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No Rio, Passageiros reclamam das novas rotas de ônibus após extinção de 11 linhas

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Seis linhas que iam diretamente da Barra, do Recreio e de Vargem Grande (Piabas) para o Centro, passando pela Zona Sul, foram extintas. Também não existem mais cinco linhas que iam para a Gávea e para o Leme.

Agora, para chegar ao Centro pela Orla partindo da Zona Oeste, é necessário pegar dois ônibus em vez de um. Por isso, foram criadas quatro linhas (integradas), duas partindo do Alvorada, uma do Recreio e outra de Vargem Grande, todas com destino ao Shopping RioSul, em Botafogo, ponto final das novas integrações.

As mudanças não agradaram à aposentada Eloísa Oliveira da Silva, 62 anos, que precisa se locomover de muletas entre Botafogo e Caxias com frequência. “Me atrapalhou muito, já que, agora, terei mais um ônibus no trajeto”, reclamou Eloísa. “Além disso, não acho que conseguirei pagar apenas uma passagem com o Bilhete Único porque o trânsito da Zona Sul vai me fazer perder o prazo do segundo ônibus”, lamentou.

Na Alvorada, o clima também é de revolta e desinformação. A auxiliar de empresas, Cláudia Souza, 30 anos, trabalha na Barra e mora em Copacabana. “A linha que eu usava para voltar para casa foi extinta e só soube hoje. Acho que há pouca informação, e é revoltante ter que trocar todo o meu itinerário de surpresa”, reclamou.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), as mudanças ocorrem porque muitas linhas fazem trajetos semelhantes e circulam com os ônibus vazios, prejudicando o trânsito nas ruas da cidade.

Ao final da implementação de todo o projeto, previsto para março de 2016, haverá 35% de redução da frota que passa pela Zona Sul da cidade. O objetivo é acabar com a sobreposição das linhas, a disputa por passageiros nos pontos e, assim, garantir mais fluidez no trânsito e menos tempo de viagem.

A Secretaria ressalta, em nota, que o objetivo das medidas não é dificultar o acesso entre as regiões da cidade. A SMTR estima, ainda, que a racionalização da frota vai gerar melhoria de desempenho nos corredores BRS de 30%.

A RioCard está disponibilizando vendedores do Bilhete Único Carioca (BUC) nos pontos do RioSul e da Casa Daros, em Botafogo, nesta semana. O cartão custa R$ 4,40 e vem com uma passagem. Nesses locais, também há cartazes com as informações dos trajetos e agentes para tirar dúvidas.

Por Angélica Martins
Informações: O Dia

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Central de Relacionamento da RioCard é reestruturada

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ativa desde janeiro de 2006, a Central de Relacionamento RioCard (CRR) começou com apenas 15 funcionários em operação. Na medida em que os contatos aumentaram, novos operadores foram contratados e, hoje, já são 131 pessoas no atendimento receptivo e 19 no televendas (ativo, retenção, vendedor de campo e back office).
Mudanças estruturais e conceituais se fizeram necessárias, recentemente, para deixar o atendimento da CRR ainda melhor e o trabalho mais agradável para os operadores do Call Center. Com a necessidade de ampliação do quadro de funcionários em função de alguns projetos – como o lançamento do Bilhete Único Intermunicipal, o processo de troca dos cartões Vale-Transporte Convencional laranja para o BU e o lançamento do Bilhete Único Carioca, em outubro de 2010 –, o espaço existente ficou pequeno e parte da equipe passou a trabalhar em outro local, dificultando a operação.
Sendo assim, em novembro do ano passado, a CRR ganhou um ambiente de trabalho maior.Além disso, foi desenvolvido todo um trabalho para dar uma identidade visual à CRR, com criação de logomarca, totem de identificação na entrada da operação, móbiles, readequação dos quadros de aviso e a colocação de uma placa com a missão que norteia a Empresa.

Fonte: Fetranspor

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No Rio, Sistema do VLT testa mudanças na fiscalização e na cobrança de tarifas

segunda-feira, 26 de junho de 2023

A passagem do VLT é paga dentro dos vagões, com acesso sem roletas e validação do cartão (Bilhete Único Carioca, Bilhete Único Intermunicipal ou RioCard) em máquinas. 

A fiscalização do valor cobrado (R$ 4,30) cabia a funcionários do sistema e guardas municipais, mas agora será apenas atribuição dos primeiros: ao encontrar alguém viajando sem pagar, agentes da concessionária terão que fotografar seus documentos, além de registrar local, dia e horário da infração. As informações serão enviadas à Secretaria de Ordem Pública (Seop), para aplicação de multa de R$ 170,00 — ou R$ 255,00, em caso de reincidência.
Outra novidade é o controle de acesso — com pagamento através de validadores externos, que fará com que os passageiros paguem a tarifa antes de entrar nos trens —, já em fase de testes em dias úteis e nas estações mais movimentadas da cidade: Cristiano Ottoni, na Central do Brasil, Gamboa e Vila Olímpica, no Santo Cristo; e Colombo e Santos Dumont, no Centro.

Transportando cerca de 80 mil pessoas por dia, de acordo com a concessionária, os VLTs contabilizam uma taxa de 14% de passageiros que não pagam pelo serviço. As alterações no processo de fiscalização, realizadas de acordo com resolução conjunta publicada no Diário Oficial do Município de 29/03, buscam aumentar o controle do acesso e diminuir essa porcentagem.

Informações: O Globo
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Prefeitura do Rio proíbe Vans no BRT Transoeste

quinta-feira, 17 de julho de 2014

- A partir desta terça-feira, vans e Kombis estão proibidas na Avenida Cesário de Melo, entre a Rua Messias, próximo ao viaduto de Paciência, e a Estrada do Monteiro, em Campo Grande. A determinação foi publicada no Diário Oficial da prefeitura, na segunda-feira, e tem como um dos objetivos impedir a competição do transporte alternativo com o BRT Transoeste. A restrição deve tirar de circulação desse trecho cerca de 700 veículos, que transportam por dia, em média, 30 mil passageiros, segundo cooperativas.

