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Curitiba está próxima de definir se realmente precisa de uma linha de metrô

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Curitiba está próxima de definir se realmente precisa de uma linha de metrô, o melhor trajeto, as características da obra e o custo da construção da ligação entre os bairros Cidade Industrial, na região Sul da cidade, e Santa Cândida, no Norte. Hoje, o consórcio Novo Modal deve entregar à prefeitura o projeto de engenharia.

Até setembro, a empresa Ecossistema Consultoria Ambien­tal deverá concluir o Estudo de Impacto Am­bien­tal e o Relatório de Impac­to ao Meio Ambiente (EIA-Rima). O custo dos dois levantamentos já é R$ 248,5 mil mais caro do que a previsão inicial, de R$ 2,7 milhões, por causa do atraso na conclusão. Formado pelas empresas Trends, Engefoto, Esteio e Vega, o consórcio Novo Modal foi contratado em fevereiro de 2009, por R$ 2,3 mi­lhões, mas recebeu um aditivo de R$ 108.654,57 para aprofundar os estudos de ventilação das estações de embarque e dos túneis do metrô. Outros R$ 121.939,20 foram pagos por causa da inflação no período. O projeto de engenharia deveria ter sido entregue em dezembro. Já a Ecossistema receberia R$ 344 mil para elaborar o EIA-Rima, mas recebeu outros R$ 17,9 mil, também referentes à inflação.
Os projetos serão concluídos cerca de três anos e meio depois da retomada da discussão sobre a necessidade de Curitiba construir uma linha de metrô, em dezembro de 2006. Só depois da finalização dos estudos poderá ser feito o projeto de engenharia da obra. A conclusão dos levantamentos também poderá facilitar a obtenção de financiamento, principal dificuldade enfrentada pela prefeitura. O projeto do metrô de Curitiba foi deixado de fora do Pla­no de Aceleração do Cresci­mento (PAC) da Copa de 2014 e em relação ao PAC 2 só há incertezas.
Custo maior
A discussão sobre o metrô de Curitiba foi retomada durante o seminário Curitiba nos Trilhos, promovido pelo Ippuc em parceria com a CBTU em dezembro de 2006. De lá para cá, a ideia foi incorporada aos discursos políticos e chegou-se a cogitar que o metrô estaria funcionando até 2014, quando Curitiba deverá ser uma das sedes da Copa do Mundo. Porém, sem a conclusão do projeto executivo e o dinheiro para a obra, a implantação do metrô ainda é incerta até hoje. O custo estimado para os 22 km do metrô curitibano, que antes era R$ 2 bilhões, já chega a R$ 3,5 bilhões.
A proposta inicial prevê que a obra utilize o sistema “cut and cover” (algo como “corte e cubra”) na área das canaletas entre o Pinheirinho e o Centro. Não seria preciso escavar fundo, como no caso de São Paulo, para abrir os túneis: seria apenas “recortada” a área das canaletas, construído o túnel e coberto novamente com terra. A canaleta seria transformada em um parque linear. A escavação profunda seria necessária na região central, por causa das características do terreno e da quantidade de prédios. Os estudos de engenharia já demonstraram, porém, que será necessário im­­plantar túneis mais profundos em mais áreas do que o previsto, o que encarece o projeto. Inicial­mente, cada trem teria quatro carros com capacidade para até 1,1 mil passageiros.
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Tarifa técnica do metrô de Curitiba está em R$ 2,45

domingo, 12 de janeiro de 2014

A Prefeitura de Curitiba afirmou, na tarde desta quinta-feira (9), que a tarifa técnica do metrô da capital será de R$ 2,45, 9,5% a menos que os R$ 2,71 previstos pelo projeto original feito na gestão do Luciano Ducci. O anúncio foi feito pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) durante evento de lançamento da minuta do edital do metrô, que pode  ser consultada, a partir de hoje, no site da Prefeitura Municipal. Até o dia 10 de fevereiro, o documento estará disponível para análises, críticas e sugestões por parte da comunidade. “Esse é um passo grandioso para Curitiba e queremos contar com a contribuição de todos. Cada etapa será cumprida com muita transparência e serenidade, para que possamos decidir aquilo que é melhor para a nossa cidade”, destacou o prefeito Gustavo Fruet. 

O secretário municipal do Planejamento, Fábio Scatolin, explicou que a redução na tarifa técnica ocorreu por causa do aumento nas receitas  (dinheiro ganho com a locação de espaços comerciais no metrô, por exemplo) e à desoneração dos impostos PIS e COFINS.

Na próxima quarta-feira (15), entre 15h e 18h, será realizada a primeira e única audiência pública para discutir a minuta do edital. O evento será aberto ao público e realizado no Parque Barigui.

Apesar de ser realizada apenas uma audiência, o prefeito Gustavo Fruet ressaltou que a administração municipal deu total transparência ao projeto do metrô curitibano. “Não será apenas uma consulta ou audiência, porque desde fevereiro do ano passado estamos afinando os pontos para este edital e dando total publicidade pro processo”.

Uma das exigências é o transporte de no máximo seis pessoas por metro quadrado durante o horário de pico, com intervalo máximo de dois minutos e meio entre trens. Também há aspectos de limpeza e conforto dos passageiros que serão obrigatórios para que o consórcio cumpra e, então, receba o repasse da prefeitura.

A tarifa técnica de R$ 2,45 é o teto que seria praticado hoje, mas como o metrô só entra em operação depois da obra, o preço deverá ser corrigido com base na inflação.

Fruet destacou a principal característica que permeia todo o processo: transparência. “A consulta pública tem o objetivo de mostrar à população todos os dados e termos que deverão constar do edital, ao mesmo tempo em que permite que todos os cidadãos ofereçam contribuições ou façam críticas ao documento, bem como aos seus anexos”, explicou Gustavo Fruet.

O prefeito fez questão de destacar que todo o processo de construção do texto final do edital de licitação será marcado pela transparência e pela ampla participação da sociedade. No dia 15 de janeiro, a partir das 15 horas, no Salão de Atos do Parque Barigüi, terá início a segunda etapa desse processo que é a audiência pública sobre a implantação do metrô.

