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Prefeito de Curitiba diz que passagem de ônibus vai subir

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Uma auditoria externa contratada pela Prefeitura de Curitiba deve calcular o custo do transporte público para ajudar a atual gestão a determinar o novo valor da passagem que deve ser anunciado neste mês.

Um dia após as empresas pedirem aumento de quase R$ 1,00 na tarifa técnica (valor que a Urbs repassa às empresas por cada passageiro transportado) o prefeito Rafael Greca (PMN) negou nesta quarta-feira (1º) que o valor possa chegar a R$ 4,57. Apesar disso, Greca garantiu que a passagem vai aumentar.

“Sempre vai subir. É imperioso que suba, porque tem um reajuste salarial de cobradores e motoristas. Isso faz parte dos meus espinhos do mês de fevereiro”, declarou o prefeito durante a abertura do ano legislativo na Câmara Municipal na manhã desta quarta.

Atualmente o valor da passagem paga pelo usuário em Curitiba é de R$ 3,70. O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região já anunciou o pedido de 15% de reajuste nos salários dos trabalhadores.

A data-base da categoria,  período do ano em que patrões e empregados se reúnem para repactuar os termos dos contratos coletivos de trabalho, é em fevereiro. Caso o pedido seja atendido, trará impacto de 22 centavos a mais na tarifa técnica.

Valor da passagem
Um possível reajuste da tarifa técnica impacta diretamente no preço da passagem de ônibus do transporte coletivo de Curitiba. Uma situação que pode ser ainda mais grave se o sistema deixar de receber aportes públicos.

O prefeito descarta subsidiar a diferença entre o novo valor que deverá ser cobrado e o pedido pelas empresas. “São Paulo não conseguiu isso. O rico governador de São Paulo queria colocar 15 bilhões no transporte para manter o preço congelado e a Justiça negou. Temos que ter uma visão realista. Não dá pra sair dizendo que as coisas não estão difíceis. Estão difíceis”, assume.

Greca garantiu que o valor não vai chegar aos R$4,57. “Esse valor não é considerado pela Urbs”. “Nunca. Nós vamos fazer o possível para manter uma equação de equilíbrio. Ainda não tenho o valor”, disse.

De acordo o prefeiro, Curitiba tem hoje 214 ônibus parados por falta de condições de circulação. Esse seria um dos motivos da perda de 14 milhões de passagens, segundo as empresas, em um ano. “Perde porque está ruim. Perde porque tem 214 ônibus fora de qualificação; 214 ônibus sabidamente sucateados, que precisam ser substituidos. Perde porque é mal operado”.

Integração
O prefeito afirmou também que a integração das linhas do transporte metropolitano não vão voltar ao que era antes. “Eu não tenho mais condição de fazer geral. Eu tenho que ir fazendo linha por linha Porque eu tenho que arrumar aquilo que desmancharam. Por exemplo, estações-tubo, terminais, pontos de parada, tem que ter paciência”, pede.

Até julho, apenas algumas linhas serão reintegradas. “Quero fazer Roça Grande, Santa Cândida, Araucária, Almirante Tamandaré, Boqueirão / São José dos Pinhais. Aos poucos vamos fazendo. Até julho temos prazo para fazer tudo”, aponta.

Greca que unificar o sistema de bilhetagem dos ônibus. “Temos também que rever a bilhetagem. Ela tem que ser mais moderna e tem que ser igual para toda a região metropolitana”, anunciou.

Relacionamento com as empresas 
O prefeito afirmou que ainda não se reuniu com empresários do transporte desde que assumiu a prefeitura. “Vai ser um diálogo republicano. Estou muito tranquilo porque as empresas de ônibus não me ajudaram na campanha”. “No âmbito da Urbs e da Comec todos os dias. Eu ainda não falei com eles, mas todos os dias os técnicos estão conversando”.

Por meio de nota, o Setransp afirmou que ainda vai definir um “valor equilibrado para a tarifa”. Veja nota na íntegra:

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informa que técnicos da entidade estão em conversas constantes com seus pares da Urbanização de Curitiba (Urbs) acerca de uma tarifa técnica que dê equilíbrio econômico-financeiro ao sistema de transporte, conforme determinam os contratos de concessão.

