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Após isenção de impostos, prefeituras reduzem tarifas de ônibus

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Em meio aos protestos violentos contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, as prefeituras de diversas cidades brasileiras anunciaram para os próximos dias a redução no preço da passagem, após a vigência, a partir do dia 1º de junho, da isenção dos impostos PIS e Cofins para as empresas do setor.

Em Campinas (SP), o prefeito Jonas Donizette anunciou na quarta-feira a redução de 3% na tarifa, que passará de R$ 3,30 para R$ 3,20 a partir de 30 de junho. Durante o evento de homenagem a funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Donizette afirmou que era necessário repassar a desoneração dada pelo governo federal ao valor da tarifa. "Os empresários alegaram que teriam um prejuízo de R$ 870 mil por mês com a redução na tarifa, mas preferi pensar em primeiro lugar nos usuários do transporte, que vão economizar na passagem e poder contabilizar um dinheiro no final do mês", disse. Donizette lembrou também que não haverá aumento no subsídio atual da prefeitura ao sistema de transporte, que está atualmente em R$ 36 milhões por ano.

Também nesta semana, cinco cidades da região do Grande ABC de São Paulo - São Bernardo, Santo André, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires - terão a tarifa de transporte coletivo reduzida de R$ 3,30 para R$ 3,20. O novo preço passará a valer a partir do próximo sábado.

O anúncio foi feito na semana passada pelo prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Luiz Marinho (PT), durante reunião da entidade. Em Diadema, onde o preço da tarifa já era de R$ 3,20, o valor será mantido. Nessa cidade, o reajuste passará a ser feito de dois em dois anos, como ocorre nos demais municípios do ABC. Em Rio Grande da Serra, onde a tarifa é de R$ 3, o valor será mantido.

Pelo Brasil

A partir de domingo, os ônibus da rede não integrada da região metropolitana de Curitiba terão a tarifa de ônibus reduzida em dez centavos, passando de R$ 2,85 para R$ 2,75. "O Paraná hoje dá um exemplo para o Brasil de trabalho em favor da sua população. Investimos em mobilidade e garantimos assim mais dinheiro no bolso do trabalhador", anunciou o governador Beto Richa (PSDB), ao lembrar que a isenção de ICMS era um compromisso do plano de governo.
Curitiba terá redução
Em Goiânia (GO), a redução passou a valer já a partir desta quinta-feira, após decisão da Justiça de Goiás que suspendeu o aumento de R$ 2,70 para R$ 3, ocorrido no dia 21 de maio. Após uma série de protestos, o reajuste foi cancelado pela Justiça na última segunda-feira, mas somente ontem a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) foi oficiada.

Desde a última segunda-feira, os usuários do transporte coletivo de Manaus (AM) convivem com tarifas reduzidas. O valor foi reajustado de R$ 3,00 para R$ 2,90 pelo prefeito Arthur Virgílio Neto, que usou como argumento a redução nos tributos federais.

Em Natal (RN), onde o preço da tarifa é alvo de uma série de protestos desde o mês passado, a prefeitura também determinou a redução da tarifa em dez centavos. Desde o dia 4 de junho, a passagem de ônibus passou a valer R$ 2,30. Apesar da redução, o valor não voltou ao mesmo patamar de antes do último reajuste, ocorrido no dia 18 de maio, quando a tarifa passou de R$ 2,20 para R$ 2,40. O prefeito Carlos Eduardo solicitou à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana novos cálculos no valor da passagem, logo após o governo federal anunciar a decisão de zerar o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Informações: Portal Terra
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Trem Regional Campinas-Santos atrai 6 empresas

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O projeto de parceria público-privada que está sendo comandado pelo governo do Estado para implantar dois corredores de trens intercidades de passageiros, um deles cortando a Região Metropolitana de Campinas (RMC), ligando Americana a Santos, está atraindo os quatro fornecedores de trens instalados no Brasil e mais dois que estão chegando.

A Bombardier e a CAF, com plantas em Hortolândia, além da Alstom e Siemens, já estão desenvolvendo estudos para avaliar o potencial desse mercado.

A alemã Vossloh, que venceu a licitação para fornecer 22 VLTs ao sistema que será construído entre Santos e São Paulo, e a Malásia Scomi Engineering, ganhadora da concorrência internacional para a elaboração do projeto, fabricação e implantação do sistema de monotrilho para a Linha 17-Ouro, que ligará a estação São Judas do metrô ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, são os novos players do mercado interessados no trem intercidades. As duas empresas estão se instalando no Brasil para produzir os equipamentos.


O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema PPP, sendo que cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado. Quatroze grupos empresariais estão interessados na implantação de uma rede integrada e linhas ferroviárias passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba. Os corredores se conectarão a uma estação central na cidade de São Paulo.

A extensão até Americana tem interessados. O banco de investimentos BTG-Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) formaram um consórcio para realizar estudos de viabilidade de um sistema de trens intercidades, composto por dois corredores de passageiros. É o maior empreendimento privado em estudo no País.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que essas empresas talvez não se consorciem aos grupos que disputarão a implantação da infraestrutura, para poderem permanecer no mercado e negociar a venda dos trens ao grupo vencedor. “Geralmente elas agem assim, porque não têm interesse em operar os trens, mas sim vender os equipamentos”, afirmou.

O chamamento público feito pelo governo para a parceria público-privada atraiu 14 empresas, que se cadastraram, a maioria delas do setor da construção civil. Até o dia 23 de julho elas têm prazo para entregar estudos envolvendo projeto de engenharia, estudo de demanda; análise de viabilidade econômico-financeira; análise dos aspectos operacionais; análise dos aspectos jurídicos institucionais; modelo de remuneração da concessionária. Os autores dos estudos que forem selecionados pelo Estado terão ressarcimento de R$ 5,2 milhões.