Aberta a toda a comunidade, a audiência pública vai permitir que as pessoas levem pessoalmente ao prefeito, e aos integrantes do primeiro escalão do governo municipal, todas as suas dúvidas e solicitações a respeito do assunto. “Todas as contribuições serão consideradas, e nós explicaremos para a população quais serão as sugestões que poderão ser anexadas ao processo, assim como aquelas que, por questões técnicas, não puderem ser aproveitadas”, destacou Gustavo Fruet.

Após o período de 30 dias de consulta pública ao documento, terá início a redação final do edital de licitação que deverá ser lançado dentro de aproximadamente 45 dias. Depois disso, as empresas ou consórcios empresariais que desejarem concorrer terão um prazo de 90 dias para a apresentação de propostas. Está previsto para o mês de maio o anúncio do vencedor da licitação que, além de comprovar capacidade técnica e experiência no ramo, deverá apresentar a proposta com a menor tarifa para o metrô.

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Metrô Curitibano pode não mais sair do papel

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


A eleição de novos prefeitos pode começar a alterar os projetos de mobilidade urbana, com vistas à Copa do Mundo de 2014. Até recentemente, o lobby das empreiteiras vinha conseguindo impor projetos de metrô em várias cidades-sede como soluções emergenciais, quando há alternativas que transportam muito mais passageiros, por uma fração do custo. Uma delas é o BRT, sistema conhecido como Bus Rapid Transit, que revolucionou o sistema de transporte de cidades como Bogotá, na Colômbia.


Em Curitiba, que já tem um sistema modelo de transportes, o prefeito eleito Gustavo Fruet (PDT) foi o primeiro a questionar a imposição do metrô. Em entrevista, ele afirmou que pretende estudar a melhor alternativa. É também muito provável, que, em Salvador, ACM Neto (DEM) pise no freio em relação ao projeto do Metrô na Avenida Paralela, substituindo o mesmo pelo sistema BRT.

Informações: Brasil 247

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Metrô curitibano vai custar o dobro do previsto

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A prefeitura de Curitiba solicitou R$ 2,1 bilhões adicionais ao governo federal para viabilizar a construção da primeira fase do metrô curitibano. Somado ao valor inicial, a nova projeção é de que essa etapa do projeto poderá custar pelo menos R$ 4,4 bilhões – quase o dobro do valor estimado em 2011.

Houve, porém, uma ampliação no trajeto do primeiro trecho. Inicialmente, essa etapa ligaria a Cidade Industrial (CIC) ao Centro, na altura da Rua XV de Novembro. Agora, caso a verba federal seja confirmada, poderá chegar até o Terminal do Cabral – quatro estações a mais em relação à primeira projeção.

De acordo com a Secretaria Municipal do Planejamento, o pedido foi repassado na última semana aos Ministérios das Cidades e do Planejamento, durante a reunião na qual foram discutidos projetos que serão contemplados com os R$ 50 bilhões prometidos pela presidente Dilma Rousseff para a área de mobilidade urbana. O aporte financeiro foi uma das respostas do governo federal aos protestos do último mês de junho.
Apesar de a União ainda não ter sinalizado a forma como esses R$ 50 bilhões serão repassados, a prefeitura formalizou o pedido via fundo perdido, ou seja, sem necessidade de devolução. A antiga administração municipal já havia garantido outros R$ 1 bilhão de repasse federal para o metrô via PAC Grandes Cidades. “O aumento do custo deve-se à inflação acumulada no período, à variação do câmbio e à ampliação da primeira fase, que poderá passar até o Cabral. Mas ainda não podemos dizer que esse é custo final, até porque o mercado ainda se posicionará na PMI [Procedimento de Manifestação de Interesse]”, disse o secretário do Plane­jamento, Fábio Scatolin.

“Tatuzão”

Outra explicação para as diferenças no custo está nas modalidades construtivas que serão adotadas durante a obra. O projeto da gestão Luciano Ducci previa construir os 22 quilômetros de linha do metrô exclusivamente nas modalidades Cut and Cover (túnel mais raso em um sistema em que se escava e se cobre) e NATM (túnel escavado próximo à superfície). Agora, a prefeitura admite um terceiro método, o Shield. Essa última modalidade, conhecida como “tatuzão”, é mais rápida e apropriada para longas escavações, interferindo menos na superfície.

Tanto o custo final quanto os métodos construtivos, porém, serão conhecidos apenas no dia 12 de agosto, data-limite para a conclusão da PMI. No final de agosto, a prefeitura ainda terá de sinalizar oficialmente ao governo se pretende construir o metrô para garantir a inclusão do R$ 1 bilhão no orçamento federal.

Informações: Gazeta do Povo
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Metrô de Curitiba pode não ficar pronto até 2014

domingo, 20 de dezembro de 2009


As obras do metrô de Curitiba farão parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, a próxima fase do atual programa de investimentos em infraestrutura do governo federal.
O entendimento aconteceu ontem entre o prefeito de Curitiba, Beto Richa, e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Inicialmente, o projeto do Metrô Curitibano entraria no financiamento do PAC da Copa, visando o Mundial de futebol em 2014. No entanto, a Prefeitura de Curitiba achou que comprometeria demais as finanças da administração ao aderir a este programa. “O PAC da Copa é apenas financiamento. Achamos que seria a fundo perdido.
O financiamento é importante, mas se tratando de metrô isto iria comprometer demais os recursos do município”, considerou Richa. O investimento por parte do governo federal, dentro do PAC 2, seria de R$ 700 milhões, quase metade do custo total da obra.Está marcada para segunda-feira uma reunião entre técnicos da Prefeitura de Curitiba e do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc) e representantes do Ministério do Planejamento.
“O ministro sugeriu esta inclusão no PAC 2, para ser discutido no ano que vem”, afirmou o prefeito. De acordo com ele, não é possível garantir a finalização da obra do Metrô Curitibano até a Copa do Mundo de 2014, como pretendido inicialmente. “Ainda não sabemos se vai dar tempo. Vamos nos esforçar para isto. Mas nosso sistema de transporte pode ser aproveitado”, comentou Richa.
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Em Curitiba, Promessa do Metrô ficou no papel

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Uma das principais promessas de Beto Richa quando foi reeleito prefeito de Curitiba em 2006 foi o metrô na capital. A proposta, no entanto, durou pouco. No fim do ano passado, o então prefeito Beto Richa se reuniu com o ministro do Planejamento Paulo Bernardo para tentar incluir a obra do metrô no PAC da Copa, mas não teve sucesso. O governo federal propôs que Curitiba financiasse toda a obra e ofertou R$ 960 milhões em financiamentos.

