeções.

Para o governo do estado, linhas alimentadoras, num raio de 5 km das estações do metrô, seriam a opção mais adequada para começar a integração entre ônibus e o sistema metroviário, com passagens entre R$ 3,10 e R$ 3,90. A prefeitura opta por uma integração maior, com o restante das linhas rodoviárias já existentes na capital baiana.

Nesse ponto reside a discórdia entre município e estado. O esforço continua para haver o acordo. “O posicionamento do governo é ter entendimento com o município de Salvador para viabilizar o sistema metroviário na capital baiana”, frisou o secretário da Casa Civil. 

Prefeitura mantem posição
Defensora da integração total entre os sistemas metroviário e rodoviário, a prefeitura de Salvador mantém a postura e, segundo o secretário de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia, ainda não vislumbra uma solução para o imbróglio. “Não há qualquer novidade sobre o metrô. O prefeito não deu qualquer indicativo sobre o assunto e informou que vai voltar a conversar com o governador para continuar com as negociações”, apontou Aleluia. Para ele, “vai haver um entendimento” entre as partes.

O argumento utilizado pelo Palácio Thomé de Souza é de que, no formato almejado pelo governo do estado, vai haver uma concorrência desleal entre metrô e o ônibus, pois o sistema de alimentação do primeiro teria um subsídio oficial para existir, enquanto as demais linhas ficariam à margem do processo.

Durante a audiência pública na Câmara de Vereadores, entretanto, o titular da pasta de Urbanismo e Transportes errou na mão ao criticar a adoção do metrô como modal para a Avenida Paralela, a chamada linha 2, ponto de desavença entre as instâncias municipal e estadual. “O metrô é um importante auxiliar. Não vai atender à maioria da população porque foi escolhido no lugar onde não tem passageiros [a Paralela]”, avaliou Aleluia.

Procurado pela reportagem, o prefeito ACM Neto (DEM) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que segue na busca de um entendimento com o governo do estado para que haja a transferência da linha 1 do metrô e a concessão da implantação da linha 2. Sobre o tom mais enrijecido adotado pelo governador Jaques Wagner (PT) e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, a assessoria apontou que a hipótese de realocação dos recursos reservados para o metrô em outras estruturantes “não está sequer em observação pela prefeitura”.

Apesar da postura parcimoniosa do prefeito em rebater as insinuações de representantes do Executivo baiano, Aleluia disse, indiretamente, na audiência pública que tratou do tema na Câmara de Salvador, que o destino pode realmente pregar uma peça nos soteropolitanos que aguardam a implantação de um sistema de transporte de massa como o metrô. “O governador tome a decisão que quiser. O subsídio não pode vir dos passageiros”, afirmou o secretário municipal.

O resultado é que, no imbróglio atual, Salvador ainda permanece sem previsão de ter o metrô em pleno funcionamento. E, tudo isso, sem questões políticas, como fazem questão de assegurar as partes envolvidas.

por Fernando Duarte
READ MORE - Crise do metrô de Salvador vai para Presidente Dilma

Em Salvador, Obras do metrô vão a debate

terça-feira, 9 de março de 2010


Por que o metrô de Salvador não sai? Esta é uma das maiores dúvidas dos soteropolitanos e vai estar no centro de um debate, na próxima quinta-feira, durante audiência pública, no Centro de Cultura da Câmara Municipal, no Pelourinho. O presidente da Comissão de Transportes, vereador Jorge Jambeiro (PSDB), convidou representantes da prefeitura, governo e Ministério Público (MP), para o encontro, que terá início às 9 horas.
“Todo ano é a mesma coisa, dizem que o metrô vai ficar pronto até dezembro, mas, o que sabemos é que a possibilidade dele rodar parece cada dia mais distante da realidade e enquanto isso não se concretiza, a prefeitura gasta rios de dinheiro, com uma obra que nunca acaba”, lembra Jambeiro.
Um dos temas a serem abordados durante a audiência, segundo o vereador, é a manutenção “cara e desnecessária” dos trens do subúrbio. “A prefeitura precisou manter os trens como uma das condições para receber a verba para o metrô, mas, acaba gastando R$ 1 milhão para manter o transporte, que serve a cerca de 14 mil pessoas, o que é muito pouco diante do altos custos”, garantiu.
Ele acha que o melhor que a prefeitura tem a fazer é entregar ao Estado ou à União a administração do metrô, subsidiando a tarifa, que estaria projetada em R$ 15 por pessoa. “A prefeitura tem que entregar o metrô ao Estado e os vagões ao governo federal”, declara.
Contrariando o que diz o prefeito João Henrique, ao afirmar que as obras estão cerca de 97% concluídas, Jambeiro ressalta que equipamentos importantes, para o funcionamento do metrô, como catraca, escadas rolantes e serviços de integração, ainda não foram iniciados.
Inicialmente, o metrô de Salvador teria 28 estações e 48,1 km de extensão, transportando cerca de 400 mil usuários/dia. Depois, oito estações e uma extensão de 12 km - dos quais 1,5 km seriam subterrâneos. O projeto acabou reduzido a apenas à primeira etapa de 6 km, ligando a Estação da Lapa à Rótula do Abacaxi.
A Companhia de Transportes de Salvador, responsável por operar o sistema, foi criada em 1999 com o objetivo de modernizar o Trem Suburbano e implantar o metrô em Salvador. O início dos trabalhos ocorreu em 2000, há 10 anos.

