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Urbs Curitiba formaliza liberação dos terminais Pinheirinho, CIC e Capão Raso para Araucária e Comec

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A Urbs renovou oficialmente, nesta semana, a oferta de novos espaços nos terminais Pinheirinho, Capão Raso e CIC para embarque e desembarque de passageiros de Araucária. Além de formalizar a oferta à Prefeitura de Araucária para ampliação de duas linhas locais do município vizinho até Curitiba, permitindo que os usuários voltem a pagar apenas uma passagem, a Urbs também enviou documento à Comec, propondo o uso da estrutura da capital para viabilizar a criação de uma nova linha entre os dois municípios.

No caso da Prefeitura de Araucária, o documento que formaliza proposta de parceria entre os dois municípios foi elaborado a partir de uma série de reuniões entre os técnicos da Urbs e da CMTC-Araucária, empresa responsável pelo transporte coletivo do município, para definir o funcionamento das linhas locais de Araucária que serão ampliadas até Curitiba.

Pelo acordo, a Urbs libera para estas duas linhas plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e estações-tubo nos terminais Capão Raso e CIC, o que já foi feito. A operação das linhas fica inteiramente a cargo da CMTC, à qual caberá, por exemplo, a definição de horários, dimensionamento da frota, frequência dos ônibus, definição das empresas que vão operar as linhas e entendimentos com a Comec.

A utilização dos novos espaços nos terminais de Curitiba será gratuita, ficando a CMTC apenas obrigada a informar à Urbs, 48 horas antes do início da operação, a razão social, o número do CNPJ, endereço e nome completo dos administradores das empresas operadoras que farão a nova ligação entre Araucária e os três terminais de Curitiba.

A nova ligação foi prevista em acordo entre as prefeituras de Araucária e Curitiba, anunciado há duas semanas como forma de minimizar o impacto da desintegração do transporte promovida pela Comec no município de Araucária.

Desde fevereiro, quando a Comec assumiu o gerenciamento do transporte metropolitano, o usuário de Araucária passou a pagar uma passagem no ônibus alimentador e outra nos terminais da cidade. Até então, o usuário pagava apenas a passagem no alimentador e embarcava sem pagar outra passagem nos terminais de Araucária e de Curitiba.

Com a determinação da Prefeitura de Curitiba de manter a integração do transporte, os usuários metropolitanos continuam a se deslocar normalmente dentro da cidade sem pagar outra passagem.

Comec

A oferta feita pela Urbs à Comec – que inclui uma plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e a utilização de estações-tubo nos terminais CIC e Capão Raso –  viabiliza, por exemplo, a criação da linha alimentadora que a Comec tentou implantar no início do mês. Já naquele momento a Urbs havia liberado o terminal Pinheirinho para a nova linha, uma vez que o Terminal CIC, pretendido pela Comec, não oferece a menor condição técnica para essa operação.

A formalização da oferta foi feita em documento encaminhado pela Urbs nesta quarta-feira (29), em resposta à solicitação, feita pela Comec na semana passada, para utilização do Terminal CIC como ponto final do novo alimentador.

Na solicitação (protocolo 04-0450657/2015), a Comec argumenta que o novo alimentador apenas utilizaria espaço antes usado pelo metropolitano Angélica/CIC.

O parecer técnico da Urbs, já informado no início do mês por e-mail e agora encaminhado à Comec por ofício, comprova que não é possível a utilização do mesmo espaço por serem linhas com características totalmente diferentes, a começar pela demanda gerada, inclusive, pela decisão da Comec de desviar da CIC o itinerário dos ligeirinhos Araucária/Curitiba e Angélica/Capão Raso.

Esses dois ligeirinhos tinham um intervalo médio, no pico, de três minutos e apenas passavam no Terminal CIC, onde desembarcavam apenas passageiros interessados no entorno ou em alimentadores locais. Vale lembrar que nos horários de pico 4,5 mil passageiros de Araucária se deslocavam nas diversas linhas e pagando uma única passagem para a Rede Integrada de Transporte ou para o centro de Curitiba.

