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Prefeitura do Rio lança nova licitação para compra de 572 ônibus para o BRT

domingo, 3 de abril de 2022

Após fracasso no primeiro pregão sem interessados, a Prefeitura do Rio publicou um novo edital de licitação para compra de novos articulados que farão parte da frota do BRT na cidade. A publicação foi feita na edição desta sexta-feira, no Diário Oficial do município, e prevê a aquisição de 572 novos veículos, com a substituição gradativa da frota atual até o fim do ano que vem. 


Segundo a Prefeitura do Rio, o objetivo da licitação é garantir mais qualidade no serviço prestado aos usuários, com maior oferta de ônibus e redução dos intervalos e tempo de espera. Vale lembrar que o BRT tem sofrido diretamente com movimentos grevistas de rodoviários, que reclamam aumentos de salário e melhores condições de trabalho.

A expectativa é que a licitação seja dividida em três: as duas primeiras foram publicadas nesta sexta-feira, com recebimento de ofertas até o dia 13 de abril. Nesse edital, será fechada a compra de 320 articulados, com tamanhos de 18, 21 e 23 metros e prazo de entrega até março de 2023. A segunda etapa prevê  a compra de outros 71 ônibus tradicionais, movidos a diesel, que devem operar no eixo da Avenida Cesário de Melo, com prazo de entrega até o fim deste ano.

De acordo com a prefeitura, as licitações foram fracionadas em lotes para aumentar a competitividade e a possibilidade de participação de mais fornecedores. A terceira etapa vai ser realizada no segundo semestre deste ano e  prevê a aquisição de outros 181 veículos articulados de 21 metros. Já a entrega está prevista para o segundo semestre de 2023.

O pagamento dos veículos aos fornecedores será feito no ato da entrega. A expectativa é que dessa maneira o vencedor da disputa possa antecipar o prazo estipulado inicialmente. 

Essa é a segunda tentativa da Prefeitura do Rio de tentar renovar a frota de articulados do BRT. A primeira ocorreu no último dia 16 de março, mas foi cancelado pela falta de interessados. No mesmo dia, Eduardo Paes compartilhou em suas redes sociais uma mensagem falando sobre a situação: "O 'sistema' não é fácil! Mas vamos superar. Somos perseverantes!", comentou.

Novidades nos veículos

Os novos ônibus do Sistema BRT contarão com algumas novidades em relação aos atuais veículos em operação como portas mais resistentes e cabine de separação do condutor, para garantir a segurança do funcionário, seguindo práticas já existentes.

Por meio do apoio do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro (COMDEF-RIO), a SMTR afirma que considerou diferentes formas de ampliar a acessibilidade dos usuários, como trazer mais de um espaço de cadeirante nos veículos articulados. Todos os ônibus ainda contarão com equipamentos e sistemas embarcados como telemetria, GPS e videomonitoramento.

Operação do BRT

Paralelamente ao processo de licitação para a aquisição de novos ônibus, a Secretaria de Transportes da capital prevê a publicação ainda para este mês do edital de licitação para a concessão da operação do BRT, com recebimento de propostas previsto para maio. O concessionário vencedor cuidará da circulação dos ônibus nos corredores e ficará encarregado também pela manutenção dos veículos e pela gestão e manutenção das garagens, estações e terminais. Até que o vencedor assuma a operação, a Prefeitura, por meio da empresa pública Mobi Rio, continuará responsável pelos serviços do BRT.

Crises no BRT
Há anos o sistema BRT tem apresentado esgotamento. Em fevereiro deste ano, motoristas da empresa fizeram dois dias de greve reivindicando um novo contrato para garantir todos os direitos dos funcionários, incluindo férias, 40% do FGTS em caso de demissão, auxílio desemprego, reajuste salarial, ticket alimentação, plano de saúde, pagamento de horas extras, além da recontratação de 50 funcionários que estavam afastados por licença médica e já podem retornar.

Informações: O Dia
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Início da renovação da frota do BRT completa seis meses com bons resultados

domingo, 18 de junho de 2023

Há exatos seis meses, o Rio de Janeiro contava com um colorido especial nas pistas exclusivas do BRT. No dia 16 de dezembro de 2022, a Prefeitura do Rio entregou os primeiros 48 “amarelinhos”, como são chamados os ônibus da nova frota, para circular no corredor Transolímpica. A chegada desses veículos faz parte da requalificação do sistema BRT, iniciada em 2021, e já apresenta reflexos positivos, como o aumento no número de passageiros no sistema. Desde dezembro, a Mobi-Rio registrou cerca de 80 mil passageiros transportados a mais diariamente (de 242 mil para 320 mil). Desde que a Prefeitura assumiu o sistema, em 2021, número de passageiros aumentou de 150 mil para 320 mil.

Com mais ônibus rodando, outra melhoria importante foi a redução nos intervalos das linhas. No corredor Transolímpica, a queda foi de até 42% no horário de pico – passando de 12 minutos para sete de espera. O número de passageiros transportados aumentou 60% só nesse corredor.

Em março deste ano, foi a vez do Transcarioca ter 100% da frota renovada. O corredor recebeu 110 novos carros, entre articulados e ônibus tipo padron. Os intervalos diminuíram mais de 50% nos horários de pico e os passageiros transportados aumentaram em 34%.

A requalificação do sistema significou para os seus usuários menos tempo de espera, mais rapidez para chegar ao destino, mais conforto no deslocamento e mais qualidade de vida.

Transoeste: dois trechos já receberam a nova frota

O trecho do Transoeste entre Jardim Oceânico e Alvorada (Lote Zero) conta com os novos veículos desde o início do ano, o que garantiu a redução de 75% dos intervalos nos horários de pico (de 12 para 3 minutos de espera). Em abril, os passageiros do BRT que fazem o trajeto Santa Cruz x Campo Grande também foram contemplados com o início da operação dos novos carros na linha 17, que circula no trecho da Avenida Cesário de Melo. Ao todo, 20 ônibus do tipo padron fazem o serviço, o que representa um aumento de 33% na frota dessa linha. As demais linhas do corredor Transoeste receberão a nova frota após o término das obras de reestruturação do pavimento da calha dos articulados. Mesmo assim, o corredor já apresenta um aumento no número diário de passageiros de 26%.