A prefeitura afirmou que não teria condições de bancar o projeto sozinha e admitiu que a cidade não teria o metrô para a Copa de 2014.Em julho de 2007, a prefeitura de Curitiba lançou edital para a elaboração dos estudos preliminares para implantação do metrô. No entanto, apesar de 44 empresas terem demonstrado interesse, nenhuma entregou documentação para participar da licitação.

Em dezembro do mesmo ano, a prefeitura lança novo edital. Em abril de 2008 o processo licitatório foi suspenso por determinação judicial. Em janeiro de 2009 a justiça autoriza a retomada da licitação do projeto básico de engenharia e dos estudos de impacto ambiental. Em março de 2009 foram assinados os contratos entre a Prefeitura Municipal de Curitiba e as empresas que venceram a concorrência pública para a realização dos estudos e projetos de engenharia para a construção do metrô de Curitiba (lote 1) e o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente - EIA-Rima (lote 2).

Em julho de 2009 dá-se início ao processo de sondagem do subsolo, para determinar a profundidade que deverá passar a primeira linha do metrô curitibano. Os estudos continuam, mas não há previsão para o financiamento da obra.

Fonte: Bem Paraná


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Curitiba estima baratear metrô em R$ 250 milhões

quinta-feira, 17 de março de 2011

A prefeitura de Curitiba espera diminuir em R$ 250 milhões o custo do metrô, estimado em R$ 2,25 bilhões, com a isenção de impostos municipais (Imposto Sobre Serviço), estaduais (ICMS) e federais (PIS, Cofins e IPI). Após o carnaval, os prefeitos de Curitiba, Lu­­ciano Ducci, de Porto Alegre, José For­­­tunati, e de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, vão a Brasília ne­­gociar o corte de tributos. O objetivo das capitais é garantir a maior fatia possível dos R$ 6 bilhões disponíveis a fundo perdido (sem a necessidade de devolução) do PAC Mobilidade Grandes Cidades. Outras seis capitais estão na disputa: São Paulo, Rio de Janeiro, Bra­sília, Recife, Fortaleza e Salvador.

Na manhã de ontem, os três prefeitos se reuniram em Curitiba e saíram com o discurso afinado, sem detalhar o que deve acontecer na negociação que deve seguir com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Cidades, Mário Negromonte. “Va­­mos tentar viabilizar recursos em comum do orçamento da União. Há um quantitativo que vamos buscar por meio de empréstimos”, diz Ducci. Além disso, o projeto do metrô gaúcho deve usar o mesmo tipo de bitola (largura dos trilhos) e de carros, a fim de facilitar a negociação para importação. “O projeto de Porto Alegre não está pronto e pode vir a ser igual”, afirma.

O metrô curitibano está orçado em R$ 2,25 bilhões para os 14,2 quilômetros do trecho Sul; o projeto gaúcho, com extensão entre 12,5 e 15 quilômetros, deve custar entre R$ 2,1 bilhões e R$ 2,3 bi­­lhões; enquanto a expansão do metrô de Belo Horizonte é mais ampla, com 30 quilômetros em diferentes linhas ao valor de R$ 3,5 bilhões. Somados, eles ultrapassam os R$ 6 bilhões a fundo perdido e, por esse motivo, negociam uma composição. Também há outros R$ 12 bilhões disponíveis pelo PAC para empréstimos. De acordo com os prefeitos, a esperança de garantir o recurso se deve à existência de uma linha específica de financiamento federal para projetos de alta capacidade, caso dos metrôs.

Contrapartida
Curitiba espera garantir ao menos de 80% do valor total do metrô a fundo perdido, e os 20% restantes viriam de empréstimos do governo federal com uma contrapartida municipal. “Conside­rando o custo de R$ 2 bilhões, estamos fazendo equação financeira. Ninguém sabe com clareza como será essa composição”, despista Ducci. O eixo Norte-Sul, onde deve ser implantado o metrô, responde por cerca de 20% dos deslocamentos diários da capital e está no limite de sua capacidade operacional, com a saída de um biarticulado a cada 50 segundos no horário de pico, segundo o instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).






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Valor total do projeto do metrô curitibano passará de R$ 3 bilhões

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O projeto do metrô de Curitiba deverá custar mais de R$ 3 bilhões – pelo menos 28% a mais do que o previsto pela gestão do ex-prefeito Luciano Ducci. A nova estimativa foi apresentada ontem, pelo secretário municipal de Gestão e Planejamento, Fábio Scatolin, durante simpósio organizado pelo CREA-PR. Para bancar o custo adicional, a administração do prefeito Gustavo Fruet não nega que poderá buscar novos recursos federais para a obra.

“O preço será algo próximo da Linha Lilás de São Paulo. Estamos estimando algo em torno de R$ 3 bilhões para a primeira fase. Mas não tenho dados precisos ainda, pois isso é o mercado quem vai dizer”, afirmou Scatolin.

A primeira fase do projeto do metrô de Curitiba, que ligaria o CIC Sul à futura Estação Rua das Flores, estava orçada em 2,34 bilhões. Esse valor será dividido entre os governos federal e estadual (R$ 1 bilhão e R$ 300 milhões), prefeitura (R$ 82 milhões) e iniciativa privada (R$ 949 milhões). O acréscimo estimado pela prefeitura poderá ser buscado junto ao governo federal.

“Após os protestos, houve o anúncio da presidente de mais investimentos em mobilidade urbana. Não posso afirmar onde especificamente esse dinheiro será utilizado, mas o prefeito está atento e esperamos algo para projetos de metrô”, afirmou o secretário.
O novo custo ainda será confirmado pela Comissão de Revisão do Projeto do Metrô de Curitiba, que receberá até o próximo dia 12 de agosto Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI) – instrumento é previsto pela Lei de Parceria Público Privada (PPP) e pelo qual as empresas manifestarão desejo em participar da concorrência.

Até o momento, nenhum projeto foi apresentado. Scatolin garante que isso não é um problema. “A ideia é receber ao final, não no meio do caminho. Quero, pelo menos, um projeto, que precisará ser bem feito para nos capacitarmos em direção à licitação”, afirmou.

