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Em Curitiba, Passagem de ônibus interestaduais pode ser comprada pela internet

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Comprar passagem com antecedência e chegar pelo menos meia hora antes do embarque são atitudes importantes para quem viaja de ônibus e quer embarcar com tranqüilidade. Quem pretende viajar no feriado prolongado de 7 de Setembro, por exemplo, pode comprar passagem pela internet, evitando o deslocamento até a Rodoviária.
 
Os endereços das empresas de ônibus na internet podem ser acessados no site da Urbs (www.urbs.curitiba.pr.gov.br) clicando aqui.

Neste espaço estão elencados também os serviços disponíveis na Rodo, endereços dos órgãos fiscalizadores, links de interesse dos usuários, como do Juizado de Menores e Polícia Federal, e orientações ao passageiro, como exigências legais para embarque de menores ou para transporte de animais em ônibus rodoviário. A recomendação básica para quem vai viajar é ter a passagem, o cartão de identificação devidamente preenchido e documento de identidade em mãos na hora do embarque.
 
Obras - Apesar das obras em andamento na Rodoviária, não há alteração nas plataformas de embarques, mas os usuários precisam ficar atentos à sinalização das obras e orientações em placas, banners e faixas espalhados em todo o espaço. Horários e locais de embarque e desembarque são informados em telas de LCD, como as que existem em aeroportos.

Em funcionamento desde 1972, a Rodoviária de Curitiba está passando por obras que vão garantir mais conforto e segurança aos usuários. A obra inclui a criação de salas de embarque, esteiras rolantes. A Rodo vai ganhar novos sanitários, nova área de embarque, praça de alimentação climatizada, restaurante, novos estacionamentos, salas de espera climatizadas, adequação do sistema viário do entorno, elevadores, escadas rolantes e nova passarela com plataforma elevatória para uso de pessoas com deficiência.

Também será feita revitalização do paisagismo; reforma das instalações elétrica e hidráulica, modernização tecnológica do sistema de controle e operação do terminal, nova comunicação visual e ampliação do monitoramento de segurança. Entre as obras também está prevista a implantação de área exclusiva de desembarque, com 10 novas plataformas; e faixa de acumulação com 300 metros de extensão para estacionamento dos ônibus. A faixa existente hoje tem 30 metros de extensão.

As obras foram iniciadas em junho com um cronograma de trabalho voltado a causar o menor impacto possível no dia a dia do terminal. Nesta etapa, estão sendo feitas obras em áreas dos fundos, onde antes funcionavam unidades da Urbs, transferidas para um prédio ao lado; e em partes da área externa na ala interestadual. Neste lado, foram desativadas as plataformas de desembarque. Por enquanto todos os desembarques – de linhas estaduais, nacionais e internacionais – são feitos na ala estadual.

Feriado – A Urbs, a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e as empresas de ônibus vão adotar medidas especiais para atender o melhor possível quem vai viajar de ônibus no feriado prolongado de Sete de Setembro. O usuário pode colaborar comprando sua passagem com antecedência, chegando mais cedo para o embarque e se possível utilizando transporte coletivo para chegar á Rodoviária.
 
Além de reforço na fiscalização e ordenamento do tráfego no entorno da Rodoviária, serão adotadas medidas para facilitar o deslocamento dos ônibus e paradas para embarque e desembarque de carros particulares.
 
Informações: URBS
 
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Ônibus interestaduais deverão ser adaptados para embarque e desembarque de pessoas com deficiência

sábado, 11 de agosto de 2012

A partir de fevereiro do ano que vem, os ônibus de transportes de passageiros interestaduais e internacionais vão ter que estar totalmente adaptados para transportar pessoas com deficiência. O prazo foi estabelecido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que poderá multar ou até cancelar a autorização de funcionamento da empresa se algum veículo não assegurar as condições de acessibilidade exigidas.
Os veículos deverão estar adaptados para embarque e desembarque de passageiros, com cadeira de transbordo, plataforma elevatória ou rampa móvel. Os ônibus que fazem linhas de longa distância deverão disponibilizar dois assentos para pessoas com deficiência e, nos semi-urbanos 10% dos assentos devem ser reservados. A comprovação das adaptações deverá constar da documentação dos veículos, após vistoria do departamento de trânsito (Detran) de cada estado.
A ANTT também estabeleceu prazo de 30 dias para as empresas fazerem adaptações menores, como a possibilidade de transportar equipamentos (cadeiras de rodas, muletas), independente do tamanho ou peso, sem pagar a mais por isso. As empresas deverão permitir para deficientes visuais o embarque de cão-guia, adaptar o balcão de vendas de bilhetes e disponibilizar funcionários treinados para auxiliar no embarque e desembarque de pessoas com deficiência.
A superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da ANTT, Sonia Haddad, disse que não deverá haver aumento das tarifas por causa das adaptações exigidas, mas as empresas que comprovarem um desequilíbrio financeiro poderão solicitar a revisão dos preços na agência. “A preocupação agora não é com a tarifa, e sim fazer com que as empresas adaptem todos os seus veículos e cumpram as normas para que possamos implantar uma política de acessibilidade no transporte”.
As regras de acessibilidade no transporte de passageiros foram estabelecidas por um decreto de 2004, que estabelece critérios básicos para garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência e dá um prazo de dez anos para adaptação às normas. Também já existem normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) que tratam do assunto.
A Associação Brasileira de Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) dizsse que as regras estabelecidas pela resolução da ANTT não são novas, portanto, já estão sendo cumpridas pelas empresas. “Não há nenhuma dificuldade, isso já é praticado. Tudo que está lá [na resolução da ANTT] é repetição do que consta nas exigências do Inmetro e da ABNT”, diz o superintendente da Abrati, José Luiz Santolin. Segundo ele, a indústria já está produzindo ônibus adaptados desde 2008 e os mais antigos atendem às regras de acessibilidade com dispositivos como rampas móveis e cadeiras de transbordo.

