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Linhas de ônibus de Porto Alegre ficam com horários reduzidos até fevereiro

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A PMPA (Prefeitura Municipal de Porto Alegre) divulgou as tabelas de verão do sistema de transporte coletivo. Os horários reduzidos ficarão em vigor até o dia 21 de fevereiro. Segundo a Prefeitura, a redução de viagens nas férias será de 7%. Os horários podem ser conferidos no link: http://www.eptc.com.br/EPTC_Itinerarios/linha.asp.

O tráfego de passageiros no sistema de transporte coletivo chega a 20% durante as férias em Porto Alegre. A EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) garante que não haverá redução de horários em algumas linhas mais carregadas. Os primeiros e últimos horários de todas as linhas de ônibus não sofrerão qualquer tipo de alteração.

A EPTC irá monitorar o atendimento de todas as linhas para a realização de ajustes, se necessários. Dúvidas, informações ou reclamações podem ser encaminhadas pelo fone 156 ou 118.

Informações: Plantão RS


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Em Porto Alegre, Novo corredor da Bento Gonçalves já funciona nesta quarta-feira

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A partir desta quarta-feira, 16, entra em funcionamento o novo corredor de ônibus localizado na avenida Bento Gonçalves. A faixa prioritária terá 1,1 quilômetro de extensão, com início no limite com Viamão até a estrada João de Oliveira Remião, onde as linhas de ônibus fazem a transição para o corredor já existente. O horário de operação será das 6h às 9h, de segunda a sexta-feira, somente no sentido bairro-Centro da avenida. 

A medida, elaborada e implantada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), objetiva qualificar o serviço de transporte coletivo da região. As faixas horárias de operação foram definidas levando em conta a velocidade dos ônibus, demanda de passageiros e volumes de tráfego. Às 8h, o prefeito José Fortunati e o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, estarão presentes na rótula da avenida Bento Gonçalves com a João de Oliveira Remião.

O corredor fica à direita da via, com sinalização horizontal específica na cor azul e placas regulamentares. Ao longo do trecho do novo corredor há quatro pontos de parada e circulam 72 linhas metropolitanas, oito urbanas e uma lotação. Somente as linhas urbanas realizam 113 viagens, transportando mais de 8 mil passageiros no pico da manhã. Já as linhas metropolitanas totalizam 173 viagens no horário de operação do corredor.  O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, salienta que, com o crescimento do número de veículos particulares ao longo dos anos, houve um aumento nos tempos de deslocamento, principalmente dos ônibus. “Com o novo corredor, nossa ideia é priorizar o transporte coletivo, como já fizemos com sucesso no eixo da Cavalhada. Lá, a redução média nos tempos de viagem dos passageiros foi de 15 minutos. É isso que buscamos na  Bento”, afirma.

No Brasil, os carros particulares realizam apenas 30% dos deslocamentos urbanos, ocupando 70% das vias públicas, segundo estudo realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

Veja como serão as regras de circulação para cada tipo de veículo (funcionamento do corredor é das 6h às 9h):


Ônibus e Lotações - Devem trafegar somente na faixa da direita, demarcada como corredor preferencial e caracterizada com a pintura azul.

Carros, táxis e outros veículos motorizados - Devem trafegar fora do novo corredor de ônibus, rodando somente nas faixas do centro e à esquerda. Podem acessar o corredor prioritário sempre que forem realizar uma conversão à direita, bem como se o destino for acessar algum estabelecimento comercial ou particular, localizado próximo à nova faixa prioritária. Carros e táxis não podem, em hipótese alguma, permanecer parados ou estacionados no corredor.

Bicicletas - Devem trafegar no corredor, que é a faixa mais à direita da via, junto ao meio-fio. Todos os veículos devem sempre respeitar o ciclista e seu tempo de deslocamento, guardando uma distância mínima de 1,5 metros, conforme normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

  Objetivos do novo corredor:

• Garantir prioridade no sistema viário ao transporte coletivo
• Aumentar a velocidade operacional
• Diminuir o tempo dos passageiros dentro do veículo
• Permitir maior fluidez na circulação viária para os ônibus
• Racionalizar a operação e otimização da frota
• Reduzir os custos do transporte público e, consequentemente, contribuir para a modicidade tarifária
• Facilitar a integração com os outros modos de transporte
• Permitir o compartilhamento de espaços na cidade, de forma justa e racional
• Contribuir para a redução das emissões urbanas que afetam a saúde e o clima
• Maior regularidade e cumprimento de viagem

Informações: EPTC


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Em Porto Alegre, Falta verba para construir Aeromóvel na Zona Sul

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O projeto de criação de uma linha do aeromóvel do Centro Histórico até a avenida Juca Batista, na Zona Sul de Porto Alegre, voltou a ser debatido ontem na Câmara de Vereadores. Além da possibilidade de implantação e da discussão do projeto, entre os pontos levantados está a necessidade de definir uma fonte de recursos para a sua implantação e manutenção.