Fernandes disse que o otimismo do governo no projeto vem do fato de que, entre os interessados, está o banco de investimentos BTG-Pactual. “Esses investidores não entram em projeto que não acreditam. O banco não é um grupo ligado ao tema, mas que entra para articular quem faz parte da cadeia produtiva”, afirmou.

A proposta do Trem Intercidades é ligar as quatro regiões metropolitanas do Estado que formam a chamada Macrometrópole Paulista, com as regiões de Campinas, São Paulo, Santos e Vale do Paraíba, onde estão 153 cidades de 30 milhões de pessoas. Essa macrometrópole gera 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e reúne 72% da população e 80% de toda a riqueza gerada no Estado.

Informações: Investe SP

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Estado define licitações de trem Campinas-SP-Santos

domingo, 21 de abril de 2013

O governo do Estado anunciou ontem que abrirá licitação em outubro para escolher o projeto do Trem Intercidades que será implantado em sistema de parceria público-privada (PPP). Serão dois corredores, com 430 quilômetros de extensão, um deles cortando a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e chegando a Santos. Segundo o vice-governador Guilherme Afif Domingos, que preside o Comitê Gestor de PPP, o trem poderá atingir 160 quilômetros por hora, com previsão de começar a circular em 2016.
Trem de passageiros em Jundiaí, onde há uma ligação até a Capital: sistema intercidades prevê transporte ferroviário em Campinas - Foto: Edu Fortes/AAN
O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema PPPs, sendo cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado. Treze grupos empresariais estão interessados na implantação de uma rede integrada de duas linhas ferroviárias passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba. 

Os corredores se conectarão a uma estação central em São Paulo. Esses grupos apresentaram, em fevereiro, manifestação de interesse privado para desenvolver estudos dentro da PPP.

“A expectativa é fechar a concorrência pública em outubro, para começarmos as obras no ano que vem”, disse Guilherme Afif. Segundo ele, os R$ 4 bilhões provenientes dos cofres do governo paulista já estão previstos no Orçamento.

O banco de investimentos BTG-Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) formaram um consórcio para realizar estudos de viabilidade de um sistema de trens intercidades, composto por dois corredores de passageiros. Estimado em R$ 18 bilhões, é o maior empreendimento privado em estudo no País.

O aval para o início dos estudos foi dado no ano passado pelo Conselho Gestor de PPPs do Estado de São Paulo, que aprovou a Manifestação de Interesse Privado (MIP), apresentada pelo consórcio.

A MIP é mecanismo já adotado pela União e previsto em regiões como Minas Gerais, Bahia e Goiás. Por ela, a iniciativa privada pode trabalhar na estruturação de projetos de infraestrutura, em suas modelagens, englobando, além do desenvolvimento do projeto, a apresentação de estudos técnicos, econômico-financeiros, jurídicos e outros documentos próprios à licitação. Regulamentada no ano passado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a MIP permite que não apenas o governo, mas especialmente a iniciativa privada proponha novos projetos em infraestrutura no Programa de Parcerias Público-Privadas.

Antes, a iniciativa de montar uma parceria público-privada cabia ao Estado, que identificava as áreas necessitadas, fazia os projetos e abria licitação para contratar as empresas. Com a formalização da MIP, o campo privado é incentivado a montar seus próprios projetos e apresentá-los ao governo. Caso o poder público estadual considere o projeto válido, preparará licitação a fim de contratar a companhia.

Segundo Afif, a ideia é voltar a estimular o transporte de passageiros sobre trilhos e criar uma alternativa para concorrer com os automóveis, que estão superlotando as rodovias estaduais. “É uma região (as cidades interligadas pelo projeto) muito importante, onde está 25% do PIB do País.” O vice-governador afirmou ainda que a estimativa é que as tarifas cheguem a, no máximo, R$ 15,00 por trecho. “Muito vantajoso se considerarmos a questão do custo do pedágio, gasolina, etc.”

Afif destacou também que o Trem Intercidades não compete com o Trem de Alta Velocidade do governo federal, até porque os dois projetos devem se interligar: “O TAV concorre com o avião, que é um meio para distâncias maiores”. Quintella também reforça a tese, afirmando que o projeto foi concebido com o objetivo de se associar ao TAV. “A ideia é agregar e gerar valor para os dois lados.”

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Cidades do ABC Paulista querem corredores de ônibus integrados

quarta-feira, 6 de março de 2013

As cidades do ABC Paulista devem ter corredores de ônibus interligados para aumentar a velocidade operacional do transporte coletivo da região, que hoje é considerada baixa e que não permite que o transporte público consiga convencer o proprietário do automóvel a deixar o carro em casa.

A integração de corredores municipais e criação de espaços preferenciais para ônibus de caráter intermunicipal fazem parte dos estudos das sete cidades da região sobre mobilidade urbana.

A ligação entre os futuros corredores municipais de São Bernardo do Campo com os de Diadema e a criação de espaços preferenciais no eixo entre São Caetano do Sul, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires estão nos planos. No entanto, a maior parte das propostas não tem datas e especificações técnicas definidas.

Nesta segunda-feira, dia 04 de março de 2013, os prefeitos se reuniram no Consórcio Intermunicipal do ABC e após reuniões e estudos das pastas municipais de transportes que atuaram em conjunto, listaram um pacote de 116 possíveis obras que devem atender 16 eixos principais da região.

Nem todas estas obras se referem ao transporte coletivo. Há intervenções simples como adequações geométricas de vias até mais complexas como novas avenidas e viadutos.

Em aproximadamente 15 dias, a lista deve ser entregue à equipe da Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, para que a região consiga liberação de recursos federais para algumas destas propostas de obras.

O prefeito de São Bernardo do Campo e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, Luiz Marinho, disse que nem todas as obras propostas receberão financiamento do Governo Federal, mas que a partir da aprovação das obras, será possível definir as prioridades. A partir deste momento, ele acredita que será possível estabelecer convênios com o Governo Federal dentro de um prazo de 90 dias. Mas as obras só devem sair do papel em 2014.