Requalificação do Sistema BRT

No final de 2016, havia cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início da atual gestão, em março de 2021, apenas 120 estavam em condições de rodar, sendo que a maioria em estado extremamente precário. Em março de 2021, o município fez a intervenção no sistema e iniciou a implementação de medidas para a melhoria da qualidade do serviço prestado à população. Houve aumento da oferta de articulados e foram criadas linhas eventuais, batizadas de “Diretão”.
A Prefeitura do Rio comprou no ano passado 561 novos ônibus para requalificação do Sistema BRT. Destes, 291 veículos já foram entregues.  A partir de novembro deste ano, até março de 2024, a cidade receberá os outros 270 articulados comprados para atendimento aos corredores Transbrasil e Transoeste – atualmente em obras. A previsão é que o Sistema BRT opere plenamente com seus quatro corredores e com 100% dos ônibus novos no início do próximo ano.

Já foram reformadas 98% das estações do sistema BRT 

A Prefeitura, por meio da Mobi-Rio, já reformou 117 estações do sistema BRT, ou seja,  98%. Entre as melhorias realizadas estão substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas; fiação embutida e mecanismos das portas blindados; alarmes luminosos e sonoros das portas, indicando a abertura e o fechamento, e trava automática das portas.  Entre os serviços executados estão ainda pinturas interna e externa, novas instalações elétricas e programação visual e reforço na iluminação.

Informações: Prefeitura do Rio
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Rio de Janeiro ganhará mais duas obras de mobilidade urbana

sexta-feira, 23 de março de 2012

O governo federal e a Prefeitura do Rio irão investir quase R$ 2,5 bilhões na ampliação da infraestrutura viária do Rio de Janeiro nos próximos anos: R$ 1,12 bilhão da União, através de recursos do PAC da Mobilidade Urbana, e R$ 171 milhões do município para construção da Transbrasil, corredor expresso de ônibus articulado, o chamado Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Brasil; e R$ 1,1 bilhão (R$ 500 milhões da União e o restante viabilizado por meio de PPPs (Parcerias Público-Privadas) para a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos(VLT) no centro da cidade.

O anúncio dos investimentos em mobilidade urbana na cidade que se prepara para receber a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 foi feito, nesta quarta-feira (21/03), pela presidenta Dilma Rousseff e pelo prefeito Eduardo Paes, durante visita às obras da Transcarioca, em Madureira, na Zona Norte do Rio. O governador Sérgio Cabral prestigiou o evento, realizado no Largo de Campinho, Zona Norte do Rio.

A presidenta considerou que os grandes eventos programados para o Rio de Janeiro serão uma grande oportunidade para o povo brasileiro de mostrar o País ao mundo. Mas, para ela, mais relevantes serão os legados deixados à população.

- Para fazer os BRTs, que estão mudando a realidade do Rio, é necessário um esforço muito grande de todos os níveis de governo. Só o governo federal está investindo nessas BRSts cerca de R$ 4,2 bilhões. O importante é que estamos conseguindo fazer uma integração de modais e não apenas uma obra de transporte, transformando o cotidiano do Rio no que se refere à convivência das pessoas, através de um tempo menor de deslocamento do trabalho para casa e vice-versa, sobrando mais tempo para o lazer - disse a presidenta.

O governador afirmou que a parceria com os governos federal e municipal permite um grande avanço no setor de transportes públicos, como a construção das BRTs, a renovação da frota de trens do metrô e da Supervia e a ampliação do metrô, como as linhas 3 e 4, facilitando o ir e vir da população, mas, também na área de segurança, outro fator de tranquilidade para os cariocas. Ele garantiu que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) chegarão, a partir do segundo semestre, à região de Madureira.

- Vamos avançar para outras áreas do Rio e para outras cidades da Região Metropolitana, depois de consolidar o processo de pacificação na Rocinha, Vidigal e nos complexos do Alemão e da Penha, que vão receber a partir de março suas UPPs. Mas, sempre seguindo o planejamento feito pela Secretaria de Segurança - adiantou Cabral.

A Transcarioca é um corredor expresso que vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. A via expressa vai reduzir o tempo de deslocamento entre a Zona Oeste, onde ocorrerá grande parte das competições olímpicas, e o aeroporto, beneficiando de imediato a comunidade olímpica e por extensão os cariocas. A expectativa é que o tempo do trajeto seja reduzido em até 60%, o que vai beneficiar cerca de 400 mil pessoas todos os dias.

Com 41 quilômetros de extensão, a via cruzará bairros como Madureira,Vicente de Carvalho e Penha, depois de cortar toda a região de Jacarepaguá. A linha exclusiva por onde vão passar ônibus articulados – com capacidade para pelo menos 160 passageiros cada um – inaugura um novo conceito de transporte público na cidade, integrando também metrô, trens, terminais rodoviários e ciclovias. Serão construídas 46 estações BRT (Bus Rapid Transit), quatro mergulhões, dez viadutos e nove pontes, duas estaiadas, uma na Barra e outra sobre a Baía de Guanabara.

A Transbrasil vai ser implantada ao longo da Avenida Brasil, ligando o Aeroporto Santos Dumont a Deodoro. O corredor terá 32 quilômetros, com quatro terminais, 28 estações e 15 passarelas. A expectativa é beneficiar 900 mil passageiros por dia. A previsão é de que as obras durem 36 meses.

Além da Transbrasil e da Transcarioca, está em andamento no Rio a implantação de outros dois BRTs: Transoeste, que vai da Barra a Campo Grande e entra em operação ainda neste semestre, e a Transolímpica, ligando Barra a Deodoro e está em licitação. Segundo o prefeito, o maior legado das Olimpíadas para a cidade será o sistema de transportes, com investimentos tanto do Estado como da prefeitura.

- Vai saltar de 18% para 63%, em 2015, o volume de pessoas que utilizarão meios de transportes de alta capacidade, por conta das melhorias no sistema. É um grande avanço para a melhoria da qualidade de vida da população - concluiu Eduardo Paes.

Já o VLT do centro, que faz parte do projeto Porto Maravilha, ligará toda a região central do Rio através de seis linhas e 42 estações em 26 quilômetros de vias, integrando a Rodoviária Novo Rio, o Santos Dumont e as estações de metrô, trens e barcas.

