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Prefeito de SP assina 32 contratos para operação de transporte público no valor de R$ 63 bilhões

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Após a suspensão da greve parcial de motoristas de ônibus da capital, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou ontem 32 novos contratos para operação do transporte público da capital paulista, que vinham sendo barrados por contestações na Justiça e no Tribunal de Contas do Município (TCM) desde 2013. Agora no valor de R$ 63 bilhões, essa é uma das maiores licitações do País. Em relação à paralisação, a polícia ainda investiga locaute – paralisação patrocinada pelos empregadores.

Os contratos assinados, por 15 anos, não alteram as empresas que já operam nem as estimativas de gasto anual do serviço. Nos bastidores, alguns empresários do setor defendiam a renovação dos atuais contratos de emergência, que custam mais caro aos cofres públicos, até que os donos das empresas e a Prefeitura chegassem a um acordo sobre o prazo de vigência e os valores envolvidos. A resistência a esses novos contratos é apontada pelos auxiliares mais próximos do prefeito como uma das causas da paralisação, que afetou 30% da frota.

Essa mobilização ocorre em um momento em que empresas de ônibus da zona sul perderam cerca de 28% dos passageiros para a Linha 5 do Metrô. E às vésperas da implementação de mudanças na rede. As linhas mais afetadas foram justamente das empresas Sambaíba e Santa Brígida, na zona norte. Com a nova organização do sistema, os itinerários estruturais das viações ficaram menores.

O cenário de crise estaria por trás da falta de caixa que impediu o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os motoristas e cobradores, que decidiram cruzar os braços. A avaliação dos aliados do prefeito é que esse cenário ruim para os empresários se associou à vontade política do sindicato de fazer a greve.

Ofício assinado pelo secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, foi enviado à Delegacia de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) para fazer representação formal sobre suspeitas de locaute. A delegada Fabíola de Oliveira Alves decidiu abrir inquérito ainda ontem. “Cabe à polícia (dizer se foi locaute). Quem investiga prática de crimes é a Polícia Civil”, afirmou o prefeito.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, Francisco Christovam, descartou possibilidade de locaute. “Não procede, é uma informação equivocada que foi passada para ele (Covas).” Valdevan Noventa, presidente do sindicato dos motoristas e deputado federal pelo PSC de Sergipe, também negou ação conjunta.

Covas relatou ter feito diversas reuniões com motoristas e cobradores. Esses profissionais alegavam temor de que, com os novos contratos, a quantidade de coletivos em operação seja reduzida e os cobradores acabem demitidos. O prefeito destacou que a assinatura dos termos ocorreu após aval da Procuradoria-Geral do Município (PGM), e não teve relação com a greve. Ele disse também que a Prefeitura se comprometeu a não fazer de forma imediata a revisão da frota ou do papel dos cobradores.

O prefeito descartou atraso em repasses às empresas do setor e disse que haverá uma antecipação de R$ 40 milhões nos pagamentos que pode ajudar na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários. “O resultado é positivo. Desde 2013, das gestões do PT, a cidade vivia com contratos emergenciais, o que ajudou a sucatear o sistema.”

A Prefeitura argumenta que, além de reduzir o tempo de duração dos contratos, os empresários terão menos lucro. A taxa de retorno do setor deve mudar de 9,8% para 9,1% do investido. O valor dos contratos, que para um prazo de 20 anos era de R$ 71 bilhões, passará para R$ 63 bilhões. A mudança de prazo atendeu ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça, que entendeu que a lei que havia determinado duração de 20 anos para os contratos foi aprovada na Câmara de forma irregular.

Futuro
Questionado se essa decisão pode levar a novas ações, Covas disse que sim. “Toda decisão pode ser questionada pelo Poder Judiciário, isso faz parte do regime democrático. Mas é para isso que a gente consulta a Procuradoria.” 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Em Aracaju, Queda de assaltos a ônibus cai 83%

quarta-feira, 17 de julho de 2019

O número de assaltos continua diminuindo expressivamente nas linhas de ônibus que circulam em Aracaju e Região Metropolitana. Conforme o último levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte e Passageiros de Aracaju (Setransp), a queda foi de 83, 04% comparando o  primeiro semestre de 2019 com 2016. Em junho foram registrados 34 assaltos contra 215 casos no mesmo período de 2016.

Foram registrados 973 assaltos entre janeiro a junho de 2016, contra 165 casos no mesmo período em 2019, representando uma queda recorde nos últimos quatro anos. Os índices reduziram ainda mais em fevereiro deste ano, quando foram registradas 24 ocorrências, sendo o menor índice de todos os meses desde 2016. O levantamento mostra também que, no ano de 2016, ocorreram 1.628 crimes, enquanto que em 2017 foram 991, reduzindo em 2018 para 508 assaltos.

