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Na Grande Recife, Tarifa de Anel B é mais cara que todas as capitais brasileiras

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Tá caro demais, Se levarmos em conta todas as capitais do Brasil, hoje para usar o transporte coletivo em algumas cidades e localidades do Grande Recife os usuários tem que desembolsar R$ 4,40, ou seja, bem mais caro que a tarifa de Belo Horizonte, considerada a Capital brasileira com a tarifa mais cara do Brasil R$4,05. 

Em alguns levantamentos feitos pelo Blog Meu Transporte, pudemos ver que além de estarem muito caras, alguns usuários pagam Tarifa B para o centro do Recife e voltam pagando a tarifa A, uma situação tanto que inusitada.

Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, as tarifas foram congeladas este ano e custam R$ 3,80, bem menos que vão gastar os cidadãos de Paulista, Olinda e do Cabo de Santo Agostinho.

Se levarmos em conta que o governo do estado almeja uma tarifa única, seria o mais correto este ano aplicar um congelamento da mesma, para que esta meta pudesse ser feita com o passar dos anos. 

O fato é que com este aumento, ir ao centro da cidade hoje implica num gasto de R$ 176,00, considerando que o salário minimo aumentou apenas R$ 57,00, chegando a R$937,00. Mostra que hoje um cidadão autonomo para usar determinadas linhas gasta cerca de 17% apenas com transporte.

Hoje o Anel B é usado por cerca de 15% da população enquanto que o Anel A que custa R$3,20 é usado por mais de 75% da população. 

Tarifas:
Anel A  R$ 3,20
Anel B  R$ 4,40
Anel D  R$ 3,45
Anel G  R$ 2,10

Linhas Opcionais
042 – Aeroporto  R$ 4,10
053 - Shopping Rio Mar  R$ 4,10
072 – Candeias  R$ 6,00
519 - Dois Irmãos/Opcional  R$ 6,00
160 - Gaibu/Barra de Jangada - Via Paiva  R$ 6,00
064 - Piedade  R$ 6,00
214 - UR-02/Ibura  R$ 6,00
195 – Recife/Porto de Galinhas R$ 15,60

Linha Especial


191 - 191 – Recife/Porto de Galinhas (Nossa Senhora do Ó) R$ 10,70

A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Belém - Aumentou para R$ 3,15 agora em janeiro
Belo Horizonte - de R$ 3,70 para R$ 4,05 a partir de 8 de janeiro
Boa Vista - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Brasília - de R$ 3 para R$ 3,50 a partir de 2 de janeiro
Campo Grande - já em vigor aumento de R$ 3,25 para R$ 3,53
Cuiabá - ainda discute o aumento dos atuais R$ 3,60 para até R$ 4,20
Curitiba - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,70
Florianópolis - aumentou de R$ 3,50 para R$ 3,90 agora em janeiro
Fortaleza - Aumentou para R$ 3,20 agora em janeiro
Goiânia - aumentou de R$ 3,30 para R$ 3,70 em março de 2016
João Pessoa - aumentou de R$ 2,70 para R$ 3 em fevereiro de 2016
Macapá - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Maceió - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,15
Manaus - reajuste de R$ 3 para R$ 3,54 foi aprovado em 2016, mas há impasse judicial e por isso a nova tarifa ainda não está valendo
Natal - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Palmas - aumentou de R$ 2,95 para R$ 3 em agosto de 2016
Porto Alegre - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,75
Porto Velho - aumentou de R$ 2,60 para R$ 3 em junho de 2016
Recife - ainda discute o aumento dos atuais R$ 2,80 para até R$ 3,75
Rio Branco - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Rio de Janeiro - congelou os atuais R$ 3,80
Salvador - de R$ 3,30 para R$ 3,60 a partir de 2 de janeiro
São Luís - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
São Paulo - congelou os atuais R$ 3,80
Teresina - ainda discute aumento dos atuais R$ 2,75 para até R$ 3,20

Vitória - de R$ 2,75 para R$ 3,20 a partir de 1º de janeiro

Blog Meu Transporte
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Em São Luís, Rodoviários declaram Estado de Greve

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão decidiu em Assembléia, realizada nesta quinta-feira (12), declarar Estado de Greve. Apesar da decisão, o Sistema de Transporte Público em São Luís ainda não será paralisado. Os empresários terão um prazo para negociar com os rodoviários até a metade da próxima semana e caso não cheguem a um acordo, então haverá a paralisação.

Segundo nota do Sindicato dos Rodoviários, o motivo para a greve seria o desrespeito à direitos dos trabalhadores pelos empresários, como o não pagamento de salários e condições precárias de trabalho.

As duas Assembléias do dia, na sede do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, foram marcadas por ânimos exaltados, discussões calorosas e muitas reivindicações por parte da categoria. As Assembléias foram conduzidas pelo Presidente, Isaias Castelo Branco e demais diretores da entidade.

