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BRT Transoeste vai perder um terço das estações entre Santa Cruz e Campo Grande

sexta-feira, 31 de maio de 2019

As 22 estações, entre os terminais de Santa Cruz e Campo Grande, que estão desativadas há um ano, só voltarão a funcionar depois de reformadas pela futura concessionária do serviço — cuja escolha está longe de acontecer. Além disso, o projeto do interventor instituído pela prefeitura, Luiz Alfredo Salomão, prevê que esse trecho volte sem ônibus articulados, apenas com abrigo nos pontos de parada e com embarque mediante nova validação do cartão Riocard. Na prática, o corredor BRT Transoeste passa a ter oficialmente 43 estações, um terço a menos do que as 65 originais.
Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo

— As estações serão abertas, sem catracas. Terá só um teto para proteger as pessoas da chuva e do sol. E as linhas alimentadoras vão rodar por ali na faixa exclusiva. O passageiro entrará no ônibus comum e validará o cartão no veículo — afirma Salomão, defendendo que a região não tem demanda para ônibus articulados do BRT.

No entanto, até que isso aconteça, a Prefeitura do Rio ainda vai licitar um estudo para saber quais intervenções serão necessárias no corredor. Só depois, fará a escolha da nova empresa para operar todo o sistema BRT, que terá, como contrapartida das empresas, realizar as obras apontadas pelo estudo. Além dos problemas das 22 estações, o corredor sofre com um trecho de seis paradas entre o Pingo D’água e a Ilha de Guaratiba por conta do solo inadequado que causa danos ao asfalto.

— É impossível resolver esse problema do asfalto. A gente faz uma maquiagem. Por isso, o estudo precisa ser feito. Ele vai indicar qual seria a melhor solução: se é trocar o solo ou criar uma estrutura que suporte ou trocar o trajeto — diz Salomão.

Ainda não há data para a escolha da empresa que vai operar o sistema BRT. Salomão espera realizar a licitação ainda em 2019, mas admite dificuldades. Além disso, as empresas de ônibus que realizavam o serviço até este ano, quando a prefeitura decretou uma intervenção no sistema, prometem entrar na Justiça contra a medida.

O EXTRA mostrou ontem que a prefeitura decidiu desmontar as 22 estações do BRT entre os terminais de Santa Cruz e Campo Grande. Segundo o interventor Salomão, a decisão foi tomada por conta dos constantes roubos das estruturas.

— Até a nova licitação ser feita, é impossível restaurar essas estações. Aquilo ali custou entre R$ 600 e R$ 800 milhões para ser feito. Até piso de granito levaram.

Empresas questionam licitação

As empresas de ônibus que operavam o serviço questionam a legalidade de uma licitação para escolher novas firmas que passariam a atuar nos três corredores do BRT que já existem (Transoeste, Transbrasil e Transolímpica) e também na Transbrasil, que ainda não foi inaugurada. O consórcio operacional do BRT afirma que há um contrato vigente desde 2010 que dura até 2032 e entrará com reclamação na Justiça caso ele seja rompido.

“Apostar nessa solução, além de gerar insegurança jurídica, é protelar a resolução de problemas, colaborando para o sucateamento do modal. E vale lembrar que licitar um sistema que opera sob contrato legal e formal vai gerar indenizações de alto valor. E essa conta será paga pela população”, ameaçou o grupo, em nota.

Salomão alega que o contrato é ilegal porque foi celebrado sem licitação. As empresas foram escolhidas, alega ele, para operar os ônibus regulares e o BRT é um sistema completamente diferente.

Em nota, as empresas que operavam o BRT criticaram os 120 dias de intervenção sob o comando de Salomão.

“Agora, quatro meses depois de estar à frente da gestão do BRT, a Comissão de Intervenção não conseguiu sequer apresentar à sociedade um diagnóstico transparente ou um planejamento sério sobre o que precisa ser feito para garantir um transporte mais eficiente e útil aos usuários”, afirmam.

Sobre as 22 estações fechadas, as empresas afirmaram: “É lamentável que a intervenção tenha optado pela solução mais fácil ao iniciar o desmonte das estações e ignorado sua obrigação legal em garantir segurança para os passageiros. A prefeitura jogou todo o dinheiro investido nas estações no ralo. Era esperada a atuação da Guarda Municipal para fiscalizar, aplicar multas e, principalmente, intensificar o trabalho de conscientização junto aos passageiros”.

Informações: Extra Globo

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No Rio, Obras do BRT Transoeste estão em fase de conclusão

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O esquema é de força-tarefa. Quase dois mil funcionários trabalham em três turnos para dar conta da conclusão da primeira etapa das obras do Bus Rapid Transit (BRT) Transoeste até o final deste mês. Postes para câmeras de segurança foram instalados ao lado das estações, as faixas contínuas amarelas da pista estão sendo trocadas por brancas, já que as vias passarão a ser de mão única, o asfalto está sendo recapeado, as muretas que separam o corredor exclusivo recebem reforços... Quem circula pela Avenida das Américas diariamente acompanha as mudanças na velocidade da luz.

