Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Obras do Metrô de BH estão sem previsão de início, mesmo com o apoio do Governo Federal

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A especialista em marketing Gabriela Rodrigues, 25, é uma das milhares de usuárias do metrô de Belo Horizonte que esperam ansiosas as obras de ampliação e modernização dos trens da capital. Um dia depois da publicação da pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que coloca o metrô de Belo Horizonte como o terceiro mais curto e quarto mais caro do mundo, ela cobra das autoridades providências. Mas [NORMAL_A]a Prefeitura de Belo Horizonte e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) se calam sobre as tão esperadas e prometidas obras. Não há sequer garantia de início das obras em 2012, como prometido.
Foto: Gustavo Andrade
A última intervenção feita no metrô foi em 2004. A prefeitura informou que não há novidades no andamento das obras e, por isso, não irá se pronunciar sobre o assunto. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) foi procurada pela reportagem, mas também não quis comentar a pesquisa. A empresa informou apenas que o último aumento da tarifa ocorreu em 2006 e não quis se pronunciar sobre novos reajustes.

Em julho, a presidente Dilma Rousseff esteve na capital e prometeu agilizar as obras - ao todo, a União dará R$ 2 bilhões. Outros R$ 1,1 bilhão viriam do Estado e municípios.

Para a linha 1, a previsão é modernização e construção das estações Novo Eldorado (em Contagem) e Calafate II, onde será realizada a conexão com os trens que vierem do Barreiro pela linha 2. O trecho entre Barreiro e Calafate II será implantado com 10 km, cinco estações e sete trens. O trecho entre a Savassi e a Lagoinha será todo subterrâneo, com 4,5 km de via, cinco estações e cinco trens.
Enquanto isso, Gabriela gasta, em média, R$ 100 por mês para ir ao trabalho - ela vai de Contagem até a região Nordeste da capital. Além de considerar o valor do bilhete alto, ela reclama da superlotação e da falta de segurança. Para pesar ainda mais no orçamento, ela precisa pegar um ônibus até o metrô, mais um
gasto de R$ 2,55 por viagem. A pesquisa do Idec foi divulgada no domingo.

Fonte: O Tempo

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CPTM interliga 22 municípios da Região Metropolitana de São Paulo

domingo, 13 de outubro de 2013

Conhecida por 2,7 milhões de passageiros que diariamente trafegam pelos seus trilhos, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), vinculada à Secretaria de Transportes Metropolitanos, conta hoje com 250 km de vias operacionais, sendo 136,5 Km na cidade de São Paulo. A CPTM interliga 22 municípios da Grande São Paulo. É a melhor alternativa em mobilidade na Região Metropolitana, já que une ao centro da capital paulista municípios vizinhos localizados em variadas direções, como Jundiaí, Itapevi, Grajaú, Rio Grande da Serra, Mogi das Cruzes e Poá.

Criada em 28 de maio de 1992 a partir da promulgação da Lei 7.861, coube à CPTM assumir em abril de 1994 os sistemas de trens operados pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e, em 1996, também aqueles operados pela Fepasa (Ferrovia Paulista).

Desta maneira, a herança assumida pela CPTM é de um sistema ferroviário de quase um século de existência. Por isso, vem executando uma de suas principais missões, que é promover a melhoria dos serviços. Consequentemente, o maior desafio hoje enfrentado é executar as obras sem deixar de atender aos usuários.


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Toda a infraestrutura da rede ferroviária está passando por um processo de modernização. As intervenções são feitas nos horários de menor movimentação de passageiros: finais de semana, feriados e madrugada. É uma medida que prolonga o tempo das obras, mas reduz os transtornos ao usuário no dia a dia.

As seis linhas passam por obras de modernização da infraestrutura, com a implantação de novos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente, além de uma readequação das estações mais antigas e renovação da frota de trens. Em outras linhas, a CPTM aguarda decisão de processo licitatório para iniciar obras. Quando as obras de modernização estiverem concluídas, a CPTM estará capacitada para operar com intervalos menores e aumentará a oferta de lugares. Atualmente, a Companhia já oferece 2.600 viagens diárias ao longo das suas seis linhas.

Desde 2006 o Governo do Estado adquiriu 105 novos trens para a CPTM, dos quais, 96 já foram entregues. Os demais entrarão em operação até o fim de 2013. Também estão sendo licitados mais 65 trens para reforçar a frota. Os novos trens têm monitoramento por câmeras, ar condicionado e informações eletrônicas para melhorar o conforto do usuário. Também são acessíveis a pessoas com deficiência e possuem portas mais largas para o embarque e o desembarque.