Fonte: diariodemocratico.com.br

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Prefeitura do Rio realiza a primeira viagem do BRT Transbrasil de Deodoro até o Terminal Intermodal Gentileza

domingo, 31 de março de 2024

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a secretária Municipal de Transportes, Maína Celidônio, fizeram neste sábado (30/03) a primeira viagem do BRT Transbrasil, da linha 60, que liga o Terminal Deodoro, na Zona Oeste, ao Terminal Intermodal Gentileza, na Zona Portuária. A viagem começou pontualmente às 10h e iniciou a nova operação do corredor, com paradas em todas as estações e calha de segregação.

– Nós temos todas essas linhas integradas, uma rede de transporte da cidade, somando ao metrô, ao trem, aos ônibus normais. Isso muda a mobilidade da cidade e traz prioridade para o transporte público de qualidade. A população vai ver que, com a qualidade do BRT, vai valer a pena migrar, sair do carro e pegar o BRT com conforto e segurança, ônibus novos, e chegar cedo ao trabalho. – disse o prefeito Eduardo Paes.

A partir deste fim de semana, os articulados param diariamente em todas as estações, das 10h às 15h.

– Com o início desta operação entre os terminais Deodoro e Gentileza, agora realmente todos os corredores do BRT foram conectados. Isso vai trazer muito mais opções de mobilidade para a cidade. Para nós é um momento histórico. – afirmou Maína Celidonio, secretária municipal de Transportes.

– Demos início a uma nova fase na vida dos carioca. Entregamos as obras em fevereiro e gradualmente a Transbrasil está se tornando realidade para o morador do Rio de Janeiro. – disse Jessick Trairi, secretária de Infraestrutura.

– Em breve vamos estar com a Transbrasil plena, com todos os serviços e funcionando de 4h até meia-noite. – falou a diretora-presidente da MOBI-Rio, Claudia Secin

Começou a valer o novo sistema de controle integrado da Avenida Brasil, que permitirá reduzir os congestionamentos na via e o número de acidentes. O prefeito alertou que as primeiras viagens do corredor fazem parte de uma operação assistida, para analisar o funcionamento e a fazer mudanças, caso sejam necessárias.

– Pedimos ao cidadão muito cuidado, a maior causa de engarrafamento na Avenida Brasil não é estrangulamento por excesso de veículos, é por causa de acidentes. Então, muito cuidado com a velocidade nesse período. – pediu o Eduardo Paes.

O corredor expresso Transbrasil tem 26 quilômetros de extensão, 17 estações, atravessa 18 bairros e tem previsão de transportar 250 mil pessoas por dia até 2030. Este é o quarto corredor de BRT implantado na cidade, ampliando o sistema de transporte de alta capacidade, que já opera com os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica.

● Operação da calha segregada do BRT na Avenida Brasil

Delimitação da faixa da esquerda da seletiva, exclusiva para os BRTs, por meio de segregadores. A faixa da direita da seletiva poderá ser utilizada por ônibus, veículos de serviço e táxis. Funcionará todos os dias da semana. Os veículos que transitarem na faixa ou via de trânsito exclusivo serão multados, salvo casos de força maior e com autorização do poder público. De acordo com o Art. 184 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), estarão cometendo uma infração gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47.

● Linhas de BRT que irão circular na Transbrasil

Linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador)
Horário: todos os dias, das 10h às 15h
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Rubens Vaz, Piscinão de Ramos, Marinha Mercante, Lobo Júnior, Mercado São Sebastião, Cidade Alta, Vigário Geral, Irajá, Fazenda Botafogo, Jardim Guadalupe, Guadalupe e Terminal Deodoro.

Linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador)
Horário: todos os dias, das 10h às 15h
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Santa Luzia, Cardoso de Moraes, Olaria, Ibiapina e Penha.

Linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador)
Horário: todos os dias, das 10h às 15h
Locais de embarque e desembarque: Terminal Gentileza, estações INTO, Vasco da Gama, Benfica, Fiocruz, Hospital de Bonsucesso, Baixa do Sapateiro, Maré e Terminal Fundão.

Serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão – sem paradas
Horário: todos os dias, das 6h à meia-noite

● Terminal Gentileza recebe mais cinco linhas de ônibus municipais (passa a ser o ponto final de 15 linhas de ônibus urbanos municipais)

167 – Terminal Gentileza – Urca
Itinerário: Cinelândia, Glória, Praia do Flamengo, Praia de Botafogo, UFRJ (Praia Vermelha), UNIRIO, Bondinho do Pão de Açúcar.

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho
Itinerário: Leopoldina, Cidade Nova, Túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Trem do Corcovado.

161 – Terminal Gentileza – Ipanema
Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Lagoa, Parque da Catacumba, Jardim de Alah, Praça Nossa Senhora da Paz.

163 – Terminal Gentileza – Copacabana
Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Humaitá, Cemitério São João Batista, Túnel Velho, Metrô Siqueira Campos.

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza
Itinerário: Estação de Marechal Hermes, Largo do Sapê, Estrada do Portela, Madureira, Cascadura, Pilares, Cachambi, Del Castilho, Jacarezinho, Benfica, Largo da Cancela, Feira de São Cristóvão.

Linhas que já funcionavam no terminal:

Linha 104 (São Conrado – Terminal Gentileza)
Linha 133 (Largo do Machado – Terminal Gentileza)
Linha 301 (Terminal Gentileza – Barra da Tijuca)
Linha 302 (Terminal Gentileza – Terminal Alvorada)
Linha 353 (Terminal Gentileza – Gardênia Azul)
Linha 108 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)
Linha 110 (Terminal Gentileza – Jardim de Alah)
Linha 112 (Terminal Gentileza – Alto da Gávea)
Linha 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro)
Linha SV 606 (Terminal Gentileza – Engenho de Dentro) 

Informações: Prefeitura do Rio

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Criado no Brasil, Sistema BRT invadiu o mundo

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nos anos 70 o Brasil tinha 100 milhões de habitantes e certamente menos problemas do que agora, com uma população de 200 milhões, a maioria concentrada em aglomerações urbanas. Entre os problemas urbanos graves que se multiplicam, como falta de moradias, excesso de população, alarmantes índices de violência, inclui-se a paralisia do trânsito, causada pelo excessivo contingente de automóveis e um retumbante descaso com o transporte coletivo.

