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Metrô de BH é concedido à iniciativa privada por R$ 25,7 milhões

domingo, 25 de dezembro de 2022

O metrô da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi concedido à iniciativa privada na tarde desta quinta-feira (22/12), em leilão realizado na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. O consórcio Comporte Participações foi o vencedor da disputa, com uma proposta de R$ 25.755.11,00, o que representa um ágio de 33% frente ao lance mínimo era de R$ 19.324.304,67.

O consórcio vencedor, com lance único, será responsável pela modernização e ampliação da Linha 1 e a conclusão da construção da Linha 2, assim como a gestão, operação e manutenção dos serviços pelo prazo de 30 anos. O novo sistema deve beneficiar 270 mil passageiros diariamente.

A sessão pública contou com a presença do governador Romeu Zema, que comemorou o resultado do leilão e se mostrou otimista com os benefícios aos usuários que concessão à iniciativa privada do metrô, que era de responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vai trazer.

“Quatro anos atrás, nunca poderia imaginar que viria aqui na B3 tantas vezes para projetos que vão mudar por completo a nossa região metropolitana, como este do metrô e o Rodoanel. Quem frequenta BH sabe das dificuldades em relação ao trânsito e à mobilidade. E isso terá uma melhoria muito grande dentro de alguns anos para a população”, destacou.

Sonho antigo

Já o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), Fernando Marcato, destacou que a modernização do metrô é um sonho antigo dos moradores da capital e de cidades da região metropolitana. Ele lembrou que a partir de 2019 Minas foi o estado que mais estruturou concessões e parcerias, totalizando 14 projetos. “Para o segundo mandato o governador já estabeleceu uma meta de 30 propostas”, disse. Marcato ainda ressaltou o papel de liderança do governador e afirmou que uma das características da atual gestão é poder trabalhar com autonomia.

O secretário citou ainda que o projeto do metrô permitiu engajar o maior número de pessoas, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério de Desenvolvimento Social, Ministério da Economia e, sobretudo, a sociedade mineira. “A concessão do metrô de Belo Horizonte é um trabalho meritório, pois contou com o envolvimento de funcionários públicos que trabalharam dia e noite para realizar o sonho dos mineiros”, disse.
Marcato enalteceu também o papel desempenhado por parceiros da sociedade civil neste processo, como a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), representada pelo presidente, Marcelo de Souza e Silva.  “Há mais de 20 anos lutamos por isso e vimos agora esse apoio dos governos federal e estadual, uma mobilização com técnica, e unimos força para auxiliar nesse projeto, e vamos acompanhar a empresa que ganhou, trazendo uma melhoria de qualidade para a população, consumidores e trabalhadores que utilizam esse transporte em nossa cidade”, o presidente da CDL-BH.  

A sessão também contou com a presença do ministro da Economia em exercício, Marcelo Pacheco dos Guaranys, do presidente do BNDES, Gustavo Montezano, e do secretário Especial do Programa de Parcerias em Investimentos (PPI), Bruno Westin, “Esse leilão representa a conclusão de uma fase e início de outra, e tivemos êxito nessa proposta. Essas desestatizações representam para o Estado gastar menos com a viabilidade de oferecer mais para o cidadão”, descreveu Bruno Westin.

Estrutura

O metrô da RMBH possui apenas a Linha 1, que compreende 19 estações, ao longo de 28,1 quilômetros de extensão, situadas entre Belo Horizonte e Contagem. A previsão é de que a Linha 1 seja revitalizada e ganhe mais uma estação, no Novo Eldorado, em Contagem. Já a Linha 2, que teve obras iniciadas em 1998 e paralisadas em 2004, terá sete novas estações ligando Calafate ao Barreiro por 10,5 quilômetros de extensão.

A previsão é a de que as novas estações comecem a ser inauguradas a partir do quarto ano da concessão e que todas estejam em operação no sexto ano.


Ao todo, o investimento projetado é de R$ 3,7 bilhões, ao longo de 30 anos do contrato de concessão. Serão destinados R$ 3,2 bilhões de aportes públicos para o metrô de Belo Horizonte, dos quais R$ 2,8 bilhões oriundos do governo federal e cerca de R$ 440 milhões do Governo de Minas, provenientes do Termo de Reparação assinado com a Vale em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho. O Acordo Judicial visa reparar os danos causados pela tragédia, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais.

A empresa vencedora do leilão deve iniciar os investimentos no primeiro semestre de 2023. Com as melhorias, o sistema deve beneficiar aproximadamente 270 mil passageiros diariamente, dos quais 50 mil devem utilizar a nova Linha 2.

A CBTU é uma empresa pública criada em 1984, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, sendo a União Federal proprietária de 100% de suas ações. Entretanto, a Constituição Federal de 1988 atribuiu aos governos estaduais a gestão dessas redes de transporte, e desde então as operações têm sido transferidas para os estados. Nesse cenário, já foram transferidas as operações da CBTU para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia.

Para fazer essa descentralização para as unidades federativas, é necessário separar as operações do restante da empresa, por meio de cisões que criam filiais regionais. No caso de Minas Gerais, foram criadas as subsidiárias CBTU-MG e Veículo de Desestatização MG Investimentos S/A (VDMG), que funcionam como braços regionais da CBTU e que serão transferidas ao futuro concessionário.

Metroviários

Uma das garantias do edital é um ano de estabilidade aos metroviários da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que devem ser absorvidos posteriormente, e os metroviários terão a opção de adquirir até 10% da nova empresa que assumirá o metrô.