No entanto, alguns itens ainda não estão fechados, como o reajuste do salário de motoristas e cobradores, cujo peso na planilha de custo gira em torno de 50%, e a programação de serviço (viagens a serem realizadas). Portanto, análises sobre o valor definitivo da tarifa técnica são precipitadas neste momento.

O Setransp manterá o diálogo aberto com o poder público e espera que as conversas fluam de forma transparente e construtiva.

Informações: 98FM Curitiba
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Tarifa do ônibus em Curitiba sobe para R$ 3,70

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O passageiro de Curitiba começou a pagar R$ 3,70 para andar de ônibus, o que representa um aumento de 12,12% sobre o valor atual. Pelo segundo ano consecutivo, a Urbs, empresa que administra o sistema, definiu o reajuste antes do anúncio de uma nova tarifa-técnica (valor real de cada passageiro repassado às empresas pela Urbs). Isso significa que, se houver um aumento salarial aos motoristas e cobradores acima do que ela prevê que as empresas concederão, é possível que a tarifa seja reajustada de novo após 26 de fevereiro (data do anúncio da nova tarifa-técnica). A data-base da categoria também ocorre em 1.º de fevereiro.

Também sobem os preços do Circular Centro e a tarifa domingueira - para R$ 2,50 - e a Linha Turismo - para R$ 40,00.

Segundo Roberto Gregório, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pelo gerenciamento do transporte coletivo na capital, o aumento é necessário para o “equilíbrio financeiro do sistema”. Além disso, segundo Gregório, com o aumento fica garantida a manutenção da integração com o transporte metropolitano.

Para os passageiros da Região Metropolitana, foram criados quatro degraus tarifários.
- 1º degrau: R$ 3,70 – vale para linhas que vão para Curitiba a partir de Campo Magro, Campo Largo, Araucária e Pinhais.
- 2º degrau: R$ 3,80 – vale para linhas que vão para Curitiba a partir de São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Colombo.
- 3º degrau: R$ 3,90 – vale para linhas que vão para Curitiba a partir de Piraquara e Fazenda Rio Grande.
- 4º degrau: R$ 4,70 – vale para linhas que vão para Curitiba a partir de Bocaiuva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul.

A tarifa domingueira também passou para R$ 2,50.
A integração entre as linhas metropolitanas e as da capital, portanto, está mantida. Ou seja, quem pegar as linhas integradas pode sair das cidades da RMC para Curitiba, onde podem se integrar com as demais linhas do sistema sem pagar uma nova passagem. Para voltar, vale o preço da tarifa de Curitiba, que é única, no valor de R$ 3,70.

Informações: Gazeta do Povo

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Greve de ônibus em Curitiba está confirmada para esta terça

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) confirmou na tarde desta segunda-feira (11) que haverá greve de ônibus na capital paranaense e região. A paralisação começará à zero hora desta terça-feira (12) e será parcial, já que três empresas fizeram o pagamento integral dos salários referentes ao mês de dezembro de 2015 (Expresso Azul, Santo Antônio e Mercês).

Em contrapartida, outras oito viações não quitaram parte dos salários dos trabalhadores que atendem o transporte coletivo em Curitiba e na RMC e os seus funcionários irão parar na terça. São elas: Marechal Matriz, Redentor, Sorriso, Glória, CCD, Tamandaré Filial, São José e Araucária Filial.

Nos horários de pico – das 5h às 9h e das 17h às 20h – deve haver 50% da frota de cada linha nas ruas da capital, segundo informações da Urbs. Nos demais horários, só 30% dos ônibus devem circular.

De acordo com a Urbs, o Sindmoc se comprometeu com o Ministério Público do Trabalho a colocar a frota descrita anteriormente nas ruas e por isso não está previsto o cadastramento de veículos para transportar passageiros de forma alternativa. O órgão acredita que o combinado será cumprido. Caso isso não ocorra, a justiça será acionada imediatamente e um plano de emergência para o cadastramento de carros será posto em prática.

O plano da Urbs para os dias de paralisação é fazer um monitoramento intensivo dos veículos que estarão circulando na capital, certificando-se assim de que as determinações de frota mínima estão sendo cumpridas. Além das equipes que estarão nas ruas, câmeras e os equipamentos que passam informações em tempo real dos veículos serão alguns dos meios usados para a fiscalização.

