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Volvo Bus entrega primeiro lote de novos ônibus no Transmilênio de Bogotá

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Após quase 20 anos desde que iniciou suas operações, em dezembro de 2000, o sistema de BRT Transmilênio em Bogotá, na Colômbia, um dos mais expressivos projetos de corredores exclusivos para ônibus urbanos da América Latina, tira do papel sua primeira grande renovação de frota: os primeiros lotes de novos ônibus foram entregues pela Volvo Bus e começaram a rodar nesta semana. De um total de 700 veículos vendidos em novembro de 2018, a montadora concluiu a entrega 336 unidades, dos quais 202 articulados e 134 biarticulados, todos com chassis produzidos na fábrica do Grupo Volvo em Curitiba (PR) e encarroçados pela Superpolo, subsidiária da brasileira Marcopolo na Colômbia.

O volume total que a marca entregará ao sistema da capital colombiana já é o maior negócio da Volvo Bus efetuado nos últimos dez anos para um sistema de BRT na América Latina.

“Esta venda representou um total de US$ 210 milhões, considerando os chassis e suas carrocerias”, afirma o presidente da Volvo Bus para a região, Fabiano Todeschini, durante evento de apresentação dos novos veículos na terça-feira, 25, em Bogotá.

Os demais 364 ônibus restantes da Volvo Bus também serão produzidos em lotes e as entregas prosseguem até 2020: serão mais 96 articulados e 268 biarticulados, perfazendo um total de 298 articulados e 402 biarticulados. No total, a licitação atual de renovação de frota da Transmilênio prevê um total de 1.441 ônibus. A Scania é a responsável pela entrega das outras 741 unidades.

No caso da Volvo Bus, os modelos foram vendidos para duas das quatro operadoras que atuam no Transmilênio atualmente: a Fanalca Transdev, uma empresa de aliança colombiana francesa que atua há 19 anos e que pela licitação opera o Pátio Tunal, o maior entre os seis previstos no sistema de Bogotá. Também é o maior operador, com 440 ônibus novos e um total de 648 rodando pelos corredores.

A outra operadora é um cliente novo para a Volvo Bus, pelo menos em Bogotá: a Somos, Grupo de Sistemas Operativos Móveis, com quem a montadora já fez negócios em Lima, no Peru. Na capital colombiana, a Somos opera no Pátio Usme, que abrigará 260 ônibus da marca. Todos os veículos foram financiados por bancos comerciais locais sem subsídio do governo (na Colômbia é proibido subsidiar o transporte público desde 1979: os sistemas têm que se estruturar de forma autossustentável).

BOM MOMENTO PARA O MERCADO

A renovação de frota do sistema Transmilênio está atrasada há sete anos: a primeira licitação para modernização era esperada para 2012, mas foi sendo adiada mais por questões políticas do que financeiras. A licitação atual está na primeira fase e contempla a renovação das linhas do BRT, também conhecidas como linhas troncais – os corredores exclusivos que cruzam toda a capital colombiana e utilizam os ônibus com capacidades que variam de 80 a 300 passageiros por veículo. O sistema possui um total de 224,4 km de extensão e transporta cerca de 2,5 milhões de pessoas por dia.

Graças a esta nova licitação, a Colômbia vem puxando o bom momento do mercado de ônibus na América Latina, que vem apresentando bons índices de renovação nos anos mais recentes. Segundo Todeschini, além de Bogotá, outras cidades como Santiago, no Chile, e que também estava com a licitação atrasada, já prevê uma nova leva de veículos pelo menos para os próximos dois anos.

Outra grande aposta do mercado na região é São Paulo, o maior mercado de ônibus urbanos no Brasil e cuja licitação está atrasada há mais de uma década. A expetativa é de que a nova licitação seja aprovada ainda este ano.