Informações: Agência Minas
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Em BH, CBTU anuncia compra de 10 trens e diminuição do intervalo entre as viagens no horário de maior demanda

sábado, 18 de agosto de 2012

Reduzir o intervalo entre viagens no horário de pico para três minutos. Essa será a realidade, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, assim que a frota de 25 trens que leva 215 mil passageiros todos os dias entre as estações Vilarinho, em Venda Nova, e Eldorado, em Contagem, tiver mais 10 composições. O edital que prevê a contratação de novos trens para todo o país já está pronto e deve ser publicado nos próximos dias. No entanto, o novo superintendente da CBTU em BH, Nilson Tadeu Ramos Nunes, admite que, depois da publicação, o projeto pode demorar até 43 meses, ou três anos e meio, para ser concluído. A compra prevista para Belo Horizonte está avaliada em R$ 211 milhões e, além de diminuir o intervalo no pico, pode possibilitar que mais vagões sejam acoplados às composições, aumentando a oferta de lugares para os passageiros, de acordo com a empresa.

“De imediato, a compra de carros vai aumentar a oferta em 50%. Mas a ideia é aumentar em 100%, mudando de quatro carros por trem para oito no pico. As estações já foram dimensionadas para esse tipo de operação, mas ainda serão necessários alguns ajustes”, diz Nilson Tadeu Ramos Nunes, no cargo desde o dia 3. Segundo ele, o reforço da linha 1 é a primeira ação de sua gestão, pois o gargalo de passageiros nos horários de pico é muito grande e precisa de melhorias.

Atualmente, a composição em Belo Horizonte, que serve a única linha de metrô existente na capital (Vilarinho/Eldorado), com 28 quilômetros de extensão, é composta de 25 trens. Cada trem possui quatro carros de passageiros, sendo dois motores e dois reboques. No horário de pico, segundo a CBTU, os intervalos entre as viagens variam de quatro a sete minutos. Com a aquisição das 10 composições, o tempo de espera vai cair para três minutos de intervalo entre a passagem de um trem e o próximo. Ainda será possível operar com composições maiores, que podem ser de oito carros, dobrando a oferta para os passageiros.

Usuário do metrô de segunda a sexta-feira para se deslocar até o trabalho, e eventualmente nos fins de semana, para ir até a Arena Independência, o analista de sistemas Ricardo José Ferreira Zannato, de 34 anos, espera um melhor atendimento nos horários de pico há anos. “Entrar em um dos vagões do metrô no fim da tarde é impossível, fica lotado. E o fato de ficar tão cheio também significa um calor insuportável. Precisamos de mais conforto com muita urgência”, afirma Zannato. Ele é morador do Bairro São Paulo, Nordeste de BH, trabalha na Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH, e por isso o transporte mais viável é o metrô. Zannato mora próximo à Estação Minas Shopping e trabalha perto da Estação Cidade Industrial. “É um sistema muito rápido, mas não é porque é mais veloz que temos que nos sujeitar a condições insalubres”, desabafa o analista de sistemas.

Plano de ação
 Há menos de um mês no cargo, Nilson Tadeu Ramos Nunes, que foi cedido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para exercer a nova função de superintendente da CBTU na capital, afirma que pretende implementar algumas medidas à frente do órgão. “A principal prioridade é a Linha 1 e a adequação da demanda à capacidade. Também pretendo estreitar os laços da empresa com a UFMG, por meio de duas parcerias que vão contribuir para a evolução técnica do órgão”, explica Nunes.
Segundo ele, uma das iniciativas é um programa de capacitação de profissionais, desde a base do sistema até o topo, ou dos mestres de linha até os engenheiros ferroviários. “Precisamos repor o conhecimento que sai do processo com as aposentadorias e capacitar cada vez mais todos os envolvidos. As pessoas passam nos concursos, mas, muitas vezes, não entram com a capacitação adequada, tanto no nível médio quanto no superior”, diz o superintendente.

O outro programa que ele pretende adotar em BH para se tornar um exemplo para todo o país é de desenvolvimento tecnológico na UFMG. “Somos altamente dependentes de tecnologia externa quando o assunto é o transporte metroferroviário. Temos uma universidade preparada que se encontra entre as melhores no ramo das patentes. A ideia é começar desenvolvendo pequenos componentes e evoluir para todo o sistema,” acrescenta.
Alerta para gargalos na expansão

O novo superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Nilson Tadeu Ramos Nunes, reforça os alertas já feitos pela empresa com relação aos projetos de expansão do metrô divulgados pela Trem Metropolitano S. A. (Metrominas), empresa criada pelo governo estadual para desenvolver e implementar os novos projetos. Nunes acha muito complicada a implementação das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) como vem sendo divulgado. Para ele, a ligação Barreiro/Calafate é um caminho que ficaria pela metade, além de jogar em um sistema que já sofre com gargalos uma demanda muito grande de passageiros vindos do Barreiro.

“O Barreiro é uma região importante e é um de nossos objetivos dentro do contexto da Linha 1. Mas ainda estamos levantando todos os projetos antigos para saber o que é viável ou não”, diz o superintendente. Ainda segundo ele, uma das possibilidades é criar um ramal que conecte a região à já existente linha 1. Sobre a conexão subterrânea prevista para ligar Savassi e Lagoinha, ele aponta problemas. “É complicado pensar nesse trecho dessa forma, por conta da manutenção. Como seriam levados os trens até o pátio do São Gabriel para reparos ou consertos?”, acrescenta o professor.