A CPTM tem como objetivo que as 90 estações tenham acessibilidade garantida. Atualmente, 38 estão adaptadas de acordo com as normas vigentes, 10 estão em obras e 12 em processo de pré-qualificação das empresas interessadas em executar as melhorias. As demais estações estão em fase de execução dos projetos básicos e executivos e/ou elaboração dos editais para contratar as empresas que vão elaborar os projetos específicos de acessibilidade.

Do Portal do Governo do Estado
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Metrô de BH é concedido à iniciativa privada por R$ 25,7 milhões

domingo, 25 de dezembro de 2022

O metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi concedido à iniciativa privada na tarde desta quinta-feira (22/12), em leilão realizado na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O consórcio Comporte Participações foi o vencedor da disputa, com uma proposta de R$ 25.755.11,00, o que representa um ágio de 33% frente ao lance mínimo era de R$ 19.324.304,67.

O consórcio vencedor, com lance único, será responsável pela modernização e ampliação da Linha 1 e a conclusão da construção da Linha 2, assim como a gestão, operação e manutenção dos serviços pelo prazo de 30 anos. O novo sistema deve beneficiar 270 mil passageiros diariamente.

A sessão pública contou com a presença do governador Romeu Zema, que comemorou o resultado do leilão e se mostrou otimista com os benefícios aos usuários que concessão à iniciativa privada do metrô, que era de responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vai trazer.

“Quatro anos atrás, nunca poderia imaginar que viria aqui na B3 tantas vezes para projetos que vão mudar por completo a nossa região metropolitana, como este do metrô e o Rodoanel. Quem frequenta BH sabe das dificuldades em relação ao trânsito e à mobilidade. E isso terá uma melhoria muito grande dentro de alguns anos para a população”, destacou.

Sonho antigo

Já o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), Fernando Marcato, destacou que a modernização do metrô é um sonho antigo dos moradores da capital e de cidades da região metropolitana. Ele lembrou que a partir de 2019 Minas foi o estado que mais estruturou concessões e parcerias, totalizando 14 projetos. “Para o segundo mandato o governador já estabeleceu uma meta de 30 propostas”, disse. Marcato ainda ressaltou o papel de liderança do governador e afirmou que uma das características da atual gestão é poder trabalhar com autonomia.

O secretário citou ainda que o projeto do metrô permitiu engajar o maior número de pessoas, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério de Desenvolvimento Social, Ministério da Economia e, sobretudo, a sociedade mineira. “A concessão do metrô de Belo Horizonte é um trabalho meritório, pois contou com o envolvimento de funcionários públicos que trabalharam dia e noite para realizar o sonho dos mineiros”, disse.
Marcato enalteceu também o papel desempenhado por parceiros da sociedade civil neste processo, como a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), representada pelo presidente, Marcelo de Souza e Silva.  “Há mais de 20 anos lutamos por isso e vimos agora esse apoio dos governos federal e estadual, uma mobilização com técnica, e unimos força para auxiliar nesse projeto, e vamos acompanhar a empresa que ganhou, trazendo uma melhoria de qualidade para a população, consumidores e trabalhadores que utilizam esse transporte em nossa cidade”, o presidente da CDL-BH.  

A sessão também contou com a presença do ministro da Economia em exercício, Marcelo Pacheco dos Guaranys, do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e do secretário Especial do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), Bruno Westin, “Esse leilão representa a conclusão de uma fase e início de outra, e tivemos êxito nessa proposta. Essas desestatizações representam para o Estado gastar menos com a viabilidade de oferecer mais para o cidadão”, descreveu Bruno Westin.

Estrutura

O metrô da RMBH possui apenas a Linha 1, que compreende 19 estações, ao longo de 28,1 quilômetros de extensão, situadas entre Belo Horizonte e Contagem. A previsão é de que a Linha 1 seja revitalizada e ganhe mais uma estação, no Novo Eldorado, em Contagem. Já a Linha 2, que teve obras iniciadas em 1998 e paralisadas em 2004, terá sete novas estações ligando Calafate ao Barreiro por 10,5 quilômetros de extensão.

A previsão é a de que as novas estações comecem a ser inauguradas a partir do quarto ano da concessão e que todas estejam em operação no sexto ano.


Ao todo, o investimento projetado é de R$ 3,7 bilhões, ao longo de 30 anos do contrato de concessão. Serão destinados R$ 3,2 bilhões de aportes públicos para o metrô de Belo Horizonte, dos quais R$ 2,8 bilhões oriundos do governo federal e cerca de R$ 440 milhões do Governo de Minas, provenientes do Termo de Reparação assinado com a Vale em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho. O Acordo Judicial visa reparar os danos causados pela tragédia, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

A empresa vencedora do leilão deve iniciar os investimentos no primeiro semestre de 2023. Com as melhorias, o sistema deve beneficiar aproximadamente 270 mil passageiros diariamente, dos quais 50 mil devem utilizar a nova Linha 2.