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ANTT garante condições de acessibilidade no transporte rodoviário de passageiros

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – estabeleceu, por meio da Resolução nº 3.871/2012, os procedimentos para assegurar condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida que utilizam o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

Esses usuários têm direito a receber tratamento prioritário e diferenciado nos ônibus com segurança e autonomia, total ou assistida, sem pagar tarifas ou acréscimo de valores no preço das passagens.

As empresas de ônibus deverão adotar, 30 dias após a publicação da resolução, as providências necessárias para assegurar as instalações e serviços acessíveis, observando o Decreto nº 5.296/2004, as normas técnicas de acessibilidade da ABNT e os programas de avaliação de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Inmetro.

Deverão providenciar os recursos materiais e o pessoal qualificado para atender os passageiros e divulgar, em local de fácil visualização, o direito a atendimento prioritário de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive com deficiência visual e auditiva.

As transportadoras deverão também avisar, com dispositivo sonoro, visual ou tátil, os pontos de parada entre a origem e o destino das viagens de forma a garantir as condições de acessibilidade. No embarque ou desembarque deverão apresentar as seguintes possibilidades:

- passagem em nível da plataforma de embarque e desembarque do terminal (ou ponto de parada) para o salão de passageiros;
- dispositivo de acesso instalado na plataforma de embarque, interligando-a ao veículo;
- rampa móvel colocada entre o veículo e a plataforma;
- plataforma elevatória; ou
- cadeira de transbordo.

Os passageiros poderão transportar, gratuitamente, os equipamentos que utilizam para sua locomoção, mesmo que extrapolem as dimensões e excedam os limites máximos de peso. Nesse caso, deverão informar à transportadora com antecedência mínima de 24 horas do horário de partida do ponto inicial. No caso de locomoção com cão-guia, o animal será transportado gratuitamente, no piso do veículo, próximo ao seu usuário.

De acordo com a resolução da ANTT, os ônibus interestaduais, com características urbanas, deverão ter 10% dos assentos disponíveis para o uso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo o mínimo de dois assentos, preferencialmente localizados próximos à porta de acesso.

Para assegurar as condições de acessibilidade, a frota total de veículos das transportadoras deverá ser fabricada ou adaptada. Até 2 de dezembro de 2014, as condições de acessibilidade para os veículos utilizados exclusivamente para o serviço de fretamento serão exigidos somente daqueles fabricados a partir de 2008. Após essa data, as condições de acessibilidade serão exigidas da totalidade da frota.

As empresas que descumprirem a resolução da ANTT estarão sujeitas à multa e os veículos poderão ser descadastrados do Sistema Informatizado da agência.

Informações: ANTT


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São Paulo: Tarifas de ônibus da EMTU também ficam mais caras com aumento do pedágio

domingo, 1 de julho de 2012

Com o reajuste da taxa de pedágio nas praças instaladas nas rodovias do Estado de São Paulo, que ocorre a partir deste domingo (1º), a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) também vai aumentar o preço das passagens das linhas de ônibus que passam pelas regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas.

Segundo a empresa, o reajuste foi autorizado em reunião do Conselho Diretor de 28/06/2012 da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (29).

...O cálculo para a nova tarifa das linhas de ônibus intermunicipais gerenciadas pela EMTU é feito por meio da divisão entre o novo valor do pedágio e a média de passageiros transportados por viagem.

Veja abaixo as linhas que terão aumento.

Na região metropolitana de São Paulo

Consórcio Anhanguera (15 linhas)
As seguintes linhas terão acréscimo na tarifa de R$ 0,10:
054, 055, 116, 120, 120PR1, 188, 261, 310, 352, 378, 378PR1, 386, 467, 565 e 583
Consórcio Unileste (5 linhas)
As seguintes linhas terão acréscimo na tarifa de R$ 0, 05:
201, 206, 214, 214VP1 e 379

Na região metropolitana de Campinas
Metrópolis (7 linhas)
As seguintes linhas terão acréscimo na tarifa de R$ 0,05:
612, 612EX1, 616 ,618 , 714 , 715 e 734
Salamanca (1 linha)
A linha 693 terá acréscimo de R$ 0,05
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Viagens de ônibus interestaduais e internacionais ficam mais caras


A partir deste domingo as passagens para transporte rodoviário interestadual e internacional terão um reajuste de aproximadamente 3%. O preço máximo da tarifa para ônibus convencional simples, com banheiro, para uma viagem interestadual de 500 quilômetros, será de R$ 63,00. Para os veículos leito com ar-condicionado a tarifa máxima cobrada pelo mesmo trajeto será de R$ 145,00.

A Agencia Nacional de Transportes Terrestes (ANTT) calculou o reajuste anual com base nos gastos com combustível, lubrificantes, rodagem, pessoal, peças e acessórios, veículos e ativos e despesas pessoais. A decisão é válida para o transporte de passageiros de longa distância, ou seja, viagens acima de 75 quilômetros.

Informações: Extra Online

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ANTT autoriza reajuste da tarifa de ônibus interestaduais e internacionais

quinta-feira, 28 de junho de 2012

As tarifas de ônibus interestaduais e internacionais terão reajuste de 2,77% a partir do próximo domingo, conforme resolução publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União (DOU).

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou o reajuste de 2,77% na tarifa de ônibus para viagens de percurso superior a 75 quilômetros a partir da origem, que será aplicado sobre o coeficiente tarifário nos diferentes tipos de serviços.

Segundo o DOU, o reajuste não se aplica ao transporte rodoviário interestadual e internacional semiurbano de passageiros, que será determinado em ato específico.

Fonte: Agência Estado

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Audiência Pública debate licitação no transporte intermunicipal em Goiás

domingo, 1 de abril de 2012

O transporte intermunicipal de passageiros sofrerá mudanças em Goiás. A Agência Goiana de Regulação (AGR) reuniu representantes dos usuários, empresários do setor e o Ministério Público para discutir a licitação do serviço, prevista para este ano.