Parceria
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a Metrominas foi criada com o objetivo de ser o novo órgãos gestor do metrô na Grande BH, em parceria com a iniciativa privada. De acordo com a Setop, ficou acertado que a linha 1 será transferida do governo federal para o estadual e a operação de todo o sistema ficará a cargo da nova empresa.


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Operação dos VLTs na Paraíba deve começar em fevereiro, diz CBTU

domingo, 18 de janeiro de 2015

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) deve começar a ser incorporado no sistema de trens urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa a partir da segunda quinzena de feveiro, segundo informou a coordenação de manutenção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na capital. As duas composições de VLT que já chegaram à Paraíba estão operando em fase de testes desde dezembro de 2014.

De acordo com o coordenador de manutenção da CBTU em João Pessoa, Sérgio Marcelino, o órgão aguarda o encerramento dos testes para que o VLT possa entrar em operação comercial. “Os testes seguem uma programação própria da fábrica que constrói os veículos. São feitos testes de frenagem, tração e também a adaptação da via ferroviária para evitar pontos de choque que podem danificar os carros”, disse.

Ainda segundo Marcelino, o processo de substituição das locomotivas atuais pelos VLTs deve acontecer gradualmente. “No começo os dois veículos (trens e VLTs) funcionarão ao mesmo tempo, mas conforme outros VLTs sejam entregues, as locomotivas devem parar de funcionar comercialmente e serão destinadas apenas para manobras de manutenção da CBTU”, informou. O terceiro VLT deve chegarà Paraíba em abril deste e outros cinco veículos serão entregues nos próximos dois anos.

O VLT é um tipo de trem mais moderno, rápido e seguro e a entrega e funcionamento dos veículos faz parte do projeto de modernização do sistema de trens urbanos de João Pessoa. Cada composição do VLT tem três carros e capacidade para 600 pessoas. Os veículos irão operar na malha ferroviária atual de 30km ligando as cidades de Santa Rita e Cabedelo, passando por Bayeux e João Pessoa. 
“Ainda faz parte da modernização a instalação de três ou quatro novas estações, além de uma reforma nas atuais e também uma campanha para apresentar os veículos aos usuários e também conscientizar para preservar os carros”, completou Marcelino.

Ao final do processo de modernização, prevista para os próximos quatro anos, a CBTU estima reduzir o tempo de espera entre os trens dos atuais 55 minutos para até 15 minutos, com a construção de estações ilhas que possibilitará mais cruzamentos entre as composições. Também prevê um salto no número de passageiros transportados de 5 mil/dia para até 40 mil usuários diários.

Por Adneison Severiano
Informações: G1 PB

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VLT pernambucano entrará em operação nos próximos dias

sábado, 31 de março de 2012

Há um ano chegava a Pernambuco o primeiro dos sete Veículos Leve sobre Trilho (VLT), que irão operar na linha Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho. Agora são quatro VLTs em fase de testes. A previsão é que os ajustes operacionais sejam concluídos até abril e depois disso, eles poderão operar.

A data da inauguração do sistema ainda não está confirmada, mas a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não irá esperar a entrega dos outros três trens, até agosto, e pretende iniciar a operação ainda este semestre.

Ontem, um grupo de empresários de Suape participou de um passeio em um dos trens. O passeio foi para conhecer o funcionamento do VLT que, ao contrário do metrô, é movido a biodíesel e não a eletricidade, mas em termos de conforto não há praticamente diferença.
O VLT da linha do Cabo terá três composições com a opção de ser acoplado a outro trem, nos horários de pico, totalizando seis composições em uma única viagem e capacidade de transportar cerca de 1.200 passageiros. Parece muito, mas o trem a díesel, que faz atualmente a linha até o Cabo, tem cinco vagões e capacidade para transportar mais de mil passageiros.

O problema é que só há dois trens a díesel na linha com intervalos de 50 minutos e ainda sem o conforto do VLT.“Às vezes, o trem quebra e a viagem demora duas horas e faz muito calor aqui dentro”, revelou Joéliton Ferreira, 32 anos, masseiro.

Os quatro VLTs que vão iniciar a operação na linha Cajueiro Seco/Cabo irão possibilitar a redução no intervalo das viagens de 50 para 38 minutos. Quando 100% do sistema estiver implantado com os sete trens e a duplicação da linha férrea, a estimativa de redução nos intervalos das viagens é de 11 minutos.

A linha tem 18 quilômetros e está com 33% do trecho duplicado. “Já se encontra duplicado o trecho entre a estação de Pontezinha e a estação Ângelo Souza, o que dá uma média de seis quilômetros”, revelou o presidente da CBTU, Ricardo Beltrão.
A parte que mais interessa a Suape será o ramal que ligará a estação da cidade Garapu até o território de Suape.

Esse será o trecho a ser conveniado com a CBTU. O contrato ainda não foi assinado, mas a necessidade da implantação do sistema de transporte é urgente. Em 2010, havia cerca de 55 mil trabalhadores na região e em 2012 esse número já subiu para 80 mil. “O VLT deixou de ser importante para ser fundamental”, afirmou o diretor de Suape Global, Sílvio Leimig.