A CBTU é uma empresa pública criada em 1984, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, sendo a União Federal proprietária de 100% de suas ações. Entretanto, a Constituição Federal de 1988 atribuiu aos governos estaduais a gestão dessas redes de transporte, e desde então as operações têm sido transferidas para os estados. Nesse cenário, já foram transferidas as operações da CBTU para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia.

Para fazer essa descentralização para as unidades federativas, é necessário separar as operações do restante da empresa, por meio de cisões que criam filiais regionais. No caso de Minas Gerais, foram criadas as subsidiárias CBTU-MG e Veículo de Desestatização MG Investimentos S/A (VDMG), que funcionam como braços regionais da CBTU e que serão transferidas ao futuro concessionário.

Metroviários

Uma das garantias do edital é um ano de estabilidade aos metroviários da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que devem ser absorvidos posteriormente, e os metroviários terão a opção de adquirir até 10% da nova empresa que assumirá o metrô.

Informações: Agência Minas
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Metrô do Recife e de Belo Horizonte param atividades por 24 horas

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Os metroviários do Recife decidiram, na noite desta quarta-feira, cruzar os braços por 24 horas. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na Estação Central do metrô.

De acordo com a assessoria de comunicação do sindicato dos metroviários, os funcionários da manutenção iniciam a greve de advertência às 22h desta quarta, e aqueles responsáveis por pilotarem os trens suspendem suas atividades à meia noite.Ainda segundo a assessoria, a categoria exige da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) uma resposta sobre a porposta do plano de cargos e carreiras. Os metroviários realizam nova assembleia no dia 10 de fevereiro.
O Metrorec já anunciou que vai montar um esquema especial para atender a população. Os horários de funcionamento das linhas Centro e Sul serão apenas nos horários de pique, das 5h às 8h30, e das 16h30 às 20h. A linha Centro vai funcionar com 13 trens e a linha Sul com três, mantendo o intervalo normal entre os veículos. Apenas a linha a diesel, que segue para o Cabo, não estará funcionando.
Os metroviários de Belo Horizonte também cumpriram a ameaça e paralisaram as atividades nesta quinta-feira. Nenhuma viagem foi feita no metrô da capital, obrigando mais de 100 mil usuários a recorrer a outros meios de transporte. O protesto tem duração de 24 horas e os trabalhadores prometem voltar ao trabalho nas primeiras horas de sexta-feira.
Os metroviários decidiram sequer manter escala mínima. Os trabalhadores exigem que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) apresente a íntegra do plano de cargos e salários da categoria. “O plano está parado no Ministério do Planejamento há muito tempo. Queremos o desarquivamento imediato”, diz o diretor do Sindicato dos Metroviários, Sérgio Leôncio. Ainda nesta quinta-feira, representantes do sindicato vão participar de videoconferência com o presidente da CBTU.
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Metrô do Recife tem tarifa reajustada novamente

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Os usuários já estão pagando mais caro pela passagem do Metrô do Recife. Seguindo o planejamento de reajustes escalonados, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) elevou, a partir deste domingo (8), a tarifa ao valor de R$ 3. Este é o terceiro aumento de uma série que fixará o tíquete em R$ 4 até março de 2020.

Entre a população que utiliza o modal para se locomover pela região, o clima é de insatisfação. “Não temos conforto, os trens só vivem quebrados e ainda assim somos obrigados a pagar a mais por isso? É um verdadeiro absurdo uma coisa dessa acontecer”, reclama a aposentada Cleide Ferreira de Santana, de 66 anos.

Uma moradora de Surubim, que há um mês está no Recife, também não poupa críticas ao aumento de preços. “Se você estivesse pagando por um serviço decente, até justificava o preço alto. Porém, não temos o mínimo conforto para justificar uma conta tão cara”, relata Ediuza de Souza, que completa afirmando que a tarifa era para baixar e não aumentar. Ao ser informada que em março do próximo ano a passagem irá custar R$ 4, ela foi taxativa. “ Agora que ninguém anda mais de metrô”, disparou.

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o aumento das tarifas de metrô tem como objetivo suprir um déficit com a operação, folha de pagamento e indenizações da empresa. A CBTU justifica que o custo com a manutenção da rede em Estado é de R$ 541 milhões somente neste ano. No entanto, a arrecadação máxima chegou a apenas R$ 70 milhões.