“A gente quer impedir a concorrência entre modais. A quantidade de vans naquele local tem trazido até impactos no trânsito”, argumentou o coordenador de Transporte Completar da cidade, delegado Claudio Ferraz.
Foto:  João Laet / Agência O Dia
Até a próxima sexta-feira, fiscais da prefeitura vão apenas orientar os motoristas e distribuir cópias da resolução para os funcionários das cooperativas, com intuito de informar sobre as punições. A partir de segunda-feira, quem insistir em circular na Cesário de Melo, no trecho proibido, terá que pagar multa no valor de R$ 1.324,60, e o veículo será apreendido.

Se o motorista for multado numa segunda vez, terá a licença cassada. A coordenadoria informou que já enviou ofícios aos batalhões e às delegacias da área para que auxiliem, na questão de segurança, as operações de fiscalização. A notícia pegou passageiros e cooperativas de surpresa. A maior reclamação de quem precisa usar o sistema Transoeste é que os ônibus passam lotados e em intervalos muito longos.

“Tenho Bilhete Único, mas pago a passagem na van com dinheiro, porque gasto somente na estação Cesarão II, onde faço integração, cerca de 1h20 para pegar o ônibus até minha casa, em Sepetiba. É muito cansativo. Esse tempo que fico lá é o suficiente para eu chegar de transporte alternativo em casa. Se a prefeitura aumentar a frota de ônibus, acho que consegue diminuir o problema”, disse o vigilante Sebastião Braz, de 46 anos.

Usuário pede reforço no BRT

Enquanto a equipe do DIA ficou em frente à Estação Prefeito Alim Pedro, em Campo Grande, passaram 30 vans e três veículos do BRT. Não só os ônibus estavam cheios, como também os veículos de transporte alternativo. A constação revela um problema sério da região: por mais que se tenha investido em mobilidade a demanda ainda é muito grande. A Coordenadoria de Transporte Complementar explicou que deve ter reforço de linhas no trecho da Cesário de Melo, com as mudanças previstas. A estratégia foi a mesma usada na Zona Sul, quando as vans foram proibidas.

Portadora de uma doença degenerativa e moradora de Campo Grande, a aposentada Suely Coelho Viana, 57, está com receio. “O problema não é tirar a van. É colocar um transporte eficiente. Desisti do BRT porque só andava em pé. Vamos ver como vou me virar agora”.

Alteração para instaurar o STPL

As alterações na Cesário de Melo, para a prefeitura, são um importante passo para que se dê o processo de reordenamento e prepare a região para a entrada do Sistema de Transporte Público Local (STPL), que tem regras mais rígidas, como a exigência de validadores que permitem a utilização do Bilhete Único Carioca.

Mas, apesar do processo de licitação para novos serviços de transporte alternativo já ter sido concluído pelo município, ainda não há previsão de quando o sistema será colocado nas ruas de bairros como Bangu, Padre Miguel, Senador Camará, Campo Grande, Campos dos Afonsos, Paciência, Inhoaíba, Deodoro e Santíssimo. A previsão inicial é que o novo modelo seja primeiro instaurado na Zona Norte, antes de chegar a essa região.

Christina Nascimento
Informações: O Dia

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Frota de ônibus do BRT Transoeste na Zona Oeste caiu

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quando lançou o edital de licitação do transporte rodoviário no Rio, a prefeitura pretendia, entre outras coisas, aumentar em até 30% a oferta de veículos na Zona Oeste. Hoje, dois anos e nove meses depois, a frota que atende à região é ainda menor do que antes, fazendo passageiros como o pintor de paredes Carlos Alberto Vasconcelos, de 22 anos, gastar mais uma passagem para não ficar parado no ponto.

Morador de Duque de Caxias, ele precisa pegar o 388 (Tiradentes-Santa Cruz) para ir do trabalho, em Santa Cruz, para casa. Mas, como tem que esperar em média uma hora pelo ônibus direto, acaba pagando uma passagem a mais para fazer a baldeação:
- São poucos paradores. Sou obrigado a pegar o expresso e descer antes, em Realengo. Lá, pego outro ônibus até a Penha, onde pego mais um até Caxias. Além da demora, ainda gasto mais, já que o Bilhete Único só cobre duas viagens.


Em novembro de 2010, quando fez a licitação, a prefeitura prometia uma estruturação das linhas, de forma a distribuir e racionalizar as frotas. Na ocasião houve a promessa de aumentar de 20% a 30% a frota na Zona Oeste com o corte de coletivos onde a demanda fosse menor.

Mas, segundo números da Secretaria de Transporte, houve redução no número de veículos que atendem a Zona Sul e a Grande Tijuca, mas, na área onde a carência é maior e que é servida pelo consórcio Santa Cruz, não houve aumento na quantidade de ônibus e, sim, uma ligeira redução em relação a 2010.

A falta de coletivos também dificulta a vida da promotora de vendas Carla da Silva, de 27 anos, moradora em Padre Miguel, que diz “praticamente morar dentro dos ônibus”. Ela é obrigada a circular por diversos bairros, visitando clientes em até dez estabelecimentos comerciais por dia.
- Não percebi nenhuma redistribuição de ônibus. Pelo contrário. Já morei na Zona Sul e sei que lá é outra história - comparou, na última quinta-feira, quando já aguardava por meia hora o 870 (Bangu-Sepetiba).
A dona de casa Damiana Castro, de 65, reclamou da linha 839 (Santa Cruz-Campo Grande), que chegaria a demorar até uma hora:
- Tem mais de meia hora que estou aqui e nada.

