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BRT Salvador passa a ter mulheres no quadro de motoristas do sistema

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

A partir desta semana, mulheres vão compor o quadro de motoristas do BRT Salvador. As funcionárias Ilmara Sales e Carla Patrícia Maltez iniciaram o projeto na segunda-feira, 12. A iniciativa é fruto de um esforço conjunto entre as secretarias municipais de Mobilidade (Semob) e de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) e de empresas de transporte, dentro do programa Mulheres no Volante.

Com 53 anos e uma trajetória que inclui trabalho como cobradora desde 2014, Ilmara Sales expressou a importância de ser uma das primeiras motoristas do BRT e como isso pode servir de inspiração para outras mulheres. "Só o fato de a gente estar aqui como pioneira já impulsiona outras mulheres. É uma bela forma de empoderamento feminino," afirmou.

Também ex-cobradora, Carla Maltez, de 41 anos, passou por diversas funções até chegar ao BRT. "São muitos, muitos desafios. Cada passo que nós damos é um degrau a mais subindo. Cada processo é algo novo que é apresentado e temos que nos habituar com as mudanças", relatou, ao ressaltar a importância da capacitação recebida, que inclui adaptação a veículos elétricos e sistemas informatizados.

Para o secretário da Semob, Fabrizzio Muller, esse é um importante passo para promover a igualdade de gêneros no transporte público. “Essa é uma profissão majoritariamente dominada pelos homens, e essa capacitação é muito importante para que estas mulheres sejam pioneiras neste espaço e inspirem outras a seguir os mesmos passos”, declarou.

A titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, explicou que, através do Mulheres no Volante, operacionalizado pelo Sest Senat, a Semob tem buscado as alunas egressas do curso especializado de condutor de veículos coletivos de passageiros, para que elas sejam futuras motoristas do BRT.

“Não há de se falar em equidade de gênero se a gente não trabalhar com a empregabilidade das mulheres, que são a maioria na nossa cidade. É um ponto crucial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária dar a essas mulheres oportunidades equânimes de acesso ao mercado. Ao ajudá-las a conquistar autonomia, a gente fortalece a independência dessa mulher e com certeza, o seu poder de decisão e melhoria na qualidade de vida”, refletiu a gestora.

O instrutor de motoristas Florisvaldo Silva destacou que é muito importante ver as mulheres alcançando essa nova função. “A capacitação e o processo seletivo são iguais para todos, sem distinção entre gêneros. O treinamento oferecido é o mesmo para homens e mulheres, garantindo igualdade de condições para todos”, salientou.

Informações: A Tarde

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Transporte coletivo urbano de passageiros mantém-se como um serviço essencial de mobilidade no país

domingo, 11 de agosto de 2024

Em um ano eleitoral marcado por debates intensos sobre as políticas de mobilidade urbana, o transporte coletivo vive dividido entre suprir as necessidades de deslocamentos diários da população e superar a concorrência dos transportes por aplicativo e o clandestino. Apesar dos desafios, o serviço é essencial, sendo o ônibus a única alternativa de locomoção disponível a 52,7% dos usuários de transporte. É o que mostra a nova Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana, lançada nesta quarta-feira (7), durante a Lat.bus Transpúblico (Feira Latinoamericana do Transporte), em São Paulo/SP.

O levantamento da CNT (Confederação Nacional do Transporte), com o apoio da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), ouviu 3.117 pessoas, em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, de 18 de abril a 11 de maio deste ano. A pesquisa busca, entre outros aspectos, identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira, bem como caracterizar os deslocamentos diários e avaliar a percepção dos passageiros sobre o setor de transporte urbano no país.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, declara que, ao conhecer os principais problemas enfrentados pelos usuários do transporte público, a CNT tem a oportunidade de propor e trabalhar em prol de soluções que possam fomentar a utilização desses serviços no território nacional. “Em um ano com eleições municipais, é fundamental que os candidatos coloquem a mobilidade urbana no centro de suas propostas, garantindo investimentos e políticas que tornem o transporte público mais eficiente, seguro e acessível para todos.”