CPI vai investigar transporte
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), deferiu ontem o requerimento para a instalação da CPI do Metrô de Salvador. Seguindo o Regimento Interno da Casa, o presidente da Assembleia pede que os blocos partidários indiquem, no prazo máximo de três dias consecutivos, os seus membros (seguindo a proporcionalidade) para que a CPI seja instalada.
O requerimento foi apresentado pelo deputado Elmar Nascimento (PR) e conta com a assinatura de 35 deputados da Casa. A justificativa apresentada por Elmar Nascimento para criar a CPI foi o grande número de denúncias envolvendo a obra.
“Será uma grande demonstração à sociedade de que a Assembleia Legislativa quer efetivamente contribuir para a elucidação dessa caixa preta. Considero esse o maior caso de desvio de recursos públicos da história recente da Bahia”, afirmou.

Fonte: Tribuna da Bahia
READ MORE - Em Salvador, Obras do metrô vão a debate

Modelo de transporte a ser implantado na avenida Paralela em Salvador gera polêmica

terça-feira, 19 de julho de 2011

Em agosto de 2010, Luis Inácio Lula da Silva, então presidente da República, e o prefeito de Salvador, João Henrique, anunciaram que R$ 570 milhões seriam aplicados em obras para a mobilidade urbana em Salvador.
No mesmo dia, o ministro do turismo, Orlando Silva, o governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique, assinaram um documento que garantia o compromisso de obras para a Copa de 2014.

No dia seguinte, o Diário Oficial do Estado, anunciou com destaque que o dinheiro para o projeto de mobilidade para a capital baiana se destinava à construção do sistema BRT, que são corredores exclusivos para ônibus e previsão de integração com o metrô.

Em 21 de junho de 2011, o governo do estado anunciou que optou por implantar 22 km de trilhos, entre Lauro de Freitas e a Rótula do Abacaxi, passando pela Avenida Paralela. “Agora é o termo de referência e o edital para que a contratação das obras ocorram, no máximo, no início de 2012. Precisamos no final de 2013 começar a operação”, declarou na ocasião o secretário da Copa, Ney Campelo.

O projeto da linha exclusiva de ônibus foi esquecido para o trecho entre Lauro de Freitas e a Rótula do Abacaxi. A opção por fazer a ligação entre a Rótula do Abacaxi e a Paralela com transporte de massa sobre trilhos provocou uma dura reação dos empresários do transporte coletivo.

“Sem dúvida nenhuma, trilho é uma maravilha. Principalmente para quem vê, para quem constroi. Tem que ser bom para quem usa, e quem sabe fazer o transporte para quem usa é o cidadão do transporte e da administração municipal, que está diretamente relacionado com a população e as suas necessidades”, diz Horácio Brasil, superintendente do Sindicato do Transporte de Passageiros de Salvador (Seteps).

Horácio Brasil defende a implantação de um sistema de transportes diferente. “Ônibus em via exclusiva é o sistema que atende à população não só da Paralela, mas de bairros que estão sendo esquecidos pelos trilhos, como Cajazeiras, Subúrbio Ferroviário, Castelo Branco, Pau da Lima. Ônibus que possa atingir toda essa comunidade que realmente está carente de transporte em Salvador”, opina.