Será a primeira vez que as empresas passam por esse tipo de processo, com avaliação dos usuários. Segundo o presidente da AGR, Humberto Tannus Júnior, além da qualidade, será cobrada maior cobertura do transporte, pois, atualmente, 11 municípios não têm linha.

"Nós temos um sistema que não atende a todos os municípios. Nós queremos que todos os municípios tenham uma viagem diária e que todos os ônibus tenham GPS para facilitar a fiscalização", garantiu o presidente.

Atualmente, 32 empresas são responsáveis por 522 linhas de transporte entre as cidades goianas. Só em 2010, 12.400 pessoas foram atendidas e muitos passageiros acham que o serviço precisa melhorar.

"Em muitos ônibus as condições são precárias. Às vezes está muito cheio e atrasa. Isso é muito ruim para quem viaja com criança, como eu", reclama a costureira Andréa Martins.

As conclusões da audiência pública vão fazer parte do edital de licitação. O documento deve ser apresentado até junho e a AGR acredita que as empresas serão escolhidas até o fim deste ano.
Fonte: G1.com.br

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Linhas rodoviárias serão licitadas e passagens devem ficar até 10% mais baratas

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Frota mais nova e confortável, passagem mais barata e número maior de trechos. A licitação do transporte rodoviário interestadual que deve ser publicada em abril pinta um modelo revigorado das viagens de ônibus Brasil afora. Na tentativa de conter a expansão do setor aéreo, que, nos últimos anos, vem sufocando a indústria rodoviária, com mais de duas décadas de atraso, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê mudanças robustas no principal modal do país, que somente até setembro do ano passado transportou mais de 116 milhões de passageiros. Com as modificações previstas, os principais percursos originados na capital mineira podem ter redução de 10,2% ainda este ano.

Em Minas, no comparativo entre os três primeiros trimestres dos dois últimos anos, segundo a ANTT, houve redução do número de passageiros de 2,49%. Enquanto de janeiro a setembro de 2010 foram transportados 15,33 milhões de pessoas, no mesmo período do ano seguinte o total caiu para 14,95 milhões. Não é apenas de uma freada de um ano para o outro. De 2005 até 2010 (os dados de 2011 ainda não foram fechados), o número de embarques e desembarques nas rodoviárias mineiras retraiu 8,49%. A modificação é reflexo do barateamento das passagens aéreas e também das condições do serviço prestado pelas empresas de ônibus, que, para piorar, ainda têm estradas ruins pela frente.

Valores
Mas, de acordo com o que está previsto no edital do Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional de Passageiros (ProPassBrasil), novas regras devem modificar bruscamente esse cenário. A principal medida deve ser sentida no bolso dos passageiros. A mudança no coeficiente que calcula o preço das passagens foi modificado e estudo da ANTT mostra que 84% das pessoas transportadas devem ter o valor da tarifa reduzida.

É o caso do trecho com maior demanda em Minas (BH-Rio). Para os 511 mil passageiros que usam o trecho anualmente, o custo da passagem deve cair de R$ 54,06 para R$ 48,55 – o valor não considera o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); pedágios e taxa de embarque. A viagem de Belo Horizonte para São Paulo deve ter redução semelhante, caindo de R$ 72,41 para R$ 65,03. “O aéreo cresce, mas o terrestre também. O setor rodoviário mantém sua clientela, mas uma rota pode sentir mais que a outra”, afirma a superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da ANTT, Sônia Haddad, que ontem numa audiência pública em Belo Horizonte, discutiu os últimos detalhes do edital.

O edital do transporte público interestadual é uma premissa considerada ainda na Constituição de 1988. Mas, de lá para cá, o governo federal adiou o que deveria ser obrigatório por causa das reclamações oriundas do setor de transporte. As maiores empresas criticam o modelo por serem obrigadas a assumir percursos pouco rentáveis. Isso porque, os 60 lotes que compõem o edital mesclam trechos muito lucrativos, como BH-Rio, e outros bem menos interessantes.

Insatisfação a bordo
Anualmente, os irmãos Maria Akemi e Ivan Akira cruzam cinco estados para passar férias com os parentes em Alfenas, no Sul de Minas. De Petrolina, no interior de Pernambuco, até o Terminal Governador Israel Pinheiro, em Belo Horizonte, os estudantes enfrentam mais de 30 horas de viagem. Mas não é sempre que o tempo previsto na passagem se confirma. É comum a quebra do ônibus. Numa certa ocasião, o veículo apresentou problema por três vezes e, além do medo, eles tiveram que acrescentar umas boas horas na viagem. “E tem mais: O banheiro é insuportável e a segurança não é nada boa. Uns ônibus fazem um barulho excessivo e têm pneu careca”, afirma Maria.

Mas, segundo as novas regras do transporte interestadual, a data de fabricação de cada veículo não pode ultrapassar 10 anos e a média da frota deve ser de cinco anos. Além disso, devem ser instalados sistemas de monitoramento das viagens, o que deve permitir fiscalizar velocidade, percurso e número de passageiros, garantindo melhorias no serviço. Na lista de melhorias, por Minas devem passar 18 linhas novas, o que garante maior capilaridade do transporte. No entanto, ainda assim, menos de 40% do total de cidades terá viagens interestaduais. Assim, em alguns casos, será preciso o passageiro seguir para uma cidade maior para na sequência seguir para outro estado.

Entre os novos percursos mais demandados estão Uberlândia-Campinas e Belo Horizonte-Volta Redonda. Essas rotas devem suprir os problemas de infraestrutura dos aeroportos de menor porte, absorvendo parte desses passageiros. “Estamos entre a cruz e a espada. De um lado, temos o inconveniente das estradas e dos ônibus, enquanto, do outro o problema é a infraestrutura dos terminais aéreos. É arriscado viajar para São João del-Rei e Governador Valadares, por exemplo. Se chove um pouquinho, não é possível decolar”, afirma o advogado Leandro Amaral Andrade.