Os dados divulgados podem auxiliar os entes públicos, sendo referência na formulação de políticas para o setor e aos agentes privados em seus processos de tomada de decisões, planejamento e desenvolvimento de ações. O diretor executivo da NTU, Francisco Christovam, afirma que “a revitalização do transporte público urbano passa por colocar o passageiro em primeiro lugar. Ele é o nosso cliente e a razão de ser do nosso trabalho. Por isso, precisamos ouvir o passageiro, entender suas expectativas e suas necessidades, para poder entregar um serviço de melhor qualidade. Daí a grande importância da pesquisa CNT de mobilidade”.

Principais resultados

Melhores condições

Em meio à busca por acesso a melhores condições, chama a atenção, nos resultados, o percentual de pessoas que são favoráveis ao investimento em conforto nas viagens e em soluções ambientais. A coleta indica que mais de 57% dos entrevistados estão dispostos a pagar uma tarifa mais cara para viajarem somente sentados nos ônibus. Em relação à sustentabilidade, 52,6% afirmaram estar dispostos a pagar uma tarifa diferenciada por uso de veículos menos poluentes e 32,1% por ônibus elétricos.

Alterações na demanda do transporte público

Por outro lado, em comparação com a edição anterior da pesquisa, realizada em 2017, a parcela da população que considera o transporte um problema quase dobrou. Em sete anos passou de 12,4% para 24,3%. O percentual de pessoas que utilizam o ônibus também diminuiu. Neste ano, o quantitativo é 14,3 p.p. menor na comparação com 2017, quando a parcela que utilizava esse veículo era de 45,2%. Nesse mesmo sentido, o uso do metrô reduziu de 4,6% para 4,2%.

Fatores que podem ter influenciado a queda são o aumento da utilização do carro próprio, que passou de 22,2% para 29,6% no período, e a obtenção de moto própria, que também teve um salto significativo. A utilização desta mais que duplicou, saltando de 5,1% para 10,9% em sete anos.

Concorrência dos serviços por aplicativos

Os serviços de viagens oferecidos por aplicativos têm sua cota de responsabilidade na baixa procura por transporte público. Realizada com veículo particular, a modalidade teve uma evolução expressiva nesse período, passando de 1,0%, em 2017, para 11,1%, em 2024.

É possível que essa evolução seja um dos fatores que contribuem para a substituição de um meio por outro, uma vez que, neste ano, 56,9% dos entrevistados confirmaram que deixaram de usar totalmente o ônibus (29,4%) ou diminuíram o uso (27,5%). Além disso, essa modalidade vem ganhando espaço na população de baixa renda. Segundo a pesquisa da CNT, dentre as pessoas que substituíram o ônibus pelos aplicativos de transporte, 56,6% pertencem à classe C e 20,1% às classes D/E.

Serviço essencial

Mesmo com todas as mudanças, o transporte público coletivo urbano ainda se caracteriza como um serviço fundamental para a faixa populacional de baixa renda, haja vista as classes C e D/E serem as que mais se deslocam por ônibus (79,2%), trem urbano/metropolitano (77,1%) e metrô (62,3%). O alto percentual ressalta a importância de maior atenção ao acesso da população com menor poder aquisitivo.

Informações a imprensa

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Ônibus elétricos continuam sendo testados em Belo Horizonte

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Desde setembro do ano passado, é possível ver em Belo Horizonte ônibus elétricos transitando pelas vias da Capital. Este tipo de transporte está sendo testado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que está com uma nova fase em andamento. Quatro coletivos já estão rodando e se revezando entre oito linhas municipais, sendo que três deles entraram em operação ainda em julho passado – das empresas Marcopolo, Volvo e BYD. O modelo da SHC Ankai começou a rodar neste mês.

As quatro empresas foram selecionadas por meio de chamamento público para um Acordo de Cooperação Técnica de estudos e projetos operacionais para futuras contratações e licitações. De acordo com informações da PBH, os testes se tratam de um passo importante para ampliar o conhecimento sobre a tecnologia dos ônibus elétricos e sua aplicação no dia a dia do belo-horizontino. Durante o período de avaliação serão realizadas comparações entre os veículos nas mesmas condições de operação.