Por outro lado, a linha Angélica/CIC, que foi extinta pela Comec, atendia principalmente trabalhadores da Cidade Industrial de Curitiba. Essa linha transportava 400 passageiros por dia com um intervalo de 70 minutos, o que permitia a utilização de plataforma compartilhada com outros alimentadores.

Não há, segundo o documento da Urbs, termo de comparação do Angélica/CIC com a linha para a qual a Comec pretende utilizar o Terminal CIC. O novo alimentador terá no mínimo 12 mil passageiros por dia, substituindo praticamente toda a rede de alimentadores do terminal Angélica, de Araucária.

A Urbs também reafirma que, chegando ao Terminal CIC,  os usuários com destino ao Eixo Sul ou ao centro de Curitiba não teriam ônibus suficientes para absorver a demanda gerada pelo novo alimentador. Se, ao invés de parar na CIC, esta linha parar no Terminal Pinheirinho, os usuários terão quatro linhas de biarticulados (incluindo Ligeirão), três linhas de Ligeirinhos, Interbairros e alimentadores (vários deles para a CIC e entorno) ficando evidente que esta opção, além de viável, é a melhor para o usuário.

O Terminal Pinheirinho tem uma área operacional de 27,3 mil metros quadrados e registra, por dia, em torno de 130 mil passageiros. Já o Terminal CIC tem uma área operacional de 6,1 mil metros quadrados e 59,9 mil passageiros por dia.

O município de Araucária tem em torno de 120 mil habitantes. Quando era gerenciado pela Urbs, o sistema de transporte metropolitano integrado com Araucária tinha sete linhas, uma frota de 57 ônibus que transportavam, por dia, 46,7 mil passageiros. Esses passageiros se deslocavam de Araucária para qualquer ponto de Curitiba pagando apenas uma passagem.

Informações: URBS

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Curitiba e Araucária garantem passagem única entre as cidades

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Os usuários do transporte de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), irá pagar apenas uma passagem para se locomoverem entre as cidades de Curitiba e Araucária. A solução foi anunciada nesta quinta-feira,16, pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), após uma reunião a portas fechadas com o prefeito de Araucária, Olizandro José Ferreira (PMDB). O custo desta operação será pago pelos dois municípios que devem comunicar Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) a medida. 

A linha que garantirá ao passageiro que vem de Araucária o beneficio de pagar apenas uma passagem irá se desolocar de Araucária até o Terminal do Pinheirinho e será implantada nos próximos dias. A ideia é implantar dois Linhões, com saídas dos bairros de Araucária, que façam o trajeto  até o Terminal do Pinheirinho, que será o ponto final, onde os usuários poderão fazer suas conexões. O valor da tarifa será de R$ 3,30 com a possibilidade de cobrança de R$ 3,15 no cartão da URBS.

“Agora iremos estudar com as empresas e analisar dentro do próprio sistema a viabilidade de implantar linhas, com menor capacidade com o uso de ligerinho que possam ser implantadas”, disse o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. "Com essa decisão, iremos atender a cerca de 80% dos usuários do transporte que utilizam a o linha."

A negociação entre as prefeituras começou na tarde desta quarta-feira, 15, após as tentativas frustradas da Comec – vinculada ao governo do estado – de resolver os problemas causados em Araucária com a desintegração do transporte coletivo.

Informações: Bem Paraná

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Ônibus de Araucária são impedidos de entrar em terminal da CIC

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Os passageiros do transporte coletivo de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), da linha Araucária/CIC foram impedidos na manhã desta quarta-feira, 15, de desembarcar no terminal da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Segundo as informações, fiscais da Urbs e guardas municipais impediram a entrada dos ônibus no terminal. Os passageiros foram obrigados a descer pela porta de trás dos carros. 

A linha foi anunciada pela Coordenação da Região Metropolitana (Comec) nesta terça-feira, 14. A Urbs, responsável pelo gerenciamento do transporte coeltivo em Curitiba, informa que naço foi notificada sobre essa nova linha.

