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Biometria flagra 1,4 mil usando cartão transporte de terceiros na Grande Cuiabá

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Uma auditoria detectou 1.454 casos de irregularidades no uso dos cartões de gratuidade do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (10) pela Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), que descobriu que 65% das fraudes são de cartões de estudantes.

De acordo com a MTU, os cartões de gratuidades vem sendo utilizados por pessoas que não detêm a titularidade do documento, na maioria dos casos, usados pelos próprios familiares dos beneficiados. A auditoria foi feita em um mês e encontrou irregularidades no uso dos cartões de estudantes, idosos e Portadores de Necessidades Especiais (PNE).

As fraudes só foram possíveis de serem identificadas através do equipamento de biometria facial em 92 ônibus de Cuiabá e Várzea Grande. Conforme a associação, a fraude é silenciosa e muitas vezes passa despercebida para a maioria das pessoas.

Para a MTU, além de estimular a corrupção entre os passageiros, é paga pela população que não usufrui do benefício. Das 1.454 fraudes, 65,75% foi detectado em cartões de estudantes, sendo 13,82% de Cuiabá e 51,93% de Várzea Grande.

A auditoria revelou ainda que em 21,73% dos cartões da 'Melhor Idade' foram utilizados por terceiros durante o mês de março. Além disso, 12,52% dos cartões PNE também foram usados por pessoas que não eram o titular do benefício.

Na identificação por biometria de reconhecimento facial, o sistema compara a foto do cadastro do usuário beneficiado com a gratuidade com a imagem do portador do cartão. Em caso de discordância entre imagem do cadastro e o portador do cartão, o técnico da auditoria faz uma análise criteriosa da fotografia, e ao perceber que não se trata da mesma pessoa, é feita a classificação da fraude.

Penalidades
Por causa das fraudes, a prefeitura autorizou a empresa a adotar alguns procedimentos: na primeira identificação da fraude por biometria facial o cartão do usuário será recolhido e o beneficiário deverá procurar a sede da MTU, em Cuiabá, para recuperar o seu cartão e assinar um termo de advertência.

No caso de reincidência, o usuário terá o benefício suspenso por um ano e será cobrado uma taxa vigente para emissão da segunda vida do cartão. A MTU alerta que o uso indevido dos cartões de gratuidade é uma prática ilegal e caracterizado como crime de estelionato pelo Código Penal brasileiro e apropriação indébita.

O cidadão que utilizar a gratuidade indevidamente pode ser preso em flagrante delito e conduzido por autoridade policial, além de ser responsabilizado criminalmente.

Informações: G1 MT
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População não aprova retirada de cobradores no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 31 de março de 2011

Com o intuito de aumentar a segurança do sistema de Transporte Coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) firmou uma parceria com o Sindicato dos Motoristas, por meio do qual os cobradores serão retirados dos ônibus. No entanto, a iniciativa – ainda em teste – já tem causado transtornos para a população. 

De acordo com o diretor de transportes da SMTU, Gabriel Müller, as empresas responsáveis pelo transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, assim como pelo intermunicipal, solicitaram autorização para retirada dos cobradores em linhas de baixa demanda, aos domingos, como uma forma de teste. Entretanto, o teste já foi estendido para todos os dias da semana – ainda nas linhas de baixa. “As reclamações são pontuais, são ônibus que carregam 200 ou 300 pessoas por dia, não gera tumulto”.

Contudo, a fisioterapeuta Giani Morais – que utiliza o transporte coletivo diariamente – informou que o congestionamento em horário de pico está extrapolado e muitos passageiros estão reclamando. “O motorista tem que receber, dar o troco, liberar a catraca, cuidar das portas quando os passageiros entram e saem. Antes era o cobrador que cuidava das portas, principalmente quando eram idosos. Isso está causando muito congestionamento”.

Mas de acordo com Müller, a mudança total não será imediata e dependerá da adaptação dos passageiros. “A mudança deve ocorrer em 13 meses, podendo se estender ainda mais, pois a retirada total dos cobradores depende de uma análise cautelosa e principalmente dos munícipes. Para a mudança total, precisamos de 100% de bilhetagem, tirar o dinheiro de circulação e oficializar o sistema eletrônico. Não sabemos se vamos acompanhar os 13 meses, os munícipes serão os sensores”. 

Porém, para o estudante Heitor Rafael Cáceres, quando o sistema de cartão começou a ser implantado já era visto que isso iria acontecer. “Nós já sabíamos, mas é muito ruim e está todo mundo reclamando. Esses dias um senhor chegou com R$ 50 e o motorista levou um tempão para conseguir arrumar o troco, congestionou tudo. Quem sofre somos nós e os motoristas. E quando implantarem o sistema eletrônico? Vai ser horrível para quem anda de ônibus esporadicamente, terá que comprar um cartão para andar uma vez e muitas vezes nem tem dinheiro para isso”.

Quanto a esse fato, Müller garantiu que já está sendo implantado o “Cartão Tem”, um cartão provisório onde o passageiro compra cinco passagens, as usa, e quando acaba já fica no sistema para reciclagem. “Campo Grande já tem esse sistema, Goiânia também e está dando certo, mas para isso precisa de 100% de bilhetagem”.  

Emprego – De acordo com o diretor de transportes nenhum cobrador ficará sem emprego. “Eles estão sendo treinados para retornar como motoristas e dessa forma não perderem a receita. Mesmo porque, com a Copa do Mundo a demanda será muito maior e o número de motoristas será insuficiente”. 


Fonte: VG Notícias

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Mato Grosso receberá R$ 460 milhões do governo federal para a realização de três grandes obras em Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Mato Grosso receberá R$ 460 milhões de reais do governo federal para a realização de três grandes obras em Cuiabá e Várzea Grande para receber a Copa do Mundo de 2014. As principais avenidas das duas maiores cidades do Estado receberão benefícios para melhorar o transporte público.

Uma pista exclusiva para ônibus ligando a avenida do CPA em Cuiabá ao aeroporto Marechal Rondon em Várzea Grande, num total de 15 quilômetros, será construída, com valor de R$ 307,7 milhões. Outra obra na rodovia Mário Andreazza, que liga Várzea Grande à Capital, também foi contemplada neste projeto de mobilidade urbana, com R$ 31 milhões.

Também será contemplada a avenida Fernando Corrêa da Costa, num trecho de 7,5 quilômetros, envolvendo o restante dos recursos, que somam R$ 460 milhões. A assinatura da Matriz de Responsabilidade aconteceu ontem, em Brasília, em cerimônia que teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do governador Blairo Maggi, também participaram do evento o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB); o prefeito em exercício de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PR); e o presidente da Agência da Copa (Agecopa) de Mato Grosso, Adilton Sachetti. De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Edivá Alves, que participou do evento, o presidente Lula pediu que ministros e técnicos façam o máximo possível para não haver empecilhos na liberação do dinheiro e a realização das obras.