Se o transporte público está nessa inglória situação não foi por omissão de um arquiteto e urbanista que sempre colocou a mobilidade coletiva acima do transporte individual. Este urbanista chamado Jaime Lerner, que desde os anos 70 prega no deserto das cidades, foi reconhecido no exterior e tem seguidores, entre eles o engenheiro Wagner Colombini Martins, da Logit Consultoria e autor de vários projetos internacionais de Bus Rapid Transit (BRT), o sistema que privilegia o ônibus.

Ao lado de Lerner, Colombini será um dos palestrantes do Seminário NTU que vai discutir problemas e soluções da mobilidade para a Copa do Mundo de Futebol marcada para 2014 no Brasil.

Colombini tem viajado por boa parte do mundo para implantar o sistema BRT. Suas incursões envolvem África do Sul, sede da Copa do Mundo de 2010, e México, país que promoverá os Jogos Panamericanos de 2011.

Foi num dos hotéis do México que Colombini respondeu por email as questões formuladas por Technibus. Eis o conteúdo da entrevista:
TechnibusPor que o Brasil, dono de uma das maiores indústria de ônibus do mundo não consegue criar corredores de ônibus eficientes que promovam o transporte coletivo? Ainda mais quando se leva em conta que o País é pioneiro no mundo em corredores exclusivos e exportador de projetos. Em casa de ferreiro espeto tem de ser de pau?
Wagner Colombini – O Brasil pecou pela implantação de maus projetos que vieram depois do sistema pioneiro de Curitiba. Tais projetos deterioraram o ambiente no entorno e causaram má reputação à idéia de se implantar corredores de ônibus. Também contribuiu para a não proliferação de corredores de ônibus o fato de que os formadores de opinião no setor transporte são originários do Metrô de São Paulo e de outros sistemas sobre trilhos. Acrescento ainda que o governo federal mantém uma estatal, a CBTU, uma empresa de trens urbanos, em vez de ser companhia de transportes urbanos. A CBTU entende que a fórmula sobre trilhos é a única solução.

Technibus Como a experiência vivida por técnicos brasileiros no México, Colômbia, África do Sul poderá ser útil para que o Brasil tenha sucesso no BRT para a Copa de 2014?
Colombini – Os sistemas BRT foram inventados em Curitiba e pegaram força desde a implantação do Transmilenio, em Bogotá, na Colômbia. Eles são baratos e podem ser implantados por todas as cidades que vão sediar a Copa do Mundo no Brasil.
Technibus O Brasil terá tempo para isso?
Colombini – Os sistemas BRT podem ser implantados em pouco tempo. Dou como exemplos o Transmilenio, que levou dois anos para ser construído, e o projeto Macrobus, de Guadalajara, no México, que levou pouco mais de um ano. A grande dificuldade enfrentada por esses sistemas foi a negociação com os operadores locais uma vez que em geral não existiam empresas operadoras de transporte, prevalecendo o sistema “hombre-camión” (indivíduos proprietários de veículos). O Brasil não deverá enfrentar esse tipo de problema, pois tem uma comunidade operadora madura e organizada em forma de empresas.

Technibus Foram escolhidas as 12 cidades sedes para a Copa de 2014. Na sua avaliação quantas poderiam ter BRT. Onde seriam? E quais os custos?
Colombini – Todas as cidades poderão implantar sistemas BRT para resolver as suas necessidades por transporte, visando apoiar a realização dos jogos durante a Copa do Mundo. Os custos deverão estar na ordem de R$ 20 milhões por quilômetro, incluindo desapropriações. Os sistemas BRT podem apresentar capacidade similares aos sistemas sobre trilhos e utilizam tecnologia 100% nacional, privilegiando a criação de empregos locais na sua implantação.


Technibus Enumere as cidades onde você implantou o BRT? Quantifique os corredores, quilometragem, características, passageiros transportados e outras informações.
Colombini – Participei do Transmilenio, de Bogotá, sistema que deverá ser ampliado em 2011. O Transmilenio conta hoje com 100 quilômetros de extensão, tem estações centrais, fechadas, dotadas de bilheterias e catracas similares a estações de metrô. O sistema transporta cerca de 1,5 milhão de passageiros por dia. O Transmilenio opera em canaleta exclusiva, no centro de uma via e, como disse, tem estação central fechada. A plataforma das estações está em nível. As estações contam com faixa de ultrapassagem. Importante frisar que o Transmilenio foi inspirado em Curitiba, só que adotando a estação central e o conceito de ônibus expresso, com faixa de ultrapassagem, o que permitiu atingir níveis de capacidade nunca antes imaginado por um sistema operado por ônibus articulados.

Outro projeto em que estou envolvido é o Macrobus, em Guadalajara, no México, com 15 quilômetros de extensão, similar ao Transmilenio, mas com menor capacidade. O Macrobus transporta hoje, dois meses após sua inauguração, mais de 100 mil passageiros por dia. Participei ainda do Expresso Tiradentes, na cidade de São Paulo. O conceito é semelhante ao sistema de Curitiba, com cerca de 8 quilômetros de extensão, com estações laterais, veículos de alta capacidade, pré-pagamento nas estações e mais de 100 mil passageiros por dia.

Tenho ainda atuado em diversos projetos de sistemas planejados para serem implantados no futuro próximo: Corredor Expresso Celso Garcia (São Paulo), Corredor T5 (Rio de Janeiro), Sistema Rea Vaya (Joanesburgo, África do Sul), Sistema iKapaRapid (Cidade do Cabo, África do Sul), Sistema DART (Dar es Salaam, Tanzânia), Corredor Juan Justo (Buenos Aires), Transmilenio Fase 3 (Bogotá) e Macrobus Fases 2 e 3, em Guadalajara.

TechnibusFale sobre a experiência com BRT na África do Sul. Até 2010 quantos corredores vão operar no país sede da Copa? Dê detalhes das obras, das características, dos corredores, da frota.
Colombini – São nove as cidades-sede da Copa 2010 na África do Sul. Pelo menos 6 delas estão desenvolvendo projetos para implantação de sistemas BRT. Os sistemas têm em geral grande extensão. Joanesburgo terá um sistema com 300 quilômetros de extensão – já para a Copa cerca de 50 quilômetros de corredores deverão estar implantados.
O sistema de tarifa deverá ser com base na distância percorrida, fora do padrão brasileiro de tarifa única. Há também uma tendência de implantar serviços tronco-alimentados e de utilização de veículos articulados, com diesel padrão Euro-4 devido à busca por baixa emissão de poluentes. Friso, no entanto, que há uma grande dificuldade na negociação com os serviços de lotações, que predominam no transporte público urbano nas cidades da África do Sul.