Ainda segundo a Urbs, o carro comum teve a entrada barrada no terminal da CIC por conta da falta de segurança e necessidade de reforma do terminal. O ideal, ainda de acordo com a Urbs, seria que a Comec reativasse a linha, mas com o uso do ligeirinho, que é equipado para o desembarque de passageiros nas plataformas das estações-tubo. 

De acordo com a Comec, a linha será termporariamente suspensa.

Demissionários na Comec

Em meio a confusão dos usuários do sistema de transporte, chegou à redação a informação de que o presidente da Comec, Omar Akel, e o diretor de transporte da Comec, Euclides Rovani, estariam demissionários. A informação, no entanto, de acordo com  a assessoria da Comec, é de que não passariam de boatos. Tanto Akel quanto Rovani permanecem na Comec e não entregaram nenhum pedido de demissão. 


A respeito dos fatos ocorridos no Terminal CIC, em Curitiba, a Comec esclarece que:

Já funcionava no Terminal CIC a linha Angélica-CIC, bem como o ligeirinho de Araucária.

A Comec estranha a atitude da Urbs e da Prefeitura de Curitiba de impedir os passageiros de descer no Terminal CIC, uma vez que a nova linha Araucária-CIC deveria ocupar o espaço já utilizado para o transporte metropolitano, não havendo acréscimo de demanda, mas sim uma transferência da integração.

A operação da nova linha foi comunicada a Urbs no dia 14. 

Em virtude da ação da Urbs a nova linha está suspensa para busca de entendimento.


A Urbs, por meio da assessoria, divulgou a seguinte nota:

Urbs ofereceu alternativas para atender passageiros de Araucária

Hoje Curitiba foi surpreendida por um ato unilateral do governo do Estado.

Ônibus de uma nova linha metropolitana, criada sem consulta à Urbs e em desacordo com as possibilidades técnicas, passaram a circular na capital.

De forma inédita, esses ônibus foram escoltados pela Polícia Militar.

Decisões unilaterais, como as tomadas pelo governo, prejudicam os usuários e representam uma afronta à autonomia do município e ao permanente diálogo defendido por Curitiba.

A Urbs não foi consultada sobre a possibilidade de uso dos terminais urbanos. Apenas comunicada com menos de 24 horas de antecedência.

Desta forma, a Comec – responsável pelo gerenciamento do transporte metropolitano – interfere em um sistema que não é de sua responsabilidade, criando constrangimento para usuários e trabalhadores.

Ao tomar conhecimento, pela imprensa, da intenção da Comec de criar uma linha vinda de Araucária com ponto final no Terminal CIC, a Urbs encaminhou email alertando para a falta de condições técnicas do terminal para receber uma nova linha. No comunicado, a Urbs alertou que este terminal não tem condições para estacionamento seguro dos ônibus e escoamento dos usuários.

Em respeito aos usuários, a Urbs ofereceu como alternativa o Terminal Pinheirinho, que teria condições de abrigar a nova linha e com vantagens para o usuário que contaria com várias opções de integração.

De forma responsável e para evitar maiores prejuízos, os passageiros que utilizaram a nova linha nesta quarta-feira não foram impedidos de entrar no terminal CIC sem pagar nova passagem.

A Comec e a empresa estão sendo notificadas sobre a irregularidade do ato.

O Estado será responsabilizado por qualquer custo adicional gerado ao sistema de transporte público de Curitiba.

Informações: Bem Paraná

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População de Araucária sofre com o fim da integração dos ônibus para Curitiba

terça-feira, 7 de abril de 2015

O fim da integração financeira entre as linhas de ônibus de Curitiba e as metropolitanas vem provocando uma situação inusitada no Terminal Angélica, em Araucária. Pessoas de todas as idades têm frequentemente pulado a catraca para não pagar a tarifa. Há uma semana, as principais roletas do local foram trocadas na tentativa de dificultar a burla, mas a mudança inibiu apenas parte dos usuários. Entre 6h30 e 8 h de segunda-feira (6), a reportagem flagrou dezenas de usuários pulando a catraca. Quando chamados, ninguém se recusou a dar entrevista ou aparecer nas fotos ou no vídeo. Para os passageiros, as mudanças feitas no sistema de transporte pesaram no bolso e são injustas.
Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

“A gente fura mesmo. Não ligo. Eu sei que é feio, até vergonhoso, mas a gente não tem dinheiro. Eu gasto oito passagens por dia. Eu trabalho por conta. Tenho que pagar passagem para dois filhos meus. Enquanto houver esse desrespeito, a gente vai passar [sem pagar]”, diz G. R., que mora em Araucária.