Ele estima que entre as intervenções viárias e de transportes coletivos, o pacote de obras deve custar entre R$ 9 bilhões e R$ 10 bilhões.

“Não podemos dizer que temos um projeto ainda. A equipe técnica contratada está trabalhando. Nós demandamos olhando as sete cidades. Hoje podemos chamar de pré-estudo para ser complementado para virar um plano de mobilidade regional de intervenções viárias e de intervenções para o transporte coletivo” – disse Marinho se referindo ao fato de que as propostas só devem virar planos depois de o Governo Federal definir o quando deve liberar de recursos para a região.

“Se você for analisar que o Governo Federal tem R$ 38 bilhões disponíveis agora para a mobilidade em todo o País, R$ 10 bilhões só para o ABC é algo ousado. Mas querermos mostrar ao Governo Federal o tamanho problema da mobilidade na região” – complementou Marinho.

O Consórcio também pretende apresentar as propostas ao Governo do Estado para também ter a contrapartida estadual nas intervenções de mobilidade.

Mesmo desenvolvendo corredores municipais, as cidades estudam a possibilidade de integrar estes espaços com corredores de municípios vizinhos.

Entre as propostas estão a comunicação de corredores de São Bernardo do Campo com Diadema e a criação de espaços prioritários para os ônibus no chamado eixo Sudeste entre São Caetano do Sul, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires.

A coordenadora do GT (Grupo de Trabalho de Mobilidade) do Consórcio, Andrea Brisida, diz que obras viárias são importantes, mas destaca que somente o investimento em transporte público é que vai permitir uma melhoria no ir e vir das pessoas para o futuro.

“Na verdade, todas as obras que priorizam o transporte coletivo visam o futuro. Hoje todo nosso sistema viário está saturado. Não há via que se faça que dê contra do aumento da frota. Os prefeitos já começaram a perceber que o foco está no transporte público. Apesar de ser um grande pacotão de obras viárias (a lista das 116 intervenções aprovada pelos prefeitos nesta segunda-feira) ele não perde a priorização do transporte coletivo. 

A bifurcação da linha 18 (monotrilho, formando um “Y”passando pela região do Córrego Taioca, sendo interligado ao Terminal de Ônibus de Vila Luzita) já visa o futuro. Repactuar com o Estado a necessidade do Expresso ABC – Guarulhos e do Expresso ABC, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também precisa ser reforçado. 

Um dos corredores mais importantes que nós elencamos como eixo é o Corredor Sudeste, que é a ligação desde o limite de São Caetano do Sul com São Paulo, vindo pela Dom Pedro II, Perimetral (Santo André), Avenida João Ramalho, Avenida Capitão João (Mauá) até a Avenida Humberto de Campos (Ribeirão Pires). Todo este eixo é o principal de Transporte Coletivo da Região do ABC. O tipo de priorização, ainda não conseguimos detalhar. 

Pode ser um corredor de ônibus, faixas preferenciais em horários de pico. Depende do detalhamento de cada trecho destes projetos. Esse viário tem características diferentes em cada trecho. Mas a gente identificou que é um eixo prioritário de transporte coletivo sim.” – explicou a coordenadora do GT – Grupo de Trabalho de Mobilidade do Consórcio Intermunicipal do ABC, Andrea Brisida.

Ela também disse que o Consórcio aguarda as definições sobre a licitação da área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, corresponde aos serviços de ônibus intermunicipais do ABC Paulista, o único lote da Grande São Paulo que não opera de acordo com a lei e ainda tem contratos de permissão precária e não de concessão. A proposta principal quanto a área 5 é eliminar as sobreposições de linhas municipais com intermunicipais de ônibus.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, disse que espaços para ônibus da cidade serão ligados às vias para transporte coletivo de Diadema.

“Os corredores das cidades se integrarão. Por exemplo, o corredor Leste/Oeste de São Bernardo do Campo vai até dentro do Terminal de Diadema. Então este corredor estará conectado a outros corredores de Diadema.  Assim será com outras cidades. Essas intervenções de divisas (propostas pelo Consórcio) vão ajudar na ligação de corredores municipais. 

Exemplo, essa intervenção da Lauro Gomes com São Caetano do Sul dando sequencia da Guido Aliberti, do lado de São Paulo, que não existe. A Lauro Gomes segue até a divisa com São Paulo e dá sequencia na marginal na regiã., no lado de São Caetano e do outro lado do rio até a Avenida Goiás” – contou Marinho que revelou também que Santo André já realiza um estudo para a implantação de corredores municipais de ônibus e que Mauá vai também iniciar estudos para corredores de ônibus do sistema da cidade, hoje servido pela Viação Cidade de Mauá e Leblon Transporte de Passageiros.

Entre as obras viárias, Luiz Marinho citou a duplicação da Rodovia Índio Tibiriçá e Caminho do Mar, eliminação de cruzamentos livres na Avenida do Estado e a extensão da Lauro Gomes, que pode vir a cruzar a Avenida Pereira Barreto.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes


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Governo de SP planeja retorno da Linha 10 até a estação Luz

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um ano depois, o Estado planeja o retorno da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para a Estação Luz, no Centro da Capital. Desde o fim de 2011, as viagens passaram a ser feitas somente até o Brás, mas a confirmação da mudança só foi anunciada em janeiro de 2012. Cerca de 400 mil pessoas utilizam diariamente a ferrovia, que vai até Rio Grande da Serra.
Foto: cptmemfoco.blogspot.com
A medida está sendo cogitada em virtude do atraso no início das obras do Expresso ABC, trem paralelo à Linha 10 que ligará Mauá ao Centro da Capital, com menos paradas. Como as obras ainda nem começaram - a promessa era de que o sistema estivesse em operação em 2014 -, seria uma forma de compensar os usuários pelo transtorno, que hoje são obrigados a descer no Brás.
A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Diário.

