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Investimento marca ações da PBH em mobilidade urbana em 2022

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O ano de 2022 foi marcado pela implementação de soluções para a mobilidade urbana pela Prefeitura de Belo Horizonte. Entre as realizações, estão o acordo para repasse de subsídio e melhoria no transporte coletivo, anúncio de investimentos robustos nas avenidas Afonso Pena e Amazonas e viadutos em travessias sobre a Cristiano Machado. Além da construção da área de escape, no Anel Rodoviário, ampliação e adequação de ciclovias e das pistas preferências para os ônibus na cidade, entre outras melhorias. 

O ano começou com a discussão de medidas para solução das questões relacionadas ao transporte público da cidade. Em abril o assunto começou a ser debatido junto à Câmara Municipal, e a lei autorizando o subsídio para o transporte coletivo municipal – impactado pela pandemia de covid-19 - foi publicada em julho. 

O repasse mensal melhorou a prestação do serviço para os usuários do transporte coletivo na capital e também manteve o mesmo valor da passagem. O quantitativo de viagens aumentou para um mínimo de 21.708 nos dias úteis, 30% a mais do estava sendo realizado. As empresas também estão obrigadas a realizar 528 viagens no período noturno, entre meia-noite e 3h59. 

Obras em avenidas

A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu em 2022 US$ 100 milhões – US$ 80 milhões em operação de crédito e mais US$ 20 milhões em contrapartida da PBH - para investimento em obras de mobilidade na avenida Amazonas. O projeto prevê a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, abrigos para os pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Também foi anunciado investimento de R$ 20 milhões para a requalificação da Afonso Pena, que terá rotas prioritárias para o transporte coletivo, ciclovia e tratamento de calçadas. 
Novos trechos de faixas exclusivas e preferenciais foram implantados nas avenidas do Contorno e dos Andradas, além de consultas públicas realizadas para ampliar o debate com a sociedade e dar continuidade aos projetos de prioridade ao transporte coletivo na cidade.

Outra obra importante, já iniciada, é a implantação do viaduto na interseção das avenidas Cristiano Machado e Waldomiro Lobo, no bairro Guarani. A infraestrutura integra um conjunto de obras de mobilidade planejadas para dar mais fluidez ao tráfego do vetor norte e melhorar o desempenho do transporte coletivo. Além desta etapa, estão em andamento projetos para as interseções da avenida Cristiano Machado com as avenidas Sebastião de Brito e Saramenha. 

De acordo com o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro Pereira, o ano de 2022 foi positivo para o setor de obras da PBH, o que permitiu o início de grandes empreendimentos pela cidade. “Finalizamos esse exercício com o maior volume de recursos executados nos últimos anos: isso significa mais mobilidade urbana. O prefeito Fuad trouxe-nos a missão de promovermos uma cidade mais feliz, mais alegre e mais dinâmica. Por meio das nossas obras e empreendimentos, estamos focados e comprometidos com esse compromisso”, ressaltou.  

Segurança no Trânsito 

Área de Escape do Anel Rodoviário - Outra grande ação de mobilidade de Belo Horizonte em 2022 foi o início da operação da Área de Escape do Anel Rodoviário. A PBH assumiu a contratação e execução do projeto em 2021, mesmo o Anel Rodoviário sendo uma área de responsabilidade do governo federal, e a obra foi entregue no início de agosto de 2022. O projeto foi desenvolvido pela BHTrans e a execução das obras foi feita com a supervisão da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). 

Primeira área de escape realizada por iniciativa do poder público no Brasil, o equipamento evitou, em cerca de três meses de operação, quatro tragédias. A área fica no trecho entre a BR-040 e o trevo do bairro Betânia, a poucos metros do acesso ao bairro Buritis, na chamada “descida do Betânia”. O local foi escolhido estrategicamente pelo tamanho da área necessária para a construção, o ângulo de aproximação em relação à curva e a distância do trecho onde ocorrem as retenções. 

Mobilidade Ativa 

Ciclovia da Orla da Pampulha - Em julho a Prefeitura concluiu as obras de reforma da ciclovia da Orla da Pampulha, no trecho de 7,1 km de extensão, que fica entre a rua Garopas e o Clube Belo Horizonte e com isso todos os 18 km da ciclovia ficaram no nível da calçada, oferecendo assim mais segurança e conforto para os ciclistas. 

Além da elevação da pista de bicicletas, a reestruturação contou com a ampliação da largura da ciclovia para 2,5 metros – compatível com ciclovias bidirecionais e com grande fluxo de ciclistas –, a instalação de separação física da pista de caminhada por jardins e adequações geométricas. Além disso, foi feita a readequação de toda a micro drenagem do trecho, novas sinalizações de placas e pintura no solo e a execução de travessias de pedestres elevadas em todas as interseções da pista de tráfego dos veículos, com o objetivo de proporcionar conforto e segurança aos pedestres, sobretudo os com mobilidade reduzida. 

Bicicletas compartilhadas - Como parte das ações da Semana Nacional do Trânsito, em setembro, o sistema de bicicletas compartilhadas de Belo Horizonte foi ampliado com 10 novas estações e 100 bicicletas na Área Central da capital. A implantação de sistemas de compartilhamento de bicicletas é uma iniciativa para aumentar os deslocamentos utilizando bicicletas e incentivar a utilização delas pela cidade. Os equipamentos compartilhados estão em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, o PlanMob- BH que vem sendo construído em conjunto com a sociedade civil.

Pedestres - Foram mais de 3.496 mil novas placas de sinalização nas vias capital e mais de 77 mil metros quadrados de pintura de solo, sendo 268 faixas de pedestre na Área Central. Foram 59 novos redutores de velocidade (quebra-molas), 41 rampas de acessibilidade em calçadas e 203 abrigos de ponto de ônibus implantados. A cidade chegou ao total de 3.743 travessias semaforizadas, sendo 46 novas neste ano. 

Educação para Mobilidade

Maio Amarelo e Semana do Trânsito - Após dois anos em que as ações do Maio Amarelo e da Semana Nacional do Trânsito, iniciativas para debater e conscientizar a população sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito, ficaram dedicadas à internet, a BHTrans, com apoio do Observatório Nacional de Segurança Viária, voltou a fazer ações durante todo o mês de maio e em uma semana de setembro. As intervenções ocorreram em escolas, empresas, praças e ruas conscientizando e conversando com a população sobre segurança viária e a participação de todos para salvar vidas. Na Semana Nacional também foi realizada  uma campanha para os motociclistas sobre "ponto cego". 