Curitiba tem até o dia 30 de agosto deste ano para garantir o aporte de R$ 1 bilhão do governo federal para o projeto de metrô. Esse é o prazo para que a administração municipal dê o sinal verde de que fará a obra, garantindo que os recursos sejam incluídos na Lei Orçamentária Anual federal. 

Por Raphael Marchiori
Informações: Gazeta do Povo

Infográfico

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Além do Metrô, Curitiba ganhará mais canaletas e faixas exclusivas para ônibus

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Um dos motivos dos protestos realizados em Curitiba em junho deste ano, a mobilidade, é o foco para investimentos de R$ 5,2 bilhões anunciados ontem pelos três governos — federal, estadual e municipal. O valor será aplicado nos próximos anos em investimentos para melhoria do transporte coletivo e a mobilidade nas ruas, incentivo a novos modais e ampliação dos existentes. O anúncio reuniu no mesmo local a presidente Dilma Rousseff, o governador Beto Richa e o prefeito Gustavo Fruet.

Os R$ 5,2 bilhões é o maior investimento da história da capital e faz parte do projeto de transformar Curitiba numa cidade efetivamente multimodal. Os recursos vão custear a implantação do metrô e de mais três projetos: a conclusão do corredor de transporte da Linha Verde, a revitalização da Linha Inter 2 e o aumento da capacidade das canaletas de ônibus.


Segundo a Prefeitura, o anúncio marca o início de um período de retomada do planejamento e da qualidade do sistema de transporte da capital. O valor anunciado inclui recursos do governo federal, do Município e do Estado. Além de finalmente ganhar sua primeira linha de metrô, Curitiba ampliará de 80 para 148 quilômetros a rede de canaletas e faixas exclusivas para ônibus, reforçando a prioridade para o transporte coletivo.

A maior parte dos recursos será aplicada na implantação da primeira fase do metrô curitibano, que terá 17,6 quilômetros, com 14 estações entre a Cidade Industrial e o Cabral (o projeto prevê mais 4,4 quilômetros até o terminal de Santa Cândida, com duas estações no trecho, numa segunda fase).

O governo federal investirá R$ 1,8 bilhão na primeira fase do projeto, com recursos do Orçamento Geral da União. A Prefeitura entrará com R$ 700 milhões e o Estado com mais R$ 700 milhões — valores a serem financiados pela União, provavelmente via BNDES. A iniciativa privada deverá aportar R$ 1,365 bilhão.

A presidenta destacou que, além de colocar recursos do Orçamento Geral da União, o governo federal vai financiar a parcela do Município e a do Estado no projeto do metrô, “em condições absolutamente diferenciadas”. Os recursos deverão ser pagos em 30 anos, com cinco anos de carência, e correção pela TJLP mais 2,5% ao ano.
“O futuro de Curitiba como cidade multimodal começa a ser escrito hoje”, disse o prefeito Gustavo Fruet, lembrando que os projetos aprovados  integram o ônibus a outros modais, como o metrô e a bicicleta. “É o maior aporte de recursos que a cidade já recebeu. Um dia histórico para Curitiba, que graças à união de esforços realiza um sonho antigo.”

O governador Beto Richa destacou a necessidade de investimentos permanentes em mobilidade. “É preciso investir em novos modais, em integração e tecnologia, e hoje um grande avanço é garantido, por meio da união entre diferentes esferas de governo”, afirmou.

Informações: Bem Paraná
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Projeto do metrô de Curitiba é tema de audiência pública

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A implantação do metrô curitibano foi tema ontem de audiência pública na Câmara de Curitiba. A proposta atual – apresentada ainda na gestão do prefeito Luciano Ducci (PSB) – está sendo totalmente revista por uma comissão técnica. Até o fim deste semestre, o grupo deve apresentar um parecer quanto à viabilidade da obra.

Ontem, o projeto recebeu uma série de críticas. O diretor do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), Valter Fanini, disse que a proposta está “encalhada”, porque não há projeção de demanda futura quanto ao modal. A presidente do Instituto Reage Brasil, Clair Martins, questionou o ponto que prevê a execução e exploração da obra por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Segundo ela, 74% do dinheiro usado na construção do metrô curitibano sairia de cofres públicos e apenas 26% viria da iniciativa privada. No entanto, a empresa vencedora da licitação teria direito a explorar o sistema por um período de 25 a 30 anos.

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Sancionada a Lei do Metrô Curitibano

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A lei do Metrô foi sancionada, nesta terça-feira (28), em Curitiba. A nova lei, número 14065/2012, havia sido aprovada na Câmara de Vereadores pela manhã e regulamenta, na esfera municipal, a Medida Provisória 575/2012, do governo federal, que altera as regras gerais para a licitação e contratação de Parcerias Público-Privadas (PPP).

A legislação, adequada ao que prevê a MP do governo federal permite que a administração pública faça o aporte de recursos ao parceiro privado vencedor da licitação por etapa de obra entregue. Além disso, sobre os recursos públicos investidos no metrô não haverá incidência da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e do IR.

“A lei do Metrô cumpre o que determina a Medida Provisória assinada pela Presidente Dilma. Com a medida, o governo federal amplia a disputa no processo licitatório. Isso abre o leque para a participação de mais empresas e gera mais empregos”, analisa a secretária municipal da Administração, Dinorah Nogara.

Curitiba vem cumprindo todos os trâmites legais do processo licitatório para a construção do metrô, como a realização de audiências para discussão do projeto básico, do licenciamento ambiental prévio, da modelagem econômico-financeira e dos critérios de licitação, restando apenas a assinatura, com o Ministério das Cidades, do convênio que regulamenta o repasse de recursos.

Prefeitura de Curitiba

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Em Curitiba, Grandes obras para a Copa começam neste semestre

sábado, 24 de março de 2012

Nos próximos três meses vai começar em Curitiba uma série de obras viárias e estruturais que preparam a cidade para a Copa do Mundo de 2014. No pacote, estão as reformas da Rodoferroviária e do terminal Santa Cândida, o início das obras da Linha Verde Sul, da segunda etapa da avenida Marechal Floriano Peixoto e do viaduto estaiado, além do edital de consulta pública para as obras do metrô.

O anúncio do início das obras foi feito na manhã da quinta-feira pelo prefeito Luciano Ducci em reunião com mais de 200 empresários na Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (AECIC). “São grandes obras que vão modernizar a cidade e melhorar a qualidade de vida dos curitibanos”, disse o prefeito.