Respostas
A Secretaria municipal de Transporte informou que a “Zona Oeste é a região que mais preocupa a prefeitura”. Por isso, realiza fiscalização constantes para monitorar a frota e a frequência dos ônibus, de modo a atender a população com mais eficácia. Como exemplo de racionalização do sistema, aponta o BRT Transoeste, ligando a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Paciência, transportando 120 mil pessoas por dia. A implantação do BRT teria “racionalizado o sistema na região da Zona Oeste”.

O Rio Ônibus também citou o BRT como exemplo de racionalização das linhas na Zona Oeste.
Confira a resposta da Secretaria municipal de Transportes na íntegra:
“A Prefeitura do Rio definiu a Zona Oeste como uma das primeiras áreas a receber o sistema de racionalização do transporte público. Como exemplo de racionalização do sistema, foi implantado o primeiro BRT da cidade, a Transoeste, que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Paciência, e transporta, atualmente, cerca de 120 mil pessoas por dia.Totalmente segregado do tráfego geral, composto por linhas expressas e paradoras, o corredor já conta com 44 quilômetros de extensão até Paciência e 42 estações em funcionamento. O BRT Transoeste está atingindo um volume de viagens cerca de 20% superior ao inicialmente estimado.

A Zona Oeste é a região da cidade que mais preocupa a prefeitura. Por isso, a SMTR realiza fiscalização frequente para monitorar a frota e a frequência dos ônibus na região, de modo a atender a população com mais eficácia. Além disso, é realizada fiscalização eletrônica nos 8.800 ônibus da cidade, por meio de GPS instalado em todos os coletivos. Dos quatro consórcios, o Santa Cruz, que atua na região, é o que mais recebe multas da prefeitura: 978 (de janeiro a julho), das 2.362 multas aplicadas nos quatro consórcios no mesmo período. A prefeitura estará continuadamente trabalhando para melhorar o transporte público da Zona Oeste e vai adotar todas as medidas cabíveis para melhorar o sistema.

Para reforçar a fiscalização, a SMTR deu início à contratação de sistema tecnológico para monitorar eletronicamente o serviço de ônibus da cidade. Com a nova plataforma será possível monitorar em tempo real, 24 horas, sete dias por semana, a frota, frequência, itinerário e velocidade média dos ônibus da cidade. No caso de descumprimento de qualquer normativa, multas serão expedidas automaticamente aos consórcios infratores. Com o novo sistema, que deverá entrar em operação no segundo semestre deste ano, a prefeitura terá melhor controle sobre a qualidade dos serviços de ônibus na cidade.

A implantação do BRT Transoeste racionalizou o sistema de ônibus na região da Zona Oeste. Nas áreas da Zona Oeste não contempladas com o BRT Transoeste, houve um aumento dos ônibus urbanos para atender a população.”
Confira a resposta do Rio Ônibus na íntegra:
“Com o BRT Transoeste, quatro linhas que tinham sobreposição de itinerário com o corredor foram extintas e outras 12 tiveram seus itinerários seccionados para se tornarem linhas alimentadoras do BRT. Elas usam ônibus refrigerados com tarifa de R$ 2,75 e seus passageiros não precisam pagar novamente para ingressar corredor. Isso permite que o usuário ainda faça uma integração através do Bilhete Único Carioca ao sair do BRT na outra ponta. O BRT Transoeste transporta 120 mil passageiros/dia e alcançou 93% de aprovação em pesquisa realizada em abril.

Todos os corredores de BRT serão acompanhados da racionalização das linhas. E todos estarão conectados entre si e integrados aos demais modais. No próximo ano, deve entrar em operação o BRT Transcarioca, de 39 km com área de atuação percorrendo 14 bairros, ligando a Barra ao Aeroporto Internacional. Até 2016 será concluído o BRT Transolímpica, com 23 km, passando por nove bairros, ligando Barra e Jacarepaguá a Deodoro. A prefeitura está concluindo o projeto para a construção do BRT Transbrasil, com 32 km de Deodoro ao Centro do Rio. Todos estes BRTs priorizam a Zona Oeste, uma das regiões mais afetadas pelo transporte”.

Informações: O Globo
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No Rio, Passageiros sofrem nos ônibus sem ar condiciondo

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O calor do verão carioca dentro dos ônibus sem ar-condicionado — que chegam a 86% da frota que transporta cerca de 3,5 milhões de pessoas — está torrando a paciência e derretendo a disposição de quem precisa usar o principal meio de transporte da cidade. Muitas são as reclamações contra o desconforto provocado pela elevada temperatura, que pode ultrapassar os 45 graus na área próxima ao motor — conforme constataram repórteres do GLOBO em teste realizado na última quinta-feira com um termômetro digital. No corredor, o aparelho marcou 36 graus. Isso num dia em que a máxima, registrada em Santa Cruz, foi de 34 graus, marca ainda longe do dia mais quente do ano, registrado em 28 de janeiro: 41,4 graus.

— Todos os ônibus do Rio deveriam ter ar-condicionado. A cidade é muito quente e fica insuportável pegar um ônibus cheio com todo mundo suando, tendo que ir para o trabalho ou estudar. A sensação é de estar realmente numa sauna — reclama o estudante o estudante André Queiroz.
Cinquenta queixas por dia
O calor intenso já começa nos pontos de ônibus. Onde há abrigos, a sombra muitas vezes é insuficiente. Árvores, bancas, passarelas de pedestres, tudo o que amenizar o sol atrai passageiros esperando pelos ônibus. Sombrinha, leque e até mesmo pedaços de papelão viram acessórios. Não é raro ver motoristas que improvisam em suas janelas quebra-ventos de papelão para fazer o ar entrar.
— Entre meio-dia e 14h o calor é demais. O uniforme (gravata e calça escura) esquenta ainda mais. Os pelos da perna deixam até de nascer por causa dessa quentura do motor — diz um motorista da linha S-20 (Carioca-Recreio, via Linha Amarela), pedindo para não ter o nome revelado.
A Associação de Passageiros do Rio de Janeiro recebe em média 50 reclamações relacionadas a calor por dia, nesta época do ano.