BHTrans Educa - Foram realizadas mais de 636 campanhas e ações educativas pelas equipes da BHTrans Educa, entre blitzes com motociclistas, orientações aos pedestres, palestras em escolas e empresas, entre outros. Ao todo foram mais de 23 mil pessoas atendidas pelas ações educativas. 

Emplacamento de carroças e registro de condutores - Atendendo a uma demanda antiga da população para coibição de abusos cometidos contra animais de tração, além do apoio à comunidade carroceira por meio da promoção de oportunidades de emprego e renda, em janeiro a Prefeitura iniciou uma grande ação com os carroceiros na capital. Em uma mobilização conjunta, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, BHTrans e SLU, foram vacinados 310 animais, emplacados mais de 100 veículos e cadastrados mais de 250 tutores até o início de julho. Os animais também foram microchipados, as carroças vistoriadas, para garantir o cumprimento das regras para o tráfego de veículo de tração animal em via pública, e os carroceiros receberam as instruções necessárias para a obtenção da Carteira de Condutor de Veículo de Tração Animal. 

Operação de Trânsito

Além dessas ações, diariamente os agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Guarda Municipal e Polícia Militar) realizam o monitoramento das vias da capital, atuando em trechos mais críticos, que prejudicam a fluidez do trânsito e a segurança de pedestres e motoristas. Auxiliando os agentes em campo, técnicos da BHTrans acompanham a situação de momento na Área Central e nos principais corredores de trânsito da cidade por meio das câmeras do COP-BH. Com esse acompanhamento, é possível proporcionar ajustes necessários a partir do Centro de Operações ou solicitar o deslocamento de equipes para a resolução de problemas, como a alteração de planos semafóricos em função de incidentes ou eventos nas ruas da cidade ou a desobstrução de vias por meio dos reboques pesados. 

A BHTrans utiliza ainda equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade, de avanço do sinal vermelho do semáforo, de invasão de faixa exclusiva para o transporte coletivo e de circulação de caminhões. A fiscalização eletrônica é o meio mais eficaz e confiável para redução do número de acidentes e do grau de severidade, promovendo a segurança no trânsito, 24 horas do dia, nos 365 dias do ano. 

Participação Popular 

Reuniões CRTT - Foram realizadas reuniões das Comissões Regionais de Transporte e Trânsito (CRTT) nas nove regionais da capital, com a participação dos 141 integrantes eleitos pelas comunidades (titulares e suplentes), moradores, pessoas interessadas, representantes da BHTrans e de outros órgãos da Administração Municipal. Foram mais 110 sugestões viárias implantadas a partir das reuniões da CRTT. 

Contribuições via WhatsApp - Os usuários do transporte coletivo ganharam mais um canal para contribuir com sugestões e solicitações, agora por meio WhatsApp (31) 98472-5715. De Julho até Novembro já são mais de 12 mil contribuições via WhatsApp. 

Mais obras  

Mais de 180 Km de vias recapeadas e 162 mil operações de tapa-buracos executadas até o mês de novembro nas 9 regionais

Dentre os benefícios das obras de manutenção de vias públicas estão melhorias nas condições de trafegabilidade, segurança viária, restabelecimento dos parâmetros técnicos viários, economia na manutenção dos veículos coletivos e privados, conforto acústico e redução no tempo de deslocamento. Os cuidados com as vias da cidade são realizados diariamente durante todo o ano. 

Manutenções em pontes, viadutos e passarelas

A Prefeitura realizou neste ano de 2022 a manutenção preventiva e corretiva em 42 Obras de Artes especiais (OAEs) do município. As OAEs são de equipamentos estruturais da capital, tais como pontes, viadutos, passarelas, túneis, trincheiras e outras estruturas da construção civil. Este trabalho aumenta a segurança e a durabilidade dessas estruturas e equipamentos. As OAEs são projetadas com uma determinada vida útil e, para assegurar e prolongar esse tempo, precisam passar por processos contínuos de preservação.

Informações: BHTrans
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Maior desafio do BRT/Move é melhorar desempenho no Centro de Belo Horizonte

segunda-feira, 10 de março de 2014

Conforto nos ônibus e muitos ajustes a serem feitos. Esse foi o balanço das viagens realizadas pela reportagem do Estado de Minas e a avaliação de boa parte de passageiros e motoristas no primeiro dia de operação comercial do BRT/Move, sistema de transporte rápido por ônibus de Belo Horizonte. No balanço da BHTrans, 15 mil pessoas embarcaram ontem nas três linhas do sistema das 5h às 16h. Os novos veículos, que em uma primeira etapa começaram a circular pela Avenida Cristiano Machado, Centro, Savassi e área hospitalar, encantaram usuários pela comodidade, mas houve reclamações sobre problemas como falta de informação, pouca sinalização das estações e pontos de ônibus, televisores incapazes de informar corretamente o horário de chegada e partida dos coletivos e portas dos ônibus trafegando abertas (veja quadro). Parte dos passageiros também se disse em dúvida sobre a agilidade do sistema, principalmente por causa do tempo de espera nas estações, semáforos ao longo do caminho e o trânsito no Centro da cidade. 

O BRT/Move começou a operar com três linhas: a 83D, que faz o percurso direto entre a Estação São Gabriel, na Região Nordeste, e a Região Central; a 83P, que cumpre o mesmo trajeto parando ao longo de oito estações na Cristiano Machado; e a 82, que vai da Estação São Gabriel à Savassi, passando pela área hospitalar. Às 4h da manhã o sistema deu a largada com problemas de comunicação. Apesar do anúncio da BHTrans de que os dois primeiros ônibus articulados do BRT sairiam da parte antiga da Estação São Gabriel, dois coletivos partiram vazios da ala nova do terminal. Nem mesmo os agentes da empresa que administra o trânsito da capital se deram conta de que os veículos já tinham partido. Só quando o terceiro articulado foi levado à parte mais antiga é que quatro passageiros puderam entrar. Depois que o ônibus embicou na Avenida Cristiano Machado, o porteiro Rogério da Silva, de 46 anos, ficou aliviado. “Acho que sou o primeiro passageiro do BRT. O ônibus é confortável e tem ar-condicionado, o que ajuda bastante, mas um sistema desse tipo não pode falhar por falta de informação”, disse.