O prefeito disse que muitas das licitações estão em fase final, como a da Rodoferroviária. Serão investidos cerca de R$ 34,5 milhões, para a requalificação da Rodoferroviária e seus acessos.
Entre as mudanças está prevista a construção de 16 conjuntos sanitários, fraldário, 560 assentos na área de embarque, praça de alimentação climatizada, restaurante para 56 lugares e novos estacionamentos.
— A parte debaixo da rodoviária terá salas de espera climatizadas, para dar mais conforto para quem espera o ônibus ou está chegando de viagem, observou o prefeito. Também está prevista a instalação de painéis indicativos com informações de chegada e saída dos ônibus, similares aos existentes em aeroportos.

Santa Cândida
Outra melhoria anunciada foi a reforma e ampliação do terminal Santa Cândida, que receberá R$ 12 milhões para a modernização da estrutura e mais conforto aos passageiros. Uma das principais partes da obra é a construção de uma nova plataforma de embarque e desembarque para receber o Ligeirão (Azul) Norte, que fará a ligação Santa Cândida/Praça do Japão. “Vai ser assinado na segunda-feira o desalinhamento das estações-tubo entre o terminal Santa Cândida e a Praça do Japão”, disse.

Viaduto estaiado
O prefeito disse também que nos próximos meses serão iniciadas as obras do viaduto estaiado e de mais uma trincheira na rua Guabirotuba, por baixo da Avenida das Torres, integrando o corredor Aeroporto/Rodoferroviária.
O viaduto, suspenso por 21 cabos de aço, passará por cima da avenida das Torres no cruzamento com a rua Francisco H. dos Santos. Os cabos, 10 de um lado e 11 no sentido contrário, serão ancorados num pilar de 69 metros de altura. O novo viaduto vai melhorar a ligação viária entre os bairros Boqueirão, Hauer, Xaxim, Uberaba e Jardim das Américas, Cajuru e BR 277, beneficiando cerca de 300 mil moradores dos seis bairros, além de turistas.
Com o início das obras do viaduto estaiado, vão começar os trabalhos da nova trincheira da rua Guabirotuba. “Esta trincheira vai completar o binário Chile/Guabirotuba, que será entregue neste fim de semana”, disse o prefeito. A trincheira permitirá que a rua Guabirotuba passe por baixo da avenida das Torres. A obra é importante também para interligação entre os bairros Jardim Botânico, Prado Velho e Rebouças.

Licitação do Metrô
Em sua palestra para os empresários, o prefeito disse que será lançado nos próximos três meses o edital de consulta pública do metrô Curitibano. “Este é um dos passos do processo de licitação, que é complexo e envolve o governo federal, o estadual, Prefeitura e iniciativa privada”, disse o prefeito. A nova linha de metrô vai interligar o CIC à Santa Cândida. Serão 13 estações desde a CIC-Sul, próximo à rua Nicola Pelanda, até a Rua das Flores, no Centro. A frota terá 18 trens, com capacidade de transportas 1.450 passageiros.

Sistema viário
No encontro com empresários, Luciano Ducci também anunciou a revitalização de importantes ruas de Curitiba, no valor de R$ 23,5 milhões, com recursos do governo estadual. Vão ser recuperadas nas ruas São Francisco, Padre Ladislau Kula, Carlos de Carvalho, Avenida Batel, Augusto Stresser e Fagundes Varela. “A assinatura do convênio para estas obras será feita também na segunda-feira, com o governador Beto Richa”, disse.
Além destas obras, foram destacados na palestra os investimentos na área de transporte, na ampliação da malha cicloviária, implantação do Sistema Integrado de Mobilidade, melhorias na segurança pública.
O prefeito lembrou que, além dos investimentos em infraestrutura, Curitiba tem registrado importantes índices sociais, como a queda da mortalidade infantil, redução da pobreza, aumento da renda per capita, crescimento do PIB e melhor capital com nota no IDEB. Também participou do encontro com os empresários da CIC, o vereador Dirceu Moreira.


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Obras do metrô curitibano vão deixar o trânsito mais lento

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quando começar, em 2013, a construção do metrô de Curi­tiba inevitavelmente vai causar um caos no trânsito da cidade – tanto para usuários de ônibus quanto para os demais motoristas. O trem subterrâneo passará por baixo das canaletas do biarticulado nas avenidas Sete de Setembro e República Argentina. Em virtude da escavação do túnel do metrô, o tráfego nos corredores exclusivos deverá ser proibido nos trechos em obras. Com isso, os biarticulados provavelmente terão de dividir espaço com os veículos nas pistas paralelas. O trecho, que vai da estação CIC-Sul, no Pinheirinho, até a Rua XV, no Centro da capital, deve ser entregue somente em 2016.
Antônio More/ Gazeta do Povo

Diante dos bloqueios, a tendência é de que os carros de passeio migrem para as vias paralelas, congestionando ainda mais ruas já estranguladas pelo trânsito. Hoje, na Sete Setembro, por exemplo, passam em média 1,9 mil veículos por hora em dias úteis, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito. A tendência é que os motoristas busquem rotas alternativas, como a Avenida Silva Jardim. Via que já comporta um tráfego médio por hora de 2,8 mil veículos.
Para o professor Garrone Reck, do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), não há como fugir do problema, por se tratar de uma obra de grande impacto. “O caos não se planeja, se contingencia com soluções mitigatórias nem sempre satisfatórias.” O urbanista Carlos Hardt, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), também considera que a construção do metrô terá impactos no tráfego dos veículos. “Infelizmente não há uma saída pronta. Os ônibus têm de continuar circulando e no trecho das obras não há outro caminho que não seja o desvio do percurso para as vias lentas”, afirma.
Como os biarticulados terão de enfrentar o trânsito juntamente com os carros, a tendência é de que o tempo do deslocamento aumente para os passageiros. Segundo Reck, uma das alternativas pode ser o aumento da frota de ônibus. “As linhas de ônibus expressos ficarão mais lentas e a oferta de frota devera ser maior para manter a capacidade de transporte”, pondera.
Para ele, outro ponto que merece atenção é o fato de que as obras vão provocar a exclusão temporária de estações de embarque e desembarque. “Como consequência os passageiros serão prejudicados, pois terão que caminhar até uma próxima estação”, constata.
De acordo com o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver Almeida, ainda não está confirmado se os ônibus passarão a dividir espaço com os demais veículos ao lado das canaletas. “É uma das possibilidades estudadas”, afirma. O Ippuc avalia alternativas, mas não adianta quais. Outra questão ainda não determinada é se a desativação das canaletas, em virtude das obras, será feita quadra a quadra, já que a medida depende do método de construção escolhido pela empresa que vencer a licitação.