Com o fim da integração, quatro linhas de ônibus que circulam em bairros da cidade perderam a conexão direta com o Terminal Angélica. Os usuários chegam a descer dentro do terminal, mas, se quiserem pegar outros ônibus, precisam passar por mais uma catraca, pagando nova tarifa. Não foi a única mudança no sistema de transporte entre Araucária e Curitiba, mas o surgimento de mais uma tarifa é apontado como o principal problema por lá. O custo para quem mora em Araucária e trabalha na capital, por exemplo, pode chegar a R$ 13,20 ao fim do dia. Neste caso, a primeira tarifa desembolsada é de R$ 3,30 (quem utiliza o cartão do município paga menos, R$ 2,50), para pegar uma linha dentro de Araucária e descer no Terminal Angélica. No local, o usuário paga mais R$ 3,30 para pegar um ônibus até Curitiba. Os mesmos R$ 6,60 são desembolsados na volta.

Com o fim da integração do sistema de transporte, usuários do Terminal Angélica agora reclamam de tarifa “dobrada”.

“Eu pulo todo dia, na cara dura. Se quiserem me prender, me prendam. Mas eu sou trabalhadora. Tenho quatro filhos para criar. Como é que faz? Minhas patroas não querem pagar mais. Não tem mais condição. Estão massacrando os pobres aqui.”

Além do preço da tarifa, ela reclama das condições dos ônibus. “A gente vai socado.” Usuários que pagam a tarifa também reclamam do preço.“O salário não subiu. O salário da gente é o mesmo. E daí tem que pagar quatro passagens todo dia. Acho que ficou horrível”, diz N.S. N., 54 anos.

A doméstica, no entanto, afirma que não pula a catraca. “Acho humilhante para mim se um guarda chegar aqui e me jogar para fora”, explica. (CS)

Separação
Para Sandro José Martins, presidente da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC), órgão ligado à prefeitura de Araucária, o problema deve ser amenizado com a separação física dos pontos de chegada e de partida dos ônibus. “Tivemos uma reunião com representantes da Comec [Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, órgão ligado ao governo do Paraná] e uma das coisas que está sendo estudada é a construção de tubos de pontos de ônibus em locais próximos ao Terminal Angélica, mas não dentro”, explica. Duas empresas do município utilizam hoje o terminal: a Araucária Transporte Coletivo e a Viação Tindiquera. No município, existe mais um terminal, o Central, onde circula um número maior de pessoas.

COMEC
O diretor de transportes da Comec, André Fialho, afirma que negocia com a prefeitura de Araucária para tentar impedir a invasão do terminal. “A ideia é reforçar [aumentar] o espaço [físico] entre as linhas urbanas e metropolitanas”. Fialho não vê, contudo, possibilidade de rever mudanças geradas a partir da desintegração financeira do sistema de transporte. “A médio e longo prazo isso [desintegração tarifária] pode ser benéfico para Araucária, para geração de empregos na cidade. A tarifa de ônibus é um inibidor”, diz.

Evasão de recursos não foi contabilizada
Apesar de haver funcionários trabalhando na segurança do Terminal Angélica, a reportagem não observou reações para impedir que os usuários pulassem a catraca. “É muita gente pulando. Não tem o que fazer”, diz Sandro José Martins, presidente da CMTC.

O motorista de ônibus Marcelino Tiago, da Araucária Transporte Coletivo, foi designado pela empresa para acompanhar o problema no terminal. “Eu não me envolvo, não impeço ninguém. É arriscado. As pessoas acham que a culpa da tarifa é nossa, dos motoristas e cobradores. E acabam descontando na gente”, confidencia.