A equipe do EM fez 10 viagens completas no novo sistema, que se inspirou no metrô para ganhar eficiência. No BRT, pontos de embarque dão lugar a estações, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e são articulados, maiores que os convencionais.
A bordo, uma das constatações é de que o principal desafio da BHTrans será melhorar o desempenho do BRT/Move na área central. Por várias vezes, o tempo gasto entre a Estação São Gabriel e o Hipercentro é quase o mesmo para se percorrer um curto trecho entre as estações São Paulo, na Avenida Santos Dumont, e Tamoios, na Avenida Paraná. Numa viagem na linha 83D, o articulado foi em 16 minutos da Estação São Gabriel à Avenida Santos Dumont. Entretanto, levou mais 10 minutos apenas para continuar até a Avenida Paraná. Às 8h30, a reportagem gastou apenas 11 minutos da Estação São Gabriel à Avenida Santos Dumont, tempo abaixo dos 15 minutos estipulados pela BHTrans como meta para o trajeto. Na linha 83P, o novo sistema levou de 22 a 28 minutos para cumprir o trajeto entre a Avenida Santos Dumont e a Estação São Gabriel, enquanto a meta da BHTrans é de 30 minutos.

Já a linha 82, que vai até a Savassi via hospitais, gastou 32 minutos, às 5h da manhã, para ir da São Gabriel à Savassi. Às 9h, esse tempo aumentou para 43 minutos, muito por conta de engarrafamento na Avenida dos Andradas e na Av. Francisco Sales, onde não há faixa exclusiva para o BRT/Move. A bordo do ônibus estavam a professora Giane Barbosa, de 46, e sua filha Daniela, de 17. “Gastamos quase o mesmo tempo em relação ao ônibus comum, mas o BRT é muito mais confortável”, afirmou Giane.

HORA CERTA - Houve problemas com a a pontualidade do BRT/Move, apresentada como uma das vantagens do sistema. Nas estações, nem sempre havia informações sobre o horário do ônibus e, em algumas situações, o usuário foi deixado para trás. Dois ônibus passaram direto da Estação São Paulo, na Avenida Santos Dumont, e a costureira Norma Moreira ficou nervosa. O alívio veio quando finalmente conseguiu embarcar. “Ele demorou muito para chegar, mas é muito mais confortável”,  diz. Houve passageiros que esperaram mais que o anunciado no painel, como o empresário Robson Augusto de Oliveira, de 42. Apesar de o painel indicar que o articulado chegaria em 14 minutos, ele acabou aguardando 20 minutos. 

Segundo a BHTrans, o tempo médio de intervalo entre as viagens foi de cerca de 7 minutos. A linha 82 fez 41 viagens, com tempo médio de 1h11 minutos, ida e volta. A linha 83D também fez 41 viagens, com tempo médio de 49 minutos, ida e volta. Já a linha 83P realizou 39 viagens. O tempo de ida e volta foi de 1h2min. Levando em conta as metas da BHTrans para cada trecho da viagem, as linhas 83P e 83D registraram tempo médio acima do previsto.

Informações: Estado de Minas


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Belo Horizonte tem 7 mil pontos de ônibus sem abrigo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Se não contar com guarda-chuva e óculos de sol, o passageiro de ônibus coletivo de Belo Horizonte fica sem proteção quanto aos imprevistos do tempo. Apenas cerca de 20% dos pontos de embarque e desembarque possuem abrigos. Entre os 9 mil pontos de ônibus, somente 1.994 possuem estruturas metálicas para abrigar os passageiros, segundo dados da BHTrans.

A empresa de trânsito abriu, em maio deste ano, a licitação para 720 novos abrigos. Na ocasião, em entrevista ao Hoje em Dia, o analista da Gerência de Sinalização da BHTrans, Carlos Alberto Gonzaga, afirmou que o edital previa a colocação das estruturas em até 90 dias. No entanto, passados cinco meses, nenhum deles foi instalado até agora.

O serviço foi homologado em 18 de agosto, com valor de aproximadamente R$ 2, 6 milhões. Mas a primeira instalação será feita apenas em novembro deste ano, como informou Carlos Alberto. “Na primeira quinzena, a empresa instala cem. E depois temos a meta de implantar 50 por mês”, detalha. Pelos prazos da BHTrans, todos os novos abrigos estarão nos pontos de embarque e desembarque de passageiros até dezembro de 2012 – o que iria aumentar em pelo menos dez pontos percentuais o amparo à população.

Enquanto isso, para se proteger do sol, Cida Castilho, de 65 anos, vai ter que se contentar com a sombra da árvore em um ponto de ônibus na Avenida Cristiano Machado, na pista exclusiva para coletivos. Ela reclama também que não tem lugar para assentar enquanto espera o veículo para seguir até São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). “Não tenho mais idade para ficar em pé por tanto tempo”, diz.

No caso de chuva, os passageiros não têm onde se proteger. O ponto de ônibus fica bem no meio da pista, sem faixa de pedestres. A única opção é atravessar rapidamente a passarela, que não serve como proteção porque a estrutura tem um design vazado. “Não existe solução sem abrigo. Temos que ter sorte de o ônibus passar rápido”, comenta Marconi Gomes, de 28 anos.

O modelo de abrigo utilizado pela BHTrans não é funcional, na avaliação da secretária geral do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) de Minas Gerais, Rose Guedes. “Não tem conforto nenhum para o passageiro”, enfatiza. Ela critica também as medidas das instalações. “O abrigo deve ser dimensionado de acordo com o volume de usuários”, sugere.

A BHTrans informou que a maioria dos abrigos instalados (1.240) é de grande estrutura, com 4 metros de comprimento e 1,5 metro de largura, para calçadas largas. Aqueles para calçadas estreitas (754) são destinados, principalmente, para os bairros, segundo Carlos Alberto.