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Prefeitura recebe propostas para o metrô de Curitiba

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Prefeitura de Curitiba recebeu, nesta segunda-feira (26), quatro propostas de estudo para o metrô de Curitiba, obra cujo método construtivo e valores estão sendo revistos. De acordo com a administração municipal, os Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI), como são conhecidos os projetos, serão analisados em um prazo de 30 dias e o edital de licitação deverá ser lançado até o final deste ano. Um das propostas foi entregue por uma organização popular formada pela ONG Sociedad Peatonal e o Movimento Passe Livre (MPL).

A projeto popular prevê a implantação de uma PPPop (Parceria Público Popular). Nesse modelo, a tarifa do transporte coletivo seria zerada e os projetos para o setor passariam a ser discutidos com toda a sociedade. Além dessa proposta, outras três foram entregues à prefeitura – todas por grupos empresariais: Triunfo Participações e Investimentos, o consórcio formado pela C.R. Almeida Engenharia de Obras, J. Malucelli Construtora de Obras, Ghella S.A, Keolis S.A e Impreglio; e outro composto por Intertechne Consultores S.A, Vertrag Arquitetura e Urbanismo e Tetraarq, Arquitetura e Projetos.


O chamamento público para que as empresas se manifestassem foi lançado em maio pela gestão Gustavo Fruet. O objetivo era revisar o projeto do metrô. Isso porque, inicialmente, o novo modal de transporte de Curitiba custaria R$ 2,1 bilhões, valor que pode ter sido subdimensionado devido à necessidade de incorporar à obra processos construtivos distintos.

O último valor previsto para a construção girava em torno de R$ 4,4 bilhões – custo que somente será confirmado após a análise dos quatro projetos apresentados hoje.

Apesar de estimar a abertura do edital de licitação para o final deste ano, a prefeitura admite que isso dependerá da liberação dos recursos federais. Dos R$ 4,4 bilhões previstos para a obra, R$ 1 bilhão está garantido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Mas a inclusão desse recurso na Lei Orçamentária Federal 2014 depende da confirmação da obra até o próximo dia 30.

No último mês de julho, a prefeitura havia solicitado ao Ministério das Cidades outros R$ 2,2 bilhões para o metrô curitibano. A nova quantia faz parte do pacote de obras de mobilidade urbana apresentado por Curitiba, que deverá concorrer a parte dos R$ 50 bilhões prometidos pela presidente Dilma Rousseff após a onda de manifestações de junho. 

Por Raphael Marchiori
Informações: Gazeta do Povo
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Curitiba ganhará 557 ônibus zero quilômetro até dezembro

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), entregou nesta quinta-feira (14) mais 196 ônibus novos para a frota do transporte coletivo. A entrega, no Parque Barigui, faz parte do projeto da prefeitura que prevê a renovação, neste ano, de 25% da frota total do transporte coletivo de Curitiba o que significará a entrada em operação de 557 ônibus zero quilômetro até dezembro.
"São ônibus modernos, seguros e confortáveis", disse o prefeito, anunciando investimentos que vêm pela frente, como a implantação do Expresso Ligeirão Norte e Leste/Oeste e a entrada em operação no ano que vem dos ônibus híbridos (movidos a bateria e biocombustível).

Ao fazer a entrega dos novos veículos, Luciano Ducci agradeceu a todas as equipes envolvidas no processo de melhoria do transporte em Curitiba e prestou homenagem aos motoristas responsáveis, diariamente, pelo transporte e segurança de mais de dois milhões de pessoas.
Ducci disse ainda que, pelas informações que vem recebendo do governo federal, existe a possibilidade de ainda neste semestre anunciar aos curitibanos que a cidade terá os recursos necessários para implantação do metrô.

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, disse que Curitiba vive um novo momento de revolução no transporte coletivo que, desde 1974, é conhecido no mundo todo. "Somos precursores de projetos novos e eficientes e agora estamos dando enormes passos adiante, fazendo uma verdadeira revolução no transporte", afirmou.



Expresso
O projeto de melhoria do transporte inclui a renovação total da frota de 26 biarticulados da linha Centenário/Campo Comprido – 14 foram entregues nesta quinta e o restante entrará em operação nas próximas semanas. São ônibus dentro do novo padrão curitibano de biarticulados, os chamados Mega BRT (Bus Rapid Transit), que os curitibanos conhecem como Expresso.
Os novos Expresso, na cor vermelha, têm 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros, o que significa a ampliação de 10% na oferta de lugares na linha Centenário/Campo Comprido que atende 100 mil passageiros/dia.

Semelhantes aos Ligeirões, os novos biarticulados Centenário/Campo Comprido têm assentos e encostos estofados, janelas panorâmicas, vidros com película garantindo mais conforto interno, dispositivo que permite avisar o motorista do desembarque de pessoa com deficiência, plaquetas com o número do ônibus em braille e avisos sonoro e luminoso de abertura e fechamento de portas.

Ligeirinhos
Além dos novos biarticulados, o eixo Leste/Oeste ganhou também, nesta quinta-feira, a renovação total da frota de 28 ligeirinhos da linha Pinhais/Campo Comprido, que transporta 45 mil passageiros/dia. No total, o prefeito entregou nesta quinta, 89 ligeirinhos novos de diferentes linhas. Como os biarticulados, os novos ligeirinhos têm chassi Volvo e carroceria Neobus.

Usuários das linhas Interbairros, alimentadoras e convencionais também foram beneficiados com a chegada dos novos ônibus. Com chassi Volvo, Mercedes-Benz e Volkswagen, os novos veículos representam mais conforto e segurança para o usuário, além de redução na emissão de poluentes uma vez que os novos motores fazem queima mais completa do combustível.