Informações: Folha de Pernambuco


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Sistemas de metrô só chegam a 12 das 27 capitais

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O sistema de transporte urbano de passageiros sobre trilhos está em apenas 12 das 27 capitais no Brasil. Existe também outros 3 sistemas de VLT (veículo leve sobre trilhos) em cidades do interior. O país deve fechar 2023 com uma malha metroferroviária de 1.145 quilômetros, concentrada em 15 cidades e regiões metropolitanas.

Em São Paulo, está localizada a maior malha, com 377,2 quilômetros e 187 estações somando as linhas de metrô, trens urbanos e monotriho. O Rio de Janeiro, está em 2º lugar, com uma rede integrada de 287,5 quilômetros. No Nordeste, 7 das 9 regiões metropolitanas contam com metrô, mas por outro lado, na região Sul, só Porto Alegre conta com o modal. No Centro-Oeste, das 4 capitais, apenas Brasília tem linhas para transporte de passageiros por trilhos. Na região Norte, nenhuma.

A maioria dos sistemas é operada por estatais, sejam estaduais (caso de São Paulo, por exemplo) ou federais, como a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que atua na maioria das capitais do Nordeste.

Houve duas privatizações de sistemas nos últimos 10 anos: Salvador em 2013 e Belo Horizonte em 2022. Ainda foram feitas concessões de linhas de metrôs e trens em São Paulo, operadas atualmente pela ViaMobilidade, do grupo CCR.
Neste ano, o Brasil deve fechar com 1.145 quilômetros de trilhos de transporte urbano de passageiros, se considerarmos inaugurações previstas até dezembro. Na última década, a malha metroferroviária nacional cresceu 17% em extensão, com uma média de construção de 17,3 km por ano.

De acordo com os dados da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), na comparação com o ano passado, 2023 deve ter um incremento de 15,6 quilômetros de novos trilhos, considerando metrôs, trens urbanos, VLTs (veículos leves sobre trilhos) e monotrilhos.

Esses números mostram que o ritmo de expansão da malha retornou à fase pré-pandemia. Em 2020 e 2021, a rede nacional ficou estagnada. De 2014 a 2018, o crescimento chegou a superar 30 km por ano.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, destaca que os investimentos em ampliação nos últimos anos foram pontuais e focados em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.“Tivemos uma estagnação no período da pandemia. De 2020 até o início deste ano, o setor metroferroviário viveu a maior crise da história. Chegamos a perder 85% da demanda nos picos da crise. Em 2020 ainda tínhamos investimentos que já estavam em andamento. Depois, os governos paralisaram. Agora o que vemos ainda não é uma retomada dos investimentos, mas a continuidade dos investimentos que já estavam previstos antes da pandemia“, ressalta.

Na Bahia, o metrô de Salvador, privatizado em 2013, foi um dos que puxou o crescimento da malha por investimentos em expansão determinados no contrato. Também houve investimentos em São Paulo. Os outros sistemas praticamente não avançaram. A única linha nova construída na última década foi no Rio de Janeiro, a linha 4, inaugurada em 2016.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, ainda fala que o crescimento da malha é aquém da demanda nas grandes cidades. “No Brasil, temos 19 cidades acima de 1 milhão de habitantes, mas apenas 8 delas tem transporte sobre trilhos. Não é à toa que nossas médias e grandes cidades estão enfrentando graves problemas de mobilidade e trânsito. Porque acabam optando por projetos mais fáceis, rápidos e baratos, mas que não resolvem de forma eficiente e se mostram apenas paliativos”.

O mapeamento da ANPTrilhos ainda mostra que há pelo menos 13 obras em andamento para ampliar a malha metroferroviária no país. Dentre os destaques, estão novas linhas do Metrô de São Paulo. São elas a 6-Laranja, que levará trilhos até a região da Brasilândia, e a 17-Ouro, no modelo de monotrilho, que conectará o sistema ao Aeroporto de Congonhas. Existem obras também em andamento nos sistemas de Salvador (linha 1 e VLT), Santos (VLT da Baixada), Natal (linhas branca e roxa) e Fortaleza (lista leste e ramal aeroporto). Outros projetos devem ter a execução iniciada a partir de 2024, como a expansão do Metrô de Belo Horizonte, privatizado em 2022, e a extensão do ramal Samambaia no Distrito Federal.