Natália Boere - O Globo
E já há luz em algumas estações. Lâmpadas de LED foram instaladas na cobertura e em trechos das plataformas de parada dos ônibus. De acordo com o engenheiro Eduardo Fagundes, gerente de Obras em Vias Especiais da Secretaria municipal de Obras (SMO), além de contribuírem para a iluminação das estações, esse tipo de lâmpada funcionará como indicador para os motoristas dos coletivos:
— Eles têm que saber exatamente onde parar.
As cadeiras também jestão sendo colocadas. Serão 18 em cada estação simples — as dos ônibus paradores — e 36 nas duplas — aquelas expressas, onde só pararão os ônibus ligeirões. O tamanho de cada uma vai variar de 50 a 170 metros, a depender da demanda. Das 64 estações previstas, 31 serão entregues nesta primeira fase, cobrindo o trecho Terminal Alvorada-Santa Cruz. Segundo a subprefeitura da Barra, as demais ficarão prontas ainda neste semestre. Seis delas serão expressas: Salvador Allende, Glaucio Gil, Recreio Shopping, Estrada da Matriz, Santa Cruz e Campo Grande.
— O tempo de viagem na linha expressa Santa Cruz-Alvorada, que tem 56 quilômetros de extensão, será de uma hora. O mesmo trecho hoje é feito em duas — compara Fagundes.

O tempo de espera nas estações também será reduzido. Cerca de cem ônibus articulados farão a rota do BRT Transoeste, para que os passageiros aguardem, no máximo, cinco minutos nos horários de pico. Para encurtar o tempo de embarque, os bilhetes serão vendidos antecipadamente.

Estima-se que 220 mil pessoas circularão pelo corredor expresso diariamente. Quem partir do Terminal Alvorada, perceberá mudanças. O local ganhará uma cobertura e uma plataforma exclusiva para o BRT, capaz de receber até 14 ônibus simultaneamente. A primeira estação após o Alvorada é na altura do Bosque da Barra. Mas a intenção é seguir com o BRT até a estação Jardim Oceânico do metrô até 2016.
— Construiremos mais uma faixa e mais uma ponte na altura do Downtown, para ligar as avenidas das Américas e Armando Lombardi e dar acesso ao metrô — planeja Fagundes.

O itinerário da Transoeste já conta com três viadutos e uma ponte: sobre a Avenida Salvador Allende, sobre o Canal da Sernambetiba, sobre a Estrada do Pontal e em Guaratiba. As obras do BRT custaram R$ 900 milhões.
BRT, um novo e polêmico caminho
A fase de conclusão das obras do BRT Transoeste provocam engarrafamentos em alguns trechos da Avenida das Américas, mas os motoristas têm sido compreensivos.
— O trânsito, às vezes, fica lento, mas sei que isso é temporário e por um bom motivo. O tempo de trajeto da minha casa, na Barra, até o meu trabalho, em Santa Cruz, já diminuiu de uma hora para 40 minutos — reconhece o advogado Wagner de Oliveira.
Segundo ele, a melhoria é percebida desde dezembro do ano passado.
— Assim que finalizamos a duplicação da pista da Avenida Salvador Allende até a Estrada do Pontal, liberamos para os motoristas. Agora eles dispõem de oito faixas, quatro por sentido. E há ainda outras duas para o BRT — explica o engenheiro da SMO Eduardo Fagundes.

O corretor de imóveis André Leal, morador da Freguesia, também se diz satisfeito com as intervenções. Em especial, com a construção do Túnel da Grota Funda, que liga o Recreio dos Bandeirantes a Guaratiba.
— Por causa da minha profissão, transito bastante pela Zona Oeste e reparei que a circulação melhorou muito. O túnel da Grota Funda facilitou as minhas idas a Campo Grande — ilustra Leal.
No entanto, algumas pessoas estão desconfiadas. Morador da Barra, o leitor Roberto Bilate questiona a construção de um meio-fio para separar a faixa exclusiva do BRT:
— Se um ônibus quebrar no corredor, como os outros passarão? O trânsito vai parar? Se for necessário o uso de um reboque, como ele chegará ali?
Tiago Mohamed, subprefeito da Barra, do Recreio e de Jacarepaguá, informa que os corredores expressos de ônibus terão um esquema de apoio, com carros e reboques à disposição e aptos a fazer o socorro na via em até seis minutos.
— E também deixamos cruzamentos sem muretas, para permitir a saída de um ônibus com problemas da faixa exclusiva para uma das faixas centrais — esclarece Mohamed.
Já o leitor Laudgilson Fernandes, que mora em Pedra de Guaratiba, reclama que foram somados ao trajeto de 24 quilômetros, para quem vai de Pedra de Guaratiba para Campo Grande, outros dez quilômetros.
— O mesmo ocorreu na Estrada do Magarça, em Guaratiba, onde os motoristas terão que se deslocar por mais de seis quilômetros para atravessar um trecho de apenas 40 metros — acrescenta Fernandes.
O engenheiro Eduardo Fagundes explica que tais intervenções ocorreram por falta de espaço:
— Na transversal, há uma reserva ambiental que impede entrar no lado direito de quem vai para a Barra da Tijuca. Na longitudinal, há uma estação com quase 200 metros e uma saída de quem vem da Estrada do Magarça e vai para a Barra — detalha Fagundes. — Mas, com a velocidade permitida de 80 km/h, os motoristas levarão pouco mais de cinco minutos para cumprir o trajeto extra.
Outro questionamento, este do leitor Sílvio Conti, que mora no Recreio e trabalha em Campo Grande, é em relação à curta distância entre as estações:
— Acho a obra fantástica. Sinto-me inclusive contemplado, mas considero espantoso o número de estações e a proximidade entre elas.
A prefeitura afirma que a distância entre as estações varia de 600 metros a um quilômetro, de acordo com a densidade populacional da região.
— Para quem está no ônibus, a reclamação é que são muitas paradas. Para quem quer saltar em um local que não tem ponto, faltam paradas. Fica difícil agradar a gregos e troianos — diz Mohamed.