Esse resultado se deve a parceria e o empenho nas ações planejadas entre o Setransp, as empresas de ônibus, as Polícias Militar e Civil, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Guarda Municipal de Aracaju (GMA), a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a Prefeitura de Aracaju e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Sergipe (SINTTRA). “Essa união de forças do setor do transporte e as frentes de segurança do Estado e Município está beneficiando os passageiros de ônibus e coloca Aracaju entre os destaques em relação às demais capitais do Brasil no quesito mais segurança no transporte público coletivo”, frisou o presidente do Setransp, Alberto Almeida.

Informações: Setransp – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju


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No DF, Passagens de ônibus e metrô ficam mais caras

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Começou a valer nesta segunda-feira (2) o aumento nas passagens de ônibus e metrô do Distrito Federal. A medida foi anunciada na última sexta (30) pelo governo, e representa a segunda elevação nos preços do transporte desde o início do governo Rodrigo Rollemberg. O aumento chega a 25% nas passagens mais caras.

Os valores vão passar de R$ 2,25 para R$ 2,50 nas linhas circulares e alimentadoras do BRT (aumento de 11%); R$ 3 para R$ 3,50 (aumento de 16%) em linhas metropolitanas "curtas"; e de R$ 4 para R$ 5 (aumento de 25%) no restante das linhas, além do metrô. As novas tarifas estão entre as mais caras do país.

A estimativa é de que 1 milhão de pessoas embarquem em coletivos diariamente e 160 mil, em trens. O DF tem, atualmente, mil linhas de ônibus, contando com 3 mil coletivos de empresas e cooperativas.

O transporte público é parcialmente subsidiado pelo GDF, e deficientes e beneficiados pelo Passe Livre Estudantil têm gratuidade. Cinco empresas prestam serviço de ônibus: Piracicabana, Pioneira, Urbi, Marechal e São José. Elas disseram que não vão comentar o aumento. As companhias alegam ter R$ 195 milhões a receber do Executivo, de dívidas antigas. A Secretaria de Mobilidade fala que o valor é de R$ 128 milhões.

Com o aumento, o GDF diz esperar economizar R$ 180 milhões no subsídio ao transporte público. "Consideramos que o sistema de tarifas é equilibrado com relação à nossa posição no Brasil", declarou o secretário de Mobilidade, Fábio Damasceno, ao anunciar o aumento.

Na manhã desta segunda, a recém-empossada Mesa Diretora da Câmara Legislativa deve se reunir para discutir uma "reação" às novas tarifas. Segundo o presidente da Casa, Joe Valle (PDT), uma sessão extraordinária pode ser convocada para tentar derrubar a decisão do Buriti. Por causa de repercussão negativa, o governador interrompeu as férias que teria em Aracaju, no Sergipe. A estimativa inicial era de que ele voltasse só no dia 9 de janeiro.

Gratuidades
Entre as justificativas apresentadas pelo GDF para o aumento, está a necessidade de manter o custeio das gratuidades de deficientes e beneficiados pelo Passe Livre Estudantil. Em publicação no Facebook, o Palácio do Buriti afirma que "o porcentual pago pelo governo com passagens gratuitas é de 33%, enquanto a média nacional é de 15%."

Ao analisar o tema, a CPI dos Transportes na identificou um problema no valor desse repasse. Segundo o relatório, o governo do DF ressarce as empresas com base na tarifa técnica – o "valor real" da passagem de ônibus, que inclui o pagamento na catraca e o subsídio do governo.

O ideal, segundo o relatório, era pagar esse benefício com base apenas na "tarifa usuário", como é chamado o valor na catraca. Em nota enviada na sexta, a Secretaria de Mobilidade informou que , "após várias consultas no âmbito jurídico", decidiu manter o pagamento baseado na tarifa técnica.

A tarifa técnica varia de empresa para empresa. Em média, o "custo cheio" de cada passageiro em uma viagem de ônibus é de R$ 4,19 – valor abaixo dos R$ 5 que serão cobrados nas viagens de longa distância. A tarifa usuário tem valor médio de R$ 3,67, mas essa cifra tende a aumentar com o reajuste nas passagens.

Informações: G1 DF
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Terminal de ônibus de Aracaju corre o risco de desabar

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Após o desabamento de uma peça metálica no shopping Jardins, que matou uma universitária e deixou um jovem com ferimentos graves, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), Aricio Resende, falou sobre a urgência em fazer manutenção e destacou que o terminal de integração da Zona Oeste inaugurado em 2006 corre o risco de desabar.

“A fiscalização do Crea fez uma inspeção no terminal de ônibus da rodoviária e a estrutura a qualquer momento pode cair. A estrutura está toda corrompida. É impossível você manter um ambiente daquele entregue a sociedade”, alerta.