Michelle Souza, para o Diário do Transporte
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Operação dos VLTs na Paraíba deve começar em fevereiro, diz CBTU

domingo, 18 de janeiro de 2015

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) deve começar a ser incorporado no sistema de trens urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa a partir da segunda quinzena de feveiro, segundo informou a coordenação de manutenção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na capital. As duas composições de VLT que já chegaram à Paraíba estão operando em fase de testes desde dezembro de 2014.

De acordo com o coordenador de manutenção da CBTU em João Pessoa, Sérgio Marcelino, o órgão aguarda o encerramento dos testes para que o VLT possa entrar em operação comercial. “Os testes seguem uma programação própria da fábrica que constrói os veículos. São feitos testes de frenagem, tração e também a adaptação da via ferroviária para evitar pontos de choque que podem danificar os carros”, disse.

Ainda segundo Marcelino, o processo de substituição das locomotivas atuais pelos VLTs deve acontecer gradualmente. “No começo os dois veículos (trens e VLTs) funcionarão ao mesmo tempo, mas conforme outros VLTs sejam entregues, as locomotivas devem parar de funcionar comercialmente e serão destinadas apenas para manobras de manutenção da CBTU”, informou. O terceiro VLT deve chegarà Paraíba em abril deste e outros cinco veículos serão entregues nos próximos dois anos.

O VLT é um tipo de trem mais moderno, rápido e seguro e a entrega e funcionamento dos veículos faz parte do projeto de modernização do sistema de trens urbanos de João Pessoa. Cada composição do VLT tem três carros e capacidade para 600 pessoas. Os veículos irão operar na malha ferroviária atual de 30km ligando as cidades de Santa Rita e Cabedelo, passando por Bayeux e João Pessoa. 
“Ainda faz parte da modernização a instalação de três ou quatro novas estações, além de uma reforma nas atuais e também uma campanha para apresentar os veículos aos usuários e também conscientizar para preservar os carros”, completou Marcelino.

Ao final do processo de modernização, prevista para os próximos quatro anos, a CBTU estima reduzir o tempo de espera entre os trens dos atuais 55 minutos para até 15 minutos, com a construção de estações ilhas que possibilitará mais cruzamentos entre as composições. Também prevê um salto no número de passageiros transportados de 5 mil/dia para até 40 mil usuários diários.

Por Adneison Severiano
Informações: G1 PB

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Governo federal vai privatizar CBTU e Trensurb em 2022

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Uma solução para a combalida CBTU está em curso pelo governo federal. A empresa que assumiu da Rede Ferroviária Federal a gestão de várias linhas de trem de passageiros no Brasil em 1984 passará a integrar o Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) e o Programa Nacional de Desestatização (PND). Com isso, a previsão é que ela seja repassada à iniciativa privada em 2022 com o edital de licitação publicado no segundo semestre de 2022.

Hoje a CBTU é responsável pelos metrôs de Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal que sofrem com baixo investimento, tecnologia ultrapassada e insegurança. Os sistemas das capitais mineira e pernambucana são os mais afetados já que necessitam de modernização e ampliação há anos. Uma das poucas ações do governo federal nos últimos anos foi adquirir trens novos com ar-condicionado, mas que não aposentaram as composições mais antigas.

Os projetos de ampliação desses dois sistemas também são antigos e nunca saíram do papel. Minas Gerais, por exemplo, tenta há bastante tempo assumir a operação do metrô, mas sem sucesso. Já em Recife, o metrô, que transporta 400 mil pessoas por dia em seus 71 km de extensão, gera um prejuízo imenso para a CBTU graças à tarifa muito baixa, que era de apenas R$ 1,60 até abril. A Justiça, no entanto, autorizou um aumento gradual para R$ 4,00 para reduzir as perdas, que foram de quase R$ 500 milhões no ano passado. Já os sistemas de João Pessoa, Natal e Maceió transportam poucos passageiros – entre 10 mil e 14 mil usuários por dia apenas.

Além da CBTU, o governo federal também incluirá a Trensurb, estatal que opera o metrô de Porto Alegre. Com 43 km de extensão e 22 estações, o sistema transporta uma média de 170 mil passageiros em dias úteis. Ao contrário de Belo Horizonte e Recife, o metrô gaúcho teve uma expansão considerável que levou a Linha 1 até a cidade de Novo Hamburgo. Além disso, a empresa opera o Aeromóvel, único “people mover” a ligar uma linha ferroviária a um aeroporto no Brasil.

35 anos

A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) foi fundada em fevereiro de 1984 ainda durante a ditadura militar. Nasceu como uma sociedade economista mista e parte da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) justamente para cuidar do transporte de passageiros. Sem conseguir modernizar a imensa rede, dez anos depois, os dois sistemas mais importantes, o do Rio de Janeiro e o de São Paulo, foram repassados para os governos desses estados – além de Salvador e Fortaleza.