Para que a Luz volte a atender o itinerário, também será preciso modificar o mapa do Expresso Leste, que vai do Centro ao bairro Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Isso porque uma das justificações apresentadas no ano passado para deixar o Brás como ponto final da Linha 10 foi a falta de espaço e o excesso de passageiros na Luz. Uma das possibilidades é levar o Expresso Leste até a Barra Funda, na Zona Oeste. "Estamos colocando equipamentos de via entre a Luz e a Barra Funda para que isso seja possível", explica o secretário.

Fernandes salienta que a revisão dos itinerários depende também da chegada dos novos trens à CPTM. A companhia realiza licitação para compra de 65 composições, todas com oito vagões. Depois que o contrato for assinado, a empresa vencedora terá 18 meses para fornecer os trens, de forma gradativa.

EXPRESSO ABC - Em novembro, o Estado recebeu MIP (Manifestação de Interesse Público) de duas empresas para a construção de quatro trens regionais, sendo um de São Paulo para a Baixada, passando por São Caetano, Santo André e Mauá. "Isso faria com que o Expresso ABC se transformasse em parte do Expresso da Baixada. Nós achamos a proposta bastante interessante e colocamos como contrapartida dentro deste projeto de PPP (Parceria Público-Privada) aqueles recursos que são para cobrir os custos desta obra e do Expresso Jundiaí", comenta o secretário.

Fernandes garante, no entanto, que o Expresso ABC sairá do papel mesmo que a PPP não seja feita. "Se ninguém apresentar proposta, o que nos garante a continuidade é o fato de os expressos ABC e Jundiaí serem independentes. Ambos têm previsão orçamentária."

Atualmente, o Estado encontra dificuldade nas negociações com a União, já que algumas áreas necessárias para a futura linha pertencem ao governo federal e precisam ser trocadas.

Trem fará viagem a Santos em 35 minutos
A estimativa é de que o trem regional de São Paulo à Baixada Santista, que passará pelo Grande ABC, faça viagem a Santos em período entre 35 a 45 minutos. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica que o tempo do trajeto irá variar de acordo com a tecnologia utilizada no trecho de serra. "Depende se vai ser mais veloz, menos veloz, se vai ser cremalheira ou freio magnético", comenta.

Seja qual for o método utilizado, a expectativa é de que o trem regional para Santos seja o mais rápido entre todas as quatro ferrovias previstas pelo Estado. Além desse, são planejados trajetos para Campinas - passando por Jundiaí -, Sorocaba e São José dos Campos.

Fernandes informa que, pela proposta apresentada em novembro pelo banco BTG Pactual e pela empresa Estação da Luz Participações, o investimento aproximado para a construção dos quatro trens regionais será de R$ 18,5 bilhões. A contrapartida exigida é de 30% do valor total - o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões. "Este valor é mais ou menos o que tínhamos previsto de alocação para os expressos ABC e Jundiaí", diz o secretário. Ambas ferrovias, promete o titular da Pasta, serão feitas independentemente da concretização da PPP (Parceria Público-Privada).

O governo estadual apresentou a proposta ao mercado internacional em evento realizado no fim de janeiro em Londres, na Inglaterra. O secretário afirma que os trens regionais atraíram o interesse de investidores chineses, que vêm ao Brasil em março para obter mais detalhes do projeto.

Os interessados em desenvolver estudos para a construção das ferrovias têm de apresentar os dados técnicos até julho. Devem ser analisadas informações como aspectos técnicos de traçado, tecnologia utilizada e desapropriações necessárias. Depois, as propostas passarão pelo crivo do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, que escolherá o modelo adequado em até quatro meses.

Trajeto até a Baixada terá cobrança por trecho percorrido
Para evitar cobrança indevida de tarifas, o trem regional até a Baixada Santista - que passará pelo Grande ABC - terá valores divididos conforme o trecho percorrido. Por exemplo, a viagem entre os dois extremos, de São Paulo a Santos, terá o preço máximo. Se o passageiro desembarcar em Santo André, o bilhete será mais barato. Ainda será definido o método para segmentar a tarifação. "Na Europa, você está sentado e o funcionário vai passando com a maquininha para verificar se o seu tíquete é correspondente à distância percorrida", exemplifica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também não foi definido o valor da tarifa cheia entre São Paulo e Santos. Segundo Fernandes, o preço será baseado nas passagens rodoviárias - em torno de R$ 20.

Se os trâmites legais correrem de acordo com a proposta feita ao Estado, as obras no trecho do Grande ABC, com 25,4 quilômetros, começarão já em 2014, com previsão de entrega para 2016. No mesmo ano, será iniciada a extensão de 50 quilômetros da ferrovia até Santos, que deve ficar pronta em 2019. A previsão é de que toda a malha seja concluída em 2020. O segmento dos trilhos na região tem demanda inicial estimada de 330 mil passageiros ao dia.

Por Fábio Munhoz 
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Trem entre Sorocaba e São Paulo só em 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O sorocabano vive a expectativa de voltar a usar o trem ferroviário no trajeto até a capital paulista. Mas isso só vai ser possível a partir de 2019. Isso porque o governo de São Paulo, por intermédio do  CGPP (Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas) e da Secretaria de Transportes Metropolitanos, publicou edital de chamamento público, em  24 de janeiro, às  empresas interessadas em  apresentar estudos de viabilidade de PPP (Parceria Público-Privada) para “construção da infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas,   compra de material rodante, operação e manutenção de uma rede integrada de aproximadamente 431 quilômetros de linhas de trens intercidades”. 

Dentro desses 431 quilômetros estarão os 92 quilômetros  do percurso entre Sorocaba a São Paulo.  O investimento previsto é de R$ 4 bilhões e as obras devem ter início em 2016.  

Velocidade  / A velocidade média do trem será de 120 quilômetros por hora, sendo que a velocidade máxima ficará em torno de 160 a 180 quilômetros por hora. 

Em Sorocaba, estão previstas duas estações, sendo uma na antiga estação da EFS (Estrada de Ferro Sorocabana), cuja concretização vai depender de  negociação com a ALL (América Latina Logística), responsável pela linha.