TechnibusComo fazer para que um BRT dê certo? Por que sistemas são bem sucedidos e outros não emplacam?
Colombini – Todo projeto tem que ter um líder, um campeão, que vai enfrentar todas as dificuldades políticas e negociais para sua implantação. Este líder precisa ter convicção ao negociar com os diversos interessados (população no entorno, empresas de ônibus, provedores de tecnologia, setor de engenharia de tráfego etc).
É preciso ainda que o líder tenha poder para reestruturar as rotas (em geral, tronco-alimentadas) e força para retirar as linhas que competem no corredor, além de evitar a presença de piratas. Fora tais condições essenciais, o projeto tem que ser adequado e permitir real prioridade ao transporte coletivo. Entre os requisitos técnicos estão as estações que precisam ser dimensionadas com folga no nível de ocupação. Devem ser instaladas em módulos, contemplando de início locais de maior demanda.
É essencial ainda que o corredor tenha características de projetos que promovam melhora do meio urbano e isso pressupõe estações fechadas, com pré-pagamento, que garantam rápido embarque e desembarque de passageiros. Tais providências asseguram velocidade de operação e evitam filas nas estações. Importante também: o corredor deve ter garagens de ônibus junto aos extremos, nos bairros.

TechnibusQuais os custos de implantação (incluindo desapropriação) do BRT versus metrô?
Colombini – O sistema BRT tem custo de implantação na faixa de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões por quilômetro. Já um sistema de metrô custa acima de US$ 100 milhões por quilômetro. De custo intermediário, o sistema VLT demanda recursos acima de US$ 25 milhões por quilômetro.

Technibus Fale de outros BRTs em projeto no Brasil?
Colombini – A cidade do Rio de Janeiro tem vários projetos (T5, Linha C, Via Light, Av. Brasil). Na cidade de São Paulo o corredor Celso Garcia tem todas as características para receber um BRT. Há ainda o corredor Itapevi-Pinheiros, em desenvolvimento, e que envolve negociação entre vários municípios por abranger cidades daárea metropolitana da Grande São Paulo.
Na capital gaúcha pretende-se implantar um conjunto de BRT, denominado projeto Portais da Cidade, enquanto Belo Horizonte pretende adotar um corredor BRT típico na Avenida Antônio Carlos, além de projetos de uma rede do sistema. Recife, Salvador, Rio Branco, entre outras cidades, também têm projetos prevendo a adoção de BRT.

Receitas de um sistema que acelera a mobilidade
Países pobres, emergentes e ricos, não importa, todos eles enfrentam problemas de mobilidade com o fenômeno da urbanização que faz crescer exponencialmente o trânsito sem que a infraestrutura viária possa acompanhar a demanda do transporte individual.

A resposta dos gestores públicos para enfrentar o nó nas cidades tem sido cada vez mais oferecer opções de transporte coletivo de alta capacidade, boa qualidade e custos moderados.

O Bus Rapid Transit (BRT) tem sido uma saída buscada por países como o México, que tem um programa de transporte massivo por ônibus, promovido pelo governo federal. Mesmo quadro se repete na Colômbia e no Peru, que vem implantando um programa de BRT na capital, Lima, e em algumas outras cidades.

Na África do Sul, o governo local também encampou o BRT de olho na Copa do Mundo de 2010. A implantação de sistemas de transporte massivo por ônibus está em curso em cidades de maior porte do país africano.

Da mesma forma o governo chinês, no canteiro de obras de infraestrutura em que transformou o país de 1,3 bilhão de habitantes, tem programa de implantação de BRTs e de otimização das malhas de transporte coletivo.

Nem Nova York resistiu ao BRT. A cidade, este ano, ganhou o prêmio de mobilidade ao ter um programa de forte apoio ao transporte sustentável baseado na implantação de BRTs, ciclovias, na restrição ao uso do automóvel e na implantação de áreas de uso público de muita qualidade.

Mas o que é BRT? Quem explica de forma didática é Wagner Colombini, consultor da Logit, empresa especializada em projetos de BRT com sistemas implantados ao redor do mundo.
BRT é basicamente sistema de transporte por ônibus e, idealmente, apresenta as seguintes características:
1 – Os veículos de um BRT em geral são de grande capacidade (padron, articulado ou biarticulado).
2 – Os ônibus trafegam em canaleta exclusiva, no centro de uma via.
3 – As estações são centrais e o passageiro paga ao entrar na estação, de forma similar ao que ocorre com os sistemas sobre trilhos.
4 – As estações são fechadas, com abrigo e proteção ao passageiro.
5 – Entradas ou saídas dos passageiros, nos ônibus, são feitas em plataformas, instaladas no mesmo nível do piso interno do veículo. Permite-se, com isso, movimento seguro e rápido aos usuários, além de acessibilidade universal a todos cidadãos portadores de deficiências de locomoção.
6 – O BRT em geral é dotado de faixas para que se possa ultrapassar ônibus estacionados nas estações.
7 – As faixas de ultrapassagem são utilizadas por ônibus de serviços expressos ou semiexpressos, que ligam os principais pontos de origem/destino no corredor.
8 – Sistemas BRT são dotados de centro de controle operacional que recebem informações fornecidas por GPS instalados nos veículos, por sua vez conectados com uma central. O objetivo é manter a regularidade operacional do sistema.
9 – O sistema BRT tem comunicação visual destacada para que o passageiro o diferencie de um sistema de ônibus comum.
10 – A velocidade média comercial dos serviços de um BRT é elevada, na faixa de 22 km/h para serviço parador e de 35 km/h para serviços expresso ou semiexpresso.
11 – Os sistemas BRT apresentam grande capacidade de atendimento de demanda. Podem chegar a níveis semelhantes aos praticados pelas mais carregadas linhas de metrô. O BRT Transmilenio apresenta demanda acima de 40 mil passageiros por hora, no trecho mais carregado, no pico da manhã.