“A diferença é que em São Paulo as renovações não são feitas em grande escala, como Bogotá ou Santiago. Não há grandes vendas no mesmo ano, elas se estendem ao longo de toda a licitação”, explica Todeschini, que cita outros mercados potenciais na região, como República Dominicana, Guatemala, Equador e Honduras. “Muitas cidades vem optando pela solução do BRT porque é mais viável em termos econômicos e de implementação razoavelmente mais rápida do que veículos sobre trilhos”, completa.

A empresa comemora o sucesso dos BRTs na região, onde contabiliza participação de 50% no mercado. “Começamos com o BRT de Curitiba, depois viemos para Bogotá, na Transmilênio, que se tornou referência deste sistema na região. De cada dez operadores de BRT na América Latina, sete escolhem nossos veículos e hoje são mais de 5 mil articulados e biarticulados rodando em BRTs de toda a América Latina”, reforça o gerente comercial da Volvo Bus na Colômbia, Mario Esteban Correa.

O negócio em Bogotá ainda deve crescer: uma segunda fase da nova licitação prevista para setembro próximo deve contemplar a renovação da frota do sistema alimentador: tem esse nome porque elas transportam as pessoas de bairros mais distantes para as linhas troncais, alimentando o sistema BRT. Atualmente essas linhas alimentadoras são formadas por ônibus menores do tipo 4x2 (micros ou micrões), cerca de 3 mil unidades, e são operados por empresas do tipo cooperativas. Elas são responsáveis pelo transporte de mais de 1,6 milhão de pessoas por dia na cidade e basta uma breve observação nas ruas de Bogotá para perceber que se trata de uma frota antiga e sucateada.

Para as linhas alimentadoras, a nova licitação deverá valer a partir de 2020 e até 2021 prevê a compra de mais de 3 mil ônibus.

“Acredito que o desafio do financiamento de veículos para as linhas alimentadoras será mais complexo do que foi para o Transmilênio, porque no sistema troncal operam clientes com condições financeiras muito boas”, alerta Todeschini.

Informações: AutomotiveBusiness


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Curitiba terá novos biarticulados Volvo

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Depois de alguns anos sem ônibus novos, Curitiba, no Paraná, dá inicio à renovação da frota da cidade em 2018. A a primeira grande entrega será de 25 biarticulados Volvo, marca escolhida pelas empresas operadoras do transporte coletivo da capital paranaense.“A Volvo é especialista em sistemas organizados de transporte público em massa. Temos o orgulho de ter a melhor tecnologia, que traz mais conforto para passageiros e motoristas, menor custo de operação e maior confiabilidade. 

Estamos trabalhando nesta área nos últimos 30 anos. Isso não se constrói da noite para o dia”, afirma Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America. Os novos ônibus começarão a ser produzidos no início do ano. 100% do financiamento às empresas que fizeram a aquisição foi viabilizado por meio da Volvo Financial Services, braço financeiro da marca.
Os ônibus Volvo têm presença destacada no sistema de transporte de Curitiba. 

O biarticulado foi inventado pela montadora especialmente para atender uma demanda da cidade, nos anos 90. Desde então, a Volvo se especializou neste tipo de veículo, conquistando liderança absoluta neste mercado com uma tecnologia única de motor central, que traz capacidade e conforto superiores. Na América Latina, a frota circulante de biarticulados da marca é de cerca de 700 veículos, o que representa cerca de 99,9% de participação no segmento. Em Curitiba há 155 biarticulados Volvo em operação atualmente.

Nova geração de veículos

Os novos biarticulados de Curitiba são do modelo B340M Gran Artic, última geração de veículos da marca, com avançadas tecnologias de segurança e conforto. “O motor, o comportamento dinâmico no rodar e a eletrônica embarcada estão muito melhores nesta nova versão. Os passageiros e motoristas vão sentir a diferença.”, afirma Gilberto Vardânega, diretor comercial de ônibus da Volvo no Brasil. Com 28 metros de comprimento, os novos ônibus de Curitiba transportam 270 passageiros. A montadora ainda tem uma versão com 30 metros e capacidade de 300 passageiros.