Além de Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo foram escolhidas para sediar o Mundial em 2014.
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Cuiabá: Sistema VLT é muito mais eficiente e moderno do que o sistema BRT, diz o Pres. da Agecopa

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Apostando na modernidade, agilidade e nova cara que o sistema de transporte VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) vai conferir a Cuiabá e Várzea Grande é que a Agecopa confirmou o modelo R$ 600 milhões mais caro que o sistema inicial escolhido, o BRT.

Para o presidente da Agecopa, Eder Moraes, este foi um momento crucial para o Estado. “Se nós não tivermos a coragem de ousar nesse momento, corremos o risco de passar pela história como homens medíocres”, argumenta.

A escolha do sistema, depois de quase dois anos da criação da Agecopa, tem algumas consequências, como a revisão de projetos das avenidas Miguel Sutil e FEB, que já foram licitados pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Como os projetos básicos serão alterados, o presidente já prevê questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

Eder Moraes afirma que os obstáculos burocráticos são muitos, mas a Agecopa tem conseguido vencê-los, apesar das dificuldades. Nem por isso o presidente concorda com o projeto que está sendo votado no Congresso prevendo o sigilo dos valores dos contratos das obras da Copa. Ele afirma que a Agecopa vai continuar divulgando os dados.

Na projeção política, por conta da exposição e do cargo importante que está ocupando, o presidente afirma que não tem pretensão nenhuma de ser candidato ao governo em 2014.

Diário de Cuiabá – O VLT foi escolhido como novo sistema de transporte a ser adotado em Cuiabá e Várzea Grande. Como a Agecopa chegou a essa escolha e por quê?

Eder Moraes – A sociedade toda observou que nós andamos o mundo procurando conhecer como funciona esse modal em regiões similares ao relevo aqui da Baixada Cuiabana. Percebemos o conforto, a flexibilidade, a durabilidade e a questão de um novo visual da cidade, do paisagismo que tudo isso causa em seu entorno, da modernidade. Acima de tudo, por se tratar também de uma questão futurista. Todos nós sabemos como funciona o BRT, nós não podemos andar para trás. Para você criar um BRT de hoje para amanhã em Cuiabá, basta pegar as laterais das avenidas no sentido das duas mãos e tingir de uma cor diferente - de vermelha, amarela, qualquer que seja. E coloca ali como um corredor exclusivo de ônibus. E está estabelecido um BRT. Não é isso que queremos. Nós desejamos um legado de modernidade, geração de emprego, geração de renda, um transporte que seja atrativo e acessível ao trabalhador e a todas as classes sociais. Que haja uma migração dos veículos do dia-a-dia para a utilização desse meio de transporte pelo conforto que ele traz e rapidez com que ele chega a seu destino. Enfim, foi avaliada a questão custo-benefício. Na questão da substituição de um pelo outro, temos uma redução de quase 90% nas desapropriações. E isso, por si só, já justifica o investimento no VLT.

Diário – Quanto ficará mais caro o VLT com relação ao BRT?

Moraes – O BRT ficaria em torno de R$ 500 milhões, o VLT vai ficar em torno de R$ 1,1 bilhão. O Estado pretende bancar sozinho toda essa operação através da majoração da operação de crédito junto ao BNDES, dentro da capacidade de investimento do Estado. Daí futuramente o Estado faz a concessão da exploração, dentro da tarifa que ele melhor se adequar em relação ao bolso do trabalhador. O resultado dessa concessão mensal, já que ela vai estar exonerada do retorno do investimento, será revertida na amortização do empréstimo que foi feito, e se houver a necessidade o Estado complementa.

Diário – Foi levantada uma possibilidade de os vagões do VLT não ficarem prontos até a obra por causa da demanda?

Moraes – Isso não verdade! Algumas empresas estão com sua capacidade de industrialização e de fabricação tomada, mas outras têm espaço, desde que se faça planejamento até 2012 para aquisição disso. Será feita uma licitação para o processo dos vagões e a empresa que oferecer - de acordo com um termo de referência elaborado por especialista da área - melhor qualidade, menor preço, a que melhor atender em questão de durabilidade, manutenção, de retorno do capital investido, é a que será a vencedora.

Diário - Durante o processo de escolha, falou-se numa parceria público-privada, a PPP. Agora, ficou definido que o Estado bancará.

Moraes - Isso, a tendência hoje é que o governo assuma 100% da operação, até para que se dê celeridade a esse processo. E depois, futuramente, faremos a concessão para exploração disso, dentro dos parâmetros que o governo vai criar. Mas também haverá integração entre o governo, prefeitura e entre os entes envolvidos. Mas quero despreocupar as prefeituras municipais do ponto de vista de operacionalizar o sistema, isso ficará a cargo do governo do Estado. Já estamos com técnicos reunidos e trabalhando na questão da integração, da bilhetagem única, da alimentação desses ramais, da integração efetiva dos bairros. Evidente que se terá muito questionamento, bairros onde o VLT passa por perto, onde a distância entre o VLT e a integração não é tão longa. Vamos fazer toda a adequação necessária. Até porque o VLT não é o primeiro sistema implantado em Cuiabá.

Diário – E na questão financeira, como as prefeituras vão ajudar?

Moraes – Com o Estado assumindo toda a implantação do VLT, às prefeituras caberão o que já é de responsabilidade delas, especialmente na restauração e recuperação das vias de acesso. Também é preciso que se faça a execução daquilo que está no PAC, no sentido de esgotamento sanitário da cidade.

Diário – Com a escolha do VLT, o senhor afirma que as desapropriações serão infinitamente menores. Como vai se conduzido esse processo e quanto está reservado para as desapropriações?

Moraes – Nós estamos fazendo um levantamento com a empresa que já venceu a licitação, que já está a campo, apurando valores, notificando as pessoas que inevitavelmente terão que ser deslocadas nesses pontos, especialmente nas obras de desbloqueio. Estamos fazendo isso com justiça social e acima de tudo com respeito ao cidadão. Por isso vemos que não há reclamação. A gente não pode ficar num momento tendo que dar uma satisfação, e principalmente em cima de argumentação sem fundamentação nenhuma.

Diário – Por conta da escolha do VLT, projetos do Dnit terão que ser revistos nas avenidas Miguel Sutil e na FEB. Como fica essa questão?

Moraes – São cinco lotes que o Dnit licitou em cima de projetos que foram encaminhados pelo governo do estado de Mato Grosso. Eu ainda não era presidente da Agecopa. Esses projetos foram feitos na gestão anterior e eles não previram nem o BRT e nem o VLT em sua concepção. Haja vista que o pavimento rígido, a pavimentação necessária para receber os trilhos e toda a carga do VLT não está contemplado em nenhum projeto. É natural que esses projetos, com alterações tão substanciais, sofram questionamento junto ao TCU.