Os coletivos estão operando em regime de rodízio semanal nas seguintes linhas da Capital: 105 – Estação Central/ Lourdes; SC01A – Contorno A; SC01B – Contorno B; SC03A – Hospital Felício Rocho / Hospital Militar; SC04A – Santa Casa / Savassi / Rodoviária; SC04B – Santa Casa / Rodoviária / Savassi; 2101 – Grajaú / Sion e 2103 – Prado / Anchieta.

Um dos principais objetivos deste projeto da prefeitura é incluir veículos movidos a combustíveis não fósseis, visando melhorar a qualidade do meio ambiente urbano e a eficiência ao sistema de transporte de Belo Horizonte. Com o Plano de Mobilidade Limpa da Prefeitura, a previsão é que sejam substituídos cerca de 40% da frota atual por ônibus movidos por energia limpa até 2030, incluindo ônibus elétricos. A ação tem por objetivo reduzir a emissão de carbono e alinhar o município aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Estava previsto que a PBH iria receber R$ 564 milhões do governo federal, recurso do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. E a maior parte deste montante, algo em torno de R$ 317 milhões, seria destinada à mobilidade em Belo Horizonte, e iria para a aquisição de cerca de 100 ônibus elétricos para a frota do transporte coletivo municipal.

Os veículos coletivos elétricos podem atingir velocidades que variam entre 70 e 80 km/h e têm uma autonomia de cerca de 230 km por carga, acomodando até 80 passageiros. O projeto também previa a inclusão de ônibus com motores movidos a gás biometano, que emitem 90% menos gases poluentes na comparação com o diesel, com autonomia um pouco maior do que a dos veículos elétricos. Com o gás biometano, o veículo pode percorrer, em média, 350 quilômetros com a carga total de gás.

Os testes com os ônibus elétricos em Belo Horizonte começaram em outubro e o primeiro modelo testado foi um veículo fabricado pela montadora chinesa BYD. Na época, o teste abrangeu seis das nove regionais de Belo Horizonte.

Informações: Diário do Comércio

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Cascavel começa a operação da maior frota de ônibus elétrico do Sul do País

Cascavel dá um passo definitivo para uma nova era da eletromobilidade no país. De forma pioneira, a cidade inaugura um eletroterminal e passa a operar a maior frota de ônibus elétrico da região, colocando em prática seu plano de transformar o transporte público e a qualidade de vida de quem vive na capital do oeste paranaense.

Cascavel inicia hoje uma nova era no transporte coletivo com o início da operação dos primeiros ônibus elétricos. Dentro do nosso planejamento, em dez anos toda a frota será elétrica. São ônibus sustentáveis, sem poluição, com muito conforto e que contam com um moderno sistema de monitoramento”, diz o prefeito Leonaldo Paranhos.

A eletrificação de 12% da frota da cidade marca um avanço ambiental importante e permitirá a Cascavel uma redução de mais de 2.000 toneladas de CO2 por ano nas emissões com transporte público, o equivalente a um plantio de mais de 13 mil árvores.

O eletroterminal garantirá a eficiência no carregamento de energia da nova frota e terá capacidade para abastecer 14 ônibus elétricos ao mesmo tempo, além dele, outros dois pontos de recarga de oportunidade serão instalados nos terminais Sul e Leste da cidade.

Como um todo, o projeto contempla ainda a criação de uma usina fotovoltaica exclusiva, que fará a geração de energia superior à necessidade da carga, e que compensará energia não só para os ônibus, como poderá ser utilizada para outras unidades do Município.

“O projeto foi planejado respeitando as condições viárias e a demanda pelo transporte público em nossa cidade, trazendo o que tem melhor de tecnologia no transporte sustentável e maximizando o conforto dos passageiros. O veículo da Tevx Higer entrega não só eficiência operacional, como também, preserva as condições viárias da nossa cidade, uma vez que é um dos mais leves do mercado com uma tecnologia monobloco e 100% acessível com piso baixo total", afirma Simoni Soares, presidente da Transitar.