Os biarticulados Volvo têm motor central, posicionado abaixo do piso. É a melhor solução para associar alta capacidade de passageiros, conforto acústico e térmico. “Nossos veículos permitem aproveitamento total do espaço interno para transportar mais pessoas. Além disso, com o motor central o motorista não fica exposto diretamente a ruído e calor, que são um problema em veículos com motor grande como os biarticulados. O motor central é uma configuração que só a Volvo tem e que nos permitiu conquistar a confiança de todos os mercados que operam biarticulados na América Latina e em outros continentes”, assegura Todeschini. Atualmente os biarticulados da marca circulam em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Bogotá, Cidade da Guatemala, Quito, além da própria Curitiba. Este tipo de veículo roda também em vários países fora da América Latina.

Com ônibus articulados e biarticulados Volvo, o sistema de transporte de Curitiba passou a ser uma referência mundial. Batizado internacionalmente de BRT – Bus Rapid Transit – o modelo serviu de inspiração a muitas outras metrópoles como alternativa viável para a mobilidade urbana, especialmente em países em desenvolvimento. Atualmente, destacam-se na América Latina os BRTs de Bogotá, Cali, Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia. Todos operam veículos da marca Volvo.

Novas Carrocerias

Além dos benefícios dos chassis Volvo, os biarticulados de Curitiba terão carrocerias com novo design externo e melhorias no espaço interno, iluminação, portas entre outras.

Informações: Via Trolebus
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Ônibus com ar e wi-fi começam a circular em Cuiabá

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Parte dos novos ônibus entregues para a população de Cuiabá começou a circular esta semana. Nesta terça-feira (07), secretários municipais aproveitaram para conhecer a estrutura dos novos carros, que até o início de julho chegarão a 60.

Os novos ônibus estão equipados com ar-condicionado, wi-fi, redutor de poluentes e câmeras com biometria facial nos validadores de cartão, que irão conferir, através de fotos enviadas por sistema, se o portador é de fato o dono do cartão, no caso das gratuidades. Além de elevadores, que garantirão a acessibilidade dos portadores de deficiência.

“Esta é mais uma ação desenvolvida pela secretaria para fortalecer o serviço de transporte público. A renovação da frota de ônibus traz mais qualidade de vida e melhoria de locomoção para o usuário do transporte coletivo”, disse o secretário de Mobilidade Urbana, Thiago França.

Ele informou que 14 dos novos veículos da empresa Pantanal Transportes já estão circulando desde ontem (06) e que até a próxima sexta-feira (10), mais 22 carros entrarão em circulação, totalizando 36 novos ônibus.

“Houve um atraso na entrega dos novos veículos das outras empresas devido a uma greve de funcionários da Volvo, que fabrica as carrocerias. No entanto, até o dia 25 deste mês teremos mais 11 carros da Integração Transportes e, até o dia 1º de julho, mais 13 novos ônibus da Norte Sul Transportes”, esclareceu Thiago.

Com a chegada de novos veículos, as empresas deixarão de circular com carros anteriores a 2007. “A Pantanal vai ‘aposentar’ 29 ônibus e a Integração, 21, todos do ano de 2005. Já a Norte Sul vai tirar de circulação 13 carros da frota de 2006. Algumas linhas talvez não recebam ônibus zero quilômetro, mas todas terão ônibus mais novos”, explicou o diretor de transporte da Secretaria, Leopoldino Pereira.

Na quarta-feira (08), cerca de 20 dos novos carros serão apresentados em carreata, a partir das 10 horas. Eles sairão da garagem da empresa Pantanal Transportes, passarão pelas Avenidas do CPA, Mato Grosso, Presidente Marques, Isaac Póvoas, Fernando Correa, Miguel Sutil e retornarão à sede da empresa pela Avenida do CPA. 