Em reunião da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara, o coordenador dos projetos MetrôPoa e Sistema BRT na Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Luís Cláudio Ribeiro, e o gerente de Desenvolvimento de Engenharia da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), Sidemar Francisco da Silva, apresentaram projetos referentes ao sistema de transporte e a única experiência vigente, de conexão entre a estação de trem e o aeroporto da Capital.

Segundo Ribeiro, tudo começou com o Plano Diretor, em 1999, quando foram criados os eixos principais para a instalação da infraestrutura de transportes da cidade. Depois, o Plano Integrado de Transporte e Mobilidade Urbana (PITMUrb), de 2008, estabeleceu a maneira como Porto Alegre poderia integrar seus sistemas de transporte e as tecnologias a serem utilizadas, como o metrô e o BRT.

"A prefeitura trabalha com priorizações. Na época da Copa do Mundo de 2014, realmente se priorizou a criação de projetos de transporte, mas, agora, estamos com dificuldades de financiamento para algumas obras", explica Ribeiro.

O projeto de construção de uma linha do aeromóvel até a Juca Batista foi iniciado em 2011, com a assinatura do protocolo de intenções para a realização de um estudo de viabilidade técnica de implantação desse trecho. Em 2012, foi contratada uma consultoria para fazer a pesquisa, que foi feita entre abril e dezembro de 2013.

Ficou definido que a Fase 1 da construção iria da Estação Mercado até a Praça Itália, próxima ao shopping Praia de Belas. A Fase 2 seria da Praça Itália até o bairro Cristal, no entorno do BarraShoppingSul. Por fim, a Fase 3 contemplaria o trecho entre o bairro Cristal e o final da avenida Juca Batista. No total, são 18 quilômetros de extensão previstos.

Para viabilizar o aeromóvel, seria necessário definir a fonte dos recursos para a sua implantação e manutenção. "Primeiramente, precisaríamos buscar recursos para o financiamento da obra e, após, para a manutenção do sistema. Hoje, nossos impostos municipais pagam os corredores de ônibus. Será que pagariam os aeromóveis?", questiona o coordenador da EPTC.

O gerente da Trensurb relata que a experiência com a primeira linha, de apenas 814 metros, que opera comercialmente desde maio de 2014, é positiva. "Apostamos na proposta do aeromóvel e está funcionando muito bem. O consumo de energia é muito baixo, custa cerca de R$ 0,10 por passageiro, enquanto o gasto com energia em um metrô pesado custa em média R$ 0,55 por passageiro. Mas, é claro, um projeto da envergadura desse, até a Zona Sul, é muito mais complexo", avalia.

Uma demonstração de como será a operação do aeromóvel em um trecho mais extenso será vista em Canoas, onde a prefeitura licitará, no ano que vem, a construção de uma linha de 4,6 quilômetros e sete estações, entre a avenida 17 de Abril, no bairro Guajuviras, e a estação Mathias Velho.

O presidente da Cuthab, vereador Engenheiro Comassetto (PT), se mostrou favorável ao uso do aeromóvel no lugar de ônibus. "Há possibilidade de substituir os ônibus que circulam na Capital nesse trecho da Zona Sul. Até o bairro Cristal, por exemplo, 75 mil pessoas circulam por dia com transporte público. Até a Juca Batista, são mais de 100 mil. O impacto ambiental de reduzir a quantidade de ônibus, logo de combustível fóssil queimado, seria positivo. Além disso, com o grande fluxo de usuários, viabilizaria economicamente a implantação", opina. O parlamentar sugeriu, ainda, criar um fundo para juntar recursos para a construção da linha.