Balanço
A CMTC disse que ainda não há um balanço sobre quanto deixou de ser arrecadado desde fevereiro, quando houve a desintegração do sistema de transporte. Mas funcionários que trabalham nas cabines de arrecadação relatam que, atualmente, tem entrado no caixa quase a metade do que se registrava antes da onda de “pula catraca”.

“Por exemplo, se normalmente entre as 5 e 11 horas se arrecadava R$ 1,5 mil, agora se arrecada R$ 800. Antes das novas catracas, a arrecadação chegou a cair para R$ 400”, relata um dos funcionários, que prefere não ter o nome divulgado. (CS)

Por Catarina Scortecci
Informações: Gazeta do Povo

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Urbs Curitiba informa usuários sobre mudanças no transporte metropolitano

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A Urbs inicia nesta semana a distribuição de folhetos com orientação aos usuários da região metropolitana sobre alternativas de integração em Curitiba. O objetivo é auxiliar o passageiro a escolher a melhor alternativa depois que a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) decidiu reduzir em 41% o trajeto dos ligeirinhos metropolitanos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Campo Largo/Curitiba; e Barreirinha/São José.

Os folhetos serão distribuídos nos terminais, estações-tubo e em ônibus de várias linhas, principalmente dos novos ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, implantados na semana passada para reduzir o impacto do corte no atendimento, feito pela Comec.

Além de criar novas linhas, a Urbs reforçou a linha do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico com mais dois ônibus e colocou mais dois horários, das 5h54 e 6h04 saindo do Centro Cívico para o Boqueirão. Informações aos usuários também estão sendo veiculadas nos 694 painéis eletrônicos instalados nos terminais e estações-tubo, além de cartazes colados ao longo do trajeto que era feito pelos quatro ligeirinho metropolitanos.

Tão logo a Comec deu início às alterações, a Urbs intensificou o acompanhamento das linhas, terminais e estações nos quais foi maior o impacto das decisões da Comec para estabelecer um plano que garanta a readequação do sistema em Curitiba.

Novas medidas, como reforço de frota ou alterações de rota, serão tomadas quando forem necessárias, o que depende também da estabilização da operação do transporte na região metropolitana e mudanças implantadas pela Comec - que tem feito alterações sem comunicação prévia, o que dificulta a readequação do serviço.  

Na semana anterior ao carnaval, por exemplo, a Urbs definiu a criação de duas novas linhas de Ligeirinho 2 horas depois de a Comec ter anunciado oficialmente a redução de quase 50% do trajeto das quatro principais linhas de integração metropolitana – os ligeirinhos Colombo/CIC; Araucária/Curitiba; Barreirinha/São José e Campo Largo/Curitiba.

Somados, estes ligeirinhos percorriam 196 quilômetros e transportavam 82 mil passageiros por dia. Desde o último dia 19 eles percorrem apenas 115 quilômetros (o controle do número de passageiros, agora, é da Comec).

Para reduzir o impacto da redução das linhas metropolitanas, a Urbs criou, de imediato, os ligeirinhos Cabral/CIC e Barreirinha/Guadalupe, além de ampliar de 13 para 15 a frota operante do ligeirinho Boqueirão/Centro Cívico.

Novas medidas serão adotadas pela Urbs tão logo a Comec defina a nova operação do transporte metropolitano.

Nos ônibus de Curitiba não houve alteração na tabela horária. A nova linha Cabral/CIC tem uma frequência de 5 minutos e a Barreirinha/Guadalupe de 7,5 minutos. Os horários do transporte coletivo em Curitiba continuam sendo informados aos usuários, em tempo real, nos 694 painéis eletrônicos localizados nas estações tubo e pontos de paradas nos terminais.

Horários, itinerários e localização dos ônibus de Curitiba em tempo real também estão disponíveis na página inicial do site www.urbs.curitiba.pr.gov.br e em uma série de aplicativos desenvolvidos por empresas ou grupos de pessoas que têm acesso direto ao banco de dados da Urbs.