Por isso, vamos refazer cerca de três lotes e validar dois onde não está passando o VLT. Por exemplo, na Miguel Sutil não há necessidade de cancelar o projeto. Em um bom trecho da Fernando Correa também não haverá necessidade, como na Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA, não haverá necessidade de a gente alterar o projeto. Mas onde houver a necessidade, terá que ser feito. Já estão sendo realizados estudos, estamos conversando com o Dnit. Os recursos já estão garantidos pela presidente Dilma [Rousseff], então não sofrerá nenhum tipo de solução de continuidade. Nós estamos programando as obras para o início de 2012, e em 2011 cuidando dos projetos, da legalidade e da parte processual.

Diário – O senhor disse que o VLT é um projeto para Cuiabá e não para a Copa. Corre o risco de o VLT não ficar pronto a tempo para o Mundial?

Moraes – No nosso planejamento, não - ele será entregue no início de 2014. A Copa é em julho, então ele estará sendo operacionalizado antes da Copa. O que eu tenho colocado é que muitos colocam como uma angústia o VLT não estar pronto até a Copa. Isso não é uma condição ‘sine qua non’ do processo. VLT é legado, é aquilo que fica de herança do projeto Copa do Mundo e a oportunidade de financiamento. Se nós não tivermos a coragem de ousar nesse momento, nós corremos risco de passar pela história como homens medíocres, que não tiveram a coragem de decidir.

Diário – E quando nós vamos parar de falar de projetos e vamos ver obras nas ruas?

Moraes - A partir de 2012! Mas sobre essas duas obras que estão sofrendo retoques do Dnit, em dois lotes poderão ser dado início ainda este ano, mas será considerada antecipação de cronograma, nossa programação é para 2012. Mas está sendo feita a duplicação da ponte Mário Andreaza, a licitação da duplicação já está na praça. A duplicação da [rodovia] Cuiabá–Chapada está a pleno vapor. A duplicação do Coxipó até a Imigrantes pelo Parque Cuiabá já está toda em obras. Temos travessas que estão em obras aqui próximo da Estrada da Guia. Então estamos tocando, as coisas estão acontecendo. O estádio está com mais de 25% das obras executados. Estamos fazendo nossa obrigação, sim. É que, às vezes, as pessoas querem ver a obra aqui no Centrão. São 58 projetos que estão sendo colocados em licitação nesse momento. Nós só podemos iniciar uma obra com o projeto conceitual, projeto básico, projeto executivo e a licença ambiental efetivamente prontos. Aí, sim, você pode dar a ordem de serviço par se iniciar a obra.

Diário – Sobre a liberação do dinheiro pelo BNDES, como está?

Moraes – Nós fizemos a solicitação, o BNDES está analisando toda a documentação, tem algumas declarações em que eles pediram ajustes e eles estão sendo feitos. A questão de liberação de recursos para a Copa do Mundo é extremamente burocrática, extremamente cheia de regras, e nós estamos vencendo um a um esses obstáculos, não tem sido fácil.

Diário – Com relação a um Centro de Treinamento que seria construído em Várzea Grande e não será mais. Já havia projeto pronto. Por que a desistência?

Moraes – Nós fizemos uma reconsideração sobre esse caso em Várzea Grande pelo apelo que houve de vários empresários que já estavam destinando investimento para aquela região. Fomos ‘in loco’ verificar e há a possibilidade, sim, do Centro de Treinamento ser instalado lá. Nós demos continuidade ao processo, não houve prejuízo nenhum. Em 15 dias, o projeto básico e executivo ficará pronto e nós vamos licitar a construção desse Centro de Treinamento. Da mesma forma estão sendo adiantadas as tratativas junto à Universidade Federal, onde vai ser instalado um Centro de Treinamento. O Dutrinha também será um Centro de Treinamento, mas será a última obra que nós vamos fazer e mexer porque a cidade não pode ficar sem um local para a prática de esporte e de campeonatos estaduais. E na região do Grande CPA, nesses 10 dias, eu defino um local para se colocar um Centro de Treinamento ali.

Diário – Esse Centro de Treinamento da UFMT é novidade e foi uma proposta defendida pelo diretor Carlos Brito.

Moraes – Não, o Centro de Treinamento na UFMT é um consenso em face à melhoria da infraestrutura já existente, também em decorrência da nova avenida Córrego do Barbado que dá um novo acesso à Universidade. E também levando em consideração os investimentos que vamos fazer no zoológico, no teatro municipal, enfim, é um local público que evidentemente será destinado à comunidade. Então esse conceito vai bem dentro daquilo que nós queremos. Em nenhum momento ventilamos tirar o Centro de Treinamento dali.

Diário – Num projeto enviado à Assembleia Legislativa sobre a alteração da Lei que criou a Agecopa, foi incluído um item que acaba com a proibição de os diretores serem filiados a um partido político.

Moraes - Não, isso não foi alterado. Manteve-se o status de não filiação partidária e se alguém tem pretensão de voltar à vida pública isso tem que ser feito dentro dos prazos legais. Primeiro, tem que sair um ano antes das eleições para poder fazer a filiação partidária e, uma vez feita a filiação, tem que se desligar do cargo na Agecopa.

Diário – Com essa sua grande exposição na mídia, comandando todas essas obras que prometem mudar a cara de Cuiabá e tendo vista que o PR e o PMDB ainda não têm nomes fortes ou bem colocados para substituir o governador Silval Barbosa, se o grupo político o convidasse para ser candidato a governador de Mato Grosso o senhor aceitaria?

Moraes – Eu não tenho esse projeto, está totalmente descartado se depender da minha vontade. É uma possibilidade nula se depender do Eder Moraes. Como eu sempre disse na vida pública por onde passei, quero concluir os trabalhos que iniciei e o que estou fazendo. E no atual cargo, os trabalhos só vão terminar em 2014, portanto não há espaço para disputa política.

Diário – O que o senhor considera da Medida Provisória que será votada no Senado flexibilizando as regras das licitações para as obras da Copa e ainda sobre o item específico que coloca sob sigilo o valor de cada serviço pago com dinheiro público?

Moraes – Nós, da Agecopa, vamos continuar com os procedimentos de transparência, abrindo tudo que sociedade quer e precisa saber. Não achamos conveniente, sob nenhuma hipótese, manter sob sigilo questões que são de interesse público. E nós comungamos do mesmo pensamento do presidente do Tribunal de Contas, Valter Albano: as coisas têm que estar muito transparentes e claras. E eu vou manter esse princípio até o final da minha gestão!


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Grande Cuiabá amanhece com greve de ônibus

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Usuários do sistema do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande , região metropolitana, enfrentam desde a madrugada desta segunda-feira (27) dificuldades para se deslocar por conta da greve deflagrada pelos motoristas e cobradores, nas duas cidades. A paralisação é devido ao impasse na negociação salarial entre a categoria e o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivo Urbano, que representa os empresários.

Os motoristas e cobradores reivindicam, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (STETT/CR), reajuste salarial de 33% na carteira e também plano de saúde. Atualmente eles recebem o valor de R$ 1,5 mil e querem passar a ganhar R$ 2 mil. Os motoristas reclamam ainda de acúmulo de tarefas e da falta de cobradores nos ônibus. Outra cobrança da categoria é um reajuste de 20% para os demais trabalhadores.


