Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Prefeitura de Votorantim adquire novos ônibus para o transporte coletivo municipal

quinta-feira, 13 de junho de 2024

A Prefeitura de Votorantim adquiriu três novos ônibus para o transporte coletivo público municipal. Os veículos já estão em circulação e foram disponibilizados para atender as linhas 3111 - Vila Nova até Vila Irineu, 3128 - Vila Nova até o Shopping, e 3116 - Itapeva até Jataí.

Os novos ônibus substituíram veículos antigos. Contam com 40 assentos, rampa de acesso para pessoas com deficiência (PCDs), ar-condicionado, conexão USB, wi-fi e seguem com o padrão utilizado no sistema de transporte de Votorantim.

Além dos novos ônibus, o governo municipal também tem implantado estruturas de novas paradas de ônibus com cobertura e piso tátil. O planejamento prevê a instalação de 200 abrigos nessa primeira fase de melhorias no transporte público.  

Cada abrigo de ônibus instalado pela Prefeitura conta com três assentos e espaço para cadeirantes. O objetivo da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) com a colocação desses novos equipamentos é proporcionar mais conforto e segurança aos usuários do transporte público municipal de Votorantim.

A Semob informa ainda que uma readequação nas linhas já está em fase final de estudos. A meta é incluir novos horários para melhor atender o usuário do transporte coletivo municipal.

Informações: Prefeitura de votorantim

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Transporte público em Ribeirão Preto passa a aceitar Pix, cartões de débito e crédito

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Os usuários do transporte coletivo em Ribeirão Preto (SP) têm novas opções para pagamento das passagens. Cartões de crédito e débito já podem ser utilizados para pagar o transporte, via aproximação, diretamente na catraca do ônibus.

A modalidade Pix também será possível e deve ser implementada na próxima semana. Antes da mudança, só era possível adquirir a passagem por meio do cartão "Nosso", que deveria ser carregado em pontos específicos da cidade.

Além disso, havia uma tarifa de R$ 2 para aquisição do cartão, paga em dinheiro diretamente ao motorista.

Com a novidade, pessoas de fora da cidade ou usuários que vão utilizar o transporte pela primeira vez não precisam adquirir o cartão previamente.

Atenção com cartões
O superintendente da RP Mobi, Marcelo Galli, alerta, no entanto, para o cuidado na forma de pagamento, já que a aproximação de dois cartões habilitados pode gerar problemas, como a cobrança no cartão indesejado.

O alerta é feito pois muitas pessoas colocam o cartão "Nosso" junto ao do banco, ou colocam mais de um cartão de débito ou crédito na carteira ou na capinha do celular.

"O que pode acontecer e vem acontecendo nos testes com o cartão 'Nosso' junto ao de crédito ou débito, é que pode ser que passe no cartão de débito e não no 'Nosso'. Pode ser que passe em um ou outro", explica.

Para evitar o erro, a recomendação é o cuidado ao colocar dois cartões juntos ao aproximar da catraca e realizar o pagamento. O usuário deve aproximar apenas um deles.

Informações: G1 Ribeirão Preto

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BNDES inicia estudo de Mobilidade e Goiânia tem duas propostas

domingo, 9 de junho de 2024

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades, anunciou um estudo para identificar projetos de mobilidade urbana em 21 metrópoles brasileiras. O foco é detectar os projetos de média e alta capacidade em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transportes, buscar novas alternativas de financiamento do sistema e a gestão coordenadas entre os entes federativos.

Goiânia, Luziânia, Águas Lindas e Valparaíso fazem parte do grupo de cidades que terão seus projetos avalizados por uma consultoria especializada em mobilidade urbana. A Capital tem dois projetos que serão foco do estudo, já a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) conta com três propostas.

Subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte do Governo de Goiás e presidente do Fórum de Mobilidade (Mova-se), Miguel Ângelo Pricinote adiantou ao Jornal Opção que a primeira reunião do Grupo de Trabalho da Ride ocorreu na semana passada. “Na Ride nós temos hoje os projetos do BRT de Luziânia/Santa Maria, que estão no PAC, temos uma iniciativa da CBTU que é o VLT ligando Valparaíso até a o metrô de Brasília, temos um projeto que estamos apoiando no município de Águas Lindas ao plano piloto no Distrito Federal”, diz.