Saiba Mais
O VLT de Pernambuco
18 kms da Linha Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho
14 kms da Linha Cidade Garapu/Suape
7 VLTs vão operar na linha Cabo
14 VLTs vão operar na linha Suape
1.200 pessoas serão transportadas por viagem nos horário de pico na linha Cabo
1.600 pessoas serão transportadas por viagem nos horários de pico para Suape

Os números do Metrô
25 trens compõem o sistema Metrorec
15 trens foram adquiridos pela CBTU
40 trens irão compor o sistema até dezembro de 2013
660 mil passageiros/dia será a capacidade do sistema
400 mil pessoas por dia é a estimativa de passageiros a partir de 2013
39 quilômetros é a extensão de linha para o trem elétrico
31 quilômetros é a extensão de linha do trem a díesel

Fonte: CBTU e Blog Mobilidade Urbana

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CBTU João Pessoa recebe mais um VLT

sábado, 19 de março de 2016

A terceira composição do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) chegou na manhã deste sábado (19) a João Pessoa, por volta das 8h. O equipamento deverá começar a funcionar para a população até o fim do primeiro semestre deste ano.

Esta á terceira das oito composições previstas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em João Pessoa e que fazem parte da modernização do sistema de trens da região metropolitana. O VLT chegou da cidade de Barbalha (CE), onde fica a fábrica Bom Sinal que o produz, após pouco mais de dois dias de viagem. Conforme a CBTU, a terceira composição segue em fase de testes e avaliações técnicas em Cabedelo, na Grande João Pessoa.

Ainda de acordo com a CBTU, até o fim do projeto de modernização do sistema local, a CBTU receberá mais cinco trens novos, sendo que o quarto deverá chegar à Paraíba no segundo semestre deste ano. As datas para as demais aquisições ainda não foram divulgadas. 

Duas composições do VLT estão em operação comercial desde janeiro do ano passado.

Informações: PB Agora
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Expansão do Metrô de BH pode gerar novo gargalo na cidade

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A viabilidade das linhas 2 e 3 do metrô de Belo Horizonte, como foram apresentadas pela Trem Metropolitano S.A. (Metrominas), está sendo questionada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pelo Sindicato dos Metroviários (Sindimetro). Em audiência pública sexta-feira na Câmara Municipal, o representante da operadora federal dos trens da capital, Adão Guimarães Silva, afirmou que apenas a construção de metade da Linha 2 não vai atender os 283 mil moradores do Barreiro. Os passageiros dessa região têm, em sua maioria, o Centro como destino, mas chegarão apenas ao Calafate, onde será necessário ingressar nos já abarrotados vagões da Linha 1 (Eldorado/Vilarinho). “Não faz mais sentido (a Linha 2 tangenciar a Linha 1 no Calafate). Isso foi adaptado no projeto antigo por causa da transferência da rodoviária para lá, o que já não vai acontecer”, disse Silva. A Metrominas admite o gargalo e procura soluções.

Pela análise do representante da CBTU, a melhor solução seria concluir a Linha 2 inteira, do Barreiro ao Bairro Santa Tereza, na Região Leste, perto da área hospitalar, e passando pela Praça Sete. “O estudo da CBTU concluiu que o melhor itinerário seria Barreiro-Santa Tereza”, considera. Não é a primeira vez que técnicos da companhia criticam os projetos. A implantação de uma oficina e pátio de manobra subterrâneos na Linha 2 já foi considerada inviável por operadores da companhia.

Opostos na greve que paralisou o metrô por mais de um mês, CBTU e o Sindicato dos Metroviários concordam que o projeto precisa ser mudado. “Não faz nem sentido encontrar mais as duas linhas (1 e 2) no Calafate. O certo é ir direto do Barreiro à Praça Sete e Santa Tereza. Nem que seja preciso deixar a Linha 3 (Savassi-Lagoinha) para depois”, disse o vice-presidente do sindicato, Romeu José Machado Neto.



Savassi

A própria necessidade de uma linha subterrânea é contestada pelo sindicalista que representa os operadores dos trens da CBTU. “A primeira coisa a fazer quando se executa uma linha é pesquisar a origem e o destino. Isso não foi feito no trecho Lagoinha-Savassi. O metrô é para tirar das vias o grande fluxo de ônibus. Qual é o grande corredor de ônibus entre a Lagoinha e a Savassi?”, questiona. E conclui: “O sistema já não comporta o que tem, com a Linha 1 lotada todos os dias. Imagina injetar mais gente”, alerta Neto.

O coordenador do projeto do metrô pela Prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Duarte, admitiu que o projeto como está cria um gargalo na Estação Calafate. “Será uma questão operacional. Estamos fazendo estudos e simulações, em busca de soluções. Uma das respostas pode ser o trem da Linha 2 ingressar nos trilhos da Linha 1 e cumprir o restante de seu itinerário até o Centro”, afirma.

De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a necessidade de adequação de recursos exigiu, em 2008, a elaboração de estudos para definição de prioridades nos investimentos do metrô. “Os recursos disponíveis atualmente não são suficientes para a execução da totalidade das linhas. Com esta modelagem, o metrô terá a possibilidade de transportar até 900 mil passageiros/dia, ou seja, quase quatro vezes o movimento atual, com um aumento do número de vagões para 240”, informa em nota a Setop.

Primeira perfuração vem aí

A expectativa da Metrominas é de que as primeiras perfurações para levantamentos de geotecnia do metrô de Belo Horizonte sejam marcadas na próxima semana e ocorra nos próximos dias. De acordo com a companhia, a ordem de serviço está para ser assinada. A licitação para os serviços de topografia ainda não teve um vencedor determinado, uma vez que na primeira concorrência todas as empresas foram consideradas inabilitadas e tiveram tempo para se adequar às exigências do trabalho.