Na última sexta-feira (24), os funcionários do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande rejeitaram a proposta das quatro empresas concessionárias dos ônibus, que ofereceram 10% de reajuste. O percentual não foi aceito pelo Sindicato dos Trabalhadores, que deliberou pela greve após assembleia geral da categoria. A última paralisação que ocorreu nas mesmas proporções foi em 2006.

Mais de 300 mil com apenas 50%
Cuiabá conta atualmente com 387 ônibus coletivo ao passo que Várzea Grande possui 88. Ainda segundo o STETT/CR, mais de 300 mil pessoas dependem do transporte público na Grande Cuiabá. Contudo, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), desembargador Tarcísio Valente, concedeu liminar determinando o Sindicato dos Trabalhadores a manter, independente do horário, o mínimo de 50% da frota em circulação durante a greve, e, não, apenas 30%, como prevê a legislação.

A decisão foi dada em caráter liminar, em Ação de Dissídio Coletivo de Greve ajuizada pelo Sindicato das Empresas de Transportes Coletivo Urbano do Estado. O desembargador Tarcísio Valente destaca na decisão o fato de que o sindicato não informou no comunicado de greve, publicado no Diário Oficial do Estado, na edição que circulou no dia 22, o percentual de trabalhadores que estariam efetivamente em atividade durante a paralisação.

Consta da decisão que o STETT/CR deverá apresentar em 72 horas a quantidade, nomes e cargos do total de funcionários de cada empresa, como a quantidade de trabalhadores em atividade nesse período. A liminar garante ainda o livre acesso às instalações das empresas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, no caso de descumprimento.

Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores pontua que pretende cumprir a decisão judicial. Mas ressalta que não poderá obrigar os motoristas e cobradores a suspenderem a greve e irem para as ruas.

Por Kelly Martins
Do G1 MT
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Cuiabá: Governo e prefeituras vão discutir gestão unificada do transporte coletivo

sábado, 31 de julho de 2010


A Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT) e a prefeitura de Cuiabá oficializaram junto à prefeitura de Várzea Grande, na manhã desta quarta-feira (28.07), a unificação da data-base do reajuste do transporte inter e intra municipal. A prefeitura de Várzea Grande começou os estudos para definir o índice de reajuste no transporte coletivo na cidade que completa um ano no final de agosto e, só então, será definida a data em que o novo preço irá vigorar nos dois sistemas, municipal e intermunicipal. Na semana passada, a Ager-MT aprovou o reajuste de 9,09% para a tarifa entre Cuiabá e Várzea Grande, que passa de R$ 2,20 para R$ 2,40. Na Capital, a prefeitura estipulou um aumento de 8,7% e a tarifa de R$ 2,30 passa a ser de R$ 2,50.
Unificar a data-base do reajuste é o primeiro passo para uma integração mais ampla não só entre Cuiabá e Várzea Grande, mas em toda Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá que é formada por 13 cidades. Segundo a presidente da Agência de Regulação, Márcia Vandoni, foi definida a criação de uma comissão para discutir o transporte na Região Metropolitana considerando as mudanças já em andamento. “A integração do transporte coletivo por meio do sistema BRT (Bus Rapid Transit) tem que envolver a Baixada Cuiabana e assim facilitar o acesso não das pessoas que vivem na região mas, principalmente, das que virão para Cuiabá participar da Copa 2014. A Capital é o Portal do Pantanal e a gestão do transporte intermunicipal e municipal é fundamental para garantir a mobilidade urbana com mais qualidade e eficiência”, afirmou Márcia Vandoni.

Fonte: 24 Horas News


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Motoristas e cobradores de Cuiabá e Várzea Grande fazem protesto pedindo mais segurança no trabalho

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Os motoristas e cobradores de Cuiabá paralisaram as atividades na manhã de hoje , protestando pela falta de segurança no transporte coletivo. A manifestação começou no Terminal André Maggi, em Várzea Grande e os ônibus seguiram em comboio até o centro de Cuiabá. Cerca de 80 ônibus deram início ao comboio. Somente este ano, entre os meses de janeiro a junho, já foram registrados 440 assaltos, sendo que no ultimo mês, foram 75 ocorrências no transporte coletivo municipal e intermunicipal. O número já supera as ocorrências registradas no mesmo mês do ultimo ano, que foram de 54. Numa grande concentração desde as 7 horas da manhã , motoristas e lideranças sindicais em cima de um carro de som, e faixas, reivindicavam mais segurança em seu trabalho por parte das autoridades estaduais. Segundo o presidente do sindicato dos motoristas, Olmir Justino Feo, a incidência da criminalidade esta cada dia pior. “Isso nos leva a preocupação, porque motoristas e cobradores estão morrendo por causa de assaltos, principalmente no período noturno”. A grande preocupação da categoria no momento são os eventos realizados, tanto em Cuiabá como em Várzea Grande, em que o policiamento fica voltado para grande concentração de pessoas. Eles citam o caso da Expoagro que será realizada de amanhã até o dia 12 de julho. O presidente questiona que mais de 150 policiais estarão concentrados no evento, sendo que a segurança do transporte coletivo poderá ficar mais prejudicada. “Os policiais serão retirados de diversos bairros com destino a Expoagro. Isso vai gerar mais insegurança para os motoristas e cobradores”.O diretor da Federação dos Rodoviários de Mato Grosso, Ivo Leonio, confirmou que o protesto também será realizado no centro de Cuiabá, e em seguida vão fazer uma mobilização em frente à secretaria de Segurança Pública, com o objetivo de chamar a atenção do governo.
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Chegam os primeiros trilhos para o sistema VLT de cuiabá

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os primeiros trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que serão implantados no Centro de Manutenção do Complexo Operacional do VLT – que está sendo construído próximo ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande – já chegaram à Capital. 

A entrega acontece 10 meses após a data inicialmente prevista, em janeiro deste ano.

No total, serão entregues dez carretas do material tipo “vignole”, fabricados na Espanha e que são diferentes dos demais trilhos (tipo “grooved”), que são produzidos na Polônia e serão alocados ao longo dos 22,2 km de via permanente do VLT.

A chegada da primeira carreta ocorreu na quarta-feira (16) e foi acompanhada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo secretário extraordinário da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães.


Os trilhos já começaram a ser preparados para instalação no Centro de Manutenções e no pátio de estacionamento do VLT, localizado na antiga Vila Militar. Apenas do tipo “vignole”, serão 10 km de trilhos implantados – mais uma quantidade reserva –, totalizando 592 toneladas de material.

Os equipamentos estão sendo armazenados em uma área especial, na cidade de Várzea Grande, que será destinada para o descarregamento de todos os materiais que compõem o VLT.

O Governo do Estado informou que o primeiro lote foi descarregado e está passando, agora, pelo período de acabamento que precede a implantação, fase essa que, segundo o governador, independe do período de chuva que se inicia na Capital.