O aeromóvel é um meio de transporte automatizado, sem necessidade da presença de condutor, pois não possui motor. O motor se dá na via, que dá a sustentação e faz a propulsão, através do ar que circula com um ventilador e quatro válvulas de controle, que puxam ou empurram o veículo.
No aeromóvel do aeroporto da Capital, a velocidade máxima é de 65 km/h, e a oferta atual é de capacidade de 1,8 mil passageiros por hora por sentido. Entretanto, a oferta pode ser ampliada para até 4,5 mil passageiros por hora por sentido.

Por Isabella Sander
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Em Porto Alegre, Uber será considerado clandestino, diz EPTC

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O polêmico aplicativo Uber, que tem o objetivo de conectar motoristas a passageiros, deve entrar em funcionamento na Capital no próximo mês. A informação foi confirmada ontem pela assessoria de imprensa da empresa. No site chamado Parceiros Poa (www.parceirospoa.com), os interessados em prestar o serviço por meio do sistema já podem realizar suas inscrições. Assim como ocorre em outras capitais em que o Uber já funciona, como São Paulo e Rio de Janeiro, a prefeitura de Porto Alegre tem alertado que esse tipo de oferta é ilegal, pois a legislação específica sobre o transporte de passageiros não prevê a atividade. O serviço de táxis apresenta uma série de regras e só são aceitos veículos com permissão do município.

De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, a fiscalização dos motoristas vinculados ao Uber se dará da mesma forma que qualquer serviço de transporte clandestino. "Na primeira abordagem, o carro é recolhido e é aplicada uma multa de R$ 5.800,00. Na segunda, a multa dobra. O serviço só se tornará legal se a lei for modificada. Até o momento, nada está tramitando na Câmara de Vereadores nesse sentido e não recebemos nenhum contato da empresa", explica.

No site de cadastro dos interessados, a empresa afirma que o serviço não é ilegal, pois a atividade realizada pelo Uber ainda é nova e não há nenhum tipo de lei proibindo ou regulando. A atividade seria correspondente à contratação de motoristas particulares. Eles ainda destacam o artigo 170 da Constituição Federal que diz: "É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei". Nas cidades em que já atua, os usuários dizem que os atrativos dos carros pretos são o conforto oferecido e o tratamento dispensado pelos motoristas, quesitos que têm sido bastante criticados nos serviços de táxis. Em relação à tarifa, o serviço custa um pouco mais caro.

Atualmente, a frota da Capital conta com 3.922 táxis. Uma licitação foi aberta recentemente para colocar mais 89 veículos acessíveis em operação. Para obter a permissão, o lance mínimo ofertado pelo interessado deve ser de R$ 63.882,00. Além de uma série de documentos solicitados, será aplicada ainda uma prova prática aos condutores selecionados. "Não temos como permitir um serviço remunerado na Capital que não passe pelas regras estipuladas", ressalta Cappellari.

Em todas as cidades com operação, inclusive fora do Brasil, houve mobilização por parte dos taxistas contrários a esse tipo de transporte. O presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre, Luiz Nozari, relata que a categoria já foi instruída a anotar as placas dos carros do Uber e encaminhar os dados à EPTC. "O Uber afronta a lei e nós vamos cobrar que as autoridades fiscalizem. É um desaforo chegarem de fora e desacatarem a legislação. Caso a população decida que quer o serviço, é preciso esperar as mudanças na lei, porque não terá segurança para os usuários e eles chegam a cobrar 200% a mais quando a demanda aumenta. Não há controle", considera. Nozari garante que o sindicato não estimulará nenhuma atitude de represália por parte dos taxistas, sendo que as cobranças serão voltadas à EPTC.

Por Jessica Gustafson
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Fundo cicloviário de Porto Alegre terá R$ 5,8 milhões em 2016

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Há um ano, o prefeito José Fortunati sancionou uma alteração no Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre, instituído em 2009. Em novembro do ano passado, foi revogado o segundo parágrafo do artigo 32, que previa que 20% do valor arrecadado com multas fosse aplicado na construção de ciclovias e em programas educativos. Criou-se, então, o Fundo Municipal de Apoio à Implantação do Sistema Cicloviário, incumbido de receber os valores relativos a contrapartidas de empreendimentos. Na época, o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, afirmou que a mudança, que causou descontentamento entre os cicloativistas, resultaria em um investimento mais alto em obras cicloviárias.