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Pista do BRT Transoeste será trocada no Recreio

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dois anos após ser inaugurado, o BRT Transoeste terá cerca de três quilômetros da sua pista totalmente refeitos. Sem solução para os buracos e remendos diários no asfalto da via expressa, a Prefeitura do Rio decidiu bancar com recursos próprios o trabalho para refazer o trecho que vai da estação Pontal até o Recreio Shopping, na Barra da Tijuca.
Foto:  Maíra Coelho / Agência O Dia
O corredor de ônibus custou aos cofres do município cerca de R$ 1 bilhão. Mas, poucos meses após sua inauguração, começaram os problemas de desníveis no asfalto. O custo para colocar a pista nova pela segunda vez não foi revelado. As obras de fresagem e recapeamento estão sendo feitas à noite, desde a última quarta-feira, e vão durar cinco semanas.

O horário foi escolhido para não atrapalhar a circulação dos ônibus. Serão aplicadas três mil toneladas de asfalto SMA (Stone Matrix Asphalt) avermelhado — o mesmo utilizado em pistas automobilísticas, como a de Interlagos, em São Paulo—, produzido pela Usina de Asfalto do Caju. O trabalho será feito a cada trecho de 800 metros, até a sua totalidade. 

Os desníveis da pista no Transoeste não são novos e preocupam, inclusive, motoristas do BRT, que temem por acidentes provocados pelas ondulações e declives. Em janeiro, O DIA mostrou que o trecho de 31 quilômetros, que vai do Terminal Alvorada até a Estação Pingo D’Água, tinha, na ocasião, 270 remendos de buracos no asfalto, considerando as duas pistas (ida e volta). Alguns reparos chegavam a ter 10 metros de comprimento. Foram constatados remendos em retoques já feitos. 

Apesar de ter sido um corredor construído pela iniciativa privada — os lotes foram divididos pela Odebrecht e a Sanerio Construções —, é o município que tem gastado para fazer os reparos na pista. Questionada sobre o motivo de bancar os consertos no asfalto, a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) informou que as “ garantias das obras não cobrem o desgaste decorrente do uso das pistas”, afirmou, por nota.

Os custos com os serviços de tapa-buraco no BRT — e agora com o trabalho para refazer todo o trecho — não foram revelados pela Seconserva. De acordo com a Secretaria, não é possível dizer quanto será gasto com o conserto. “(...) já que toda a produção asfáltica é feita pela própria Conservação e a mão de obra utilizada é composta por profissionais da própria usina e gerência local”, explicou, por nota.

Lei prevê que construtora responda 
Apesar da prefeitura alegar que a garantia dada pelas empreiteiras que fizeram o corredor Transoeste já expirou, o artigo 618 do Código Civil prevê carência de cinco anos — a partir do aparecimento do defeito — para que a responsável pela obra responda ‘pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo’. 

A questão é que a decisão sobre acionar ou não a empresa construtora deve partir de uma análise técnica do município. Se houvesse um laudo da prefeitura que constatasse que o problema no asfalto é de vício de construção, haveria a possibilidade de enquadrar essa situação do BRT no artigo 618. Com isso, o reparo não viria dos cofres públicos.

Informações: O Dia

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Cariocas se queixam da lotação nos ônibus do BRT Transoeste

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O BRT Transcarioca completou dois meses de funcionamento e a Transoeste transporta passageiros há mais dois anos. Os ônibus articulados que rodam em faixas exclusivas foram uma saída da Prefeitura do Rio para melhorar os congestionamentos na cidade, mas os passageiros reclamam da qualidade do serviço. Juntos, o sistema Transoeste e a Transcarioca têm 95 quilômetros.

“Eu quero que eles botem mais ônibus, saindo um atrás do outro, porque a gente fica aqui em pé o tempo todo esperando um ônibus”, disse uma passageira.
“O problema é esse ai, ne? A lotação, entendeu? Eu não tenho nem como me mexer”, contou uma senhora.

“A gente vai igual uma lata de sardinha. Tem dia que se você tirar o pé , não coloca de novo”, reclamou outra passageira, que se espremia no ônibus do BRT.
A Transoeste liga Campo Grande, Santa Cruz, na Zona Oeste, ao Terminal Alvorada e a Transcarioca segue e direção ao Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador - 213 ônibus do BRT circulam pela cidade diariamente.

Oito novos ônibus com capacidade para 200 passageiros entraram em circulação no início de agosto. Mas até o final do mês, dois veículos de 28 metros com capacidade para 270 pessoas entrarão em teste.
“Essa frota maior está vindo com carros maiores. Com isso nós conseguimos junto com a velocidade que o sistema já tem, ofertar mais lugares com carros de maior capacidade, dando ao passageiro mais conforto nos momentos de pico”, afirmou o gerente do sistema BRT Alexandre Castro.

Os novos veículos vão circular nos dois corredores. Na Transoeste, em dois anos de operação, foram transportados mais de 60 milhões de passageiros. A Transcarioca ainda está em fase de implantação; em dois meses, quase 1,5 milhão de passageiros usaram o corredor expresso. Das 47 estações previstas, 19 ainda não funcionam.

Até 2016, com a inauguração da Transolímpica, serão três linhas e 620 viagens por dia. O edital para a construção da Transbrasil, que vai complementar o sistema, ainda não foi lançado.