Repasses
A Urbs informou que foram repassados todos os valores às viações e que isso feito de forma antecipada. A empresa que gerencia o sistema de ônibus da capital confirmou ainda que os trabalhadores receberam, mas não integralmente.

Já Mauricio Gulin, presidente do sindicato que reúne as empresas de ônibus (Setransp), afirmou que as viações vão fazer um levantamento com os bancos e analisar como seria possível quitar os salários. Mas, por enquanto, eles seguem sem perspectiva de pagamentos.

O Setransp também informou, por meio de nota, que o atraso no depósito dos salários é um reflexo da tarifa técnica, atualmente no valor de R$ 3,27, que não cobriria os custos de operação do serviço ofertado.

Até as 20 horas, a reportagem não conseguiu localizar nenhum membro da diretoria do Sindimoc para comentar o assunto. Em nota publicada no site da entidade, o presidente do sindicato, Anderson Teixeira, afirmou que “os motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana não suportam mais tanto descaso com o seu pagamento. Cada trabalhador merece receber o seu salário em dia”.

Por Fernanda Leitóles, Felippe Aníbal e Raphael Marchiori, com a colaboração de Mariana Balan e Getulio Xavier
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Em Curitiba, Acordo entre empresas de ônibus e rodoviários descartam novas paralisações

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Representantes das empresas de ônibus e dos motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana fecharam um acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para evitar que uma nova greve do transporte coletivo seja deflagrada nesta terça-feira (8). As partes estiveram reunidas durante a tarde desta segunda-feira (7) em uma audiência de conciliação.

O sindicato que reúne as viações (Setransp) pagou o salário integral de 87% dos funcionários nesta segunda-feira (7). Os salários das empresas Araucária Filial, CCD e São José Filial foram quitados parcialmente. Além disso, os cartões alimentação das empresas CCD e Tamandaré Filial não foram pagos.

Pelo acordo, a greve não será deflagrada e as empresas inadimplentes terão de quitar os pagamentos até a terça-feira (8). Caso isso não ocorra, o TRT determinou que haverá multa de R$ 60 por dia para o atraso dos vencimentos de cada trabalhador. Se necessário, a multa será cobrada a partir de quarta-feira (9).

Caso os trabalhadores das empresas inadimplentes não obedeçam o que foi negociado e entrem em greve, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindimoc) é que será multado – e a punição às empresas não será aplicada.

Inicialmente, a greve seria deflagrada em caso de não pagamento integral dos salários. Entretanto, o Sindimoc aceitou recuar após o Setransp aceitar antecipar em três dias o pagamento da última parcela do 13.º salário – a nova data é dia 17 de dezembro.

Além disso, ficou acordado também que, caso as empresas atrasem o pagamento do 13.º ou do salário de dezembro, que deverá ser quitado até 8 de janeiro, elas serão multadas. Para dezembro, o valor da multa é de R$ 60 por funcionário, por dia. Para janeiro, essa multa cai para R$ 30.

O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, comemorou o resultado da reunião. “Acredito que foi um grande avanço para os trabalhadores, que chegaram a essa audiência sem a certeza de que iriam receber os pagamentos dos próximos meses. Agora, se não há certeza, pelo menos há um aceno de que tudo até fevereiro será pago”, diz. Para ele, as multas previstas no acordo reduzem a possibilidade de atraso por parte das empresas.

Já o presidente do Setransp, Maurício Gulin, disse que o acordo não foi 100% do que as empresas esperavam, mas que ao menos garante a circulação dos ônibus nos próximos dias. Para ele, há um “desequilíbrio” no contrato que dificulta a situação de caixa das empresas, e que essa situação precisa ser corrigida para evitar que novos atrasos aconteçam.

Na última semana, Curitiba chegou a enfrentar uma greve parcial de ônibus. Funcionários de cinco empresas aderiram à paralisação, afetando principalmente linhas metropolitanas e que circulam no região Sul da capital. A greve durou poucas horas.

Informações: Gazeta do Povo

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População de Curitiba enfrentou greve parcial de ônibus nesta terça-feira

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A greve parcial de motoristas e cobradores em Curitiba, que foi deflagrada na madrugada desta terça-feira (1º), encerrou por volta das 10h30. Os trabalhadores reclamaram por não ter recebido o pagamento da primeira parcela do 13º salário, que deveria ter sido paga na segunda-feira (30).