Do outro lado da discussão está o governo do estado. O assessor chefe da Secretaria de Planejamento, Alberto Valente, é firme na defesa da opção do estado por um transporte sobre trilhos. “Nós recebemos sete propostas, todas muito boas. Dessas sete houve um afunilamento, hoje nós estamos com a condição de ter eleito que no corredor principal, que é justamente Paralela, que engloba Lauro de Freitas, Aeroporto e Acesso Norte, terá trilho. Mas há duas condições: primeiro atender à demanda da Copa 2014; segundo viabilizar o metrô de Salvador, que hoje tem 6 km. Só para esse corredor, são 22 km, que com os outros seis somam 28 km. Mais os seis a serem construídos, nós vamos para 34 km. Então nós vamos multiplicar por seis vezes o metrô e viabilizá-lo do ponto de vista econômico", pontua Alberto Valente.

Monotrilho ou metrô são as alternativas defendidas pelo governo da Bahia e a decisão por um dos modelos deve sair esta semana. Outra grande polêmica é o projeto de construção das vias exclusivas para ônibus, que prevê um custo alto. “Esse custo está orçado em R$ 570 milhões para ser construído em pouco mais de um ano. Sobre trilho, esse custo está orçado em cerca de R$ 3 bilhões, para ser construído no tempo que Deus permitir, porque a gente sabe que metrô se começa, mas não sabe como termina, nem se termina”, declara Horácio Brasil.

O governo do estado explica o motivo da diferença: “Nós estamos procurando escolher um sistema que garanta uma vida útil mais longa, com uma visão de longo prazo, uma visão que considere o crescimento da população e, principalmente, o crescimento da ocupação lindeira em toda Avenida Paralela e Lauro de Freitas. Hoje nós temos Lauro de Freitas como um dos municípios que mais cresce em população na Bahia, pela vizinhança com a capital. Então, nós estamos querendo um sistema de transporte que nos dê uma capacidade de atendimento de longo prazo”, esclarece o secretário do planejamento, Alberto Valente .

O monotrilho é o tipo de trem que roda sobre apenas um trilho e dois pneus, sempre sobre vigas elevadas. O metrô já é velho conhecido, mesmo sem circular em Salvador. Mas o governo do estado não tem ainda o projeto final definido, enquanto a prefeitura se antecipou e divulgou um vídeo com todos os detalhes sobre o que pretende para o futuro.

Em um mapa feito em computação gráfica pela prefeitura, estão os detalhes da chamada rede integrada de transportes, ligando vários bairros por diversas vias. A animação fala em integração com metrô, trem do subúrbio, sistema complementar, ciclovia e a pista exclusiva de ônibus, o BRT.

O vídeo mostra ainda como pode ficar a Avenida Paralela, com novos viadutos para integrar bairros que ficam nos dois lados da avenida. A animação feita em computação gráfica, mostra como seriam as estações de passageiros. Em umas imagens feitas em várias cidades onde os ônibus articulados já existem, a prefeitura mostra que, além de pistas exclusivas, o BRT pode encarar o trânsito em ruas normais, mas com a vantagem de transportar um maior número de passageiros.

“O melhor meio são ônibus em vias exclusivas, com velocidade e com conforto para o usuário”, diz Horácio Brasil. O secretário do planejamento adianta o que deve ser definido ainda esta semana pelo governo. “A conclusão desse trabalho que está sendo finalizado agora aponta que deve ser por trilho”, finaliza Aberto Valente.

Sobre trilhos ou sobre rodas, a prefeitura de Salvador e o governo do estado sabem que ocupar o terreno que fica entre as duas pistas que divide a Avenida Paralela é um grande desafio. Esse transporte de massa também é um desafio em relação ao prazo, porque o projeto tem que ficar pronto até a Copa de 2014.


Fonte: G1 BA




READ MORE - Modelo de transporte a ser implantado na avenida Paralela em Salvador gera polêmica

BYD vai implantar VLT 100% elétrico na Bahia

quarta-feira, 15 de março de 2023

O acordo entre a gigante chinesa BYD e o governo da Bahia vai além da instalação de fábricas para produção de veículos. A empresa, referência no mercado global de carros híbridos e elétricos, também atua em outros ramos, como o de energia limpa e de VLTs (os Veículos Leves sobre Trilhos).
Imagem: Divulgação/Skyrail

Tirando proveito disso, a Skyrail Bahia, um dos braços da BYD, também será responsável por aposentar a frota de trens a combustão do Subúrbio Ferroviário de Salvador e implementar VLTs totalmente elétricos.

O projeto é fruto de um contrato firmado em 2019 entre a BYD e o Governo do Estado da Bahia e prevê gastos avaliados atualmente na ordem de R$ 5,2 bilhões para a implantação, operação e manutenção do VLT.
A primeira fase depende da construção de um percurso que terá 21 estações e 19,2 km de extensão. Já a segunda, inclui outras cinco estações e mais 4,08 km de trilhos — o sistema de trens do subúrbio da capital é da década de 70 e cobre atualmente 13,6 km. As informações são da Colunista do Uol, Paula Gama.