Entre os procedimentos que antecedem a implantação dos trilhos na via permanente, estão a instalação da película, o envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Os 90 km de trilhos da via permanente, por sua vez, ainda não chegaram ao Brasil, segundo informações da Secopa.

Preparação

Cerca de 30 colaboradores já deram início ao trabalho de envelopamento dos trilhos, usando o material que chegou à cidade no fim de agosto, denominado de Q-track – que reúne os equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Primeiramente, é colada a película elec para em seguida serem instaladas as borrachas, que têm a função de minimizar o atrito das rodas dos trens sobre o trilho, reduzindo os ruídos e vibrações. Além do envelopamento será feita a curvatura dos trilhos, conforme a necessidade.

Depois de prontos, os trilhos serão instalados na área que compreende o pátio de estacionamento dos trens, o que equivale a cerca de 60% dos 10 km. É nesse local que os veículos serão armazenados até que parte da via permanente esteja concluída e ele possa se movimentar, iniciando a fase de testes.

Manutenções e Operações 

As obras do CM, segundo a Secopa, estão em ritmo acelerado. 

A terraplenagem da área do CM e Centro de Controle e Operações (CCO) já foi concluída, atividade que agora está sendo executada na área reservada ao Terminal de Integração de Várzea Grande.

Outras ações já executadas são referentes à limpeza, corte e aterro, além da drenagem na área, que foi direcionada para um canal existente próximo ao local. Em paralelo, seguem as escavações e a compactação do solo.

No fim de agosto começaram as atividades de fundação da edificação da estrutura do CM e CCO, com a execução de estacas. Atualmente, a equipe de engenharia de produção trabalha na preparação das bases para o assentamento dos trilhos e colocação de dutos para instalação do sistema elétrico e de telecomunicações, que também faz parte da via permanente. Com essa estrutura pronta, a próxima etapa é a instalação dos trilhos.

O Centro de Manutenções, como o próprio nome diz, será o local para reparos, ajustes e outras atividades referentes ao bom estado e funcionamento dos veículos. Próximo será construído o pátio de estacionamento dos vagões do VLT.

Já o CCO concentrará todo o funcionamento do VLT, onde serão instalados modernos equipamentos, que vão monitorar horário de chegada e partida dos trens, parada nas estações, velocidade, fluxo de passageiros, etc. Será desse local que os controladores se comunicarão com os condutores dos trens, com as estações e terminais.

VLT

De acordo com o relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a última medição, feita em julho deste ano, constatou que 37,9% da obra do VLT estava pronta.

As obras do VLT tem prazo de conclusão para 13 de março de 2014. No início desta semana, o governador Silval Barbosa (PMDB) admitiu que a obra inteira, formada por dois eixos (Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro) pode não ser concluída no prazo estabelecido, sendo prioridade a finalização do Eixo 1.

“Espero que todas as linhas do VLT fiquem prontas antes da Copa. Mas se não ficar, a prioridade é o eixo central, do Aeroporto até o Comando-geral da Polícia Militar [na Avenida do CPA]”, explicou.
A obra está sendo executada pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

O valor global da obra é de R$ 1,57 bilhão.

Operação do modal

O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.

O Eixo 1, que ligará a região do CPA, em Cuiabá, ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, terá 15 km. Esse trajeto contará ainda com dois terminais de integração (CPA e André Maggi).

Já o Eixo 2, que fará a ligação entre o Centro e a região do Coxipó, terá 7,2 km, com um terminal de integração no Coxipó.

Nessas vias serão construídas 33 estações (22 no Eixo 1 e 11 no Eixo 2), bem como três terminais de integração e obras de arte (viadutos, pontes ou trincheiras), necessárias para implantação do modal.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News
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Modernidade e mobilidade no transporte coletivo de Cuiabá

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A preparação de Cuiabá para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014 envolve muito mais do que a simples construção do Novo Verdão (Arena Multiuso Pantanal). Também estão previstas 21 intervenções classificadas como obras de Mobilidade Urbana, que permitirão o reordenamento do trânsito e dos transportes coletivos na capital. Entre estes projetos estão os três BRTs (Bus Rapid Transit), que são corredores exclusivos para ônibus.
O BRT – ou TRO (Trânsito Rápido de Ônibus) – é um transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível, de alto desempenho, que combina elementos físicos e operacionais em um sistema integrado, com uma imagem de qualidade e identidade única. O conceito evoluiu a partir dos corredores exclusivos para ônibus, como alternativa ao metrô para o transporte de massa.
Além de segregar o tráfego geral e impor medidas de prioridade na circulação, o que facilita o trânsito das pessoas, o BRT também proporciona redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outras vantagens são o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.
Na grande Cuiabá, estão previstos três estação de BRT. A primeira ligará o Aeroporto Internacional Marechal Rondon ao grande CPA, em Cuiabá. Vai estabelecer a principal ligação de transporte coletivo e viário entre o aeroporto, o centro político administrativo, a região hoteleira e a área central da cidade. Esse trecho é o principal eixo de demanda de viagens entre Várzea Grande e Cuiabá e entre a região Nordeste de Cuiabá com o centro da cidade, que possui a maior concentração da população.
Outra unidade ligará a Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) à região do Coxipó, prevendo uma integração do transporte coletivo da região Sudeste da cidade com a área central, que fará conexão com o BRT Aeroporto/CPA. A ligação dos dois corredores facilitará o acesso a hospitais e hotéis – como também ao futuro Centro de Treinamento para os jogos da Copa, que estará em funcionamento na MT-456, Rodovia dos Imigrantes.
Já o terceiro BRT circulará ao longo da Avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande. Seu objetivo é interligar as rodovias BR-163, BR-364 e BR-070 com as duas cidades do Aglomerado Urbano. Ele será de fundamental importância para a ligação direta com o novo Estádio Verdão, com o Centro de Treinamento e com o Corredor da Miguel Sutil, oferecendo facilidade de acesso a toda região.
O diretor de Infraestrutura da Agência da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), Carlos Brito, explica que o objetivo destes projetos é implantar uma rede de mobilidade na região que atenda as necessidades dos jogos da Copa 2014 e, mais ainda, venha a oferecer à sua população melhores condições de deslocamento no seu dia-a-dia. “As obras têm como eixo principal de mobilidade o transporte público coletivo, que será estruturado a partir de uma concepção de rede de serviços integrada”. 
Aliando-se obras de infraestrutura, notadamente corredores de transporte e equipamentos de integração (Terminais e Estações), serão disponibilizadas à população e aos visitantes soluções de rede de serviços (linhas e atendimentos), tecnologias de controle operacional, de informação ao passageiro e de cobrança eletrônica de passagens, e uma frota de veículos adequada aos serviços a serem prestados.
Entre os projetos estão também adequações na região do Porto, entrada da Capital, que será totalmente revitalizada. Todas estas obras são legados da Copa que continuarão servindo à comunidade depois do Mundial.
Sobre as datas iniciais dessas construções, a Agecopa, ressalta que os projetos foram encaminhados ao Ministério dos Transportes através do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) que, por sua vez encaminhará um pedido de suplementação orçamentária que assegurará o repasse de R$ 286 milhões para estas obras de mobilidade urbana. O convênio deve ser assinado em breve, iniciando-se os processos licitatórios que antecedem as obras propriamente ditas.  