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BRT reduz tempo de viagem na região Oeste do Rio de Janeiro

terça-feira, 19 de junho de 2012

Um grupo de jornalistas estrangeiros e brasileiros conheceu nesta segunda-feira (18) parte do sistema de operação do BRT (Bus Rapid Transit) Transoeste, que começou a funcionar na região oeste da cidade do Rio de Janeiro no início de junho. A Agência CNT de Notícias e a Revista CNT Transporte Atual participaram da visita guiada, a convite da Embarq Brasil – organização que atua na área de transporte sustentável.

A implantação do sistema de trânsito rápido vem sendo mencionada em algumas discussões sobre transporte urbano na Conferência Rio+20 como uma forma de contribuição para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. “Essa questão do BRT do Rio é emblemática para o Brasil. É o início de uma nova geração de BRTs”, disse o diretor-presidente da Embarq Brasil, Luiz Antonio Lindau, doutor em transporte e especialista em mobilidade urbana.

Segundo ele, além de dar maior agilidade às viagens, o BRT traz mais segurança para os pedestres, com a operação de estações fechadas. A viagem guiada da imprensa no Transoeste foi em um trecho curto. Saiu da estação Alvorada, na Barra da Tijuca, e seguiu em direção ao Recreio. Mas, ao entrar nas modernas estações, já fica clara uma primeira diferença em relação aos pontos de ônibus do sistema convencional.

Uma característica básica do BRT, o embarque em nível, oferece mais conforto e segurança aos passageiros, que não precisam subir e descer degraus na hora de entrar no veículo. E é fundamental para proporcionar significativa redução de tempo no embarque e no desembarque.  O pagamento antecipado da passagem também contribui para a rapidez no deslocamento.

Tudo isso aliado a uma faixa exclusiva, sem concorrência com o trânsito convencional, e a operação de equipamentos tecnológicos em sintonia com a central contribuem para a maior qualidade do transporte.  De acordo com o gerente-geral da unidade de negócios do BRT do Rio de Janeiro, Alexandre Castro, o BRT Transoeste e outras medidas importantes, como a abertura de um túnel, reduzirá o tempo de viagem entre a estação Alvorada, na Barra, até a de Santa Cruz, que ainda não está em funcionamento, de duas horas e meia para pouco mais de uma hora. São cerca de 40 quilômetros.

“A previsão é que teremos no BRT Transoeste 91 ônibus articulados. Em 2016, quando estiver integrado com o metrô, chegará a transportar 220 mil pessoas por dia. Vamos transportar 110 mil passageiros/dia [quando o corredor estiver totalmente implementado]. É uma implantação progressiva. Estamos tendo todo o cuidado na regulagem dos equipamentos para que não ocorra interrupção durante o atendimento aos usuários”, explica Castro. Por enquanto, estão em funcionamento 17 estações. O eixo completo, entre a estação Alvorada e Santa Cruz, terá 31.

O Rio de Janeiro deverá implantar quatro sistemas de BRT. No ano que vem, o Transcarioca; em 2014, o Transolímpica,  e até 2016, o Transbrasil. “Hoje, 18% da população anda em transporte de massa. A implantação do BRT vai trazer um salto para 63%. Nosso objetivo é conseguir atrair a população para o sistema”, afirma. Cada ônibus articulado tem capacidade para 140 passageiros. Por enquanto, o BRT Transcarioca utiliza o óleo diesel B5, com 5% de biodiesel. A previsão é que até 2016 os veículos estejam rodando com o B20.
Site especial
Acesse a página que a CNT e o Sest Senat desenvolveram para divulgar as principais notícias de transporte durante a Rio+20. No endereço, estão disponíveis peças publicitárias e publicações exclusivas relacionadas ao setor de transporte e ao meio ambiente, além de vídeos do Despoluir – Programa Ambiental do Transporte da CNT.

Do Rio de Janeiro (RJ), Cynthia Castro
Agência CNT de Notícias


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Em três anos, sistema BRT do Rio teve aumento de 180% no número de passageiros transportados

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A intervenção da Prefeitura do Rio no sistema BRT completou três anos no final de março. Desde que o poder municipal assumiu a gestão, houve aumento de 180% no número de passageiros transportados e diminuição de até 72% nos intervalos de viagens nos corredores de alta capacidade. A intervenção resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro, garantindo melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

Formalizada por decreto em 23 de março de 2021, a intervenção da Prefeitura do Rio na empresa privada BRT S/A, concessionária que operava o modal, foi seguida de uma série de medidas de requalificação do serviço prestado à população. Três anos depois, os números traduzem uma nova realidade para quem utiliza o sistema. Com a nova frota de articulados, estações reformadas e mais segurança, os passageiros voltaram a confiar no BRT. Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje já são cerca de 420 mil, ou seja, um aumento de 180%.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus.  Com mais ônibus circulando, os passageiros estão esperando menos tempo nas estações. Na Nova Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao final de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Mobi-Rio: missão de operar e requalificar o sistema

Em dezembro de 2021, foi criada a Mobi-Rio, empresa pública municipal que passou a administrar o sistema BRT. A missão é requalificar o modal, recuperar os articulados e estações, e devolver credibilidade ao sistema. Desde então, foram contratadas Foram realizadas 4.040 contratações, resultando atualmente em 3.129 funcionários no quadro, sendo deles 1.505 motoristas.