“Há algum tempo, estamos discutindo todos esses itens de maneira pacifica com a classe patronal, mas nenhum avanço ocorreu. Cansamos de esperar por uma definição. A paciência da diretoria desta entidade, assim como a dos trabalhadores, se esgotou. Se é preciso tomar medidas extremas, para ver nossos direitos serem respeitados, então é por esse caminho que seguiremos. Entramos agora em Estado de Greve. Nesse período aguardaremos o chamamento dos empresários, visando um acordo. Caso isso não aconteça, não vemos outra saída, iremos deflagrar o movimento, reter os ônibus nas garagens e paralisar o transporte público de São Luís”, avalia Isaias Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Argumentos

Diz a nota do Sindicato.  “Nas duas ocasiões os Rodoviários, entre eles, motoristas, cobradores e fiscais, demonstraram indignação, diante dos vários direitos, até hoje desrespeitados pelos empresários. Quanto às questões salariais, existem empresas ou consórcios, que atuam no transporte público de São Luís, que até não efetuou o pagamento do 13º salário dos funcionários. Em relação às condições de trabalho, os pontos finais também entraram nas discussões. Quase todos na capital, estão em situação precária, sem o mínimo de infra-estrutura, como por exemplo, a ausência de banheiros para atender as necessidades de trabalhadores e usuários do sistema.

Outros pontos, também foram incluídos na pauta: Com a licitação, muitas empresas, que antes prestavam serviço, deixaram de atuar no transporte público, com isso, muitos trabalhadores foram dispensados, mas alguns empresários não cumpriram com a obrigação de pagar as verbas rescisórias. A demissão dos Rodoviários foi outra questão discutida. Pelo acordo feito entre Ministério Público, Prefeitura de São Luís, Sindicato dos Rodoviários e Sindicato Patronal – SET, os funcionários deveriam ser remanejados para outras empresas ou consórcios, medida que não está sendo tomada pelos empresários.”

Informações: ma10
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Tarifa de ônibus no Recife deve subir para R$ 3,00 se for de acordo com o IPCA

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Na próxima sexta-feira será definida o novo valor das tarifas de ônibus da RMR, valor este que deve ser de acordo com o índice do IPCA como aconteceu nos anos anteriores, hoje esse índice está beirando os 6,5%.

Todo ano a URBANA PE que representa as empresas de ônibus apresenta sua planilha de aumento bem pra cima como forma de pressionar o governo e a sociedade com números totalmente irreais para um sistema de transporte oferecido a população.

Por falar nisso, a URBANA PE argumenta a queda de usuários a cada ano do sistema, fruto de políticas errôneas do Governo do Estado e da prestação de serviços ruim pelas empresas operadoras como ônibus velhos, queima de paradas e terminais lotados e sem organização entre outros.

Quando o aumento foi concedido em 2016, veio as promessas das empresas em renovar suas frotas, que não aconteceu como prometido e também por parte de subsídios do governo na ordem de R$ 150 milhões.

O fato é que o nosso sistema de transporte piora a cada dia sem nenhum plano de enfrentamento por parte do governo para trazer de volta os usuários que saíram do sistema e que só voltarão se o mesmo for atrativo.

Se tudo ocorrer como nos outros anos (Exceto em 2016), a tarifa do Anel A vai ficar em torno dos R$ 3,00, isso se for implementado o índice do IPCA.


A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Belém - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,70
Belo Horizonte - de R$ 3,70 para R$ 4,05 a partir de 8 de janeiro
Boa Vista - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Brasília - de R$ 3 para R$ 3,50 a partir de 2 de janeiro
Campo Grande - já em vigor aumento de R$ 3,25 para R$ 3,53
Cuiabá - ainda discute o aumento dos atuais R$ 3,60 para até R$ 4,20
Curitiba - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,70
Fortaleza - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Goiânia - aumentou de R$ 3,30 para R$ 3,70 em março de 2016
João Pessoa - aumentou de R$ 2,70 para R$ 3 em fevereiro de 2016
Macapá - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Maceió - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,15
Manaus - reajuste de R$ 3 para R$ 3,54 foi aprovado em 2016, mas há impasse judicial e por isso a nova tarifa ainda não está valendo
Natal - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Palmas - aumentou de R$ 2,95 para R$ 3 em agosto de 2016
Porto Alegre - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,75
Porto Velho - aumentou de R$ 2,60 para R$ 3 em junho de 2016
Recife - ainda discute o aumento dos atuais R$ 2,80 para até R$ 3,75
Rio Branco - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Rio de Janeiro - congelou os atuais R$ 3,80
Salvador - de R$ 3,30 para R$ 3,60 a partir de 2 de janeiro
São Luís - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
São Paulo - congelou os atuais R$ 3,80
Teresina - ainda discute aumento dos atuais R$ 2,75 para até R$ 3,20

Vitória - de R$ 2,75 para R$ 3,20 a partir de 1º de janeiro

Blog Meu Transporte
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Florianópolis tem a segunda tarifa de ônibus mais cara do Brasil entre as capitais

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Com o aumento na tarifa de ônibus anunciado pela prefeitura na sexta-feira, Florianópolis passa a ter a segunda passagem mais cara entre as capitais brasileiras. A vice-liderança nesse ranking, atrás apenas de Belo Horizonte (MG), leva em conta as capitais que já anunciaram reajustes para 2017 e os preços atuais nas cidades que ainda não começaram a discutir a mudança de valores.
Foto: Marco Favero / Agencia RBS

Andar de ônibus em Floripa ficará mais caro a partir das 0h do dia 8 de janeiro. Para quem utiliza o transporte coletivo com cartão eletrônico a passagem salta de R$ 3,34 para R$ 3,71, um aumento de 11%, acima da inflação. Já para quem desembolsa a passagem em dinheiro o valor pula de R$ 3,50 para R$ 3,90, reajuste de 11,42%.

Em Belo Horizonte, a partir da próxima terça-feira, o valor da tarifa das linhas troncais e principais sobe dos atuais R$ 3,70 para R$ 4,05. Esse preço dá ao município a primeira posição entre as capitais do país.