De acordo com Aricio Resende ainda esse mês, o Crea fará uma reunião com o Ministério Público, Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil para definir medidas preventivas que cobrem manutenções permanentes. “Nós temos que fazer uma fiscalização preventiva em função dessas estruturas que estão fragilizadas e sujeitas a acidentes”, reforça.

O presidente do Crea, Aricio Resende
Sobre o Terminal Leonel Brizola, a equipe do Portal Infonet entrou em contato com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) que afirmou já ter conhecimento a cerca dos riscos. De acordo com a assessoria de imprensa ações preventivas já estão sendo tomadas, inclusive com o isolamento de uma área do terminal. A assessoria acrescentou ainda que obras serão feitas no local.

Informações: Portal Infonet
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SMTT informa alteração em linha de ônibus em Aracaju

domingo, 3 de abril de 2016

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) informa que a partir desta sexta-feira (1° ) a linha de ônibus 101 – Parque São José/Maracaju terá seu itinerário alterado. Tal medida visa melhorar o atendimento à população do Loteamento Rosa do Sol.

Com a mudança, o ônibus passa a circular também pela Avenida Euclides Figueiredo, no trecho entre a Avenida Serafim Bomfim (SESI) e Avenida Benjamin Constant, atendendo diretamente aos usuários da referida comunidade.

“Essa demanda nos foi apresentada por meio de reunião com a comunidade, onde nos comprometemos a estudar a melhor forma de atender aos pedidos da população usuária do transporte público coletivo. A intenção é melhorar a prestação do serviço e oferecer uma melhor qualidade de vida para os aracajuanos”, explica o diretor de Transporte Públicos da SMTT, Coronel Péricles Menezes.

Informações: G1 Sergipe
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Transporte alternativo de Salvador terá regulamentação

domingo, 2 de agosto de 2015

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que determina a regulamentação dos serviços de transporte por vans e micro-ônibus em todo o estado.
Edilson Lima l Ag. A TARDE
Com isso, 269 linhas que funcionam na ilegalidade atualmente passarão a fazer parte do sistema estadual. A expectativa da Agerba, segundo o diretor-executivo do órgão, Eduardo Pessoa, é que 3 mil operadores assumam os trechos.

"Eles vão ser licenciados, vão pagar uma taxa, fazer vistoria nos veículos e cumprir regras pré-estabelecidas para que sejam liberados para operar", explica.

Para a escolha dos permissionários, a Agerba promoverá uma licitação, que deve começar a ser divulgada em 60 ou 90 dias.

Critérios
Para participar, o operador precisará ter carro próprio com mais de 12 lugares e menos de 5 anos de uso, provar que já realiza o serviço de transporte e passar por vistorias constantes do governo estadual.

"São linhas que já existem na clandestinidade e agora vão ter que cumprir horários, ter seguro, entre outras obrigações", destaca o diretor da Agerba.

Também assinaram o TAC, o Ministério Público Estadual (MPE), a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado (Abemtro), a Federação das Empresas de Transportes dos Estados da Bahia e Sergipe (Fetrabase) e a Associação das Cooperativas e Permissionários do Transporte Alternativo e Complementar na Bahia (Atac).

Renovação
Em entrevista por telefone, Eduardo Pessoa citou alguns dos trechos a serem licitados, como Aço de Torre-Camaçari, Alagoinhas-Conde, Amargosa-Mutuípe, Barreiras-Formosa do Rio Preto, entre outros trajetos intermunicipais. Além da licitação prevista, o governo estadual prorrogou por sete anos o contrato com as empresas de transporte regular. Tanto uma ação quanto outra, para o gestor estadual, serão positivas para os passageiros.

"Vão ser mais opções e vamos acabar com o risco de problemas nas estradas, elevado pelo transporte clandestino", afirmou.

Informações: A Tarde


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Sistema de transporte Ferroviário no Subúrbio de Salvador totalmente sucateado

sábado, 9 de maio de 2015

O vagão-motriz E-102 é quem puxava o pequeno comboio de três outros vagões no horário das 16 horas, saindo de Paripe em direção à Calçada. Com a frente carcomida pela ferrugem, portas sem fecharem direito e maquinistas tendo de entrar pela frente da composição, porque a porta interna já não funciona, espelhava bem a situação dos trens suburbanos, que depois de  mais de cinco décadas em operação ininterrupta e sem qualquer tipo de modernização, parece ter chegado ao limite.

Atualmente apenas dois os trens operam o sistema de transporte no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Dois outros ficam de reserva. E todos estão no limite operacional. Dos quatros existentes, duas são locomotivas (vagões motrizes) remodeladas em 2012, no Rio de Janeiro, na gestão do ex-prefeito João Henrique, e as duas outras têm mais de 50 anos em atividade. Servem um sistema que mal consegue transportar 15 mil pessoas por dia, num percurso de 13,5 quilômetros, entre os bairros de Paripe e Calçada. E por causa da fadiga de material, quebram a todo instante.

Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado, a qual tem como empresa operadora do sistema a Companhia de Transportes da Bahia, informou que por causa da chuva e, conseqüentemente do estado de conservação da ferrovia, as interrupções das operações são freqüentes, como a que ocorreu por mais de duas horas ontem, quando houve falta de energia e acumulo de lixo e lama num trecho da ferrovia, no bairro do Lobato.

Sobre a modernização do sistema, a secretaria informou que a substituição dos atuais trens pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilho) ainda está em processo inicial de licitação na Casa Civil. Em 30 de setembro de 2014, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (SEDUR) publicou no Dário Oficial do Estado, o edital de pré-qualificação para as empresas interessadas na execução do VLT do Subúrbio. Em dezembro saiu o resultado que identificou três consórcios interessados (Consórcio Ferreira Guedes–SETEPLA–T’TRANS, Consórcio VLT Salvador e Consórcio TBHF VLT Salvador).

Rotina de defeitos
Para fazer o percurso de apenas 13,5 quilômetros, entre a Calçada e Paripe, os trens gastam em média 40 minutos, parando nas estações de Coutos, Periperi, Praia Grande, escada, Itacaranha, Plataforma e Santa Luzia. A velocidade média não chega a 40 quilômetros. Em trechos do trajeto, como nos bairros de Lobato, Escada e Santa Luzia, os trilhos passam próximos às casas, onde os riscos de acidentes são freqüentes e a velocidade se torna ainda mais reduzida.

Para quem costuma fazer o trajeto, como a vendedora Maria das Graças Lima e Silva, 42, há sempre a expectativa de interrupção do serviço, principalmente quando chove. “Não há conforto, segurança e muito menos a certeza de cumprimento dos horários”, diz, mostrando interior de um dos vagões, cujas portas estavam entreabertas. “Já deu. A máquina já não aguenta mais”, diz com bom humor outra passageira, Ana Maria Lima dos Santos, 39.

Os maquinistas, que pedem para terem o nome preservado, dizem que as locomotivas poderiam fazer até 60 quilômetros por hora, mas por causa da conservação dos trilhos, a velocidade é reduzida para mais da metade. Mesmo assim eles lembram que os trens têm um público fiel que usa o meio de transporte há mais de 50 anos. “São pessoas que foram criados e moram próximos à ferrovia e preferem os trens a usar os ônibus”, disseram.

Um século e meio de história
No curto trajeto de 13,5 quilômetros, entre a Calçada e Paripe existem 155 anos de história do transporte de passageiros na Bahia. A atual via férrea foi inaugurada em 28 de junho de 1860 pela empresa inglesa Bahia and San Francisco Railway Company (Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco). Mais tarde passou a  se chamar Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB). 

Até 1972 o transporte de passageiros atendia a todo o estado, com trens indo em direção a Juazeiro, Propriá (Sergipe), e Monte Azul (Minas Gerais). Na década de 80 o sistema foi desativado e com a privatização, nos anos 90, a antiga Leste Brasileiro passou a ser chamada de Ferrovia Centro Atlântica e os trens de passageiros passaram para a administração da Companhia Brasileira de trens Urbanos, restringindo-se ao trajeto entre as estações da Calçada e de Paripe.

No bairro de Paripe, onde termina a ferrovia, um portão fecha o acesso à última estação de passageiros. A partir dali,e em direção ao interior do estado,os trechos acabam e o traçado da ferrovia é ocupado por casas e até mesmo cobertos por camadas de asfalto em ruas que foram abertas e pavimentadas onde antes só passavam os trilhos.

Pelo atual projeto do VLT, ainda em fase de licitação, o atual traçado será aumentado para 18 quilômetros, estendendo-se até a região do Comércio, interligando-se com o sistema de ônibus e do metrô. Não há qualquer referência a um projeto anterior, também do Governo do estado, de estender o transporte de passageiros, a partir de Paripe, até Simões Filho e Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. 

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Belo Horizonte ganha primeira linha turística

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS e da Belotur, informa que, a partir de quinta-feira, dia 12 de junho, começará a circular a primeira linha turística da Capital. Trata-se de um novo serviço que está sendo implantado para interligar os principais pontos turísticos da regional Centro-Sul de Belo Horizonte de forma direta e em uma mesma linha de ônibus.

A linha ST01 Circuito Turístico Centro-Sul será operada por ônibus com as mesmas características do Serviço Executivo, como bancos estofados e com apoio de braço, ar condicionado, internet (rede WI FI) e televisão a bordo, janelas maiores e vidros escuros, layout interno que também proporciona mais conforto, como a existência de um maleiro para pequenas bagagens, além de elevador universal (para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida). A capacidade dos ônibus é de 43 passageiros assentados e a tarifa será R$4,35.