Quatro novos terminais na Transoeste

A requalificação do Sistema BRT segue a pleno vapor, investindo na transformação de quatro estações do corredor Transoeste em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Magarça. Este último foi entregue à população no final de março. Um novo módulo foi conectado ao existente e um novo terminal alimentador de ônibus e vans vindos da Estrada do Magarça foi instalado.  Um estacionamento exclusivo para 250 bicicletas também foi construído.

Os investimentos nos quatro novos terminais ultrapassam R$ 180 milhões. Estas entregas são as últimas obras da requalificação.

Primeiro corredor,  Transoeste é totalmente recuperado

Em dezembro de 2023, a Prefeitura do Rio entregou uma Nova Transoeste para o carioca. Foram revitalizados 31 quilômetros da calha do BRT onde o pavimento de asfalto foi substituído por concreto. Os trabalhos aconteceram na pista desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, até o túnel Vice-Presidente José Alencar, na Grota Funda; continuando depois da saída do túnel em direção ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba. Os investimentos ultrapassaram os R$ 221 milhões e as obras levaram 18 meses, gerando 4.400 empregos diretos e indiretos.

Para a conclusão do trabalho, foram utilizados 52.800 m3 de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas.

Casos de vandalismo nas estações caíram 90%

Neste tempo, houve uma redução nos casos de vandalismo nos articulados. No início da gestão, 80% da frota era vandalizada mensalmente. Hoje, o vandalismo ocorre em apenas 10%. Os novos ônibus têm mecanismos mais robustos nas portas e alçapões, não se movimentam com as portas abertas e são monitorados por câmeras internas, inclusive na cabine do motorista, além de uma externa no vidro frontal do veículo. Além disso, os próprios passageiros alertam os motoristas, que acionam o Centro de Controle Operacional, e os agentes do BRT Seguro para avisar sobre atos de vandalismo.

Nas estações, a diminuição do vandalismo foi de 90%. Essa redução se deve à reforma delas, com instalação de mecanismos que dificultam depredações, como substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas e fiação embutida; ao monitoramento da Mobi-Rio com câmeras de segurança; e ao trabalho do BRT Seguro.

Início da operação do Transbrasil e inauguração do Terminal Intermodal Gentileza

O início em fevereiro da operação da Transbrasil e a abertura do Terminal Intermodal Gentileza ampliaram o leque de conexões viárias possíveis aos passageiros cariocas. Com 25 quilômetros de extensão, 17 estações e dois terminais, o corredor opera com três linhas atualmente, todos os dias, sempre das 4h à meia-noite: a linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – parador); a linha 61 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro – expresso); a linha 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador); e a linha 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador). Além delas há o serviço executivo Terminal Gentileza x Galeão, sem paradas, que opera diariamente, das 6h à meia-noite. A estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente neste corredor, até 2030.

O corredor Transbrasil opera com 50 ônibus articulados. Os intervalos de viagens da linha 60 são reduzidos para cinco minutos nos horários de pico. Nas linhas 80 (Terminal Gentileza x Penha – parador) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão – parador), os intervalos são de seis minutos durante os horários de maior movimento.

No Transbrasil, além das conexões com linhas de ônibus municipais e VLT no Terminal Gentileza, é possível aos passageiros a conexão com o corredor Transolímpica no Terminal Deodoro e o Transcarioca na Penha e no Fundão. Com o pleno funcionamento da Transbrasil, se consolida a implantação do sistema BRT na cidade, com a Zona Oeste e Centro conectados por esse corredor.

As intervenções ao longo do Transbrasil contemplaram, ainda, a conclusão de 21 passarelas, sendo 18 delas de acesso às estações, além do alargamento dos viadutos sobre a Estrada João Paulo, o metrô de Coelho Neto e a linha férrea em Guadalupe.

Programa BRT Seguro atua com 400 agentes por dia

Responsável pelo patrulhamento nos ônibus, estações e terminais do sistema BRT com a presença de agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal, o Programa BRT Seguro, da Secretaria de Ordem Pública, lançado em junho de 2021, já realizou mais de 3.300 prisões por roubo, furto, vandalismo, desacato e importunação sexual. Também foram aplicadas mais de 17.650 multas por calote. Atualmente, 400 agentes atuam por dia no programa.

Informações: Prefeitura do Rio

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Pesquisa no BRT Transoeste revela aprovação de 90% dos passageiros, que só reclamam de superlotação