Um dos critérios para a instalação de um abrigo é o maior volume de passageiros. Segundo o analista da BHTrans, estima-se que 90% dos pontos de ônibus da Região Central possuem estruturas de proteção. No entanto, na Praça Rui Barbosa (da Estação), onde passam mais de 30 linhas diferentes de ônibus, não há abrigos nas paradas dos coletivos.
Na manhã de quinta-feira (20), Ana Alexandra, de 33 anos, ficou sob o sol por uma hora à espera da linha para o Bairro Belo Vale, em Santa Luzia, na RMBH. E ainda carregava o filho de 5 anos nos braços.


 
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Prefeitura e a BHTrans realizam a implantação de 680 abrigos de passageiros em pontos de ônibus em diversos bairros

sexta-feira, 19 de março de 2010


Até o final de abril, a Prefeitura e a BHTrans finalizam a implantação de 680 abrigos de passageiros em pontos de ônibus em diversos bairros de todas as regiões da cidade, proporcionando mais conforto e segurança aos usuários.
Para esses novos abrigos foi elaborado outro modelo, baseado nos existentes no centro da cidade, a fim de manter a identidade do mobiliário urbano, porém com dimensões menores, adaptados para calçadas estreitas. “Como os passeios da maioria dos bairros fora do centro da capital são menores, foi necessário fazer adaptações para atender também a esses locais”, esclarece a diretora de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Jussara Bellavinha.
Os novos abrigos respeitam o Código de Posturas, que estabelece a reserva de 1,5 metro livre para a circulação de pedestres. Eles começaram a ser implantados em agosto de 2009 e contavam com uma barra de encosto, conforme tinham sido elaborados. Em função de pedidos da comunidade, o projeto inicial foi modificado e foram colocados assentos no lugar da barra de encosto.
Até o começo de março deste ano, foram trocados os encostos de 80 abrigos da região Oeste e 62 em Venda Nova. Até o final de abril, todos os 240 encostos já estarão substituídos.
Aprovação
Na avenida Cristiano Machado, no bairro Guarani, os usuários aprovaram a substituição do encosto pelo assento. É o caso de Leonardo Rodrigues, que aguardava a linha 62 (Estação Venda Nova/Savassi via Hospitais) no ponto de parada. “Vai ficar bem melhor, especialmente para os idosos”, disse. Outra passageira, Irani de Fátima Oliveira Domingos, também gostou da modificação e só expressa uma preocupação: “só espero que os vândalos não apareçam por aqui”.
Para realizar esse projeto, as solicitações dos usuários foram estudadas pelos técnicos da BHTrans, considerando-se as condições físicas dos locais e a movimentação de passageiros nos pontos de ônibus pesquisados. Um mobiliário simples e funcional foi a solução às demandas dos passageiros de ônibus, respeitando o pequeno espaço disponível nas calçadas.
O contrato de instalação dos abrigos, firmado após realização de concorrência pública, prevê ainda a recomposição das calçadas e instalação de piso tátil no local, de acordo com as normas de acessibilidade em vigor. “Nos lugares em que a calçada ainda é de terra, o contrato prevê a sua construção em um espaço de pelo menos 4 m2,” explica o analista da Gerência de Sinalização da BHTrans, Carlos Alberto Faria Gonzaga.

Os locais contemplados foram definidos a partir de demandas da comunidade, apresentadas às regionais nas Comissões Regionais de Transportes e Trânsito, às Gerências Regionais da BHTrans e por meio de vereadores. Até o início de março, 484 abrigos para passeios estreitos já haviam sido distribuídos por todas as regiões da cidade. Somente a regional Noroeste ganhou 121 abrigos, por ser área de maior malha viária de Belo Horizonte.
Fonte: Portal PBH
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Em Belo Horizonte, Especialistas elegem BRT como o melhor para desafogar o tráfego no Vetor Sul

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O metrô seria o ideal, mas o BRT deve largar na frente entre as alternativas de transporte coletivo analisadas pela BHTrans para desafogar o tráfego no Vetor Sul de Belo Horizonte, ligando o Centro à BR-356, no Bairro Belvedere. É o que apostam especialistas em trânsito ouvidos pelo Estado de Minas. Ainda que eles avaliem que uma linha de metrô absorveria maior demanda de passageiros, pois o sistema é projetado para transportar até 50 mil pessoas por hora, devido a outros fatores, como o custo de implantação e os impactos causados pelas obras, a saída deverá ser a criação de uma rota de bus rapid transit (BRT), com capacidade para 8 mil a 15 mil usuários por hora. Os técnicos ressaltam que, embora ainda não tenham saído do papel, rotas de BRT foram a alternativa encontrada pela BHTrans para suprir a carência do metrô em BH na Copa’2014.

Como publicado com exclusividade pelo EM na edição dessa segunda-feira, consultoria licitada pela BHTrans apontou 11 opções de rotas no Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. São três de metrô, três de BRT, três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, elas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Até setembro, a BHTrans promete definir qual alternativa é mais viável, em pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5.
Morador do Bairro Sion, na Região Centro-Sul, o engenheiro civil Renato Guimarães Ribeiro, mestre em engenharia de transportes, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e ex-assessor da BHTrans, enfrenta engarrafamentos todos os dias na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Com fluxo de 95 mil veículos diariamente, ela é a via mais sobrecarregada do Vetor Sul. “O metrô é a solução mais cara, mas nenhum outro sistema transporta tantos passageiros. Todos os dias surgem grandes prédios na região e a demanda de transporte coletivo também é crescente. Mas o BRT se mostra mais viável, por ser mais barato e porque nós já dominamos a tecnologia desse meio de transporte”, afirmou. Ele também defendeu o VLT. “Tem um design mais bonito e charmoso, se tornando mais atraente para a classe média alta dominante do Vetor Sul.”

SobrecargaO engenheiro civil Márcio Aguiar, mestre em transportes e professor da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec, ressalta que, embora o custo de implantação do metrô seja mais caro, o meio de transporte não ficaria sobrecarregado futuramente, como os demais analisados para o Vetor Sul. “O BRT seria um sistema de maior flexibilidade na região, onde a topografia acidentada e a densidade populacional são obstáculos para um novo sistema de transporte. Ele chega tarde a BH, como paliativo para a Copa. Existe há mais de 30 anos em Curitiba, onde dá sinais de sobrecarga”, afirmou.