Em São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) assumiu as seis linhas e no Rio de Janeiro, a Companhia Fluminense de Trens Urbanos (FLUMITRENS) ficou com a malha de mais de 270 km de ramais. Mas outras cidades não tiveram sorte e até hoje sofrem com a infraestrutura precária mantida pela empresa após 35 anos de existência.

Informações: Metrô CPTM


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VLT chega a cidade de Natal esta semana

terça-feira, 5 de agosto de 2014

A primeira composição de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) deverá chegar em Natal ainda nesta semana. Segundo a Superintendência de Trens Urbanos de Natal, a composição foi fabricada pela empresa Bom Sinal, em Barbalha (CE) e foi despachada com destino a Natal nesta segunda-feira (4).

O equipamento faz parte de um investimento de R$ 154 milhões, disponibilizado através de PAC Equipamentos, do Governo Federal, para a modernização do sistema de trens urbanos.  No total, foram adquiridas 12 composições e duas locomotivas tradicionais, que já estão em Natal em fase de testes.

“Com a implantação do sistema de transporte ferroviário na Região Metropolitana de Natal, destacando o VLT como indutor da mobilidade urbana, as pessoas vão se deslocar de maneira muito mais confortável, rápida e econômica, pois não há previsão de aumento da tarifa. O valor do transporte continuará R$ 0,50”, disse João Maria Cavalcanti, superintendente regional da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O tempo de espera será de 15 a 20 minutos.

Após a chegada do primeiro VLT, os próximos deverão ser entregues a cada dois meses e a capacidade diária das linhas deve aumentar de 8 mil para 50 mil passageiros. O primeiro veículo a entrar em circulação na capital deverá atender a linha Ribeira – Nova Natal. O outro VLT vai circular no trecho Ribeira – Parnamirim. Com o novo sistema, a estrutura de transportes por trens será modificada. O conjunto Nova Natal, na zona Norte, terá uma estação de transferência integrada às demais estações. 

Com a modernização do sistema, a CBTU espera ampliar a capacidade diária de 8 mil passageiros para 50 mil. A CBTU também tem projetos de ampliação das linhas de trens em Natal e região metropolitana. O projeto prevê a implementação do destino Campus Universitário, com duas novas linhas, uma que ligará à Ribeira e outra, que formará um anel na região central da cidade. 

Uma outra linha também deverá ser criada para atender o Aeroporto de São Gonçalo e formará um anel ferroviário metropolitano, interligando Natal, Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante. Também está prevista a ampliação do ramal sul, a partir do município de Parnamirim em direção a Nísia Floresta e São José de Mipibú.

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Trens e VLTs voltam a circular em Maceió nesta segunda (4)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023


A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que a operação de trens e VLTs em Maceió volta a funcionar, normalmente, nesta segunda-feira (4).

A suspensão temporária se deu devido a protestos de moradores na última sexta (1°), em Bebedouro. Eles temiam ficar ainda mais isolados pelo iminente colapso da mina 18, no bairro do Mutange. O grupo também reivindicou uma urgente realocação de moradores da região.

"Devido às frequentes manifestações da população contra a mineradora Braskem, durante a tarde de sexta-feira, dia primeiro, muitas delas ocorridas em cima dos trilhos, na via permanente, a CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Maceió precisará interromper a operação dos trens e VLTs a partir das 16 horas de sexta-feira e durante o sábado. A paralisação temporária se faz necessária para reparar os danos da via, bem como avaliar a segurança dos funcionários e usuários do sistema ferroviário", explicou a CBTU em nota.

Informações: GazetaWeb

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Sistema de transporte Ferroviário no Subúrbio de Salvador totalmente sucateado

sábado, 9 de maio de 2015

O vagão-motriz E-102 é quem puxava o pequeno comboio de três outros vagões no horário das 16 horas, saindo de Paripe em direção à Calçada. Com a frente carcomida pela ferrugem, portas sem fecharem direito e maquinistas tendo de entrar pela frente da composição, porque a porta interna já não funciona, espelhava bem a situação dos trens suburbanos, que depois de  mais de cinco décadas em operação ininterrupta e sem qualquer tipo de modernização, parece ter chegado ao limite.

Atualmente apenas dois os trens operam o sistema de transporte no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Dois outros ficam de reserva. E todos estão no limite operacional. Dos quatros existentes, duas são locomotivas (vagões motrizes) remodeladas em 2012, no Rio de Janeiro, na gestão do ex-prefeito João Henrique, e as duas outras têm mais de 50 anos em atividade. Servem um sistema que mal consegue transportar 15 mil pessoas por dia, num percurso de 13,5 quilômetros, entre os bairros de Paripe e Calçada. E por causa da fadiga de material, quebram a todo instante.