Os funcionários também reclamaram dos atrasos constantes com relação ao adiantamento salarial, conhecido como “vale". Com a regularização da parcela do décimo, os funcionários voltaram normalmente ao trabalho na capital.

As empresas Viação Tamandaré e Empresa de Ônibus Campo Largo Ltda foram as últimas a fazer o depósito. Os funcionários retornaram ao trabalho depois das 12h40.

A paralisação atingiu 15% da frota e prejudicou principalmente as linhas da região central e Região Metropolitana. Dos 12 mil motoristas e cobradores, pelo menos dois mil cruzaram os braços durante esta manhã para reclamar da falta de pagamento.

Conforme o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Mais de dois milhões de usuários dependem dos 1.945 ônibus de 356 linhas da Rede Integrada de Transporte entre a capital e Região Metropolitana.

No dia 23 de novembro, cerca de 400 motoristas e cobradores da empresa Araucária Transporte Coletivo Limitada Urbana também decidiram paralisar parcialmente as atividades para reclamar de atrasos no pagamento do vale.

Por Adriana Justi
Informações: G1 PR

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Grande Curitiba com ameça de greve de ônibus nesta segunda-feira

domingo, 22 de novembro de 2015

Ainda não está descartada a possibilidade de haver greve de ônibus na região metropolitana de Curitiba. Até este domingo (22), 10 das 13 empresas de transporte coletivo haviam realizado o pagamento do vale. Ainda estão em débito as empresas Araucária Matriz, Araucária Filial e Piraquara. Houve nova assembleia na madrugada desta segunda-feira (23).

Na última sexta-feira (20), motoristas e cobradores aprovaram indicativo de greve “preventivamente” caso os valores não fossem pagos em 72 horas. A medida se deve ao fato de, segundo o Sindimoc, nos últimos meses estarem ocorrendo atrasos nos pagamentos.

Informações: Gazeta do Povo

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Prefeitura de Curitiba vai pesquisar a origem e o destino de usuários do transporte coletivo

terça-feira, 10 de novembro de 2015

A Pesquisa de Origem e Destino que vai traçar o panorama dos deslocamentos e as demandas do transporte em Curitiba e na Região Metropolitana deverá ter início em janeiro de 2016. A ordem de serviço para o início do trabalho foi assinada nesta segunda-feira (9). Agora, o consórcio de empresas que venceu a concorrência para a realização da pesquisa submeterá o método de trabalho à aprovação do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que fará uma avaliação de acordo com os critérios técnicos estabelecidos.

A pesquisa, orçada em R$ 6 milhões e 34 mil, será realizada com recursos da Prefeitura Municipal de Curitiba e Agência Francesa de Desenvolvimento. Vai abranger 14 municípios da Região Metropolitana de Curitiba: Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras e São José dos Pinhais.

O que será pesquisado

Serão três frentes de pesquisa. A principal delas será composta pelas entrevistas domiciliares. Para que possam ser obtidas 16 mil pesquisas válidas, estima-se que mais de 60 mil domicílios serão visitados. Essas entrevistas vão reunir informações sobre todas as pessoas que vivem no domicílio para identificar seus hábitos de deslocamento: aonde vão, com que frequência, porque usam determinados meios de transporte, porque não usam outros, o que gostariam de usar e dificuldades enfrentadas. As entrevistas nos domicílios deverão ter início em janeiro de 2016.

A segunda frente de pesquisa será a contagem volumétrica e de velocidade de veículos que deverá ser realizada em duas fases: entre março e junho e, mais tarde, entre agosto e novembro de 2016 – meses em que os fluxos de deslocamentos são considerados típicos, pois as escolas, o comércio e o setor de serviços funcionam normalmente.

Serão contabilizados quantos veículos passam pelos locais escolhidos, quantas pessoas há dentro dos carros de passeio, quais são os tipos de veículos e, ainda, quantas pessoas transitam a pé. No caso dos veículos de carga, o condutor será abordado para o levantamento de dados específicos: o tipo de carga que está levando, de onde veio, para onde vai. Os locais de realização desta segunda fase da pesquisa serão indicados pela Prefeitura Municipal de Curitiba. No entanto, não haverá divulgação prévia desses locais, assim como das datas de realização das medições, para que não ocorram distorções na pesquisa.