Também conheceram os novos ônibus a secretária de Gestão, Ana Paula Villaça, o controlador-geral Wesley Emerich Bucco, o ouvidor-geral Jairo Rocha e os secretários-adjuntos de Gestão, Eroaldo de Oliveira, do Tesouro, Francisco Serafim de Barros, e de Comunicação, Leonardo Silvestre.

Informações: Folhamax
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Exportações de ônibus Volvo já superam vendas no Brasil

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A Volvo registrou redução drástica nas vendas de ônibus na América Latina em 2015. As entregas de chassis diminuíram 45% na comparação com 2014, para apenas 1,7 mil unidades. A queda só não foi mais drástica por causa das exportações. As vendas dos veículos produzidos na fábrica da companhia em Curitiba (PR) a outros mercados responderam por 51% do total de negócios, ou 884 unidades. 

Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus para América Latina, espera manter o mesmo equilíbrio este ano com volume semelhante. Segundo ele, a projeção inicial era de aumento das vendas no mercado brasileiro por causa da proximidade das eleições municipais, o que costuma acelerar licitações para chassis urbanos. O início do ano, no entanto, indicou que o cenário não é tão promissor.

“Enquanto o segmento de caminhões está em crise desde o ano passado, o de ônibus enfrenta dificuldades desde 2014 e não devemos ter retomada em 2016”, avalia. Pimenta lembra que a licitação para a compra de ônibus no município de São Paulo, maior mercado do País, foi adiada e só deve acontecer depois de 2017. Também há atrasos em outras capitais, como Porto Alegre (RS). “A única cidade que vem cumprindo os prazos é o Rio de Janeiro, que está implementando corredores de ônibus que devem gerar demanda por 650 modelos pesados.”

No segmento de veículos rodoviários, a nova legislação para transporte viagens interestaduais frustrou as expectativas do setor e não deve ser incentivo intenso para as compras. “O efeito não será tão imediato. Devemos ter volume adicional de 500 a 600 chassis por ano no mercado”, projeta Pimenta.

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Cidade de Teresina terá Transporte Rápido por Ônibus

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Depois de colocar ônibus com ar-condicionado e Wi-Fi entre Teresina/Timon, o empresário Ramon Alves, anunciou nesta sexta-feira, durante entrevista ao programa Conversa Franca da TV Antena 10 que estará inaugurando dia 29 deste mês o sistema de transporte coletivo BRT – “Bus Rapid Transit” que, na versão do inglês significa Transporte Rápido por Ônibus. O BRT é um sistema que proporciona ao passageiro, mobilidade urbana rápida, confortável, eficiente e segura, por meio de infraestrutura segregada com prioridade de ultrapassagem em operação rápida e frequente. O 1º BRT a transitar pro Teresina vindo de Timon, usará a ponte engenheiro Antônio Noronha sobre o rio Parnaíba que liga as duas cidades n o bairro Taboleta.
Sistema Transoeste que opera no Rio de Janeiro

MOBILIDADE E CONFORTO
Ramon que detém a marca Volvo para Timon e região, disse que vai investir mais e colocar nas ruas, ao menos 150 novos ônibus, todos com ar e hi-fi. O empresário criticou seus colegas de Teresina que, segundo ele, ao invés de adquirirem veículos novos, ficam comprando sucatas em Belo Horizonte e reformando para transportar o povo sem nenhum conforto.

BRT NO BRASIL
O BRT foi implantado pela primeira vez no Brasil em 1974, na cidade de Curitiba, durante o mandato do então prefeito Jaime Lerner que também é arquiteto. De lá para cá, diversas cidades aderiram ao sistema como, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de janeiro.

Por Pedro Alcântara
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Campinas (SP) agora conta com mais 41 ônibus articulados

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A cidade de Campinas (SP) agora conta com mais 41 ônibus articulados Volvo em seu sistema de transporte de passageiros. Os novos veículos foram adquiridos pela empresa VB Transportes e Turismo e beneficiam 1 milhão de usuários por mês.