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O aperto é grande, mas, ao menos, dura pouco tempo. Quem embarca no BRT Transoeste, sistema de ônibus articulados que liga Santa Cruz à Barra da Tijuca, pode esperar uma viagem rápida, ainda que muitas vezes sobrem passageiros e faltem lugares. Uma pesquisa feita pelo Instituto Mapear, a pedido do Rio Ônibus, mostrou que, enquanto o ganho de tempo é apontado pelos cariocas como a maior virtude da nova opção de transporte, a superlotação é alvo de críticas.
Depois de viajar no Transoeste pela primeira vez na última sexta-feira, por volta de meio-dia, a esteticista Branca Correia, moradora da Praça Seca, teve exatamente essa percepção. Ela entrou na estação do Pontal e desceu no Terminal Alvorada. De lá, pegou um ônibus da linha 692 rumo ao Engenho Novo. Branca elogiou o sistema - a economia de tempo no trajeto foi de 20 minutos -, mas mostrou desconforto com a lotação. Já a técnica de enfermagem Érica Ferreira, de Santa Cruz, pegou o BRT em seu bairro, com a filha Eloá e a mãe, Sandra Maria, em direção ao BarraShopping. Levou 35 minutos para percorrer um trajeto que levaria uma hora e meia em ônibus convencionais. Érica considerou a lotação suportável. Para ela, o principal problema é a falta de banheiros nas estações.
Repórteres do GLOBO percorreram, na sexta-feira passada, 16,5 quilômetros entre a estação do Recreio Shopping e o Terminal Alvorada, em 20 minutos. O ônibus articulado estava lotado, e muitas pessoas viajavam de pé. Passageiro frequente do Transoeste, o operador de máquinas Carlos Antônio da Silva, de 38 anos, usa o corredor para ir diariamente de sua casa, em Santa Cruz, ao trabalho, no Leblon. Ele elogiou o sistema, porém, acha que alguns ajustes são necessários:
- Saio às 4h de casa e já encontro o ônibus lotado. Dez minutos de intervalo são insuficientes para garantir conforto ao passageiro. Mas, sem dúvida, o "ligeirão", por ter pistas exclusivas, é melhor do que o ônibus convencional.
Aprovação de 90% dos usuários
No balanço dos dois meses de operação do BRT, a avaliação é positiva. A pesquisa do Instituto Mapear mostrou que 90% dos usuários aprovam o sistema:13% dos entrevistados declararam estar muito satisfeitos com o BRT, e 77% disseram que estão satisfeitos. Entre os 2% que se declararam insatisfeitos, a principal reclamação foi a superlotação e a demora na chegada dos ônibus. Ainda de acordo com a pesquisa, o sistema é usado preferencialmente para o deslocamento entre casa e trabalho (84% dos usuários) e para o lazer (16%).
Os usuários podem esperar viagens menos apertadas a partir do início de setembro. Segundo o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, o corredor exclusivo ganhará 26 novos ônibus articulados - hoje são 65. Com 91 veículos em operação, Teixeira prevê melhoras:
- Vamos aumentar gradativamente o número de composições. Percebemos que muita gente que vinha da Zona Oeste para a Barra de van ou de ônibus do tipo frescão passou a optar pelo Transoeste. Antes, pagava-se até R$ 6 por um frescão de Santa Cruz à Barra. Agora, por R$ 2,75, a condução é mais rápida e também tem ar-condicionado.
Diretor do instituto de pesquisa, Cláudio Gama explica que o levantamento foi feito com 400 pessoas, entre os dias 5 e 6 de julho. Os usuários responderam a um questionário, que incluía algumas respostas abertas, ou seja, com opção de múltiplas respostas.
- Fizemos entrevistas em todas as estações, em vários horários. O sistema está tendo uma aceitação impressionante. Para 91% dos entrevistados, o tempo de viagem, dentro das estações do corredor exclusivo, caiu, pelo menos, pela metade. Vamos repetir a pesquisa daqui a seis meses - disse Gama.
Para a técnica de enfermagem Érica Ferreira, a instalação de banheiros nas estações - há hoje 28 terminais em operação e quatro ainda fechados - beneficiaria ainda mais os usuários:
- A lotação é suportável, mas sinto falta de banheiros.
O presidente do Rio Ônibus informou que pelo menos os terminais do Alvorada e de Campo Grande vão ganhar sanitários. A prefeitura estima que a média diária de 55 mil passageiros nos dois sentidos do Transoeste deve pular para 110 mil até o fim do ano, com a inauguração das novas estações e o aumento da frota de ônibus.

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Transbrasil será o maior BRT do mundo em capacidade

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nesta segunda-feira, dia 13 de maio de 2013, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a licitação para a construção do BRT Transbrasil.

Com 32 quilômetros de extensão, o Transbrasil será o maior BRT do mundo em relação à capacidade de transporte. Quando estiver inteiramente pronto, vai atender diariamente a 900 mil passageiros. Capacidade semelhante à de linha de metrô, mas com custo bem menor: R$ 1,5 bilhão. Deste total, R$ 1,097 bilhão terá como fonte de recursos o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – Mobilidade Urbana, do Governo Federal. O restante virá de recursos da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A obra será dividida em duas etapas: Do Aeroporto Santos Dumont até a Ligação com o TransOeste (Galeão – Barra da Tijuca). O custo deste trecho será de R$ 785,5 milhões. A outra etapa vai ser da Ligação com o TransOeste até Marechal Deodoro.

O trajeto completo vai atender vias e conexões com alto fluxo de pessoas. O ponto de partida será na estação de trem Deodoro de onde vai percorrer pela a Avenida Brasil.
No centro da cidade, vai seguir pela Avenida Francisco Bicalho e Avenida Presidente Vargas, chegando ao Terminal da Candelária. Depois ele vai seguir para o Aeroporto Santos Dumont, passando por um túnel que começa na Avenida Presidente Antônio Carlos e segue sob o aterro do Flamengo.

Para a implantação do BRT, serão feitos 30 mil metros quadrados de pontes, túneis e viadutos e haverá o alargamento das pistas laterais da Avenida Brasil entre Irajá e Guadalupe, zona Norte da cidade.

BRT Transbrasil terá 16 passarelas, 28 estações e quatro terminais que serão: Terminal Deodoro, Terminal Trevo das Margaridas, Terminal Trevo das Missões, Terminal Candelária. As estações serão do mesmo padrão do BRT TransOeste: climatizadas, com as plataformas na mesma altura do assoalho do ônibus, painéis com informações sobre horários e linhas, e com o sistema de pré-embarque, que é o pagamento da passagem antes da entrada no ônibus, o que diminui o tempo de parada nas estações.