Os 15 ônibus 100% elétricos são da linha Azure, da Higer Bus, têm zero emissão de poluentes e são avaliados como os mais modernos, eficientes e seguros do mercado. Das unidades iniciais, 13 são do modelo Padron, de 13 metros, e duas são articuladas, com 18 metros; todos estes veículos foram produzidos de acordo com especificações da operação da cidade, incluindo três portas do lado esquerdo.

“Nós, da Tevx Higer, temos muito orgulho de participar de iniciativas como esta de Cascavel e contribuir, de fato, em projetos pioneiros e inovadores com foco na sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida do cidadão. Estes são pilares essenciais para as cidades inteligentes, sustentáveis e que representam os valores aos quais queremos impulsionar. E o propósito da nossa marca é contribuir com soluções inovadoras para um transporte cada vez mais eficiente e sustentável”, reforça Carlos Eduardo Cardoso de Souza, Diretor Executivo da TEVX Higer.

Seguindo um padrão moderno e avançado de engenharia, todos os veículos da linha AZURE são construídos em monobloco e apresentam rigidez estrutural e um menor peso em comparação aos veículos com chassi e carroceria, o que resulta em menor impacto nos pavimentos viários das cidades, além de oferecer maior segurança e conforto aos ocupantes e, principalmente, melhor consumo energético.

Com a autonomia de 270 km, a maior do mercado, e carregamento total em menos de 3 horas, o modelo conta ainda com exclusivo sistema de freios regenerativos, que pode aumentar a autonomia dos ônibus em até 30%, reduzindo ainda mais o custo da operação.

O conforto para o passageiro é ressaltado pela disponibilidade de acessórios como por exemplo, tomadas USB em toda a lateral do veículo ou nos balaústres para os passageiros que viajam em pé, ou ainda sistema de iluminação de led no teto do veículo no estilo de cromoterapia que elevam a experiência do usuário. Além disso, o banco do condutor tem ajuste pneumático, painel totalmente digital e ergonomia desenhada para um propício ambiente de trabalho complementado com câmeras exclusivas que permitem visão 360º evitando pontos cegos, ofertando mais segurança. Para os passageiros com mobilidade reduzida a acessibilidade é um dos pilares da marca sendo totalmente acessível considerando piso baixo total e rampa de acesso, que facilitam o embarque/desembarque.

Internamente, destaca-se uma climatização agradável com temperatura uniforme em qualquer estação do ano, fruto de um sistema de ar-condicionado ecológico sem dutos e com saídas de ar individuais nas laterais, complementada por vidros com tratamento UV e isolamento térmico nas paredes do veículo. Além de todo o diferencial tecnológico do produto,

Já foram capacitados mais de 50 condutores nos padrões de condução econômica e segura TEVX Higer, reforçando itens como freio regenerativo e gerenciamento da bateria de maneira otimizada, assegurando mais autonomia para a operação diária.

O pós-venda contempla uma equipe da Tevx Higer regional com estrutura física e móvel para um pronto atendimento, além de todo o suporte de manutenção preventiva e corretiva, sempre considerando a disponibilidade de peças localmente.

Informações: TEVX Higer

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Em Campo Grande , Consórcio Guaicurus reforça frota de ônibus com retorno das aulas

Com o retorno das aulas, o Consórcio Guaicurus adicionou 26 ônibus extras à frota, elevando a quantidade total de veículos de 460 para 486. Essa medida visa atender à demanda aumentada durante o período escolar. Além disso, o consórcio aumentou o número de viagens diárias para 222 e as tabelas operacionais para 54, elevando a quantidade de tabelas de 483 para 537, o que significa que mais de um ônibus opera na mesma linha.

Ajustes na operação - Apesar da ampliação dos serviços, o Consórcio Guaicurus informou que não houve um aumento significativo no número de alunos transportados. "Estamos comprometidos em oferecer um serviço de qualidade e garantir que as necessidades de todos sejam atendidas com eficiência", justificou o consórcio.

Retorno das aulas - As aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) retornaram na semana passada, enquanto as da Rede Estadual de Ensino (REE) recomeçaram nesta segunda-feira (05).