Já para Goiânia, o estudo deve focar no BRT Norte/Sul e a reforma do Eixo Anhanguera e a integração dos dois sistemas. “A questão de Goiânia é mais tranquila pois já estamos implementando o Novo Plano Operacional para adequar esse sistema. O BNDES vem para apoiar esses projetos e pensamos também em ampliar essas ligações como a do Eixo Anhanguera que chega em Goianira e Trindade”, diz.
Segundo o especialista em mobilidade urbana, por Goiânia possuir um órgão responsável pelo planejamento, gerenciamento, controle e fiscalização operacional do transporte coletivo, toda operação é facilitada. “O grande desafio é no Distrito Federal e na Região do Entorno. Lá, teremos que buscar um ente como a CMTC para coordenar todas essas questões”, aponta.

Apesar da operação já facilitada pelo avanço das medidas em Goiânia, Pricinote aponta que a proposta do BNDES poderá auxiliar a cidade a pensar e melhorar a infraestrutura já existente. “O Eixo já chegou a carregar 30 mil passageiros no pico e Goiânia já validou, em um único dia, mais de 1,2 milhão de usuários no transporte coletivo. A demanda caiu muito e a infraestrutura tem espaço para melhorias. Por exemplo, nosso BRT ainda é lento por questões semafóricas e de trânsito. Com esse apoio a gente vai conseguir avançar nessas discussões”, garante.

De acordo com Pricinote, o Eixo Anhanguera e o BRT Norte/Sul tem capacidade para atender a demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana, mas ele estima que com a conclusão do anel viário, novas propostas de modais de transporte devem ser pensados e iniciados. “Quem sabe em um futuro mais longínquo conseguimos interligar Goiânia, Anápolis e Brasília por meio de uma solução ferroviária. Nós temos essa demanda por expansão da mobilidade, não só na região de Goiânia, mas também com outras cidades”, projeta.

Estudo pensado para o longo prazo
A perspectiva do BNDES e das empresas e consultorias contratadas é que o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana será pensado para os próximos 30 anos. Ele deverá identificar projetos de média e alta capacidades em todas as regiões do Brasil, além de abordar a otimização e integração das redes de transporte, alternativas para financiamento do sistema e a gestão coordenada entre os entes federativos.

A pesquisa terá duração de 12 meses e servirá como base para a elaboração da Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana. A intenção é promover a parceria da União com as regiões metropolitanas para viabilizar projetos, além de impulsionar investimentos em mobilidade urbana nas cidades. O resultado também contribuirá para formar a carteira de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) que promovam investimentos para melhoria dos serviços públicos no âmbito do Novo PAC.

As localidades contempladas pelo estudo abrangem as seguintes cidades-sede: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza, Belém e Manaus.

“O estudo será essencial para mapear os projetos de alta e média capacidades (trens, metrôs, VLTs e BRTs) nas maiores regiões metropolitanas do país, contribuindo para a redução do déficit histórico de investimentos no setor”, afirmou o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Felipe Borim.

“Este estudo em parceria com o BNDES é uma grande oportunidade para o Governo Federal apoiar as regiões metropolitanas na construção de soluções integradas para o transporte público coletivo no curto, médio e longo prazo. Temos neste estudo a retomada do papel da União da coordenação das ações estratégicas do setor de mobilidade urbana, com a promoção do diálogo interfederativo, da cultura dos dados abertos e das boas práticas de planejamento governamental”, disse Marcos Daniel Souza dos Santos, Diretor de Regulação da Mobilidade e Trânsito Urbano da SEMOB do Ministério das Cidades.

Plano operacional tem investimento de R$ 1,6 bilhão
O Novo Plano Operacional (NPO) começou a ser implementado pelo Governo de Goiás em abril deste ano e deverá promover a melhoria do conforto e reduzir a super lotação e o tempo de espera dos passageiros do transporte público na Região Metropolitana de Goiânia.