Mais detalhes sobre o VLT

O VLT transportará cerca de 172 mil pessoas por dia quando estiver operando.
Segundo as informações da Skyrail Bahia, o veículo usará baterias com vida útil de 10 anos. 

A estrutura do trem, desenhada com foco em aerodinâmica, será feita de alumínio, reduzindo o peso e o arrasto.

A primeira fase de implantação VLT interligará o bairro do Comércio até Simões Filho.

Já a segunda etapa vai integrar o VLT com o metrô de Salvador, levando até a estação Acesso Norte. 

Obras em atraso

Segundo o governo da Bahia, o prazo inicial de conclusão das obras era de dois anos e três meses, com início previsto para fevereiro de 2021. Em tese, tudo deveria estar pronto até maio deste ano. Até o momento, apesar de assumir o atraso, ainda não foi apresentado um novo prazo de conclusão.

Informações: Uol
READ MORE - BYD vai implantar VLT 100% elétrico na Bahia

Na Bahia, Governador defende integração entre metrô, BRT e ônibus

domingo, 7 de agosto de 2011

Andar de carro ou transporte público em Salvador, desde há muito tempo, virou um suplício para os soteropolitanos enfrentar os constantes os congestionamentos. Com a escolha de Salvador como uma das candidatas a ser anfitriã da Copa de 2014, a mobilidade urbana está na ordem do dia. O governo do Estado divulgou recentemente os resultados preliminares do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que indicam um sistema integrado de transporte metropolitano com tecnologia em trilhos no corredor estruturante da Avenida Paralela, BRT (sigla em inglês para Sistema Rápido  de Ônibus – Bus Rapid Transit) nos corredores alimentadores e ônibus no restante. Entretanto, a prefeitura de Salvador defende a implantação de BRT na Paralela.

As empresas/consórcios que apresentaram propostas para a PMI foram: Consórcio Odebrecht Transporte S.A. / Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps); Consórcio Camargo Corrêa Infraestrutura S.A. / Consultora Andrade Gutierrez S.A.; ATP Engenharia Ltda; Construtora Queiroz Galvão S/A.; Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A. (Invepar); Associação Baiana de Transportes Metropolitanos (Metropasse); Prado Valadares Arquitetos Ltda.

Entretanto, a proposta gerou um “ruído” entre governo do Estado e prefeitura de Salvador, com constantes “trocas de farpas” na imprensa entre os secretários João Leão (da Casa Civil municipal) e Zezéu Ribeiro (do Planejamento estadual). Em recente entrevista ao Correio*, o ministro das Cidades, o baiano Mário Negromonte – companheiro de partido (PP) do prefeito João Henrique – afirmou que a orientação da presidente Dilma Rousseff é não mudar o projeto executivo apresentado pela prefeitura, que, segundo o chefe da Casa Civil municipal, João Leão, possui recursos próprios já pré-aprovados pela Caixa Econômica Federal (CEF) para implantação do BRT.

Para acalmar os ânimos, o governador Jaques Wagner entrou em campo nesta semana e, em entrevista exclusiva ao Correio* disse não ter “paixão pelo trilho nem pelo pneu”, o que voltou a afirmar durante seu discurso na abertura da segunda edição do Agenda Bahia, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (4), na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep. “Volto a repetir que não tenho paixão por trilho ou pneu, não sou construtor de trilho, pneu, ônibus ou trem. Eu acho que a forma como está sendo trabalhada esta questão aqui em Salvador, não é positiva. O mundo inteiro convive entre BRT e trilho, entre metrô, BRT e ônibus. Rio e São Paulo estão assim e aqui se estabeleceu uma falsa dicotomia entre pneu e trilho. Eu tenho insistido em dizer que esta é pior forma de debater um tema, o que me interessa é a melhor saída técnica, óbvio que se leve em conta o custo para a população de Salvador, projetando 10, 20 anos. Eu não posso fazer uma obra para hoje para daqui a 5 anos”.