— Os usuários acham que reclamar não vai dar em nada, por isso considero 50 reclamações por dia um número baixo — afirma Antônio Gilson, presidente da associação.
O calor em excesso pode causar desidratação, que traz consequências graves, explica o especialista em medicina esportiva Paulo Zogaib. Ele recomenda a ingestão de bastante água.
— O desconforto vem da desidratação. O calor aumenta a transpiração, que é um mecanismo de perda de calor. Conforme vamos perdendo água, pode ocorrer tonteira, moleza ou mal-estar. O ideal é não ficar exposto à alta temperatura. Como não é possível, o mecanismo principal de defesa seria fazer a ingestão de água.
O médico explica ainda, que é bom evitar enfrentar o calor com o estômago cheio:
— A digestão desvia parte do sangue para o estômago. Com menos sangue periférico, o corpo tem mais dificuldade de controlar a temperatura e aumenta a sensação de calor.
A sensação de calor é ainda maior do que indica o termômetro. O meteorologista do Cli$Marcelo Pinheiro explica que a medição oficial da temperatura segue padrões internacionais: as estações ficam na sombra, em local ventilado e em área gramada:
— A temperatura da rua sofre diversas influências, como a do asfalto quente ou, no caso do ônibus, do calor do motor. Além disso, a alta umidade do ar no Rio aumenta a sensação térmica. Na última quinta-feira a umidade era de 52%, considerada alta, e que deve ter sido responsável por um aumento na sensação de calor de cerca de dois graus.

Questão de saúde pública
Para o engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell, cidades quentes como o Rio de Janeiro não deveriam considerar ar-condicionado um luxo, mas questão de saúde pública:
— O transporte não pode ser formador de custo social. Quem vai trabalhar num calor como o do Rio de Janeiro acaba ficando desidratado, cansado e pode até parar no hospital. Os governos deveriam exigir o ar-condicionado. No metrô, a refrigeração significou 10% do valor da composição. Isso é muito pequeno no processo de investimento público.
A Fetranspor não deu entrevista. Em nota, a representante das empresas de ônibus se limitou a afirmar que cabe à Secretaria municipal de Transportes (SMTR) estabelecer os critérios para a circulação de ônibus na cidade, incluindo a utilização do Bilhete Único Carioca (BUC).
O secretário de Transportes, Alexandre Sansão, também não quis dar entrevista. Sua assessoria enviou uma nota em que alega que a licitação do sistema de transporte de ônibus não comporta carros com ar-condicionado porque “diferentemente do bilhete intermunicipal, as empresas do município não são subsidiadas, ou seja, não recebem o complemento do valor da passagem”. A secretaria afirma ainda que no futuro poderá incluir os ônibus refrigerados no BUC, mas não dá prazos: “Não há mágica a ser feita. A melhoria do padrão da frota tem que ser feita de forma responsável, respeitando-se contratos e a sustentabilidade do sistema”, afirmou Sansão na nota enviada por sua assessoria.


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Primeira fase do VLT no Rio entra em operação em abril com 17 paradas

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O primeiro dos 27 VLTs, sistema de veículos leves sobre trilhos, produzido no Brasil para o Rio de Janeiro foi apresentado e submetido a teste nesta quarta-feira (21) na fabricante Alstom, em Taubaté (SP). Na ocasião, o início da operação da primeira fase, com 17 pontos de parada, foi confirmada para abril de 2016 - a quatro meses das Olimpíadas. A tarifa é estimada em R$ 3,10.
Pista de teste do VLT  na Alstom, em Taubaté (Foto: Nicole Melhado/G1)

O valor da passagem é previsto no contrato entre a prefeitura e concessionária VLT Carioca, segundo o governo. Para o uso do transporte, a prefeitura estuda além da venda das passagens em terminais de autoatendimento, a integração com o transporte coletivo por meio do Bilhete Único Carioca e estadual. O VLT, quando for concluído, vai ligar vai ligar o Centro à região portuária.

“Ainda está em estudo a ampliação da integração para que o usuário possa usar meios de transporte distintos pagando apenas uma passagem”, disse Luiz Carlos Lobo, diretor de operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp).

Demanda
De acordo com o Secretário especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Rio de Janeiro, Jorge Arraes, simultâneamente está sendo feito um estudo de demanda para o VLT para definir o preço exato da passagem, a ser concluído em novembro.

"O preço estimado em contrato é de R$ 3,10, mas essa é apenas uma referência. Para saber o valor real a ser pago pelo usuário está sendo feito um estudo de demanda", disse. Com isso, a tarifa pode ser maior ou menor que R$ 3,10, dependendo da projeção de usuários e eventuais subsídios do governo.

Sem catracas e cobradores, o sistema vai depender da validação voluntária do usuário. A fiscalização deve conferir se o pagamento foi feito - modelo semelhante é adotado em VLTs na Europa.

Itinerários
A primeira etapa do VLT, inaugurada no próximo mês de abril vai ligar a rodoviária ao aeroporto Santos Dummont e terá nove veículos operando com 17 pontos de parada. O percurso deve ser feito em 25 minutos.

A segunda etapa do VLT vai ligar a Central do Brasil até a Praça 15 de Novembro e será inaugurada no mês de agosto. Ao todo o sistema terá 28 quilômetros e 32 paradas - dez a menos que as previstas inicialmente na licitação.