Os levantamentos serão realizados em vias de ligação importantes dentro das cidades pesquisadas, em vias de ligação entre as cidades, rodovias, entroncamentos etc. Isso inclui o anel externo à área de abrangência do transporte coletivo da Região Metropolitana. Vias de grande tráfego ou de ligação entre bairros – tanto para pedestres quanto para veículos – também serão pesquisadas.

O terceiro tipo de levantamento compreendido pela Pesquisa de Origem e Destino é de opinião. As pessoas serão abordadas nas ruas, em locais de grande concentração, ou por telefone. As perguntas dirão respeito ao grau de satisfação com o transporte coletivo, com o sistema viário e com o trânsito em geral, além dos problemas enfrentados e trajetos não atendidos. O prazo para a entrega da pesquisa ao município, já com os resultados tabulados, será de 18 meses a partir da assinatura do contrato.

Responsável pelo planejamento urbano de Curitiba, o Ippuc comemora o início da pesquisa. “Além do levantamento da situação atual, ferramentas incluídas nesta contratação permitirão a criação e análise de diversos cenários e simulações de intervenções, desde uma simples alteração de mão de tráfego até a implantação de novas linhas de ônibus, por exemplo. Isto possibilita a avaliação prévia das situações, antes que as mudanças sejam realizadas, podendo até mesmo resultar na alteração de um projeto de mobilidade, caso o resultado da simulação não seja o esperado”, avalia o supervisor de Informações do Ippuc, Oscar Macedo Schmeiske.

“Por sua abrangência e metodologia, a Pesquisa de Origem e Destino será fundamental para o planejamento da mobilidade em Curitiba, assim como nos municípios vizinhos, pois apresentará um retrato fiel dos hábitos e das necessidades da população no que diz respeito aos deslocamentos. Isso nos permitirá fazer ajustes precisos no sistema e direcionar investimentos de forma mais efetiva”, destaca o presidente do Ippuc, Sérgio Póvoa Pires.

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Em Curitiba, Rede metropolitana deixará de aceitar cartão transporte da Urbs

terça-feira, 21 de julho de 2015

O cartão-transporte confeccionado pela Urbs e aceito em todas as linhas de ônibus circulantes em Curitiba e Região Metropolitana está com os dias contados para os usuários das linhas metropolitanas. A partir do dia 5 de agosto, um novo sistema de bilhetagem eletrônica (Metrocard) será implementado na RMC e deve substituir tanto o vale-transporte de papel quanto o cartão hoje válido para o transporte coletivo municipal e metropolitano integrado. Como o sistema de transporte urbano de Curitiba foi desintegrado da rede metropolitana, quem utiliza ônibus das duas redes, terá de carregar dois cartões diferentes.
Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
A mudança da bilhetagem eletrônica vai afetar 11 municípios da RMC (Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul, Araucária, Contenda, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais) e 137 linhas integradas.

Vale lembrar que as linhas metropolitanas não integradas já utilizam o Metrocard, porém, esse cartão antigo será aceito apenas nas linhas em que já opera, ou seja, usuários que utilizam ônibus da rede metropolitana integrada e da rede metropolitana não integrada também terão de carregar dois cartões diferentes. Pagamento em dinheiro continuará sendo aceito em todas as linhas.

A implantação do novo sistema cabe às operadoras do transporte público da RMC, que constituíram a Metrocard, associação representante das 17 empresas envolvidas na operação do sistema. Segundo a Metrocard, a nova bilhetagem eletrônica será custeada pelas concessionárias e não terá impacto sobre a planilha de custos da tarifa.

Vales de papel

Hoje, quem utiliza a rede metropolitana integrada de transporte coletivo paga pela viagem com o cartão-transporte da Urbs ou com o vale de papel. A comercialização do VT de papel será encerrada até o dia 6 de agosto. Mas, ao contrário do cartão da Urbs, cuja validade expira no início de agosto, os “passes” serão aceitos até o fim do ano (31 de dezembro). Vale lembrar que, após o período de transição, os vales de papel não poderão ser trocados por dinheiro.

E o cartão da Urbs?