O NPO integra uma das fases de execução da Nova Rede Metropolitana de Transporte Coletivos, cujo investimentos chegam a R$ 1,6 bilhão e contempla a reforma dos terminais e plataformas de embarque e desembarque da linha do Eixo Anhanguera, além da conservação e construção de pontos de ônibus, renovação da frota de veículos e aquisição de modelos elétricos.

Os investimentos são fruto de subsídio mantido pelo Governo de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. Esses recursos também custeiam a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo desde 2019 em R$ 4,30.

Informações: Jornal Opção

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Em SP, Greve no Metrô é descartada após acordo com os metroviários

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Os trabalhadores do Metrô em São Paulo não entrarão em greve nesta quinta-feira (6). A decisão foi anunciada durante assembleia dos metroviários na noite desta quarta-feira (5).

As negociações entre o sindicato e o Metrô progrediram positivamente em relação à proposta salarial.

A presidente do sindicato, Camila Lisboa, destacou que a campanha é um momento de “luta, pressão e negociação” e que os trabalhadores obtiveram avanços importantes durante a campanha salarial.

Ela afirmou que quando a categoria entra em greve, é porque as negociações não estão avançando.

Em maio, o sindicato definiu um indicativo de greve para o dia 22, exigindo um reajuste salarial acima da inflação, além de participação nos lucros.

Na assembleia do dia 21 de maio, os metroviários decidiram retirar o indicativo de greve devido a uma carta do Metrô favorável a alguns pontos considerados importantes pela categoria.

Suspensão da greve de ônibus
A paralisação do transporte público de ônibus em São Paulo, prevista para esta sexta-feira (7), deve ser suspensa após negociação entre o Sindicato dos Motoristas e o sindicato patronal.

O sindicato participou de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O resultado desse encontro será submetido à votação pelos trabalhadores da categoria nesta quinta-feira (6), às 10h.

O sindicato declarou à CNN que vê com bons olhos a intermediação do Executivo Municipal e da Câmara Municipal, considerando isso um aspecto positivo no processo de negociação.

por André Rigue
Informações: CNN

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Transporte público de Joinville terá nova linha e mais opções de horários de ônibus

terça-feira, 4 de junho de 2024

A partir desta segunda-feira (3), o sistema de Transporte Coletivo de Joinville passa a contar com uma nova linha de ônibus e com mais opções de horários que irão atender diferentes regiões da cidade.

Com a iniciativa da Prefeitura de Joinville, em parceria com a Transtusa e Gidion, empresas que operam o sistema, haverá incremento de 968 viagens mensais, totalizando 3145 quilômetros por mês.

Uma das novidades é a criação da linha 1610 Circular Anita Garibaldi, que vai reforçar o atendimento dos eixos Ottokar Doerffel, ruas Tupy, Minas Gerais e Anita Garibaldi. A linha vai operar nos dias úteis e vai sair do Terminal Central às 6h23.

“O objetivo é que essa nova linha sirva como apoio à linha do Morro do Meio para atender a demanda de passageiros que precisam embarcar no eixo da Anita Garibaldi”, explica Erick Koglin, coordenador da Unidade de Transportes da Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra) da Prefeitura de Joinville.
O itinerário da nova linha 1610 Circular Anita Garibaldi inclui a Rua 9 de Março, avenida Juscelino Kubitschek, e segue pelas ruas Jacob Richlin, Senador Felipe Schmidt, Duque de Caxias, Visconde de Taunay, Ottokar Doerffel, Marajó, Otto Parucker, Tupy, Minas Gerais, Anita Garibaldi, Inácio Bastos, São Paulo, Ministro Calógeras, retornando ao Terminal Central.

Novos horários para as zonas Norte e Sul

Os usuários do transporte público que circulam entre as zonas Norte e Sul da cidade, também terão novas opções de horários de ônibus nos dias úteis, durante os períodos de maior movimento.

A linha 0702 Itinga/Norte terá uma nova saída do Terminal Sul, às 6h01. Já a linha 0130 Norte/Iririú/Tupy também vai sair do Terminal Norte às 18h25 e do Terminal Tupy às 18h56.