Fonte: Estado de Minas


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Terminais rodoviários de SP devem receber quase 900 mil passageiros no feriado de Natal

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Aproximadamente 894 mil pessoas devem embarcar nos terminais rodoviários da capital paulista entre os dias 22 e 27 de dezembro, época do feriado de Natal. A estimativa foi feita pela Socicam - empresa que, sob concessão do Metrô, administra os terminais rodoviários do Tietê, Barra Funda e Jabaquara.Segundo empresa, cerca de 221 mil pessoas deverão deixar a cidade de São Paulo por meio dos terminais rodoviários, entre sexta-feira (23) e sábado (24). O dia com a maior concentração de passageiros deve ser sexta-feira (23), quando 122 mil pessoas embarcam nos terminais rodoviários.

As cidades mais procuradas neste feriado são: Florianópolis, sul de Minas, Angra dos Reis, Salvador e Curitiba.

Para quem pretende deixar a cidade utilizando os terminais, a Socicam recomenda: adquirir sua passagem de forma antecipada; chegar ao terminal uma hora antes do embarque; identificar as bagagens; não descuidar das crianças; trazer documentos de todos os passageiros e procurar sempre um funcionário ou segurança devidamente identificado, ou ainda, dirigir-se ao balcão de informações para o esclarecimento de eventuais dúvidas.

A Socicam realizará operações especiais na época. Por isso, os terminais contarão com um aumento de 15% no quadro de funcionários das áreas de operação, limpeza, manutenção e segurança.

Veja mais informações sobre os terminais:

Terminal Tietê - Linhas para regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do país, interior de São Paulo, litoral norte, litoral capixaba, Minas Gerais, Rio de Janeiro e linhas internacionais para o Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina e Peru.

Terminal Barra Funda - Linhas para cidades paranaenses, região de Sorocaba e Vale do Ribeira, oeste de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Porto Velho (RO).

Terminal Jabaquara - Linhas para Santos, São Vicente, Guarujá e demais cidades do litoral sul de São Paulo.

Fonte: R7.com

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ANTT quer que a frota atual de ônibus seja enxugada e passe de 14 mil para 6.152 ônibus

domingo, 11 de dezembro de 2011

As empresas  de ônibus interestaduais preparam-se para mais uma etapa da queda-de-braço que travam com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em torno da licitação de 1.967 linhas interestaduais. Fonte do setor revelou ao DCI que, provavelmente, o edital da licitação será publicado semana que vem.

A Agência quer que a frota atual seja enxugada e passe de 14 mil para 6.152 ônibus, além de 639 veículos de reserva. Linhas com mais e menos fluxo de pessoas serão oferecidas juntas, em lotes mistos, para garantir que o máximo de regiões seja atendida pelo serviço. Mas as companhias se queixam, afirmando que a proposta levará à desestruturação do sistema atual e à perda de 10 mil postos de trabalho no setor.

"As empresas atuais criaram as estruturas que hoje servem ao transporte rodoviário. Fizemos grandes investimentos nos últimos 70 anos", lembra José Valmir Casagrande, diretor-comercial da Viação Itapemirim. Outra preocupação das companhias são os ônibus piratas, que lhes fazem concorrência sem pagar impostos ou oferecer segurança aos passageiros. Só a Itapemirim revela perde cerca de R$ 96 milhões ao ano com a ação dos ônibus clandestinos. Enquanto isto, de janeiro a setembro só 1% das obras de transporte que fazem parte do PAC 2 foram concluídas.

"Os números falam por si só", afirma o senador Clésio Andrade, que também é presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo ele, das 42 licitações iniciadas pelo Departamento Nacional de Transporte (Dnit), 14 foram revogadas e 27 suspensas, restando apenas 1 em andamento. Além disso, com início da temporada das chuvas, a degradação da malha viária vai piorar.

Fonte: DCI

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No Paraná, Ônibus intermunicipais transportaram 18 milhões de passageiros em 2010

sábado, 10 de dezembro de 2011

As 40 empresas de ônibus intermunicipais em operação no Paraná transportaram 18.172.859 passageiros no ano passado, de acordo com o Anuário Estatístico do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros 2011, elaborado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Há mais de uma década o trabalho completo não era realizado. A movimentação gerou receita de R$ 299.322.460,04, com o recolhimento de R$ 33.277.851,01 em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o Governo do Paraná, 8,76% a mais do que no ano-base anterior.

As 511.370 viagens, realizadas em 511 linhas intermunicipais, pela frota de 1.486 veículos, também ajudaram a recolher R$ 5.318.079,99 em taxas que foram destinadas à Assistência Social do Estado, 5,54% a mais que o registrado em 2009. No total, entre ICMS e taxas foram recolhidos R$ 38.595.931,00 aos cofres do Estado.

O anuário, elaborado pela Coordenadoria de Transporte Rodoviário Comercial (CTRC), subsidia análises, diretrizes e planejamento do setor de transporte de passageiros intermunicipais. Os dados podem ser consultados na página do DER na internet (www.der.pr.gov.br), clicando no link “transporte intermunicipal de passageiros”, no menu vertical no site.

Ainda de acordo com o anuário, elaborado pela economista Josefina Scaramella, sob a coordenação de Sergio Bonatto Cardozo (CTRC), e apoio de Vanessa Humphreys Alberge e Maria Elizabete Bozza, o serviço de transporte rodoviário de passageiros possui 4.849 horários de viagens disponíveis. São 491 linhas convencionais, dez linhas de ônibus leito e seis linhas de veículo tipo superior.

No ano passado, foram lavrados 1.596 autos de infração no transporte intermunicipal de passageiros, gerando R$ 342.651,50 em multas recolhidas para o órgão. Em todo o Estado atuam 45 fiscais. Foram registradas 225 reclamações, a maioria por atraso, desvio de bagagem e superlotação.