Fonte: Estado de Minas / Mateus Parreiras
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Número de trens e viagens caiu 30% no Metrô do Recife

quinta-feira, 22 de junho de 2017

O metrô do Recife está demoran­­do mais e operando mais cheio. A afirmação é do Sindi­­­cato dos Metroviários (Sindmetro), que, nesta quarta-feira (21), às 18h, fará uma assembleia na Estação Central para dis­­cutir não só a campanha salarial da categoria e a possibilidade de greve, mas também a situação do sistema, que transporta cerca de 350 mil passageiros por dia. 

Conforme a entidade, a redução no quantitati­­­vo de trens e viagens ultrapassa 30% em relação ao praticado até bem pouco tempo, nos primeiros me­­ses do ano. Com isso, só 35% da frota está atendendo aos usuários. A Companhia Brasileira de Trens Ur­­banos (CBTU) reconhece as mudanças e as atribui à falta de peças, que tem deixado várias composições sem funcionar.

A Linha Centro, com 19 estações e dois ramais - Jaboatão e Camaragi­­­be -, já contou com 15 trens e inter­­­valo de três mi­­nutos nos horários de pico. Mas, atualmente, segundo o Sindmetro, o quantitativo de trens caiu para até oito, e os intervalos subi­­­ram para dez minutos. Na Linha Sul (Ca­­jueiro Seco), com 12 estações, a situação é mais dramática: o total de trens caiu de oito para quatro, e a espera, que demorava até oito minutos, chega a 20.

Os passageiros confirmam as dificuldades. "Não tem mais hora pa­­­ra o trem vir cheio. Largo por volta das cinco, seis horas da tarde, e está superlotado. No sábado, largo pouco depois do meio-dia e também está", afirma o vendedor Guilherme Parízio. O motorista Jediael Figueira completa. "Na empresa em que trabalho, é comum o pessoal que usa metrô chegar atrasado. Os trens estão demorando mais", diz.

O metrô do Recife conta com um total de 40 trens, 25 deles da frota antiga, dos anos 80, e 15 com opera­­­ção iniciada em 2013. É normal que nem todos funcionem ao mesmo tempo por questões de escalas de trabalho dos maquinistas e necessidade de manutenção. O que cha­­ma atenção atualmente, contudo, é que há mais composições nas garagens do que operando. Só 14 das 40 estão atendendo aos passagei­­ros, número que, antes, era de 24 ou mais. "A operação foi reduzida nas últimas semanas, inclusive sem qualquer aviso aos usuários. É fru­­­to de um sucateamento que a CBTU vem passando", critica o presidente do Sindmetro-PE, Getúlio Basílio.

Em 2016, o sistema correu o risco de parar nos fins de semana por falta de recursos. A situação só foi amenizada em junho, quando o Ministério das Cidades anunciou um alívio de R$ 30 milhões para a CBTU Recife. Além disso, também houve a promessa de remanejar R$ 60 milhões em verbas do PAC pa­­ra ações emergenciais. 

Na época, a manutenção já era um problema. Sindicalistas denunciaram que peças de trens velhos eram usadas pa­­­ra manter os novos funcionando por­­­que não havia dinheiro para adquirir equipamentos de fábrica. 

Em nota, a CBTU informou que peças de reposição já foram contra­­­ta­­­das, estão em processo de fabrica­­­­­­ção e fornecimento e têm chegado de forma gradativa. A empresa ainda afirmou que alguns serviços “estão sendo executados, inclusive a retificação dos motores da frota antiga", e que essas providências "devem surtir efeito nos próximos meses", reduzindo o intervalo entre os trens. A CBTU disse que as ações integram um plano de recu­­­pe­­­­­­­ração do sistema, “que sofreu degradação por vários anos por fal­­­ta de recursos". Sobre os R$ 60 milhões, esclareceu que recursos do PAC são para investimentos e não po­­­­­­dem ser usados para custear o sistema.

Informações: Folha PE
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CBTU contrata empresas para elaborar projeto de modernização do sistema de João Pessoa

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A CBTU em João Pessoa irá ganhar mais quatro novas estações, um novo prédio para o Centro de Controle Operacional (CCO), uma nova Oficina de Manutenção e adequação e modernização de nove estações. É o que prevê o esboço preliminar do projeto de Modernização do sistema que será elaborado pelo consórcio, formado pelas empresas HeadWayx Engenharia Ltda e ATP Engenharia Ltda, vencedor da licitação. Para essa fase de elaboração do projeto a CBTU irá investir cerca de R$ 3,314 milhões.

O contrato para a elaboração do projeto foi assinado na tarde da última segunda feira, 03, pelo diretor-presidente da CBTU, Fernando Barini, pelo diretor técnico, Sérgio Sessim, e pelos representantes da empresa ganhadora da licitação, na sede da Companhia, no Rio de Janeiro.

O projeto de modernização do Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa prevê a recuperação das vias existentes e a modernização de 30 km de via ferroviária, de Santa Rita a Cabedelo. Serão realizadas obras de adequação e recuperação de nove estações: Santa Rita, Várzea Nova, Ilha do Bispo, Alto do Mateus, João Pessoa, Mandacarú, Poço, Jardim Manguinhos e Cabedelo. Além disso, as estações de Nova Bayeux e Nova Jacaré receberão obras de reconstrução e passarão a ser em estilho ilha, possibilitando o cruzamento dos trens e VLTs. Também serão construídas outras quatro estações em locais que serão apontados pelo estudo.