No entanto, o cálculo de Cappellari não se confirmou. Agora, a prefeitura aplica 20% do equivalente das multas de trânsito no orçamento. Ou seja: para conseguir qualquer verba para aplicação em ciclovias, é preciso passar pelo orçamento da prefeitura e disputar com recursos direcionados a saúde, segurança ou educação. "A prefeitura interpreta que não mudou nada. Mas se não houve mudança, por que foi preciso alterar o projeto?", questiona André Gomide, da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (Mobicidade).

Desde que os 14 membros do Conselho Gestor do fundo foram empossados, em junho, pouco foi feito. Até agora, ficou estabelecido um regimento interno a fim de determinar diretrizes e o funcionamento do fundo. Em 2015, nada foi investido, uma vez que não havia previsão de orçamento. Para 2016, inicialmente, o valor previsto era de cerca de R$ 2,97 milhões. Com insistência, os membros do conselho conseguiram aumentá-lo, e a quantia pulou para R$ 5,8 milhões. Somente em 2014, o valor arrecadado pelas multas chegou a R$ 8,5 milhões.

Até agora, foram construídos 28,5 quilômetros de ciclovias na Capital. Em 2014, a meta era de 50 quilômetros, missão não cumprida. Até o final do ano, espera-se alcançar 35 quilômetros em extensão, e, em 2016, finalizar os 50 quilômetros. De acordo com o gerente de projetos especiais da EPTC, Antônio Vigna, os objetivos serão alcançados. "Pensávamos que tudo seria construído muito rápido, mas vários problemas atrasam as obras. É uma questão de expertise. Hoje, estamos mais realistas, e agora trabalhamos com prazos que conseguiremos cumprir", admite. Além disso, mais 160 quilômetros já possuem projetos elaborados.

Há, ainda, problemas de ordem financeira. Na planilha de gastos, constava que cerca de R$ 800 mil seriam destinados ao pagamento das horas de trabalho da equipe da EPTC. A prefeitura admite que há margem para questionamentos. Vigna explica que, como a equipe trabalha em projetos cicloviários, a EPTC entende que parte da verba deveria ser utilizada para os pagamentos. "Vamos acatar a decisão jurídica que for determinada. Separamos esse valor para esse fim, mas pode haver mudança", relata.

Agora, o desafio é garantir a agilidade do repasse das contrapartidas, vinculado à liberação, por parte da prefeitura, do Habite-se, ato administrativo que autoriza a utilização efetiva de construções ou edificações. "Continuamos contrários à revogação dos 20% das multas. Essa medida nos engessou, nos vinculou à questão orçamentária da prefeitura, não temos mais um montante garantido", lamenta Gomide. A lei determina que, a cada 100 vagas de estacionamento criadas na Capital, o empreendedor construa 200 metros de ciclovia. "Para estabelecimentos menores, que disponibilizam 15 ou 20 vagas, o valor da contrapartida é repassado em dinheiro. Nenhuma empreiteira se comprometerá a construir uma extensão tão curta para equivaler ao número menor de vagas", explica o cicloativista.

Para o vereador Marcelo Sgarbossa (PT), a prefeitura prioriza a circulação de automóveis em detrimento das bicicletas. "Mesmo que a preferência deva ser para transporte coletivo e não motorizado, os veículos individuais continuam sendo prioridade", lamenta o vereador. "O ritmo da construção de ciclovias é lento. Elas são construídas onde causarão o mínimo de dano para os motoristas. O problema não é falta de recursos, mas de decisão política e atualização técnica." Ele acredita que, a menos que haja um estímulo em aumentar o número de empreendimentos, é improvável que o valor das contrapartidas seja maior do que o acumulado pelas multas.

Repasse de recursos atrasou continuidade das obras da ciclovia da avenida Ipiranga

Em 2009, a instalação das primeiras ciclovias seria realizada nas avenidas Sertório e Ipiranga e no bairro Restinga. Enquanto a ciclovia da Restinga já foi entregue e a da Sertório enfrenta questões de licitação, a da Ipiranga deveria ter sido entregue há dois anos. As empresas Melnick Even, Zaffari, Iguatemi e Maiojama são algumas das envolvidas na construção. Para cada uma, existe um prazo diferente em relação à execução das contrapartidas.

"O plano define que o valor seja pago até a liberação do Habite-se por parte da prefeitura", explica Antônio Vigna, da EPTC. Segundo ele, boa parte dos empreendedores adiantou uma fatia do que era devido, pois sabia que o valor seria pago, mais cedo ou mais tarde. O Zaffari, entretanto, decidiu esperar. "É diferente de estar devendo. O Zaffari antecipou o valor que achou que era justo", esclarece. O trajeto entre a avenida Silva Só e a Terceira Perimetral deverá ser concluído até o final do ano.