A linha ST01 terá partidas das 7h às 18h20, com intervalo de 40 minutos, nos dias úteis, e das 8h às 19h10, com intervalo de 50 minutos, aos sábados, domingos e feriados. O itinerário percorre alguns dos principais pontos turísticos da cidade, da Praça da Estação, no Centro, até a Praça da Bandeira, no Bairro Mangabeiras, passando pelo Parque Municipal, Praça da Liberdade, Museu Histórico Abílio Barreto e Mercado Central. Aos sábados, domingos e feriados o itinerário da linha é estendido até o Parque das Mangabeiras e o Parque Serra do Curral.

Confira os pontos turísticos contemplados nos dias úteis:

Praça da Estação, Museu de Artes e Ofícios, Centro Cultural UFMG, Parque Municipal, Palácio das Artes, Conservatório UFMG, Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, Centro de Cultura Belo Horizonte, Centro de Referência da Moda, Museu Inimá de Paula, Museu Mineiro, Basílica Nossa Senhora de Lourdes, Circuito Cultural Praça da Liberdade, Praça da Savassi, Shopping Pátio Savassi, Museu das Telecomunicações, Museu Histórico Abílio Barreto, Shopping Diamond Mall, Mercado Central e Minascentro.

Itinerários

Linha ST01 Circuito Turístico Centro-Sul - dias úteis

Atendimento Principal

R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand), Av. Assis Chateaubriand, R. dos Carijós, R. da Bahia, Av. Afonso Pena, R. dos Guajajaras, Av. João Pinheiro, R. Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Av. Afonso Pena, Praça da Bandeira (retorno), Av. Afonso Pena, Praça Milton Campos, Av. do Contorno, R. Joaquim Murtinho, Av. Prudente de Morais, R. Marília de Dirceu, R. Curitiba, R. Bárbara Heliodora, R. São Paulo, R. Gonçalves Dias, Av. Olegário Maciel, R. dos Guajajaras, R. Santa Catarina, Av. Amazonas, R. dos Tupinambás, R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand).

Linha ST01 Circuito Turístico Centro-Sul - sábados, domingos e feriados

Atendimento ao parque das Mangabeiras

R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand), Av. Assis Chateaubriand, R. dos Carijós, R. da Bahia, Av. Afonso Pena, R. dos Guajajaras, Av. João Pinheiro, R. Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Av. Afonso Pena, Praça da Bandeira, Av. Agulhas Negras, R. Professor Lair Ramusat Renno, Praça Governador Israel Pinheiro, R. Salomão de Vasconcelos, Av. José de Patrocínio Pontes, Praça Estado de Israel, Av. José de Patrocínio Pontes (retorno na Praça das Águas), Av. José de Patrocínio Pontes, R. Professor Lourenço Menicucci Sobrinho, R. Juventino Dias, Av. Agulhas Negras, Praça da Bandeira, Av. Afonso Pena, Praça Milton Campos, Av. do Contorno, R. Joaquim Murtinho, Av. Prudente de Morais, R. Marília de Dirceu, R. Curitiba, R. Bárbara Heliodora, R. São Paulo, R. Gonçalves Dias, Av. Olegário Maciel, R. dos Guajajaras, R. Santa Catarina, Av. Amazonas, R. dos Tupinambás, R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand).

Atendimento parque das Mangabeiras-desvio feira da Afonso Pena

R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand), Av. Assis Chateaubriand, R. dos Carijós, R. da Bahia, R. dos Timbiras, Av. João Pinheiro, R. Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Av. Afonso Pena, Praça da Bandeira, Av. Agulhas Negras, R. Professor Lair Ramusat Renno, Praça Governador Israel Pinheiro, R. Salomão de Vasconcelos, Av. José de Patrocínio Pontes, Praça Estado de Israel, Av. José de Patrocínio Pontes (retorno na Praça das Águas), Av. José de Patrocínio Pontes, R. Professor Lourenço Menicucci Sobrinho, R. Juventino Dias, Av. Agulhas Negras, Praça da Bandeira, Av. Afonso Pena, Praça Milton Campos, Av. do Contorno, R. Joaquim Murtinho, Av. Prudente de Morais, R. Marília de Dirceu, R. Curitiba, R. Bárbara Heliodora, R. São Paulo, R. Gonçalves Dias, Av. Olegário Maciel, R. dos Guajajaras, R. Santa Catarina, Av. Amazonas, R. dos Tupinambás, R. Aarão Reis (nº 500, ponto final entre R. dos Tupinambás e Av. Assis .Chateaubriand).