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Rio tem manhã caótica, com avenidas bloqueadas e áreas alagadas pela chuva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A forte chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada desta quarta-feira causou alagamentos nas principais vias da cidade e engarrafamentos em diversas regiões. Trens e metrô também foram afetados. O prefeito Eduardo Paes pediu à população que evite deslocamentos desnecessários. “Nosso apelo é para que as pessoas que não tiverem que se deslocar pelas grandes vias que não se desloquem. E que os motoristas fiquem atentos às informações atualizadas pelo Centro de Operações da prefeitura”, afirmou.

Paes admitiu que os problemas em algumas áreas são agravados – ou ocasionados – pelas obras que estão em andamento. Na Via Binária, a avenida recém-inaugurada, há alagamentos. Segundo o prefeito, nesse local muitas obras ainda não foram concluídas, “particularmente de drenagem”, disse, em entrevista à GloboNews às 10h30.

A Via Dutra estava com a circulação interrompida por alagamentos nos seguintes trechos: na altura de Jardim América, de Nova Iguaçu e de Belford Roxo. 

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, houve registros de desabamentos na cidade do Rio e na Baixada Fluminense. Em Nilópolis, foi registrado um desabamento na Rua Sargento Manoel Rodrigues. Anchieta, houve desabamento e uma vítima foi socorrida, mas não há informações sobre o estado de saúde. Em Realengo, duas vítimas socorridas. Em Austin, uma vítima foi socorrida com vida e encaminhada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.

De acordo com Pedro Junqueira, chefe de operações do Centro de Operações da Prefeitura do Rio, em 10 horas o volume de chuvas foi superior à média do mês de dezembro. "O volume acumulado é preocupante, porque após as chuvas, até uma chuva leve pode ser o que faltava para ocasionar deslizamentos", disse Junqueira em entrevista ao "RJTV", da TV Globo.

O bairro da Posse, em Nova Iguaçu, ficou completamente alagado, com a água das chuvas na altura dos muros de casas. Um rio transbordou no bairro da Posse. Em Acari, casas ficaram alagadas e moradores tiveram de se proteger em cima dos telhados.


O secretário estadual de Defesa Cicil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Sérgio Simões, informou que a previsão é de que a chuva continue, mas com menor intensidade ao longo do dia. Segundo Simões, Nova Iguaçu, que foi a cidade mais afetada na Baixada Fluminense, recebeu em algumas horas, 180 milímetros de chuva. "Esse é um volume que os sistemas de drenagem e escoamento não têm capacidade de suportar", disse. Segundo Simões, há uma pessoa desaparecida em Nova Iguaçu, mas ainda não há confirmação ou identificação da vítima.

Os deslocamentos também ficaram comprometidos. O tráfego na Radial Oeste foi interditado nos dois sentidos desde 9h devido à formação de bolsões de água na pista. O trânsito foi liberado por volta das 10h15. A Avenida Brasil também está bloqueada desde 8h40 na altura do Trevo das Margaridas por alagamentos. A pista lateral da Avenida Brasil, na altura do Caju e na altura de Manguinhos, também chegou a ser interditada, mas já liberada.

A Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro também deixou de circular no trecho entre Pavuna e Colégio devido à forte chuva. Nos trens da Supervia, as composições atrasaram a vida dos passageiros. Ramais de Saracuruna e Belford Roxo ficaram completamente parados por acúmulo de água. A estação de Olaria permanece fechada.

Por volta de 10h, a chuva era considerada moderada (5 a 25 milímetros por hora) nas principais estações acompanhadas pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio. De 9h às 10h, as áreas mais afetadas foram a Saúde, na região central do Rio, onde choveu 14 mm em uma hora, e Santa Teresa, em que choveu 12,80 mm em uma hora. De 6h às 10h, as regiões mais afetadas foram Penha, Piedade, Grande Méier, Madureira, Irajá, Ilha do Governador, Grajaú, Anchieta e Barra da Tijuca. Desde a madrugada desta quarta-feira a Prefeitura do Rio está em nível de alerta, o terceiro mais grave na escala de monitoramento, que significa que há probabilidade de chuva forte nas próximas horas, com a possibilidade de alagamentos e deslizamentos isolados.

As sirenes de alerta aos moradores foram acionadas nas seguintes áreas: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Informações: Veja Abril
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No Rio, Corredores de ônibus já inflacionam imóveis

terça-feira, 22 de maio de 2012

Rio, Cleveland, Bogotá e Medellín - No caminho dos corredores de ônibus BRT, é o mercado imobiliário que dispara na frente. Casas e apartamentos que ficam no entorno das pistas rápidas já tiveram valorização de mais de 150% por causa do novo sistema. Terreno próximo à Estação Veridiana, do Transoeste (Barra-Santa Cruz), por exemplo, há oito meses custava R$ 60 mil. Hoje, a proprietária não negocia por menos de R$ 150 mil.

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

A dica de especialistas para moradores de bairros cortados pelo BRT é: só venda o imóvel se for para comprar outro de imediato. Se guardar o dinheiro, haverá prejuízo, pois a alta vai continuar.

O corretor de imóveis Allan Richard contou que o interesse dos clientes pelo traçado do Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) tem aumentado nos últimos meses: “Eles perguntam se o empreendimento vai ficar perto de estação de embarque. Isso é uma realidade que temos que considerar, porque é um atrativo”. E é justamente de olho nesse filão que as construtoras estão apostando. Na semana passada, foi lançado empreendimento na Estrada dos Bandeirantes em que cada apartamento de 50 metros quadrados custa R$ 297 mil, na planta. Há um ano, o valor ali orbitava em torno de R$ 150 mil.

Avenida das Américas com estação da Transoeste: tendência de valorização com o corredor BRT | Foto: Alessandro Costa / Agência O DiaExperiência do corredor viário em outros países mostra que o fenômeno que ocorre no Rio já era previsível. Em Cleveland (EUA), o BRT Healthline transformou o bairro Midtown. Terrenos abandonados e com ferros-velhos ganharam construções novas e até um hospital. Mesmo durante a crise de 2008, imóveis dobraram de preço por causa do corredor. Em Bogotá e Medellín, na Colômbia, o mercado de compra e venda de casas registrou aumento entre 30% e 50% devido aos BRTs Transmilenio e Metroplús, respectivamente.