Impacto no transporte público - O aumento da frota e das viagens busca assegurar que todos os alunos e passageiros em geral sejam atendidos de maneira eficiente, minimizando possíveis aglomerações e garantindo maior conforto durante os deslocamentos.

Informações: A Critica

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Mais de 200 ônibus para o transporte coletivo do DF são fabricados em São Paulo

O secretário Zeno Gonçalves visitou, nesta segunda-feira (5), a fábrica da empresa Caio Induscar, em Botucatu (São Paulo), para verificar a montagem dos novos coletivos. “Aqui, estão sendo produzidos 230 ônibus, com as tecnologias convencional, padron e mini – esses para operar em linhas do Zebrinha. A previsão é que o primeiro lote, com 50 veículos, esteja no DF ainda neste mês”, explicou.

Esses ônibus são todos equipados com ar-condicionado, motor Euro 6 (menos poluente) e elevador para acesso de pessoas com deficiência, com avanço tecnológico e conforto.  Ao todo, a empresa Marechal vai disponibilizar 377 novos ônibus, que serão entregues de acordo com a capacidade da empresa produtora, renovando totalmente sua frota de transporte coletivo no DF.

“São ônibus que têm menos impacto em poluição, que atendem com mais qualidade, menos ruído, mais agilidade e regularidade. Com isso, a gente tem um transporte mais confortável, mais previsível e com um atendimento muito mais adequado às necessidades do usuário do nosso transporte”, acrescenta o secretário.

Desde 2019, a frota de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal passa por uma renovação, para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos (ou 10, no caso dos articulados e padrons) em circulação. Do total de 3 mil ônibus, cerca de 2.700 já foram trocados. Com isso, a idade média da frota do DF é de apenas três anos e meio.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

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O que falta para a mobilidade sobre ônibus ser atrativa?

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Sempre que são discutidas as soluções para os problemas do transporte por ônibus no Brasil vemos que o foco se limita aos seus elementos básicos, o feijão com arroz. Aponta-se a falta de velocidade, capacidade, frequência, segurança, confiabilidade, sem contar com o conforto mesmo da viagem. É claro que esses são requisitos básicos para a aceitação desse mais importante meio, mas por que será que até hoje não se conseguiu o apoio para mudar isso?

Ninguém duvida que os ônibus são úteis, mas parece que não são desejados, e em uma sociedade de consumo e com viés importante de desejo por status e distinção, a paixão é o poder que abre todas as portas! Mesmo consertando todos esses defeitos objetivos, já descritos, seremos automaticamente e imediatamente amados?

Ao pesquisarmos as duas palavras do título observamos alguns pontos característicos e curiosos sobre os seus significados. Enquanto a utilidade é medida por objetivos claros a serem alcançados com o uso do objeto, o desejo parece ser satisfeito por ele mesmo, e muitas vezes de forma misteriosa e pouco clara. A diferença de força e complexidade do desejo é evidente até mesmo na quantidade de definições e explicações que requer. 

Nosso primo-irmão tecnológico, o automóvel, cedo compreendeu essas diferenças e partiu para enfrentar enormes dificuldades e conquistar o desejo. Conseguiu até “corrigir” a seu favor realidades que davam vantagens a outros meios.

Se as cidades densas eram suas inimigas, partiu para viabilizar os subúrbios distantes, ao mesmo tempo atendendo ao desejo de moradias maiores e terrenos mais baratos. Conseguiu que as estradas necessárias para isso fossem construídas e pagas pela conta de todos, mesmo os que não as usassem. Os desejos “naturais”, como comprar objetos, namorar, foram adaptados para que fossem mais convenientes com o automóvel e as cidades também se adaptaram para serem acessíveis a eles e seus “donos”. O carro é uma propriedade que tem utilidade mesmo quando não é usado, enquanto o ônibus é um serviço prestado que, em vez de distinguir seus passageiros, os nivela, o oposto dos mandamentos da modernidade em que vive o carro.

Síntese: o serviço de ônibus é visto como um mal necessário, não é desejado porque é um mau parceiro, se comporta mal e não produz uma experiência feliz, não dá presentes na hora certa e não se antecipa aos sentimentos de seu público. Faz isso por depender de uma “família disfuncional” em que cada um detém parte do que ele precisa para se tornar o parceiro ideal, mas preferem não cuidar do sistema todo e não acreditam, de fato, que a história triste de hoje possa ser mudada. Esse é o pior preconceito e discriminação que impede o desejo.