Já no Rio de Janeiro e em São Paulo as tarifas foram congeladas para o ano que vem, permanecendo em R$ 3,80 nas duas cidades. Já há aumento anunciado em outras capitais, como Salvador e Campo Grande, mas nenhum superior ao aplicado em Florianópolis.

A situação em todas as capitais brasileiras:

Aracaju - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Belém - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,70
Belo Horizonte - de R$ 3,70 para R$ 4,05 a partir de 8 de janeiro
Boa Vista - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,10
Brasília - de R$ 3 para R$ 3,50 a partir de 2 de janeiro
Campo Grande - já em vigor aumento de R$ 3,25 para R$ 3,53
Cuiabá - ainda discute o aumento dos atuais R$ 3,60 para até R$ 4,20
Curitiba - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,70
Fortaleza - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Goiânia - aumentou de R$ 3,30 para R$ 3,70 em março de 2016
João Pessoa - aumentou de R$ 2,70 para R$ 3 em fevereiro de 2016
Macapá - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,75
Maceió - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,15
Manaus - reajuste de R$ 3 para R$ 3,54 foi aprovado em 2016, mas há impasse judicial e por isso a nova tarifa ainda não está valendo
Natal - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Palmas - aumentou de R$ 2,95 para R$ 3 em agosto de 2016
Porto Alegre - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 3,75
Porto Velho - aumentou de R$ 2,60 para R$ 3 em junho de 2016
Recife - ainda discute o aumento dos atuais R$ 2,80 para até R$ 3,75
Rio Branco - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
Rio de Janeiro - congelou os atuais R$ 3,80
Salvador - de R$ 3,30 para R$ 3,60 a partir de 2 de janeiro
São Luís - ainda não começou a discutir aumento. Preço atual é R$ 2,90
São Paulo - congelou os atuais R$ 3,80
Teresina - ainda discute aumento dos atuais R$ 2,75 para até R$ 3,20
Vitória - de R$ 2,75 para R$ 3,20 a partir de 1º de janeiro

Informações: Diário Catarinense
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Em Porto Alegre, Novo sistema de transporte coletivo gera um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Recentemente, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), divulgou que, nos primeiros seis meses da operação do novo sistema de transporte coletivo da cidade, as empresas tiveram um prejuízo de cerca de R$ 52 milhões – R$ 42 milhões das empresas privadas e R$ 10 milhões da Carris. A queda seria motivada, especialmente, pela redução no número de passageiros desde que o novo sistema de transporte público entrou em operação, em fevereiro.
Novo sistema de transporte coletivo de Porto Alegre entrou em vigor em feveiro | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Segundo a ATP, o número de passageiros que pagam tarifa caiu 7,35%. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) também aponta queda, mas um percentual menor: 5,3%. De qualquer forma, essa redução seria recorde na cidade.

Diretor-executivo da ATP, Gustavo Simionovschi diz ainda que, nesses seis meses, durante 34 dias as empresas operaram com uma tarifa menor do que os atuais R$ 3,75 e que por 97 dia usuários que tinham feito a recarga antes da elevação da tarifa pagaram um valor menor. Diante desse quadro, ele afirma que seria necessário cobrar uma tarifa de R$ 4,20.

“Se eu fizesse uma conta tarifária hoje, colocando só a quilometragem rodada e o passageiro que eu perdi, a tarifa passaria de R$ 3,75 para R$ 4,20, sem considerar qualquer outro aumento de custo”, diz Simionovschi. “Alertamos que estamos chegando em um dilema que, no final do mês, a empresa vai ter que escolher se paga diesel, salário ou a prestação do ônibus. Estamos muito preocupados porque está entrando numa falência do sistema”, complementa.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, afirma que não há a menor possibilidade de, no momento, haver uma revisão no preço da tarifa e que isto só irá ocorrer a partir de fevereiro de 2017, mês em que usualmente ocorre reajuste dos salários dos rodoviários e da tarifa.

Como alternativa para reduzir os prejuízos, ele diz que a EPTC tem promovido mudanças e cortes nos horários de algumas linhas menos utilizadas. Ele cita, como por exemplo, a linha São Caetano, que teve redução de 40% do número de passageiros no período. “Readequou-se a grade de horários para que o usuário tenha ainda a oferta de transporte com intervalos um pouco maiores”, diz Cappellari.

Ele ainda atribui a redução de passageiros a fatores externos ao sistema, como a popularização do Uber, com tarifas mais baixas que o táxi, e a crise de segurança no Estado.

Mauri Cruz, ex-secretário de Transportes de Porto Alegre durante a gestão da Frente Popular e professor de pós-graduação em Direito à Cidade e Mobilidade Urbana, defende que o problema da redução de passageiros no sistema é fruto do “congelamento de um modelo de transporte público já saturado”.
Ele pondera que o transporte público deveria oferecer uma integração maior entre os modais da cidade – transporte coletivo, seletivo e estacionamentos rotativos. “A licitação congelou um modelo de transporte já saturado, precisaria modicar o sistema integrando os diversos modais”, afirma Cruz.

O professor defende, por exemplo, a flexibilização das tarifas como forma de atrair mais público para o transporte coletivo. Segundo ele, a passagem poderia ser reduzida em horários de entrepico, isto é, de menor ocupação. Além disso, poderia ser diferenciada de acordo com a distância. Ele também sugere que, em áreas centrais, poderia ser restringida a circulação de veículos e utilizados ônibus menores e/ou elétricos para reduzir os custos.