Como parte do trecho está vinculado ao Zaffari, mesmo que o supermercado demore para iniciar a obra, a prefeitura não pode repassar para outra empresa. "Sugerimos que seja estabelecido um prazo para o empreendedor realizar o pagamento. Caso não faça, ele perderá os direitos", afirma André Gomide, da Mobicidade.

Por Suzy Scarton
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Cidade de Teresina terá Transporte Rápido por Ônibus

Depois de colocar ônibus com ar-condicionado e Wi-Fi entre Teresina/Timon, o empresário Ramon Alves, anunciou nesta sexta-feira, durante entrevista ao programa Conversa Franca da TV Antena 10 que estará inaugurando dia 29 deste mês o sistema de transporte coletivo BRT – “Bus Rapid Transit” que, na versão do inglês significa Transporte Rápido por Ônibus. O BRT é um sistema que proporciona ao passageiro, mobilidade urbana rápida, confortável, eficiente e segura, por meio de infraestrutura segregada com prioridade de ultrapassagem em operação rápida e frequente. O 1º BRT a transitar pro Teresina vindo de Timon, usará a ponte engenheiro Antônio Noronha sobre o rio Parnaíba que liga as duas cidades n o bairro Taboleta.
Sistema Transoeste que opera no Rio de Janeiro

MOBILIDADE E CONFORTO
Ramon que detém a marca Volvo para Timon e região, disse que vai investir mais e colocar nas ruas, ao menos 150 novos ônibus, todos com ar e hi-fi. O empresário criticou seus colegas de Teresina que, segundo ele, ao invés de adquirirem veículos novos, ficam comprando sucatas em Belo Horizonte e reformando para transportar o povo sem nenhum conforto.

BRT NO BRASIL
O BRT foi implantado pela primeira vez no Brasil em 1974, na cidade de Curitiba, durante o mandato do então prefeito Jaime Lerner que também é arquiteto. De lá para cá, diversas cidades aderiram ao sistema como, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de janeiro.

Por Pedro Alcântara
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Ônibus 100% elétrico começa a circular na linha 353 Ipiranga/PUC em Porto Alegre

terça-feira, 13 de outubro de 2015

A Carris apresentou o novo ônibus elétrico, que entrará em teste pela Companhia. O coletivo opera com motor movido exclusivamente à energia elétrica, com zero emissão de poluentes na atmosfera e autonomia para rodar cerca de 250 Km com uma carga completa, ou mais. 

O veículo iniciará o período de testes na linha 353 – Ipiranga/PUC e, após, a mudança passará para a linha T9. Trata-se de uma iniciativa pioneira em Porto Alegre. O motor é equipado com um sistema que permite que a carga dure mais, multiplicando o rendimento. Enquanto o ônibus roda, o motor consome bateria, como em subidas e lugares mais planos, com aceleração normal. Mas quando o motorista trava ou desce uma ladeira, a bateria se recarrega.

O ônibus elétrico, marca BYD, modelo Padron K9, é equipado com baterias à prova de fogo, feitas de fosfato de ferro, mais rapidamente carregáveis e econômicas do que as de lítio. O coletivo tem piso baixo e opera com dois motores, localizados um em cada roda traseira.

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Em Porto Alegre, Empresas de ônibus vencedoras assinam contrato

Um novo patamar do transporte público de Porto Alegre teve início nesta sexta-feira, 9, a partir da assinatura dos novos contratos de concessão para a prestação do serviço com as empresas vencedoras do processo licitatório. Considerado um momento histórico tanto por parte da prefeitura, quanto das empresas e de técnicos de setor, a contratualização irá aumentar a qualidade do serviço para o usuário e para a cidade. Durante o evento, também foi assinado o projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo com o objetivo de incentivar o uso de tecnologias sustentáveis na frota da Capital para o uso de veículos elétricos, híbridos ou a gás, com menor emissão de gases poluentes. 

A primeira licitação nestes 243 anos de Porto Alegre teve início em 2011. O processo passou por audiências públicas e reuniões nas 17 regiões do Orçamento Participativo, além da criação de um canal de participação pela internet. A partir dos debates e sugestões, o edital contemplou as exigências dos usuários, como ar-condicionado, acessibilidade plena, redução do número máximo de passageiros por veículo, monitoramento por GPS e uma série de outros critérios para oferecer um serviço de qualidade. A partir de hoje, dentro de 180 dias o novo sistema deve entrar em operação. 