Mas o que pode ser feito para reverter essa situação?
Diante do que já foi dito, a solução está em, como em qualquer relação deteriorada, surpreender o parceiro com indicadores de que o ônibus pertence aos serviços desfrutáveis por pessoas bem-apreciadas. Para isso, a primeira conquista precisa ser a independência financeira para poder gastar nessas transformações e ambientações.

Mas a qualidade do transporte por ônibus não é percebida apenas na viagem, como o caso do automóvel.

Há uma dependência íntima entre o que pode ser feito pelo operador e o que a cidade precisa prover. No caso do metrô, a experiência ocorre no interior de um ambiente completo controlado. A qualidade das estações, dos trens, as mensagens e a presença de agentes operacionais transmitem uma sensação de modernidade, segurança e atendimento que influenciam a imagem de quem o utiliza.

O ônibus precisará operar em uma cidade assim para ter os mesmos benefícios. O trânsito, a faixa de domínio, as calçadas, os pontos de parada, os terminais, a arborização, o policiamento e finalmente a comunicação em tempo real farão com que uma experiência comum e pouco qualificada se transforme em viagens atraentes e, pouco a pouco, mude a afetividade da escolha desse meio. Enquanto o automóvel não precisa de uma cidade ótima para todos, o ônibus, ao mesmo tempo, exige e deixa de herança esses benefícios.

Enfim, e isso é um benefício adicional da mobilidade por ônibus, a cidade precisa melhorar para todos, pedestres, ciclistas, idosos e pessoas com necessidades especiais, para que todos, sejam usuários ou não, possam apreciar esse velho novo companheiro de forma mais romântica.

Informações: NTU

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Projeto BRT de Águas Lindas de Goiás é contemplado no PAC Seleções

quarta-feira, 31 de julho de 2024

A  primeira fase do projeto para implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Águas Lindas de Goiás foi recentemente aprovado pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, que confirmou a liberação de R$ 7,85 milhões para a fase inicial de estudos técnicos. “Juntamente com o projeto do BRT de Luziânia, esta é mais uma importante conquista para a região do Entorno, resultado do trabalho conjunto entre o Governo de Goiás, os municípios e a União”, afirmou Caroline Fleury, Secretária do Entorno do Distrito Federal de Goiás.

A solicitação foi feita pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria do Entorno do DF e da Superintendência do Entorno da Subsecretaria de Políticas para Cidades e Transportes (SPCT), vinculada à Secretaria Geral de Governo (SGG). Miguel Ângelo Pricinote, subsecretário da SPTC, destacou que “este projeto é um marco para Águas Lindas e para todo o Estado de Goiás. A inclusão do BRT no Novo PAC Seleções sublinha a importância da mobilidade urbana para o desenvolvimento regional.”

O BRT de Águas Lindas de Goiás pretende atender cerca de 50 mil pessoas, oferecendo um sistema de transporte coletivo rápido, eficiente e de alta capacidade. O projeto também prevê trajeto passando pelo município de Cocalzinho de Goiás, promovendo a integração de diferentes pontos da região e facilitando o deslocamento dos residentes. O objetivo é reduzir o tempo de viagem, minimizar os congestionamentos e diminuir as emissões de poluentes.

O trajeto previsto é de 35 km, ligando o Terminal Águas Lindas ao Terminal Rodoviário de Ceilândia, com integração aos sistemas de transporte de Brasília. “Os recursos liberados pelo Governo Federal são fundamentais para a realização dos estudos e para o desenvolvimento de um projeto sólido e eficiente”, enfatizou Pricinote.

Os recursos serão inicialmente aplicados na atualização do estudo preliminar e do anteprojeto, com conclusão prevista em até 12 meses. Após essa fase, o estudo será apresentado para inclusão da execução da obra no PAC.