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado, a qual tem como empresa operadora do sistema a Companhia de Transportes da Bahia, informou que por causa da chuva e, conseqüentemente do estado de conservação da ferrovia, as interrupções das operações são freqüentes, como a que ocorreu por mais de duas horas ontem, quando houve falta de energia e acumulo de lixo e lama num trecho da ferrovia, no bairro do Lobato.

Sobre a modernização do sistema, a secretaria informou que a substituição dos atuais trens pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilho) ainda está em processo inicial de licitação na Casa Civil. Em 30 de setembro de 2014, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (SEDUR) publicou no Dário Oficial do Estado, o edital de pré-qualificação para as empresas interessadas na execução do VLT do Subúrbio. Em dezembro saiu o resultado que identificou três consórcios interessados (Consórcio Ferreira Guedes–SETEPLA–T’TRANS, Consórcio VLT Salvador e Consórcio TBHF VLT Salvador).

Rotina de defeitos
Para fazer o percurso de apenas 13,5 quilômetros, entre a Calçada e Paripe, os trens gastam em média 40 minutos, parando nas estações de Coutos, Periperi, Praia Grande, escada, Itacaranha, Plataforma e Santa Luzia. A velocidade média não chega a 40 quilômetros. Em trechos do trajeto, como nos bairros de Lobato, Escada e Santa Luzia, os trilhos passam próximos às casas, onde os riscos de acidentes são freqüentes e a velocidade se torna ainda mais reduzida.

Para quem costuma fazer o trajeto, como a vendedora Maria das Graças Lima e Silva, 42, há sempre a expectativa de interrupção do serviço, principalmente quando chove. “Não há conforto, segurança e muito menos a certeza de cumprimento dos horários”, diz, mostrando interior de um dos vagões, cujas portas estavam entreabertas. “Já deu. A máquina já não aguenta mais”, diz com bom humor outra passageira, Ana Maria Lima dos Santos, 39.

Os maquinistas, que pedem para terem o nome preservado, dizem que as locomotivas poderiam fazer até 60 quilômetros por hora, mas por causa da conservação dos trilhos, a velocidade é reduzida para mais da metade. Mesmo assim eles lembram que os trens têm um público fiel que usa o meio de transporte há mais de 50 anos. “São pessoas que foram criados e moram próximos à ferrovia e preferem os trens a usar os ônibus”, disseram.

Um século e meio de história
No curto trajeto de 13,5 quilômetros, entre a Calçada e Paripe existem 155 anos de história do transporte de passageiros na Bahia. A atual via férrea foi inaugurada em 28 de junho de 1860 pela empresa inglesa Bahia and San Francisco Railway Company (Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco). Mais tarde passou a  se chamar Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB). 

Até 1972 o transporte de passageiros atendia a todo o estado, com trens indo em direção a Juazeiro, Propriá (Sergipe), e Monte Azul (Minas Gerais). Na década de 80 o sistema foi desativado e com a privatização, nos anos 90, a antiga Leste Brasileiro passou a ser chamada de Ferrovia Centro Atlântica e os trens de passageiros passaram para a administração da Companhia Brasileira de trens Urbanos, restringindo-se ao trajeto entre as estações da Calçada e de Paripe.

No bairro de Paripe, onde termina a ferrovia, um portão fecha o acesso à última estação de passageiros. A partir dali,e em direção ao interior do estado,os trechos acabam e o traçado da ferrovia é ocupado por casas e até mesmo cobertos por camadas de asfalto em ruas que foram abertas e pavimentadas onde antes só passavam os trilhos.

Pelo atual projeto do VLT, ainda em fase de licitação, o atual traçado será aumentado para 18 quilômetros, estendendo-se até a região do Comércio, interligando-se com o sistema de ônibus e do metrô. Não há qualquer referência a um projeto anterior, também do Governo do estado, de estender o transporte de passageiros, a partir de Paripe, até Simões Filho e Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. 