Para isso, no entanto, ele afirma que a gestão das tarifas deveria ficar a cargo da EPTC, como determina a lei municipal 8133, e não da ATP, como ocorre atualmente. Nesse caso, ele diz que seria possível realizar uma integração maior entre os diversos modais do sistema e a EPTC teria mais recursos para investir na modernização do sistema. À ATP, segundo Mauri, ficaria exclusivamente a remuneração do serviço prestado, que poderia ser feito através do pagamento de critérios como quilômetro rodado ou passageiro transportado.

Subsídio de isenções
O diretor da ATP reconhece que o aumento da tarifa poderia gerar uma redução ainda maior de passageiros e que é preciso buscar outras alternativas. Ele defende, por exemplo, uma revisão da política de isenções, que hoje faria com que 35% dos usuários de ônibus não paguem passagem. “Estamos com o número de isenções explodindo. Extrapolou qualquer limite aceitável”, afirma. “Hoje, o usuário poderia pagar R$ 1 a menos, R$ 2,75, se não tivesse isenção”.

Simionovschi defende que as isenções poderiam ser financiadas de outra forma, como pela cobrança de um valor adicional nos parquímetros da cidade, implementação de uma taxa sobre a gasolina e até a cobrança de um “pedágio urbano” para a circulação de veículos no Centro cujo valor seria revertido para a sistema de transporte.

“Não é ser contra o automóvel, é usar racionalmente o automóvel. Temos que definir que modelo de transporte a cidade quer, um transporte racional, integrado, menos poluente, ou uma pessoa sozinha dentro de um automóvel e todo mundo parado no trânsito”, pondera Simionovschi.

Cappelari, porém, salienta que a questão das isenções depende de legislações federais – como o caso da isenção para maiores de 65 anos, prevista na Constituição – e de leis locais – como a meia tarifa para estudantes -, o que só pode ser mudado pela Câmara de Vereadores. “Não se tira benefício por interesse do gestor ou das empresas”, diz Cappellari.

Por outro lado, ele concorda que é preciso buscar alternativas de financiamento da tarifa de ônibus. “A oferta de um transporte de qualidade somente baseado em tarifa é insustentável”, diz.

Ele afirma que a Prefeitura tem defendido junto ao Congresso Nacional a aprovação de uma legislação que permita a cobrança de uma Cide (Contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre o combustível cujo valor poderá ser revertido para subsidiar o transporte coletivo. Segundo ele, caso fosse imposta uma taxação extra de 10% sobre o valor do combustível, entrariam nos cofres públicos R$ 200 milhões por ano e isso, se aplicado no transporte coletivo, poderia levar à redução da tarifa para R$ 2,80.

O atual diretor da EPTC também se diz favorável a buscar outras alternativas de financiamento do sistema, como a cobrança de taxa sobre estacionamento, mas pondera que isso também depende da Câmara de Vereadores. “Quem usa o automóvel tem que subsidiar o transporte coletivo”, afirma.

Ele ainda diz que é preciso – e a EPTC estaria trabalhando nesse sentido – combater a evasão das tarifas, isto é, a utilização inadequada de gratuidades. Segundo Cappellari, este é um verdadeiro “câncer no sistema”.

Lentidão no trânsito
Outro ponto apontado como responsável pelo prejuízo das empresas é a lentidão do trânsito na Capital, que levaria ao aumento do consumo de combustível, obrigaria que um maior número de veículos fosse mantido em operação e afastaria o usuário do transporte coletivo.

Simionovschi diz que a ATP defende a priorização do transporte coletivo em avenidas com três ou mais faixas, com ao menos uma delas sendo exclusiva para ônibus. “Isso diminui muito o custo da operação e aumenta a velocidade”.

Atualmente, Porto Alegre tem 67 quilômetros de corredores de ônibus, que ainda são insuficientes e precisam de grandes obras para ser implementados. Uma alternativa, porém, são as faixas exclusivas em determinados períodos, como o que existe nas avenidas Cavalhada e Teresópolis desde 2013.

Segundo Cappellari, os ônibus percorriam o trajeto de 5,6 km entre as avenidas em meia hora antes da instalação das faixas exclusivas e agora fazem em 15 minutos. Ao mesmo tempo, o período de deslocamento no automóvel teria se mantido. “Com a diminuição do tempo de viagem na Cavalhada, a última medição aponta que tivemos 4% de aumento de passageiros. Há uma probabilidade boa de que melhorando a condição operacional da rede de transportes tenha um maior numero de usuários”, afirma.

Ele diz que a Prefeitura pretende instalar, até o final do ano, mais sete faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Assis Brasil, Icaraí, José do Patrocínio, Loureiro da Silva, Ipiranga e Mauá. Além disso, diz que há previsão de conclusão do corredor da Sertório até a Assis Brasil ainda neste ano.

Por Luís Eduardo Gomes
Informações: Sul 21
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VLT de Salvador terá apoio de fundo Britânico

quinta-feira, 16 de junho de 2016

O projeto de implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) de Salvador foi selecionado entre cerca de 800 projetos apresentados e terá o apoio do Prospect Found, fundo formado com 0,08% do total de receitas do Reino Unido e destinado a dar suporte a iniciativas do setor público em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Com isso, o VLT terá apoio tanto para a elaboração dos estudos técnicos como para a divulgação do projeto entre potenciais investidores no Brasil e no exterior.
Marco Aurélio Martins | Ag. A TARDE | Arquivo

A proposta da Bahia ficou entre aos 20 projetos de investimento público selecionados em meio a um total de 800 apresentados por governos estaduais e municipais de todo o país.