“A aquisição reforça o compromisso das concessionárias com a qualidade do transporte público da cidade”, afirma Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), à qual a VB é associada.Os veículos possuem 18 metros e capacidade para 160 passageiros. 

Todos são equipados com caixa de câmbio automática, freio a disco e EBS, um sistema de controle eletrônico dos freios que oferece mais eficiência e estabilidade às frenagens. Além disso, possuem controle de aceleração inteligente que garante que somente a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, reduzindo ainda mais o consumo de combustível.

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Scania lança ônibus biarticulado no Brasil

terça-feira, 13 de outubro de 2015

De olho nos novos projetos de mobilidade urbana pelo Brasil, a Scania faz sua estreia no segmento de ônibus biarticulado com o lançamento do modelo F 360 HA, 100% desenvolvido e produzido no País e dedicado ao mercado interno e aos demais países da América Latina. O chassi vem para brigar por uma fatia do mercado que até agora pertencia somente à Volvo, única montadora no País a oferecer este tipo de veículo. Como o da concorrente, o novo ônibus da Scania é indicado exclusivamente para operar nos sistemas de transporte público BRT (Bus Rapid Transit), corredores exclusivos que vêm ganhando espaço em médias e grandes metrópoles não só por sua capacidade de transporte, mas pelo custo operacional, até dez vezes mais baixo que o metrô. Atualmente, 27 cidades brasileiras somam 61 projetos em andamento. 

“Há muito tempo que a Scania não desenvolvia algo 100% no Brasil, tanto em ônibus quanto em caminhões. Este não é um veículo ‘tropicalizado’, ele começou do zero e agora temos uma completa gama para o transporte urbano com veículos a partir de 12 metros”, salienta Silvio Munhoz, diretor de vendas de ônibus da Scania no Brasil.

Com 28 metros de comprimento, o novo biarticulado da Scania é o maior veículo fabricado atualmente pela montadora em todo o mundo. Doze unidades do modelo já rodam em sistemas de BRT do México e da Colômbia. Oferecido na configuração 8x2 com 43,5 toneladas de capacidade de carga, as carrocerias disponíveis são Neobus e Caio, que podem utilizar cinco portas com vão livre. O modelo apresentado à imprensa em trajeto no Transcarioca, sistema de BRT no Rio de Janeiro, trazia 70 assentos e informa capacidade de transporte de 165 pessoas em pé, embora a empresa confirme que este número pode chegar a 270 pessoas no total: “Isso é o mesmo que tirar 135 carros da rua se cada um deles transportar duas pessoas”, argumenta Munhoz.

O motor escolhido é o de 360 cv de potência, que desenvolve 1.850Nm de torque e com giro baixo (baixa rotação), visando a economia de combustível. Diferente de todos os demais modelos de ônibus do portfólio, o novo biarticulado traz propulsor localizado na parte frontal (por razões técnicas, ainda não é possível equipar veículos deste tipo com motor traseiro). O modelo traz uma cabine exclusiva com porta para o motorista, que garante isolamento acústico e térmico, além de ar-condicionado independente do sistema de refrigeração do salão de passageiros. O câmbio é o automático B 516R de seis marchas da Série 4.000 da Allison, o mesmo já utilizado pela montadora em seus caminhões. Segundo a Scania, o custo passageiro/km do biarticulado pode ser até 40% menor que o de um articulado.

Segundo Munhoz, o ônibus biarticulado já foi desenvolvido com o viés de baixo volume de venda. “Sabemos que neste primeiro momento haverá poucos compradores, talvez seis ou sete [cidades], mas há um grande potencial, os municípios brasileiros estão comprometidos em organizar e planejar a mobilidade urbana, não só a partir do programa do governo federal, que infelizmente, quanto à liberação dos recursos está instável dado o cenário atual, mas também pelo caos instalado nos centros urbanos. Caos que gera uma pressão social muito grande, como vimos em 2013, com as manifestações que exigiam uma tarifa menor, mas no fundo também pediam um transporte público melhor”, explica. 