Fonte: Resumo Online
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VLT de Cuiabá deveria ser entregue nesta 5ª feira mas previsão é só dezembro

sexta-feira, 14 de março de 2014

Antes sequer da conclusão do primeiro eixo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o prazo de entrega da obra de mobilidade urbana, em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, já venceu. Pelo contrato, o obra deveria ser entregue nesta quinta-feira (13) e estar em funcionamento até a Copa do Mundo. A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) anunciou, porém, que o metrô de superfície que deveria atender a demanda da Copa na capital não vai estar nem mesmo em fase de teste até junho deste ano, quando serão realizados os jogos do mundial.

Para dar continuidade à obra, a Secopa informou que, nos próximos dias, será firmado um termo aditivo de contrato com o Consórcio VLT e a data-limite de entrega da obra de mobilidade urbana deve ser dezembro deste ano. O trajeto será dividido nos eixos Aeroporto-CPA e Coxipó-Centro. Os trilhos serão implantados nos canteiros centrais das avenidas da FEB - em Várzea Grande -, 15 de Novembro, Prainha, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.


Contudo, o governo garantiu que não haverá acréscimo no valor da obra por se tratar de um contrato celebrado por meio do Regime Diferenciado de Contrato (RDC), devendo ser pago o montante acordado inicialmente por ambas as partes, de R$ 1,4 bilhão. Por esse valor, o Consórcio tem obrigação de instalar não somente o VLT, mas de executar todas as obras de mobilidade urbana necessárias para a passagem dos vagões. Entre esses projetos estão três viadutos, sendo eles da Sefaz, na Avenida do CPA, da MT-040, mais conhecida como Palmiro Paes de Barros, e da UFMT, na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

A conclusão de que o VLT não estaria pronto até a Copa foi recente, já que, apesar do atraso da obra, o governo assegurou à princípio que pelo menos o primeiro eixo, ligando o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, ao CPA, em Cuiabá, estaria em pleno funcionamento até o mundial. A declaração foi dada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) em outubro do ano passado e, no início deste ano, a previsão foi alterada. A expectativa passou a ser a entrega de parte desse primeiro eixo, entre o aeroporto e a região do Porto, na capital. Neste ano, o governo fez nova previsão, dizendo que na Copa o VLT estaria em fase de teste.

Depois de admitir que nem em teste o VLT estaria, o trabalho se limitou a projetar a desobstrução das vias para melhorar o trânsito dos ônibus coletivos. Uma das primeiras medidas tomadas para a implantação do modal de transporte escolhido para a Copa foi a retiradas de 1.600 árvores que ficavam nos canteiros centrais das avenidas por onde deve passar os trilhos. Parte desses canteiros estão cobertos de tapumes, que na última semana começaram a ser recuados para melhorar o fluxo de veículos nas avenidas.

Demora
A obra do VLT começou a ser executada somente três anos após Cuiabá ter sido escolhida, em 2009, como uma das 12 capitais brasileiras a sediar a Copa do Mundo. Na época, o governo do estado optou pela instalação do sistema de corredores exclusivos para ônibus, o Bus Rapid Transit (BRT), orçado em R$ 400 milhões, o correspondente a um milhão a menos que o VLT. Porém, depois que o projeto já fazia parte da Matriz de Responsabilidade da Fifa, decidiu pela instalação do VLT, apresentando uma série de argumentos e vantagens desse outro modal.

Somente em janeiro de 2012, a substituição do sistema de mobilidade a ser financiado junto ao governo federal foi aprovada pelo Ministério das Cidades. Parte do montante previsto para a execução do projeto foi liberada em abril daquele ano. Com isso, após a habilitação do Consórcio VLT para a instalação, a obra começou a ser construída em junho de 2012, na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande.

Instalação
Os primeiros vagões chegaram em Cuiabá em novembro do ano passado e, no mês passado, os trilhos começaram a ser colocados na via permanente do VLT a partir de Várzea Grande. Também estão sendo instalados os trilhos na via permanente na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na capital.

Operação
O valor da tarifa do VLT ainda não foi definido, assim como a empresa que irá operar o sistema. Conforme a Secopa, a Agência Metropolitana de Transporte, vinculada ao governo do estado, está fazendo um estudo jurídico da concessão para exploração do serviço, bem como do valor da tarifa a ser cobrada. No ano passado, durante audiência pública, a Secopa disse que poderá ser cobrado R$ 1,75 por passageiro.

Informações: Pollyana Araújo e Renê Dióz
Do G1 MT
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Grandes avanços são esperados no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande

domingo, 2 de janeiro de 2011

A vida para os 380 mil usuários do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande não deve ser a mesma após a implantação do sistema BRT. Esta também é uma das grandes apostas para a melhoria do trânsito na Capital e uma das exigências da Fifa para Cuiabá sediar os jogos da Copa de 2014.

Isso porque, durante os jogos, 60% dos torcedores devem usar o transporte coletivo para chegar até a arena dos jogos, centros de treinamentos, aeroporto, fan park e hotéis. Eles vão embora, mas as obras ficam para atender a população cuiabana e de Várzea Grande. Segundo o presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, as melhorias vão ocorrer nos veículos e nos horários. "A frota oferecerá mais conforto, segurança, qualidade e poderá atuar com pontualidade."

O BRT terá duas rotas: CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro. Os ônibus vão operar com 3 diferentes tipos de linhas. O convencional, o expresso, sem paradas, e semiexpresso, com apenas 3 paradas. Com isso, a meta é reduzir pela metade o tempo gasto em cada viagem.

Sistema - O BRT CPA-Aeroporto sairá de um terminal no CPA 1 e seguirá pela avenida CPA-Prainha, FEB até aeroporto. Neste corredor, serão implantadas 21 estações de embarque e desembarque de passageiros. Uma delas no Morro da Luz, na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha).

Além da rota principal, que será percorrida por 2 sistemas, convencional e expresso, haverá outras linhas que saem do terminal e passarão por outros bairros. Uma pela rodoviária e outra pela avenida Dante de Oliveira.
A segunda rota do BRT sairá do Coxipó, onde será instalado um terminal, com destino ao centro de Cuiabá. Os veículos passarão pela Getúlio Vargas, Isaac Póvoas até a Prainha. Uma das principais mudanças será a construção de uma estação elevada no trevo da UFMT e do shopping. Neste corredor são outras 15 estações. A entrada e a saída dos passageiros serão controladas por catracas, nas estações, e não dentro dos ônibus.
Todos os veículos e estações serão adaptados para portadores de necessidades especiais. As estações terão informações sonoras e visuais para deficientes visuais e auditivos, e rampas de acesso.