A outra  será no bairro de Brigadeiro Tobias, zona leste, para atender as pessoas que vêm de outras cidades. No local também  deverá funcionar uma  oficina do trem. Outro ponto de parada que está  sendo estudado é na cidade São Roque.  

O trem rápido terá capacidade para 600 passageiros sentados e o trecho entre Sorocaba e São Paulo deverá ser percorrido em 40 minutos.  

Segundo os técnicos, a linha atual não poderá ser utilizada por ter sido projetada para uma velocidade menor e, portanto, ter raios de curvas menores.

Em 2012 / Em 19 de dezembro do ano passado houve o projeto do Governo do Estado batizado de “Trem Regional – São Paulo Sorocaba”, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ).  Na ocasião, o diretor da  CPTM, Silvestre Eduardo Ribeiro, disse que o trem terá toda estrutura para atender a população e “vai oferecer  uma viagem agradável, pois contará com vidros panorâmicos, estofados reclináveis com encosto de cabeça, banheiros e painéis digitais de comunicação”.

Pedido deve ser feito no prazo de 15 dias aos governos

De acordo com o chamamento publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo,  o pedido de autorização para a realização dos estudos deve ser feito no prazo de 15  dias e o prazo para a preparação será de 180  dias.

Os estudos envolvem: projeto de engenharia;  demanda; análise de viabilidade econômico-financeira; análise dos aspectos operacionais; análise dos aspectos jurídicos institucionais; modelo de remuneração da concessionária.

Segundo o chamamento publicado, o aproveitamento dos estudos não obriga ao poder público contratar o objeto do projeto de PPP. No caso de aproveitamento do material, a empresa responsável pelos levantamentos será remunerada. 

Em  28 de janeiro uma missão do governo do Estado, liderada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD),  apresentou um portfólio de investimentos do Governo de São Paulo, orçado em R$ 40 bilhões, na Inglaterra.

Na ocasião, foi apresentado a construção de infraestrutura, implantação de equipamentos e sistemas para a operação de uma rede integrada de linhas. 

A rede será complementada ao Trem de Alta Velocidade e acessível por metrô, trens e ônibus. Investimento: R$ 18,5 bilhões, sendo 30% de aporte público e 70% do setor privado.

Rede ferroviária será integrada
A rede integrada de linhas ferroviárias de passageiros abrangerá as cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba e se conectará a uma estação central em São Paulo.

R$ 24
é o valor da passagem de ônibus, atualmente,  para  São Paulo 

Sem valor
Não existe previsão da passagem de trem.

Por Pedro Guerra
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Proibição de carros em viaduto do centro de SP privilegia transporte público, segundo a CET

A operação que determinou o retorno da circulação de ônibus pelo viaduto engenheiro Orlando Murgel, que faz a ligação das avenidas Rudge e Rio Branco, na região central de São Paulo, teve como objetivo privilegiar os passageiros do transporte público, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A operação em vigor desde segunda-feira (4) proíbe veículos de circularem pelo viaduto das 5h às 22h todos os dias.
Leonardo Soares/UOL
Desde setembro, eram os ônibus que estavam proibidos de circular pela ponte enquanto ela passava por reformas. A estrutura foi atingida pelo incêndio na favela do Moinho, que fica embaixo do viaduto.

Segundo a Siurb (Secretaria  de Infraestrutura Urbana), a obra deve ser concluída até o fim de março. A velocidade máxima permitida no viaduto é de até 40 km/h, o que faz os ônibus se encavalarem nos horário de pico.

De acordo com a CET, diariamente 124 mil passageiros são transportados no local, enquanto em torno de 2.500 carros fazem o mesmo trajeto. Levando em consideração que há, em média, 1,5 passageiro por carro, a medida vai beneficiar, em tese, mais pessoas na cidade.

Para desviar da interdição, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) alterou o sentido de algumas vias, transferindo o trânsito da região principalmente para as avenidas São João e Duque de Caxias, no centro, e para as ruas Sólon e Anhaia, no Bom Retiro. A medida vem enfurecendo os motoristas que passaram a conviver com um tráfego ainda mais intenso pelas ruas do entorno.

Veja os desvios indicados pela CET:

Desvios
Sentido centro:

O motorista que estiver transitando pela avenida Rudge, sentido centro, deverá prosseguir pela via lateral do viaduto Orlando Murgel, virar à esquerda no cruzamento com a rua Comendador Vicente Miguel Marino, passar sob o viaduto, virar à direita e logo em seguida à esquerda, acessando a rua Sólon, seguindo até o cruzamento com a rua Anhaia. Em seguida, deve virar à direita e prosseguir até a rua Silva Pinto, virar à direita e prosseguir pela alameda Nothmann até acessar a avenida Rio Branco, sentido centro.

Já os veículos provenientes da avenida Brás Leme, com destino ao centro pela ponte da Casa Verde, devem se utilizar das avenidas Abraão Ribeiro e  Pacaembu.

O motorista que esta transitando pela rua Norma Pieruccini Giannotti, sentido centro, deverá prosseguir pela rua Sérgio Tomás até o cruzamento com a rua Anhaia, virar à direita e prosseguir até a rua Silva Pinto, virar à direita e prosseguir pela alameda Nothmann até acessar a avenida Rio Branco, sentido Centro.

Sentido Bairro:

O motorista que estiver transitando pela avenida Rio Branco, sentido bairro, deverá virar à esquerda no cruzamento com a alameda Eduardo Prado, prosseguir até a avenida Angélica, acessar a avenida General Olímpio da Silveira à direita, seguir até acessar a rua Mario de Andrade, à direita na avenida Pacaembu, e em frente pela Avenida Abraão de Morais até a Ponte da Casa Verde.

Já os veículos oriundos da alameda Barão de Limeira deverão seguir em frente e virar a esquerda na alameda Eduardo Prado, até atingir a avenida General Olímpio da Silveira, pois a conversão à esquerda da rua Ribeiro da Silva para a avenida Rio Branco será proibida.