Usuários que utilizam o sistema metropolitano com passagens compradas no cartão da Urbs não perderão os créditos. Os valores ainda poderão ser usados em estações, terminais e ônibus de Curitiba. De acordo com a Urbs, os créditos manterão o valor do dia da compra por cinco anos – isso significa que quando o cartão é passado no validador, é descontado o valor da passagem vigente no dia da compra e não o valor reajustado.

Informação

De acordo com a Metrocard, responsável pela operacionalização da bilhetagem eletrônica, entre as novidades que o novo sistema trará está a possibilidade de os passageiros acompanharem, em tempo real, a localização dos veículos, pontos de embarque e previsão de chegada do próximo ônibus. Todas essas informações serão disponibilizadas via aplicativo para celular que deverá ser lançado mais para frente.

Segurança

Em caso de roubo ou extravio do cartão, o usuário não perde os créditos. Basta solicitar o bloqueio do cartão para que o sistema recupere os créditos não utilizados. Passageiros beneficiários de gratuidades contarão com um sistema de biometria facial, para que se verifique se o cartão pertence mesmo ao usuário portador (apenas esses usuários terão de passar pela biometria).

Por Carolina Pompeo
Informações: Gazeta do Povo

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Araucária e Curitiba voltam a ficar integradas no transporte

sábado, 9 de maio de 2015

O prefeito de Araucária, Olizandro Ferreira, esteve ontem nos terminais Central e Angélica acompanhando os funcionários da manutenção da CMTC (Companhia Municipal de Transporte Coletivo) durante a retirada das grades e telas que foram instaladas nos locais assim que foi anunciado o fim da integração com a Rede Integrada de Transporte, em fevereiro. Com esta medida, os passageiros de Araucária contam novamente, desde ontem, com a integração tarifária com Curitiba e, desta forma, voltam a pagar apenas uma tarifa para ir até a capital.
População revoltou-se com o fim da integração

Além da unificação da passagem, de R$ 3,15 no cartão e R$ 3,30 em dinheiro, outras mudanças também serão revertidas como, por exemplo, o trajeto dos ligeirinhos, o retorno das linhas extintas e a reativação dos tubos dentro da cidade. Além do pagamento em dinheiro, também serão aceitos os cartões da URBS e da CMTC e os vales em papel, Metrocard.
foto: Carlos Poly/Ascom
“Tudo voltará a ser como era antes do dia 17 de fevereiro, a única diferença é que a partir de agora quem vai pagar essa conta será a Prefeitura e o Governo. Dessa forma estamos assumindo o transporte metropolitano na nossa cidade o que nos dá a segurança de que jamais essa integração voltará a ser interrompida”, destaca o prefeito municipal, Olizandro Ferreira.

Informações: Bem Paraná

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Urbs Curitiba formaliza liberação dos terminais Pinheirinho, CIC e Capão Raso para Araucária e Comec

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A Urbs renovou oficialmente, nesta semana, a oferta de novos espaços nos terminais Pinheirinho, Capão Raso e CIC para embarque e desembarque de passageiros de Araucária. Além de formalizar a oferta à Prefeitura de Araucária para ampliação de duas linhas locais do município vizinho até Curitiba, permitindo que os usuários voltem a pagar apenas uma passagem, a Urbs também enviou documento à Comec, propondo o uso da estrutura da capital para viabilizar a criação de uma nova linha entre os dois municípios.

No caso da Prefeitura de Araucária, o documento que formaliza proposta de parceria entre os dois municípios foi elaborado a partir de uma série de reuniões entre os técnicos da Urbs e da CMTC-Araucária, empresa responsável pelo transporte coletivo do município, para definir o funcionamento das linhas locais de Araucária que serão ampliadas até Curitiba.

Pelo acordo, a Urbs libera para estas duas linhas plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e estações-tubo nos terminais Capão Raso e CIC, o que já foi feito. A operação das linhas fica inteiramente a cargo da CMTC, à qual caberá, por exemplo, a definição de horários, dimensionamento da frota, frequência dos ônibus, definição das empresas que vão operar as linhas e entendimentos com a Comec.

A utilização dos novos espaços nos terminais de Curitiba será gratuita, ficando a CMTC apenas obrigada a informar à Urbs, 48 horas antes do início da operação, a razão social, o número do CNPJ, endereço e nome completo dos administradores das empresas operadoras que farão a nova ligação entre Araucária e os três terminais de Curitiba.