Já na zona Sul, as linhas 1201 Jarivatuba e 1204 Padre Roma que estavam suspensas, voltam a operar nos dias úteis, entre às 3h50 e 19h45 (horários de saída do Terminal do Itaum). Após às 20h o atendimento dessas regiões continua sendo feito pela linha 1225 Jarivatuba via Padre Roma.

Os usuários do transporte coletivo de Joinville podem acompanhar os horários e itinerários dos ônibus pelo site onibus.info.

Informações: Prefeitura de Joinville

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Tarifa zero: política social ou modismo?

domingo, 2 de junho de 2024

A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) produziu um relatório técnico, intitulado Tarifa zero nas cidades do Brasil, disponibilizando dados, informações e análises referentes à adoção dessa medida no transporte público das cidades brasileiras, um movimento que se iniciou na década de 1990 e que foi adotado na cidade de Conchas, no interior do estado de São Paulo, em 1992. Atualmente, existem 124 cidades brasileiras operando suas frotas de ônibus sem o pagamento de tarifas, sendo que 106 cidades (85%) praticam a tarifa zero de forma plena — ou seja, em todos os dias da semana e em todas as linhas de ônibus do município.
Tarifa Zero dobrou o número de usuários em São Caetano

Vale ressaltar que 89 cidades (72% do total) adotaram essa política nos últimos quatro anos, depois do período da pandemia, e que, na maior parte dos casos, são municípios pequenos, com população total inferior a 50 mil habitantes (63%), que conseguem um espaço orçamentário para financiar a totalidade da prestação do serviço de transporte coletivo. As três maiores cidades que adotaram a tarifa zero são Caucaia, no Ceará, com uma população de cerca de 350 mil habitantes, desde setembro de 2021; Luziânia, em Goiás, com 208 mil habitantes, desde novembro de 2023; e Maricá, no Rio de Janeiro, com uma população de 197 mil habitantes, que começou a prática da tarifa zero em 2014, mas ampliou a medida para toda a cidade somente em 2021.
A tarifa zero gera uma situação totalmente nova para os deslocamentos urbanos, principalmente no que se refere às mudanças de hábitos da população, com reflexos no aumento da demanda, bem como na necessidade de acréscimo no número de veículos alocados à operação. Há, ainda, a inevitável elevação dos custos operacionais na prestação dos serviços de transporte e a necessidade de maior aporte de recursos por parte do poder público local — na maioria dos casos, provenientes do orçamento municipal. Aliás, esse é o modelo de financiamento utilizado por quase todas as cidades que adotaram a tarifa zero.

Em algumas cidades em que o transporte público por ônibus é subsidiado de maneira integral, foram criados fundos municipais para garantir as condições financeiras para o custeio e para os investimentos em controle, operação, fiscalização e planejamento dos programas de tarifa zero. Esses fundos têm como fonte de receita dotações orçamentárias, recursos do município e repasses estaduais ou federais, além de arrecadações provenientes de estacionamentos rotativos, multas de trânsito, exploração de espaços publicitários, entre outras atividades.

Na maioria das cidades que adotou a tarifa zero, os recursos necessários comprometem, no máximo, 3% do orçamento anual do município. Em cidades com população superior a 1 milhão de habitantes e com uma frota de centenas de ônibus, o comprometimento do orçamento público pode chegar a 5% ou mais. Já na cidade de São Paulo, com uma população de cerca de 12,5 milhões de habitantes e uma frota operacional de quase 12 mil veículos, de 15 a 20% do orçamento municipal poderão ser comprometidos, sem receitas extraordinárias ou com origem em novas fontes de custeio.

A adoção da tarifa zero é uma política pública, inclusiva e de caráter social, que promove a organização do espaço urbano e a racionalização do uso do sistema viário, principalmente pelo aumento do uso do transporte coletivo. Mas a tarifa zero não garante a prestação de um serviço de qualidade à população. Quando o aumento da oferta de lugares não acompanha o inevitável crescimento da demanda, verifica-se uma superlotação dos veículos e uma perda significativa do nível do serviço.