Dentro do projeto de modernização do sistema, será implantada nova sinalização da via, automação de passagens de nível, onde serão implantadas guaritas; construção de um novo edifício do CCO, e uma oficina de manutenção de trens, além do projeto de telecomunicações e de eliminação de interferência.

Informações: CBTU

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Antigo Sistema Ferroviário da Região Metropolitana de João Pessoa deverá ser substituído por Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs)

terça-feira, 27 de março de 2012

O antigo Sistema Ferroviário da Região Metropolitana de João Pessoa deverá ser substituído por Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs). O secretário executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Paraíba, Ricardo Barbosa, não descartou a possibilidade de que seja criada uma empresa, em parceria com a iniciativa privada, para administrar o novo meio de transporte urbano.

O superintendente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos de João Pessoa (CBTU-JP), Lucélio Cartaxo, explicou que o projeto elaborado pela empresa para modernização do Sistema Ferroviário na Região Metropolitana de João Pessoa está pronto, faltando apenas definir por quais meios será executado.
“Há pelo menos três possibilidades para execução do nosso projeto. A primeira via é pelo governo do Estado, em parceria com o Ministério das Cidades, a segunda através do PAC Cidades Históricas e uma terceira que seria pela própria CBTU, mas tudo indica que a transformação da ferroviária nos chamados trens de superfície deva sair com os recursos já assegurados para a Paraíba pelo PAC”, afirmou Cartaxo.

O secretário Ricardo Barbosa disse que o projeto aprovado pelo Ministério das Cidades, no valor de R$ 335 milhões, ainda mais amplo, inclui não apenas a criação dos VLTs, como também a construção de três viadutos em pontos necessários da cidade, da malha viária e de BRT nas principais vias da cidade. “Estamos aguardando apenas o retorno da presidente Dilma Rousseff da Índia para que os recursos para a Paraíba sejam anunciados”, informou Barbosa. A aprovação foi anunciada no início deste mês.
Após execução do projeto, a administração do novo sistema férreo deverá ficar sob a competência do governo estadual, que pretende criar uma empresa público-privada para administrá-lo.

“O Governo Federal tem uma política nacional de transferir a operacionalidade do sistema ferroviário urbano para o governo estadual. A CBTU passará por uma transição e não sabemos a cargo de quem ficará. Pode ser uma consorcial público-privada ou uma empresa nos moldes da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC)”, disse.

Para o superintendente da CBTU, o mais importante no momento é que os recursos sejam liberados para em seguida debater sobre quem deve ficar a responsabilidade pela administração dos trens. “A CBTU definiu que independente de gerenciamento do sistema, ela continuará auxiliando tecnicamente. O que vai definir por onde vai sair o recurso e a viabilidade do estado operar esse sistema deve ficar para outro momento”, afirmou.

Paraíba Já com Jornal da Paraíba

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Em Belo Horizonte, Metroviários acatam decisão da Justiça e usuários terão metrô no horário de pico

terça-feira, 15 de maio de 2012

Diante dos transtornos impostos à população com a greve do metrô, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) exigiu nesta segunda-feira (14) que os trabalhadores mantenham 100% das viagens durante os horários de pico, entre 5h20 e 8h30 e das 17h às 19h30, de segunda a sexta-feiras. Aos sábados, o funcionamento deve ocorrer das 5h30 às 9h. Aos domingos, o sistema pode parar. Após a decisão, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) acatou a determinação da Justiça. O anúncio de que o Sindimetro-MG irá cumprir escala mínima de funcionamento do metrô da capital foi feito na noite desta segunda. Se eles tivessem descumprido a decis/ão, Caso a decisão liminar seja descumprida, p Sindimetro-MG seria multado em R$ 30 mil, por dia. O movimento dos metroviários deve durar pelo menos até a próxima segunda-feira (21), data em que foi marcada uma reunião de conciliação no TRT, entre a categoria e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Nesta segunda, os 215 mil passageiros que utilizam o sistema diariamente tiveram que migrar para outros meios de transporte. Pela manhã, os ônibus ficaram lotados, assim como os pontos de embarque. Quem saiu de casa de carro enfrentou congestionamento nas principais avenidas da cidade. A situação caótica se repetiu no início da noite, agravada pela chuva incessante na capital e região metropolitana. De manhã, houve quem seguiu para as estações de metrô e foi pego de surpresa, embora alertas sobre a greve foram feitos pelo alto-falante da estação e por meio de faixas, desde sexta-feira. “Vou para o meu trabalho de metrô, eu não sabia da greve. Agora, tenho que correr para pegar um ônibus e não chegar muito atrasada”, disse a doméstica Fabiana Fernandes de Oliveira.

A decisão da Justiça veio depois que a CBTU entrou com uma ação cautelar no TRT, na última sexta-feira, pedindo a operação mínima do sistema de metrô de Belo Horizonte durante a greve dos trabalhadores. O sindicato informou que, fora dos horários de pico, o metrô continuará sem circular, já que não houve especificação da liminar nesse sentido. Para a presidente do sindicato, Alda Lúcia Fernandes dos Santos, mesmo com a paralisação total do serviço ontem, ela julga que a medida não foi ilegal e que não houve desrespeito a Lei de Greve (7.783/89), que estipula a manutenção de 30% na escala mínima em serviços considerados essenciais. “Desrespeito é o que a CBTU está fazendo com os seus trabalhadores. Dizer para a categoria que o reajuste do salário será zero é muita falta de respeito. Por isso, resolvemos parar totalmente”, afirmou Alda.