Pontos de embarque e desembarque na área central

    R. Aarão Reis, 500 (entre R. dos Tupinambás e Av. Assis Chateaubriand);
    Av. Afonso Pena, 1270 (entre R. da Bahia e Av. Álvares Cabral);
    Av. Afonso Pena, 1534 (entre Av. Álvares Cabral e R. dos Guajajaras);
    Av. João Pinheiro, 450 (entre R. dos Aimorés e R. Bernardo Guimarães);
    Praça da Liberdade, 150 (entre R. Gonçalves Dias e Av. Bias Fortes);
    Av. Cristóvão Colombo, 629 (entre Praça da Liberdade e R. Sergipe);
    Av. Cristóvão Colombo, 287 (entre R. Alagoas e Av. Getúlio Vargas);
    Av. do Contorno, 5809 (entre R. Grão Mogol e R. Andaluzita);
    Av. do Contorno, 5341 (entre R. Prata e R. Albita);
    Av. do Contorno, 5170 (entre R. Tomé de Souza e R. Maranhão);
    Av. do Contorno, 5602 (entre R. Antônio de Albuquerque e R. Professor Moraes);
    Av. do Contorno, 6200 (entre R. Pernambuco e R. Alagoas);
    Av. do Contorno, 6608 (entre R. Levindo Lopes e R. da Bahia);
    Av. Prudente de Morais, 135 (entre R. Joaquim Murtinho e Av. do Contorno);
    R. Marília de Dirceu, 135 (entre R. Felipe dos Santos e Av. do Contorno);
    R. Bárbara Heliodora, 59 (entre R. Tomáz Gonzaga e R. Alvarenga Peixoto);
    Av. Olegário Maciel, 1329 (entre R. dos Aimorés e R. dos Timbiras);
    R. Santa Catarina, 201 (entre Av. Augusto de Lima e Av. Amazonas);
    Av. Amazonas, 885 (entre R. Padre Belchior e R. Curitiba);
    Av. Amazonas, 491 (entre R. dos Tamoios e Av. Afonso Pena);
    R. dos Tupinambás, 227 (entre R. Espírito Santo e R. da Bahia).

Informações: BHTrans

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Londrina: No primeiro dia, novo terminal é alvo de elogios e críticas

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O primeiro dia de funcionamento do Terminal da Zona Oeste, em Londrina, foi de adequação, tanto para os usuários quanto para os funcionários das empresas do transporte coletivo. Enquanto alguns moradores elogiaram as mudanças, outros criticaram.

A expectativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) é de que mais de 25 mil passageiros utilizem diariamente as 15 linhas que operam no Terminal da Zona Oeste.

Algumas linhas, como a 309, a 312 e a 313, tiveram o itinerário alterado e não circulam mais pelo terminal central. Por conta dessa e de outras mudanças, agentes da CMTU orientavam os usuários no novo terminal ontem pela manhã.

Umas das usuárias que recorreu a essa orientação foi a aposentada Divina Jacomeli Fonseca, 76 anos, que esperava pelo ônibus que a levasse de volta para casa, no Jardim Leonor, zona oeste. “Para a gente que é de mais idade, tem de pedir ajuda, senão fica perdido mesmo”, disse.

Para a chapeira Rosângela Carolino, o novo terminal traz vantagens. “Gosto muito de andar de ônibus e, agora, vamos ter mais uma opção de integração com outras linhas, vai ficar mais rápido.”

A avaliação da zeladora Maria Aparecida dos Santos não é tão positiva. Moradora do Conjunto Milton Gavetti, ela precisava de apenas um ônibus para chegar ao trabalho, na Avenida Arthur Thomas. Agora, com as mudanças provocadas pelo novo terminal, o trajeto ficou mais longo.

“Tive de pegar três ônibus: um no Gavetti para este terminal [da zona oeste], outro daqui para o terminal central e outro de lá para o trabalho. Demorava uns 40 minutos, mas, hoje, levou uma hora a mais. Isso virou um caos”, reclamou Maria Aparecida.

A estudante Mariana Paschoal também se queixou das mudanças. Ela, que mora na Avenida JK, pegava o ônibus 304 na Rua Quintino Bocaiúva para chegar à Universidade Estadual de Londrina (UEL). Agora, ela precisa ir até o Terminal Central e disputar uma vaga nos carros das linhas 305, 307 ou 315 para chegar ao destino.

“Estudo à noite e, na volta, terei de parar na [Avenida] Higienópolis, perto da esquina com a [Rua] Sergipe e descer umas sete, oito quadras. Além de mais longe, para mim ficou mais perigoso”, avaliou a acadêmica.

Descentralização

Os terminais de bairro, como o recém-inaugurado, têm o objetivo de descentralizar o transporte coletivo no Município, de acordo com a CMTU. A ideia de um único terminal, na região central, reflete um trajeto passado, quando as pessoas tinham de vir para o centro para fazer compras, pagar contas etc.