As obras começam em setembro deste ano e devem ficar prontas em 30 meses. Apenas um trecho estará em serviço para a Copa do Mundo de 2014. Para as Olimpíadas de 2016, todo o sistema deverá estar em operação.

Serão 881 veículos para atender a todo o sistema, a maior parte formada por ônibus articulados e ônibus biarticulados.

A Avenida Brasil é a principal ligação de regiões da zona Oeste e Norte com o centro do Rio, dá acesso a Linha Amarela, Linha Amarela, ponte Rio-Niterói, rodovia Washington Luiz (BR 040), rodovia Presidente Dutra (BR 116), e Rodovia Rio-Santos (BR 101).

O sistema BRT TRansBrasil vai se interligar com outros corredores de ônibus que compõe os planos de mobilidade urbana do Rio de Janeiro: Transolímpica, em Deodoro, e Transcarioca,na Ilha do Governador. Esses dois sistemas serão conectados ao BRT TransOeste, que já está em operação.

Ao todo, serão 155 quilômetros de BRT no Rio de Janeiro.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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Prefeito do Rio inaugura novo trecho do BRT Transoeste em Paciência

sábado, 22 de dezembro de 2012

O prefeito Eduardo Paes inaugurou hoje, dia 22/12, o trecho Paciência X Santa Cruz do BRT da Transoeste, que passa pela Avenida Cesário de Melo e possui quatro novas estações: Cesarão I, Cesarão II, Cesarão III e Santa Eugênia, que funcionarão das 5h à 1h. Acompanhado do secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, do secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, do secretário de Conservação, Marcus Belchior e do subsecretário de Transportes, Alexandre Sansão, o prefeito percorreu as novas estações e falou sobre a importância do novo trecho para a população da Zona Oeste:

"Cada vez que a gente amplia a área de abrangência do BRT mudamos também a vida das pessoas. Hoje estamos inaugurando mais um importante trecho do BRT, que vai até Paciência e em breve vamos chegar até Campo Grande. Além disso, a gente tem mais três BRTs para entregar nos próximos 4 anos e dois deles vão impactar diretamente a Zona Oeste", disse o prefeito.
O trecho inaugurado tem aproximadamente 4,5 Km, liga os bairros de Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, e se integra à estação de trem de Paciência, que fica ao lado do BRT Santa Eugênia. Com a extensão será possível ir de Paciência direto para o Recreio porque, além das novas estações, a nova linha de BRT atenderá as Estações Expressas/Paradoras do Mato Alto, Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende.

A Avenida Cesário de Melo, entre Campo Grande e Santa Cruz, tem um corredor central exclusivo para ônibus e segregado do tráfego geral, com estações de embarque. O passageiro poderá efetuar a travessia através das faixas de pedestres. Todas as estações aceitam o Bilhete Único Carioca e RioCard. O passageiro que quiser fazer o transbordo para os Ônibus Paradores do BRT TransOeste deverão, preferencialmente, trocar de ônibus em qualquer uma das estações Expressas/Paradoras situadas no bairro do Recreio dos Bandeirantes (Recreio Shopping, Gláucio Gil e Salvador Allende).

Em janeiro, mais quatro estações da Transoeste serão abertas nesse trecho Paciência X Santa Cruz: Vila Paciência, Três Pontes, Cesarinho e 31 de Outubro.

Obra de expansão até Campo Grande em andamento

O cronograma de obras do trecho Santa Cruz - Campo Grande foi dividido em duas etapas e executado em um semestre. A primeira fase, que será inaugurada neste sábado, concentrou o trajeto de Santa Cruz até Paciência, com oito estações, por onde o BRT trafegará em faixa exclusiva ao longo da Avenida Cesário de Melo. A segunda, prevista para o primeiro trimestre de 2013, abrange 11 quilômetros e mais 15 estações, chegando a Campo Grande. Neste percurso, a Secretaria Municipal de Obras trabalhou duplicando o trecho de um quilômetro entre o cemitério de Campo Grande e o viaduto Alim Pedro. Também estão sendo feitas readequações no centro do bairro para receber o sistema BRT, com obras para alterações geométricas e na circulação viária.

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No Rio, BRT Transoeste cheio de remendos aumentam risco de acidentes

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Lombadas, rampas, quebra-molas, limitadores de velocidade ou operações tapa-buracos mal feitas? Motoristas do BRT Transoeste observaram uma multiplicação de calombos no corredor nas últimas semanas e alertam que o desconforto das viagens é o de menos. Para eles, mais grave é o risco de acidentes.

Na Alvorada — na descida paralela à Avenida das Américas —, um remendo executado pela Secretaria Municipal de Conservação criou lombadas onde o BRT precisa frear para entrar no terminal. Segundo os condutores, além de provocar avarias nos ônibus, os desníveis no asfalto prejudicam a frenagem.

“Quando o ônibus salta na lombada, perde a aderência para parar e, ao aterrissar com todo aquele peso, sua velocidade aumenta em vez de diminuir”, explicou um motorista, que preferiu não se identificar.

Os condutores dizem que o pior trecho, de três quilômetros, fica entre as estações Magarça e Mato Alto, no sentido Alvorada. “Entre as duas pontes dos rios Piraquê e Valão das Cinzas, até chegar ao Mato Alto, temos que andar a menos de 40 km/h. Quem corre coloca em risco as peças do BRT”, relata um deles.