Para o engenheiro civil e urbanista Ronaldo Guimarães Gouvêa, especialista em planejamento de transportes urbanos e professor do Núcleo de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), “o BRT se torna muito interessante por aumentar a capacidade da rede rodoviária já existente, mas trafegando em canaleta própria, sem disputar o trânsito com outros veículos”. Porém, observa: “É um sistema intermediário e, mesmo o metrô sendo caro, ele jamais pode ser descartado. Já o monotrilho deve ser desconsiderado, pois causa um impacto muito grande”, disse.

Segundo estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), um quilômetro de metrô custa de US$ 80 milhões (R$ 128 milhões) a US$ 100 milhões (R$ 160 milhões). O valor de mesmo trecho de VLT, VLP e monotrilho varia de US$ 20 milhões (R$ 32 milhões) a US$ 30 milhões (R$ 48 milhões), enquanto o custo de um quilômetro de BRT vai de US$ 15 milhões (R$ 24 milhões) a US$ 20 milhões (R$ 32 milhões). O presidente da BHTrans, Ramon Victor César, afirmou que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto que será definido pela empresa sairá do papel.

PROPOSTAS VIÁRIAS

Critérios para escolha do transporte mais viável para o Vetor Sul de BH e os pesos na avaliação

Tecnologia
Disponibilidade tecnológica: 3
Facilidade de manutenção: 3
Adequação à topografia: 5
Adequação ao sistema viário: 4
Capilaridade (distância mínima entre estações): 4
Grau de interferência no espaço viário: 4
Demanda de áreas adicionais vinculadas: 3
Vulnerabilidade (intempéries, vandalismo, acidentes): 4

Adequação urbanística Custos sociais (remoções de moradias, etc.): 3
Grau de interferência (remanejamento de redes de água e esgoto, etc.): 4
Impacto paisagístico: 4

Adequação ambiental Repercussões ambientais (ruídos e vibrações): 4

Desempenho Tempos de viagem: 3
Transferências: 2
Grau de convivência com outros serviços: 4
Grau de interferência no tráfego geral: 3

Econômico Custo de implantação: 3
Custo operacional: 2
Prazo para implantação: 3
Disponibilidade de financiamento: 2
Equilíbrio econômico (análise de viabilidade): 2

Informações do Estado de Minas

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BRT não terá passarela para travessia de pedestres em BH

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A travessia de pedestres nas avenidas contempladas com o Bus Rapid Transit (BRT), batizado de Move, foi discutida esta semana na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Segundo os representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e da BHTrans, que participaram de audiência publica, o caminho para pedestres nas avenidas Presidente Antônio Carlos e Dom Pedro I deve continuar a ocorrer nos semáforos, sem a instalação de passarelas. Apenas a Cristiano Machado contará com a facilidade para a população, porque já tem passarelas implantadas. 

A reunião foi convocada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário. De acordo com o Executivo, as passagens elevadas aumentam o trajeto a ser percorrido pelos pedestres, o que acaba inibindo o uso. Além disso, a prefeitura informou que uma consultoria na área de segurança acompanha a implantação do sistema BRT, garantindo o acesso adequado de pedestres às estações de passageiros. A PBH esteve, durante o desenvolvimento do projeto do BRT, em contato com especialistas das cidades de Cáli e Bogotá, consideradas exemplos de sucesso no gerenciamento do trânsito, de onde aproveitaram idéias. A BHTrans explicou que estão sendo implantados detectores de avanço de veículos, para garantir a segurança dos pedestres.

O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário e líder do governo na Casa, Wagner Messias Preto (DEM), defendeu o projeto da prefeitura, mas ressaltou que após a inauguração do BRT, caso sejam percebidos eventuais problemas na segurança de transeuntes, eles deverão ser corrigidos com o sistema BRT já em atividade.

O 1º vice-presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), defendeu a instalação de passarelas para pedestres nas vias contempladas pelo BRT. Ele afirmou que vai requerer uma audiência pública externa a ser realizada na região da Avenida Antônio Carlos para discutir o tema junto à comunidade local.

O vereador Silvinho Rezende (PT), cobrou da BHTrans a ampliação do tempo para travessia de pedestres nas vias onde o BRT está em fase de implantação, principalmente nas áreas de maior fluxo de pessoas, como na entrada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e nas proximidades do Conjunto Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI) e do Via Brasil, na Avenida Pedro I.

O gerente da Coordenação de Mobilidade Urbana da BHTrans Rogério Carvalho Silva, explicou que o Centro de Controle da BHTrans irá monitorar o trânsito nas vias contempladas pelo BRT, sendo possível, caso necessário, alterar o tempo dos semáforos. Ele também explicou que o BRT vai garantir maior confiabilidade à previsão de horários dos ônibus, graças ao controle informatizado do sistema de transporte coletivo, que contará com GPS nos ônibus e também permitirá a comunicação entre o motorista e o Centro de Controle. A BHTrans garantiu, ainda, que as viagens de coletivo serão mais rápidas que as de automóvel nas vias contempladas pelo BRT.

Informações: Estado de Minas

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Cartão BHBUS Master começa a ser distribuído em até 30 dias

domingo, 18 de abril de 2010


Destinado aos usuários com 65 anos ou mais, o cartão assegura acesso ao salão traseiro dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo de BH.

Em um prazo de até 30 dias, os Cartões BHBUS Master começam a ser distribuídos aos passageiros de ônibus de Belo Horizonte e da Região Metropolitana da Capital, com idade igual ou superior a 65 anos. O cartão assegura o acesso ao salão traseiro dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte, permitindo aos usuários transpor a roleta. Esse é um dos resultados do acordo firmado, na quarta-feira, 14/04, com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais - por meio da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) - pela Prefeitura de Belo Horizonte, pela BHTRANS (na qualidade de interveniente) e pelos consórcios operadores do transporte coletivo.

O acordo assegurou também outras conquistas para esses passageiros, como a definição da reserva de 10% de assentos preferencialmente para os idosos nos ônibus, a gratuidade do cartão, estendida para uma segunda via (em caso de perda ou extravio), o uso do cartão sem limite de viagens e a realização do recadastramento de três em três anos.