Os veículos com origem na região central e com destino a zona Norte e marginal do Tiete, deverão se utilizar da avenida São João/General Olímpio da Silveira e avenidas Pacaembu e Abraão Ribeiro.

O motorista que estiver transitando pela avenida Rio Branco, sentido bairro, deverá virar à direita no cruzamento com a avenida Duque de Caxias, prosseguir pela rua Mauá, cruzar o viaduto Genenal Couto de Magalhães, acessando a rua Prates e prosseguir até o cruzamento da rua Guarani. Em seguida, deve virar à esquerda, seguindo em frente para acesso à rua Newton Prado, seguindo até virar à esquetda na rua Barra do Tibagi, continuando até virar à direita na rua dos Italianos, até virar à esquerda no cruzamento com a rua Sérgio Tomas, e seguindo até acessar a avenida Rudge.

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Prefeitura de Diadema inicia estudos para a construção de terminal rodoviário

domingo, 3 de fevereiro de 2013


Prefeitura de Diadema iniciou os estudos para a construção de terminal rodoviário no município. Atualmente, moradores da cidade precisam se deslocar para São Bernardo ou para o bairro Jabaquara, na Capital, para conseguir embarcar em um ônibus de viagem. A previsão é de que os primeiros projetos estejam prontos até o fim do semestre.

O secretário municipal de Transportes, David Schmidt, informa que ainda não foi definido o local onde será feita a estação. Inicialmente, três bairros têm preferência: Eldorado e Inamar, pela proximidade com a Rodovia dos Imigrantes, e Serraria, vizinho à região central. "Não queremos fazer no Centro, pois essa é uma área que já está sobrecarregada e congestionada. A situação ficaria pior se aumentássemos o fluxo de ônibus por lá", explica.

Para viabilizar a obra, uma das possibilidades analisadas pela Prefeitura é a de criação de PPP (Parceria Público-Privada). Dessa forma, empresa construiria o terminal e, depois, como contrapartida, receberia o lucro da operação. Outra hipótese é de que o município se responsabilize pela construção e depois passe a concessão do equipamento para a iniciativa privada, como é feito nos terminais Tietê, Barra Funda e Jabaquara, em São Paulo.

Ainda não há estimativa de investimentos para o projeto. Além das obras, a Prefeitura poderá ter gastos com desapropriações. "Em Diadema, há muitos galpões abandonados que eram usados por indústrias. Estamos avaliando utilizar um desses espaços", comenta Schmidt.

O titular da Pasta espera definir todos os detalhes do projeto até junho, para que a proposta seja apresentada para a iniciativa privada já no início do segundo semestre, quando deverá ser publicado chamamento público no Diário Oficial. Não há prazo para que a rodoviária comece a ser construída, pois o tempo irá variar de acordo com a aceitação do mercado. Schmidt estima, no entanto, que a obra estará pronta até o fim da atual gestão, em 2016.

As únicas cidades do Grande ABC que não têm terminais rodoviários são Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra. Passageiros precisam ir a municípios vizinhos para conseguir fazer viagens de ônibus. Na opinião de Schmidt, a falta do equipamento provoca transtornos aos usuários. "Essa é uma reivindicação antiga da população."

Bicicletas
Até a metade de abril, será criada ciclofaixa de lazer na Avenida Ulysses Guimarães, na Vila Conceição. Atualmente, Diadema tem 2,5 quilômetros de vias exclusivas para ciclistas aos domingos e feriados. O secretário de Transportes informa que negocia a criação de programa de empréstimo de bicicletas, semelhante ao Sancabike, de São Caetano.

Terminal Eldorado depende de decisão do MP
A reconstrução do terminal de ônibus no bairro Eldorado, em Diadema, depende de entendimento entre a Prefeitura e o Ministério Público. O equipamento foi construído em 2001 em área de proteção de manancial. Em 2002, a Prefeitura e a empresa Imigrantes - que deixou de operar em 2011 - assinaram TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Promotoria e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para "sanar a irregularidade com vista ao licenciamento ambiental". Para isso, uma das soluções encontradas era a criação de praça no local.

A desativação do equipamento foi cogitada em 2011 pelo então secretário municipal de Serviços e Obras, Luiz Carlos Theóphilo. Agora, no entanto, a medida é descartada pelo atual titular da Pasta de Transportes, David Schmidt. Ele pretende se reunir nos próximos dias com integrantes do Ministério Público para que se chegue a acordo sobre outra forma de solucionar o problema ambiental. "Pode ser que, naquela época (em 2002), o terminal não era tão importante. Mas hoje, ele é fundamental para o sistema municipal de ônibus", comenta.

Cerca de 4.000 pessoas utilizam diariamente o espaço, que está completamente abandonado. Nas plataformas, não há bancos e coberturas. A sinalização vertical e de solo é falha. Buracos no asfalto e nas calçadas colocam pedestres em risco, além de danificar os coletivos. A sala de descanso dos funcionários é improvisada em um contêiner. Passageiros reclamam que, à noite, a iluminação é precária.

"Aqui, estamos expostos à chuva e ao sol. A Prefeitura só se lembra de que esse terminal existe em época de eleição", critica a inspetora Márcia Figueiredo, 26 anos. "Já faz uns três anos que isso aqui está desse jeito. Não dá para continuar assim", acrescenta a secretária Maria Fernanda Souza, 23.

Prefeitura fará diagnóstico das linhas municipais
Para melhorar a qualidade do transporte municipal, a Prefeitura de Diadema irá fazer pesquisa de origem e destino em toda a cidade. O objetivo é definir possíveis mudanças nas 23 linhas de ônibus e verificar a necessidade de criar itinerários. O diagnóstico começará a ser feito nas próximas semanas, após o início das aulas, e irá demorar cerca de 40 dias para ser concluído.