A nova ligação foi prevista em acordo entre as prefeituras de Araucária e Curitiba, anunciado há duas semanas como forma de minimizar o impacto da desintegração do transporte promovida pela Comec no município de Araucária.

Desde fevereiro, quando a Comec assumiu o gerenciamento do transporte metropolitano, o usuário de Araucária passou a pagar uma passagem no ônibus alimentador e outra nos terminais da cidade. Até então, o usuário pagava apenas a passagem no alimentador e embarcava sem pagar outra passagem nos terminais de Araucária e de Curitiba.

Com a determinação da Prefeitura de Curitiba de manter a integração do transporte, os usuários metropolitanos continuam a se deslocar normalmente dentro da cidade sem pagar outra passagem.

Comec

A oferta feita pela Urbs à Comec – que inclui uma plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e a utilização de estações-tubo nos terminais CIC e Capão Raso –  viabiliza, por exemplo, a criação da linha alimentadora que a Comec tentou implantar no início do mês. Já naquele momento a Urbs havia liberado o terminal Pinheirinho para a nova linha, uma vez que o Terminal CIC, pretendido pela Comec, não oferece a menor condição técnica para essa operação.

A formalização da oferta foi feita em documento encaminhado pela Urbs nesta quarta-feira (29), em resposta à solicitação, feita pela Comec na semana passada, para utilização do Terminal CIC como ponto final do novo alimentador.

Na solicitação (protocolo 04-0450657/2015), a Comec argumenta que o novo alimentador apenas utilizaria espaço antes usado pelo metropolitano Angélica/CIC.

O parecer técnico da Urbs, já informado no início do mês por e-mail e agora encaminhado à Comec por ofício, comprova que não é possível a utilização do mesmo espaço por serem linhas com características totalmente diferentes, a começar pela demanda gerada, inclusive, pela decisão da Comec de desviar da CIC o itinerário dos ligeirinhos Araucária/Curitiba e Angélica/Capão Raso.

Esses dois ligeirinhos tinham um intervalo médio, no pico, de três minutos e apenas passavam no Terminal CIC, onde desembarcavam apenas passageiros interessados no entorno ou em alimentadores locais. Vale lembrar que nos horários de pico 4,5 mil passageiros de Araucária se deslocavam nas diversas linhas e pagando uma única passagem para a Rede Integrada de Transporte ou para o centro de Curitiba.

Por outro lado, a linha Angélica/CIC, que foi extinta pela Comec, atendia principalmente trabalhadores da Cidade Industrial de Curitiba. Essa linha transportava 400 passageiros por dia com um intervalo de 70 minutos, o que permitia a utilização de plataforma compartilhada com outros alimentadores.

Não há, segundo o documento da Urbs, termo de comparação do Angélica/CIC com a linha para a qual a Comec pretende utilizar o Terminal CIC. O novo alimentador terá no mínimo 12 mil passageiros por dia, substituindo praticamente toda a rede de alimentadores do terminal Angélica, de Araucária.

A Urbs também reafirma que, chegando ao Terminal CIC,  os usuários com destino ao Eixo Sul ou ao centro de Curitiba não teriam ônibus suficientes para absorver a demanda gerada pelo novo alimentador. Se, ao invés de parar na CIC, esta linha parar no Terminal Pinheirinho, os usuários terão quatro linhas de biarticulados (incluindo Ligeirão), três linhas de Ligeirinhos, Interbairros e alimentadores (vários deles para a CIC e entorno) ficando evidente que esta opção, além de viável, é a melhor para o usuário.

O Terminal Pinheirinho tem uma área operacional de 27,3 mil metros quadrados e registra, por dia, em torno de 130 mil passageiros. Já o Terminal CIC tem uma área operacional de 6,1 mil metros quadrados e 59,9 mil passageiros por dia.

O município de Araucária tem em torno de 120 mil habitantes. Quando era gerenciado pela Urbs, o sistema de transporte metropolitano integrado com Araucária tinha sete linhas, uma frota de 57 ônibus que transportavam, por dia, 46,7 mil passageiros. Esses passageiros se deslocavam de Araucária para qualquer ponto de Curitiba pagando apenas uma passagem.

Informações: URBS

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