A reserva dos lugares com sua identificação, na parte traseira do veículo, já está incorporada em 644 ônibus (confira foto), correspondendo a ¼ da frota do sistema, que vem sendo renovada desde a assinatura dos contratos da nova licitação, ocorrida em novembro de 2008. Os carros que ainda não foram renovados possuem a reserva dos lugares e a identificação na parte dianteira e irão receber as novas adequações de acordo com o calendário de renovação dos veículos.

De acordo com o documento, os órgãos responsáveis pelo projeto devem iniciar a implementação das medidas que possibilitarão o acesso ao salão traseiro dos maiores de 65 anos no prazo de 30 dias e finalizar todo o procedimento operacional necessário em 180 dias.

O TAC estabeleceu claúsulas a serem cumpridas pelos consórcios operadores do transporte coletivo de Belo Horizonte, pelo Município de Belo Horizonte e pela BHTRANS. Cabem aos consórcios e ao Município a instalação de postos de atendimentos aos usuários maiores de 65 anos, em número suficiente para fins de cadastramento e entrega do cartão de bilhetagem eletrônica, se responsabilizando pelo atendimento ao usuário, além da divulgação das regras referentes à utilização do cartão e das informações relativas ao cadastramento e entrega dos cartões, tanto no interior dos ônibus, quanto por meios de comunicação.

A BHTRANS fica responsável pela regulamentação das normas de emissão de cartões subsequentes e pela edição de normas para o recadastramento, observando prazo não inferior a três anos da emissão do primeiro cartão. À Municipalidade, por meio da BHTRANS, também caberá a promoção e o aprimoramento de programas de capacitação voltados aos agentes de bordo (cobrador), especialmente a campanha "Eu respeito", já desenvolvida pela BHTRANS.

Para ter direito ao cartão, o usuário deve fazer um cadastramento em um dos quatro postos credenciados, munidos de documentos originais e xerox da Carteira de Identidade e de comprovante de endereço (água, luz, telefone, IPTU). Até o momento, o Consórcio Transfácil, responsável pelo cadastramento, já contabiliza cerca de 40 mil pessoas cadastradas. É importante ressaltar que o cartão,e, portanto, o cadastramento, é destinado àqueles que desejarem usufruir dos benefícios proporcionados, já que a Carteira de Identidade continua valendo como documento de acesso gratuito aos ônibus coletivos da capital, utilizando o salão dianteiro dos veículos.

Os beneficiários do cartão, já cadastrados e que se cadastrarem nas próximas semanas,começam a recebê-los em até 30 dias e serão convocados a comparecerem ao posto da Rua Professor Morais, 216, de acordo com a data de nascimento. O cadastrado deverá esperar a divulgação de um cronograma de distribuição, a ser feita pelo Transfácil. Após o início da distribuição dos cartões, quem fizer o cadastramento terá a vantagem de receber o cartão de imediato.

Fonte: BHTrans
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BHTrans disponibiliza informações sobre transporte coletivo para Enem

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A BHTrans disponibiliza em seu portal www.bhtrans.pbh.gov.br , no ícone"enem 2010", e na Central de Relacionamento Telefônico da Prefeitura, 156, informações sobre o serviço de transporte coletivo para os inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio 2010 (ENEM/ 2010) em Belo Horizonte. As provas serão realizadas sábado e domingo, dias 6 e 7, em 96 escolas da cidade. A relação das escolas e seus respectivos endereços estão disponíveis no portal da BHTrans, juntamente com as informações sobre as linhas de transporte coletivo que prestam atendimento aos locais, incluindo os pontos de embarque na Área Central e desembarque nos locais das provas.
As linhas que atendem as escolas serão reforçadas e Agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans e PMMG) e da Guarda Municipal irão monitorar o tráfego na região dos locais de prova.


Fonte: BHTrans
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Estreia do Move/BRT é marcado por falta de informação

sábado, 8 de março de 2014

O início da operação do BRT/Move, novo sistema de transporte coletivo de Belo Horizonte, foi marcado pela falta de informação e confusão. Motoristas ficaram perdidos sem saber em qual terminal da estação São Gabriel, na Região Nordeste, deveriam pegar os passageiros. Isso gerou correria de funcionários da BHTrans e também de usuários, que não sabiam onde embarcar. Os dois primeiros ônibus, que saíram às 4h20 e 4h40, iniciaram o percurso no horário sem passar pelo terminal correto. A viagem de estreia aconteceu sem nenhum usuário. 

A confusão na Estação São Gabriel começou quando os veículos sanfonados chegaram. Eles deveriam estacionar no terminal leste, que é o antigo, porém se posicionaram no novo terminal, que é chamado de Oeste. Os condutores alegam que não foram informados do local exato dos embarques. Alguns funcionários da BHTrans, que esperavam para vistoriar os ônibus, foram surpreendidos e chegaram a correr para tentar impedir a saída do BRT. 


Passageiros também ficaram confusos. Algumas pessoas foram para o terminal leste e, quando viram os ônibus do outro lado, tentaram correr. Funcionários da BHTrans os alertaram e todos tiveram que voltar. A primeira viagem no terminal leste deveria ser feita às 5h. Porém, o veículo só saiu do local às 5h10 com apenas quatro passageiros.

Alheio aos erros da BHTrans, o motorista Valdivino Rodrigues Moreira Neto, 29, cumpriu à risca o que lhe foi passado e foi até o novo terminal. Ele deixou a estação às 4h20, inaugurando o BRT em Belo Horizonte. Mas apesar da empolgação dele e da cobradora Maria de Fátima Souza Luz, 37, ninguém entrou no ônibus articulado durante uma hora saindo do São Gabriel, passando pela área hospitalar, Savassi e retornando ao ponto de partida. "Nesse horário é comum rodar vazio. Foi bom para testar mais uma vez o trecho, sentir o trajeto e ir pegando o jeito", diz ele.

Linhas iniciais na Av. Cristiano Machado

No dia da inauguração, usuários que passam pela Cristiano Machado terão duas opções de linhas no corredor exclusivo para chegar ao Centro (uma direta e outra paradora). A terceira fará o acesso à região hospitalar, no Bairro Santa Efigênia, passando pela Avenida dos Andradas.