A categoria reivindica reajuste de 5,1%, participação nos lucros, adicional noturno de 50% e plano de saúde integral. Atualmente, o salário inicial de um metroviário é de R$ 980. Com o reajuste, passaria para R$ 1.030.
A CBTU, que ainda não apresentou uma contraproposta para os trabalhadores, informou que está aberta à negociação. A greve acontece em quatro outras capitais.

Atendimento Emergencial. Em função da paralisação, a BHTrans e a Secretaria de Estado de Obras e Transportes Públicos criaram um plano de atendimento emergencial aos usuários do Metrô de Belo Horizonte pelas linhas urbanas e metropolitanas do Sistema Metropolitano de Passageiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH. O pedido foi feito pela CBTU. Com isso, desde as 5h desta segunda-feira (14), o esquema abaixo está em vigor prevendo o atendimento das seguintes linhas:

Estação Vilarinho - Linha 61: Está parando para oferecer atendimento aos usuários do transporte coletivo no Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua Macieiras (Aquário). Já a Linha 60 está operando com viagens extras, de acordo com a demanda de usuários, e ainda, de forma operacional, o agente que estiver no Ponto de Controle (PC) mandará veículos vazios para o Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua das Macieiras para reforçar atendimento aos usuários do transporte.

Estação São Gabriel: Está em funcionamento um serviço especial para a frota da linha 80, no Setor Oeste da estação, com o reforço de 12 (doze) veículos. A operação será realizada por tempo indeterminado.

Linhas Metropolitanas: A Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas também disponibilizou duas novas linhas que já estão em operação no trecho, são elas: E019 (Estação Eldorado/Centro de BH) e E001 (Estação Vilarinho/Centro de BH).

Fonte: O Tempo

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No Recife, Metroviários encerram greve e trens voltam a circular nesta sexta-feira

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Em assembleia realizada na Estação Recife, na área central da Cidade, na noite desta quinta-feira (9), os metroviários decidiram encerrar a greve deflagrada há três dias. Os funcionários do sistema aceitaram a proposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) feita à tarde, em uma reunião no Rio de Janeiro. Na ocasião, a empresa e o sindicato que representa a categoria acertaram que um grupo de trabalho será criado para discutir a implantação de medidas de reforço da segurança nas estações, principal reivindicação dos funcionários. A operação dos trens será retomada nesta sexta-feira (10).

Desde a última terça (7), 400 mil passageiros que usam o metrô não contaram com o serviço nem mesmo nos horários de pico. Apesar da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) de que a operação fosse mantida das 5h às 9h e das 17h às 21h, de segunda a sexta, e das 5h às 13h, aos sábados, os grevistas insistiram em manter a paralisação em 100% do sistema, mesmo sob o risco de multa diária de R$ 800 mil pelo descumprimento da decisão. Uma reunião entre a CBTU e o Sindicato dos Metroviários chegou a acontecer na última quarta-feira (8), mas terminou sem consenso.

A proposta que pôs fim à greve prevê que o grupo de trabalho com representantes das duas partes entregue um plano de ações preventivas em até 90 dias, “contemplando a infraestrutura, tecnologia, recursos humanos e treinamento”. Os metroviários alegam que os pontos de embarque e desembarque, bem como as composições, são alvejados por práticas de violência constantemente, como assaltos, furtos e atos de vandalismo. Entre as reivindicações da categoria – que não incluíram pautas salariais – estão a formalização de um convênio com a Polícia Militar e a contratação de vigilantes patrimoniais armados.

Veja detalhes do acordo, conforme as principais reivindicações dos grevistas:

- Contratação de concursados
A CBTU se comprometeu a apresentar um trabalho de adequação do quadro de pessoal, seguindo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) no que se refere a terceirizações, definição de vagas e alocação de recursos para admissão de pessoal concursado.

- Convênios com a Polícia Militar
Segundo a empresa, já foi iniciada a negociação com os órgãos competentes para a melhoria da segurança. A CBTU disse que confirmou com a Secretaria de Defesa Social (SDS) a presença de policiais militares nos terminais de integração prontos a serem acionados pelos supervisores das estações em casos de violência. A medida começou a valer já a partir desta quinta.

- Reforço na segurança em dias de jogos
A formalização desses convênios deverá atender também a questões de segurança no entorno das estações e esquemas especiais de segurança em dias de jogos nos estádios sediados na Região Metropolitana do Recife.

- Caixas eletrônicos nas estações
A CBTU se comprometeu a solicitar, junto às instituições bancárias, novos horários de abastecimento dos caixas eletrônicos instalados nas estações. Caberá ao supervisor impedir o abastecimento em horários não estabelecidos.

- Dupla de vigilantes patrimoniais
O grupo de trabalho formado pela empresa e pelo sindicato buscará definir as atribuições, competências e habilidades desses profissionais.

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Em Maceió, CBTU confirma circulação do VLT para o dia 10 deste mês

quarta-feira, 30 de março de 2011

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) confirmou para o dia 10 de abril o início da operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A direção da companhia estabeleceu que o VLT circulará em horários pré-determinados, até o dia 30 do próximo mês, sem nenhum custo para o usuário. A iniciativa visa criar o ambiente de confiabilidade e de conforto para a população que utiliza diariamente o meio de transporte ferroviário de passageiros.