O VLT apresentado nesta quarta-feira em Taubaté deve ser entregue no Rio de Janeiro em dezembro. Outros dois, dos cinco produzidos pela Alstom na França,  foram entregues e estão passando por testes no Rio. A previsão é que os outros três cheguem da Europa na próxima semana.
Em Taubaté, além do veículo testado, outros seis estão em produção. Ao todo, serão entregues 32 veículos pela Alstom ao consórcio.

Cada unidade tem sete vagões, totalizando 44 metros de comprimento, e capacidade para 420 passageiros. As composições funcionarão 24 horas por dia, todos os dias da semana. “O VLT terá prioridade no semáforo, mas como a passagem é rápida, não causará grande impacto no trânsito de automóveis”, garante o gerente de Operações Paulo Ferreira.

BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou R$ 746,5 milhões, 42% do valor total do projeto orçado em R$ 1,77 bilhão. O financiamento foi concedido à Concessionária do VLT Carioca que vai explorar o sistema por 25 anos.

Por Nicole Melhado
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No Rio de Janeiro, Primeira fase do BRT Transoeste já será entregue no final de maio

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Para o transporte público ter prioridade e agilidade, não é necessário fazer obras caras e demoradas. Também são dispensáveis viadutos ou elevados para que o tráfego do transporte coletivo seja totalmente segregado e se livre dos gargalos do trânsito.
Prova disso é o corredor de ônibus BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz.
A obra que faz parte das ações de modernização da mobilidade no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, e também, segundo a Prefeitura, que vai reduzir o tempo de deslocamento da população no dia a dia, aumentando também o conforto, deve ter sua primeira fase entregue em 21 de maio deste ano, enquanto tantas intervenções em outras cidades ainda estão em estágio inicial ou sequer conseguiram as licenças básicas porque são obras muito complexas.

O Rio de Janeiro optou pelo BRT, corredor de ônibus, e parece não ter se arrependido da escolha planejada.
Isso porque, hoje o BRT não é apenas um canteiro por onde passam os ônibus, o que somente isso, garantiria já velocidade aos transportes públicos.
Ele é dotado de tecnologia que aumenta ainda mais a velocidade operacional dos ônibus.

SEMÁFOROS DÃO PREFERÊNCIA PARA OS ÔNIBUS:
Uma destas tecnologias, presentes no Transoeste, é um sistema que prioriza os transportes públicos nos cruzamentos da cidade.
Ela não é extremamente nova, nem cara. Mas resolve, mais uma prova que para oferecer mobilidade, não é necessário secar os cofres públicos numa só obra, ainda mais em tempos que a responsabilidade fiscal, ou seja, com os gastos do dinheiro público, se torna tão importante, que sem ela, um continente aparentemente firme, a Europa, estremeceu.
Um aparelho é instalado no vidro dianteiro dos ônibus.
Ele emite um sinal para antenas instaladas nos semáforos que fecham o fluxo para os carros de passeio e liberam para os ônibus.
Tudo é feito de maneira inteligente. O sinal é emitido a uma certa distância para que não sejam feitas paradas repentinas, evitando acidentes. O tráfego de ônibus não vai prejudicar o trânsito e causar acúmulo de carros nos semáforos. E outra coisa: a prioridade é para o transporte público, que polui menos, transporta mais gente e diminui gastos do dinheiro da população. Assim, quem optou pelo carro de passeio, que espere o ônibus passar. Afinal, o motorista particular estará sentadinho, ouvindo sua música preferida, no carro que saiu de sua garagem.

BIG BROTHER:
Todo o sistema de BRT do Rio de Janeiro será monitorado por equipamentos como GPS e câmeras. Assim, a CCO – Centro de Controle Operacional, instalado no Terminal Alvorada, vai ter uma dimensão mais precisa do serviço de ônibus, podendo agir de forma rápida em ocorrências ou mesmo tendo uma noção real da demanda e das necessidades dos passageiros para melhorar os serviços. Assim, como os transportes são dinâmicos, com o sistema, as soluções serão dinâmicas.
As câmeras também são instrumentos para reforçar a segurança dos passageiros e condutores em relação a acidentes e ações criminosas.
Mesmo assim, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro vai colocar homens fadados nas estações. Serão policiais em folga, que receberão oficialmente pelos serviços.
Das 53 estações que vão fazer parte do trajeto do Transoeste, 30 vão operar na primeira fase. O Transoeste será entregue em três fases, mas não muito distantes uma da outra. A estimativa é que já no mês de junho deste ano, o corredor esteja plenamente em operação.
Cada estação vai receber o pagamento da passagem logo na entrada. O sistema se chama pré-embarque e diminui o tempo de parada no ônibus. Quando o passageiro entrar, já terá pago a viagem, o que aumenta a rapidez no embarque. Com isso também, haverá mais espaço no veículo que não precisará ter roleta (catraca) nas linhas troncais (principais, que vão rodar por todo o corredor).

MENOS LINHAS, MAIS ÔNIBUS:
Uma das vantagens do corredor BRT é que menos ônibus podem fazer mais viagens, aumentando a oferta de transportes.
A explicação reside no fato que, em vez de vários ônibus ficarem presos no trânsito, por contar com espaço segregado, um veículo de transporte coletivo consegue cumprir mais programações de viagens.
Outro fato real no BRT é que os ônibus são maiores, também por contarem com espaço exclusivo. Veículos articulados e biarticulados podem substituir de dois a quatro ônibus de médio porte.
Com a inauguração do BRT Transoeste as linhas 882 (Santa Cruz – Barra) e 460 S (Itaguaí – Barra) serão encurtadas e vão do ponto final até o corredor. Elas se tornarão alimentadoras. Os passageiros serão transferidos gratuitamente para a linha principal do BRT.
È ganho de tempo e de espaço urbano. Em vez de vários ônibus irem para um determinado lugar sem a ocupação completa, fazendo o mesmo trajeto, ônibus de maior porte, mas em menor número conseguem levar esta demanda sem prejudicar o conforto dos passageiros. Já com trajetos menores, os ônibus em linhas alimentadoras conseguem fazer mais viagens nos bairros e enfrentam menos trânsito.
Assim, o BRT alia tecnologia e avanços na área técnica e inteligência no planejamento das linhas e distribuição da frota.
No final de sua implantação, o BRT Transoeste vai alterar 20 linhas, sendo que cinco delas serão eliminadas. Isso vai representar menos 140 ônibus que fazem a partir de um ponto praticamente o mesmo trajeto.
Isso significa dizer que o problema dos transportes nas grandes cidades não é falta de ônibus. Na verdade, ônibus tem bastante já nas cidades, Faltam espaços exclusivos e inteligência no gerenciamento da frota.