De acordo com Rogério Princhak, coordenador da secretaria executiva do Programa de PPPs da Bahia, unidade vinculada à Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), o apoio do governo britânico se dará de duas maneiras. Uma delas é com a divulgação do projeto, atualmente em fase de elaboração, durante dois eventos a serem realizados nas cidades de São Paulo e Londres, com o objetivo de apresentá-lo a empresas que possam vir a ter interesse em participar da licitação.

A outra será dando apoio na elaboração dos estudos técnicos, mais especificamente na parte de engenharia de transporte, com a especificação de equipamentos, sistemas de segurança, de controle, entre outros. "O estudo do VLT se divide em etapas, que são as de engenharia básica, estudo de demanda, modelagem econômico-financeira, modelagem jurídica e a de engenharia de transporte. Os recursos do governo britânico irão para a parte de transporte, pois as outras já estão sendo elaboradas pelas equipes técnicas do governo baiano", explicou Princhak por meio de nota.

VLT
Na primeira etapa de implantação, o VLT substituirá o trem do subúrbio, e o trajeto ainda será ampliado, compreendendo 21 paradas, entre a Avenida São Luís, em Paripe, e o Comércio. A segunda etapa depende de estudos entre duas possibilidades: ligar Paripe à estação do metrô no Retiro, passando pelo Largo do Tanque, ou ir do Comércio até a Lapa. Rogério Princhak explica que um dos aspectos do projeto que mais chamou a atenção do governo britânico é o fato de que ele irá complementar outro projeto bem sucedido já existente, o do metrô.

Informações: A Tarde Online
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No Rio, Especialistas sugerem criação de BRTs para melhorar mobilidade na Baixada

domingo, 24 de abril de 2016

Pelo menos um dos dez projetos de BRT propostos em 2014 pela Fetranspor (Federação das empresas de ônibus) para toda a Região Metropolitana do Rio tem chance de virar realidade em meio às discussões sobre a prorrogação da licitação da Via Dutra. Como contrapartida para prorrogar o contrato com a CCR, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) avalia a possibilidade de exigir que a empresa se responsabilize pela construção de um corredor de ônibus para conectar os passageiros da Baixada com o BRT Transbrasil, que vai ligar Deodoro ao Centro do Rio a partir de 2017.

A proposta foi uma das apresentadas nas audiências públicas realizadas pela ANTT com o objetivo de colher sugestões para a revisão do contrato e seria uma alternativa para expandir a rede de transporte, levando em conta o contexto de crise financeira que abala estado e municípios.

Os desafios para a criação de uma rede integrada de transportes para a Região Metropolitana, após os Jogos Olímpicos, foram o tema de debate realizado pelo DIA na última semana. Participaram o superintendente da Câmara Metropolitana, Gerard Fischgold, a diretora-executiva do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento no Brasil (ITDP Brasil), Clarisse Linke, o secretário de Transportes de Nova Iguaçu, Rubens Borborema, e a gerente de Mobilidade Urbana da Fetranspor, Richele Cabral.

Os participantes defenderam que a medida seja estendida à concessionária de outra rodovia federal que corta o Grande Rio, a Washington Luís, quando se iniciarem as discussões sobre a revisão do contrato, previstas para o ano que vem.

Richele Cabral, da Fetranspor, destacou que esses BRTs são importantes porque permitiriam que os passageiros da Baixada que trabalham no Rio não fizessem baldeação para utilizar o Transbrasil, reduzindo o tempo de viagem, já que o sistema BRT não disputa espaço com o trânsito.

“As pessoas que moram em outras cidades da Região Metropolitana passam todos os dias nessas rodovias para trabalhar no Rio. Elas viriam no BRT da Dutra ou da Washington Luís e já entrariam no Transbrasil através do próprio sistema BRT da Baixada”, disse Richele.

O estudo da Fetranspor estima que o BRT da Dutra, orçado em R$ 180 milhões, tem uma demanda de 100 mil passageiros por dia e potencial para reduzir 30% do tempo de viagem. O projeto prevê um corredor de 23 quilômetros, cortando os municípios de Japeri, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, integrado ao sistema de trens. O BRT da Washington Luís ligaria o Arco Metropolitano, em Caxias, também ao Transbrasil. A demanda é de 130 mil passageiros por dia, com 16 quilômetros e capacidade de reduzir em 30% o tempo de deslocamento. O custo é de R$ 125 milhões.

Richele ressaltou que outro BRT importante para a Baixada é o da Via Light, criando mais uma ligação com o Transbrasil. “No entanto, para que esse projeto seja viável, é necessário antes estender a Via Light (que termina na Pavuna) até a Avenida Brasil”, alertou Rubens Borborema, de Nova Iguaçu.

O superintendente da Câmara Metropolitana, órgão criado pelo governo estadual para articular gestão compartilhada com os municípios, avaliou que o legado olímpico ficou restrito à capital quando o governo optou pela Linha 4 do metrô em vez da extensão da Linha 2 até a Praça 15. Segundo ele, a região não foi ouvida sobre os projetos.

Segundo a ANTT, o período de envio de contribuições visando à proposta de inclusão de novos investimentos no contrato de concessão da Dutra terminou dia 22 de abril. O próximo passo será análise pela ANTT das sugestões. O órgão esclareceu que ainda não tem previsão a prorrogação do contrato com a concessionária que administra a Washington Luís.