Para o prefeito José Fortunati, a data é histórica em função dos desafios em viabilizar a licitação, cuja exigência legal sempre existiu. “Quem conhece, minimamente, as dificuldades para a produção de um dos editais mais complexos que uma cidade pode enfrentar, imagina o esforço necessário. Foi uma caminhada difícil, com muitos obstáculos, o que exigiu a dedicação de dezenas de pessoas. Considero que todos estão de parabéns, os responsáveis por este processo e, sobretudo, a cidade. Não tenho dúvida de que é um momento que marca a história dos 243 anos de Porto Alegre”, avaliou. 

Além do extenso trabalho dos técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Comissão de Licitações, o prefeito citou a busca de parcerias, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Também houve a participação da comunidade por meio do Orçamento Participativo. “Graças a essas pessoas, esses contratos assinados hoje não têm um significado apenas no papel, mas irão qualificar a cidade como um todo”, disse, ao destacar a confiança na execução pelas empresas que disputaram o processo de forma transparente e democrática. Fortunati também citou a criação do Comitê de Usuários e o incentivo às novas tecnologias, o que irá colaborar para o sistema ser, mais uma vez, modelar para o país. 

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, falou da demanda recebida pelo prefeito em 2011 e também sobre o desafio de tornar a cidade menos poluente a partir da implantação das novas tecnologias. “É uma questão estratégica, porque não só irá colaborar com a diminuição dos índices de poluição, como reduzirá o impacto tarifário”, explicou. "Hoje, a vida útil da frota tem um impacto de 29% na tarifa. Com os novos veículos híbridos, mais leves e com vida útil estendida, esse impacto será minimizado.” 

O ato também contou com a presença do vice-prefeito Sebastião Melo, do diretor-presidente da Carris, Sérgio Zimmermann, e da procuradora-geral do município, Cristiane Nery.

Qualificação do serviço – O edital é resultado de mais de quatro anos de trabalho das equipes da EPTC, da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e de demais órgãos da prefeitura. O conteúdo, que prevê ampliação e qualificação do serviço prestado ao cidadão, foi enriquecido com contribuições efetivas dos usuários. O presente edital, publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) em 6 de maio deste ano, aberto também às empresas internacionais, foi dividido em seis lotes, para prestação do serviço por 20 anos, e teve as propostas entregues em 6 de julho. O documento prevê a ampliação gradual de ar-condicionado na frota, para não pesar no preço da tarifa. No prazo máximo de 10 anos, 100 % da frota terá ar-condicionado, sendo 25% já no primeiro ano, em todos os lotes das bacias.

A licitação definiu ainda previsão de acessibilidade em toda a frota; diminuição da ocupação para quatro pessoas por metro quadrado; a criação do Sistema de Qualidade de Serviço, para analisar o atendimento à população, podendo resultar em penalizações para as empresas; e instalação de GPS em toda a frota, entre outros avanços em relação ao atendimento prestado atualmente. Os consórcios possuem prazo de até 180 dias para iniciar a operação, que terá um total de 1.781 ônibus, um aumento de 72 ônibus na frota, sendo 241 veículos novos, que já terão nova identidade visual, com cores que identificarão a região correspondente: Centro e linhas transversais - Carris (ocre); Norte (vermelho); Leste (verde); e Sul (azul).

Tarifa - De acordo com o edital, o valor proposto para cada lote sofrerá uma atualização monetária pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, do período compreendido entre a data de apresentação da proposta (06/07) e a data do início da operação dos serviços. Fortunati anunciou que a cidade terá uma única atualização do valor da tarifa em 2016. Fica, assim, garantido apenas um reajuste da tarifa em 2016.

Sobre os ônibus elétricos – Durante o evento, a Carris apresentou o novo ônibus elétrico, que entrará em teste pela Companhia. O coletivo opera com motor movido exclusivamente à energia elétrica, com zero emissão de poluentes na atmosfera e autonomia para rodar cerca de 250 Km com uma carga completa, ou mais. O veículo iniciará o período de testes na linha 353 – Ipiranga/PUC e, após, a mudança passará para a linha T9. Trata-se de uma iniciativa pioneira em Porto Alegre. O motor é equipado com um sistema que permite que a carga dure mais, multiplicando o rendimento. Enquanto o ônibus roda, o motor consome bateria, como em subidas e lugares mais planos, com aceleração normal. Mas quando o motorista trava ou desce uma ladeira, a bateria se recarrega.