Mudanças

O transporte metropolitano  - cuja operação, naturalmente, tem impacto no transporte em Curitiba - é de responsabilidade dos governos estaduais. Na região metropolitana de Curitiba esse transporte era gerenciado pela Urbs através de um convênio com a Comec, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano. O convênio dava autorização oficial para que a Urbs atuasse fora das fronteiras de Curitiba.

O último convênio tinha validade até 31 de dezembro do ano passado e não foi renovado pelo governo do Estado, o que impede que a Urbs faça o gerenciamento do transporte metropolitano integrado. Isso significa que todas as decisões – como horários, trajetos, número de ônibus, estado dos ônibus, tarifa, pagamento às empresas – do transporte metropolitano cabem exclusivamente à Comec. 

A Urbs agora é responsável pela Rede Integrada de Transporte (RIT) de Curitiba, que conta com uma frota de 1.350 ônibus, 21 terminais de transporte, 357 estações tubo e 81 quilômetros de canaletas exclusivas. Para que os passageiros metropolitanos continuem a poder usar os ônibus de Curitiba sem pagar uma nova tarifa, a Urbs mantém toda esta estrutura à disposição da Comec.

Dessa forma, os ônibus metropolitanos podem continuar a nos terminais e estações-tubo para embarque e desembarque dos passageiros metropolitanos.

Informações: Urbs

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Nova tarifa de ônibus entra em vigor em Araucária e deixa população revoltada

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Entrou em vigor nesta quinta-feira (19) o novo valor da passagem de ônibus em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. A nova tarifa, de R$ 5,80, será paga por passageiros que precisam se deslocar até a capital paranaense. Já o valor para circular dentro da cidade é de R$ 2,50 para pagamento com o cartão transporte do município e R$ 3,30 para quem paga a passagem com dinheiro.

Com a diferença nos valores, algumas mudanças precisaram ser feitas no terminal central de Araucária. O local, que até o início dessa semana possuía uma única entrada, passou a ter duas após o fim da integração das redes urbana e metropolitana.

Os passageiros que chegam ao terminal, precisam sair e passar por uma nova catraca para pegar, em outra ala, os ônibus que levam a Curitiba. Para isso, é necessário pagar o novo valor da passagem, de R$ 5,80. No primeiro dia após as alterações, um grupo protestou em frente ao terminal.

“Vamos deixar bem claro que isso é uma tremenda palhaçada que estão fazendo com o trabalhador. Não só em Araucária, mas com a população da Região Metropolitana inteira”, disse o vigilante Jean Xavier.

Os passageiros, que até quarta-feira (18) pagavam R$ 3,30 para usar tanto os ônibus urbanos quanto os metropolitanos, agora precisam desembolsar mais dinheiro para seguir até a capital paranaense. Isso significa que aqueles que gastavam R$ 6,60 para ir e voltar de Curitiba vão desembolsar, no mínimo, R$ 11,60 para fazer o mesmo trajeto, são R$ 5 a mais por dia.

Para o presidente de uma associação de bairros de Araucária, Nelson Moreira, que paga as passagens com dinheiro, o transporte custará o dobro. “Como é que nós vamos pagar? Eu tenho uma filha que estuda em Curitiba e vai pagar R$ 13,20 por dia e eu vou pagar o mesmo valor para ir trabalhar. Eu ganho R$ 1.300 por mês, você acha que eu vou ter condições de pagar?”, questiona Moreira.

Além da mudança nas entradas, foi colocada uma tela para separar os dois terminais. De acordo com a Prefeitura de Araucária e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), a mudança foi necessária por causa da administração das duas redes de transporte.

“Hoje nós temos que administrar o nosso próprio sistema urbano e a Comec, a rede metropolitana”, disse o presidente da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC), Sandro Martins.
Para o diretor-presidente da Comec, Omar Akel, as alterações também tem um lado positivo. “O transporte municipal deve ser fortalecido para incentivar o uso e as atividades no próprio município, mas será mantida a integração com a rede metropolitana através das linhas metropolitanas”, relatou Akel.

A Comec também vai estudar mudanças no sistema de outras cidades da Região Metropolitana de Curitiba, como São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande.