Por Gustavo Ribeiro
Informações: O Dia
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Lançado edital de licitação do sistema de transporte em São Luís

terça-feira, 29 de março de 2016

O edital de licitação do sistema de transporte urbano em São Luís foi lançado na manhã desta segunda-feira (28) por Edvaldo Holanda Júnior, prefeito da capital. Segundo ele, após o processo licitatório os usuários de ônibus poderão contar com um transporte de qualidade.
Foto: Biaman Prado/Jornal O Estado

“Encerrado o processo licitatório a assinatura do contrato com as empresas vencedoras nós teremos um novo sistema de transporte na nossa cidade. Qual é a reclamação hoje do usuário do transporte público? É a qualidade no serviço. Não existe uma boa qualidade e com a licitação do transporte e com a finalização de todo esse processo, com a assinatura do contrato nós teremos regras claras que vão nortear o processo”, explica.

Ainda conforme o prefeito, durante o processo de licitação uma ou mais empresas poderão trabalhar de maneira consorciada após o resultado. “São quatro lotes do qual podem participar do certame apenas uma empresa ou então várias empresas que estarão consorciadas. Então nesses lotes as empresas poderão participar em consórcio, ou seja, um agrupamento de várias empresas ou então de forma isolada participando apenas uma empresa”.

Conforme o prefeito Edvaldo Holanda Júnior a ideia do consórcio é evitar o monopólio de empresas. “As empresas podem participar do certame nos quatro lotes, mas apenas poderá, se ela for vencedora, por exemplo, de dois lotes ela deverá escolher apenas por um lote. O consórcio que irá participar ele não poderá ganhar quatro lotes, por exemplo. Ele, se ganhar, deverá escolher apenas um lote para poder participar”, finaliza.

Informações: G1 MA, com informações da TV Mirante
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Após acordo, frota de ônibus volta a circular normalmente em São Luís

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Depois de firmar acordo com as empresas de transporte público de São Luís, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus decidiram voltar ao trabalho na manhã desta quarta-feira (24), após dois dias de paralisação. 

Os rodoviários decidiram retornar com toda a frota disponível, contrariando o que havia sido informado na noite dessa terça-feira (23), quando ficou decidido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) que apenas 70% dos serviços de transporte coletivo da capital maranhense voltaria a funcionar.

“70% está até acima da frota que roda em São Luís, nós sabemos que ela não roda 100%, e nós não iríamos descumprir a ordem judicial. Teve o acordo feito ontem (23) de pagarem os motoristas hoje (24) e os cobradores e fiscais amanhã (25)”, disse na manhã desta quarta-feira o presidente do STTREMA, Isaías Castelo Branco.

O acordo entre rodoviários e patrões ainda vai ser homologado, na sede do Tribunal Regional do Trabalho no Maranhão (TRT-MA).

A decisão dos 70% havia sido tomada após o TRT-MA decretar a ilegalidade da greve, atendendo solicitação feita pela Procuradoria Geral do Município (PGM) de São Luís.

Informações: G1 MA


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Após dois dias sem ônibus, 70% da frota voltará às ruas de São Luís

Apenas 70% dos serviços de transporte coletivo da capital maranhense voltam a funcionar, segundo informou ao G1, por telefone, a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA). A decisão foi tomada depois que o Tribunal Regional do Trabalho no Maranhão (TRT-MA) decretou a ilegalidade da greve, atendendo solicitação feita pela Procuradoria Geral do Município (PGM) de São Luís. 
Foto: Biaman Prado / Jornal O Estado

O Município alegou que os rodoviários informaram, por meio de ofício, que a categoria deflagraria a greve geral, mas que não constava o percentual mínimo estabelecido por lei para a garantia da prestação de serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades da comunidade, que é o caso do transporte coletivo.

Com isso, os motoristas e cobradores de ônibus retomam a partir da 0h, desta quarta-feira (24), os serviços em todas as linhas e itinerários, e em todos os horários, a fim de não causar transtorno à população na capital.

Por nota enviada ao G1, o SET afirma ter entrado “em acordo com os rodoviários e confirmou o término da paralização”. O sindicato dos empresários diz ainda que “está confirmada a normalização no sistema do transporte coletivo em são luís para esta quarta-feira”, diferente do que foi anunciado pelos rodoviários.

Reunião de apreciação
A categoria dos rodoviários mantém estado de greve até que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) realize o pagamento do adiantamento salarial, conforme firmado em convenção coletiva de trabalho.

Na manhã desta quarta-feira (24), dirigentes do sindicato dos trabalhadores se reunirá para apresentar a categoria a proposta feita pelo SET.

Os empresários propuseram pagar os motoristas nesta quarta e realizar o pagamento dos cobradores até sexta-feira (26).

Se os trabalhadores concordarem com a proposta haverá a normalização no sistema do transporte coletivo, segundo explicou o presidente da categoria Isaias Castelo Branco. Além disso, o acordo será homologado no TRT-MA em reunião na tarde desta quarta-feira.

Notificação do Procon
Também nesta terça-feira (23), o Procon no Maranhão notificou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Maranhão (Sttrema) exigindo medidas para contornar os prejuízos causados aos consumidores pela greve dos rodoviários de São Luís.

De acordo com o Procon, o SET deverá regularizar no prazo de 24 horas o pagamento dos salários dos trabalhadores. Já o Sttrema deverá garantir pelo menos 30% das viagens durante o período de greve, quantitativo que deve ser aumentado para 70% nos horários de pico. Em caso de descumprimento, os respectivos sindicatos serão submetidos às penalidades administrativas e civis cabíveis.