METROPOLITANOS – O DER também gerencia o sistema de transporte coletivo metropolitano do interior, que opera em polos regionais como Londrina, Ponta Grossa, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. Segundo os dados do anuário, em 2010 havia 32 empresas nesse segmento de transporte, operando 206 linhas (5,64% a mais do que no ano anterior).

O transporte metropolitano de passageiros é feito em veículos urbanos, de menor custo, ligando cidades satélites aos centros urbanos regionais. O sistema é utilizado principalmente para o deslocamento dos passageiros até o trabalho. Segundo os técnicos, a estatística mostra aquecimento neste segmento, resultado do crescimento acentuado de alguns municípios-polo do interior, ao longo dos últimos anos, os quais se tornaram cidades de médio porte, com maior oferta de emprego e atratividade para a população de municípios vizinhos.

A frota metropolitana, de acordo com os dados do anuário, é de 623 veículos (3,32% superior a 2009), que responderam pela realização de 1.281.390 viagens, nas quais foram transportados 43.494.596 passageiros (3,29%). A receita das empresas, que são isentas de tributos estaduais, foi de R$ 107.955.408,00, durante o ano base de 2010. Os ônibus do transporte metropolitano do interior dispõem de 232 horários diários e de 23.220 horários semanais.


Informações do Governo do Estado do Paraná

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ANTT quer reduzir a frota de ônibus interestaduais em operação para 6.152 veículos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como todas as agências reguladoras, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi criada para evitar abusos do poder econômico, proporcionar proteção e segurança ao consumidor e servir de canal de comunicação entre o setor privado e o governo, mas não para criar obstáculos à prestação de serviços públicos pela iniciativa privada. Mas parece ser isso o que está fazendo a ANTT, com o modelo que elaborou para a licitação de linhas de ônibus interestaduais.

O modelo prevê a redistribuição de 2.412 linhas, divididas em 18 grupos e 60 lotes. Mistura trechos de alta e baixa demanda, e, por tudo isso, a Associação das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abati) entrou com representação no Tribunal de Contas da União. Segundo as empresas, as condições para a licitação baseiam-se em um cenário irrealista, que pode tirar muitas delas do mercado, comprometer a rentabilidade de outras e desempregar cerca de 10 mil dos 60 mil trabalhadores do setor.

Declaradamente, a intenção da ANTT é contribuir para a modernização das empresas de transporte rodoviário de passageiros, melhorando e barateando a prestação de serviços. Como afirma o diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, "queremos um sistema que se assemelhe ou até supere o que o aéreo oferece". É verdade que as empresas de ônibus têm se ressentido da concorrência mais acirrada das companhias aéreas, que procuram atingir um público maior, principalmente da chamada classe C, oferecendo passagens baratas para viagens mais longas. Acontece que esse resultado não se obtém limitando a liberdade das empresas de se defenderem elas próprias da concorrência. A ANTT quer reduzir a frota de ônibus em operação para 6.152 veículos, com 639 de reserva, o que levaria a um corte drástico nas ligações de transporte rodoviário no País.

As empresas, que vêm funcionando desde 2008 com permissões especiais, não se opõem à licitação, mas apontam erros no dimensionamento da oferta. Segundo elas, há necessidade de uma frota de 10 mil ônibus, quase 50% mais do que estima a ANTT, a ser dividida em 39 lotes. Para um levantamento confiável sobre a situação do transporte rodoviário de passageiros, a entidade pediu à Fundação Getúlio Vargas (FGV)que analisasse o modelo de licitação. A primeira conclusão da FGV é de que a taxa de retorno dos investimentos ficaria entre 1% e 4,44%, o que significaria a "completa inviabilidade econômico-financeira" do novo modelo de licitação, segundo noticiou o jornal Valor (21/11).

O estudo da FGV focaliza algumas situações absurdas no modelo da ANTT. É o caso de 88 linhas que apresentam demanda anual de 673 passageiros, com previsão de apenas uma viagem por mês. "Esse tipo de ligação já nasceria morta", dizem as empresas operadoras, uma vez que elas "precisarão dispor de toda uma infraestrutura dedicada a atender a uma única viagem mensal". Em contraste, a agência reguladora superestima a taxa de ocupação dos ônibus, que chegaria a 95%, em média, nos trajetos mais movimentados, como São Paulo-Belo Horizonte, Goiânia-Vitória e São Paulo-Rio.

A ANTT parte do pressuposto de que os ônibus viajariam com essa lotação, em todos os horários e em todos os dias do ano, não importando se se trata de final de semana, feriadões ou períodos de férias. A prevalecer o modelo preconizado pela ANTT, o risco seria de descontinuidade dos serviços prestados, com a redução da frota e, possivelmente, com o fechamento de empresas.

Mesmo em países em que, além do transporte aéreo, há boa oferta de transporte ferroviário, as linhas de ônibus para longos percursos continuam funcionando bem e são rentáveis. Se no Brasil enfrentam competição agressiva das aerovias, a elas compete batalhar para se defender e decidir sobre a melhor maneira de atrair mais passageiros. À agência reguladora cabe fiscalizar o cumprimento das leis em vigor e impor disciplina. É inconcebível que, ao fazer licitações que são obrigatórias, leve as empresas participantes ao desequilíbrio econômico-financeiro.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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Em Pernambuco, 52% das linhas de ônibus intermunicipais estão inativas

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mais da metade das linhas de ônibus estão sem circular devido ao transporte irregular, ou seja, pouca demanda fez com que muitas empresas desistissem de operar nestas cidades devido à invasão das vans, kombis, toiteiros.
Estima-se que 52% das linhas estão inativas, e só uma resolução e proibição do transporte alternativo e clandestino poderá reativar essas linhas. Segundo Dílson, é uma bola de neve, o transporte clandestino rouba passageiros das linhas regulares, a demanda cai, e o serviço tem que ser reajustado de acordo com a demanda, menos demanda, menos serviço prestado, e é nessa hora que entra mais e mais transportes clandestinos.
E este transporte clandestino vem de certa forma prejudicando uma boa parte da população, visto que idosos e pessoas especiais não tem direito a gratuidade, ao contrário dos ônibus intermunicipais regulares, ou seja, a lei de gratuidade aos idosos não funciona em boa parte das cidades pernambucanas.