Fim da integração
Para garantir ao usuário de ônibus um preço único de passagem, o Governo do Paraná – por meio da Comec – e a Prefeitura de Curitiba mantinham um convênio que venceu em dezembro de 2014 e não foi renovado. Sem acordo entre as partes, a unificação das linhas de transporte urbano de Curitiba e Região Metropolitana acabou.

A partir de fevereiro, as responsabilidades sobre o gerenciamento do transporte passaram a ser divididas entre as esferas municipal e estadual. Os valores praticados na capital paranaense são de R$ 3,15 para pagamento com o cartão transporte e R$ 3,30 para quem pagar a passagem em dinheiro.

Os preços da passagem de ônibus para as linhas metropolitanas, que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT), é o mesmo de Curitiba – R$ 3,30. Porém, segundo a Comec, os valores são variáveis de acordo com as linhas, e não necessariamente seguem o mesmo preço estipulado para as linhas da RIT.

Informações: G1 PR, com informações da RPC Curitiba

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Trajetos de ônibus de Cascavel serão alterados a partir desta quarta-feira

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Os trajetos de algumas linhas do transporte coletivo de Cascavel, no oeste do Paraná, serão alterados a partir de quarta-feira (1º). Segundo a Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito (Cettrans), as mudanças fazem parte da implantação da segunda fase do sistema binário nas ruas Francisco Bartinik e Antônio José Elias e incluem as linhas de ônibus Terra Nova III/Moradas Cascavel, Parque Verde via Pernambuco e Parque Verde via Fortaleza. Os horários permanecerão os mesmos.

O itinerário da linha Terra Nova III/ Moradas Cascavel, não sofrerá alterações na saída do terminal oeste com sentido aos bairros. Na volta, seguirá dos condomínios Terra Nova III e Moradas Cascavel passando pela Rua Tranquilo Noro, Avenida das Torres e Antônio Kucinski, ruas Cipreste, Álamo, Araucária, João Lili Cirico, Fortaleza e Juscelino Kubitscheck, até chegar à Avenida Brasil. Neste sentido, a linha deixará de circular pela Rua Francisco Bartinik.

Já a linha Parque Verde via Pernambuco, no sentido aos bairros seguirá pelas ruas Juscelino Kubitscheck, Paraná, Humberto de Campos, Pernambuco, Otelo Celestino de Castilho, Ilha de Paquetá e Álamo, sem passar pelas ruas Antonio José Elias, Fortaleza e Francisco Bartinik. No sentido ao terminal oeste o itinerário não será alterado.

E a linha Parque Verde via Fortaleza seguirá sem mudanças na saída para os bairros, mas também deixará de circular pela Rua Francisco Bartinik, na volta para o terminal, seguindo pelas ruas Cipreste, Álamo, Araucária, João Lili Cirico, Fortaleza e Juscelino Kubitscheck até chegar à Avenida Brasil.

Informações: G1 PR

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Tecnologia em teste permite comprar passagem pelo celular em Curitiba

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Foi-se o tempo em que era preciso carregar fichas para andar de ônibus ou metrô. Mesmo o pagamento em dinheiro é preterido por grande parte dos usuários, que prefere utilizar o cartão-transporte. Para facilitar ainda mais a vida de quem usa transporte coletivo, muitas empresas de bilhetagem eletrônica estão investindo no desenvolvimento de tecnologias que otimizem o tempo dessas pessoas, e o futuro parece estar na tela do celular. Em São Paulo, a SPTrans implantou um sistema de recarga de créditos que é feito inteiramente pelo aparelho.

Quem desenvolveu o sistema foi a Rede Ponto Certo, que fornece a tecnologia do Bilhete Único, usado na capital paulista. De acordo com o presidente da rede, Nelson Martins, foram cerca de nove meses de desenvolvimento do produto. O sistema é simples (veja no gráfico desta página): basta baixar um aplicativo no celular para efetuar a compra de novos créditos. O próprio aparelho fará a recarga no cartão. “Atualmente, você precisa ir em loja ou entrar na fila para fazer uma recarga do bilhete único. Com o aplicativo, todo mundo tem um encriptador para fazer as transações”, conta.