Paralisação
A capital maranhense amanheceu pelo segundo dia consecutivo praticamente sem ônibus. Na madrugada desta terça-feira (23), representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (Sttrema) amanheceram nas garagens de algumas das empresas para orientar a categoria sobre a paralisação, que segundo o Sttrema, agora, é por tempo indeterminado.

Informações: G1 MA


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CET inicia mão dupla em trecho da Brigadeiro Luís Antônio

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Moradores, comerciantes e motoristas reclamam da implantação de mão dupla na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, entre a Rua dos Ingleses, no Centro, e a Rua Groenlândia, nos Jardins. A alteração foi anunciada neste domingo (21), e começou a ser testada na madrugada de segunda-feira (22), segundo a CET. Na prática, no entanto, a mudança já está valendo, com pintura de faixa amarela para dividir a pista, novas faixas de pedestres e bloqueio para conversão à esquerda na Alameda Jaú, um dos maiores pontos de descontentamento e confusão. Muita gente diz ter sido pega de surpresa com a mudança repentina.

A Avenida Brigadeiro Luís Antônio liga a região central de São Paulo ao Ibirapuera. Originalmente, ela tinha uma faixa para ônibus e duas para carros no sentido Centro. E apenas uma faixa, somente para ônibus, no trecho entre a Rua dos Ingleses e a Rua Groenlândia, no sentido Ibirapuera. Com a nova proposta, esse trecho passa a ter duas faixas para o Ibirapuera e, consequentemente, o sentido Centro perdeu uma das faixas para carros.

Segundo a CET, a medida foi tomada para reduzir o índice de acidentes na via, principalmente no trecho entre a Rua Cincinato Braga e a Alameda Santos, onde a  companhia registrou 116 atropelamentos, entre 2013 e 2015.

O engenheiro Sérgio Ejzenberg, mestre em transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo afirma que "o que foi feito foi algo para proteger pedestres."
"Para o leigo parece uma coisa louca porque, se tinha atropelamento e você coloca mais carros, parece que vai matar mais gente. Não é este o raciocínio. O raciocínio é não dar a falsa impressão de mão única."

Ejzenberg diz que há uma lógica nisso, porque uma via com faixa exclusiva no contrafluxo costuma ser perigosa para pedestre. Isso ocorre porque passam milhares de veículos em um sentido (que é o sentido que o tráfego é normal) e no sentido oposto passam, talvez, 50, 60 ônibus por hora, o que dá, às vezes, menos do que um minuto entre cada ônibus.

Para Ejzenberg, isso dá impressão de que é via de mão única.

"As pessoas acabam atravessando como se fosse via de mão unica. Na hora que começam a atravessar (porque viram que o semáforo segurou o tráfego mais lá para baixo) vem um ônibus pela contramão, entre aspas, e mata na hora."
O especialista diz que essas vias de ônibus no contrafluxo "são intrinsecamente perigosas por esta razão, não só para o pedestre, mas também para quem entra pela transversal, de carro ou de motocicleta."

"Fica com a impressão que a via é de mão única, porque só se vê passar carro em um sentido e na hora que se imbica para passar vem um ônibus na contramão entre aspas e gera um acidente."
Eizenberg diz que a CET deveria ter divulgado o estudo, por uma questão de transparência. "Divulgar o que está acontecendo e por que está acontecendo. Se é esse o problema, então a solução é correta. Mas o estudo não foi divulgado", afirmou. 

Segundo Ejzenberg, a CET tem obrigação de estudar outras vias iguais que existem na cidade. "Se não me engano, tem uma na Penha, na Coronel Rodovalho. A CET tem que explicar isso com mais detalhes porque é de interesse público."

CET trabalha em três turnos
A CET trabalha com agentes em três turnos para ajudar a orientar o tráfego nessa fase de implementação. Funcionários estão desde segunda orientando os motoristas. Na avaliação de alguns deles, a mudança, por ora, é negativa.

"Foi desfavorável porque não houve divulgação. Os motoristas estão sendo pegos de surpresa. Eles não conseguem se programar", disse um deles. Os agentes revelaram ao G1 que a lentidão, no final da tarde, está afetando o trânsito até a Avenida Santo Amaro.

Até as 18h desta terça-feira, nenhum acidente tinha sido registrado, apesar de muitos veículos ignorarem a sinalização feita com cones. Segundo os agentes, 90% dos motoristas que erraram e seguiram na contramão são motociclistas.

Segurança de uma agência de turismo da avenida, no sentido Bairro, Ari Maurício França disse que, para o comércio, a alteração foi positiva. "Ficou mais fácil para os clientes acessarem, parar o carro. Mas para o trânsito foi caótico", comentou. 

Em nota, a CET informou que "visando manter as condições de segurança na travessia de pedestres junto ao cruzamento das avenidas Paulista e Brigadeiro Luis Antonio, as conversões à direita em ambos os sentidos da Avenida Paulista para a Avenida Brigadeiro Luis Antonio permanecerão proibidas."

Ainda segundo a companhia, a medida tem como objetivo garantir as condições de segurança e fluidez no trânsito e a redução do índice de acidentes na avenida, após a finalização dos serviços, os motoristas terão uma semana para se adaptarem ao novo projeto de sinalização na via.

Com a mudança, a Avenida Brigadeiro Luís Antônio contará com faixas exclusivas destinadas aos ônibus e faixas de rolamento liberadas para os demais veículos nos dois sentidos. A circulação no contrafluxo será eliminado ao longo do trecho de implantação.