A 83P (Estação São Gabriel/Centro) terá embarque e desembarque nas oito estações de transferência (ETs) ao longo da Cristiano Machado. No Centro, haverá parada nas estações São Paulo, na Avenida Santos Dumont; e Tamoios, na Avenida Paraná, onde retorna. O mesmo percurso será feito pela 83D, mas, por ser direta, não fará paradas ao longo da Cristiano Machado. O desembarque e embarque de passageiros da 83D ocorrerá somente no Centro, nos terminais São Paulo e Tamoios. A expectativa da empresa é de que o tempo médio de viagens, que hoje chega a 35 minutos, sem engarrafamentos, entre o Centro e a Estação São Gabriel, passe a ser feito em 20 minutos na linha paradora e em 15 minutos na direta. 

A terceira linha tronco da primeira fase do BRT/Move fará o mesmo percurso que a 83D e a 83P, até atravessar o túnel da Lagoinha, no Centro. De lá, os ônibus articulados seguirão pela Andradas até a área hospitalar. Nesse percurso, usarão portas de embarque e desembarque dos dois lados, para se adaptarem às estações e aos pontos de ônibus normais. 

A expectativa da BHTrans é de que o tempo médio de viagens, que hoje chega a 35 minutos, sem engarrafamentos, entre o Centro e a Estação São Gabriel, passe a ser feito em 20 minutos na linha paradora e em 15 minutos na direta. Os intervalos entre as viagens serão de 15 minutos, na hora de pico, e chegarão a 20 minutos no horário normal. Com horários de saída intercalados, as linhas 83P e 83D terão embarque de 7 em 7 minutos.

Como pegar um ônibus

As pessoas que quiserem acessar um dos veículos do Move devem seguir até uma das estações de transferência ou integração ao longo da Avenida Cristiano Machado e também no Centro de Belo Horizonte. 

As passagens serão pagas antes do embarque. Todas as estações têm caixas para atender os passageiros, que poderão comprar um bilhete unitário ou utilizar o cartão BHBus. Segundo a BHTrans, todos os cartões BHBus são aceitos para acesso ao BRT Move.

O teto das passagens é de R$ 2,65. Quem não tem o cartão poderá comprar bilhetes individuais nas estações de transferência ou em um dos quatro quiosques construídos nas avenidas Paraná (2) e Santos Dumont (2). Haverá ainda possibilidade de recarregar os cartões dentro dos ônibus. Mais informações podem ser conferidas no site www.brtmove.pbh.gov.br ou pelo telefone 156, da prefeitura.

Informações: Estado de Minas

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Prefeitura de BH obtém recurso para implantação de Move em 'versão econômica' na Av.Amazonas

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O Ministério das Cidades aprovou pedido de recursos da Prefeitura de Belo Horizonte para investimentos no “Expresso Amazonas”, nome dado ao conjunto de 41 quilômetros, em 10 corredores, que receberá faixas exclusivas para circulação de ônibus do Move nas regiões Oeste e Barreiro. Segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, será criado um BRT “light” nesse circuito. Trata-se de uma versão reduzida do sistema de transporte rápido por ônibus, sem desapropriações, a exemplo do que ocorreu na Avenida Pedro II, embora a versão Amazonas tenda a ser mais robusta e contar com estações de transferência em vez de pontos simples de coletivos. 

As intervenções foram concebidas para custar R$ 149 milhões, dos quais R$ 141,55 milhões de financiamento do governo federal e 7,45 milhões de contrapartida do município. As adaptações ainda serão submetidas a um projeto, sendo que as avenidas Amazonas e Tereza Cristina serão as que terão mais intervenções. 

Antes de receber o sinal verde para o financiamento, a prefeitura precisou encaminhar carta-consulta a Brasília, detalhando o que pretende fazer. No documento, obtido pelo Estado de Minas por meio da Lei de Acesso à Informação, a BHTrans indica que o sistema terá, basicamente, três grandes corredores. Além disso, a prefeitura pretende construir uma estação na Região Oeste, que será compartilhada com um dos terminais da primeira parte da Linha 2 do metrô, projetada para ligar a Estação Barreiro ao Bairro Nova Suíssa (Oeste). O projeto da Linha 2 está concluído, segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), porém, ainda não há definição sobre a incorporação da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) pelo governo do estado para prosseguir os trabalhos. 

O primeiro dos três corredores do BRT Amazonas tem previsão de oito quilômetros de extensão apenas na Avenida Amazonas, entre Avenida Paraná, no Centro, e o Anel Rodoviário, no Bairro Madre Gertrudes (Região Oeste). O ramal deve ser conectado a uma futura estação de integração, a ser construída pelo governo estadual nos limites de Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH. Um segundo corredor parte da Amazonas no cruzamento com a Avenida Tereza Cristina e segue pela via até a Estação Barreiro, que passará por intervenções para receber o BRT. O último ramal tem como destino a Estação Diamante (Barreiro), usando, além das avenidas Amazonas e da Tereza Cristina, a recém-inaugurada Via 210 e a Avenida Waldir Soeiro Emrich, popularmente conhecida como Via do Minério. O terminal também vai passar por obras de adaptação ao BRT. O objetivo é deixar as duas estações de integração do Barreiro nos moldes do que foi feito com os terminais Vilarinho e Venda Nova. 

Dentro do pacote a ser implantado estão ainda  faixas exclusivas em outras avenidas, para melhorar o desempenho dos ônibus, como na Olegário Maciel, Nossa Senhora de Fátima e em vias do Barreiro. A conexão do BRT projetado para a Avenida Amazonas com o sistema existente na capital será feita pela Avenida Paraná, que já é itinerário exclusivo de ônibus do Move no Centro da capital. 

Segundo o superintendente de Planejamento e Pesquisa da BHTrans, Rogério Carvalho Silva, apesar de o modal não ser um BRT nos mesmos moldes das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado – que têm duas faixas por sentido e pistas segregadas com separação física –, os novos corredores vão receber veículos padrão BRT, como os ônibus articulados e padron, e também estações de transferência. “Teriam que ser estações mais simples. Se é no passeio, não pode ser tão grande. Se é no canteiro central, não pode ser tão larga, mesmo no caso da Amazonas”, diz o superintendente, referindo-se à concepção inicial elaborada pela BHTrans. No caso da Avenida Tereza Cristina, que terá 16 quilômetros de faixas exclusivas desde a Avenida do Contorno até o Barreiro, o mais provável é que o embarque seja do lado direito em cada sentido, pois do lado esquerdo está o Ribeirão Arrudas. “Tudo isso será detalhado pelo projeto”, afirma Rogério Carvalho.