Em um ano eleitoral, quando alguns candidatos ao cargo de prefeito não medem esforços para prometer o que, depois, não poderá ser cumprido, certamente a tarifa zero não deve ser vista como uma solução para os problemas de transporte das cidades ou proposta por puro modismo.

por Francisco Christovam
Diretor-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, vice-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo e da Associação Nacional de Transportes Públicos 

Informações: Correio Braziliense
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Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente

Implantado há cerca de três anos  em Cuiabá, o monitoramento veicular por meio de telemetria reduziu em mais de 87% as reclamações sobre os trajetos de ônibus realizados na capital. A melhoria e ampliação da mobilidade urbana sempre foi um dos principais compromissos firmados pelo prefeito Emanuel Pinheiro, tendo isso em vista, é por meio de um sensor instalado em cada veículo do transporte coletivo em circulação que a ‘mágica’ acontece. 

De acordo com o diretor de Transportes da Secretaria de Mobilidade Urbana, Nicolau Budib, o sistema inteligente é o principal método de controle de qualidade utilizado pela Semob, quando se trata do monitoramento de frotas na capital. Após a adoção do método tecnológico, as denúncias antes registradas na pasta despencaram exponencialmente. 

Conforme Nicolau, a Semob chegava a registrar mais de 40 reclamações por mês, com relação ao comportamento do motorista. Agora, as ocorrências não chegam a cinco. 

“Com a telemetria nós criamos um controle de qualidade mais eficiente em Cuiabá. Os próprios motoristas acabam disputando entre eles quem é o melhor, porque existe uma nota que é dada por meio da avaliação de passageiros e com base no comportamento de cada motorista na direção. Depois dessa implementação, nós melhoramos muito a questão envolvendo essas reclamações, isso sem contar no trânsito, que também melhorou. A Semob já chegou a registrar mais de 40 reclamações em um único mês e hoje em dia a nossa ouvidoria não registra nem cinco, às vezes são três ou quatro reclamações”, destacou. 
Com a tecnologia, os veículos são monitorados 24h e, é por meio do Centro de Controle Operacional (CCO) que a Semob acompanha todos os dados de funcionamento dos ônibus que rodam por Cuiabá, tais como: trajetos realizados, tempo de viagem e de descanso, manutenções e até mesmo a hora prevista de parar, tudo ao mesmo tempo.

“Quando falamos sobre a gestão de frotas, estamos falando do gerenciamento, da logística, organização, administração dos transportes de Cuiabá, ou seja, tudo que favoreça o melhor serviço, vantagem, prevenção e funcionamento do transporte coletivo, como também a vida do motorista. É tecnologia pura, um sensor é instalado no veículo e registra todo o comportamento dele. Então quando ouvimos alguém falar ‘ah, meu ônibus está atrasado 30 minutos, tem 1h que eu tô aqui no ponto parado e nada’, por meio da telemetria a gente consegue verificar se é verdade ou não”, explicou. 

Na última terça-feira (21), Nicolau esteve em São Paulo para o evento “Frotas Conectadas”. Em busca de melhorias para transporte público de Cuiabá, o diretor de Transportes foi surpreendido positivamente. Conforme Budib, todas as soluções apresentadas no evento encontram-se em pleno funcionamento na capital mato-grossense.

“Eu estive no Frotas Conectadas e tudo que é feito visando o monitoramento de frotas, nós já temos em Cuiabá. Tudo, tudo o que foi apresentado em em São Paulo nós já temos, o monitoramento da frota via GPS, a telemetria que cuida do comportamento do motorista, as rotas, sensores que identificam acelerações bruscas, entre várias outras coisas, nossa capital está muito bem em relação ao quesito transporte coletivo se comparada a outras capitais do país”, reiterou.

Informações: Prefeitura de Cuiabá

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No Rio, Mais três linhas de ônibus começam a operar nessa segunda-feira

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) criou três novas linhas de ônibus que entram em operação nesta segunda-feira (3). São elas: 826 (Carobinha - Campo Grande), SV112 (Terminal Gentileza - Alto Gávea, via Elevado Paulo de Frontin) e SP759 (Cesarão - Terminal Deodoro).