E para que este sistema seja oxigenado e volte à ativa, será preciso licitar as empresas que vão operar no novo sistema a ser criado pela EPTI, ou seja, depois das analises e levantamentos feitos pela consultoria em todo estado, será possível saber quantas linhas serão criadas, quantas empresas serão necessárias e qual a possível demanda a ser atendida em cada uma das 11 regiões a ser gerenciadas pela empresa, está licitação será provavelmente já em 2012.
Além da licitação das futuras empresas dos ônibus intermunicipais, também haverá licitação das cooperativas já existentes e as cooperativas a serem criadas para exploração das chamadas redes alimentadoras, estas cooperativas que hoje exploram o transporte de forma clandestina, serão regulamentadas de forma a terem direito a financiamentos para compras de microônibus novos para os cooperativados exercerem os serviços delegados pela EPTI, semelhante ao que acontece hoje com o transporte alternativo do Recife.

EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior de Pernambuco da UTI


Governo de Pernambuco quer Integrar o transporte de passageiros do interior ao da Região Metropolitana

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Governo e empresas discordam em licitação do transporte rodoviário

sábado, 3 de setembro de 2011

Empresas e governo estão longe de um entendimento sobre os rumos que serão dados à concessão do transporte de ônibus interestadual no país. Após audiência pública realizada em Brasília, o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), Renan Chieppe, afirmou que a proposta apresentada pelo governo contém "uma série de erros" e que o modelo irá estrangular o setor.

O principal desentendimento diz respeito à frota referencial usada pelo governo para calcular o preço das passagens que será proposto. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fez seus cálculos de serviços com base em 6,1 mil ônibus em circulação no país, enquanto o mercado afirma que são necessários entre 10 mil e 12 mil carros para prestar serviços no país.

Pelos cálculos da ANTT, o preço da passagem deverá cair cerca de 10%. Serão exigidos índices de qualidade na prestação dos serviços. O setor não vê margem para reduzir a tarifa e fala em demissões em massa. "Há um risco enorme de demissões, estamos falando de dispensar cerca de 40 mil pessoas", comentou Chieppe.

Segundo a Abrati, há 70 mil trabalhadores no setor. Esse número também é questionado pela ANTT, que estima 38 mil funcionários. O Projeto da Rede Nacional de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros (ProPass Brasil) contempla ligações entre 1.932 municípios distribuídos por todas as regiões do país, que resultam em mais de 19 mil pares de localidades de viagens interestaduais, atendidos por meio de um conjunto de 1.967 linhas de transporte, segmentadas em 18 grupos e 60 lotes. Esses números compõem os serviços interestaduais operados por ônibus rodoviários, transportando, aproximadamente, 50,2 milhões de passageiros por ano.

A expectativa é que todas as linhas sejam licitadas no primeiro semestre de 2012. A pedido de empresários do setor, a ANTT concordou em prorrogar por mais um mês a conclusão do processo de audiência pública. Haverá mais três reuniões nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte.

(André Borges | Valor)

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Governo pretende ampliar concorrência em linhas de transporte interestadual

sábado, 13 de agosto de 2011

O governo vai ampliar a concorrência nas linhas de transporte interestadual de passageiros. Novas empresas serão definidas por licitação. No dia 19 haverá audiência pública em Porto Alegre para elaboração do edital. Em todo o país existem hoje quase mil linhas de transportes entre Estados, mas nunca houve licitação. De acordo com a superintendente da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Sônia Haddad, o governo vai agir mesmo onde já existe mais de uma empresa operando o serviço.
"Atualmente o sistema conta com 10% das linhas que tem concorrência. A ANTT mantém a concorrência e amplia em determinados trechos, como por exemplo Rio-São Paulo, hoje operado por quatro empresas, vai passar para cinco empresas", disse.

As linhas de Porto Alegre para outras capitais, como Florianópolis e Curitiba vão continuar com mais de uma empresa. As primeiras homologações das vencedoras devem ocorrer em fevereiro de 2012, se a previsão do edital for mantida para outubro, e se não houver questionamento na Justiça.

Apesar do crescimento do transporte aéreo de passageiros, as linhas de ônibus de longo percurso, de Estado para Estado, não perderam passageiros nos últimos anos, conforme estudo da ANTT.

Fonte: Correio de Notícias

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Plano para ônibus interestaduais prevê tarifa menor e renovação de frota

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O novo modelo para a concessão das ligações interestaduais de ônibus, um setor que fatura R$ 4 bilhões por ano e funciona sob regime de autorização especial desde 2008, será apresentado hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com 1.967 linhas e redução das tarifas em 51 dos 60 lotes em que elas foram divididas. Haverá metas de desempenho na prestação do serviço, todos os bilhetes terão código de barras, rastreadores eletrônicos controlarão a pontualidade dos ônibus e a idade máxima da frota será de dez anos. A redistribuição das linhas provocará um enxugamento no número de transportadoras - hoje são 253 - e trará ganhos de escala para quem permanecer no mercado.

"Vamos exigir a renovação da frota de ônibus, criar instrumentos de controle operacional dos serviços e melhorar o atendimento aos passageiros", disse o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo. O plano de outorgas ficará em consulta pública até 12 de setembro. A licitação deverá ocorrer no início de 2012, atendendo às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF), que reclamam da falta de regulação sobre o setor.