"A última pesquisa que fizemos foi em 2002. Já está muito desatualizada. Com base nesses novos dados, vamos traçar as prioridades", explica o secretário de Transportes, David Schmidt. O titular da Pasta avalia que não será necessário extinguir linhas. "Pelo contrário. Talvez tenhamos de criar, pois há bairros que não têm bom atendimento. Os números também podem mostrar se precisamos ou não aumentar a frota de ônibus", finaliza.

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC


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Ônibus de São Bernardo do Campo terão rastreamento até junho de 2013

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Até junho do ano que vem, todos os ônibus municipais de São Bernardo terão rastreamento por GPS. O objetivo é monitorar a frota para evitar atrasos e identificar em tempo real falhas no sistema. O investimento, feito pela concessionária SBC Trans, será de cerca de R$ 1,2 milhão por ano para manutenção.

A inovação é uma das soluções encontradas pela empresa para reduzir o número de reclamações de usuários. A cidade tem o maior índice de queixas da região, com cerca de 16 por dia. "O GPS irá nos ajudar a melhorar o monitoramento com informações em tempo real sobre velocidade, paradas e distância entre os carros", comenta o gerente de operações da SBC Trans, Nilson Matiolli Dantas.

Hoje, o Centro de Controle Operacional da empresa funciona com informações passadas por motoristas via rádio. "Esse processo ficará mais rápido e preciso. Caso um passageiro ligue para reclamar de uma linha, já saberemos imediatamente a causa do problema e em quanto tempo o ônibus chegará ao local", acrescenta Dantas. A cidade será a quarta da região a utilizar a tecnologia.
Para diminuir os problemas no atendimento aos usuários, a empresa organiza anualmente seminários sobre disciplina para motoristas e cobradores. Todos os cerca de 1.400 funcionários da operação passam pelo curso. "Em caso de reclamação nesse sentido, o empregado passa por uma reciclagem. Caso haja reincidência, será desligado do nosso quadro", garante o gerente.

CORREDORES
Apesar dos investimentos para diminuir o índice de insatisfação dos passageiros, o diretor de operações da companhia, Nelson Borges Ribeiro, acredita que a situação só terá melhora significativa após a inauguração dos 11 corredores de ônibus que serão feitos pela Prefeitura. A previsão é de que as pistas fiquem prontas até 2016. "O viário da cidade não dá preferência para o transporte público. Com tantos congestionamentos, é natural que o ônibus atrase", explica Ribeiro. Segundo o diretor, 75% das 61 linhas municipais passam pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, cujo trânsito é problemático em dias úteis.

Para a construção dos corredores, a Prefeitura assinará financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no valor de US$ 250 milhões - o equivalente a cerca de R$ 500 milhões. Os locais que receberão pista exclusiva para ônibus são Alvarenga, João Firmino, Senador Vergueiro, Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco e Galvão Bueno. Também está prevista a criação de três terminais.

Tecnologia já é usada em 3 cidades da região
São Bernardo será a quarta cidade da região a implantar tecnologia de rastreamento por GPS nos ônibus municipais. O sistema já é utilizado em Mauá, São Caetano e Diadema.

Após o início do monitoramento eletrônico, as reclamações de usuários em Diadema tiveram queda significativa, passando de 136 para 73 de janeiro a outubro de 2011 para o mesmo período deste ano - redução de 46,3%. O equipamento começou a ser usado no fim do ano passado, quando as empresas Benfica e Mobibrasil assumiram as linhas da ETCD e da Imigrantes, respectivamente. Com a substituição, 100% da frota foi renovada.

Em Mauá e Diadema, o sistema permite ao usuário ver pela internet a localização do ônibus em tempo real e se programar para o horário do embarque. As duas prefeituras planejam estender o projeto e instalar painéis em pontos estratégicos com informações sobre as linhas.

Na Capital, a SPTrans disponibiliza letreiros eletrônicos em terminais e paradas com grande fluxo de pessoas. Em São Bernardo, a concessionária SBC Trans informa que também existe o projeto para publicação do posicionamento dos veículos na internet, mas ainda não há data prevista para instalação.

Além de proporcionar mais comodidade ao usuário, o GPS também facilita o trabalho de fiscalização por parte das prefeituras.

INTERMUNICIPAIS
Após a licitação do Lote 5 das linhas intermunicipais - que abrange as sete cidades da região -, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) também irá implantar o sistema de rastreamento nos veículos. A previsão é de que as propostas dos interessados sejam abertas até a metade de 2013.

Informações: Diário do Grande ABC
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Em São Paulo, Linha 10-Turquesa da CPTM ganha cerca de 5.000 passageiros a cada dia

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


A cada dia, a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ganha cerca de 5.000 passageiros. O itinerário, que liga Rio Grande da Serra ao Brás, na região central de São Paulo, registrou cerca de 23,5 milhões de embarques em agosto e setembro de 2012, contra 21,7 milhões no mesmo período do ano anterior - aumento de 8,4%.

O número de transportados não equivale à quantidade total de pessoas que utilizaram o sistema, já que um mesmo passageiro pode embarcar diversas vezes na linha no decorrer do dia. É o caso de quem usa o trem para ir e voltar do trabalho.

Na avaliação do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o crescimento na demanda é reflexo de melhorias no serviço prestado. "A Linha 10 tinha intervalo de seis minutos entre os trens, que caiu para cinco nos horários de pico", explica.

Segundo Fernandes, um dos fatores que permitiram a diminuição no intervalo foi a redução do percurso. Em dezembro, o ponto final da linha, que era na Luz, passou a ser definitivamente no Brás. "Com a mudança, o conforto para quem tinha como o destino o Brás foi substancial. Isso funciona muito na base do boca a boca, porque as pessoas comentam que estão pegando o trem e está melhor."

Segundo a CPTM, no último ano a frota que opera a Linha 10 teve incremento de mais cinco composições. Cada trem tem capacidade aproximada de 2.000 pessoas. A companhia acrescenta que, em 2012, os investimentos para o itinerário são de R$ 165 milhões, para obras de modernização dos sistemas de sinalização, telecomunicação, rede aérea e trilhos. Os dois pátios para trens, próximos à Estação Mauá, estão sendo remodelados.