Segundo a Prefeitura do Rio, são 170 serviços de ônibus retomados ou criados na cidade, desde o dia 1º de junho de 2022, quando começou a vigorar o acordo judicial firmado entre o Município, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Conforme foi estabelecido no acordo judicial, além da receita da tarifa paga pelos passageiros de R$ 4,30, os consórcios recebem um valor adicional pelo serviço efetivamente prestado com base no quilômetro rodado. A prefeitura atesta a quilometragem rodada por meio de GPS.

Plano operacional das linhas:
826 (Carobinha - Campo Grande)

Itinerário:
- Carobinha
- Estrada do Lameirão
- Viaduto de Santíssimo
- Avenida Joaquim Magalhães
- Estação Augusto Vasconcelos
- Estrada da Caroba
- Estação de Campo Grande

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 20 viagens em dias úteis.

SV112 (Terminal Gentileza - Alto Gávea, via Elevado Paulo de Frontin)

Itinerário:
- Terminal Gentileza
- Avenida Francisco Bicalho
- Túnel Rebouças
- Rua Jardim Botânico
- Praça Santos Dumont
- Gávea

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 54 viagens em dias úteis.

SP759 (Cesarão - Terminal Deodoro)
Itinerário:
- Cesarão
- Curral Falso
- Rua Felipe Cardoso
- Estação de Santa Cruz
- Avenida Padre Guilherme Decaminada
- Avenida Brasil
- Jardim Palmares
- Vila Kennedy
- Batan
- Terminal Deodoro

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 40 viagens em dias úteis.

Informações: O Dia

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Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Mais uma rota cicloviária foi entregue para Campinas. Nesta terça-feira, dia 28 de maio, foi apresentada a Ciclovia Vila União. Com 3,4 km de traçado, ela possibilita o acesso a vários equipamentos públicos, como centro de saúde, parque ecológico, espaço pet, campo de futebol, quadras poliesportivas, academias ao ar livre e praças.

O anúncio da nova ciclovia foi feito pelo prefeito Dário Saadi, durante gravação de vídeo. O local escolhido foi ao lado do novo espaço pet que o bairro ganho recentemente, o Parcão da Vila União, entregue no último dia 11 de maio.

“Campinas é referência no uso da bicicleta para a mobilidade urbana. Com essa nova ciclovia, estamos chegando a quase 108 km de rotas cicloviárias em Campinas. Ciclismo é esporte, é lazer e é mobilidade urbana”, afirmou o prefeito Dário.

Com a entrega da Ciclovia Vila União, Campinas atinge 107,48 km de rotas cicloviárias (ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e calçadas compartilhadas). O principal objetivo de aumentar a malha cicloviária do município é criar um sistema de transporte sustentável e econômico, que contribua com o meio ambiente e a saúde dos cidadãos. Também ampliar o uso da bicicleta, garantindo ao ciclista condições de segurança e conforto. E interligar a rede existente, com trechos que possibilitem a conectividade entre as rotas; e a integração com o transporte público coletivo.
No local, a Câmara Municipal estava representada pelo vereador Otto Alejandro Ettinger. O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Vinicius Riverete, e o secretário de Transportes, Fernando de Caires, também participaram do evento.

“Nesta Gestão, foram mais de 40 km (41 km) já entregues de rotas cicloviárias. E vamos continuar trabalhando para interligar as ciclovias e ciclofaixas, aqui na cidade”, enfatizou Riverete.

A entrega da Ciclovia Vila União é mais uma ação dentro das comemorações dos 250 anos do município. Também integra as atividades do Movimento Maio Amarelo 2024, que neste ano tem o tema “Paz no trânsito começa por você”.

Ciclovia Vila União
A Ciclovia Vila União tem 3,4 km de extensão. Ela tem início na rua Paulo Vianna de Souza, no Parque Residencial Vila União. A ciclovia tem trechos de circulação de mão dupla e de mão única.

Pela rua Paulo Vianna de Souza ela segue com trajeto em duas faixas, até o entroncamento com a rua Dona Esmeralda Oliveira Mathias. Neste ponto, o trajeto tem bifurcação, por meio de uma rotatória, com continuidade com uma faixa, de mão única, e contornando o Parque Linear. Depois, retorna ao ponto de encontro na rotatória com a rua Paulo Vianna de Souza.