Expectativa de mais novos empreendimentos e serviços
O boom imobiliário nos bairros por onde vão passar os BRTs deve dar novo visual urbanístico e aquecer o comércio em regiões antes pouco valorizadas, como Sepetiba, Santa Cruz e Pedra de Guaratiba. A expectativa é que aumente o setor de serviços e de alimentos na região.

Vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Paulo Fabbrianni vai mais longe. Ele acredita que com o trânsito fluindo haverá maior interesse de cariocas em visitar o interior do estado: “O maior tempo gasto na viagem é para sair da capital. Se você consegue resolver isso, é grande incentivo”.

Transoeste vai reduzir viagem à metade
O Transoeste, que será o primeiro BRT do Rio, reduzirá de duas para uma hora o percurso entre Santa Cruz e Barra da Tijuca. A inauguração deve acontecer antes da primeira quinzena do mês que vem. A implantação será feita em quatro etapas. O corredor será o primeiro de quatro que serão implantados até 2016, o que criará uma rota de 151 km de via expressa.
Ano que vem, deve ser concluído o Transcarioca, que terá 39 km e transportará 400 mil pessoas por dia. Esse BRT beneficiará, principalmente, o subúrbio do Rio — Olaria, Ramos, Vila da Penha, Madureira, Vaz Lobo.

BRT pelo mundo

Medelín
TECNOLOGIA. O Centro de Controle e Operações (CCO) do Metroplús tem 40 funcionários e a tarefa de resolver rapidamente problemas nas vias de BRT. Imagens de câmeras surgem em tempo real nos painéis. No Rio, sala semelhante vai funcionar no Terminal Alvorada. De lá, operadores vão se comunicar por microfone com os motoristas, que poderão alertá-los sobre assaltos apertando um botão.

Cleveland
BICICLETÁRIO. Nos ônibus articulados que transitam no BRT Healthline, foram projetados espaços para que ciclistas carreguem suas bicicletas. Nos pontos de embarque, há estacionamentos para ‘magrelas’. Haverá as duas facilidades nos coletivos e nas estações dos corredores expressos do Rio de Janeiro.

Bogotá
TERMINAL. Inspirado em Curitiba, o Transmilenio carrega 45 mil passageiros por hora, em cada sentido. É mais do que muitos metrôs do mundo. A expectativa é chegar a três milhões de usuários por dia. O corredor tem sete terminais, como o Américas. O novo Alvorada, na Barra da Tijuca, seguirá esse padrão.

Fonte: O Dia Online

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Investimento em transporte público e restrição da circulação de carros são alternativas para aliviar os congestionamentos na cidade do Rio de Janeiro

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Investimento em transporte público e restrição da circulação de carros são alternativas para aliviar os congestionamentos na cidade do Rio de Janeiro, que será sede da Olimpíada de 2016. A pedido do R7, consultores de trânsito listaram dez diretrizes que podem ajudar a ordenar o fluxo de carros na capital com vistas à Copa de 2014 e aos jogos olímpicos.

Especialistas são unânimes quanto à necessidade de se restringir a circulação de automóveis e de se implantar políticas mais rigorosas para disciplinar o trânsito - medidas consideras impopulares pela população.

Também é preciso investir na interligação dos modais. Sergio Ejzenberg, engenheiro e mestre em transportes pela USP (Universidade de São Paulo) e perito em acidentes, critica o fato de linhas de metrô e de trem que ligam o centro à zona norte correrem lado a lado.

- Temos de ampliar a rede pensando na população da periferia, não apenas do centro. Para isso, as autoridades têm de investir em estações [de metrô] em todos os bairros. O Rio de Janeiro está defasado. Não me intimido em dizer que está pelo menos 30 anos atrasado.

O resultado disso é: com a falta de opção de transportes, milhões de carros inundaram as ruas cariocas, aumentando os congestionamentos. Apoiados na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada, os governos do Estado e do município lançaram um pacote de obras que totaliza R$ 10,8 bilhões para melhorar o transporte público.

Consultores apontam uma longa lista de medidas para (tentar) desatar o nó do trânsito da capital antes que o sistema entre em colapso. Não há dúvida de que há sugestões impopulares. Quando a doença fica grave, o remédio tende a ser amargo.