“Com shoppings na zona norte e na zona leste e com uma grande empresa de call center na zona oeste, por exemplo, a tendência é de que haja um maior movimento para fora do centro”, avaliou o gerente de Transportes da CMTU, Wilson de Jesus.

Para ele, mesmo as linhas com apenas um ônibus serão beneficiadas com as mudanças provocadas pelo Terminal da Zona Oeste. “Como o trajeto é menor, a frequência aumenta. Com menos tempo entre os ônibus, as viagens ficam mais rápidas.” 

Por Fábio Calsavara
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Em Aracaju, Ônibus 'Corujões' continuam inviabilizados por tempo indeterminado

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Os ônibus ‘Corujões’ continuam parados e sem proporcionar serviços aos sergipanos da Grande Aracaju em virtude da constante falta de segurança que perturba e amedronta usuários do transporte coletivo, motoristas e cobradores. Na manhã de ontem o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttra), em Aracaju, promoveu uma assembleia com a categoria para decidir o pleito desse ano e aproveitou para debater a questão da insegurança dentro dos veículos, nos pontos de ônibus e nos terminais de integração. Sem data confirmada para voltar com o serviço antes realizado a cada hora durante a madrugada, a direção do Sinttra aguarda um novo projeto de ronda ostensiva a ser apresentada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), e pela Guarda Municipal (GMA).

A sessão extraordinária serviu inclusive para debater de forma coletiva referente a inflação salarial dos servidores que deve ser de 16% se comparado ao salário atual que é de R$ 1.421,03 para os motoristas e R$ 791,00 para os cobradores. Atualmente a carga horária de serviço é de sete horas e vinte minutos diários e essa é mais uma reivindicação dos profissionais. Conforme debatido na manhã de ontem ficou definido que o Sinttra vai pleitear a redução da jornada de trabalho para seis horas, como também, reajuste de 20% no valor base do ticket alimentação. De acordo com o presidente da categoria, Miguel Belarmino, é necessário que os gestores públicos e privados se atualizem e respeitem os direitos trabalhistas.

“A base usada para fazer o cálculo foi a inflação e as perdas salariais das gestões anteriores. É preciso que os direitos dos profissionais sejam respeitados para que a categoria não se volte inda mais contra os administradores. Quanto a situação dos Corujões, permanecemos em diálogo, mas não decidimos voltar ainda”, afirmou o sindicalista. Apesar do Governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju se mostrar interessados em debater a situação com os profissionais e ampliar o número de agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal, muitos afirmam que um dia após os ataques de traficantes no município de Nossa Senhora de Socorro mudanças progressistas foram anunciadas, mas os registros de assaltos continuaram na mesma média.

Segundo o motorista Antônio Oliveira dos Anjos, é preciso que medidas emergenciais sejam adotadas imediatamente para evitar novos atos de vandalismo e cenas de crueldade contra os passageiros. Para ele, a violência passou dos limites no Estado de Sergipe e a única forma de se imunizar dos meliantes é cortar o serviço a partir das 0h. “Eu mesmo já fui roubado três vezes em menos de um ano e meio e por isso nem ando mais com meu celular e carteira com dinheiro. Deixo tudo guardado na empresa porque não quero perder os bens. Pra mim o caso da mulher esfaqueada e os ônibus incendiados foram o ‘estopim’”, afirmou o condutor que possui 12 anos de carreira.

Ainda durante a assembleia ficou definido que, em relação ao aumento de 20% no valor do ticket de alimentação, deve também haver um retroativo referente ao mês de março de 2013, com concessão para mulheres que estiverem de licença maternidade; outros assuntos pautados referiam-se a oferta de cursos de capacitação; exclusão da cláusula quadragésima da convenção coletiva que prevê o desconto referente aos danos nos carros; instituição do dia 25 de Julho como Dia do Rodoviário; estabilidade para os funcionários cuja aposentadoria ocorrer dentro de dois anos; além das melhorias na infraestrutura dos ônibus e terminais de integração que diariamente são alvos de criticas por parte dos sergipanos.

Esta semana ainda devem ser realizadas reuniões com representantes da Polícia Militar, Comando da Guarda Municipal, além de representantes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju e Socorro. O resultado final do encontro sindical de ontem será apresentado integralmente na manhã de hoje junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Aracaju (Setransp).

Por Milton Junior (Aracajufest)

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Novo prazo é definido para licitação do transporte público de Aracaju

domingo, 24 de novembro de 2013

O Ministério Público Estadual de Sergipe (MPE) definiu um novo prazo para a Prefeitura de Aracaju e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) realizar a licitação do transporte público da capital e região metropolitana.