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Detran vai realizar treinamento para motoristas de ônibus de Cuiabá e VG

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Motoristas de ônibus do transporte público urbano de Cuiabá e Várzea Grande vão receber treinamento promovido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT). A necessidade de treinamento foi apresentada ao Detran pelo deputado estadual Mauro Savi, por meio de uma indicação. “A proposta é muito pertinente porque a necessidade existe realmente. Já entramos em contato com as empresas de ônibus e estamos trabalhando na organização desse treinamento”, explicou o presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia, ao observar que mais de 800 motoristas serão beneficiados com a ação. Ainda não há uma data prevista para a realização do treinamento.
Segundo informações de lideranças comunitárias e da população em geral, a quantidade de acidentes de pequeno, médio e grande porte com usuários do transporte público, motoristas e pedestres, tem acontecido com uma frequência assustadora.
“A cada dia temos mais vitimas de acidentes de envolvendo transporte público. E com o aumento da frota que tem ocorrido em Cuiabá e Várzea Grande a tendência é que essas ocorrências sejam cada vez mais frequentes. Então acreditamos que um bom treinamento, com abordagem em direção defensiva pode diminuir esses acidentes”, avaliou o deputado Mauro Savi.
De acordo com dados do Detran-MT, em 2009 Cuiabá contava com 1.763 ônibus e 586 microônibus. Já em Várzea Grande os números apontavam 416 ônibus e 224 microônibus. Vale destacar, no entanto, que com o transporte público integrado, muitos desses veículos trafegam nos dois municípios.

Fonte: O Documento
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Cuiabá e Várzea Grande terão sistema de transporte VLT e não mais BRT

terça-feira, 21 de junho de 2011

O governador Silval Barbosa e o presidente da Agecopa Eder de Moraes anunciam oficialmente até a próxima sexta (24) a decisão pelo modelo de transporte Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, visando à Copa do Mundo de 2014.
    O blog apurou que ambos bateram o martelo nesse sentido, mas só farão o anúncio em entrevista coletiva. Eder até cancelou a viagem que faria nesta segunda (20) à África do Sul, quando descobriu que na pauta junto com o ministro dos Transportes Orlando Silva estava prevista visita a um modelo BRT. Convocado de última hora, o diretor de Assuntos Estratégicos Yuri Bastos Jorge foi quem viajou em seu lugar.
     A opção pelo VLT surgiu depois dos projetos sobre o modal Bus Rapid Transit (BRT) estarem prontos, conforme revelou este blog na semana passada, inclusive com as imagens projetadas dos terminais  - confira aqui. Algumas lideranças passaram a defender a implantação do VLT, como Silval, Eder e o presidente da Assembleia, deputado José Riva. Eles reforçaram a proposta após conhecerem, em comitiva, o modelo em funcionamento na Europa.
Modal VLT, que será implantado em Cuiabá e Várzea Grande   
Dos dois modelos de transporte coletivo, o VLT ficará mais caro. Deve superar a R$ 1 bilhão. Será viabilizado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). Os investimentos flutuam em torno de 30 a 50 US$ milhões por km. Uma das maiores preocupações do Estado é quanto às desapropriações de áreas para construção do corredor do VLT. Os estudos preliminares foram concluídos e estão em poder do governador. Se fosse o BRT, previsto para cumprir um itinerário de 22 km, com 4 grandes terminais e outros menores, sairia por aproximadamente R$ 400 milhões.
     Empresários que hoje exploram as linhas do transporte municipal se uniram em lobby junto ao Palácio Paiaguás, na esperança, em vão, de convencer o governador a optar pelo BRT. Devem se sentir frustrados. Eles alegam que, com o VLT, além de elevar o valor das obras, terá maior dificuldade de integrar com os bairros.
     Assim como o BRT, o VLT reduz o tempo de viagem e tem grande capacidade de transporte dos veículos, com utilização de pistas exclusivas de trilho, preferência nos cruzamentos, pagamento da passagem fora do veículo, antes do embarque, estações exclusivas com embarque no mesmo nível dos veículos e portas largas que permitem maior fluxo de passageiros. A capacidade máxima de transporte de um VLT está em torno de 25 mil passageiros/ hora.
    Suas principais limitações são a inviabilidade de ultrapassagem e a necessidade de maior intervalo entre os comboios. O impacto ambiental é mínimo. O VLT possui tração elétrica, tanto em termos de emissões quanto em ruído. Devido à complexidade e limitações de inclinação de rampas, sua implantação para entrar em funcionamenot exige um tempo maior.


Fonte: RD News

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Cuiabá: Opção pelo BRT mostra falta de planejamento e cuidado com a população

sexta-feira, 25 de março de 2011

Esqueçam qualquer interesse maior que possa estar sendo sugerido na disputa entre os meios de transporte BRT versus VLT como elemento fundamental para a mobilidade urbana na Copa do Mundo em Cuiabá. Ainda assim, a definição da Agência Executora da Copa no Pantanal, a Agecopa,  pela implantação do Bus Rapid Transit, o  BRT, que, em verdade, e o ônibus articulado em corredor exclusivo,  mostra apenas a continuidade da “eterna” falta de planejamento do setor público - nos três níveis de Governo, é bom que se diga. Não só nesse caso como para com vários serviços influentes na qualidade de vida da população. E mais: a opção, se confirmada, fere de morte  ao  Plano Diretor Metropolitano.

 O diagnóstico atual do sistema de Transporte Público e Trânsito de Cuiabá pode ser visto como “objetivamente fácil de ser interpretado”. E mais fácil ainda, de se chegar a conclusão sobre o que ele representa. Ou seja, é um sistema que não oferece qualidade aos usuários.  O caos gerencial chega às raias do absurdo. As queixas partem de todos os lados: dos donos das empresas que querem ganhar mais na tarifa, dos operadores, que reclamam dos baixos salários, e dos usuários, que se queixam da qualidade inegavelmente ruim e do mal atendimento.

 Isso, por si só, já seria por demais suficiente para se colocar na prancheta dos técnicos da Agecopa, no sentido de, realmente, os mais de R$ 500 milhões que, vale ressaltar, serão pagos com impostos dos cidadãos, serem utilizados em benefício destes mesmos cidadãos, com moderno planejamento de trânsito e escolha de veículos de transporte público condizentes com esta necessidade. E não para beneficiar exclusivamente a compra de um tipo de veículo - os ônibus - dos quais as cidades estão saturadas, e os usuários não têm por parte das empresas responsáveis por estes a busca pela consonância de seus serviços e produtos com as necessidades coletivas, ou mesmo a preocupação com a qualidade do serviço prestado. Talvez aqui, da proposta da Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa) e do Governo do Estado, ficará como legado à gente desta terra, a perpetuação de velhos problemas de Transporte Público em Cuiabá.

A presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Mato Grosso, Marleide Oliveira Carvalho, tem opinião de  que “o BRT desafogará um pouco as linhas alimentadoras e mestras”, mas não resolverá a questão de trânsito e transporte de Cuiabá. “Para se ter uma idéia – ela explica -  um mesmo percurso que há 5 anos demorava cerca de 30 minutos para ser percorrido, hoje leva uma média de 50 minutos, a exemplo do Pascoal Ramos-Centro”. O BRT, por circular em corredor exclusivo,  se movimentará mais rápido que um ônibus convencional, mas, para ser um sistema de média capacidade,  “perde para o VLT em termos de tempo, conforto e segurança".