Viadutos
O planejamento financeiro esboçado pela prefeitura contempla quatro obras de arte especiais, termo da engenharia para estruturas como viadutos, pontes ou trincheiras. A BHTrans ainda não definiu o que será feito nesse sentido, mas duas possibilidades são obras nos cruzamentos de Amazonas com Contorno e Amazonas com Tereza Cristina. Também está prevista a implantação de 170 abrigos de ônibus nos 41 quilômetros de pistas exclusivas para o transporte público, conforme a concepção da BHTrans. 

De acordo com o superintendente da empresa municipal, os próximos passos são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, que vai seguir trâmites para liberar os recursos junto à Caixa Econômica Federal e providenciar as licitações de projetos e obras. A expectativa da PBH é começar as intervenções no fim de 2015, com possibilidade de que sejam concluídas até o fim da gestão Marcio Lacerda (31 de dezembro de 2016). Na rede estruturante de transportes projetada pela prefeitura, ainda faltaria a criação do corredor de BRT no Anel Rodoviário, que depende da revitalização da via. “O Anel é importante, porque corta os grandes corredores da cidades sem passar pelo Centro”, diz Ricardo Carvalho.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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BHTRANS amplia projeto Leitura para Todos

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Desde março, estão circulando, nos ônibus da capital, textos literários selecionados no concurso "Eu sou a Natureza" do projeto Leitura para Todos. No dia 22 de outubro, iniciou-se a terceira etapa com divulgação em 53 ônibus de cinco outras linhas.

Os textos foram produzidos por alunos, pais e funcionários de escolas da rede municipal de ensino, selecionados no concurso "Eu sou a Natureza", realizado em março deste ano, pela Secretaria Municipal de Educação, BHTRANS e Associação Cultural Teia de Textos. Publicados em diversos gêneros, como crônica, poema, contos, dentre outros, esses textos nos levam a refletir sobre as relações entre os homens e os demais seres vivos, despertando uma consciência ecológica nos participantes e na população em geral.

Essa fase do projeto foi dividida em quatro etapas, sendo cada uma com duração de dois meses. No total, vão circular 4.662 lâminas ilustradas e coloridas em 259 ônibus de 28 linhas próximas às escolas participantes do concurso.

Veja, abaixo, a relação das linhas contempladas na terceira etapa (a partir de 22/10):
  • 302 (Estação Diamante/Vila Pinho)
  • 5506 C (Paulo VI Via Ribeiro de Abreu)
  • 9410 (Sagrada Família/Coração Eucarístico)
  • 2256 A (São João Batista A)
  • 5502 B (Capitão Eduardo)
O projeto Leitura para Todos, implantado em parceria pela BHTRANS e Associação Cultural Teia de Textos, teve início em 2/12/04 e tem como objetivo levar à população a literatura, de forma gratuita e descontraída, e incentivar o hábito da leitura. Com o concurso "Eu sou a Natureza", o projeto Leitura para Todos visou também estimular a produção literária sobre um tema em destaque, como é o caso da natureza. Os textos são afixados na parte traseira dos bancos dos ônibus com cordões de nylon, plastificados no formato A4, permitindo que o usuário tenha acesso às obras literárias durante a sua viagem.

Em 2007, o "Leitura para Todos" foi o vencedor do Prêmio "VivaLeitura" dos Ministérios da Cultura e da Educação na categoria "Sociedade: empresas, ONGs, pessoas físicas e universidades", concorrendo com 1860 projetos de todo o Brasil. Esse é o mais importante prêmio de incentivo à leitura no país.

Leitura para Todos Cidade Administrativa

O título "Leitura para Todos Cidade Administrativa" marca outro momento do projeto, contemplando ônibus de linhas que dão acesso à Cidade Administrativa. O patrocínio é da Accenture, empresa global de consultoria de gestão, já está na segunda etapa, utilizando 1.998 lâminas afixadas em 111 ônibus de 12 linhas que vão para a Cidade Administrativa e bairros do entorno. Um grande diferencial desse projeto é que ele conta com belas criações do funcionalismo público estadual, que tem enviado sua contribuição para a circulação de uma literatura de qualidade nos ônibus.

A intenção da BHTRANS e da Associação Cultural Teia de Textos é expandir o Leitura para Todos para a frota total dos ônibus municipais de Belo Horizonte, despertando a atenção e o interesse pela leitura em pessoas de diferentes faixas etárias, tornando a viagem de ônibus mais divertida e atraente. No Brasil, a mídia mais eficiente depois da TV são os transportes coletivos. A BHTRANS e a Teia de Textos estão empenhadas em buscar mais empresas dispostas a apoiar a ampliação do projeto. Os parceiros contam com isenção fiscal, já que o Leitura para Todos foi aprovado pela Lei Rouanet em 2007. A frota de ônibus municipais da capital tem hoje 2.832 veículos, que são utilizados por 1,5 milhão de passageiros diariamente.

Outras empresas como o Hospital Semper, Agência Lapis Raro, AEC e Copasa já apoiaram o projeto por meio das leis municipal e federal de incentivo à cultura.

Veja, abaixo, a relação das linhas contempladas na segunda etapa patrocinada pela Accenture:
  • 65 (Estação Vilarinho/Centro Via Antônio Carlos)
  • 66 (Estação Vilarinho/Savassi Via Hospitais)
  • 601 (Nova York/Juliana)
  • 609 (Serra Verde/Santa Mônica)
  • 637 (Canaã/Estação Vilarinho Serra Verde)
  • 642 (Estação Venda Nova/Vilarinho)
  • 2207 (Serra Verde)
  • 2224 A (Jardim dos Comerciários A)
  • 2234 A (Jaqueline A) e 2234 B (Jaqueline B)
  • 5513 (Juliana Via Etelvina Carneiro)
  • 5517 (Minas Caixa Via Serra Verde)
  • 8650 (Estação São Gabriel/Cidade Administrativa)
Fonte: BHTrans
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