A renovação da frota é um dos itens do programa de melhoria do transporte coletivo de Curitiba. Só neste ano, a cidade ganhou 24 novos Ligeirões inaugurando a cor azul no sistema Expresso e oferecendo mais conforto ao usuário com a ampliação em 47% na oferta de lugares nas linhas do Expresso Ligeirão Boqueirão e Linha Verde. Em março, junto com os Ligeirões, o prefeito Luciano Ducci entregou outros 74 ônibus novos, de diferentes linhas.

No mês que vem, serão iniciadas as obras para implantação do Expresso Ligeirão Norte, que vai ligar o terminal Santa Cândida à praça do Japão. O Terminal Santa Cândida será totalmente reformado e ampliado. Também já está pronto – e inscrito para receber recursos do PAC da Copa -, o projeto do Ligeirão Leste/Oeste, ligando, no novo sistema, os bairros Centenário e Campo Comprido.

Outro projeto inscrito no PAC da Copa é o que prevê a duplicação da capacidade do ligeirinho Inter 2, que transporta por dia 77 mil passageiros. O Inter 2 tem uma rota circular percorrendo a cada viagem 38 km em 12 bairros. A ampliação da capacidade do Inter 2 inclui adequação viária e reconstrução dos terminais Cabral, Campina do Siqueira, Portão, Capão Raso e Capão da Imbuia. Na nova configuração dos terminais de integração a parada dos ônibus expresso será no subsolo com as demais linhas operando na superfície.


Metrô
O projeto do metrô curitibano também foi enviado ao governo federal, que em diversas ocasiões já sinalizou que Curitiba tem grandes chances de receber os recursos necessários à implantação do novo modal. É que em Curitiba o metrô já nasce integrado, sendo um novo modal numa rede integrada de transporte.

A Rede Integrada de Transporte de Curitiba tem 1.915 ônibus e transporta, por dia, 2,3 milhões de passageiros, num total de 21 mil viagens e 490 mil quilômetros. A estrutura do sistema é formada por seis eixos (Norte, Sul, Leste, Oeste, Boqueirão e Linha Verde Sul) 82 quilômetros de canaletas, 355 linhas, 364 estações tubo, 30 terminais de transporte e 8,5 mil pontos de parada.




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Em Curitiba, Ligeirão dá fôlego ao transporte coletivo

segunda-feira, 29 de março de 2010


O transporte coletivo de Curitiba ganha, no aniversário da cidade, um novo atrativo. Começa a funcionar hoje a linha direta expressa, o ligeirão, que ligará o bairro do Boqueirão ao Centro com menos paradas. A medida pode ser am­­pliada para outras linhas de biarticulados e dar um fôlego para o sistema até o metrô ficar pronto. Apesar da boa notícia, a inauguração do ligeirão chega com quase três anos de atraso. A previsão inicial da prefeitura era de que o modal já estivesse em funcionamento desde 2007.
A prefeitura afirma que a criação de ligeirões em todos os eixos do transporte coletivo curitibano daria uma sobrevida de 10 anos ao sistema. Isso porque além de criar linhas adicionais ligando os extremos ao centro, o pacote também inclui o desalinhamento das estações-tubo e a implantação de se­­máforos automatizados que dão preferência ao modal. As ações evitariam uma cena muito comum hoje em horários de pico: a existência de verdadeiros comboios de biarticulados.
A grande discussão é sobre a validade desta medida para aliviar efetivamente o horário de pico e também os custos. A Urbs prevê que sejam desembolsados mais R$ 17 milhões somente no eixo norte-sul. O problema é que justamente este trecho vai receber daqui a al­­guns anos o metrô. Ape­­sar disso, para Fernando Guig­­none, diretor de transporte do órgão, a transformação vale a pena. “A cidade sempre p recisa de investimentos”, ar­­gumenta. “Isso daria um upgrade no sistema e garantiria qualidade aos usuários até a conclusão do metrô.”
A dúvida é se as obras paliativas ficariam prontas a tempo, já que o trajeto Boqueirão-Centro teve um atraso de três anos. Guignone diz que este trecho foi um piloto. “Temos o conhecimento, as fontes de financiamento, projetos e uma ampla discussão”, garante. “Nos outros eixos a implantação será muito mais rápida.”

Especialistas
Para o professor Carlos Hardt, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontíficia Univer-sidade Católica do Paraná, a criação dos ligeirões é uma boa alternativa para dar sobrevida ao sistema de transporte curitibano. “Para quem tem interesse de chegar ao destino mais rapidamente é interessante: a velocidade média pode aumentar bastante, não vai haver parada para desembarque, o que deixa o trajeto mais lento”, avalia. Outro benefício é que isso pode incentivar a população a deixar o carro em casa, já que, na relação tempo/gasto, o ligeirão pode levar vantagem.
Tempo para as obras há, de acordo com Hardt, resta saber co­­mo ficam as questões burocráticas. Mesmo assim, o ponto central é que os prefeitos curitibanos deveriam ter agido antes. “Houve muito debate sobre o que fazer para me­­lhorar o transporte durante toda a década de 90”, lembra. “Fo­­ram discutidas muitas alternativas, mas faltou ação. Por outro la­­do, não havia como prever que o nú­­mero de carros aumentaria tanto.”
O professor Eduardo Ratton, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), diz que não vê evolução na situação do metrô, por isso dar sobrevida ao sistema é essencial. “Não sabemos se a obra do modal ficará pronta em 2018 ou 2025”, lembra. Ele argumenta que o transporte coletivo de Curitiba deixou de ter a capacidade de resolver problemas e que isso tende a se agravar com o aumento da população na região metropolitana. “Primeiro de tudo: o metrô deveria ser concebido por um órgão metropolitano, para pensar a cidade e sua região”, afirma.

Fonte: Gazeta do Povo
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Proporção entre carro e habitante em Curitiba é a quarta maior do país

quinta-feira, 29 de março de 2012

O trânsito já se tornou reclamação constante na boca do curitibano e um dos motivos pode ser a quantidade de carros nas ruas da cidade. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital do Paraná tem a quarta maior proporção entre pessoas e automotores. Existe um veículo para cada 1,3 habitante. Isso significa que são 1.746.896 curitibanos para 1.315.305 veículos. Diante de tantos carros, o tráfego intenso acaba sendo inevitável.