Estado x Prefeitura
No entanto, se depender de Jaques Wagner, a integração entre os modais BRT, metrô e ônibus deverá prevalecer. Para isto, o petista embarcou na tarde desta quinta-feira (4) para Brasília, onde se encontrará com a presidente Dilma para discutir a possibilidade de financiamento para o projeto. “Não há essa dicotomia entre governo e prefeitura. Em tese, governo e prefeitura têm que querer a mesma coisa: o melhor para a cidade. Agora, eu dependo de financiamento federal, por isso eu estou indo hoje (ontem) para Brasília, vou voltar amanhã (hoje) com a presidenta Dilma – porque ela vem aqui lançar Inclusão Produtiva do Estado, depois ela vaia Juazeiro, inaugurar mais de 1.500 casas do Minha Casa e Minha Vida – e vou conversar com ela essa questão central: qual o volume de financiamento que nós podemos contar. Dependendo, a minha posição é clara, aliás, a posição dos técnicos que analisaram o sistema é a integração do metrô com o BRT e ônibus, sendo que no corredor central da Paralela seria o metrô”.

Já em relação a Cajazeiras, o governador afirma que duas opções estão sendo estudadas: a extensão do metrô, que deve chegar até Pirajá e de lá para Cajazeiras, levando em conta um estudo preliminar pelo adensamento populacional; e a outra alternativa seria fazer um BRT de Cajazeiras até Pirajá para poder fazer o entroncamento com o metrô. “O que eu chamo a atenção é que temos que buscar o conforto da população e ela não pode pagar duas passagens para ir ao trabalho. Então, eu tenho que colocar bilhetagem no ônibus, tem que ter integração. Eu vejo Salvador e Região Metropolitana como um complexo de transporte, por isso que eu acho que é reduzir demais o debate ficar nessa: é trilho e pneu. É assim no mundo inteiro”.

De acordo com o petista, foi feita uma análise técnica projetando o maior volume de demanda de passageiros, olhando para o hoje e o amanhã, e defende a integração dos outros modais (BRT e ônibus) com os 6 km do metrô em “fase final de implantação”, após 12 anos, para viabilizá-lo financeiramente. “Aquele metrô com 6 ou até mesmo 12 km não se sustenta, será caríssimo para o poder público. Então, eu entendo que ao fazer mais 22 km de metrô, você passa a ter 34 km, que viabilizaria o metrô já instalado e é também um meio de transporte que tem maior capacidade de carregar passageiros. Agora, o metrô não vive sozinho e é isso que precisa ficar claro, tem que ter ônibus complementar, BRT, eventualmente, como complementar”.

Wagner afirma que R$ 12 seria o custo para cada passageiro embarcado no atual molde do metrô. “Por isso, temos que integrar com outra perna do metrô. Na medida em que você aumenta a demanda de passageiros no metrô, evidente que o subsídio vai diminuindo”.

Para corroborar sua posição, ele destacou a cidade de Londres, que tem um dos melhores metrôs do mundo, “no entanto, carregam metade dos passageiros que os ônibus carregam”. “Então, não há essa dicotomia que tem que se estabelecer como se Salvador pudesse sobreviver com um ou outro modal de transporte. Eu vou defender a valorização do metrô 1 que, por enquanto, é uma péssima fotografia para Salvador e para a Bahia. Portanto, entendo que essa forma é a mais inteligente para resolver. Agora, eu dependo do dinheiro, por isso, eu tenho que conversar com a presidenta Dilma, porque é o governo federal que vai fazer o processo de financiamento do aporte de dinheiro do orçamento da União”.

Copa 2014Questionado se o impasse na escolha do modal inviabilizaria Salvador ser sede da Copa de 2014, o governador foi enfático em dizer que “a copa do mundo acontece se tiver Arena Fonte Nova, não será por falta de metrô que não acontecerá”. “As pessoas criam mitos, nós fazemos o carnaval aqui com muito mais pessoas do que a copa e todo mundo entra e sai. O fundamental é o aeroporto, que está sendo preparado o terminal de passageiro para recepcionar um número maior. O fundamental é a Arena Fonte Nova, mas, é claro, é muito importante o meio de transporte, até porque nós circulamos por aqui. Entretanto, todos aqueles que apresentaram propostas, seja de metrô, seja de BRT, garantem: se nós não demorarmos na decisão – por isso, quero tomá-la rapidamente –, poderemos entregar qualquer modal até julho de 2014”.

Fonte: iBahia.com
READ MORE - Na Bahia, Governador defende integração entre metrô, BRT e ônibus

População de Salvador aprova primeiro ano de funcionamento da Via Expressa

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A mais importante obra de mobilidade urbana realizada em Salvador nas últimas três décadas, a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos completou um ano de inauguração no sábado. Além dos condutores e usuários do transporte coletivo, pessoas que vivem nas imediações onde foram construídas as pistas e viadutos sentem os reflexos positivos do investimento.