A audiência discutiu como o estado vai participar do consórcio que envolve as cidades de Nossa Senhora do Socorro, Aracaju, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão.
A licitação do transporte público é debatida desde 2011 quando o MPE promoveu uma ação contra a Prefeitura e a SMTT para que fosse regularizado o sistema na capital. No início de 2012, a justiça deferiu uma liminar e a Prefeitura lançou um edital de licitação, mas o Setransp conseguiu a suspensão do processo no Tribunal de Contas.

No fim do mês de julho deste ano, representantes das prefeituras da Grande Aracaju, do Governo do Estado, Ministério Público e Poder Judiciário se reuniram para debater uma solução para o transporte coletivo. A proposta foi criar um consórcio para gerenciar um sistema em que o processo de licitação fosse aberto em 120 dias.

“A intenção é manter essa data para avançar na licitação do transporte coletivo”, afirma a secretária municipal da Defesa e da Cidadania, Georlize Teles.

Informações: G1 Sergipe
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Ônibus do sistema BRT é apresentando em Aracaju

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Na manhã desta quinta-feira (8), o prefeito João Alves Filho (DEM), apresentou um ônibus do sistema BRT [Bus Rapid Transport], que deve entrar em circulação no próximo ano, mas para isso é preciso a realização de obras de infra-estrutura em cinco avenidas da cidade.

"Hoje o BRT comprovou ser o transporte mais eficiente em termos de custo benefício. Hoje são 166 cidades importantes do mundo que já o utilizam com sucesso", explicou o prefeito.

O modelo apresentado em Aracaju é um protótipo dos que já circulam em outras capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba com capacidade para levar 160 passageiros. "Ele tem uma largura bem maior que o ônibus tradicional, a altura interna é bem mais alta. Então ele permite uma circulação interna muito mais cômoda para os passageiros. Muita gente vai deixar o carro em casa e vai usar esse conforto", explicou Victor Moning, representante da empresa fabricante.

O secretário de comunicação, Carlos Batalha destacou que o projeto é macro. “Ele faz parte de um projeto de mobilidade urbana. Ele vai atender a um circuito determinado. Já foi feita a licitação do projeto básico. Estamos preparando agora todo o projeto estrutural”, explicou.

Entre locais apontados como corredor para o BRT na capital estão as avenidas: São Paulo, Coelho Campos, Tancredo Neves, Adélia Franco e Hermes Fontes.

Informações: G1 Sergipe

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Passagem de ônibus em Aracaju volta a R$ 2,25

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A Justiça de Sergipe revogou o aumento da tarifa do transporte Público em Aracaju. A ação foi ajuizada pelo Movimento Não Pago que contestou os dados apresentados para o aumento. De acordo com o Não Pago, o reajuste é abusivo e não representa uma planilha correta e justa. Segundo o movimento, estudos realizados apontam que o valor do transporte público seria R$ 1,92.

A decisão que foi publicada na tarde desta quarta-feira,10, pela juiza Simone de Oliveira Fraga do Tribunal de Justiça de Sergipe, consta que é urgente o processo de licitação. “Trato inicialmente da questão da licitação por sentir que esta é o ponto fulcral para que o sistema de transporte urbano funcione a contento, sendo este o problema de base que necessita de urgente solução para que a disposição da Constituição Federal - os direitos dos usuários, a política tarifária, a obrigação de manter serviço adequado – seja cumprida”, consta um dos trechos da decisão.


O movimento entende que existe uma fraude no cálculo da passagem e mesmo com a decisão da Justiça, continuará lutando pela redução e melhorias no transporte. “Nós do movimento estamos bastante feliz com a decisão, consideramos um avanço não somente do Não Pago, mas principalmente do povo sergipano que foi para as ruas pedindo melhorias com o Acorda Aracaju”, reconhece o representante do movimento, Flávio Marcel que ressalta uma extensa pauta de luta.

“Vamos continuar lutando principalmente pela municipalização do transporte para que os direitos dos trabalhadores rodoviários e dos trabalhadores sejam garantidos. Amanhã vamos para as ruas realizar um ato público na porta da Petrobras às 7h. Vamos realizar esse ato para anunciar a conquista e visualizar mais conquistas para todos os trabalhadores”, enfatiza.

O assessor juridico do Movimento, Luiz Gustavo Mendes, lembra que a juíza Simone Fraga estabeleceu um prazo de 24h para que o valor retorne para R$ 2,25. Em caso de descumprimento a multa é de R$ 10 mil. “A decisão mostra que todo o esforço dos movimentos sociais, da sociedade e das entidades valeu a pena. Iniciamos essa luta em janeiro e hoje estamos vendo o resultado, este é somente o início da vitória que teremos”, analisa.

Por Kátia Susanna
Informações: Infonet
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