Dez soluções para desatar o nó do trânsito no Rio

Integrar os meios de transporte
Para diminuir a lotação do metrô, ônibus e dos trens, além de retirar veículos das ruas, é fundamental planejar o sistema de forma integrada. Atualmente, metrô e trem têm muitos trechos concorrentes entre si. O grande número de ônibus e táxis também atrapalham.
Um planejamento de zoneamento urbano com base nos planos de expansão do sistema de transporte seria uma das saídas, segundo Alexandre Rojas, engenheiro de transportes da UERJ(Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
-  A melhor solução é pensar em meios de interligar as redes, criando uma malha de transporte de massa eficaz. A expansão das linhas de metrô com a expansão das redes de transporte, e não é isso que está acontecendo.
Restringir a circulação de veículos
Muitas são as formas de restringir a circulação de veículos nos centros das grandes sidades, mas as que dão resultados imediatos são o rodízio e o pedágio urbano.
Os benefícios ao desafogar as ruas são inegáveis, basta verificar a experiência de outras metrópoles. Quando o rodízio chegou a Saõ Paulo, 24 horas após a implantação, 20% da frota parou de circular no município.
Por sua vez, Londres retirou 60 mil veículos do centro da cidade, depois que implantou pedágio urbano. Cingapura, Oslo e Estocolmo seguiram modelo, mas já contavam com invejável sistema de transporte.
Vale dizer que pedágio urbano já existe na linha amarela desde sua inauguração em 1997. No momento, dez anos depois, não inibe mais os motoristas, já que o fluxo de veículos chega a 100 mil por dia.
 Criar Corredores de ônibus Expressos
Para aumentar os deslocamentos, a prefeitura e o governo do Rio se comprometeram a construir em tempo para a olimpíada de 2016 os famosos BRT’s, que já haviam sido prometidos para os jogos Pan-Americanos de 2007, mas que não ficaram prontos. O mais famoso deles é a Transcarioca (Corredor T5), que deve reduzir à metade o tempo do trajeto da penha – Barra da Tijuca, que hoje dura 1h36.
Esses sistemas vão chegar em 2016 já no seu limite. Quando falamos em legado, falamos em algo para além, para o futuro. A cidade precisa ter elementos que permitam a locomoção das pessoas melhor que dessa forma.
Até a olimpíada de 2016, o setor de transportes públicos no Rio receberá R$ 30 Bilhões para desenvolvimento, segundo a secretária de transportes.
Expandir as linhas de metrô para toda cidade
Ao mesmo tempo em que as ruas do rio receberam 43% mais carros em dez anos e quase 200 mil novos habitantes, o sistema metroviário cresceu menos de 3 km. Paralelamente, mais de 12 milhões de viagens são feitas com ônibus, automóveis e outros veículos, segundo o especialista Sérgio Ejzenberg, enquanto apenas 600 mil passageiros utilizam o metrô diariamente.
- A única solução possível é o transporte de massa. É possível e é economicamente e ecologicamente viável. É muito mais barato transportar muita gente por metrô do que qualquer outro tipo de transporte.
Planos para crescer existem. A linha 3, que ligará a Praça Quinze a São Gonçalo, está orçada em mais de R$ 3 bilhões, passando sob a baía de Guanabara e cortando Niterói com uma linha terrestre. “Barato não é, mas existe rede integrada sem metrô eficiente”, aponta Ejzenberg.
Melhorar a qualidade dos trens
A promessa da SuperVia é investir R$ 2 bilhões até a Olimpiada. Se concretizada, será uma vitória para o carioca, já que um trem com quatro composições comporta até mil pessoas, o equivalente a 15 ônibus. O engenheiro de transportes da Coppe/UFRJ, Paulo Cezar Ribeiro critica as longas viagens de ônibus.
- O sistema de transporte por trem tem que melhorar para atender à população da zona oeste. É bem mais rápido e mais eficiente, além de levar mais gente. Não é possível colocar um ônibus para fazer uma viagem de Santa Cruz ao centro. É uma volta de mais de 60 km.
Nos anos 80, o sistema ferroviário transportava mais de 1 milhão de passageiros, mas a falta de investimentos fez o número cair para 145 mil em 1998. Atualmente o número de usuários já é próximo a 450 mil por dia.
Modernizar o controle de tráfego
Se nenhum carro enguiçar, se nenhum farol parar e se não tiver nenhuma consessionária fazendo reparos, na hora do rush, a velocidade média da Rua São Clemente, em Botafogo, não passará de 13 km/h, segundo a CET-Rio.
Quase 200 câmeras da companhia estão 24 horas de olho no trânsito da cidade e outros 2.200 sinais são responsáveis pelo fluxo de veículos na capital fluminense. Parece muito, mas não é, já que apenas metade dos semáforos é programada por computadores, podendo aumentar ou diminuir o tempo de abertura a distância.
“O ideal é que toda a rede pudesse ser programada a distância”, diz Alexandre rojas. No entanto, o investimento vai doer no bolso da prefeitura: um sinal inteligente custa de R$ 50 mil a R$ 110 mil.
Regulamentar o transporte alternativo
Regulamentar o transporte alternativo na região metropolitana não vai solucionar apenas o trânsito, mas também vai evitar crimes. De acordo com o Detro(Departamento de Transportes Rodoviários), só em Niterói e São Gonçalo, já ocorreram mais de cem homicídios relacionados à exploração do transporte alternativo.
O número de vans e kombis piratas que dominam as ruas do Rio e das cidades vizinhas chegam a 25 mil. Estima-se que para cada van ou Kombi (6.000), existam outras três irregulares. “ A falta de planejamento do sistema faz com que surjam os transportes alternativos e irregulares”, salienta Alexandre Rojas. Se fosse integrado à rede, ajudaria a chegar a bairros de difícil acesso, como Santa Teresa e outros morros da cidade.
Tirar das ruas os carros em más condições e irregulares
Uma medida de essencial importância para manter a fluidez do trânsito é retirar os carros velhos das ruas. Isso significaria diminuir gastos com veículos enguiçados em vias importantes, além de evitar engarrafamentos desnecessários.
A maneira mais fácil de forçar a renovação é a vistoria obrigatória. Mesmo assim, mais de 52% dos motoristas não se apresentam.
Estima-se que 35% da frota(600 mil veículos) rode de maneira irregular – não pagaram IPVA, multas e licenciamento. Se a fiscalização for mais rígida, o número de carros nas vias certamente diminuiria.
Fazer campanhas educativas
Educar motoristas é trabalhoso e lento, mas não há dúvidas de que é mais eficaz e mais barato para o estado. Para o ano de 2011, segundo o Detran-RJ, a verba para programas de educação chega a R$ 2,5 milhões. Esse dinheiro vem das multas aplicadas na cidade do Rio, mas é insuficiente para colocar uma campanha completa em pé, o que pode ultrapassar os R$ 11 milhões. Uma boa alternativa é buscar parcerias na iniciativa privada.
Educar tem como prioridade diminuir drasticamente o número de acidentes e infrações. Comparada com a frota, o Rio tem uma taxa de acidentes de trânsito com vitimas (cerca de 943 para 100 mil) superior a São Paulo que é de 822 para 100 mil.
Nos sete primeiros meses, mais de 1 milhão de motoristas foram multados na cidade do Rio, aponta o CET-Rio.
Melhorar a fiscalização
Quando a educação não funciona, não resta outra alternativa senão ser rígido com o infrator. No Brasil e no resto do mundo, quando’’dói no bloso’’ o respeito à lei aumenta. Quando os motoristas respeitam as sinalizações, o número de acidentes cai e a velocidade média nas vias aumenta.
Segundo o BID(Banco interamericano de Desenvolvimento). O Brasil tem a maior e mais bem-sucedida rede urbana de fiscalização eletrônica do mundo. E os governantes sabe, usá-la. A prefeitura do Rio assumiu em 1998 a função permanente de multar e punir quem comete infrações de trãnsito, o que garante anualmente receita superior a R$ 75 milhões.
Nesse período, já foram lançadas no sistema mais de 8,5 milhões de multas. As infrações campeãs são excesso de velocidade, avançar o sinal vermelho e estacionamento irregular.

Informações do Portal R7.com

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