A partir desta quarta-feira (30), a CBTU inicia os testes e ensaios finais para que o novo meio de transporte entre definitivamente em operação. A primeira viagem está marcada para as 8h30, quando técnicos da CBTU e da empresa Bom Sinal, fabricante do primeiro VLT no Brasil, irão proceder os testes de aceleração e frenagem, além de aferir a estabilidade do equipamento.

Os testes, que acontecem durante mais uma semana (a partir desta quarta-feira), servirão para avaliar a instalação de equipamentos eletrônicos e aferir a eficácia de todos os procedimentos operacionais. Esses procedimentos serão realizados diariamente no trecho compreendido entre as estações Central de Maceió e Utinga, correspondendo a toda área em operação da CBTU e, tão logo seja liberado o trecho, a empresa realizará a viagem experimental.

A Prefeitura de Maceió é parceira no projeto e vem cumprindo todos os prazos acordados para a implantação do VLT. Várias pequenas obras que foram exigidas nas estações ferroviárias foram executadas. A previsão é de que, até dezembro deste ano, todas as oito composições estejam funcionando. Cada uma delas terá três carros, com capacidade para transportar 562 passageiros.

Fonte: Gazeta.web

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No Recife, CBTU defende implantação do VLT no corredor da BR-101

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Os metroviários estão pedindo ao Governo do Estado a revisão do projeto de mobilidade urbana previsto para a Copa do Mundo de 2014, no que se refere à implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (ou BRT, sigla em inglês). O sindicato da categoria defende que em vez do BRT sejam instalados Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) na BR 101 e na avenida Agamenon Magalhães. Um estudo preliminar relativo à mobilidade especificamente da rodovia federal já foi feito pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela administração do Metrô do Recife, e apresentado, há cerca de duas semanas, ao secretário das Cidades, Danilo Cabral, que, na ocasião, segundo a categoria, teria se comprometido a analisar a proposta. A problemática foi levantada na tarde de ontem, pelo Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) durante coletiva, realizada na Estação Cajueiro Seco, sobre implantação de VLTs no Metrô do Recife, no trecho Cajueiro Seco/Cabo.

O gerente regional de Manutenção da CBTU, Bartolomeu Carvalho, afirmou que a proposta foi apresentada ao Governo do Estado não com a intenção de modificar o projeto, mas para que outras alternativas também sejam analisadas. “Seria uma opção política por outro tipo de transporte público, por isso, outros fatores devem ser levados em consideração, como a política tarifária, logística, investimentos, subsídios, entre outros. Para a CBTU, o VLT seria uma solução bastante interessante”, afirmou. O estudo preliminar propõe a implantação do VLT no trecho que vai da Estação Cajueiro Seco até o Terminal Integrado da Macaxeira, em Dois Irmãos, com 12 estações ao longo do trajeto. “Possibilitaria qualquer passageiro, de qualquer ponto da rede de Metrô chegar à cidade da Copa através de um transporte público de qualidade”, disse.

O presidente do Sindmetro-PE, Lenival Oliveira, afirmou que, enquanto o BRT tem capacidade para 150 pessoas, o VLT é capaz de transportar 600. “Ou seja, um VLT substituíria quatro BRTs, o que significa economia de combustível (biodiesel) e menos carros e ônibus nas ruas”, afirmou. Lenival Oliveira disse ainda que é mais caro instalar o VLT que o BRT, mas os ganhos a longo prazo são bem maiores. “O BRT tem dez anos de tempo útil enquanto o VLT tem 20, isso o veículo, porque a estrutura se perpetua”, afirmou.

SUAPE
Os VLTs substituirão, até o final de 2012, os trens a diesel que realizam o trajeto Cajueiro Seco/Cabo. Quatro deles estarão em funcionamento, a partir de março do próximo ano. Segundo o gerente de comunicação da CBTU, Justiniano Carvalho, estão sendo adquiridos sete equipamentos. “Eles farão um trajeto de 18 quilômetros. Para adquirir os VLTs estão sendo investidos R$ 60 milhões. Além disso, serão gastos R$ 50 milhões com a modernização e duplicação dos trilhos”, afirmou. O presidente do Sindmetro, disse ainda que já está em negociações avançadas para implantação de VLTs até Suape. “Para isso se­riam necessários mais oito veículos, além da readequação dos trilhos que já existem, mas não são usados. 


No Grande Recife, Trens a diesel serão substituidos pelo sistema VLT


Fonte: Folha PE

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CBTU assegura recursos para projetos de expansão do metrô de BH

domingo, 6 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016. Entre as obras está a expansão e modernização do metrô de Belo Horizonte. A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades. 
Beto Novaes/EM/D.A Press
No caso da capital, foram assegurados recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate até o Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”. 

Em visita à capital mineira para tratar do tema, em junho, onde se reuniu com o governador Fernando Pimentel (PT) e com o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), citou o cenário de ajuste econômico para justificar os poucos repasses para 2015 e não falou em prazos para o início da obra. Segundo Kassab, o ministério avalia um repasse de R$ 150 milhões até dezembro, que poderão ser usados para revisar projetos e iniciar as melhorias na linha 1 (Vilarinho/Eldorado). 

Além de Belo Horizonte, as cidades de Recife (PE), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB) também tiveram recursos assegurados, segundo a CBTU.  

Com Agência Brasil
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