Como a tecnologia já foi desenvolvida, pode ser replicada rapidamente por todo o país. A Rede Ponto Certo atua em cerca de 300 cidades brasileiras, que já poderiam receber um sistema igual. Por enquanto, cerca de 100 mil pessoas já baixaram o aplicativo na Google Play e as avaliações são positivas. Segundo Martins, o próximo passo é transformar o próprio celular em cartão e usá-lo para liberar as catracas.

Curitiba

Embora a Ponto Certo seja a única empresa que tenha recebido a homologação da SPTrans para operar essa tecnologia em São Paulo, outras companhias também realizam projetos semelhantes. Esse é o caso da curitibana Dataprom, que desenvolveu o sistema de bilhetagem eletrônica em operação na Rede Integrada de Transporte (RIT).

A empresa está criando duas soluções para pagamento utilizando o celular, conforme explica o gerente de integração, João Franqueto. A primeira é substitui o chip SIM CARD de celulares por um modelo compatível com a tecnologia dos validadores. “Isto permitirá que qualquer celular possa se tornar um meio de pagamento, dispensado o usuário da necessidade de utilizar o cartão-transporte, pois o mesmo estará incorporado ao celular”, explica.

Outra é a Comunicação por Campo de Proximidade (NFC, na sigla em inglês), similar ao que já é realizado pela Rede Ponto Certo no sistema Bilhete Único, em São Paulo. “Esta tecnologia, apesar de não ser recente, ainda é muito pouco associada ao transporte público, pois os celulares compatíveis são relativamente caros”, pondera. Ele também acredita que esse modelo não é tão difundido porque não é usado pela Apple, detentora dos iPhones.

Reconhecimento facial será usado em Araucária

As inovações na bilhetagem não servem apenas para facilitar a vida do usuário do transporte coletivo, mas também são aliadas da gestão pública. Como em muitas cidades há registro de fraude com o cartão-transporte, especialmente aqueles que são isentos de pagamento, a empresa curitibana Dataprom desenvolveu um sistema biométrico por imagem. A tecnologia está presente nas cidades de São José dos Campos (SP) e Manaus (AM) e será testada em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, em 30 ou 40 dias.

De acordo com Sandro José Martins, diretor presidente da Companhia Mu­nicipal de Transporte Coletivo de Araucária (CMTC), a ideia da biometria facial surgiu da necessidade de melhoramento do transporte urbano e também para ajudar a conter os custos do sistema. “Em Araucária, a utilização de cartões com isenção custa em torno de R$ 360 mil a R$ 380 mil por mês. O interesse em implantar o sistema é diminuir a fraude, porque nas fiscalizações pegamos muitos casos de uso indevido do cartão. Tenho certeza de que esse custo vai cair pela metade”, explica.

Na cidade, a fiscalização já percebeu que os cartões de isentos circulam pelas mãos de filhos, netos e companheiros dos verdadeiros donos do benefício. Por isso, há cerca de cinco meses o município já vem recadastrando esses usuários. A medida, que é periódica, agora é acompanhada de uma foto, que vai servir de comparação com o que for registrado nos validadores, que já foram instalados em toda a frota.

O gerente de integração da Dataprom, João Fran­­queto, explica como o sistema funciona. Ele registra três fotos do usuário no momento do embarque: um segundo antes de encostar o cartão, ao encostá-lo no validador, e um segundo depois. Assim, são obtidas três imagens que são usadas para identificar uma possível fraude. A comparação entre a foto tirada no validador e a registrada no cadastro é feita automaticamente, por meio de algoritmos.

“Se confirmarmos a frau­­de, o cartão é bloqueado no dia seguinte”, explica Martins. Ele conta que o sistema custou cerca de R$ 900 mil para implantação – só falta realizar o treinamento para os motoristas. A estimativa da prefeitura é de que em até cinco meses seja recuperada essa verba, só com o que for economizado em fraudes. Na cidade, o valor da passagem é de R$ 2,70, assim como na rede integrada.

Por Fernanda Trisotto
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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


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BUS ELÉTRICO EM BELÉM


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LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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