As grandes transformações atribuídas pela Agecopa ao BRT, segundo a presidente,  é “coisa para inglês ver”. O sistema não adentrará realmente as vias principais de Várzea Grande. Ela cita o caso da Avenida Couto Magalhães -  que atenderia à necessidade da região metropolitana. Marleide frisa que  ainda não se colocou à mesa as melhorias nas linhas alimentadoras  -que vêm dos bairros. “Uma pesquisa, realizada há cerca de quatro  anos, com consumidores, mostrou que um dos problemas que estava causando baixas vendas nos estabelecimentos comerciais de Várzea Grande, era a falta de transporte público adequado” - completa ela, no sentido de pontuar o longo alcance do sistema a ser implantado.

Diferente do BRT, que não atrai determinados tipos de usuários, no VLT a média de passageiros, somando Cuiabá e Várzea Grande, deverá alcançar os 10 milhões desde o primeiro ano de funcionamento deste metrô de superfície. Isto é: é certo que muita gente deverá deixar o carro em casa para circular em um transporte rápido, moderno e eficiente. A experiência nesse sentido é internacional – e se deu em praticamente todo o mundo que adotou o sistema.

A  capacidade do BRT, de acordo com a ASSUT,  é abaixo do adequado para a demanda crescente, bem como para a proposta das cidades modernas de se diminuir o tráfego de carros e motos, atraindo os cidadãos com qualidade, ambiente climatizado e rapidez no cumprimento dos percursos, todos os critérios encontrados no VLT.

 “Certamente continuará a superlotação nos transporte coletivo de Cuiabá, mas agora no BRT, já que serão tirados de circulação das vias principais os ônibus convencionais. E a quantidade de veículos articulados necessários no sistema BRT não atenderá ao atual número de usuários e ainda poderá entupir os corredores, como acontece em São Paulo, onde a velocidade no trânsito caiu pela metade” -  informa Marleide.



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VLT provocará "mudança radical" em ruas de Cuiabá e Várzea Grande

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O projeto do VLT (Veículo Leve Sobre Trilho), opção que o Governo do Estado escolheu para o sistema de transporte coletivo urbano, na Copa do Mundo de 2014, promoverá mudanças consideradas "drásticas", no tráfego de veículos em Cuiabá e Várzea Grande.

Conforme o esboço do projeto apresentado em audiência pública, no Centro Cultural da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), nesta quinta-feira (16), pelo diretor de Mobilidade Urbana da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), Rafael Detoni, os dois municípios terão avanços significativos.

"São mudanças que têm a proposta de melhorar a qualidade de vida da população e desafogar o trânsito em setores estratégicos de Cuiabá e Várzea Grande", comentou.

Somente na linha Coxipó/Centro, que o VLT vai percorrer, está prevista a construção de um viaduto na entrada da UFMT na Avenida Fernando Correa da Costa e outro na Avenida Beira- Rio.

Também será construída uma nova ponte no rio Coxipó e um viaduto na MT- 040, estrada que demanda a Santo Antonio de Leverger.

Na linha CPA/Aeroporto, serão 22 estações do VLT, que vai percorrer trechos como a Avenida XV de Novembro. Com 15 km de extensão, o trajeto contará com dois terminais de integração (CPA 1 e Terminal André Maggi, que terá um elevado ferroviário no Aeroporto Marechal Rondon), dois viadutos, três trincheiras e uma ponte. Nesse trecho será feito também a reestruturação do Canal da Prainha, na região central de Cuiabá.

A audiência pública segue na manhã desta quinta-feira, com a presença do secretário da Copa do Mundo, Eder Moraes, do secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda e outras autoridades do Estado.

Empresários e populares também marcam presença e deverão se manifestar quando houver a abertura de espaço para perguntas.

Fonte: Midia News



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Motoristas de Cuiabá e Várzea Grande devem deflagrar greve nesta terça

terça-feira, 20 de maio de 2014

A desembargadora Maria Beatriz Theodoro, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23), determinou que os trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, mantenham o mínimo de 70% da força de trabalho em atividade atividade durante a greve da categoria – marcada para iniciar à 0h desta terça-feira (20) e com potencial para afetar cerca de 350 mil usuários.
Justiça determinou percentual mínimo de trabalhadores atuando. (Foto: Denise Soares/G1)
A decisão foi proferida nesta segunda-feira por força de medida cautelar ajuizada pelo sindicato das empresas do transporte coletivo urbano (STU) e o presidente do sindicato dos trabalhadores (Stett), Ledevino da Conceição, já anunciou que foi notificado da medida liminar e que deverá contestá-la por meio de recurso. Enquanto ingressam com recurso judicial, os motoristas deverão cumprir a medida, assegurou o sindicalista.

A greve dos motoristas foi definida no último domingo, quando parte significativa da frota que atende Cuiabá e Várzea Grande não saiu das garagens devido à assembleia da categoria, o que causou transtornos aos usuários. Durante o plantão judiciário, uma liminar chegou a ser concedida em favor do STU para que pelo menos 80% dos ônibus fossem mantidos em circulação.

Desta vez, com o processo redistribuído para a desembargadora do TRT23, a Justiça considerou que transporte coletivo é um serviço essencial – de modo que o direito de greve no setor deve ser limitado – e levou em conta que não houve aviso da paralisação dos cerca de 1,5 mil trabalhadores dentro do prazo legal de 72 horas.

Além disso, a desembargadora Maria Beatriz ponderou que “diante da ausência do transporte coletivo, os cidadãos tendem a recorrer ao transporte privado, o que hodiernamente, em razão das obras relacionadas à Copa do Mundo de Futebol, significaria o colapso do trânsito na capital do Estado”.

A magistrada determinou multa diária de R$ 30 mil caso o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo não mantenha o mínimo de 70% da força de trabalho em atuação durante a greve. Além da medida, a Justiça agendou audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas no próximo dia 22.

Reivindicações
O presidente do Stett, Ledevino Conceição, informou que os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 7,5%, recebimento de vale-alimentação de R$ 400,00 por mês, bonificação para motoristas que atuam sem cobradores dentro dos veículos de R$ 250,00, protetor solar para trabalhadores que atuam expostos ao sol e bonificação por carga horária de cursos de qualificação ligados à atividade no transporte coletivo.

Em nota à imprensa, o STU explicou que não pode conceder mais de 4,63% de aumento salarial - conforme resolução do Conselho Municipal de Transporte - e alegou que vem negociando com os trabalhadores do transporte coletivo desde 25 de abril “dentro de critérios que não gerem custos que possam onerar significativamente o preço da tarifa e nem penalizar o usuário do sistema de transporte coletivo urbano de Cuiabá”.

Renê Dióz
Informações: Do G1 MT

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