Hoje o país tem 2.412 linhas interestaduais com trajeto superior a 75 quilômetros. Com base em um estudo feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), houve uma redução para 1.967 linhas. Elas foram divididas em 60 lotes, menos de metade dos 125 que haviam sido definidos no primeiro plano de outorgas, divulgado em março de 2009 e suspenso por iniciativa de Figueiredo, ao assumir a chefia da agência, para uma revisão completa dos estudos que iam balizar a licitação.

Rotas privilegiadas, como aquelas entre grandes capitais, serão licitadas em pacotes que incluirão ligações entre municípios menores, para manter uma espécie de subsídio cruzado. Os lotes foram divididos em 18 grupos, em um mapa que busca privilegiar operações integradas e ganhos de escala, segundo a ANTT. Esse redesenho aumentará a concorrência em linhas como a Rio-São Paulo, que passará a contar com cinco empresas em vez de quatro, e levará o serviço de ônibus interestaduais a 34 municípios desatendidos atualmente, como Garopaba (SC) e Nova Serrana (MG). Cada transportadora não poderá arrematar mais do que um lote por grupo, mas está autorizada a formar consórcios. Ou seja, as empresas poderão se juntar para dividir entre si as linhas de um mesmo lote, respeitando certos critérios.

Apenas quatro ligações funcionarão com cinco empresas competindo entre si, o número máximo de operadoras: Rio-São Paulo (via Duque de Caxias e via São Caetano do Sul), São Paulo-Curitiba e São Paulo-Belo Horizonte. Outras cinco terão quatro concorrentes: São Paulo-Vitória da Conquista (via Medina), São Paulo-Florianópolis (via Santos), Brasília-Goiânia, Brasília-São Paulo (via Ribeirão Preto) e Rio-Belo Horizonte.

"O filé mignon foi dividido em partes iguais", diz Sônia Haddad, superintendente de serviços terrestres da ANTT, referindo-se à distribuição das linhas pelos 18 grupos. Em um cálculo que tomou por base o atendimento da demanda nos períodos mais pesados do ano, a agência exigirá das empresas uma frota operacional de 6.152 ônibus, com 639 veículos de reserva. Como parte da frota será usada em viagens fretadas, principalmente durante a baixa temporada, o novo modelo prevê um redutor de 0,8% das tarifas. A área técnica encontrou esse percentual como forma de capturar parcialmente as receitas das empresas com fretamento, publicidade e transporte de encomendas - revertendo-as em benefício dos passageiros.

Despesas com pessoal e combustíveis também são considerados. A tarifa média cobrada hoje é de R$ 0,122 por quilômetro. Cerca de 85% dos passageiros serão beneficiados com queda das tarifas, que chegarão a R$ 0,096 no lote mais barato. Nove dos 60 lotes, localizados principalmente nas regiões Sul e Sudeste, terão aumento. No máximo, a tarifa alcançará R$ 0,126 por quilômetro, mas ainda poderá diminuir, dependendo dos deságios na licitação.

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), que se dizia preocupada com as novas regras, preferiu não dar entrevista. Um dos pontos criticados pela entidade no primeiro modelo era o fato de que a ANTT considerava um intervalo de apenas uma hora entre o desembarque de passageiros e um novo embarque para fazer outra viagem, inflando artificialmente o tempo em que os ônibus ficam rodando na estrada. A Abrati pedia três horas. No fim, um período de duas horas foi adotado.

Ao longo dos novos contratos, que valerão por 15 anos (não renováveis), as empresas ficarão submetidas a metas de desempenho e qualidade hoje inexistentes. Para ajudar no controle, rastreadores eletrônicos instalados nos ônibus vão informar a pontualidade e a regularidade do serviço. Além da exigência de que nenhum veículo tenha mais de dez anos, a média de idade da frota de cada empresa deverá permanecer sempre em cinco anos. "É a nossa chance de modernizar o sistema de transporte rodoviário interestadual de passageiros", acredita Figueiredo.

Antecipando-se às críticas sobre a concentração do setor, a agência lembra que o mercado é dominado por poucas operadoras. Cerca de 50% da demanda é atendida por 25 empresas. Muitas fazem apenas uma ligação interestadual, dedicando-se sobretudo a atividades urbanas ou semiurbanas. A tendência, com as mudanças do novo modelo, é que as transportadoras aprofundem sua atuação em nichos mais específicos. "Isso criará condições para profissionalizar a gestão das empresas, de forma a garantir sustentabilidade econômica e financeira aos operadores."

O plano de outorgas será apresentado em quatro audiências públicas presenciais: Fortaleza (17 de agosto), Porto Alegre (19 de agosto), São Paulo (23 de agosto) e Brasília (1º de setembro).

Fonte: Valor Econômico

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Licitações de ônibus interestaduais saem até o fim do ano

domingo, 7 de agosto de 2011

Na próxima terça-feira (9), o governo vai divulgar os documentos sobre a primeira licitação de linhas de ônibus interestaduais, que tem como objetivo racionalizar o sistema para as empresas e melhorar os serviços para os usuários. Desde 2008, quando venceram as permissões das empresas, elas operam com autorizações especiais.

“O sistema nunca foi licitado, sempre operou à margem da regulação. Queremos garantir que os compromissos de serviços serão cumpridos e uma profissionalização dos operadores, para que o setor possa atrair
investidores”, disse o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, em entrevista à Agência Brasil.

O tema deve ser colocado em audiência pública e a licitação para linhas de longa distância deve acontecer no início do ano que vem. As linhas de curta distância devem ser leiloadas no segundo semestre de 2012. Segundo Figueiredo, os usuários vão começar a sentir as mudanças gradualmente a partir de 2013, pois haverá um prazo de adaptação para as
empresaa.

As 2 mil linhas de ônibus existentes atualmente foram organizadas em 18 grupos. Hoje existem 250 operadores, que devem ser reduzidos para menos de 60. A ANTT vai exigir que a idade média da frota, que hoje é de 14 anos, seja de 5 anos, sendo que os ônibus não podem ter mais de 10 anos.