O ônibus elétrico, marca BYD, modelo Padron K9, é equipado com baterias à prova de fogo, feitas de fosfato de ferro, mais rapidamente carregáveis e econômicas do que as de lítio. O coletivo tem piso baixo e opera com dois motores, localizados um em cada roda traseira.

Consórcios vencedores da licitação:

Bacia Norte – Lotes 1 e 2
Consórcio Mob Mobilidade em Transportes
Empresas: Sopal / Nortran / Navegantes

Bacia Sul – Lotes 3 e 4
Consórcio Sul
Empresas: Trevo / Viação Teresópolis Cavalhada / Viação Belém Novo / Restinga

Bacia Leste – Lote 5
Consórcio ViaLeste
Empresas: Viação Alto Petrópolis / Auto Viação Presidente Vargas / Viação Estoril

Bacia Leste – Lote 6
Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste Mais
Empresas: Sudeste / Gasômetro

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Porto Alegre terá apenas um reajuste na tarifa dos ônibus em 2016

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A prefeitura da Capital homologou ontem o resultado da licitação do transporte coletivo da cidade e apresentou a nova identidade visual dos ônibus, que será implementada em toda a frota em até um ano após o início da operação, prevista para abril de 2016. No evento, o prefeito José Fortunati anunciou que, na sexta-feira, assinará um decreto determinando que, no próximo ano, só exista um reajuste da tarifa, no momento do início dos serviços dos novos consórcios, formados pelas empresas que operam hoje o sistema. Mesmo que o dissídio dos rodoviários aconteça antes, o reajuste só será feito posteriormente, com a aplicação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) sobre todos os itens da planilha e o salário dos rodoviários.

Na divulgação do resultado da concorrência, em setembro, a prefeitura disse que havia a possibilidade de dois reajustes, um após o dissídio dos trabalhadores e outro no início da operação dos novos consórcios. Para conseguir aproximar as duas situações, o contrato previsto para ser assinado em até 45 dias foi antecipado para sexta-feira. A partir da assinatura, as empresas têm 180 dias para se adaptarem às normas e começarem o serviço. "Os prazos são compatíveis para que seja feito apenas um reajuste. Temos a convicção de que a operação pode começar até antes de abril. Estamos dialogando com as empresas para que, quem sabe, no final de fevereiro ou início de março, comece", afirmou Fortunati.

O prefeito comentou ainda sobre o recurso da Stadtbus, empresa desclassificada na licitação, que tramita na Justiça. "Não nos preocupamos com o recurso, pois já estamos acostumados. Em todas as licitações que a prefeitura faz, o segundo ou terceiro colocado ingressa com recurso e vencemos em todos", ressaltou.

A licitação para contratação do transporte coletivo por ônibus levou mais de dois anos para ser concluída pelas equipes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e de demais órgãos da prefeitura. Atualmente, as empresas operam apenas com permissões. Nesta terceira tentativa de regularizar o sistema, o edital publicado no dia 6 de maio dividiu as três atuais bacias operacionais em seis lotes. O contrato estipulou ainda a ampliação gradual de ar-condicionado nos veículos. No prazo máximo de 10 anos, 100% da frota terá ar-condicionado, sendo 25% já no primeiro ano, em todos os lotes das bacias. A divisão das linhas entre os lotes também teve alteração para a melhor adequação dos trajetos. A Carris, por exemplo, ganhou quatro linhas e perdeu cinco.

Logo no início da operação, a frota total da Capital terá 1.781 ônibus (um acréscimo de 72 coletivos), sendo 241 com a nova identidade visual. "A atual identidade utiliza o desenho de um eletrocardiograma em cores distintas para cada bacia. A visualização não é fácil. O novo modelo foi pensando para ser mais minimalista e para que a região do trajeto seja fácil de ser identificada", explicou o direitor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Os ônibus serão pintados na cor correspondente à sua bacia (ocre, vermelho, verde e azul), apenas com o teto e a saia na cor cinza. A única informação nas laterais será que o coletivo é da cidade de Porto Alegre, facilitando a diferenciação dos intermunicipais. O nome das linhas nos letreiros de LED terão o tamanho ampliado para facilitar a visualização a distância.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960