Após a conclusão dos trabalhos viários, que inclui três túneis e dez pistas, ficou mais fácil, por exemplo, sair da Cidade Baixa, seguir pela Avenida Luis Eduardo Magalhães e chegar até a Avenida Paralela. Os caminhões que chegam pela BR-324 também não têm mais dificuldades para fazer o mesmo percurso ou o caminho inverso.

O conjunto de viadutos, elevados, passarelas e pistas da Via Expressa faz da obra uma das mais importantes do país, comparada ao Arco Rodoviário no Rio de Janeiro e ao Rodoanel, em São Paulo. O investimento total na intervenção viária foi de R$ 480 milhões, resultado de parceria entre os governos estadual e federal.

 De acordo com o diretor de obras estruturantes da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Sérgio Silva, a Via Expressa é uma obra viária que Salvador precisava há muito tempo.

“É uma obra que cumpriu o seu objetivo. Conseguimos tirar o transporte de cargas da cidade, principalmente que vai em direção ao porto da cidade. Eles [os caminhões] trafegam em uma via sinalizada, com segurança e iluminação. Um pavimento [especial] que não existe em Salvador”.
O motorista Adailson Ferreira transporta bebidas e percorre o conjunto viário, diariamente. “Esta obra facilitou o nosso trabalho, nossa locomoção, ligando o Comércio até a Pituba. A gente que trabalha com carro grande para entrega de mercadorias, ajudou bastante a se locomover mais rápido e não causar muito congestionamento em Salvador”.

Milhares de pessoas que vivem nas imediações das vias também usufruem da nova realidade urbana. Rudival Cardoso, 46 anos, vive desde que nasceu na Estrada da Rainha. Ele, inclusive, é daqueles moradores que, para deixar o local onde vive mais bonito e agradável, planta flores.

Na opinião dele, entre as melhorias observadas após a construção da Via Expressa, está a valorização dos imóveis. “Deu mais comodidade para sair para outros bairros. Foi uma injeção no mercado. A Estrada da Rainha era velha, arcaica e hoje está modernizada”, avalia.

Mais segurança - Além da contenção de encostas, a construção de ciclovias e três passarelas proporcionam mais segurança aos moradores da região.

O garçom Givaldo da Costa vive com a família no bairro Cidade Nova e, frequentemente, utiliza a passarela localizada em frente a uma concessionária de veículos, na Avenida Heitor Dias. “Foi uma obra de muita importância para os moradores daqui. Esta passarela ajudou muito a travessia da gente”.
Condomínios residenciais em diversos pontos da Via Expressa e um shopping, no Cabula, estão entre os empreendimentos privados que foram diretamente beneficiados. Porém, proprietários de estabelecimentos comerciais menores também estão satisfeitos. Sócio em uma oficina de motos, Josean Nunes abriu a empresa há três meses na Estrada da Rainha.

Ele afirmou que o negócio vai tão bem que, inclusive, neste momento, está realizando a ampliação do espaço físico. “[A Via Expressa] veio melhorar a situação do bairro. Moro no IAPI e meus sócios moram aqui na redondeza, e tivemos a oportunidade de abrir esta oficina”.

Conforme Nunes, antes da abertura das vias, o ponto, onde hoje está localizada a oficina, ficava distante cerca de 100 metros da rua principal. “Com a abertura da Via Expressa, ficamos na esquina. Então, todos os clientes que passam de motocicleta vêem nossa oficina”.

Acessibilidade - Ainda de acordo com o diretor da Conder, Sérgio Silva, para melhorar a acessibilidade, serão realizadas melhorias como a colocação de elevadores nas passarelas, além da quarta passarela que será instalada na Avenida Barros Reis.

“Em até 90 dias, devemos estar fazendo a instalação de dois elevadores na passarela da Estrada da Rainha. No máximo, até cinco a seis meses já teremos todos os elevadores implantados, bem como a passarela na [avenida] Barros Reis”.

Informações: Tribuna da Bahia


READ MORE - População de Salvador aprova primeiro ano de funcionamento da Via Expressa

Em Salvador, Linha Viva será construída para desafogar o trânsito na Avenida Paralela

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A audiência pública que irá apresentar à população o projeto da Via Expressa Linha Viva, nova via estruturante projetada como solução para desafogar o tráfego na Avenida Luis Viana Filho (Paralela), será nesta quarta-feira (26/9), no Auditório da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, das 14 às 18 horas.

A audiência, promovida pela Secretaria Municipal dos Transportes Urbanos e Infraestrutura (SETIN) vai discutir o projeto e colher contribuições com o objetivo de atender adequadamente a população de Salvador no quesito mobilidade.