Informações: G1 São Paulo

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Em São Luís, Rodoviários decidem fazer greve por tempo indeterminado

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão (Sttrema) decidiu, após reunião entre o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) e Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) fazer greve a partir de amanhã por tempo indeterminado em São Luís.

“Apesar da reunião não ter tido um avanço significativo, aguardamos até às 18h de hoje para saber se alguma empresa iria efetuar o pagamento, mas infelizmente não entraram em nenhum acordo, então, iremos parar até que façamos um novo acordo. Pois os funcionários não merecem trabalhar sem receber”, disse Isaias Castelo Branco presidente do Sindicato dos Rodoviários.

A paralisação da frota dos ônibus de São Luís vai acontecer em razão do não pagamento do adiantamento do salário dos funcionários, que vem sendo realizado com atraso desde o mês de outubro de 2014. Na manhã de hoje houve uma paralisação de advertência no prazo de 2h.

Apenas duas empresas fizeram o pagamento de acordo com o combinado e as outras 21 afirmam não poder fazer o pagamento ainda hoje.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) lamenta eventuais transtornos para a população, e declarou que orientou todas as empresas associadas a preparem os ônibus para trabalharem normalmente nesta terça - feira; porém isso vai depender da presença nas garagens dos rodoviários.

Informações: O Imparcial


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Em Salvador, Apenas 12% dos usuários usam integração com bilhete único

Você sabia que pode estar perdendo quase um dia inteiro no trânsito todos os meses, sem necessidade? De acordo com dados da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), os passageiros do transporte coletivo poderiam reduzir o tempo de viagem até pela metade, em algumas linhas, se fizessem uso da integração, com o bilhete único. Ele permite que o usuário pegue dois ônibus, em duas horas, para chegar ao seu destino.
Foto: Raul Spinassé

Apesar do benefício, apenas 12% dos passageiros usam o serviço. O número equivale a 156 mil passageiros por dia. Em novembro do ano passado, esse número era ainda menor, somente 9% dos usuários aproveitavam o benefício. 

O titular da Semob, Fábio Mota, acredita que o aumento se deve às campanhas de conscientização realizadas pela prefeitura. “Estamos informando à população sobre a facilidade e os benefícios da integração. Essa é uma mudança cultural, mas aos poucos a população percebe a facilidade do serviço”, comentou.

Apesar do aumento, Salvador ainda está muito atrás de outras grandes cidades onde o serviço de integração é usado de forma mais intensa. Segundo o secretário,  49% da população, em São Paulo, usa o serviço, enquanto no Rio de Janeiro, 43% pegam mais de um coletivo para chegar ao destino diariamente.

Em dezembro de 2013, a prefeitura de Salvador ampliou o tempo de intervalo entre as viagens de 1h para 2h. Assim, basta o usuário pôr as passagens no cartão de bilhetagem e usar o serviço.

“Tenho até opção, mas pegar dois ônibus?! Não gosto, não. Prefiro esperar o meu mesmo. Demora uns 20 minutos, mas sempre saio cedo de casa”, afirmou a vendedora Débora Manaia, 29 anos, enquanto aguardava na Avenida Luís Eduardo Magalhães por um coletivo para o  Shopping Paralela.

Cultura
O cartão do bilhete único era vendido por R$ 7, mas desde a última segunda-feira começou a ser distribuído de forma gratuita, na Estação Pirajá (veja quadro ao lado). Para o secretário da Semob, no entanto, o que faz o soteropolitano resistir à integração não é a falta do cartão, mas um hábito cultural.

“O passageiro prefere esperar mais tempo por um ônibus do que pegar dois e chegar mais rápido. O cidadão está em Itapuã e precisa chegar na Ribeira, por exemplo. Ele pode pegar um ônibus para a Estação da Lapa e de lá pegar um para a Ribeira, mas insiste em esperar por um que faça o trajeto direto e que, na maioria das vezes, tem um tempo de espera muito maior”, exemplificou.

Para a assessora técnica do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Ângela Levita, essa mudança é mesmo cultural. “Eu acho que (o não uso da integração) é mais um receio do passageiro de desembarcar do ônibus que ele já pegou, porque o hábito da nossa população é pagar um ônibus só para chegar no seu destino”, afirmou.

Para ela, mudar este  hábito do usuário do transporte público em Salvador é uma “quebra de paradigma” difícil de se conseguir.

A teoria é confirmada pelo eletricista André Luís Teles, 29 anos, que não é adepto da integração. “Eu prefiro pegar um ônibus só, mas quando demora, como  está demorando, tenho que pegar dois. Já estou aqui esperando há 40 minutos, então, o próximo que passar eu vou pegar”.

Alternativa
Para o secretário, as estações de transbordo são a melhor opção para fazer a integração, por conta do fluxo de veículos. “Nessas estações, o tempo de espera é bem menor porque elas recebem carros de todos os pontos da cidade. O trajeto até a estação é mais curto e de lá é mais rápido pegar um carro para o destino final”, disse.

Quem já usa o serviço, aprova. “Eu trabalho no Itaigara e moro em Tancredo Neves. Se fosse esperar pra ir direto, levaria mais de uma hora. Aí eu pego um de lá para o Iguatemi e daqui eu pego outro pro Itaigara. Às vezes, levo meia hora”, contou Fábio Carvalho, que durante a entrevista precisou correr para não perder o coletivo.

Por Clarissa Pacheco e Gil Santos
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