Na avaliação do professor de Urbanismo do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Paulo Rolando de Lima, os congestionamentos e a demora no deslocamento diário vão continuar crescendo. “Este é o preço que se vai pagar por ter optado pelo transporte individual. Todos reclamam, mas querem ir à padaria de carro”. Aliado a isso, destacou o docente, tem-se a melhoria da renda da população e o crescimento da chamada Classe C, que consome cada vez mais e a partir de agora pode concretizar o sonho do carro próprio.

Parte deste problema, que também pertence a realidade da outras grandes cidades, pode ser solucionada com investimentos no transporte público a ponto de torná-lo confortável para aqueles usuários que não têm outra opção e atrativo para aqueles que possuem carro. A ideia é que o carro não faça parte do dia a dia. "O cidadão precisa entender que ele faz parte do funcionamento do trânsito", afirmou Paulo de Lima.

Foto: Luis Antônio de Andrade Silva
De acordo com o professor Paulo Rolando de Lima, a estrutura do transporte coletivo de Curitiba já funcionou bem, mas hoje, com o crescimento da cidade, o deslocamento para algumas regiões é difícil. “Só para o Centro está resolvido, mas precisa ampliar e melhorar as linhas que ligam os bairros”, afirmou. “É necessário dar eficiência e velocidade no percurso”, acrescentou.

Conforme análise do professor, poderia se criar canaletas exclusivas para o ônibus Interbairros e para o Ligeirinho, por exemplo. “Tem que ser mais eficiente, confortável, seguro e barato. Se você tiver que sair de casa com duas pessoas é mais barato ir de carro do que de ônibus”, declarou o professor. Atualmente a tarifa do transporte coletivo é de R$ 2,60.

A questão dos táxis que rodam pela cidade também deve ser avaliada para que haja melhoras no trânsito. Contudo, na opinião do professor, deve-se pensar em medidas direcionadas para os táxis como a utilização de faixas exclusivas. O professor considera, inclusive, alguns incentivos do governo para que o serviço fique mais barato. “Isso tiraria muito carros de circulação das ruas para deslocamentos diários, como levar os filhos na escola e ir ao trabalho”, comentou.

Atualmente, a proporção de táxis em Curitiba é de um carro para cada 775 habitantes. São, ao todo, 2.252 veículos autorizados a prestar o serviço. No Rio de Janeiro, onde a 32 mil veículos disponíveis, a proporção fica em um taxi para cada 197 habitantes. Em Porto Alegre, que é menor que Curitiba, a proporção é de um carro para cada 359 moradores. Os dados são das prefeituras e do IBGE. A Câmara Municipal de Vereadores aprovou o projeto de lei que permite o número de taxis nas ruas aumente entre 200 e 1.200. O projeto foi encaminhado para sanção do prefeito Luciano Ducci (PSB).

O metrô que para muitos pode amenizar o trânsito e o problema do transporte público não é visto da mesma maneira pelo professor da UTFPR. “Como o metrô veio para substituir a linha dos Expressos (ônibus que circulam em vias exclusivas, chamadas de canaletas), ele vai resolver pouco. Mas, como é um fato consumado, é necessário fazer algumas coisas para aperfeiçoar o deslocamento como criar um sistema de alimentação, que leva as pessoas para as estações de metrô com o mesmo grau de eficiência que o metrô”, explicou.

O ideal é que se tenha também bicicletários e estacionamentos, para que as pessoas possam se for o caso, fazer parte do trajeto de carro. Estes aspectos estão previstos no projeto elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanos de Curitiba (Ippuc) e aprovado pelo Ministério das Cidades.

A primeira fase, chamada de Linha Azul, vai ligar a região Sul à Norte. De acordo com a prefeitura, este eixo opera atualmente com 400 mil usuários por dia. Serão 13 estações, da Cidade Industrial de Curitiba (CIC-Sul) à Rua das Flores, no Centro da cidade. As estações estarão cerca de um quilômetro de distância uma da outra e o metrô deve levar seis minutos para percorrer o trecho de aproximadamente 14 quilômetros.

Segundo Paulo de Lima, Curitiba pode atuar para melhorar o que se tem hoje e também para evitar que os problemas no trânsito ganhem proporções ainda maiores. E chama atenção para uma outra discussão. "Todas as escolas mesmo horário, todos os shoppings, talves as melhores soluções não estejam no trânsito e sim no funcionamento das cidades".

Para Ippuc, apesar da quantidade de carros, trânsito em Curitiba flui bem

Na avaliação do presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanos de Curitiba (Ippuc), Cléver Almeida, o trânsito na cidade está em boas condições. "O nosso trânsito tem algumas retenções, mas é um trânsito que flui".

Segundo ele, ainda que haja muitos carros na cidade, 45% da população utiliza os ônibus coletivos. Almeida destaca que o poder público prioriza o transporte público e, por isso, é utilizado não só por quem necessita mas também quem tem a opção do transporte individual.

A Linha Verde (antiga BR-476), alvo de muitas reclamações, de acordo com Almeida, é uma das obras voltadas para o transporte público que criou um novo eixo de desenvolvimento integrado à cidade. O presidente acrescentou que com a Linha Verde aqueles que utilizam a linha Boqueirão tiveram o tempo de viagem reduzido e a frota disponível é moderna e confortável. Segundo ele, a prefeitura adquiriu 557 novos ônibus que são menos poluentes e também possuem capacidade para transporte mais passageiros.

Segundo o presidente do Ippuc, a Rede Integrada de Transporte (Rit) é ampla. “A gente tem uma rede de transporte com várias possibilidades de deslocamento e ele [o usuário] escolhe como fica mais fácil para ele do ponto de vista da origem e do destino”. De acordo com Almeida, em toda a cidade em, no máximo, 500 metros há uma linha do transporte coletivo. Ele ressaltou a linha Inter 2 que diante do crescimento da demanda recebeu novos veículos com maior capacidade e teve as estações tubo ampliadas.

Cléver Almeida destacou ainda que o metrô estará ligado com toda a rede de transporte coletivo assim como hoje ocorre nos terminais e que a prefeitura também está investindo em obras para facilitar a mobilidade da população como construção de trincheiras, pavimentação e a implantação do Anel Viário com 25 quilômetros de extensão. Esta obra visa, como declarou Almeida, retirar parte do trânsito do Centro da cidade e desta forma facilitar o deslocamento das pessoas.

Fonte: G1 Paraná
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