A Linha Viva será construída ao norte da Avenida Paralela, ligando o Centro Tradicional e Histórico da cidade de Salvador à região do novo Complexo Viário 2 de Julho, junto ao Aeroporto Internacional Dep. Luis Eduardo Magalhães, e representará uma nova opção de trajeto alternativo que irá desafogar o trânsito na Av. Paralela.

A proposta integra um dos pilares do Projeto de Mobilidade Urbana idealizado pela Prefeitura de Salvador, o Programa de Obras Viárias (PROVIA) que, juntamente com Rede Integrada de Transporte (RIT), tem por objetivo resolver os graves problemas do trânsito e do transporte da capital baiana. Depois da audiência pública, será definido o modelo de concessão e feita a licitação da obra.

Traçado proposto – A Linha Viva leva este nome justamente porque vai ser construída ao norte da Paralela, na faixa de servidão onde estão as torres e linhas de transmissão de energia da CHESF, com baixo adensamento populacional em quase toda sua extensão.

A capacidade da via corresponde a 75% do tráfego atual da Paralela, e estima-se que irá captar 40% daquele trânsito. Para percorrer os seus quase 17,7 quilômetros o motorista levará aproximadamente 15 minutos.

São três faixas de tráfego expresso em cada sentido, cada faixa com capacidade de 2.200 veículos por hora. Dez conexões através de alças e rampas com as principais avenidas do entorno serão construídas. Outras 20 travessias transversais, através de viadutos e passagens inferiores, serão construídas sem interligação direta com a via expressa.

Pelas suas características será uma obra rápida, com baixo impacto ambiental, provocando a mínima interferência no cotidiano da cidade. Os investimentos previstos serão de R$ 1,5 bilhão. Estima-se que 780 mil pessoas, residentes na área de influência direta do projeto, serão beneficiadas.

Trânsito está saturado
A Av. Paralela, assim chamada por estar situada paralelamente à Orla Atlântica de Salvador, foi construída no início da década de 1970, como uma alternativa mais direta para interligar o Aeroporto de Salvador ao centro da cidade, que tinha a antiga E.V.A (Estrada Velha do Aeroporto) como seu caminho natural.

A Paralela é um importante eixo viário, que conduz o fluxo proveniente da BA-099 (Estrada do Coco), da BA-526 (Est. CIA/Aeroporto), do Município de Lauro de Freitas, Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães e também de bairros situados no entorno do seu trajeto, como São Cristóvão, Bairro da Paz, Mussurunga, Itapuã, Stella Maris, Alphavile II, Trobogy, Pituaçu, Piatã, Centro Administrativo da Bahia (CAB), Narandiba, Cabula, Imbuí, Pernambués, além da Boca do Rio, Centro de Convenções, Avenida Tancredo Neves e Av. Luis Eduardo Magalhães.

Ao longo de seu traçado, a Paralela experimenta, nas últimas décadas, uma forte expansão de novos empreendimentos imobiliários do setor residencial, seguido pelos setores comercial e de serviços, de ensino e pesquisa e do Parque Tecnológico, além do incremento do setor de lazer representado principalmente pelo Estádio do Pituaçu.

Todo esse desenvolvimento provocou a necessidade de se desenvolver estudos para melhorar a estrutura de mobilidade da região, pois a malha viária existente está saturada.
O Estudo Exploratório de Elaboração de Diretrizes Viárias para a região da Avenida Paralela  de onde surgiu a concepção da Linha Viva, foi contratado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Sedham), da Prefeitura Municipal de Salvador (PMS), junto à TTC Engenharia de Tráfego e de Transportes Ltda. empresa de consultoria de São Paulo, que há duas décadas tem executado serviços em Salvador.

O estudo da TTC detectou, em 2010, uma realidade testemunhada pela população soteropolitana: o acelerado processo de urbanização das regiões que margeiam a Avenida Paralela.

O levantamento então realizado pela TTC projetou, para os 15 anos seguintes, a ocupação de cerca de 228 mil novos habitantes, além da oferta de 68 mil postos de trabalho e de 82 mil vagas de estudantes, estimulados que foram pelos inúmeros “campi” universitários que se instalavam na região e que deverão ser fomentados pelo Parque Tecnológico, em implantação pelo Governo da Bahia.

Salvador, com mais de 2,6 milhões de habitantes, é o município mais populoso do Nordeste, e a terceira capital do país em número de habitantes. Seu território continental de 706,8 km² abriga uma das maiores densidades populacionais do mundo.