Caroline Fleury destacou que investimentos em mobilidade e melhorias no transporte público promovem dignidade ao cidadão e transformam a região do Entorno. “O BRT facilitará o acesso a empregos, educação e serviços, proporcionando maior qualidade de vida e oportunidades para os moradores, e contribuindo para um desenvolvimento socioeconômico sustentável que tornará o Entorno um lugar mais atrativo para se viver”, concluiu Fleury.

Secretaria do Entorno do Distrito Federal | Governo de Goiás

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Em Natal, Projeto de licitação dos ônibus prevê subsídio de R$ 4,97 milhões

terça-feira, 30 de julho de 2024

O projeto de licitação do Sistema de Transporte Público de Natal, que deve ser consolidado até o dia 20 de agosto, prevê um investimento inicial de R$ 268,5 milhões da empresa vencedora e subsídio mensal de R$ 4,97 milhões pela Prefeitura do Natal. O objetivo é favorecer a manutenção da tarifa atual do passageiro, no valor de R$ 4,50.

Aliado a isso, o edital da concessão sugere a criação de 56 novas linhas dentro de um total de 85 para atender a população. As informações foram apresentadas durante audiência com representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) e consultores da Associação Nacional de Transportes (ANTP), que participaram da construção da proposta.

O edital propõe que a licitação dos ônibus aconteça dentro da modalidade de concessão, na qual a administração de um serviço público é concedida à iniciativa privada, dentro do período de 20 anos, com possibilidade de renovação. Para além dos termos contratuais, as principais mudanças para os usuários do transporte são a oferta de uma frota renovada com novas tecnologias, a exemplo de um sistema permanente de avaliação da qualidade, e acesso a uma rede integrada com ônibus e miniônibus. Ou seja, não vai ter a atual divisão entre o sistema de linhas regulares e opcionais.

Ao todo, o edital de licitação prevê a manutenção de 15 linhas existentes, alteração de 14 e criação de 56, totalizando 85 itinerários. Para o funcionamento dessa oferta, a frota seria de 455 ônibus e miniônibus distribuídos em dois lotes: Sul e Norte. Atualmente, conforme dados levantados pela ANTP referentes a 2023, a capital conta com 54 linhas regulares e 14 opcionais que compõem uma frota de 438 veículos. Nas linhas regulares, atuam seis empresas: Guanabara, Nossa Senhora da Conceição, Cidade do Natal, Reunidas, Santa Maria e Transflor (ViaSul).

De acordo com a titular da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), Daliana Bandeira, não há expectativa de retomada de linhas suspensas na pandemia da covid-19. “A gente não deve pensar nesse edital como o sistema passado. Algumas linhas não vão mais existir como hoje, novas linhas serão inseridas. A gente tem um sistema integrado”, adverte. Na avaliação dela, ainda, o processo surge em um cenário mais positivo em relação a tentativas anteriores. O motivo é a revogação de leis municipais que encareciam o sistema, como a que previa o limite de quatro passageiros por m².

Somada às mudanças no itinerário, a expectativa é de que a concessão possibilite a adequação de capacidade para as linhas de acordo com a demanda, implantação de um sistema de informações aos usuários via celular, diversidade nos canais de atendimento e apuração mensal da satisfação dos passageiros a partir de indicadores pré-estabelecidos.

Para alcançar esse resultado, contudo, tanto a empresa vencedora da licitação quanto a Prefeitura do Natal deverão se comprometer a arcar com os custos da concessão. No caso da gestão municipal, esclarece a titular da STTU, o subsídio segue uma realidade constatada em várias cidades do país e do mundo. “A qualidade tem um custo e infelizmente a tarifa não o cobre mais”, complementa. Ela não detalhou, contudo, a previsão orçamentária do poder público. A pasta também não foi procurada até o momento por nenhuma concessionária com interesse prévio na proposta.

A minuta da licitação considera o total de 3,6 milhões de passageiros, um custo mensal de R$ 21,60 milhões e receita total/mês de R$ 16,63 milhões com a concessão. Poderão concorrer no processo, que vai considerar o menor valor da tarifa de remuneração, tanto empresas quanto consórcios. Entre os pré-requisitos estão apresentar um capital social ou patrimônio líquido igual ou superior a 8% do valor dos investimentos para cada lote.