Além de exigências de segurança e conforto, o passageiro será beneficiado com mais informações sobre os horários das linhas, já que os ônibus serão rastreados. Os terminais e pontos de parada deverão atender a condições de acessibilidade.

Segundo Figueiredo, no próximo mês, o governo deverá leiloar a BR-101 no Espírito Santo e, até o fim do ano, a BR-040 e a BR-116 em Minas Gerais. Para ele, a recente crise no setor de transportes, que resultou na demissão do ministro dos Transportes e de diversos diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pode valorizar as concessões de rodovias no país. “Pode ter uma percepção de que talvez o caminho da concessão ajude a agilizar a execução dos
investimentos e minimizar os impactos nas contas públicas”, avaliou.

Fonte:
DCI

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Empresas de ônibus interestaduais se renovam para recuperar clientes

domingo, 10 de julho de 2011

Numa tentativa de driblar a perda de clientes para as companhias aéreas, as empresas de ônibus estão se renovando. Já parcelam os bilhetes em até seis vezes, lançam programas de milhagem, oferecem tarifas diferenciadas para as poltronas e estão até implantando totens de autoatendimento para quem compra passagens pela internet, uma espécie de check-in antecipado. Além das novidades, algumas chegam a oferecer descontos de até 50% no valor das passagens, de olho nas classes D e E.

Nos últimos dois anos, o número de passageiros de ônibus que viajaram longas distâncias (acima de 75 quilômetros) caiu 9%, de quase 54 milhões em 2008 para 49 milhões em 2010, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No mesmo período, o número dos que escolheram o avião para viajar pelo Brasil — a briga entre aéreas e ônibus se dá nos trajetos domésticos — saltou 39,4%, para 139,4 milhões, de acordo com a Infraero. Foram essas estatísticas discrepantes que fizeram as empresas de ônibus se mexer e inovar sua estratégia para atrair clientes.

A Viação 1001, do grupo JCA, iniciou em maio passado o parcelamento em até seis vezes sem juros no cartão de crédito e avalia estendê-lo até dez vezes, sem valor mínimo de compra. Até então, o cliente só podia dividir em três vezes com valor mínimo de R$ 100. A companhia também vai lançar no segundo semestre o programa Conta Giro, em que os passageiros acumulam pontos e podem trocá-los por bilhetes, uma espécie de programa de milhagem. A iniciativa, segundo o diretor-executivo da empresa, Heinz Wolfgang, visa especialmente às classes D e E, que não costumam ter cartão de crédito e já começam a viajar com a família de ônibus.

"Da mesma forma que a classe C galgou degraus e está viajando de avião, as classes D e E também estão estreando no ônibus nas viagens de férias", disse o diretor.

As classes D e E também são o novo foco da Itapemirim, que tem apostado nos preços baixos para atrair a nova clientela. Até junho, a empresa oferecia desconto de até 45% em alguns trechos, como na rota Rio-São Paulo (R$ 99). Também elegeu alguns trajetos para oferecer tarifas promocionais a quem compra com antecedência, a exemplo do que fazem as companhias aéreas. Por exemplo, os seis primeiros que compraram assentos em cada um dos ônibus que partem do Rio para Vitória pagaram R$ 45 até o fim de junho. Os menos apressados (são 42 lugares em média nos ônibus) desembolsaram R$ 79 ou 83% mais. Estratégia semelhante deve ser adotada nos próximos meses.

"São estratégias como essas que têm nos permitido estabilizar o número de passageiros transportados em 3,5 milhões por ano", diz o gerente nacional de vendas da Itapemirim, Emílio Mendes, frisando que, além das aéreas, os ônibus têm perdido clientes para o transporte pirata e para os automóveis particulares.

A capixaba Águia Branca igualmente entrou na guerra de preços. Entre as promoções que oferecia mês passado estava Vitória-Salvador (R$ 99, desconto de 50%). Se o passageiro optasse por encurtar a viagem e fazer o trajeto de avião, pagaria de R$ 169 a R$ 209 por perna para voar o mesmo trecho, segundo pesquisa feita pelo GLOBO nos sites das principais aéreas do país. A empresa também está reforçando as rotas em que não há concorrência aérea direta. Assim, espera elevar o faturamento este ano em 3%.

"Nas viagens de capital a capital, superior a mil quilômetros, o setor aéreo é mais competitivo. Isso porque os aeroportos costumam se localizar nas capitais e, por isso, o passageiro não precisa fazer outra viagem para chegar ao destino final. Caso contrário, o ônibus torna-se mais competitivo, devido à sua capilaridade", avalia Paula Corrêa, diretora Comercial e de Marketing da Viação Águia Branca.

As empresas também estão renovando esforços para recuperar clientes que faziam o trecho Rio-São Paulo, uma turma que preferiu a rapidez e o conforto dos aviões e abandonou os ônibus. Na Viação 1001, por exemplo, nos quatro primeiros meses do ano houve perda de 4% no número de passageiros nessa rota.

Por isso, a companhia passou a oferecer mais uma facilidade a quem embarca na Rodoviária Novo Rio e na Rodoviária Tietê (SP): as chamadas salas net, em que os passageiros que compram pela internet retiram seus bilhetes sem enfrentar filas nos guichês. Também mantém cinco salas VIP em rodoviárias do Sudeste. Além disso, seus ônibus já estão equipados com tomadas, de modo que os passageiros possam recarregar laptops e outros eletrônicos durante a viagem.

A Viação Cometa, por sua vez, fechou parcerias há 15 dias com uma faculdade paulista para venda das passagens em duas de suas unidades. A exemplo do que vêm fazendo algumas aéreas, também mantém um canal de vendas em lojas de varejo, como na matriz da Casas Bahia, em São Caetano do Sul, e parcela o valor dos bilhetes em até seis vezes. Tem apostado ainda em ônibus mais modernos: investiu R$ 65 milhões este ano na aquisição de 128 carros para renovar a frota, de mil veículos.

Da Agência O Globo

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