“Todas as autoridades estão buscando repor o tempo perdido no que diz respeito a organização das metrópoles. Por enquanto, cidades como o próprio Rio de Janeiro, São Paulo, Sorocaba, Curitiba, Recife e Goiânia são os primeiros alvos. Mas estamos prontos para entregar, o produto está disponível, ‘aceitamos encomendas e entregamos em doze semanas’”, arrisca Munhoz. Ele informa que o chassi está sendo negociado a R$ 720 mil (valor não inclui a carroceria), enquanto um articulado da marca sai por R$ 560 mil.

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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Ônibus hibrídos de Curitiba estão ameaçados de sair de circulação

terça-feira, 28 de julho de 2015

Os critérios de sustentabilidade e redução de emissão de gases poluentes seguirão dentro das políticas de mobilidade urbana de Curitiba, mesmo após determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) defender a retirada de circulação dos 30 veículos hibribus, para baratear a tarifa de ônibus. Essa e mais 13 determinações do TCE (acórdão 2143/15) dependem da avaliação da Urbs.

Porém, independentemente do futuro dessas discussões, no que depender dos convênios já estabelecidos pela prefeitura e diversas entidades envolvidas com eletromobilidade, a tendência é que a experiência com ônibus híbrido, que entrou na frota em outubro de 2012, seja ampliada nos próximos anos.

Flex

Atualmente são 20 mil passageiros por dia transportados pelos 30 ônibus híbridos em circulação, nas linhas Interbairros I, Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juvevê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Dos 30 modelos, dois mesclam motor elétrico com biocombustível (B100). Os demais utilizam diesel e motor elétrico.

A Comissão de Análise Tarifária constituída em 2013 já havia apontado para a retirada da taxa de risco da adoção do ônibus híbrido, a fim de resguardar eventuais despesas por conta de perda de eficiência da nova tecnologia não se confirmaram. Segundo a Urbs, somente em diesel, esses veículos em operação representaram uma economia de 35% em relação ao ônibus convencional.

Os trabalhos da Comissão de Análise Tarifária, constituída em 2013, já haviam recomendado a retirada da taxa de risco da adoção do ônibus híbrido, porque as eventuais despesas por conta da nova tecnologia não se confirmaram.

Só na luz

O projeto do ônibus movido à eletricidade, testado em Curitiba por três meses, na linha Barreirinha, no fim do ano passado, não foi totalmente descartado.

O veículo, produzido pela empresa chinesa BYD, foi aprovado em itens, como consumo de energia 75% menor que um veículo similar movido a diesel, silencioso, não poluente e confortável para o usuário. Comporta 80 passageiros, 22 sentados e 58 em pé, além do espaço para cadeirantes.

Porém, o veículo é mais pesado, recomenda pistas mais resistentes, além de estudos de viabilidade econômica. A prefeitura, com outras entidades, continua desenvolvendo um veículo biarticulado também elétrico para ser usado nas linhas.

Menos poluentes
Com relação à emissão de poluentes, os veículos em circulação registram redução de 35% na emissão de gás carbônico, de 80% no de óxido de nitrogênio e de 89% no material particulado (fumaça).

O motor elétrico é acionado na partida (arranque) do ônibus e para acelerá-lo até cerca de 20 quilômetros por hora. O equipamento permite que cada frenagem recarrega a parte elétrica e é indicado para linhas com muitos pontos. Para o ligeirão, por exemplo, essa tecnologia ainda não é a indicada por depender do outro motor movido a diesel ou biodiesel, que é usada para alcançar velocidades mais altas.

Segundo a Volvo do Brasil, fabricante do híbrido, essa opção por mesclar os dois motores tem a ver com a viabilidade comercial. Se fosse 100% elétrico, o ônibus necessitaria de recargas rápidas por meio de plug-in, o que ainda torna a operação extremamente cara.

Informações: Paraná Online

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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