ESTAÇÕES E VEÍCULOS MAIS MODERNOS:
As estações de um BRT oferecem bem mais conforto, segurança, agilidade e acessibilidade que qualquer ponto convencional de rua.
Exemplos são as estações-tubo de Curitiba, uma solução simples implantada em 1991.
No BRT Transoeste, o primeiro dos quatro sistemas de corredores exclusivos rápidos que serão implantados, o princípio é o mesmo de Curitiba, só que com mais equipamentos.
O usuário paga a passagem antes de entrar na estação, com bilhete eletrônico, como se fosse um cartão de crédito. Ele fica protegido de sol, chuva e outras ações do clima.
Pode esperar o ônibus sentado. As estações terão telões que informam as linhas, os itinerários e a previsão de chegada de cada ônibus.
O piso da estação é no mesmo nível do assoalho dos ônibus.
Igual Curitiba, o ônibus para com suas portas na mesma direção da porta da estação, que é de vidro, e se abre primeiro.
O ônibus desce uma rampa e depois abre suas portas.
Os veículos são dotados do que é de mais moderno na indústria nacional em relação ao segmento de ônibus urbanos.
Há espaços para cadeira de rodas, cão guia acompanhante de pessoas com limitações na visão, mais espaço interno, poltronas anatômicas, lâmpadas de led, televisores lcd com programação especial para os passageiros, quatro câmeras que vão ajudar o motorista a controlar o acesso dos passageiros e câmera de ré para facilitar as manobras e evitar acidentes.
Os ônibus possuem computador de bordo, que informam ao motorista e à garagem em tempo real dados operacionais, inclusive problemas mecânicos, elétricos e de dirigibilidade que podem ser corrigidos com ações simples.
A transmissão é automática. Isso evita que o motorista de ônibus faça as diversas trocas de marchas em sua jornada diária e minimiza trancos sentidos pelos passageiros.

EXPRESSO E PARADOR:
Outra vantagem em corredores BRT modernos é a possibilidade de pontos de ultrapassagem. Assim, em vez de um ônibus ficar atrás do outro mesmo com todos os passageiros embarcados, ele pode ultrapassar o veículo da frente que não completou a operação.
Isso permite que o sistema seja dividido em linhas expressas e paradoras. E é o que vai ocorrer no Transoeste.
Dos 40 ônibus BRT especiais, 23 serão expressos. Ou seja, a viagem vai ser mais rápida ainda.
Depois de inaugurado completamente, o tempo de viagem oferecido pelo corredor, com as linhas paradoras será de uma hora e cinco minutos, metade do que é necessário hoje para percorrer o mesmo trajeto de ônibus. O BRT vai ser mais rápido que o carro de passeio na mesma ligação, o que mostra que corredores de ônibus bem planejados e não somente faixas pintadas na rua que podem ser invadidas por veículos convencionais ou corredores sem pontos de ultrapassagem podem ser mais eficientes que os transportes individuais, convencendo muita gente a deixar o carro em casa: um dos principais objetivos de uma política pública que pensa no ir e vir das pessoas com qualidade, economia, rapidez e com menores impactos ambientais.
O BRT Transoeste vai operar 24 horas por dia.
Nos horários de pico, os intervalos do parador serão de dez minutos e os do expresso de cinco minutos.
O parador funciona 24 horas por dia e o expresso das 5 da manhã a uma da madrugada.

BILHETE ÚNICO VAI OFERECER MAIS VIAGENS:
O Bilhete Único Carioca vai oferecer mais viagens no sistema de BRT.
Serão três no período de duas horas. Nos outros sistemas são duas viagens.
Isso porque as linhas alimentadores não vão contar a viagem feita anteriormente ou posteriormente no BRT.
Todas as linhas alimentadoras terão no final do número letra A.
Os ônibus das linhas alimentadoras serão modernizados e em um ano todos terão ar condicionado e serão de motor traseiro.
Em caso de quebra dos ônibus de BRT ou mesmo acidente, simulações comprovam que em até 30 minutos os problemas mais sérios podem ser solucionados com a remoção dos veículos.
Além do Transoeste, o Rio de Janeiro terá outros três sistemas de BRT.
- TRANSCARIOCA: Liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Serão 39 quilômetros de extensão pelos quais estarão distribuídas 45 estações. Capacidade estimada para atender 400 mil passageiros por dia.
- TRANSBRASIL. Os ônibus de grande porte em corredor exclusivo vão atender aos 60 quilômetros da Avenida Brasil, entre o Caju e Santa Cruz.
- TRANSOLÍMPICA: Vai interligar a Barra da Tijuca a Deodoro em 26 quilômetros, atendendo a 100 mil passageiros por dia em 18 estações.
Os BRTS do Rio de Janeiro podem não ser a solução única para todos os problemas de mobilidade do País, mas são excelentes exemplos de que sim, é possível fazer muito pelo ir e vir das pessoas, sem causar gastos excessivos nos cofres públicos.
O que um outro tipo de modal pode transportar a mais que o BRT muitas vezes não justifica a diferença maior de tempo e de custo não só de implantação, mas de operação também.


Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


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Novas estações do metrô do Rio abrem postos de cadastramento para tarifa social

sexta-feira, 31 de março de 2023

Até o final desta semana dez estações do Metrô Rio terão postos de cadastramento do Bilhete Único Intermunicipal (BUI) nos cartões Riocard Mais, que dá direito à tarifa social. A passagem vai passar a custar R$ 6,90 a partir de 12 de abril, mas quem tiver o cadastro continuará pagando R$ 5. 

Nesta segunda-feira (20), dois novos postos de atendimentos foram abertos nas estações Siqueira Campos, em Copacabana, e Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. A iniciativa é do Governo do Estado do Rio de Janeiro, do Metrô Rio e Riocard Mais.
As estações Pavuna, Irajá e Coelho Neto recebem postos exclusivos para cadastro de novos usuários na tarifa social na terça (21). Na quarta-feira (22), Saens Peña e São Conrado passam a oferecer o serviço, e quinta-feira (23) é a vez da estação Botafogo. A expectativa da força-tarefa é realizar 12 mil atendimentos diários. 

Segundo o Riocard, mais de 32 mil passageiros cadastraram ou reativaram o BUI e estão aptos a utilizar a tarifa social metroviária e ferroviária desde a última segunda (13). Vale lembrar que o benefício também pode ser habilitado pela internet.

Ao todo, estão previstas 125 posições de atendimento espalhadas por dez estações do metrô, além das 18 lojas Riocard Mais no estado, que já realizam o cadastramento. Confira o funcionamento do serviço nas estações do metrô:

Carioca e Maracanã 
Horário: 7h às 19h

Siqueira Campos e Jardim Oceânico
Horário: das 10h às 19h

Pavuna, Coelho Neto e Irajá
A partir desta terça (21), das 10h às 19h

Saens Peña e São Conrado
A partir desta quarta (22), das 10h às 19h

Botafogo
A partir desta quinta (23), das 10h às 19h

Quem tem direito

Para conseguir o cadastro na tarifa social do metrô, o usuário deve cumprir com condições que também foram exigidas para os trens da Supervia. São elas: possuir obrigatoriamente um cartão RioCard Mais vinculado ao seu CPF; habilitar o Bilhete Único Intermunicipal; declarar possuir ganho mensal de até R$ 7.507,49 e ter entre 5 e 64 anos.

Trabalhadores sem carteira assinada ou que não possuem renda também terão direito à tarifa social, desde que façam o cadastramento.

Informações: BdF Rio de Janeiro
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Rio: Nos BRTs, bilhete será validado nas estações, para acelerar embarque e desembarque de passageiros

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Assim como nas estações de trens e do metrô, o usuário não pagará a passagem ou descontará seus créditos do vale transporte eletrônico no interior dos ônibus articulados dos quatro corredores exclusivos (BRTs) que a prefeitura pretende implantar até a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O controle de acesso às plataformas do BRTs Transcarioca (Barra-Penha-Tom Jobim), Transoeste (Barra-Santa Cruz-Campo Grande), Transbrasil (Avenida Brasil) e Transolímpico (Barra-Deodoro) será feito na entrada das estações, onde também haverá guichês para a venda de bilhetes individuais. O objetivo, conforme explicaram na segunda-feira técnicos da prefeitura, é acelerar o embarque e o desembarque dos passageiros.

— A própria plataforma das estações e dos terminais do BRT foi planejada para isso. Elas ficarão a 90cm do solo para ficar na altura das portas de embarque dos coletivos — informou o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto.

As futuras estações e terminais serão mantidos e administrados pelos quatro consórcios que operam o Bilhete Único Carioca (BUC). O projeto das estações foi desenvolvido por consultores contratados pela Secretaria de Obras. As estruturas metálicas serão modulares. O número de módulos, com 120 metros cada, dependerá da demanda de usuários em cada estação.

O custo para implantar cada estação ou terminal ainda está em fase de orçamento. Mas, segundo Pinto, ficará entre R$ 800 mil e R$ 1,5 milhão, dependo do número de módulos.

— As estações terão isolamentos térmico e acústico. Mas contarão com aberturas no teto para permitir uma ventilação cruzada, reduzindo a sensação de calor.

As informações foram divulgadas no mesmo dia em que o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, fechou um contrato com o prefeito Eduardo Paes para financiar R$ 1,1 bilhão do projeto. Os recursos fazem parte de uma linha de financiamento do chamado PAC da Mobilidade Urbana para as 12 cidades-sede da Copa. As obras devem começar já em fevereiro, pelo trecho Barra-Penha. A prefeitura planeja concluir os 39km do Transcarioca até dezembro de 2013.

O Transcarioca fará com que o usuário dos ônibus mude suas rotinas, à medida em que as estações fiquem prontas. Cerca de 90 linhas e roteiros (cerca de 10% do total existente na cidade) sofrerão mudanças ou serão extintas por conta do sistema. Pelo menos 30 linhas que hoje cobrem o mesmo percurso do Transcarioca serão transformadas em circulares. Elas apenas levarão os passageiros de áreas mais distantes até um terminal do Transcarioca, onde será possível embarcar com o BUC. Das 57 restantes, 18 terão o percurso alterado e 39, modificados.

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Rio de Janeiro: Passageiros tiram as dúvidas sobre o Bilhete Único

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O sistema de transportes do Rio tem novas regras que passam a valer a partir de sábado (6). O carioca vai ter que se acostumar com a cor dos ônibus, por exemplo, que vai mudar. E também entra em vigor o Bilhete Único do município.