O motorista contou que dois bolsões de ar (tipo de suspensão) de um ônibus estouraram quando o veículo bateu com força em uma uma lombada feita na semana passada no Túnel da Grota Funda.

“Na terça feira, a equipe da Secretaria de Conservação voltou lá e ainda colocou mais uma camada de asfalto.” Há ainda lombadas nas proximidades do Américas Shopping e das estações Embrapa e Mato Alto.

“A pista tem que ser o mais livre possível para que a segurança seja máxima”, diz Luis Antônio Lindau, especialista em BRT da Embarq Brasil.

A Secretaria de Conservação afirmou que vai solicitar vistorias aos técnicos e, caso fiquem comprovados problemas, serão programados serviços pontuais. Afirmou ainda que duas mil toneladas de massa asfáltica devem ser utilizadas até setembro para pavimentar trechos inteiros entre as estações Pingo D’Água e Magarça.

O Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento recomenda pavimentação em concreto (o Transoeste foi feito em asfalto) para reduzir desgaste dos veículos. A secretraria explica que a pista foi feita com um pavimento resistente e adequado para cargas pesadas.

O produto tem muitos benefícios, como por exemplo permitir a rápida liberação da via — fundamental no sistema de BRT para que os ônibus possam continuar operando na pista exclusiva. “Foi uma opção técnica”, diz em nota.

Informações: O Dia Online

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Prefeitura lança linha do BRT que conecta os terminais Campo Grande e Deodoro

quarta-feira, 26 de junho de 2024

 A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e da Mobi-Rio, inaugurou, neste domingo (23/6), a linha 67 do BRT, que liga o Terminal Campo Grande ao Terminal Deodoro, na Zona Oeste. O novo serviço, denominado Conexão BRT, passa por nove bairros e faz 16 paradas em pontos de ônibus convencionais ao longo do percurso, incluindo a Avenida Brasil.

– Um dos principais problemas para quem está usando o BRT – e já melhorou muito – tem sido conseguir ônibus para chegar nos terminais, especialmente o Terminal de Deodoro. Então, essa conexão BRT vai ser uma linha normal, só que mais rápida e com ônibus novos. A gente começa com esse primeiro, que vai ligar os terminais de Campo Grande e Deodoro, sem precisar pagar mais uma passagem. Essa é mais uma melhoria em nosso sistema de transportes – afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Foram disponibilizados 20 ônibus novos do modelo padron para este trajeto. Diferentemente dos demais modelos do BRT, esses veículos terão catraca interna para embarque de passageiros na rua. Estão previstos intervalos de 10 minutos nos horários de pico e operação 24 horas por dia, todos os dias da semana. A previsão é de que a viagem dure aproximadamente uma hora. O serviço, operado pela Mobi-Rio, aceitará apenas pagamentos com os cartões Riocard e Jaé. A passagem custa R$ 4,30, valor praticado nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município.

– A linha 67 será um serviço muito importante para a população da Zona Oeste e vai conectar três corredores: Transoeste, Transolímpica e Transbrasil. O serviço vai passar de 10 em 10 minutos nos horários de pico e está integrado ao sistema BRT. Ou seja, se o passageiro pegar esse ônibus na rua e depois o BRT convencional vai contar apenas como uma passagem – disse a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.
Nos terminais Campo Grande e Deodoro, os passageiros da linha 67 devem embarcar e desembarcar normalmente na plataforma do BRT. Nas paradas realizadas durante o percurso, o serviço funcionará como nos ônibus convencionais, mas é importante frisar que não será aceito pagamento em dinheiro.

– Hoje, a Prefeitura lançou mais um serviço importante para os usuários do BRT. A nova linha 67 vai operar 24 horas. Mais dignidade e conforto para os passageiros – destacou a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Plano operacional da nova linha:

Serviço 67 (Terminal Campo Grande/Terminal Deodoro)
Serviço 67 (Terminal Deodoro/Terminal Campo Grande)

Reconstrução do transporte público carioca

No fim de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste. No início de 2021, antes da intervenção municipal, este número não passava de 120, e a maioria em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas. Ao fim de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. No total, foram 120 estações revitalizadas nos três corredores. Este ano, a Prefeitura iniciou a operação do quarto corredor do sistema BRT, o Transbrasil, que conta com 17 estações e dois terminais, Deodoro e o Terminal Intermodal Gentileza.

Ao assumir a operação do BRT, a Prefeitura do Rio tinha como objetivos resgatar a eficiência do sistema e devolver uma boa prestação de serviço aos usuários. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A Mobi-Rio passou a ser responsável pela operação do BRT.

A iniciativa resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza, Deodoro, Magarça e Mato Alto. Essas ações garantiram melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade, e os passageiros voltaram a confiar no BRT.

Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje, a média é de 450 mil passageiros/dia em todo o sistema.

Atualmente, a nova frota é de 518 amarelinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus. Com mais ônibus circulando, os passageiros esperam menos tempo nas estações. Na Transoeste, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59% e, na Transolímpica, de 63%.

A reconstrução do transporte público carioca inclui ainda a implantação gradual do Jaé, novo sistema de bilhetagem digital, nos modais de transporte público coletivo regulados pelo município. Outro destaque é o acordo judicial firmado entre a Prefeitura do Rio, o Ministério Público Estadual e os consórcios operadores de ônibus em 1º de junho de 2022, que possibilitou a retomada e/ou criação de 170 serviços de ônibus na cidade. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Informações: Prefeitura do Rio

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