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Em Natal, Trens urbanos surgem como uma alternativa rápida e econômica de transporte coletivo

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Em meio ao trânsito caótico que vem se formando na Grande Natal, os trens urbanos surgem como uma alternativa rápida e econômica de transporte coletivo. Apesar dos passageiros se depararem com locomotivas da década de 1950 e vagões que datam da década de 1970, a principal reclamação dos passageiros está relacionada ao conforto do transporte e aos horários das viagens que costumam atrasar. Para minimizar esses problemas, a superintendência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Natal informou que aguarda a liberação de recursos do governo federal, para que seja iniciada o processo de modernização da linha ferroviária da cidade, que prevê a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

Longe dos engarrafamentos e com uma tarifa menor que a do transporte coletivo rodoviário, o Sistema de Trens Urbanos de Natal (STU-NAT) atende cerca de 9 mil passageiros por dia. O valor da passagem, apenas 50 centavos, faz com que o transporte seja considerado democrático, favorecendo sua utilização por pessoas com baixo poder aquisitivo, uma vez que o mesmo percurso feito de ônibus pode variar entre R$ 2,80 e R$ 3,50. De acordo com a CBTU, caso fosse cobrado o valor real da passagem, sem os incentivos do Governo Federal, o valor passaria para R$ 5.

Apesar da passagem barata e da velocidade do transporte, os passageiros se deparam com a falta de conforto, provocado pelo calor existente nos vagões. O autônomo Alexandre Alves que reside no bairro Potengi, utiliza o transporte para trabalhar e acredita que se resolvessem o calor excessivo e ampliassem os horários do trem, o serviço seria melhor. Já o motorista Carlos Alberto da Silva, 54 anos, disse que em algumas situações, o trem atrasa devido a algumas locomotivas estarem quebradas. Apesar disso, ele diz que quando precisa ir ao centro da cidade, prefere deixar o carro em casa e ir de trem, uma vez que já foi assaltado quando estava no trânsito.

Fonte: Diário de Natal

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Tarifa do Metrô do Recife terá novo aumento domingo

terça-feira, 2 de julho de 2019

O segundo aumento do reajuste escalonado do Metrô do Recife entra em vigor a partir deste domingo (7). Até 2020, o bilhete sofrerá aumento de 150%, que ocorrerá de forma gradual. O reajuste foi autorizado pela Justiça Federal e é maior do que o índice pedido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), de 87,5%. De domingo a 7 de setembro, o preço será de R$ 2,60, isto é, R$ 0,50 a mais do que os R$ 2,10 cobrados atualmente.

Quando o aumento foi anunciado, em abril deste ano, a empresa informou que o serviço podia parar de funcionar em julho por falta de recursos. De acordo com o superintendente da CBTU, Leonardo Villar Beltrão, porém, o transporte por metrô está garantido durante este mês. Segundo ele, o governo federal liberou o orçamento de julho para que a companhia continue operando na capital pernambucana. "Estamos fazendo um esforço para viabilizar o orçamento e, apesar do contingenciamento, o governo federal demonstrou interesse em manter o sistema em funcionamento. Acreditamos que as verbas serão liberadas aos poucos e esperamos garantir o orçamento de todo o ano", afirmou.

O sistema de trens urbanos da capital pernambucana transporta cerca de 400 mil passageiros por dia. São três linhas, sendo duas eletrificadas (Centro e Sul) e uma operada por composições diesel, somando 71 quilômetros de trilhos. Conta com 37 estações e passa pelas cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e Cabo de Santo Agostinho.

Aumento

Os valores da passagem do metrô foram reajustados segundo um escalonamento. A passagem do metrô do Recife, que custava R$ 1,60 até 4 de maio deste ano, foi reajustada para R$ 2,10 em 5 de maio e permanece neste valor até este sábado (6). De domingo (7) a 7 de setembro, o preço será de R$ 2,60. A tarifa custará R$ 3 entre 8 de setembro e 2 de novembro, R$ 3,40 de 3 de novembro a 4 de janeiro do próximo ano, R$ 3,70 entre 5 de janeiro e 6 de março de 2020 e R$ 4 a partir de 7 de março de 2020 - representando um aumento de 150% em relação ao preço do início do ano. Eventuais aumentos posteriores a última data do reajuste ainda não foram definidos.

Durante reunião realizada em abril deste ano no Foro de Justiça Federal em Belo Horizonte, foram definidos os novos preços da tarifa dos metrôs do Recife, da capital mineira, João Pessoa, Maceió e Natal. No dia 22 de abril, o Tribunal Regional Federal - 1ª Região (TRF1) havia autorizado o aumento das tarifas dos metrôs administrados pela CBTU, derrubando uma decisão de 14 de maio de 2018, que obrigava a companhia a suspender os reajustes que haviam sido definidos para valer a partir de 11 de maio daquele ano. Num acordo homologado pela Justiça Federal, a CBTU se comprometeu a repassar R$ 2 milhões para projetos de mobilidade urbana, meio ambiente e sustentabilidade.

Informações: DIÁRIO DE PERNAMBUCO


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