O vetor de crescimento da cidade - detectado nos três últimos Planos Diretores de Salvador, o da década de 70 e os mais recentes de 2004 e 2008 - está fortemente estruturado em torno da Avenida Paralela  em direção Nordeste, a caminho dos municípios de Lauro de Freitas e Camaçari.

O estudo apresentado pela TTC mostrou que município de Lauro de Freitas relaciona-se de forma tão direta com Salvador, que a demanda por transporte coletivo e de uso do sistema viário ligando os dois municípios é extremamente significativa.

Além de indicar o uso do canteiro central da Av. Paralela como apoio de uma linha de transporte coletivo de alta capacidade (metrô ou similar), o estudo apontou as grandes carências viárias para atender os deslocamentos na direção leste–oeste, bem como uma deficiência na capacidade de fluxo pelas vias transversais (existentes ou duplicadas) em suas conexões com os grandes eixos estruturantes de Salvador: BR-324 e Av. Paralela.
Vetores de crescimento de Salvador.

Salvador começou a crescer para além de seus limites centrais nas décadas finais do século XX. Novos loteamentos surgiram, a exemplo Caminho das Árvores, os bairros de Pituba, Itaigara, Costa Azul, Centro novo do Iguatemi e Avenida Tancredo Neves.

Seguindo pela Paralela, bairros como Mussurunga, Bairro da Paz, Patamares, CAB, Imbuí, Pituaçu e diversos outros do chamado miolo nordeste da cidade começaram a surgir. Para citar alguns: Sussuarana, São Rafael, São Marcos, Trobogy, Nova Brasília, Fazenda Grande, etc.
Assim, a Paralela compôs com a BR-324 os dois grandes eixos viários estruturadores do crescimento do município. Com isso, áreas anteriormente periféricas da cidade, paulatinamente, foram se integrando ao dia-a-dia da região e suas amplas áreas livres foram sendo loteadas e ocupadas, num rítmo cada vez mais intenso. A princípio, por atividades tipicamente residenciais. Mais recentemente condomínios verticais – residenciais e, também, comerciais ou de prestação de serviços começaram a surgir. Na década passada, a via passou a ser endereço de um pólo faculdades e universidades.

População utiliza automóvel particular
As pessoas que transitam pela Avenida Paralela, nas duas direções, são apontadas pelo estudo feito pela TTC, em sua grande maioria, como de grande poder aquisitivo e que tem como característica básica a locomoção através do uso de veículos particulares para a maioria de seus deslocamentos diários.

Naquele levantamento, as unidades unifamiliares já apresentavam uma média estimada de 2,3 automóveis por família. O crescente fluxo veicular que a conclusão dos novos empreendimentos irá produzir deverá saturar ainda mais a malha viária urbana existente, contribuindo decisivamente para grandes e demorados congestionamentos, a serem observados nos períodos de pico e também fora deles, principalmente na Av. Paralela.

Pelos dados, percebe-se a necessidade da implantação e a ampliação de um sistema viário estruturante no entorno da via, para que este esteja dimensionado de forma a possibilitar a absorção das viagens que certamente serão geradas pelos empreendimentos atualmente em operação e aqueles em fase de implantação.

Os estudos da TTC consideraram o ano de 2025 como “ano horizonte”, para absorver o impacto imediato do crescimento previsto para a região, sendo necessários, portanto, novos estudos mais específicos de uso do solo e transportes para contemplar as demandas futuras após essa data.

Como o interesse de ocupação dessa região está num processo de contínua ampliação, os atuais fluxos de tráfego deverão ser sensivelmente aumentados, o que indica, para os próximos 15 – 20 anos, que a criação de uma nova via na região torna-se imperiosa.

Aspectos ambientais 
A atenção com os aspectos ambientais da cidade de Salvador foi uma preocupação constante nas soluções propostas para o projeto da Linha Viva. Procurou-se limitar, no indispensável, as intervenções que provocassem impacto no meio ambiente.

Dentre os técnicos envolvidos nestes projetos, destaca-se a Arquiteta e Urbanista Maria Elisa Costa, a qual enfatizou sobremaneira a questão ambiental, seja na determinação do traçado da via, seja na proposta de soluções construtivas das mesmas.

Segundo o secretário da Setin, José Luiz Santos Costa, os estudos de impacto ambiental estão previstos no escopo do contrato feito com a TTC e já estão sendo finalizados para apresentação aos órgãos ambientais competentes.

Informações: Tribuna da Bahia

READ MORE - Em Salvador, Linha Viva será construída para desafogar o trânsito na Avenida Paralela

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960