Fonte: RJTV
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Rio recebe primeiro trem do sistema Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apresentou o primeiro trem do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), de um total de 32 que vão funcionar no centro e na zona portuária da capital fluminense por 28 quilômetros de trilhos. A composição foi apresenta neste domingo (5).

Com previsão de começar a circular a partir de abril de 2016, esses serão os primeiros meios de transporte público do País com validação voluntária, ou seja, sem roletas e cobradores. Os passageiros é que devem pagar a tarifa espontaneamente com o bilhete único, de maneira similar ao modelo empregado em algumas cidades da Europa, como Amsterdã e Berlim. Para o prefeito, o carioca terá de aprender a respeitar as regras.

“As pessoas têm que entender que se elas derem o trambique e não pagarem, quem pagará é a própria população, porque a prefeitura terá de arcar com essa conta. Culturas que são importantes mudarmos no Brasil”, disse ele.

As bilheterias serão instaladas em quatro estações - Rodoviária, Central do Brasil, Praça 15 e Aeroporto Santos Dumont -, onde será possível comprar a passagem. Cada módulo vem equipado com oito validadores eletrônicos de cartões já utilizados em outros meios de transporte, como o Bilhete Único. O sistema prevê a instalação de 32 pontos de paradas para o embarque e desembarque de usuários. Não haverá cancelas ao longo dos 28 quilômetros de trilhos.

O prefeito também destacou que o VLT integrará todos os demais modais da cidade. “Quem chega de barca na cidade encontra um VLT, quem vier de trem também, o metrô integra com o VLT e todos os BRT (Bus Rapid Transit) vão integrar o VLT. Isso é um avanço enorme na mobilidade da cidade, tirar essa confusão de ônibus do centro. É a volta do bonde, que sempre foi uma marca da cidade e essa política pública nunca deveria ter sido mudada. Cidade e carro não funcionam", completou Paes.

O primeiro trecho a entrar em operação vai transportar passageiros entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. Segundo a prefeitura, o serviço será oferecido as 24 horas e deve transportar diariamente 300 mil pessoas, com intervalos de três a 15 minutos.

Com capacidade para 420 pessoas, o modelo apresentado foi construído na França, de onde virão mais quatro trens. Os demais veículos vão ser fabricados na cidade de Taubaté, em São Paulo, com tecnologia francesa.

Investimento público

O novo meio terá um total de R$ 1,157 bilhão de investimento público, sendo R$ 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento da Modalidade (PAC 2) e R$ 625 milhões viabilizados por meio de Parceria Público-Privada (PPP) da prefeitura. O serviço será terceirizado por meio de concessão, com prazo de 25 anos.

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Pagamento no VLT do Rio dependerá da boa-fé dos passageiros

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O modelo de cobrança das passagens no veículo leve sobre trilhos (VLT), previsto para entrar em circulação no Centro em 2016, será baseado nos sistemas adotados em Genebra, na Suíça, e Istambul, na Turquia. O esquema de validação voluntária, inédito no país e que depende da boa-fé dos passageiros, terá que ser adotado porque não será possível construir estações fechadas ao longo de todo o trajeto do novo meio de transporte. Serão apenas quatro: Rodoviária, Central do Brasil, Barcas e Aeroporto Santos Dumont. Nas outras 30 paradas, não haverá venda de bilhete, e a validação do tíquete terá que ser feita voluntariamente em equipamentos dentro do VLT, que não contará com roleta nem cobrador.

Ao anunciar a novidade, a prefeitura informou que, em caso de evasão, poderá acionar a PM ou a Guarda Municipal. Questionada se a segurança do sistema não deveria ser uma obrigação da concessionária, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, através de nota, disse que a empresa responsável pela operação deverá disponibilizar fiscais e que agentes públicos só serão acionados caso “o passageiro se recuse a pagar”.

Em países europeus, “espertinhos” tentam burlar o sistema de validação. Na Suíça, quem for apanhado sem o bilhete está sujeito a multa. Gustavo Guerrante, subsecretário de Projetos Estruturais da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas, explicou que as leis brasileiras impedem que a concessionária tenha poder de punição. Para o monitoramento, serão instalados sistemas de contagem de passageiros nas portas e câmeras.

— Poderemos usar mais de um meio de controle. Estamos estudando as tecnologias disponíveis. No local onde for detectada evasão, intensificaremos a fiscalização — informou Guerrante.

O subsecretário, no entanto, acredita que a taxa de evasão será baixa:

— É uma mudança de paradigma no modo como é feita a cobrança no transporte público no Brasil. A gente espera que a maior parte das pessoas use o bilhete único, porque a vantagem é grande na integração com outros meios de transporte.

OPERAÇÃO PREVISTA PARA 2016

A previsão é que o VLT entre em operação no primeiro semestre de 2016. Fabricado pela francesa Alstom, o primeiro trem deve chegar ao Rio em 24 de abril. O valor da passagem será o mesmo da tarifa dos ônibus municipais. Poderão ser usados os bilhetes únicos estadual e municipal, além da passagem do próprio VLT.

Para elaborar o sistema de cobrança, técnicos do Rio foram a Istambul avaliar o modelo usado na maior cidade da Turquia.

— Em Istambul, o VLT trasporta cerca de um milhão de pessoas por dia, e a cidade tem um grau de caos como no Rio. Vi carros e motos invadirem a área do VLT, como fazem aqui no BRT. Também tem malandragem. Mas, para minha surpresa, quando conversei com o presidente da empresa de VLT, ele disse que as fraudes não chegam a 8% do total — disse Guerrante.

O engenheiro de áudio Pedro Montana, carioca de 32 anos, morou na Europa e foi multado no metrô de Londres.

— Em Londres, a Zona 1 (Centro) é a mais cara. Comprei o bilhete da Zona 2, mais barata, e tentei ir para a Zona 1. Acabei sendo parado por um fiscal e tive que pagar uma multa.

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