O coordenador jurídico do Sindicato do Sistema de Transporte Público do Rio Grande do Norte (Seturn), Augusto Maranhão, pontua que o principal foco das empresas nesse primeiro momento é avaliar a viabilidade técnica e econômica do projeto de licitação para estudar uma eventual adequação.Em relação ao subsídio previsto na minuta atual da licitação, a entidade avalia como um avanço positivo. “Nós sempre defendemos que o transporte público tenha uma função social e ele deve sim, como em todos os lugares do mundo, ser subsidiado. O custo não pode ser apenas para quem paga a tarifa”, complementa.

A consulta pública para sugestão ao atual edital de licitação será encerrada na próxima segunda-feira (29). De acordo com Daliana Bandeira, o próximo passo é avaliar tanto as sugestões recebidas por meio do sistema quanto às realizadas durante a audiência Na sequência, as informações serão encaminhadas à ANTP para avaliação de viabilidades técnicas. A STTU, somado a isso, aguarda a análise do TCE/RN sobre a proposta. “A gente acredita que até 20 de agosto possamos ter um documento formalizado para fazer a licitação”, complementa.

Empresários apontam necessidade de detalhar subsídio

Embora representantes das empresas de ônibus de Natal avaliem positivamente algumas das melhorias propostas na licitação, eles demonstram preocupação quanto ao subsídio que está sendo prometido pela Prefeitura do Natal. Para Antônio Pessoa, gerente executivo da Guanabara, é preciso estudar se o valor é suficiente para remunerar as empresas na cobertura dos custos para o novo sistema e realizar uma análise de demanda dos passageiros.

“A gente precisa ter a garantia de que o contrato é bom, porque senão não podemos adentrar com um investimento de mais de R$ 200 milhões, divididos em dois lotes. Então é um investimento muito alto para se fazer sem ter as devidas garantias. Mas é uma apresentação inicial e a gente vai partir para a fase de questionamentos para se chegar a um modelo consolidado da licitação e tomarmos uma decisão sobre a participação”, argumenta.

Com uma perspectiva semelhante, o diretor financeiro da Nossa Sra. da Conceição e representante da empresa na audiência, Pedro Sales, acredita que é preciso maiores esclarecimentos quanto à previsão orçamentária por parte da Prefeitura. Ainda, argumenta, algumas melhorias como a instalação de ar-condicionado em toda a frota renovada são mais difíceis de serem viabilizadas devido ao aumento no custo dos veículos ao longo dos últimos anos.

Para o diretor da Cooperativa Dos Transportadores Autônomos do Estado (Transcoop/RN), Fabiano Ferreira Góis, outro problema na proposta é a união da licitação dos ônibus e dos alternativos. Na avaliação dele, é preciso que os processos ocorram de forma separada para fornecer oportunidade de participação aos permissionários. “Nós estamos sem segurança nenhuma. A empresa que ganhar vai dominar tanto o sistema de ônibus quanto microônibus”, argumenta o diretor.

Na visão da presidente da Transcoop/Natal, Maria Edileuza de Queiroz, há perdas tanto para os usuários quanto para os trabalhadores do sistema opcional da capital. Por conta disso, ainda no último dia 15 de julho, a Cooperativa encaminhou questionamentos ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) em relação ao atual processo e a possibilidade de uma separação dos editais. “Tem um miniônibus [previsto no edital] e o nosso é até um ônibus menor, mas ele [o edital] não me dá o direito de comprar o lote só com os mini. Eu tenho que comprar o lote fechado. A gente vê que nós que somos pequenos não teremos o direito de participar desta licitação”, ressalta.

Lotes

Confira proposta de distribuição de linhas:

Lote 1:
Linhas – 37
Frota (básicos) – 178
Frota (Miniônibus) – 43
Frota Total – 221

Lote 2
Linhas – 48
Frota (básicos) – 199
Frota (minionibus) – 35
Frota total – 234

Números
R$ 268,5 milhões – investimento inicial de empresa vencedora
R$ 4,97 milhões – subsídio mensal da Prefeitura

Informações: Tribuna do Norte

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