O percurso atende equipamentos públicos importantes, como o Parque Ecológico Luciano do Valle, o Centro de Saúde Vila União e o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Margarida Maria Alves. Também o Parcão (Espaço Pet) e o campo futebol do bairro; além de praças e academias ao ar livre.

Paraciclo foi implantado ao lado da ciclovia, em frente centro de saúde. Os investimentos foram da ordem de R$ 2 milhões.

Rotas cicloviárias em execução
- Campos Sales. Tem 0,7 km. Executada no contexto do Projeto “Viva Campos Sales”.

- Avenida Mercedes Benz – Terminal Ouro Verde. São 8,5 km de trechos com ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota, que atenderão áreas industriais, comerciais e instituições públicas, promovendo a integração com o transporte público coletivo. Investimentos são da ordem de R$ 2,8 milhões. Obras começaram no final de dezembro de 2023.

- Parque Prado. 2,6 km. Ciclovia na avenida Brunoro de Gasperi / São José dos Campos, na região do Parque Prado. Fruto de contrapartida da Construtora MRV. Proporciona a interligação com rotas cicloviárias nas avenidas Baden Powell e Washington Luiz. Também da Coudelaria. Os investimentos são de R$ 597.200,00.

- Campina Grande – São Luiz. São 2,95 km. Segue como ciclovia pela Estrada Municipal Cam-268. Irá interligar o Campina Grande e o São Luiz à rua Juvenal Fernandes, no Parque Floresta. Possibilita a interligação com as rotas cicloviárias existentes na região (Parque Floresta, Itajaí e Praça da Concórdia). Retoma em frente ao antigo Terminal Campo Grande e segue como ciclovia, pelo canteiro central da avenida John Boyd Dunlop, até o Terminal BRT Campo Grande. Investimentos de R$ 2.134.137,06.

- Garcia – Londres. São 1,84 km. Começa como ciclorrota no entroncamento da avenida John Boyd Dunlop com as ruas Godofredo Batista Carvalho e Ataúlfo Alves. Cruza a Praça Antônio Carlos Baltazar (Pinduca), segue como ciclorrota em trecho do entorno da Praça Ópera LoSchiavo. Após, como ciclovia na Praça, até o cruzamento com a avenida Ibirapuera. Prossegue como ciclofaixa pela avenida até o cruzamento com a rua Millôr Fernandes. A partir daí, conecta-se à infraestrutura cicloviária Opasa, que tem o nome de “Luiz Gustavo Bombonatti Pereira”, e liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. E a Rota Cicloviária Garcia – Aurélia. Investimentos da ordem de R$ 540.630,30.

- José Bonifácio. Começa no cruzamento com a rua Mogi Guaçu, seguindo por 440 metros até a Paróquia Imaculado Coração de Maria. Possibilita a integração com a Ciclovia Nova Campinas – Flamboyant, quem tem 6,9 km e foi entregue em 22 de julho de 2022. Ela chega até o Portão 2 do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. E, a partir daí, com a Ciclofaixa Nova Campinas – São Fernando, que tem 1  km e foi entregue em 11 de novembro de 2022. Atende várias unidades comerciais. Os investimentos são da ordem de R$ 440.093,26.

Outras previstas
Parque Ecológico “Hermógenes de Freitas Leitão” – Barão do Café / Mata Santa Genebra (4,8 km). Parque Via Norte (4,7 km). José Paulino (0,82 km).

Campinas 250 anos
A implantação de novas rotas cicloviárias no município, promovendo a mobilidade ativa, está entre as ações que comemoram os 250 anos de Campinas. Até o dia 14 de julho de 2024, a Prefeitura anunciará 250 realizações, uma por dia, em todas as áreas, para oferecer mais qualidade de vida para cerca de 1,1 milhão de habitantes que vivem na cidade, além de quem vem para trabalhar e passear. Saiba mais pelo site: https://portal.campinas.sp.gov.br/sites/250anos/.

Informações: EMDEC

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