Em agosto, foi assinado contrato para ampliar e melhorar o suprimento de energia. Para as linhas 7 e 10, o valor investido foi de R$ 117 milhões. Outras 65 composições serão adquiridas para todas as seis linhas da CPTM.

LINHA 18-BRONZE
Jurandir Fernandes afirmou que o processo de elaboração do modelo da PPP (Parceria Público-Privada) para construção da Linha 18-Bronze (Tamanduateí - Alvarenga) está adiantado. "Vamos definir a proposta final em novembro e a nossa intenção é lançar o edital para consulta pública em fevereiro."

Segundo o secretário, se os prazos forem cumpridos, o contrato para início das obras deve ser assinado em junho do ano que vem. A linha deve estar em operação total no fim de 2016.
Usuários criticam superlotação nos horários de pico.

Para quem usa diariamente a Linha 10-Turquesa, o aumento no número de passageiros é motivo de insatisfação. "A lotação aumentou. Nos horários de pico tenho que esperar três trens passarem para que eu consiga embarcar", protesta a atendente Nilma Paula Maciel, 32 anos.
O produtor cultural Edson Costa Nunes, 31, mudou os hábitos para evitar o desconforto no trem. "Passei a intercalar com o trólebus e evitar embarcar nos horários em que a demanda é maior."

Apesar das queixas, a operadora de telemarketing Milena Araújo, 22, reconhece que houve diminuição no intervalo entre composições. "Antes, eu tinha de esperar mais. Em outras linhas, como a que vai para Francisco Morato, o tempo de espera é bem maior", compara.

Fábio Munhoz 
Do Diário do Grande ABC

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Em Curitiba, Linha do Interbairros I adota ônibus híbridos

terça-feira, 25 de setembro de 2012


A linha Interbairros I de Curitiba, que liga os bairros centrais até a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no Prado Velho, passará a circular exclusivamente com ônibus de tecnologia híbrida a partir da próxima quinta-feira. Os veículos funcionam com dois motores, um a diesel e outro de operação elétrica. Em comparação com os ônibus convencionais, há redução de 35% no consumo de diesel e de até 90% na emissão de poluentes. O motor elétrico não gera ruídos.

A medida faz parte de um negócio fechado em 2011 entre a prefeitura e a Volvo, com a compra de 60 ônibus híbridos da empresa – os primeiros com essa tecnologia a serem produzidos no Brasil, totalmente fabricados em Curitiba. Cada ônibus híbrido custou à prefeitura cerca de R$ 600 mil – aproximadamente 60% a mais do que um ônibus com motor a diesel. A expectativa é de que, com a economia no consumo de combustível, o investimento se pague em seis anos.

Dois motores
No ônibus híbrido, o motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de 20km/h. O motor a diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que os freios são acionados, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias do motor elétrico. Quando o veículo não está em movimento, o motor a diesel fica desligado.

Curitiba
Rua Sete de Abril passa a ter mão dupla a partir de hoje 
A partir das 15 horas de hoje, a Rua Sete de Abril, no bairro Alto da XV, passa a funcionar em mão dupla. Antes, ela vinha em sentido único da Rua Ubaldino do Amaral para a Rua XV de Novembro. Esta é a quinta e última alteração para a conclusão do Anel Viário e, de acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), todas as mudanças têm o objetivo de desafogar o trânsito na região central da cidade.

O Anel Viário é constituído por 23 ruas que formam binários em oito bairros da cidade: Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde. Com as modificações, mesmo que o trajeto se torne um pouco mais longo, o fluxo de veículos será menos intenso, e permitirá o deslocamento entre os bairros sem passar pelo Centro.

Outras mudanças
Desde a implantação do Anel Viário, outras quatro ruas sofreram alterações. A Alberto Bolliger, entre a Itupava e a Simão Bolívar, agora também tem sentido único. O mesmo aconteceu com a Augusto Severo, entre as ruas Paraguassu e Doutor Goulin. Esta última passou a ter sentido único entre a Barão de Guaraúna e a Alberto Bolliger. A Simão Bolivar passou por duas mudanças: entre a Alberto Bolliger e a Augusto Severo ela tem sentido único e, entre a Mauá e a Augusto Severo ela apresenta mão inglesa.
Os primeiros dez ônibus híbridos passam a circular depois de amanhã e outros 20 serão implementados até 20 de outubro nas linhas Detran/Vicente Machado, Água Verde/Abranches, Juve­vê/Água Verde e Jardim Mercês/Guanabara. Os trinta restantes passarão a fazer parte do transporte público de Curitiba a partir do ano que vem.

Para o diretor de transporte da Urbs, Antônio Carlos Araújo, os ônibus híbridos fazem parte de um modelo que tende a ser implantado progressivamente em Curitiba, por trazer conforto sonoro, economia de combustível e emitir menos poluentes ao meio ambiente.
Mesmo com o preço maior dos ônibus híbridos em relação aos tradicionais, não haverá repasse de custos para o usuário, com a passagem permanecendo a R$ 2,60. Segundo o diretor da Urbs, os 30 híbridos dentro de uma frota de 2 mil ônibus em Curitiba não são o suficiente para pressionar o preço do bilhete.

Araújo ainda acredita que, conforme a fabricação dos híbridos aumente, os preços vão cair, permitindo a aquisição de mais veículos. “Quando compramos os biarticulados, também eram mais caros do que um ônibus comum, e hoje saem relativamente mais baratos. Faz parte buscar sempre novas alternativas”, diz.

Um ônibus híbrido tem vida útil de dez a 12 anos. Estão previstas inicialmente, dentro desse período, quatro trocas de bateria – o componente mais caro do veículo. Araújo afirma, no entanto, que a expectativa transmitida pelo fabricante é de que a tecnologia tende a se desenvolver, com a criação de baterias mais duradouras.



Angélica Favretto, especial para a Gazeta do Povo

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